Primeiros seis VBMR Griffon entregues ao Exército Francês, com mais 86 a seguir este ano
Ministra das Forças Armadas Florence Parly esteve em Satory para a entrega dos primeiros Griffons
A ministra das Forças Armadas, Florence Parly, participou na quinta-feira, 4 de julho, da primeira entrega de veículos blindados multi-função Griffon (Véhicule Blindé Multi-Rôle, ou VBMR) na Nexter em Satory (Yvelines), à Direção Geral de Armamentos (DGA), que pronunciou a qualificação técnica do veículo e, por sua vez, os entregou ao Exército.
O Griffon é o novo VBMR do programa Scorpion, desenvolvido para modernizar as capacidades médias de combate do Groupement Tactique Interarmes (GTIA). O Griffon substituirá o Véhicule de l’Avant Blindé (VAB). Um veículo robusto e versátil, o Griffon melhorará notavelmente a proteção dos soldados envolvidos em combate graças à proteção mais eficiente da blindagem, uma torre operada remotamente e sensores de última geração. Também participará de rede digitalmente aprimoradas para o combate para os quais o Exército Francês está se preparando.
Comentando o evento, a ministro falou do Griffon como uma “nova face do Exército: um programa excepcional por sua ambição, sua coerência e sua magnitude […] um verdadeiro salto tecnológico […] e operacional” de quase 15 anos de trabalho “realizado em conjunto com a indústria.
Esses novos veículos, lembrou Florence Parly, permitirão que “nossos soldados mantenham a vantagem no terreno”, oferecendo “proteção sem precedentes contra ameaças balísticas, minas e artefatos explosivos improvisados, uma das principais armas de nossos oponentes no Sahel”.
A ministro também enfatizou o interesse dos parceiros internacionais no Griffon, e observou que, juntamente com o veículo blindado de reconhecimento e combate Jaguar (Engin Blindé de Reconnaissance et de Combat, EBRC), também atraiu a Bélgica, que adotou o sistema francês no qual baseou o equipamento de próxima geração CaMo (capacidade motorizada) do Exército Belga.
Finalmente, ela aproveitou sua visita para anunciar que mais 150 veículos serão encomendados, elevando o total para 1.872 unidades até 2030; Paralelamente, as cadências de entrega serão aumentadas de modo que 50% dos veículos do programa sejam entregues ao Exército até 2025.
De acordo com a Lei de Planejamento Militar (LPM) para 2019-2025, um total de 92 veículos devem ser entregues ao Exército em 2019. As primeiras entregas dos veículos Griffon do Exército estão programadas para o verão, com o objetivo de poder projetar um GTIA equipado com Griffon em 2021.
FONTE: Ministério das Forças Armadas Francesas
É… lá realmente os caras levam à sério… enquanto poraqui…pra comprar um equipamento novo leva uma década só pra licitação…
Cara, se é para comentar besteira, é melhor não comentar!!! Dê uma pesquisada nos Projetos Estratégicos das FFAA!
Marcelo Andrade, quem falou besteira foi você…eu não falei que não compra… falei que demora pra comprar…projetos das forças armadas… sisfron está bom pra você??? Está indo rápido né??? Os caças , compraram rapidão né…pesquisa você!!!
Projetos estratégicos de nossas FFAA. Missil MAR; Missil A-Darter fabricado no Brasil; Torpedo Pesado Nacional; Bomba inteligente Acauam e assim por diante.
Que nunca saem do papel em sua maioria, o samuca tem toda razão, vejo poucas aquisições bem feitas, a maioria é apenas para manter o mínimo funcionando. O Chile faz muito mais com muito menos.
Samuca
o Brasil de fato é lento em compras militares mas estamos avançando …
So a titulo de conhecimento esse griffon foi escolhido em 2014 e agora estao chegando ao Exército Francês isso demora mesmo, nao e facil como comprar um usado
Onde ficará esse veículo? Quem irá opera-lo?
Vai substituir boa parte dos quase 2700 VAB. É o “Guarani” do Armée de Terre.
Lembra um pouco o BTR-90 russo.
Ótima substituição feita pela França.
O Guarani do exército Francês, não é este, mas o VBCI.
Blindado de transporte estilo caminhão.
Gosto da altura e sensação de robustez.
Mas esses pneus estão ocupando muito espaço.
Poderiam ser usados no Brasil como carros fortes.
Carro forte hipermegafodásticamente blindado e pronto pra segurar assaltante na base da .50 da torre automática, a Rodoban vai agradecer!!!rs 😉
O problema dos carros forte no Brasil,pra Quem não sabe, é ablindagem maior que a legislação ( do exército) não permite de jeito nenhum..um absurdo num país tão violento,e com armamento de calibre proibido,na mão da bandidagem… .50 é só um exemplo.
Ter silhueta baixa é coisa do passado. Hoje, na época dos “nano UAVs”, não adianta ser baixinho que não vai dar pra esconder. E também está generalizado a capacidade de atacar os blindados por cima.
Como diz o ditado, “o que não tem solução, solucionado está”. É melhor deixar a tripulação mais confortável, aumentar a o nível de consciência situacional , aumentar a abrangência do fogo de supressão e neutralização e ainda por cima permite uma melhora de proteção relativa a minas e IEDs.
Boa noite Bosco. Com relação ao que o senhor comentou. Com os avanços em medidas anti-drones não poderia voltar a ser vantagem ter menor silhueta?
Tchau e já agradeço a resposta.
Señor Batata,
Acho que não. A baixa silhueta era para a época do olhômetro. Hoje, um avião com radar de abertura sintética acha veículos de combate a mais de 200 km.
E sem falar dos drones. Esses nano drones daqui uns anos cada soldado vai ter o seu. Se brincar vai pousar no ombro do soldado igual um beija flor amestrado e vai mandar imagem pro visor do dito cujo.
O bagulho tá ficando esquisito. rrsss
Um abraço.
Vlw pela reposta Bosco. Abusando de sua boa vontade, eu tenho lido esses dias sobre o avanço da inteligência artificial (em especial na indústria de serviços), mas ouço falar razoavelmente pouco na área militar (quase certo por culpa deste q lhe escreve). E sempre q vejo os avanços de veículos de combate penso como andam os avanços para automatizar sua pilotagem, eu lembro de cabeça q os eua tem avançado nos drones, mas em veículos terrestres não ouço muito. E me parece meio óbvio q uma inteligência artificial unificando toda frota de blindados seria um avanço incrível para o modo q se faz guerra. Isso sem contar q tirar as vidas humanas q podem ser economizadas. Dito tudo isso como o senhor entende q deve ser absorvida nos próximos anos essa nova tecnologia nos meios militares.
Vlw e abraços.
Señor,
Eu acho que está vindo uma revolução por aí. As “mulas” robóticas , exoesqueletos e autômatos de todas as formas vão começar a ocupar os espaços, mas pelo menos nos próximos 30 anos o velho infante ainda vai existir. rsrsss
Os veículos de combate continuarão a ser conduzidos por seres humanos por muito tempo ainda mas muitas de suas funções serão automáticas. Os condutores e comandantes terão óculos de realidade aumentada e verão tudo ao redor do veículo como se ele fosse invisível e além.
https://www.youtube.com/watch?v=8lPjLWvhshA
Obrigado pela atenção dispensada, vou dar uma olhada nos tópicos levantados pelo senhor.
Flw e novamente vlw.
https://www.youtube.com/watch?time_continue=127&v=R0Nhncg8dmU
Esse vídeo é interessante Señor.
Bosco se não cometo um engano há algum tempo atrás o senhor comentou q os tanques acabariam adotando o padrão comandante e artilheiro como nos heli de ataque. E como visto no video da rafael, realmente o senhor cantou a bola certo. Mas já aproveitando o tema o senhor tem ideia de pq não se automatiza totalmente a pilotagem? Fazendo uma comparação admito limitada em diversos parâmetros, hoje em veículos civis já se testa em estado avançado a ausência de motorista. Então me parece razoável q seja possível já caminhar pra retirada do fator humano em blindados.
Novamente agradeço as repostas.
Señor,
O conceito de veículos de combate só com dois tripulantes (condutor e comandante) é antigo mas foi cristalizado no programa FCS com os veículos M1202 MCS e M1201 RSV. Eles iriam substituir o M1 e o M3 dentro do US Army.
Hoje o que tem mais perto disso é o Armata com 3 tripulantes todos instalados num habitáculo situado na frente do veículo.
Em relação ao veículo ser conduzido roboticamente, acho complicado. Um veículo civil trafega em rodovias e ruas definidas e onde as variáveis são mínimas. Condição muito diferente do campo de batalha.
No futuro existirão tanques “autônomos” mas conectados a um controlador humano. Esses futuros veículos de combate serão bem menores e mais leves já que não serão tripulados, mas acho que o controle humano ainda vai prevalecer por muito tempo.
Um abraço.
Compreendo o q o senhor disse. De todo modo desculpe pela insistência e pelas dúvidas. Mas eu achei interessante aproveitar do conhecimento disponível pra matar algumas dúvidas q me atormentavam ?.
Tchau e abraços.
Não é so questao de esconder, tem a ver com o perfil para o inimigo…
Estado de arte !!!!!! a vida do soldado francês e dos soldados belgas valem cada centavo.
Enquanto isso tem pais que ainda anda de jipinho Agrale Marua que nao da protecao nem pra subir morro
Quando vamos receber os 36 desses que encomendamos junto a Saab ?
Groupement Tactique Interarmes na França…
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Multi-role Combat Brigades na Austrália…
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No Brasil: discussão sobre modernização de refugo que tem mais de 40 anos nas costas.
Os programas de reequipamento/modernização/reestruturação do Exército Australiano são exemplares. Poderíamos nos inspirar neles…
Pois é Recce. O Plan Beersheba estipula a existência de dois tipos de brigadas: as Multi-role Combat Brigades e as Brigadas de Reserva. As primeiras são as de linha, com capacidades expedicionárias e de combate multi-domínio, enquanto as segundas são forças de atuação mais regional e servem como forças de suporte em operações mais encorpadas.
Fica a pergunta: caberia no EB uma estrutura parecida?
Recentemente vi que uma FT composta por uma companhia de fuzileiros blindada e frações de engenharia de combate, comunicações e logística passou duas semanas em treinamento de operações em ambiente de selva.
Eles estão levando o conceito de “multi-propósito” muito a sério.
Penso que deveríamos seguir uma linha similar, mas com adequações as nossas necessidades, possibilidades e limitações.
Pois é. Tá na hora do Brasil começar a pensar em otimizar sua força, reduzir efetivos e modernizar geral ( materiais, procedimentos e doutrina). Um novo conceito de brigada deveria ser um dos novos focos de estudos do EB. Uma nova estrutura mais maleável e modular seria aos adequada que esse amontoado de unidades. Talvez reduzir a quantidade de brigadas de modo a completar as que se mostrarem necessárias. Olhemos para os espanhóis, australianos, italianos, ingleses , franceses, sem falar nos estadunidenses… e a END prevê isso…
Abraço.
Isto tudo está no escopo das FFAA paulo, só que leva tempo e vontade política e da sociedade, primeiro temos que arrumar a bagunça dos últimos 12 anos!!!! O estrago foi enorme e o Brasil está no estaleiro!!
Tem porcaria nenhuma no escopo dos sindicalistas de farda.
Mas uma reestruturação dessas levaria a cortes no número de oficiais, inclusive de generais.
Esse estudo está ocorrendo.
Há algumas dificuldades, por causa de nosso território.
Um tropa pra Europa serve pra toda Europa e muitos lugares onde se metem, mas nós temos uma tal de Amazônia…
E ainda há o q quem está fora não faz a mínima ideia. Sabe quanto é a manutenção dos Leo em Santa Maria?? Tem manutenção q se fosse em dezenas de milhares de reais seria muitíssimo barata, mas é bem maior q isso.
Um exército pra Amazônia é diferente de um exército pro resto do Brasil.
O q eu acho, sem duvidas, é q o exército vai mudar muito pra um futuro não distante, mas isso envolve muito recurso, pressão política e até mentalidade de Defesa na população.
Essa palhaçada de cargos pra oficiais e generais é uma das maiores balelas q existem. Quem está na ativa hoje precisa do q pra cargos daqui a 20 ou 30 anos?
Sds
“Um exército pra Amazônia é diferente de um exército pro resto do Brasil.”
Realmente, mas é mais barato de equipar. Basicamente infantaria leve/motorizada. Uma defesa antiaérea de baixa altitude, helis de manobra em maior quantidade, dotar todas as Bdas com GAC SL e equipar adequadamente a tropa já geraria um impacto positivo.
O problema são as distâncias e logística.
Engraçado que no caso do guarani muitos meteram o pau dizendo que não prestava pois era muito alto ou tinha linhas muito retas, agora quando aparece um blindado estrangeiro mais alto e com linhas mais retas os defeitos viram qualidades.
É Cristiano, e aqui é um local onde , teoricamente, têm entusiastas, imagine na fila do pão da padaria? Nossa sociedade não valoriza as FFAA, depois ficam cobrando eficácia. Custa dinheiro manter e não rende votos!!! Fora os “perseguidos” e os revanchistas!!!
Cristiano,
Me inclui fora dessa.
Eu sou quem está falando bem de veículos de combate altos e nunca na minha vida falei mal do Guarani.
momento culinário do trilogia kkk
receita Francesa para blindado :;
pegue um corte dianteiro de um guara e acrescente a traseira defumada de um guarani, tempere a gosto com torres, kit blindagem, misture bem e “Voilà” … temos um Griffon prontinho pra servir
Só que o guara, é bem Italiano, da Iveco, vendido para o Brasil. Senão o pandur também é Português, é feito cá, e o exécito comprou-o. Só que é da Steyr, Austríaca.
Pensei nos nos lmvs contratados da Itália, até só recebemos 16….. Eles são bem menores e simples do que estes e a França tera 150 por ano, falta priorizar as coisas por aqui.
A França terá diferentes tipos de 4×4. O que seria mais próximo do LMV por lá, será esse, que ainda está na prancheta e deve aparecer daqui alguns meses: VBMR-Light
Para outras missões, eles não tem uma porcaria de Marruá custando mais de 200 mil… Eles investiram na militarização de um civil: Arquus VT4
E para reconhecimento, ainda não definiram, mas tende a ser algo nessa linha:
Bom se o nosso exército tomar essa mesma atitude da França em militarizar uma ( minha militarização é de blindagem nível III) vai ser um belo reforço, pois segundo a wiki, temos 1000 hilux na força, somente pintadas de verde oliva ou elas ou os marrua tem que ter uma proteção decente.
Esse veículo não é blindado… A parte militar está nos sistemas embarcados, como o sistema FELIN e outras coisas mais.
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Ele vai substituir os Peugeot P4:
O Crab Panhard é muito bonito e um ótimo veículo escolta e reconhecimento.
Gostaria de ver um produto nacional no mesmo nível deste projeto.
Apenas tenho a impressão de que faltou um pouco mais de proteção para as homocinéticas. Mas pode ser apenas impressão.
Muito parecidos com os Typhoons russos. Eles tem por volta de 400 do modelo do modelo 6×6 K e 180 U e estão recebendo os primeiros 59 do modelo 4X4 em 2017/18 . Esse ano também deve entra em serviço o modelo VDV.
Família completa
https://www.youtube.com/watch?v=tA2dO68Eh5c
Se aprimorarmos o projeto do Urutu teremos um veículo blindado genuinamente nacional. Algumas centenas deles farão a diferença em qualquer TO da America Latina. Com canhão de 30 mm. ou 40 mm. fica uma fera.