Estônia contrata novos fuzis para suas forças de defesa
Terça-feira, 2 de julho – Em uma cerimônia realizada em Davenport – Iowa esta semana, o Centro Estoniano de Investimentos em Defesa e a fabricante americana de armas LMT Defense assinaram um contrato para fornecer às Forças de Defesa da Estônia o novo fuzil padrão.
“Para nossas tropas, assim como para nossos reservistas, o fuzil é a arma mais importante e, com o contrato assinado hoje, as Forças de Defesa receberão uma nova geração de fuzis, precisos, ergonômicos, confiáveis e modernos”, disse Kusti Salm, diretor do Departamento no Ministério da Defesa da Estônia. De acordo com Salm, o fabricante americano de armas investiu pesado no desenvolvimento de produtos nos últimos anos e suas armas de fogo estão entre as mais modernas do mundo.
A Estônia é um dos nossos aliados mais confiáveis nas operações internacionais no Afeganistão, no Iraque e noutros locais. “Estamos muito honrados com o fato de a Estônia começar a usar armas fabricadas nos Estados Unidos”, disse a senadora Joni Ernst (R-IA) na cerimônia e acrescentou estar orgulhosa da Estônia, que está na linha de frente contra o comportamento agressivo da Rússia e decidiu comprar novas armas dos EUA.
Inicialmente, a Estônia vai adquirir 16.000 armas de fogo automáticas personalizadas, bem como acessórios. As primeiras armas chegarão à Estônia no início de 2020 e serão usadas pelo Batalhão de Batedores do serviço ativo. Mais tarde, recrutas e reservistas das 1ª e 2ª Brigadas de Infantaria e membros da Liga de Defesa voluntária receberão as armas. No âmbito das aquisições, a Guarda de Polícia e Fronteiras da Estônia e o Ministério da Justiça receberão também os novos fuzis.
O Centro para Investimentos em Defesa, uma agência do Ministério da Defesa da Estônia, anunciou a aquisição dos novos fuzis em junho de 2017. Os requisitos para as armas de fogo foram preparados pelas Forças de Defesa da Estônia. Um total de 14 concorrentes participaram da concorrência e a LMT Defense foi declarada vencedora a 3 de dezembro de 2018.
A LMT Defense é uma empresa americana fundada em 1980. Pequenas armas de fogo fabricadas pela LMT são usadas por várias estruturas militares e paramilitares dos EUA, bem como pelo SAS das Forças Especiais do Reino Unido e do Exército da Nova Zelândia, e as forças armadas de vários membros da OTAN estados.
Priit Soosar, chefe do departamento de compras do Centro de Investimentos em Defesa da Estônia, assinou o contrato em nome da Estônia; com Karl Lewis, fundador e CEO da empresa de armas, assinando em nome da LMT Defense. O embaixador da Estônia nos EUA, Jonatan Vseviov, também participou da cerimônia.
FONTE: Ministério da Defesa da Estônia
Qual o fuzil padrão do exército da Estônia atualmente?
Versões localmente atualizadas do G3 e Galil.
Fn scar
A fn Scar não é padrão na Estónia…
Aliás, a fn scar é concorrente da referida na matéria, sendo portanto ilógico substitui-la caso estivesse em serviço.
Inveja, o Brasil devia ter comprado um projeto no exterior e fabricar na imbel, eua acho que seria o melhor, o IA2 não é unanimidade, não passa 100% de confiança, não é ambi-destro, consegue atirar 180 vezes em curto espaço de tempo dpois começa a falhar pelo super aquecimento, enquanto um HK417 consegue atirar mais vezes, um POF já vi atirar mais de 1000 vezes até falhar com super aquecimento, já vi IA2 explodir, arma treme muito na hora de atirar o que reduz a precisão.
Fiquei curioso: de onde você tirou que o IA2 não pode disparar 180 tiros sem super-aquecer? Os informações vindos de Fuzileiros Navais atestam justamente o contrário. Nem vou citar os testes do EB pra não falarem “ah, mas o Exército é dono do projeto, então vai falar bem”.
Quanto ao IA2 não ser ambidestro, vi vários canhotos o utilizando, este que vus fala também é canhoto. Não é um FAMAS, que é quase impossível um canhoto utiliza-lo. Mas sim, ter ferrolho de operação ambidestra, de preferência solidária ao ferrolho seria excelente.
O IA2 atual precisa de modificações que facilitam sua operação, como um sistema de mira melhor, uma alavanca solidária ao ferrolho e uma coronha regulável, mas dizer que o fuzil não é confiável…
Desde que houve o recall em 2016, do lote piloto, não se ouviu mais sobre incidentes de tiro e problemas apresentados. O próprio report dos Fuzileiros Navais sobre o IA2 foi sobre ele ser confiável, mas que precisaria de modificações para facilitar seu uso.
Mas existe um erro gritante no seu texto: não existe falha por superaquecimento. Superaquecimento pode causar cock-off, que é muito mais um incidente de tiro pelo aquecimento interno da câmara. Outro problema também seria o desconforto ou quebra/derretimento.
Nenhum fuzil do mundo vai engasgar, ciclar errado ou negar tiro por “superaquecimento”.
O problema do IA-2 é que ele foi feito baseado na plataforma do FN FAL, com isso guardando muitas da limitações de um projeto dos anos 50.
E como evolução do MD-97, que por sua vez foi uma evolução da série MD (1, 2, 3 e 4), lá se vão mais de 30 anos de desenvolvimento.
Bom artigo sobre a arma:
https://blitzdigital.com.br/tec-menu/fuzis-brasileiros-o-inimigo-agora-e-outro/
M4A1 é baseado na plataforma do M16, que era um lixo em suas primeiras versões, mas nada tira o mérito do que são os fuzis hoje, com evoluções corrigidas a partir de uma plataforma. O FAL nunca foi um fuzil ruim, o problema dele era a questão de se fazer manutenção com maior frequência, principalmente naquele pistão. Outro problema era o botão de junção das peças superior e inferior, que costumava afrouxar e desalinhava o sistema de mira. No IA2 temos um novo botão que fixa de maneira firme a junção de ambos e um novo pistão, inclusive diferente do MD-97, além de um regulador de gás simples.
Existem problemas na plataforma AR-15 que não existem no FAL, vice e versa. A diferença é que considero que a plataforma do AR-15 é mais fácil de se trabalhar.
Esse negócio de culpar a evolução de algo pela sua plataforma me parece um tanto quanto inadequada. Existem derivações do AR-15 que são horríveis, um exemplo era o T4 da Taurus, que falhou várias vezes em apresentação para atiradores – não sei a situação atual -, como também existe o HK 416 que considero ser o melhor fuzil atualmente.
O IA2 desde o recall feito pós-lote piloto vem apresentando confiabilidade e este é o fato. Todas as modificações apontadas no articulo são restritas no auxílio e não resoluções de problemas.
E já adiantando para aqueles que gostam de taxar os outros sobre tudo: não sou amante do IA2 e o defendo com unhas e dentes, eu preferia que o Exército tivesse tentando adquirir licença para produzir o HK 416 ou mesmo ido tentar o ACR ou uma versão do mesmo. Porém eu vejo algumas críticas ao IA2 que sinceramente não correspondem a realidade, como “custar duas vezes um M4” ou “superaquecer com 180 tiros”.
O fuzil é confiável e precisa de modificações. Essa coisa de “não é 100% unanimidade”, ora nem o SCAR é, que é odiado pelos Seals e amado por alguns Rangers.
A plataforma do AR-15/M16 é indiscutivelmente a melhor do mundo. Basta dizer que a renomada HK se rendeu ao projeto de Eugene Stoner para desenvolver os formidáveis HK416 e HK417. Existem pelo menos 06 empresas que fabricam excelentes fuzis 5,56 mm e 7,62 mm com a plataforma AR-15/M16. A LMT é uma delas.
A HK 416 não é uma variação, unicamente, da AR, parece, mas não é.
É sim o resultado do acumular de experiência da HK, com características provenientes das mais variadas plataformas da marca, nomeadamente da G36. Como a ideia era vendê-la nos EUA, optou se por baseala num conceito americanizado, nomeadamente mas não só, dando-lhe um aspecto de AR.
O problema da FAL não era a sua capacidade ou precisão de tiro propriamente dito, mas sim o seu design amaricado, quase desportivo.
O exército português, antes de receber a G3 operou a AR16 (THE ORIGINAL) e algumas FAL, embora a primeira tenha sido bem aceite, tendo sido apenas descontinuada por “sanção americana” e outros motivos, o mesmo não se pode dizer da FAL, considerada demasiado “bonitinha” para ir para a guerra. Relatos da guerra colonial identificam a arma como sendo demasiado propícia a falhas em caso de descuido ou demasiada exposição aos elementos, a G3 superou a belga nesse quesito por ser melhor isolada e mais fiável em combate.
A ideia é que no quesito tiro e estético a FAL é uma boa arma, mas não quando abusada no cenário de guerra, dai ter dito, demasiado bonitinha.
O Exército Português empregou os fuzis 7,62 mm AR-10, G3 e FAL durante a guerra colonial. Em combate, o G3 foi considerado melhor em precisão (Previsível em um sistema que funciona sem êmbolo. O sistema delayed blowback da HK é tão preciso que basta colocar uma luneta no G3 para transformá-lo em um digno fuzil sniper. Aliás, as versões sniper PSG-1 e MSG-90 reinaram até o surgimento do SR-25 e derivados)… e o FAL melhor em confiabilidade.
“Estas armas foram testadas em operações, «a quente», tendo-se concluído, de modo genérico, que as FN eram mais robustas e de mais fácil transporte, mas o sistema de regulação gases levantava problemas com pessoal pouco instruído; quanto às G-3 tinham mais precisão, mas o sistema de travamento por roletes revelava tendência para quebrar. No entanto ambas foram consideradas como satisfazendo os requisitos operacionais.”
Fonte:https://www.facebook.com/EPCSantarem/posts/480066495461888/
Depende muito do conceito de fiabilidade, tal como disse e o seu link confirma, aS FAL “são, em Fogo Automático, susceptíveis a excessiva dispersão do tiro e a tendência a bloqueio e avaria em situações extremas de ambientes com areia fina e poeiras.”
Comparando com o que eu disse, não se muda muita coisa:O problema da FAL não era a sua capacidade ou precisão de tiro propriamente dito, mas sim o seu design amaricado, quase desportivo.
O exército português, antes de receber a G3 operou a AR16 (THE ORIGINAL) e algumas FAL, embora a primeira tenha sido bem aceite, tendo sido apenas descontinuada por “sanção americana” e outros motivos, o mesmo não se pode dizer da FAL, considerada demasiado “bonitinha” para ir para a guerra. Relatos da guerra colonial identificam a arma como sendo demasiado propícia a falhas em caso de descuido ou demasiada exposição aos elementos, a G3 superou a belga nesse quesito por ser melhor isolada e mais fiável em combate.
A ideia é que no quesito tiro e estético a FAL é uma boa arma, mas não quando abusada no cenário de guerra, dai ter dito, demasiado bonitinha.
De facto enganei-me queria dizer AR10
Pakistão e Ìndia usaram ambos o FAL contra sí em várias guerras…
Eu já vi muito FAL parar de funcionar em instruções que eram verdadeiros testes de resistência (nada que não seja esperado em um combate real). Curiosamente, a maioria dos fuzis começava a superaquecer e a falhar depois de algumas horas de instrução. É difícil dizer se as panes eram causadas pelo superaquecimento ou pelos resíduos de pólvora acumulados no interior das armas.
Esse assunto me fez lembrar um trecho do livro “Falcão Negro em perigo” que revela quantos disparos eram realizados simultaneamente pelo M16A2 do US Army até ocorrer a primeira pane. 300! Lembrando que as tropas US Army ficaram cercadas durante horas em um ambiente poeirento.
Existem várias forças de um fuzil parar de funcionar. Já vi falhas da versão civil do HK 416 (MR416) pessoalmente, assim como do SCAR.
Um dos grandes problemas para fuzis no Brasil são dois: munição e manutenção. Antigamente usávamos muito a versão da SS 109 da CBC e a M193, são munições horríveis, inclusive não era comum ver Fuzileiro Naval reclamando dessas munições. Pelo visto a CBC corrigiu tudo na SAT e OTM, munições novas.
Outra questão é a manutenção. O FAL precisa de manutenção extensa, se não ocorre falhas ocasionadas principalmente pelo seu sistema de pistão, que é falho. A Imbel soube sanar isso com um desenho novo de pistão, em que o embolo fique móvel. Outro problema era no regulador de gases.
Corrigindo essas falhas do projeto original do FAL, o que a Imbel aparentemente conseguiu fazer, os demais problemas são questão de puro auxílio, que não afetam efetivamente na confiabilidade do Fuzil. Alavanca de manejo ambidestra, Coronha regulável e entre outros.
Há vários e vários fuzis por ai que tem tudo isso e são horríveis, igual o ART 556, que muitos amavam mas era um verdadeiro lixo, se quer o ferrolho abria após o último disparo e com a quantidade de falhas nele, você não sabia se a munição tinha acabado ou se o percursor tinha dado problema novamente.
Se a Imbel fazer aquilo que falei em outro comentário, o IA2 tem tudo pra ser um fuzil de linha. Veja, desde 2016, quando os fuzis de série foram colocados na tropa, não se escutou mais sobre incidentes de tiro. Lembre-se que Precursores Paraquedistas usaram extensivamente durante a Intervenção Federal no Rio de Janeiro.
Pelo que sei as munições ss-109 são somente para raiamento com passo de 1:198 (M-16a2 p ex.)
Temos que levar em conta que esses FAL que Vc viu falharem já estão extremamente desgastados, o EB deve ter em inventário até hoje fuzis belgas produzidos na década de 60.
vi nos próprios testes do EB junto a IMBEL que está em vídeo, se vc tiver tempo procure no Youtube que achará os testes.
Caro Mac, me permita um aparte.
Fuzis, na verdade qualquer arma, tem problemas de funcionamento por superaquecimento.
E não apenas por Cook Off.
Me permita explicar para outros leitores que não tem uma boa ideia do que é essa situação.
Depois de muitos disparos sequenciais, a câmara não dissipa o calor residual dos disparos anteriores e “cozinha” o cartucho, deflagrando um disparo sem que o percussor seja acionado, dai o termo Cook, de cozinhar.
Alem do cook off, o emprego de ligas diferentes ou necessidades de desenho das peças podem ocasionar travamentos ou falhas por mudança das tolerâncias por dilatação térmica. Coisa bem comum nos FAL graças ao trilho onde corre o bloco do ferrolho.
A dilatação térmica causa falhas de ejeção, de carregamento ou mesmo de percussão em diversos tipos de armamentos que não foram projetados para altas cadências de tiro depois de alguns carregadores, e isso é simplesmente uma característica, não um defeito de qualquer arma.
aqui os cara se acha demais, sem responsabilidades nas palavras.
e o EB comprando um IA2 pelo preço de dois M4 e depois reclama de orçamento
Sem querer ser chato, mas nunca pesquisa rápida um M4A1 custa $1379.99, produzido pela própria Colt. Existem outras versões da Remington, Barret e entre outros que custam até mais caro.
Se converter para o Real, isso equivale R$ 5272,11. O IA2 foi adquirido por volta de R$ 5,5 mil.
Não me parece que isso seja o dobro.
Pra vc ver como foi um mal negocio!
Está dizendo que o M4 é superior? Baseado em quê, exatamente? Sistema?
Pois M4 sempre teve seus problemas, tanto que as versões dessa plataforma mais aceitas são as que possuem pistão para cobrir as deficiências causadas por ação direta de gases, fora os costumeiros problemas de trancamento do ferrolho.
Bem vindo à segunda década do século XXI. Esse lá lá lá de pistão versus DI já ficou lá atrás na metade da primeira década.
Só para informar, todos os HK416 estão encostados, todo o SOCOM está indo para o M4A1 URG-1 e até mesmo para uso com supressor em armas de cano curto (que era a única justificativa palpável para o uso do HK416) já há um substituto, que é o SURG-1, justamente para aposentar o MK18 e o HK416 com supressor.
O estado do RS paga R$8552 por cada IA2, versão carabina, com 4 carregadores.
Acho que não estamos falando do estado e sim o quanto Exército pagou. Talvez devesse voltar um pouco e ler novamente.
o US ARMY compra por U$750,00 para para seus soldados,claro que vendas externas via FMS ou para uso policial e particular são geralmente mas caras,mas o a IMBEL e estatal e subsidiada com dinheiro do contribuinte deveria fabricar coisa melhor e mais barata
Sério que você quer comparar a compra de uma força local com outra estrangeira? É dose!
estou dizendo quanto estamos pagando por um produto de qualidade questionavel comparando quanto ele realmente vale e a disponibilidade financeira da força alem da razoabilidade da opção escolhida
Nem sempre. Por questões tributárias típicas de lá, às vezes o M4 exportado por FMS é mais barato do que o comprado pelas FFAA deles
Um M4A1 por FMS custa US$ 680.00 a 750.00 dólares pelo FMS, dependendo da quantidade. Só consultar os inúmeros contratos publicados na internet. Comparar com preço MSRP de lojista para venda particular para o cidadão é muita vontade de defender esse cabide de empregos de incompetentes que é a IMBEL.
E que é usado pelos nossos comandos…
Vídeo feito pela HK?
Eu não costumo comentar muito mais por aqui, dado o rumo que esse fórum assumiu. É melhor você ficar no campo que você entende. Dar pitaco desse naipe está parecendo o que se costuma ver por aqui: moleque que só empina pipa querendo discutir sobre o desempenho de um Sukoi com um piloto de A-1 de verdade.
Onde assino?
Quantos milhões de M4 estão em serviço ao redor do mundo ?se a arma fosse tão ruim assim todas as tropas americanas que combateram no Iraque e Afeganistão teria sido KIA ou WIA .
O HK416 é uma arma recente, cara e portanto possui poucos usuários. É indiscutível que a família M16/M4 possui mais virtudes que defeitos. Nenhuma arma supera a plataforma atual do M4 em versatilidade (tanto é que ela foi escolhida pela HK). A precisão é outra característica importante da família M16/M4 (com certeza o M4 é sensivelmente mais preciso que o HK416 uma vez que não possui êmbolo…mas naturalmente perde em confiabilidade) O M4 é, há pelo menos 2 décadas, a principal arma portátil para forças especiais do mundo. No Brasil, ela é usada pelas unidades de operações especiais das 03 forças singulares e algumas unidades de operações policiais especiais.
EB trocar M4 por IA2? EB sendo EB!
Desde quando o AK é versátil? Sempre foi um pesadelo colocar acessórios nele. Versatilidade nesse campo é sinônimo de modularidade. O AK é admirado porque é um fuzil confiável (principalmente em ambientes extremos) e bom para tropas com treinamento deficiente. Fora isso é um fuzil pouco versátil e reconhecidamente menos preciso que os congêneres ocidentais. Aliás, possui miras horríveis (abertas) e péssima linha de visada.
O AK é tão bom que as únicas forças especiais que o utilizam são aquelas que não podem comprar um M4, FN SCAR ou HK416.
A plataforma do M4 foi escolhida pela HK porque é a melhor do mundo. É aquela com melhor equilíbrio entre leveza, durabilidade e versatilidade. Não tem nada haver com inserção no mercado dos EUA. O HK416 nasceu para substituir o M4 no universo das operações especiais mas é tão bom que está sendo adquirido por exércitos (ex: exército francês)… apesar do custo.
Um fuzil de ação direta sempre terá precisão intrínseca superior a um fuzil com êmbolo. Fato indiscutível.
O IA2 não foi pensado no FAL para facilitar adaptação. Com certeza essa infeliz inspiração tem relação com o maquinário da IMBEL.
Digo, possui péssima ergonomia
Estude um pouco mais sobre armas e seja menos arrogante. Me poupe! Se você soubesse quem sou eu com certeza não teria escrito tanta besteira.
A família AR é mais fácil de manutenir do que o FAL e seus derivados.
É superior em tudo: precisão, ergonomia, confiabilidade, simplicidade, peso e dimensões, versatilidade e durabilidade (emprega alumínio de alta qualidade).
AK 47, o Organza deu uma aula aqui anos passados.
Lembram da Ilha de Gotland da outra matéria de dias atrás? Estônia tá ali do lado!!! E ela é vizinha da Rússia também…
https://www.google.com.br/maps/place/Est%C3%B4nia/@56.7232179,17.539618,5.78z/data=!4m5!3m4!1s0x4692949c82a04bfd:0x40ea9fba4fb425c3!8m2!3d58.595272!4d25.0136071
O Imbel IA2 foi um projeto feito com base no MD97. ele guarda algumas das limitações logicas da arma. foi gasto uma boa grana para isso e se conseguiu um fuzil na melhor das hipóteses intermediário. eu duvido muito que alguma força não convencional nesse pais venha em empregar ele.
Eu acredito que se teria tido um gasto mais eficiente do dinheiro publico comprar a licença de produção da plataforma AR-15… ela não é tão cara e algumas empresas “de fundo de quintal” nos EUA a fabricam de tão difundida que é.
Seria mais simples, fácil de produzir, com grande qualidade e não teria essa de “embargo” nem nada pois iriamos saber fazer. afinal, se vamos continuar usando a mesma munição, não vejo porque não investir em um projeto melhor.
A plataforma AR-15 é extremamente modular seria possível fabricar versões para qualquer foça aqui do pais
Eu acho que o IA2 para o nível (baixo) das nossas tropas está mais do que bom, é feijão com arroz, 100% nacional, que nós mesmos podemos mexer e modificar à vontade, relativamente barato (diante do custo Brasil, ele até q não é caro), enfim, um fusquinha básico que serve para o q se propõe e jamais será exportado por ser tudo o q é, ou seja, nada demais. Logicamente q se eu fosse pensar q minhas trops mereciam o melhor eu escolheria o HK416/17, mas não é o caso.
so um detalhe,pagar o dobro por uma arma quando se poderia gastar menos comprando no exterior não e bem uma boa gestão de recursos EXTREMAMENTE LIMITADOS PARA AQUISIÇÕES DE NOVOS EQUIPAMENTOS
totalmente inviável,gastar menos porém correr mais riscos. e se numa hora de necessidade esse pais que compraríamos os armamentos não nos vendesse mais ?alem de custo de manutenção ,compra de peças etc etc etc ….
Produção sob licença?
kkkkkkk,tantas forças não convencionais já empregam Ia2,gate pmesp,bope pmdf,bope pmmg,cia prec,até a brigada opesp opera Ia2 já,é uma arma no mesmo nível de suas concorrentes,ergonomia boa,sistema simples,mas eficaz.Fuzil moderno.
“IA2 já é uma arma no mesmo nível de suas concorrentes: ergonomia boa, sistema simples mas eficaz. Fuzil moderno.”
No mesmo nível em quê?
Desenvolva.
Mas é uma questão de não valer a pena fazer uma licitação internacional para comprar poucas armas. Fora a parte que o EB, em regra, veta a compra de armas estrangeiras quando há similar nacional.
a patente do AR15 expirou então poderíamos fazer aqui a vontade
Os EU estão comprando prstolas alemão SIG SAUER e fuzis digitais com recursos eletrônicos. M-4 e AR-15 já foram.
Acho q a patente do AR-15 expirou, portanto não precisa pagar royalties…
Comentários apaixonados do pessoal, por isso me permito um off topic falando do nosso IA-2.
Como usuário do IA-2 tenho severas restrições do seu emprego no serviço policial, mas é o que o EB permitiu a compra.
Mas sou obrigado a aceitar que assim como todas as armas, o IA-2 tem espaço para melhorar, e muito, se transformando em uma excelente arma. Vide o começo do M16 até o HK416. O problema ai é que o IA-2 é o que o Exercito queria para seus infantes, portanto, acho pouco provável que existam mudanças significativas no projeto.
Toda arma tem problema de manutenção, toda arma tem problema de “cook off”, toda arma superaquece. O problema ai é o tempo em que esses problemas ocorrem no uso regular da arma, que no IA-2 é bem precoce, principalmente quanto ao superaquecimento.
O colega MAC deve ter amigos no CFN que lhe confidenciam sobre os testes da arma lá no CIMatCFN, mas acho estranho que alguns conhecidos da tropa querem ver o demônio mas não querem trocar seus M16A2 velhos por IA-2 novos, geralmente queremos algo novo e não um fuzil já bem batido, mas ocorre o inverso nesse caso.
No caso dos estonianos, estão comprando uma versão da plataforma muito superior ao próprio M16A4 dos marines (em processo de substituição pelo tambem extensamente melhorado M27 IAR que é um HK 416 com upgrades).
É uma outra arma usando a mesma plataforma, com grande parte dos seus problemas / pontos fracos se não totalmente sanados, bem menos problemáticos.
Quanto ao preço, a Glock conseguiu colocar uma pistola importada a valores mais baixos que a própria Taurus na licitação da PMESP, com requerimentos bem claros na sua compra, duvido que qualquer empresa americana de armas de qualidade (lá tambem tem tranqueiras) não conseguisse colocar aqui no Brasil uma arma nos moldes da M27 por menos de 5 mil reais sem ópticos e já com impostos para venda estatal.
De acordo com o Sr. Mazzeo. Creio que todos os problemas citados pelo Sr. são sanados com o decorrer do tempo de uso. melhorias e progressos são realizados. infelizmente em nosso país armas são caras devido aos impostos embutidos. Eis um dos problemas; outro, o monopólio: CBC=Taurus ou Imbel., mais política, legislação atrasada etc,etc. tudo que já foi dito. no mais concordo com o Sr. grande abraço.
Não há tributação em vendas para entes estatais. O IA2 é caro sem impostos. Se for vendido para pessoas físicas aí é que preço será uns 60% mais alto, no mínimo.
Eu faço toda santa escala de serviço uso do IA2. Já usei em ocorrência bancária inclusive. Meu treinamento de Patrulha Rural foi com esse bendito, onde ocorreram algumas situações à lá FT por serem os exemplares mais antigos da instituição e que mais dispararam. Foi necessário trocar algumas peças e depois voltaram para as instruções e uso operacional com boa confiança.
Ergonomia dele em comparação ao do FAL e seus derivados BR, é muito melhorada. Algumas situações como o uso da .223 rem poderiam ser revistas. Para uso policial, uma versão mais curta seria desejável.
No geral é um bom Fz 556 e que cumpre bem ao que se propõem. Há pontos de melhora por ser um produto recente, mas de forma alguma o levam a ser desconsiderado.
Imbel não é exemplo de empresa que atende ao mercado, tampouco que desenvolva produtos.
Basta dizer que suas pistolas são derivadas da vetusta 1911. Não há uma pistola “moderna” no portifólio. Ademais, o acabamento é precário e demora uns 6 meses para a Imbel fabricar a arma após o pagamento e a autorização.
Não vi o Ia2 ao vivo, então prefiro não opinar sobre ele. Mas ser fabricado pela Imbel milita contra.
A Taurus é uma empresa ruim, mas é bem maior e desenvolve produtos atuais (alguns de qualidade ruim, outros não) e é muito mais atenta ao mercado que a Imbel, estatal.
Caro Colombelli,
É bem difícil que a Imbel ouça o usuário no fim da linha, como já lhe relatei em outros post sobre a arma.
Me incomoda receber uma arma que preciso tirar a pintura da haste da alavanca de manejo pois a tinta não permite que ela corra da maneira correta. Isso é um exemplo da falta de CQ de armas novas entregues.
Porem, realmente a diferença entre o novo lote entregue é sensível, existem melhorias e paliativos, mas ela é uma arma concebida para os requerimentos do EB, não para o serviço policial.
Isso não é uma falha, é uma característica, mas em uma atividade como a nossa, o ideal seria uma arma adaptada ao emprego, que é bem diferente.
Participei de alguns testes com o Fuzil Beretta ARX 160 e percebe-se que a própria concepção da arma é diferente, até frente a Plataforma M16, é uma arma muito interessante.
Volto a dizer, o IA-2 tem um grande espaço para melhorias, a própria Imbel tinha requerimentos muito mais avançados na fase de projeto, mas a Imbel o fez assim pois era o requerimento do EB, e como quem assina o cheque escolhe o que quer, duvido que surjam mudanças na arma.
Quanto a Taurus, ela se perdeu no caminho … tomara que se ache. O monopólio geralmente é muito ruim, esse é um caso claro. Sem P&D sérios, e um programa de desenvolvimento com uso de protótipos por um período razoável de tempo, você vai construir um caça níquel que vai acabar matando alguém por uma falha, isso custa muito dinheiro e não sei se a Taurus tem.
Saudações !
Realmente corajosa a decisão do ministério da defesa da Estônia em optar por fuzil diferente da linha consagrada HK G36 ou HK416.
Até mesmo o FN SCAR ou o velho e bom Colt M4A1 seria uma ótima opção.
Vamos aguardar para ver os fuzis LMT dão conta do recado.
Sobre o IA2, muitos foristas falarem que o fuzil não é confiável e robusto, difícil acreditar.
Conhecidos que já utilizaram são só elogios.
A Estônia é um país gerido por empresários , os caras sabem o valor do dinheiro.
O IA2 foi um péssimo negócio ! Tenho a mais absoluta certeza de que Fabricar o FN SCAR na IMBEL seria infinitamente melhor…investir em pesquisa e desenvolvimento para fabricar um FAL 2.0 meia boca e pagar 5,500 reais por unidade é inaceitável.
Qdo o EB, FAB, MB irão padronizar suas tropas com o IA2 ?? Isso acontecerá ??
Levando em consideração que o Brasil demorou cerca de 50 anos para adotar o calibre 5,56x45mm como padrão (e ainda em processo); é de se esperar que, considerando a velocidade de produção da Imbel e o fator Brasil, outros 10/20 anos sejam necessários para que todas as tropas estejam equipadas com o novo…fuzil.
Ou seja, já nasce quase obsoleto!
acontece por partes amigo , primeiro os iA2 chegaram em batalhões de proto emprego. montanha,pqd,selva,aeromovel,caatinga,pe. depois começa a ser distribuído totalmente na força , enquanto não chega,os PARA FAL são transferidos para essas outras tropas.
Tenho conhecidos que usam o IA2 e elogiam bastante. Podem discutir o que quiser, mas o fato é que existem armas melhores e mais confiáveis. Mas isso não quer dizer que o IA2 não presta ou foi um mal negócio. Muita gente aqui precisa parar com esses posicionamentos 8 ou 80. E outra, parem com esse papo de “pagamos o dobro por algo inferior”. Matematicamente não foi o dobro e há muitos outros fatores que devem fazer parte dessa conta.
A grande maioria dos comentários envolvem a qualidade x preço do armamento, será que quando a Embraer lançou o primeiro Bandeirante ele era o melhor do mundo? E o custo para desenvolvê-lo foi baixo, ou seria mais barato comprar aviões estrangeiros já fabricado e confiáveis? Amigos, o EB pensa em tecnologia estratégica! A Imbel existe para isso, quando venderam a Embraer, um monte de gente “meteu o pau” dizendo que perdermos uma empresa para os americanos, etc, etc, mas não duvido que muitos estão aqui defendendo a compra de M4s… O que adianta ter uma empresa estratégica se ela não fornece equipamentos que justifiquem a sua existência? O IA2 é bom? Não sei… mas o M4 matou muitos soldados americanos por não funcionar em seu início de carreira. Vamos parar de pensar como pessoa física e pensar como país, o Brasil precisa fabricar um fuzil e melhorá-lo gradativamente, e em décadas, quem sabe, torná-lo tão bom quanto aos melhores do mundo. Quer um exemplo: pesquisem qual é o fuzil da Suécia, do Japão, da Coréia… copiados, aperfeiçoados, não importa, o que importa e desenvolver o conhecimento.
O fato é que nos gastamos um bom dinheiro e tempo desenvolvendo um fuzil cheio de problemas que é no máximo mais ou menos e que custa mais caro do que outros fuzil estrangeiros de melhor qualidade e desempenho só pra dizer que fizemos algo nacional. E fizemos tudo isso na realidade de um exército que torra quase toda a verba que tem em pessoal e o restinho que sobra vai uma boa parte pra coisas rolhas diversas
O que ninguém comenta é de que os americanos (USARMY) estão abandonando o calibre 5,56 mm. em favor do 6,8 mm. Depois de verificar que o 5,56 mm. é ineficaz contra alvos motorizados (carros, helicópteros, lanchas, etc…) pesquisaram calibres mais potentes e chegaram a brilhante conclusão que a melhor munição militar é o 7mm. Mauser. Sim o velho e bom 7mm. que jogamos no lixo. Está reabilitado e vai voltar a cena em diversas versões de armas. Para resguardar o orgulho industrial americano, alteraram par 6,8 mm. mas com as mesmas propriedades balísticas do 7 mm. Mauser. Espero que o ferramental dos FAL 7 mm. não tenham sido jogados fora.