US Army concede à BAE Systems contrato para obuseiro M109A7 de Longo Alcance
STERLING HEIGHTS, Michigan — O Exército Americano concedeu contrato de $ 45 milhões de dólares à BAE Systems para o protótipo de Obuseiro de Artilharia de Longo Alcance (ERCA/PACLA), incremento 1 de um protótipo, com o objetivo de aumentar o alcance e a cadência de fogo nos atuais e futuros obuseiros autopropulsados M109A7. O desenvolvimento da ERCA/PACLA é em colaboração com o Centro de Armamentos do Comando de Desenvolvimento de Capacidades de Combate do Exército (CCDC).
Essa fase do protótipo abordará as lacunas de capacidade nos sistemas de fogo indireto do Exército e melhorará a cadência e o alcance de fogo com o desenvolvimento de software de distribuição de energia e soluções de integração de hardware. O ERCA/PCLA será integrado ao M109A7 e exigirá que a atual torre de calibre 39 do M109A7 seja substituída por um tubo de 58 calibres e 30 pés de comprimento, visando dobrar o poder de fogo do alcance atual.
“A ERCA/PCLA é um avanço tecnológico significativo para o portfólio de artilharia do Exército”, disse Scott Davis, vice-presidente de programas da divisão de Veículos de Combate da BAE Systems. “Fomos selecionados com base em nossos anos de experiência no desenvolvimento de sistemas de obuseiros autopropulsados. Fogos de precisão de longo alcance é uma das principais prioridades do Exército e temos o prazer de ser um parceiro nos esforços para equipar os soldados com a mais recente tecnologia”.
O programa de desenvolvimento tem como objetivo fornecer ao campo de batalha maior alcance, enquanto mantém o peso encontrado nos sistemas atuais para minimizar os impactos no desempenho do chassi. Sob contratos separados, a BAE Systems também está desenvolvendo kits de orientação de precisão com capacidades anti-jammimg (PGK-AJ), que podem operar no desafiador ambiente de fogos da ERCA/PCLA. O PGK-AJ é compatível com munições de longo alcance existentes e novas, para múltiplas plataformas de fogo, incluindo o obuseiro autopropulsado M109.
A BAE Systems está atualmente produzindo a configuração para o Exército, em sua fase de produção inicial.
O trabalho de desenvolvimento do Obuseiro Autoporpulsado da ERCA/PCLA terá lugar nas instalações da BAE Systems em York, Pensilvânia; Sterling Heights, Michigan e Mineápolis, Minesota.
BAE Systems no Brasil
A BAE Systems atua no Brasil há mais de 50 anos com equipamentos em serviço nos domínios terrestre, marítimo e aéreo. Temos o compromisso de fornecer soluções de defesa por meio de parcerias locais e transferência de tecnologia. Por meio do fornecimento de artilharia a canhões navais, veículos blindados para sistemas de guerra eletrônica, os Navios Patrulha da Classe Amazônia e o Sistema de Gerenciamento de Combate Artisan 3D e DNS-2 no porta-helicóptero Atlântico (antigo HMS Ocean), a BAE Systems está comprometida com Brasil.
DIVULGAÇÃO: G&A Comunicação Corporativa
O M109 é o claro exemplo de algo que deu certo.
entrou em operação em 63 e está até hoje em uso,
Não vejo motivos para projetar algo novo quando algo funciona tão bem. atualizações pontuais melhoram alcance, precisão e frequência de disparo em uma base já comprovada.
Eficiência e Qualidade.
O canhão de 39 calibres está ultrapassado… Estão a muito tempo querendo algo mais performante.
.
Vejam a diferença na imagem, comparando com 39 com o 58 calibres.
É mais logo mesmo…
Sei que estamos falando em vidas… Mas nunca cenário hipotético(sem mortes), quem de nos não gostaria colunas de blindados Russos Armata indo para cima desses ubuzeiros, estes com apoio dos A-10 e abrams… F-22 vs SU-35… Porta aviões atacando S-400, pantsir…
Torço para acontecer isso apenas no Video Game…
Mas para quem estuda guerra desde Alexandre o grande, Império Romano, Napoleão, 1º e
2º guerras e etc, sente ate vertigem em pensar todo esse poderio em ação…
longo alcance seria quanto?? 45Km??
70
?
O projétil HVP terá alcance de 95 km quando lançado por um M-109A6 e mais se lançado por um M-109A7
O artigo fala em dobrar o poder de alcance.
Qual será o limite para os obuseiros?
O Brasil opera os A5.
É viável a atualização para a versão A6?
Operamos o A5BR, tem componentes do A6 como o cano.
Os sulafricanos já operam obuseiros 155mm/52 cuja munição base bleed já atinge 60 km.
E o carregamento automático?
Depois do KMW Panzerhaubitze 2000, não vejo mais o M-109 com os mesmos olhos. Os alemães já vão bem longe dos americanos em termos de artilharia auto propulsada.
Rodrigo,
Não é assim que funciona. Cada país prioriza certas características de seu equipamento. Os EUA prioriza a mobilidade estratégica em detrimento de cadência de tiro e alcance.
E pode se dar ao luxo por conta de contar com amplo apoio aéreo e de foguetes que cobrem distâncias de até 80 km com o GMLRS lançado pelos MLRS M270 e HIMARS.
Panzerhaubitze 2000:
Peso: 56 t
comprimento do cano: 52 calibres
cadência de tiro sustentada: 10 tpm
alcance com munição convencional:30 km
–
M109A6:
Peso: 28 t
comprimento do cano: 39 calibres
cadência de tiro sustentada: 1 tpm
alcance com munição convencional: 18 km
Estimado Bosco,
Sei que a comparação foi entre o PZH 2000 e o M109 A6.
Mas vou colocar o nosso material de dotação atual, que é o VBCOAP M109 A3, que será reforçado com a chegada das versões A5 e A5+.
Os nossos vetustos M109 A3, que começamos a receber em 1999, tem uma cadência de 04 TPM nos três primeiros minutos, e posteriormente é retomada a cadência normal, que é de 01 TPM.
Lembrando que a cadência de 01 TPM é permitida com a carga de projeção dentro da escala de 01 a 07, conferindo um alcance máximo de 14.600 m.
Cam a carga 08 que é a carga máxima, se eleva o alcance para 18.000 m, mas a cadência cai para 01 dispara a cada 03 minutos.
É com fogo que se ganha as batalhas!
Um forte abraço!
Lento e atrapalhado(aquela cordinha faz rir qq um)..
Os instrutores americanos ficam de olhos esbugalhados e bocas abertas assistindo “ao vivo” o trabalho dos obsoletos 2S3 ucranianos (e do oootro lado tb , é claro) e juntam com a informação da Syria. Dai vem essa ideia de “atualizar” este cadáver da artilharia. Um troço completamente fora de tempo , lento , de pouca autonomia , completamente dependente de tudo (principalmente da sorte) num combate intenso.
Fala serio. 20 tiros por hora ??
So para informação : um obus tipo 2S3 (ate a copia fajuta dele Type 83) faz 75 tiros por hora com a carga maxima (são 7 cargas disponíveis no total) com as distancias compatíveis com M109Aqq mesmo com cano mais curto. Ja com uso da carga variável a cadencia aumenta para mais de 3 tpm : com carregamento “de terra” que inclui um ou dois carregadores abastecendo “o buraco” da esteira.E isso se trata de fogo sustentado , de mitigação ou trabalho com projeteis iluminativos, por exemplo (Vc sabe que precisa uma cadencia repetitiva a cada 15-20 segundos em media). E no caso da bateria de 2S3/2S1 esta função é exercida por único (normalmente o ultimo) obus da linha. E assim por diante.
Este “projeto” ja deveria ser aposentado a muito tempo.Mas , pelo jeito , vão usar botox ou aproveitar e fazer pizza (ja sabendo do resultado)!
Um grande abraço!
Creio que somente o brutal aumento de alcance justifique a modernização destes veículos, considerando que assim poderão permanecer engajados manobrando a uma distancia segura da linha de frente, considerando sua baixa velocidade.
Em situação de combate fluída, com penetração veloz, os M109 não conseguem acompanhar.
Os americanos nos fornecem os M109, mas não mandam os auto-rebocado.
O aumento do alcance, nesse caso, é fundamental.
Concentrações de fogo rápidos e de pouca duração, batendo obstáculos à penetração de colunas blindadas/mecanizadas, ou batendo o avanço de colunas inimigas. Este é o cenário.
Quanto maior o alcance melhor.
Flexibilidade é a chave.
Concentrações de fogo em baixa cadência para fustigação por longo período só é aceitável em um ambiente de frente estabilizada. Ou contra um bastião a ser conquistado, o que é improvável nossas ameaça mais tangíveis.
Alta cadência, grande alcance, curta duração.
Vida longa ao M109.
Ele, junto com o M113, o Hércules e o F-5, não tem direito a aposentadoria.
B52…
Bem lembrado.
Assim como a M1911 e a Browning M2.
Estes vão operar até 2040 e alguns aviões chegarão a até 80 anos de uso. Acho isso impressionante. Lembrando que o Boeing B-52 foi fabricado de 1952 – 1962.
B-52… que Ave!!!
No conceito de multi domain battle ou operations o exército americano tem valorizado muito a capacidade de engajar sistemas antiaéreos com artilharia.
Uma peça dessa atuando em rede com outros sensores da uma poderosa arma SEAD.
Ja falei em outros posts que o EB poderia fazer o mesmo aqui, com munições guiadas, mas pessoas conservadoras foram extremamente avessas.
Se uma munição guiada for o preço de uma JDAM ou Lizard, não vejo como inviável e é mais ou menos isso que vai custar.
Munições guiadas além de aumentar o alcance, atingem e destruem o alvo com o único tiro, impedindo fogo de contra bateria, no caso de bombardeio aéreo a lógica é a mesma, munições guiadas dão a opção do atacante a atacar com menos vetores e atingir o sucesso necessário, não colocando assim varias aeronaves em risco.
Não se faz guerra hoje em fia sem elas, não há nada de peculiar, o Brasil que é peculiar.
Sem contar que com as PGM da pra atingir alvos que antes eram inviáveis, como pontes por exemplo, além de você poder se manter fora do alcance das defesas inimigas.
Resumindo o uso de munições guiadas vai além do que a simples redução do dano colateral.
Tanto que não só os exercícios ocidentais estão adotando-as mas países como a russia e china
Colombelli e Augusto,
Uma solução interessante é o sistema PGK (kit guiado de precisão), que é atarraxado num projétil convencional de 155 mm e aumenta a precisão da munição burra. O sistema PGK é orientado por GPS e tem baixo custo. Não seja a ser tão preciso quanto um projétil guiado genuíno mas aumenta muito a efetividade do tiro de artilharia.
A 30 km um projétil burro de 155 mm tem CEP de 250 metros, uma Excalibur tem CEP de 5 metros, um Copperhead guiado por laser tem CEP de 1 metro e a PGK tem CEP de 50 metros, mas a um custo baixíssimo.
*Sem dúvida o fogo de fustigação, interdição, preparação e cobertura com munição burra sempre vai existir.