Diretriz estratégica para formulação conceitual dos meios blindados do Exército Brasileiro
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
P O R T A R I A Nº 162 – E M E, DE 12 DE JUNHO DE 2 0 1 9
Aprova a Diretriz Estratégica para a Formulação Conceitual dos Meios Blindados do Exército Brasileiro e dá outras providências.
O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III do art. 3º e os incisos II e XI do art. 4º do Regulamento do Estado-Maior do Exército (EB 10-R-01.007), aprovado pela Portaria do Comandante do Exército nº 1.053, de 11 de julho de 2018, resolve:
Art. 1º Aprovar a Diretriz Estratégica para Formulação Conceitual dos Meios Blindados do Exército Brasileiro.
Art. 2º Determinar que o Órgão de Direção Geral, os Órgãos de Direção Setorial, o Órgão de Direção Operacional e o Comando Militar do Sul adotem, em suas áreas de competência, as providências decorrentes.
Art. 3º Estabelecer que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.
DIRETRIZ ESTRATÉGICA PARA FORMULAÇÃO CONCEITUAL DOS MEIOS BLINDADOS DO EXÉRCITO BRASILEIRO
- FINALIDADES
- Orientar, no mais alto nível o planejamento e a execução das atividades do Grupo de Trabalho (GT)destinado a elaborar a documentação referente à Formulação Conceitual dos Meios Blindados do Exército Brasileiro, conforme o previsto nas Instruções Gerais para a Gestão do Ciclo de Vida de Sistemas e Materiais de Emprego Militar (EB 10-IG-01.018).
- Definir as estratégias para minimizar o hiato tecnológico atual dos componentes digitais e optrônicos embarcados nos blindados do Exército e demais sistemas das Viaturas Blindadas e Mecanizadas ou que tenham relação direta com o seu emprego.
- REFERÊNCIAS
- Diretriz do Comandante do Exército do ano de 2019.
- Diretriz de Iniciação do Subprograma Forças Blindadas – Nova Couraça, do ano de 2019.
- Portaria nº 112-EME, de 22 ABR 19, que aprova a Diretriz de Criação do Grupo de Trabalho para a Formulação Conceitual dos Meios Blindados do Exército Brasileiro.
- Instruções Reguladoras para o Processo de Concepção das Condicionantes Doutrinárias e Operacionais – CONDOP (EB20-IR-10.005), 2ª Edição, 2015, Port nº 310-EME, de 23 NOV 15.
- Sistema de Planejamento do Exército (SIPLEx-4).
- Plano Estratégico do Exército 2016-2019.
- Bases para a Modernização da Doutrina de Emprego da Força Terrestre (IP 100-1, Port nº 121 EME, de 5 FEV 1997).
- Portaria nº 233-Comandante do Exército, de 18 MAR 16, que aprova as Instruções Gerais do Ciclo de Vida dos Sistemas e Materiais de Emprego Militar – (EB10-IG-01.018).
- Portaria nº 432-EME, de 10 OUT 17, que aprova a Diretriz de Implantação do Programa Estratégico do Exército Obtenção da Capacidade Operacional Plena (Prg EE OCOP) (EB20-D-08.006).
- CONDOP nº 020/18 – Viaturas Blindadas Sobre Rodas do Exército Brasileiro – COTER, Port nº 066COTER, de 18 JUN 18.
- COMOP nº 01/19 – Bda Inf Mec.
- COMOP nº 02/19 – Bda C Mec.
- COMOP nº 03/19 – Bda Bld.
- Relatório do Estudo Doutrinário do COTER sobre a situação dos Blindados no EB, de 2 MAIO 19.
- Relatório do CMS sobre Viaturas Blindadas, de 20 MAR 19.
- Relatório do CI Bld sobre a frota de Viaturas Blindadas do EB, de 11 JAN 19.
- INFORMAÇÕES RELEVANTES PARA A CONFECÇÃO DO ESTUDO DE VIABILIDADE
- Insuficiência de recursos para modernizar e completar a frota de blindados do Exército.
- Defasagem tecnológica de grande parte dos blindados do Exército, particularmente da proteção blindada, dos sistemas de armamento, aquisição de alvos, observação, direção tiro e Comando e Controle.
- Grande diversidade na Força Terrestre de tipos e famílias de blindados de diferentes origens, nacionais e estrangeiras.
- Necessidade de se buscar o equilíbrio entre a Estratégia da Dissuasão, representada pela prioridade aser reservada às Forças de Emprego Estratégico, e a Estratégia da Presença, complementada por meio das demais Grandes Unidades do Exército.
- Dificuldade de adestrar os quadros no estado da arte.
- CONCEPÇÃO GERAL
- A curto prazo, buscar atualizar os Materiais de Emprego Militar (MEM) blindados por meio de aquisição e/ou modernização dos blindados existentes, a fim de garantir um aumento da capacidade operativa das frações blindadas e mecanizadas, bem como permitir o adestramento do maior número possível dos quadros da Força Terrestre;
- Levantar estratégias, de médio e longo prazos, que estimulem a indústria brasileira a apresentar propostas de desenvolvimento de uma família de blindados, com base na efetiva participação do parque industrial nacional, tanto para o desenvolvimento de novos MEM blindados, quanto para a modernização e/ou revitalização dos blindados existentes; e
- Identificar o impacto financeiro no orçamento da Força Terrestre, particularmente no item custeio para a manutenção do MEM, ao longo dos anos, referente às soluções a serem apresentadas pelo GT.
- PREMISSAS
Os parâmetros desta Portaria balizarão os trabalhos do Grupo de Trabalho (GT) destinado a elaborar a documentação referente à Formulação Conceitual dos Meios Blindados do Exército Brasileiro e terão como base.
- Indústria nacional
Sem a participação cada vez maior da indústria nacional, na modernização ou mesmo fabricação dos blindados e de seus componentes mais sofisticados, o Exército continuará dependente de empresas estrangeiras para manter a sua frota em um estado razoável, e com custos elevados. A maior parte dos problemas de manutenção deriva dessa dependência.
- Dosagem entre o adestramento e o pronto emprego
Os projetos de aquisição ou modernização dos blindados deverão considerar:
- A manutenção de parcela de tropas blindadas para pronto emprego, pela constituição de ilhas demodernidade, cujos meios mais modernos poderão estar concentrados ou em condições de serem reunidos, em coerência com o previsto para as Forças de Prontidão (FORPRON), e de acordo com o planejamento de Preparo do Comando de Operações Terrestres.
- A prioridade necessária para o adestramento constante do pessoal em equipamentos e componentes eletrônicos/digitais modernos. Como não será possível dotar os blindados de todos os dispositivos próximos ao estado da arte, deverão ser priorizados o sistema de controle de tiro computadorizado com seus optrônicos e um eficiente sistema de intercomunicação da guarnição, acoplado a um sistema de comunicações táticas, mesmo que seja em um carro ou em uma viatura ultrapassada.
- Adoção de plataforma única
Os projetos futuros de blindados deverão considerar a adoção de uma plataforma única para uma mesma família de blindados. Essa estratégia permitirá a simplificação do suporte logístico e terá um impacto positivo no preparo/adestramento. Os projetos em andamento deverão ser adaptados paulatinamente para essa estratégia.
- Blindados projetados para equipamentos adicionais
Enquanto perdurar a carência de recursos, os projetos de aquisição ou modernização dos blindados, em andamento ou futuros, serão planejados de forma a receber com facilidade itens adicionais que aumentem sua capacidade de combate. Em caso de necessidade serão acrescentados itens tais como blindagens modulares e armamentos que possam ser instalados, com rapidez e facilidade, se a plataforma for projetada ou adaptada para essa finalidade.
- Máximo aproveitamento
A exemplo do que ocorre com a maior parte dos países com exércitos efetivos, os blindados mais obsoletos serão mantidos como reserva estratégica e para o treinamento, considerando-se o custo para a sua manutenção. Serão envidados esforços para modernizar os blindados mais antigos pelo parque fabril nacional, particularmente no que se refere aos dispositivos dos sistemas de pontaria e de aquisição de alvos.
- Utilização de meios de simulação
A ampla utilização de meios de simulação, principalmente a virtual e a viva, gera economia dos meios blindados, menor gasto de combustível, de óleos lubrificantes e de munição. Essa ferramenta não deve substituir o contato com o material. Entretanto, a utilização da mesma em conjunto com o MEM blindado tende a ampliar a disponibilidade operacional das tropas blindadas e mecanizadas.
- PRIORIDADES
São prioritários (as):
- os projetos envolvendo:
– atualização do MEM Viatura Blindada de Combate de Cavalaria – VBC Cav (Viatura Blindada de Reconhecimento – VBR como é denominada atualmente); e – atualização do MEM VBC CC.
- as ações iniciais para um projeto de fabricação de um carro de combate (CC) com base no parque industrial nacional;
- aquisição do MEM Viatura Blindada de Combate de Fuzileiros (VBC Fuz) para mobiliar os BIB e os RCB;
- os demais subsistemas das Viaturas Blindadas de Combate Obus Autopropulsada (VBCOAP) daartilharia blindada, uma vez que a maioria das questões envolvendo os obuseiros blindados estão bem encaminhadas; e
- o levantamento dos gargalos e a elaboração ou concepção de um plano de ação para a dinamizaçãodos arsenais de guerra e dos parques de manutenção do Exército no apoio aos blindados, progressivo e coerente com os recursos existentes (humanos, materiais e financeiros).
- ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS
- Viaturas Blindadas de Combate
1) Viatura Blindada de Combate Carro de Combate M60 A3TTS
Estudar a viabilidade da sua modernização parcial pela indústria nacional. A modernização parcial visualizada abrangeria, principalmente, o sistema de controle de tiro (SCT), a troca para um giro elétrico da torre e o sistema de intercomunicação, além da inclusão do Gerenciador de Campo de Batalha, dentre outros.
Caso fique comprovada a inviabilidade de sua modernização, as VBC CC M60 A3TTS serão manutenidas com os meios e recursos disponíveis, até serem descartadas, podendo ser substituídas pela VBC CC Leopard 1 A5.
2) Viatura Blindada de Combate Carro de Combate Leopard 1 A5
Realizar estudo preliminar sobre a possibilidade de modernização pela indústria nacional e estudo sobre a nacionalização de parte de seus componentes principais, para minimizar a dependência logística de empresas estrangeiras. Os estudos deverão focar, principalmente, alguns de seus componentes optrônicos e o giro da torre. Paralelamente, iniciar o planejamento da obtenção de um carro de combate médio nacional, seja por projeto original, seja por fabricação sob licença de um modelo estrangeiro.
3) Viatura Blindada de Combate de Fuzileiros
Realizar estudo preliminar para a aquisição de uma VBC Fuz, visando à substituição da viatura blindada de transporte de pessoal VBTP M113 nos BIB e nos RCB.
4) Viatura Blindada de Combate Obuseiro Autopropulsado M109 (A3, A5 e A5+ BR)
Estudar as restrições existentes, propor prioridades e medidas para a adoção progressiva de um sistema computadorizado de direção de tiro de fabricação nacional, para as unidades de artilharia blindada, bem como prosseguir nos projetos em andamento.
5) Viatura Blindada de Combate Antiaéreo Gepard
Prosseguir no projeto em andamento.
6) Viatura Blindada de Combate de Apoio de Fogo
Realizar estudo preliminar para a adoção de uma Viatura Blindada de Combate Apoio de Fogo para dotar os pelotões de apoio dos BI Mec, considerando o aproveitamento das plataformas existentes no Exército, ou a serem desenvolvidas em uma nova família de blindados.
7) Viatura Blindada de Combate Morteiro
Realizar estudo preliminar para padronizar em uma plataforma única os morteiros médios e pesados (com tiro embarcado). Propor a adoção de uma viatura especializada (não blindada) para cada morteiro, para a utilização no adestramento.
- Viatura Blindada de Reconhecimento (denominação atual da futura Viatura Blindada de Combate Cavalaria).
1) Viatura Blindada de Reconhecimento EE-9 Cascavel
Realizar estudo preliminar para a modernização do Cascavel de modo a ampliar sua capacidade operativa, bem como torná-la uma viatura eficaz para o adestramento e para o treinamento das guarnições. Considerar:
- um sistema de controle de tiro computadorizado com seus optrônicos e um eficiente sistema de intercomunicação da guarnição, acoplado a um sistema de comunicações tática;
- a manutenção do atual armamento (canhão de 90 mm) e melhoria da capacidade anticarro;
- o emprego prioritário de recursos nos mecanismos e eletrônicos ligados ao tiro e à aquisição de alvos;e
- a comparação (com custos estimados) entre investir em um novo sistema de motorização e suspensãoe a revitalização desses sistemas existentes.
- Adotar nova nomenclatura para a atual Viatura Blindada de Reconhecimento (VBR) de modo aadequá-la à sua missão principal nas operações de segurança: Viatura Blindada de Combate de Cavalaria VBC Cav.
- Realizar estudo preliminar para a aquisição de uma VBC Cav, para substituir parcialmente a VBR Cascavel, bem como propor linhas de ação para a sua distribuição inicial para as Bda C Mec e apresentar uma solução para os problemas logísticos decorrentes.
- Iniciar o planejamento da obtenção de uma VBC Cav nacional, seja por projeto original seja por fabricação sob licença de um modelo estrangeiro, aproveitando todos os estudos já realizados pelo Exército de uma nova família de blindados.
- Viatura Blindada – Leve sobre Rodas
1) Viatura Blindada Multitarefa – Leve sobre Rodas
- Propor ou manter a padronização de uma viatura de transporte não especializada (VTNE) adaptada,para a utilização no adestramento e/ou emprego dos pelotões de exploradores e dos pelotões de cavalaria mecanizada.
- Prosseguir na obtenção de uma Viatura Blindada Multitarefa – Leve sobre Rodas nacional por
fabricação sob licença de um modelo estrangeiro, aproveitando todos os estudos já realizados pelo Exército e por empresas nacionais.
2) Viatura Blindada de Reconhecimento – Leve sobre Rodas
Estudar a possibilidade de integrar meios de inteligência, reconhecimento, vigilância e aquisição de alvos (IRVA) na Viatura Blindada de Reconhecimento – Leve sobre Rodas, transformando-a em uma Viatura Blindada Multitarefa – Leve sobre Rodas. Considerando o prazo de recebimento das mesmas, sugerir linhas de ação para a sua distribuição inicial para os Pel Expl e Pel C Mec, de modo que possam ser reunidas nas situações de emprego de curto prazo.
- Viatura Blindada de Transporte de Pessoal
1) Viatura Blindada de Transporte de Pessoal M113
Prosseguir nos estudos para a modernização das Viaturas Blindadas de Transporte de Pessoal M113 (inserindo a modernização de C2, blindagem adicional e sistema de armas). Caso fique comprovada a inviabilidade da aquisição a curto prazo de uma VBC Fuz, incluir, no pacote de modernização das VBTP M113, equipamento de visão noturna passivo para o motorista e instalação de torreta automática em substituição à torreta manual, permitindo assim que os atiradores desse tipo de viatura se adestrem nas técnicas de tiro com um armamento estabilizado.
2) Viatura Blindada de Transporte de Pessoal EE-11 Urutu (EE-11 Urutu)
Estudar a revitalização, considerando uma distribuição futura para as OM de Eng Mec, Com Mec e logística, bem como a sua utilização como VBE PC e outras aplicações.
- Viaturas Blindadas Especiais
Estudar as necessidades de completamento das Viaturas Blindadas Especiais, a seguir listadas, ou de aquisição de similares, para operacionalizar as Bda Bld ou garantir um mínimo de MEM para o adestramento:
- Viatura Blindada Especial Socorro Leopard (VBE Soc Leopard);
- Viatura Blindada Especial Engenharia Leopard (VBE Eng Leopard);
- Viatura Blindada Especial Lança Ponte Leopard (VBE L Pnt Leopard); e – Viatura Blindada Especial Posto de Comando M577 (VBE PC M577).
- PRESCRIÇÕES DIVERSAS
O VCh EME coordenará os trabalhos deste ODG para:
- a implantação da Iniciativa Estratégica Forças Blindadas (Nova Couraça), conforme previsto nasNormas para Elaboração, Gerenciamento e Acompanhamento do Portfólio e dos Programas Estratégicos do Exército Brasileiro (EB10-N-01.004), 1ª Edição, 2017, objetivando a integração das ações de obtenção, modernização e/ou revitalização dos blindados, em consonância com o Planejamento Estratégico do Exército e alinhado com a Diretriz do Comandante do Exército; e
- os eventos estabelecidos nas Instruções Gerais referentes ao Ciclo de Vida dos SMEM,particularmente no caso de aplicação, se necessário, do parágrafo único do seu art. 15, bem como um fluxo mais adequado, que inclua a participação efetiva dos usuários.
- Será adotado o sistema de comunicações (rádio, intercomunicador e Gerenciador de Campo de Batalha) padronizado no âmbito do Exército.
- Nos estudos, deverá ser considerado o suporte logístico integrado e os desdobramentos nas fases subsequentes dos respectivos ciclos de vida.
- O Órgão de Direção Operacional deverá disponibilizar as minutas das Condicionantes Operacionaisdos diversos sistemas de material de emprego militar para serem usadas como base dos trabalhos (Viatura Blindada Anti Carro – Média Sobre Rodas, Viatura Blindada Especial Ambulância – Média Sobre Rodas, Viatura Blindada Especial Engenharia – Média Sobre Rodas, Viatura Blindada Especial Escola – Média Sobre Rodas, da Viatura Blindada Especial Lança Pontes – Média Sobre Rodas, Viatura Blindada Especial Posto de Comando – Média Sobre Rodas, da Viatura Blindada Especial Socorro – Média Sobre Rodas, Viatura Blindada de Mísseis Anti Carro – Leve Sobre Rodas, da Viatura Blindada Morteiro – Média Sobre Rodas, Viatura Blindada Multitarefa – Leve Sobre Rodas, Viatura Blindada de Reconhecimento-Leve Sobre Rodas, Viatura Blindada de Reconhecimento – Média Sobre Rodas, da Viatura Blindada de Transporte de Pessoal – Média Sobre Rodas, Viatura Blindada de Combate – Carro de Combate, Viatura Blindada de Combate – Engenharia, Viatura Blindada de Combate – Fuzileiro, da Viatura Blindada Especial – Ambulância, da Viatura Blindada Especial – Escola, Viatura Blindada Especial – Lança Ponte, Viatura Blindada Especial – Posto de Comando, Viatura Blindada Especial Socorro, Viatura Blindada Morteiro – Média Sobre Lagartas e Viatura Blindada de Transporte de Pessoal Média Sobre Lagartas).
FONTE: Boletim do Exército nº26/2019
Chega deu uma dor de cabeça.
Olha aí o que eu tanto falava…
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O EB não vai se desfazer de duas centenas de Leopard 1A5. Vai modernizar, pq nada vai bater esse custo. E não vai ser uma extensa modernização. É coisa pontual.
Pelo jeito vc acertou na moskva hein muchacho!!!
Bardini você tinha cantado a pedra hemm. Agora na sua opnião detalha mais uma pouco ae o que você entende como a modernização pontual. Você acha que vai mexer blindagem (modernizar), troca de motor, eletrônica, melhoria na torre (se sim quais), entre outros?? Fique a vontade em comentar. Ou seja, se você fosse o responsável por essa modernização o que implementaria no LEO1A5 até dar tempo de chegar os LEO2A6 da Alemanha?
Se mexer na blindagem vai colocar mais peso encima, o que poderia demandar novo sistema de propulsão+transmissão. Não vai acontecer. Isso aí vai ficar como está.
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Eletrônica o que pode acontecer é a AEL/Elbit entrar na jogada como parceiro nacional, oferecendo algo semelhante ao que foi feito no TAM 2C, o que seria muito interessante para o EB.
Saquei está claro a condição. Neste ponto também é inviável a substituição do canhão de 105mm por um de 120mm, pois seria necessário grandes mudanças e com certeza uma torre toda nova. Se não me engano você ou algum outro colega aqui comentou que o Canadá fez alguns testes no LEO1A5 com canhão de 120mm. Só não sei se foi viável ou não. Outra pergunta. O fabricante com sua estrutura montada no sul do pais não teria interesse em fazer um projeto de kit de modernização tipo o que é disponível por Israel para os M60?
Trocar canhão vai mexer com peso, sistemas da torre, capacidade interna de transporte e armazenamento da nova munição e mais grave $$$, que é comprar munição nova. Não vai acontecer.
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A Rheinmetall está tentando comprar a KMW. Se sair negócio, pode ser uma boa para o Brasil, que teria Leopard sendo mantido pela Rheinmetall assim como Marder 1A3.
O Leo1a5 pode receber um canhão de 120 mm facilmente!
Eles tem dois grandes problemas:
Manter determinados sistemas funcionando com o carro desligado e isto só se resolve com um pequeno APU, ou gerador diesel portátil e a instalação de um ar condicionado que vai implicar diretamente na arquitetura dos periféricos do motor, necessitando um condensador,um compressor e um mais um trocador de calor.
Será necessário achar espaço para no cofre do power train. Tem um outro detalhe, com a instalação do A condicionado Seta necessário gerar mais potência elétrica e provavelmente terão de trocar os alternadores e usar baterias com maior amperagem.
Coisa que se resolve com boa vontade, tempo, gente qualificada e pouco de dinheiro.
Pode ser a mesma APU usada no TAM 2C dos argentinos.
Os sensores e sistema de movimentação da torre também…
“Olha aí o que eu tanto falava…
O EB não vai se desfazer de duas centenas de Leopard 1A5. Vai modernizar, pq nada vai bater esse custo. E não vai ser uma extensa modernização. É coisa pontual.”
Concordo…me lembro do amigo daqui do fórum dizendo que não tinha mais peças para o Leopard, que o Leopard estava com os dias contados segundo um contato interno dele lá….ok, mas por isso devemos jogar os leopards fora e pegar alguns abrams dos americanos? calma aí né?! são bens adquiridos com dinheiro publico que estamos falando…sempre que o governo faz esses convites para modernizações as empresas internacionais respondem com seriedade e compromisso
Olha, era melhor usar até onde for possivel os atuais meios que já tem uma quilometragem consideravel de uso, e buscar meios mais novos e mais modernos para substitui-los mesmo que de segunda mão. Modernizar Urutu, Cascavel, Leopard 1, M-60 e (pqp) M-113 é forçar a amizade. Esses equipamentos já deram o que tinha que dar, e mesmo modernizados não tem muita razão de uso no atual cenario militar.
Tendo a discordar sobre não terem uso, principalmente pela localização brasileira. Nenhum vizinho nosso nos força a se preocupar tanto assim com blindados modernos. Qualquer outro blindado vai ter que chegar aqui por mar, o que nem é tão difícil visto que nossa marinha já quase não existe e o que flutua já deveria ter virado barreira de coral.
Não que não tenhamos que investir em blindados novos, até temos, mas essa seria uma das últimas numa lista de prioridades. Devemos antes disso garantir que ameaças externas não consigam desembarcar blindados no nosso país através do ar e do mar pra só então gastar nisso.
Problema que vc não pode ficar olhando apenas no vizinho. O Brasil pelo tamanho que tem, deveria ser a vanguarda da região. Não é pq os nossos vizinhos mais ao Sul e Oeste não tem muita coisa, que vamos deitar em berço esplendido e ficar com veiculos que hj são peças de museu. Olhe o caso da Venezuela. Hoje não podemos fazer nada contra a mesma, pois suas FAs estão anos luz a frente da nossa em artilharia, cavalaria, sem falar na sua Força Aerea. Ou seja, nem para acompanhar nossos vizinhos estamos conseguindo.
Primeiro, não olhei só para os vizinhos, creio até que fui bem claro quanto a necessidade de investir em algo moderno, a questão é que obviamente tem outras prioridades nas forças armadas. Vai trocar chumbo com MBT na floresta amazônica? Creio que não.
Quanto a “não podermos fazer nada contra a Venezuela”… Isso está errado, afinal, se fosse questão de PRECISAR, nossa marinha na situação que está hoje já fecharia a Venezuela só com os submarinos. Cortar o comércio deles é matá-los por estrangulamento. Te refaço a pergunta com: o que a Venezuela pode fazer para atacar o Brasil? Seus aviões não têm alcance pra atravessar nossa selva, seus navios não passam de sucata. Os aviões voam tão pouco que é certeza de terem uma tripulação mal adestrada.
No mais, espero que nunca um só brasileiro derrame sangue pela Venezuela.
Acho que a Venezuela não estaria sozinha. (Rússia, China e Coreia do Norte.)
Cabral. E eles vão atravessar metade do mundo para apoiar a Venezuela?
– “Ahhhh mas esses dias tinham aviões e militares de ambos os países lá”.
Sim tinha, em tempos de paz. Se vc considera que caso a Venezuela entre em conflito com o Brasil e Rússia e China os socorram, podemos considerar que os EUA poderia se antepor a eles num bloqueio naval e com apoio aéreo em apoio ao Brasil, concorda?
Seu comentário mostra um grave desconhecimento sobre a fronteira com a Venezuela. Em Roraima existe o Lavrado, cobrindo certa de 68.145 km2, se considerar Guiana, Brasil e Venezuela. Se estende por mais de 387 km entre Mucajaí até os limites de Luepa, na Venezuela.
O terreno é bem plano e um campo aberto, similar a savanas africanas. Em tempos de seca, consegue ser um terreno extremamente favorável ao uso de carros de combate, mais do que o Sul do Brasil.
não tem alcance para atravessar nossa selva? os Su30 tem alcance suficiente para atacar brasília desde a venezuelana voltar … vai estudar ou para de comentar sobre assuntos militares ok?
Ah é?! Mas, se eles decolarem de Santa Elena de Uairén, na fronteira com o Brasil, e voarem em linha reta para Brasília, a distância é ao redor de 2600 km. O raio de combate dos SU-30, com 4 mísseis ar-ar é de 1500 km. Como eles poderiam atacar Brasília e ainda voltar para a Venezuela? Só com REVO….aí complica…..portanto, Super Trunfo, em situação real, não serve de nada.
“Olhe o caso da Venezuela. Hoje não podemos fazer nada contra a mesma, pois suas FAs estão anos luz a frente da nossa em artilharia, cavalaria, sem falar na sua Força Aerea. Ou seja, nem para acompanhar nossos vizinhos estamos conseguindo.”
Alguém tá ouvindo muito Fernando Haddad pra propagar fake news por aqui.
Sim, como em operação, os meios antigos devem ser concentrados oportunamente. Afinal, mal se aproveita a parte mecânica e estrutural. É um grande erro que fazer melhoria nesses velhos Opalas 80’s. E os novos meios dando excelência nas áreas adequadas por importação. A indústria nacional deveria especializar-se: foguetes, canhões, munição… Não devem querem fazer tudo…saber tudo…
Temos é que modernizar os sistemas de Radar,e nossa tecnologia de Mísseis,com uma boa quantidade de Mísseis de Cruzeiro,nós podemos reduzir Sukhois a pó,ou qualquer alvo de Valor,essas plataformas estão velhas,mas se a muniçao usada,for mais potente,o Brasil devia se concentrar nisso,porque generais bons nós temos e até demais..
Remax nos M-113 BR, modernização dos Cascavéis ,Leo 1A5 e ,talvez , M-60 e quem sabe não vejamos ainda o surgimento do Guarani 6×6 com canhão ??(possivelmente 90mm tbm ) a substituir o Cascavel(caminho mais que lógico a ser seguido).
Penso que deveríamos criar uma versão de reconhecimento do guarani semelhante ao jaguar 6×6 francês:colocar uma torre com canhão 40 mm(Para esse tipo de missão é o ideal, mais que isso é exagero), uma metralhadora .50, 2 misseis spike anticarro , uma eletrônica embarcada top (Temos ELBIT no Brasil)…encomendamos umas 400 unidades para o EB e certamente vai vender igual pão quente mundo afora.
Seria um sonho de consumo algo deste tipo viu e te confesso que imaginei o Guarani 6×6 com aquela mesma torre do Grifon francês. Coisa magavilhosa aquele blindado e 6×6 pra tristeza da turma do 8×8(que tem seus méritos mas….).
“Para esse tipo de missão é o ideal, mais que isso é exagero”
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Não é… E o 40mm CTA dos franceses tem um defeito gravíssimo. Munição absurdamente cara e a quantidade de tiros que o cano da arma suporta é completamente pífio.
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O EBR Jaguar dos Franceses custa entre 4 e 5 milhões de euros a unidade. É preço de MBT…
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“2 misseis spike anticarro”
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O que torrariam nesse míssil, compraria mais quantas centenas de LMV 4×4?
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“encomendamos umas 400 unidades para o EB e certamente vai vender igual pão quente mundo afora.”
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kkkkk… Não se ilude cara.
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Uma torre com canhão de 30x173mm não custa menos de U$ 1,5 milhão x 400 = 600 milhões. Se for um TORC 30 com capacidade ABM, custa muito mais… Imagina o 40 CTA, que não tem munição nacionalizada.
Se ainda colocar uma REMAX, como fizeram com a TORC 30 do Cascavel Mod Gambiarra, bate mais U$ 0,3 milhão x 400 = 120 milhões, por baixo
Esses 400 Guaranis 6×6 modificados não vão custar menos de 600 milhões. Chutando bem baixo, pq teria custos de desenvolvimento e etc. Mas é bem baixo mesmo.
Só de míssil já deve passar beeeem batido dos 150 milhões de dólares. O que vira uma completa piada, pois pra modernizar os Leopard 1A5 vai dar bem por aí.
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A brincadeira desses 400 blindados decola pra casa do U$ 1,5 bilhão de dólares, chutando baixo…
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Pq tu acha que o EB não vai nem mexer no canhão de 90mm do Cascavel???
Pq o canhão de 90mm é top e é melhor que o da TORC 30???
Não… Pq é caro, muito muito caro, apesar do Cascavel ser completamente inútil do jeito que está, é o que se tem. Só vão tentar deixar aquela tranqueira menos cega, surda e muda.
“O EBR Jaguar dos Franceses custa entre 4 e 5 milhões de euros a unidade. É preço de MBT…”
Em 2017 ele estava cotado em 1 milhão de euros.
“O que torrariam nesse míssil, compraria mais quantas centenas de LMV 4×4?”
O quê uma coisa tem haver com a outra?!
“kkkkk… Não se ilude cara.”
Você tem ideia de quantos veiculos desta natureza devem ser substituidos por novos nas próximas décadas no mundo?
“A brincadeira desses 400 blindados decola pra casa do U$ 1,5 bilhão de dólares, chutando baixo…”
Não existe almoço grátis!
“Pq o canhão de 90mm é top e é melhor que o da TORC 30???
Não… Pq é caro, muito muito caro, apesar do Cascavel ser completamente inútil do jeito que está, é o que se tem. Só vão tentar deixar aquela tranqueira menos cega, surda e muda.”
Qualquer dinheiro do contribuinte gasto com lixo é muito!
“Só de míssil já deve passar beeeem batido dos 150 milhões de dólares. O que vira uma completa piada, pois pra modernizar os Leopard 1A5 vai dar bem por aí.”
Eu acho que esse tipo de conta não é tão simples assim.
“Em 2017 ele estava cotado em 1 milhão de euros.”
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Tu viu errado, ou viu o preço do Griffon. Não tem absolutamente chance alguma daquilo custar só isso. Só a torra custa muito mais.
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“O quê uma coisa tem haver com a outra?!”
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Necessidade… Não temos sequer um blindado 4×4 para operações de menor complexidade.
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“Você tem ideia de quantos veiculos desta natureza devem ser substituidos por novos nas próximas décadas no mundo?”
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Nem Guarani 6×6 APC vai vender… Vão vender agora uma versão mais complexa dele?
Quando li Veiculo Blindada de Combate de Cavalaria me veio na cabeça algo como isso:
Uma torre interessante em cima de um Guarani e capacidade de transportar esploradores desmontáveis.
Abraço
Canhão de 35mm… Não fecha. E essa torre alemã é cara e grande pra kacete.
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Essa seria a torre:
UT30 Mk2, via ARES montada em um Guarani 6×6. Os mesmos sistemas poderiam ainda empregados na modernização do Leopard 1A5.
Sempre buscando padronização e redução de custos, portanto… mas ainda assim, a UT30 Mk2 já dá um caldo legal…
quem sabe não vejamos ainda o surgimento do Guarani 6×6 com canhão ??(possivelmente 90mm tbm ) a substituir o Cascavel(caminho mais que lógico a ser seguido).
Ainda acho que o Brasil deveria ter comprado aquele Centauro B1 naquela oportunidade de 2001
90mm é retrocesso frente a um 105mm de alta pressão, que é muito mais multifunção e capaz de sobreviver a ação dos mais de 50 anos de serviço do modelo do blindado.
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Mais vale empregar um 30x173mm com capacidade ABM.
Surreal. Vai modernizar 28 M60? Vai modernizar os Leopard? Mais 10 ou 15 anos de CCs obsoletos e com problemas de suprimentos? moderniza e depois reza para não surgir nenhum inimigo com CCs armados com canhão 120 mm ou 125 mm nesse período.
O plano é bem claro: ganhar tempo até a Alemanha começar a dar baixas nos Leopard 2 mais antigos.
Salvo engano, o Bardini já tinha feito essa leitura.
É bem isso. Estão se preparando pra tentar ganhar tempo até a baixa dos primeiros Leopard 2A6 e 2A6M da Alemanha, no começo da década de 30.
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E o novo IFV é muito certo que será Marder 1A3 revitalizado com algumas modificações pontuais, isso via Rheinmetall. Fora o estoque, os alemães vão dar baixa nos seus com a entrega de mais PUMA.
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Isso aí de blindado nacional é muito lindo. Eu queria muito que acontecesse, mas não tem como tocar o Programa Guarani e comprar todos os blindados que são necessários.
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E Abrams é e sempre será uma completa ilusão. Coisa de bilhão pra cima.
Leopard 1a5 italiano…
https://youtu.be/2OmwgrCuYkI
Não haverá nenhum 2A6 dando baixa em 2030, todos estão sendo modernizados para o padrão 2A7V, inclusive existem 2A4 sendo modernizados para este padrão.
Existe outra previsão para utilizar o chassis dos mesmos para converte-los em E-MBT a partir de 2035.
Podem esquecer qualquer Leopard, a não ser que seja novo.
Quem está passando pra 2A7V são alguns 2A4, os 2A5 e 2A7. O 2A6 e 2A6M ficam exatamente como estão.
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E-MBT?
Tais falando do demonstrador de que chucrutes e brioches conseguem se entender, ao usar a base de um Leopard 2 e uma torre de Leclerc?
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Leopard 3 vem aí e com ele, as baixas dos Leopard 2, que tem contrato de suporte com data de validade pra vencer.
No dia 26 de março anunciaram a modernização de 101 2A6 e 2A6M para o padrão 2A7V, fora os 104 que constituem 2A5, 2A6 e 2A4. Toda modernização será concretizada em até 2026. Dizer que logo em 2030 essas mesmas viaturas darão baixa é contar demais com o Ovo que nem saiu da galinha, ainda mais quando nem se quer haverá contrato de manutenção para o 1A5.
Nem se quer mencionei as peças – que, no contrato, a KMW se quer tem a obrigação de fornece-las -, se quiser pergunte ao Capitão Elígio. O conhecimento sobre isso é público e colocar eletrônica no 1A5 não mudará seu estado atual. Nada adianta possuir um excelente atirador com pernas quebradas.
E-MBT é um demonstrador do qual o MGCS – ou se preferir chama-lo de Leopard 3 – derivará. Além do mais, será um projeto com passos graduais, mesmo que consigam apresentar um protótipo em 2020. É otimismo demais, beirando ao surrealismo, achar que a Bundeswehr vai se livrar de seus 2A7V pra um que nem possui protótipo ainda.
Esqueçam 2A6 como desculpa pra esse estudo.
Bardini, me esclarece uma dúvida, se o EB quer modernizar os leopard 1a5 para ganhar tempo até a alemanha dar baixa nos seus 2a6, se der certo o plano, como fica depois a questão PESO e RODOVIAS? Já que dizem por ae que nossas rodovias não estão preparadas para suportar o peso desse tipo de blindado.
Você esta certo quanto a ganhar tempo, mas pelo que se lê no documento, o plano do Exercito é daqui uns 10 ou 15 anos abrir uma licitação para produzir localmente um carro de combate seja ele nacional ou não.
Eu estou entendendo que o Exercito está apostando que até lá a economia do País estará melhor e será possível uma empreitada deste tipo.
Essa minha visão é baseada neste trecho:”…Paralelamente, iniciar o planejamento da obtenção de um carro de combate médio nacional, seja por projeto original, seja por fabricação sob licença de um modelo estrangeiro.”
EB sendo o EB… só reusando o resto do resto.
E os Leopard 1A1?
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Leopard 1a5 italiano…
https://youtu.be/2OmwgrCuYkI
O que quer dizer com esse vídeo?
Ai só há uma lavagem e jateamento, nada mais do que isso. Se está dizendo que esse vídeo mostra Leopard 1A5 indo para condição de “zero km”, recomendo você a estudar mais sobre mecânica, usinagem e, principalmente, como se faz retrofit.
Bom,a história que eu sei é que os lêo 1a5 italianos foram descartados por conta do alto preço cobrado pela empresa que comprou os blindados do Gov italiano.
Muito provavelmente colombelli o EB terá duas escolhas: ou comprar o único MBT disponível no momento em grande quantidade(Abrams),ou partir para um Okm com produção sob licença custando os olhos da cara.
Sds
Há um problema gravíssimo no 1A5 que são a falta de peças em boas condições. Não existem mais e existe um limite de usinagem para peças, algumas você nem pode re-usinar dependendo do desgaste, pois existe perda de material em cada processo.
Um exemplo disso são válvulas e engrenagens, que dependem muito de seu formato original para um funcionamento seguro.
Não acredite em devaneios do tipo: “dá pra manter, basta re-usinar!”. Quando você vai fazer o retrofit ou recondicionamento, peças novas de fábrica são adicionadas no motor e as demais são remanufaturadas em máquinas de usinagem. Não fabricam mais peças do MTU 838 há décadas e não existem peças novas desde 2010, segundo um Capitão que estagiou na RLS para manutenção dos mesmos.
Enquanto estão discutindo de eletrônica pra modernizar 1A5, deveriam estar discutindo a troca do motor e todo o sistema de propulsão/hidráulica, incluindo suspensão.
Dá pra fazer? Claro que dá! Mas e o custo, vale a pena?
Mac
“Dá pra fazer? Claro que dá! Mas e o custo, vale a pena?”
Dá sim e vale a pena. O Chile fez isso com seus Leopard 1V que presisaram de remotorização para operar no altiplano.
Você chegou a ler o que eu escrevi ou só viu parcialmente?
Chile modernizou seus Leopard 1V há anos atrás, inclusive na época em que haviam peças novas estocadas pela KMW. Não se faz retrofit sem peças novas, pois nem todos os componentes do motor podem ser remanufaturados.
Vamos comentar somente do que sabemos e com casos que são iguais aos nossos, não fazendo comparação com coisas que ocorreram há quase uma década, inclusive antes dos 2A4!
Complementando o meu comentário: os Leopard 1V Chilenos foram modernizados nos anos 90.
Ou seja, sua comparação é muito mais do que descabida.
Dá pra fazer? Claro que dá! Mas e o custo, vale a pena?
Não vale a pena, mas vai fazer o que? doar para argentina e uruguai? joga na mão dos políticos a compra de centenas de blindados novos para ver se eles aprovam….vamos ficar sem cavalaria blindada
Se o Exército pensa em gastar mais de US$ 1 milhão modernizando Leopard 1A5 – isso pra dizer o MÍNIMO, já que só a compra de um motor novo será por volta dos US$ 300 mil -, então tem $1,8 milhão pra dar em M1A1. Fora que via EDA/FMS você pode fazer um plano de financiamento, dividindo o custo por anos e anos, talvez até uma década.
Justamente por isso querem nacionalizar ao máximo o Leopard 1A5 como foi feito com os M41 e M113 no passado.
Mas entendo que a intenção do EB é justamente ganhar mais 10 anos com os Leopard 1A5 para neste período desenvolver um CC médio nacional ou esperar a desativação de blindados mais novos para serem comprados. No caso do M1 Abrams não se pode ignorar toda a estrutura e mudanças que serão necessárias trazendo custos extras, e a KMW instalada em Santa Maria e com contrato de manutenção até 2028 facilita bastante manter os Leopard. Creio que ter um CC médio novo seja a meta final em vez de comprar um pesado usado. A KMW já informou que em 5 anos consegue desenvolver.
Não questionei isso, mas vai nacionalizar com o quê? O 1A5 precisará de um novo motor, suspensão e lagartas, qual empresa nacional produz esses componentes no Brasil? Ninguém!
Quanto ao contrato de manutenção, é até 2027 e não obriga a KMW no fornecimento de peças, pois não existem mais peças em boas condições, então terá que trocar absolutamente tudo.
A KMW informou que consegue desenvolver um CC médio em 5 anos? De onde você tirou isso? Tem dinheiro desenvolver? Já saiu RFI? Já tem ROB? Tem dinheiro para adquirir? Existe parque industrial?
O Exército congelou o VBR Guarani por não ter dinheiro, assim como também congelou o programa de aquisição dos LMV’s no programa de 4×4. Você achar que em 5 anos vamos desenvolver um CC médio – o termo “médio” em si já é ridículo – e substituir o Leopard 1A5 é uma das coisas mais sem fundamentos que já escreveram aqui!
É cada devaneio!
Tem gente que acha que dá pra fazer mágica. Ao invés de estarem discutindo eletrônica, deveriam se preocupar em discutir a substituição do motor, suspenção…
Pior é ler coisa como “isso é pra esperar 2A6 e 2A6M darem baixa em 2030”. É rir pra não chorar!
Resumo, não haverá aquisição relevante de nenhum equipamento novo e moderno.
Somente inúmeras atualizações do que já temos.
Até certo ponto concordo.
Porém não adquirir um MBT como o Leopard 2, será um grande erro do EB.
Daqui a uns 10 anos nossos MBT serão totalmente incapazes de garantir a segurança do país.
O tal acordo como aliado extra OTAN não facilita a aquisição dos MBT europeus que lá estão estocados?
Qual sua opinião sobre modernização do Léo 1A5 e o que vc acha q precisa melhorar Colombelli e estendo a pergunta ao Sr Juarez???!!!
Obrigado pela resposta Colombelli, a qual, bem lúcida e com a qual concordo plenamente!!!
Tomcat, e o que a gente vem dizendo, não tem dinheiro, e este show de remendos que o EB quer fazer demonstra isto e mostra outra coisa:
Que infelizmente não existe vida inteligente no forte Apache, porque:
Porque estes iluminados ainda não entenderam que não tem condições operacionais, técnicas e orçamentárias para manter e operar 300 CCs.
Ou EB reduz, racionaliza e padroniza ou acaba como força de combate ali na frente, seguindo os passos da MB.
O Mac já deu a “corda” que o EB vai se enforcar, pois qual o problema maior de manter estes CCs em condições operacionais????
E a falta de peças de reposição de Power train.
Vou dar um exemplo:
Se tiver uma VTR com um eixo primário da transmissão usinado pelo uso, aonde conseguir outro???
Não tem as peças de alto desgaste que são as do power train são disputadas a tapa então vão ter que enviar o eixo primário no traseiro.
E game over.
Obrigado pela resposta Juarez, nada como a opinião de quem conhece do riscado mecânico e da realidade por trás das cortinas !!!
Colombelli, você está levando em consideração a motorização do M1 assim como o custo de manutenção e consumo do mesmo?!?! Isso sem falar na idade e desgaste ….
Maurício observar que os Leopard’s tem motor da década de 60/70 feito pra rodar com diesel pesado e o uso de diesel(biodiesel) mais leve e ecoológico está detonando ,pelo que li, os motores. O biodiesel é bem mais barato que o diesel comum e na turbina do Abram’s rodaria na boa pois aquilo deve aceitar até urina e como mencionado pelo sr Colombelli a manutenção das turbinas será bem mais arranjável que a dos motores anciãos do Leopard.
Nada se compara a simplicidade e robustez de um motor a Diesel a onde e a que preço você vai encontrar peças para uma turbina isso sem falar na especialização necessária para a manutenção das mesmas, nas guerras do Golfo o M1 demonstrou que a turbina era o seu ponto fraco, isso é fato e não Fake!!!
Nenhum momento falei que motor a diesel seria o problema e sim o motor do Leopard por ser antigo e desenvolvido pra usar um tipo ,hoje, bem mais poluente de diesel e nem se encontra mais, ao que parece, peças pra manter o bicho.Você parou no tempo na guerra do Golfo?
O motor do Leo 1A5 é velho, antigo , colocar um novo vai sair caro e sua adaptação faz ser melhor ,e muito melhor, a compra de outro MBT(no caso o Abram quem tem sobrando etc.)
Você está correto e errado kkkk.
Correto em afirmar sobre os problemas das turbinas do M1A1 no deserto, mas o problema não era em si a turbina. Os M1A1 tinham que parar para limpar constantemente os filtros, pois caso contrário havia o risco de superaquecer.
A primeira geração da AGT tinha outros problemas, mas isso foi corrigido ainda durante a guerra do golfo.
Concordo quanto aos custos de manutenção e de gastos, por isso eu sou favorável até trocar a turbina do M1A1 pelo MTU 883, se caso o EB decidir por compra-lo no futuro. Já existe tudo desenvolvido pela GDLS e a economia é enorme, já que o consumo é 50% menor, temos a MTU do Brasil para até poder fabricar peças aqui ou manutenir nacionalmente. Além disso, aumenta o alcance do M1A1 em até 110%, salvo engano.
O gasto inicial seria compensado pela economia grande em todo ciclo operativo, que deveria durar uns 30 anos, com folga.
Concordo plenamente com a conversão do M1 para o motor a Diesel, resolveria o problema e o custo/benefício seria gigantesco, melhor ainda se esse trabalho fosse desenvolvido no Brasil!!!
Não precisamos desenvolver, basta fazer o pedido para a GDLS. De qualquer forma, gastaríamos para fazer a remoção da turbina para que seja feita a re-manufaturação e adição de peças novas para deixa-la em condição de zero km. O gasto processual não teria muito acréscimo, gastaríamos mais comprando o MTU 883.
Prefiro que seja comprado o pacote que é fabricado no EUA, assim diminuiria os custos. Inclusive fabricam a lagarta da Ziehl, que faz parte do projeto.
O ganho é geral, com economia de 50% no consumo e mais de 110% no aumento de alcance. A única perda é na questão da aceleração, já que a turbina possui uma aceleração maior devido ao seu torque.
Mac, adicione um MTU 883 eletrônico e vice seus problemas se multiplicarem por 100 em relação ao Motor do Léo 1.
Cara, com nosso diesel em seis meses metade da frota estaria fora com injeção quebrada.
Isto e fake ou você não leu direito:
As turbinas fundiam abaixo do tempo esperado pela quantidade de poeira aspirada juntoncom com ar, a partir do momento em que instalaram filtro com micragem adequada o problema terminou.
O problema não era restrito a elas, mas todos os veículos com ciclomotor pois precisam de para queima do combustível.
Tomcat, todo o nosso diesel, tanto o S 500 conhecido por diesel comum, quanto o S ,10 são adicionados com 10 % de bio diesel que pode ser de origem animal ou vegetal.
Para motores eletrônicos aquilo lá e uma bosta porque a materia viva presente no diesel produz bactérias que geram a borra e que destroem os bicos.
Já turbina do Abraams e policombustivel engole diesel, Qav, gasolina, álcool, urina de burro e cuspida de camelo.
Se voce misturar cachaça, óleo de peroba e mijo de bode ele funciona tambem.
Hauhauhauhauhau, curti o composto mistureba com mijo de bode!!!rs
O consumo é extremamente relevante, principalmente em situação de combate, isso envolve logística e suprimentos o M1 foi um grande desafio de suprimentos nas Guerras do Golfo, colunas inteiras de blindados ficaram paradas no deserto aguardando combustível pois os mesmos além de velozes eram beberrões …
Sim e verdade e se os Eurobambis entrarem combate e dependerem de diesel de boa qualidade S “O” sem tratamento vão ficar todos, todinhos parados porque aquela injeção eletrônica dos MTU que os equipa trava se tiver uma asa de.mosquito no diesel.
E ainda, um CC com motor diesel de 1500 cvs não é algo que se possa chamar de “econômico”.
Maurício, a difetenca é que se você precisar de um anel “o ring” lá do meio da transmissao do M 1 e só ligar para o Tio Sam que tem no estoque a “c…” pelo mesmo preço que o US Army paga e voce coloca a VTR para rodar.
Experimenta pedir de Léo 1 para o alemão da KMW.
Vai te mandar a m…
Você já ouviu falar em manutenção preventiva e estoque estratégico de peças?!?! Será que o EB é tão incompetente assim?!?! Vão esperar quebrar para só depois de quebrado pedir as peças, isso se aplica a manutenção de 1,2 e 3 escalão?!?! Se for desta forma é melhor não comprar mais nada e acreditar no mundo perfeito e sem ameaças…
Maurício, tu sabe o que e manter ou conseguir itens de alto desgaste de um Power train cuja linha fechou a 30 anos??????
Vou te dar um exemplo que eu vi na FAB
Pas de hélice de Buffalo custava o preço de um tubo de T 56 e demoravam um ano pois eram fabricadas artesanalmente devido a linha estar fechada.
Cara pata e pensa antes de mim escrever bobagem.
Bardini, no item 3, fala em viabilizar estudos para os fuzileiros, uma nova viatura blindada. O exército pode escolher viaturas blindada para os fuzileiros? Será que foi assim que eu entendi ou não?
Fuzileiro é todo homem que combate com fuzil, a infantaria que combate a pé mesmo.
Não tem nada a ver com o CFN.
Eu acho que o Exército brasileiro deveria se assemelhar ao Ejército mexicano visto que nossos desafios são quase que os mesmos e nosso orçamento é mixuruca.
1º Aposentar todos os MBTs .
2º Fabricar localmente blindados baratos sob rodas, como a SEDENA faz, que caibam no nosso bolso(Ex: Cimarron, Kitan e etc.) e que possam de fato serem adotados em grande quantidade.
Gabriel
ua proposição No início da portaria fala em equilibrar estratégia da presença, sobre a estratégia da dissuasão.
Isto significa…respeitando as devidas proporções, aumentar presença em todo o território nacional, em detrimento de concentrações de blindados pesados.
O FOCO, definitivamente, é na infantaria mecanizada.
Não está muito longe da tua proposição, mas com maior efetividade de combate.
Em linhas gerais gostei da portaria:
– acionar indústria de defesa nacional em sistemas digitais e optronicos para um futuro CC médio;
– dotar Inf Bld de um VCi
– dotar os Btl Inf Mec de um veículo de apoio de fogo
Os Léo e cascavel serão apenas plataformas de testes de sistemas de combate
O Brasil precisa dos MBTs. Nossa posição é menos confortável que a dos mexicanos.
Eu, pra min esse estudo não moderniza nada o Exército brasileiro, a não ser o que diz no início da Diretriz, estudos dos meios atuais e de ( OUTRAS PROVIDÊNCIAS ) o que seria essas outras providências? modernizar os meios atuais ou equipar o Exército brasileiro, no estado da arte, esquecer as modernizações ou partir para os equipamentos atuais modernos que existe no mercado nacional e internacional? eis aí uma igognita do que vai ser essa modernização.
Quanto estudo não!
Será que alguém vai ser avaliado por isso tudo, ou vai só encher linguiça!!
E depois ficamos de recuperação com mais do mesmo!
Não acredito em melhorias significativas ou louváveis para um país de nosso porte.
Vamos ver no que dá!!
Não teremos blindados de ponta de lança, mas temos um exército bem numeroso e jovem, já que se aposentam cedo.
Mais uma força armada totalmente desdentada a nível mundial, muito embora gaste a níveis mundiais.
Infelizmente nossas forcas armadas caminham a largos passos para o colapso quanto a garantia da soberania e como força respeitavel de dissuasão. Exceção a FAB com o gripen e a marinha com o prosub…o exercito deveria ter algum projeto similar de material moderno e eficiente no quesito CC. O Astros 2020 é um bom projeto…ja o projeto Guarani não teve continuidade quanto a novas versões…o Leo 1a5 espinha dorsal do eb tem que ser substituido urgentemente, por meios mais modernos, portanto acho o mais rapido de 2 mão…agora dificil é achar meios dispobiveis no mercado…acho que o EB perdeu a onda
A diretriz permite vários níveis de discussão
1) a modernização dos Leos seria apenas em sistemas tecnologia com indústria nacional que poderia ser usada posteriormente no projeto do carro de combate médio;
2) querem aposentar o M113, com aquisição de CVI ( talvez usando mesma plataforma do CC médio)
3) querem um Veículo de combate de apoio de fogo para os BIMec !!! Qual seria? Guarani 6×6 Torc ? Guarani 8×8 105?
Os CCs pesados estão perdendo espaço
Outro ponto de destaque:
Varias referencias a sistemas de gerenciamento de combate e de atualização de situação tática!!
Isso é fundamental !!
O EB fazendo aquele velho mexidão com as sobras da geladeira.
Abraço
Os britânicos possuem cerca de 200 challenger 2 estocados e os franceses cerca de 100 leclerc estocados
Nao poderiam ser uma alternativa para a próxima década ?
Quando vi matéria me lembrei dos challenger que os ingleses estão se desfazendo também.
Canhão de alma raiada. Munição de fabricação única e cara. E pretendem atualiza-los com o L55 de alma lisa.
Depois que li que um único Challenger sobreviveu a impactos diretos de 70 rpg’s, para mim este é o cara.
Mas um MBT que pesa 70 toneladas oferece restrições de transporte e locomoção.
Independente do peso, acredito que depois dos últimos acontecimentos, adotemos alguns M1 Abrams que também é uma ótima plataforma.
Sei lá viu, esse plano de modernizar os leo 1a5 pra ganhar tempo e ver se consegue lá na década de 30 comprar leo 2a6 de segunda mão é muito arriscado, não quero acreditar que o EB tenha baseado seu planejamento dando um tiro no escuro, é mesma coisa que jogar na loteria, vc não tem a menor ideia se vai ganhar, seria muito amadorismo!
E se a Alemanha não se desfazer deles? Estão dizendo que eles vão modernizar para 2a7, isso sem contar que deve ser caríssimos para se manter, duvido que temos orçamento para uma cavalaria de 2a6.
Produzir um novo blindado piorou, não temos dinheiro nem pra comprar leo 2a6 vai conseguir projetar e produzir do zero um blindado? Sai muito mais caro, eu to com o Colombelli, o Brasil só tem uma saída, é ir lá no deserto e pegar uns M1 pq senão nem isso poderemos ter no futuro, não podemos ficar presos a KMW só pq eles tem uma unidade de manutenção aqui.
Meu Deus, ESQUEÇAM Leopard 2A6. Mês retrasado anunciaram a modernização de todos os 2A6 e 2A6M, acabando até 2026. Acha mesmo que vão se desfazer em 2030?
Exército tá é gastando dinheiro de contribuinte à toa!
Pois é baseado no que foi divulgado nessa portaria 162, ta ai minha visão do que poderia ser feito em cada caso :
1) Viatura Blindada de Combate Carro de Combate M60 A3TTS
Fazer uma revisão geral e Transferir os carros de combate operacionais ou semi-operacionais para um RCC criado no Comando Militar da Amazônia;
2) Viatura Blindada de Combate Carro de Combate Leopard 1 A5
Fazer pequenas melhorias nos sistemas de tiro e aquisição de albos e distribuir os RCC em 03 comando militares diferentes, comando militar do sul, comando militar do leste, comando militar do oeste;
3) Viatura Blindada de Combate de Fuzileiros
Modernização total em cerca de 500 M113 para o padrao M-113BR que incluiria
instalação de um sistema de ar condicionado
instalação de um kit de blindagem que aumenta a proteção da viatura
instalação blindagem anti-mina na parte inferior;
instalação tanque externo com proteção balística do veículo ;
instalação de sistema de supressão de incêndio automático;
instalação de equipamentos de visão noturna motorista e comandante;
instalação da Torre Remax 12,7mm com controle automático e/ou;
instalação da Torre Torc30 em algumas unidades.
4) Viatura Blindada de Combate Obuseiro Autopropulsado M109
A adoção de um novo sistema computadorizado de direção de tiro
5) Viatura Blindada de Combate Antiaéreo Gepard
Modernização do sistema computadorizado de direção de tiro e visão noturna;
6) Viatura Blindada de Combate de Apoio de Fogo
A adoção da Torre UT30 Mk2 em 250 novas unidades da Viatura Guarani 6×6;
instalação de um kit de blindagem que aumenta a proteção da viatura;
7) Viatura Blindada de Combate Morteiro
A adoção em cerca de 100 novas unidades do Guarani de lançadores de morteiros;
8) Viatura Blindada de Reconhecimento
Transferir cerca de 250 viaturas blindadas Cascavel para os RCB em 03 comandos militares diferentes, sendo, o comando militar do sudeste, o comando militar do nordeste e o comando militar do norte.
Efetuar modernização do Cascavel de modo a ampliar sua capacidade operativa e estender sua vida útil em 15 anos.
instalação de um novo sistema de controle de tiro computadorizado e optrônicos
instalação de um novo sistema de comunicação moderno;
Melhorias no canhão de 90 mm
instalação da Torre Remax 12,7mm com controle automático;
instalação da capacidade anticarro através de misseis;
Realizar a revitalização dos sistemas de motorização e suspensão existentes.
9) Viatura Blindada de Transporte de Pessoal
Prosseguir a implantação de novas Viaturas Guarani 6×6 distribuídas aos Batalhões de Infantaria Mecanizados ate o limite de 1000 viaturas no total
Dotar as novas viaturas de torres Remax 12,7mm com controle automático;
10) Viatura Blindada Multitarefa – Leve sobre Rodas
A Compra de 1000 novas viaturas Iveco Lince e fabricadas no Brasil
11) Viatura Blindada de Apoio Logístico
A revitalização e posterior adoção das viaturas EE-11 Urutu nas OM de Engenharia, logística, comunicações e demais unidades especializadas, a medida que essas mesmas viaturas estiverem sendo substituídas por novas viaturas 6×6 Guarani.
12) Viatura Blindada de Combate Carro de Combate Nacional
iniciar o planejamento da obtenção de um carro de combate médio nacional, seja por projeto original, seja por parceria e fabricação sob licença de um modelo estrangeiro.
OBS: Fiz essa explanação apenas com o intuito de divulgar o que acredito ser bom para o Exercito Brasileiro e desde ja Dispenso comentários bobos do tipo “com que dinheiro” ou ” o que vc fumou” e criancices do gênero.
Eu respeito todas as opiniões, e por isso nao entrarei em debate com quem tenha ideias diferentes ou ache que minhas ideias sao inexequíveis.
Os M60 A3TTS seriam adequados para esse RCB?
Não esquecer dos Bradley. Compras via EDA dele tendem a ser baratos e o Exército pretende revisar o número de Fuzileiros no seu GC blindado.
Caso mantiverem 9 homens, há também uma solução para isso, que é removendo a torre e adicionando outra remota. Existe solução para isso:
Ainda há uma arte que mostra ser possível remover a cúpula da torre atual e adicionar 8 assentos, além de colocar 1 assento atrás do motorista para comandante e outro para atirador onde ficaria a cúpula.
Sem contar collombeli,que parte das peças do M60 adquiridos em 97 foi nacionalizada.apesar de ser um tanque mais antigo ele é bem robusto,vi uma vez um vídeo que um M60 Saudita foi atingido à queima roupa por um RPG 32 vampir houthi e não explodiu e nem pegou fogo.
O RPG falhou!!! KKK ..
Grato pela explicação amigo!
M41 2.0
The gambiarra never ends..
Ao que tudo indica… vamos de Abrams (qualquer versão) via fms. Pode até rolar um upgrade nos Leo, mas de pouca monta. M60 já tá na boca do sapo, e temos poucas unidades, então já era.
Quanto ao restante, vejo pouca serventia ao urutu, visto que o guarani faz o mesmo, só que melhor. Cascavel pelo visto eles querem salvar, talvez mais pela arma, que por outra razão. Mas tá no risco. Existem IFV sobrando pelo mundo, então talvez algum chegue até nossas praias. M113, bom, esse vai queimar muito óleo ainda no EB. M109 pode mandar vir o que tiver, que a gente aceita.
Na minha opinião, o EB deveria adquirir no mínimo 120 M1A1 Abrams do US Army para equipar 02 RCC e o centro de instrução. 120 Leopard 1A5 seriam remanejados para os RCBs.
O foco deveria ser a compra de uma VBC Fuz 0km (300 a 400 unidades). Gosto muito do CV90 e do Lynx. O BMP-3 também é uma boa opção, com excelente custo x benefício…desde que o escolhido seja fabricado sob licença. O M113 deveria ser destinado a tarefas de retaguarda.
Os Engesa Cascavel e Urutu deveriam ser revitalizados e destinados a tarefas de retaguarda. A linha de frente ficaria com a família Guarani. Falta desenvolver as versões 8×8. Já defendi a aquisição do Centauro com canhão 120 mm para substituir o Cascavel, mas possui custo proibitivo. O mesmo vale para o Iveco LMV, que deveria ser abandonado. É preferível desenvolver blindados 100% nacionais. O LMV que o EB comprou, por exemplo, é uma versão antiga e possui manutenção cara (qualquer pecinha é cobrada em Euros).
O EB deveria adotar o modelo israelense e padronizar a artilharia 155 mm com o M109. Não temos grana para adquirir uma versão do Caesar ou similar usando o caminhão da Avibrás…e o M198 somaria muito pouco. Já deve ser um pesadelo deslocar e posicionar um M114 no campo de batalha, imagina um M198. O M109 possui mobilidade tática superior e proteção blindada. Eu acho que mais 100 unidades deve atender as necessidades.
Rdx
Acho que no futuro um dos dois desaparecerá:
RCC ou RCB
Quanto à artilharia, o M109 é lento, serve aos israelenses exatamente por poder ser utilizados sem grandes deslocamentos táticos.
Um canhão rebocado ou autopropulsado sobre rodas possui muito mais flexibilidade de utilização. Alguns generais do EB já manifestaram publicamente sua preferência sobre o modelo sobre rodas.
Tendo em vista que 120 só daria para 2 RCC e temos 4, teriam de modernizar todos os 220 Leopard 1A5 para equipar 4 RCB e 2 RCC.
O tanque subiu no telhado.
Verdadeira piada. Era melhor eu nem ter lido.
“Paralelamente, iniciar o planejamento da obtenção de um carro de combate médio nacional, seja por projeto original, seja por fabricação sob licença de um modelo estrangeiro.”
Sera que isso vai pra frente?
Tambem acho, minha esperança é o EB acordar e agarrar os m1a1 de uma vez logo, rcc-rcb e quem sabe ate os fuz nav.
A meu ver, só existe uma chance disso, chamada Sabra, que consiste num chassi M60 com uma torre adaptada do Merkava. Isso por algumas razões: 1- Existem milhares de chassis de M60 espalhados pelo mundo , que talvez conseguíssemos a preço de banana. 2 – Sua adaptação e remotorização é algo que a indústria nacional (talvez) consiga. 3 – Tio Jacob aceita parcerias e transfere tecnologias, que são reconhecidas como das melhores. 4 – O custo será BEM menor, para um carro praticamente novo e no estado da arte (talvez até com Trophi)
O que te faz pensar que a indústria nacional consiga remotorizar um M60? Qual seria esse motor?
Eu disse talvez
Já remotorizamos os M41 no passado
Quanto a motores, nos Sabra foram usados os MTUs. Desconheço um equivalente nacional.
Mas esse é o problema, não produzimos nenhum motor pesado, apesar de ter a MTU do Brasil. Seria melhor importar e abrir uma linha com sobressalentes aqui.
O problema é que a enorme maioria dos M60 estocados estão até o osso, fazendo ser muito caro sua modernização. A mais barata é a SLEP e custa pouco mais de US$ 1,2 milhão cada unidade, mas isso para unidades operacionais. Teríamos que gastar na recuperação das viaturas para depois moderniza-las.
O custo vai acabar ficando muito parecido com os M1A1 modernizados (muito provavelmente padrão AIM-SA) que nos foram ofertados, por US$ 1,8 milhões. Sem esquecer que essa modernização (AIM-SA) eleva o mesmo ao estado-da-arte, sendo um MBT de extremo respeito. O Marrocos pagou algo próximo a isso pelos seus mais de 200 M1A1.
Entre M60 SLEP por algo entre US$ 1,2-1,5 mi e M1A1 AIM-SA por US$ 1,8 mi, o Abrams possui larga vantagem.
Ah, e última razão:
Tio Jacob é assim ó com tio Mito
Tio mito?… Quando eu penso que já li de tudo.
Na verdade é tio palMito!!!rs 😉
E está calando bocas diuturnamente!!!;-)
Se eu fosse focar em desenvolvimento de um blindado de combate a carro seria visando:
Ser aerotransportado com um sistema que permita rapidamente retirar sua torre. Assim só o carro pesa 20 toneladas
A torre e seus suprimentos 10 toneladas.
O carro completo e carregado com combustível e munições não ultrapasse as 30 toneladas.
Um carro operado por no máximo 3 soldados.
Possuir sistema de defesa similar ao trophy.
Um carro capaz de trocar a torre completa e se tornar vários tipos de veículos apenas trocando sua torre. Com toda os sistemas já instalado.
Assim dependendo da missão ele se torna anti aéreo, anti carro ou um carro armado para dizimar pelotões com metralhadoras pesadas automática.
A tripulação fica isolada em cofres de sobrevivência.
Nem M1 (motorização complicada) e nem Leo2 (indisponibilidade numérica), a solução será outra, vamos esticar as possibilidades do Leo1 ao máximo e depois teremos um CC médio de origem nacional e com acessória Alemã…
Você faz ideia de quanto custou A29, Caracal, Gripen, Scorpene, Tamandaré, Guarani e etc…??? A necessidade justifica os custos, o EB precisa falar grosso e alto, ser protagonista do próprio Futuro se a MB e a FAB podem o EB também pode…
Se o Exército não consegue desenvolver uma versão de reconhecimento do Guarani, ai você sugere que o melhor meio é desenvolver um carro de combate nacional?
Boa sorte!
Se fosse somente 2 bilhões de dólares para desenvolver…
Lembre-se que precisaremos construir uma fábrica, comprar maquinário industrial importado, treinar centenas de trabalhadores, contratar empresa estrangeira para o desenvolvimento e ainda há demanda de mais ou menos 1,072 viaturas, entre VBC CC, VBCI e entre outras versões. É um programa pra custar mais de 30 bilhões!
Se for com a KMW não . As instalações deles em Santa Maria são de primeiro mundo e as modificações necessárias não seriam tão caras. E não , nunca que um programa de MBT para 350 carros custaria tudo isso. Provavelmente a KMW desenvolveria um blindado meio termo entre o Leopard 1 e 2, mas com recheio de ponta do 2 e com componentes nacionais, um Leopard novo mas com no máximo 48 toneladas. Um programa assim custaria uns 3 bilhões de dólares no máximo. Tanques estão longe de serem caros como escoltas e caças. Um caça moderno de geração 4.5 custa em média 120 milhões de dólares a unidade, uma escolta leve moderna 400 milhões a unidades. Não tem comparação.
As Novidades da Portaria são
– usarão a modernização dos Léo e Cascavel para desenvolver indústria local na produção de sistemas embarcados (optronicos, comunicação, aquisição de alvos…) visando produção futura de um CC MÉDIO;
– irão adquirir ou produzir VCI para a infantaria, talvez usando a mesma plataforma do CC médio;
– irão desenvolver o carro de apoio de fogo dos BIMec, usando provavelmente o Guarani;
Todo este esforço visa redefinir a estratégia de dissuasão, com concentrações de massas blindadas, a favor da estratégia da presença, fortalecendo o poder de de fogo de infantaria mecanizada em varios pontos do território nacional.
Em resumo:
1) se produziu uma diretriz com Uma visão bem mais moderna do que a nossa atual estratégia de defesa nacional.
2) O M1 não virá….
O Exército não consegue dinheiro para desenvolver uma versão de reconhecimento do Guarani e não comprar LMV’s, o que te faz pensar que vai desenvolver e produzir blindados sobre lagartas?
Eu não pensei
Está escrito no texto
Não perguntei se está não no texto, indago se é factível.
Interpretação de texto de nível básico.
A MB e a FAB já desapegaram, jogando avioes e navios obsoletos no ferro velho. Agora falta o EB, troquem esse monte de blindado obsoleto por 50 ou 60 MBTs de prateleira no estado da arte. Teremos mais dissuasão real e a troca se paga em poucos anos com economia de pessoal e manutenção.
Levando em conta 4 RCB com 28 em cada e 4 RCC com 54 em cada, e 8 para treinamento, a necessidade seria de 336 CC. Se comprarem 116 M1A1 Abrams ou Leopard 2A4 para 2 RCC e modernizarem os 220 Leopard 1A5 para as demais unidades, fecha certinho 336.
Noticia desanimadora…apesar dos excelentes comentarios que li dos colegas, com opções para solucionar a questão, infelizmente na minha opinião o problema continuará sendo empurrado com a barriga…e o EB seguira remendando lata…infelizmente não é falta de dinheiro, e sim como o dinheiro é usado em nosso país. Defesa não é prioridade e as Faas aceitam isso..basta ver os seguidos contingenciamentos que a defesa sempre sofreu…e o alto comando? Quem cala consente!!!
Triste. Vão reformar até quando puderem, para minimamente manter rodando e justificar a quantidade de gente na folha de pagamento.
O certo seria diminuir o quadro e aplicar a verba gerada com isso na modernização da Força, mas como sabemos, não é assim que a banda toca.
Eu pessoalmente acho MBT mais problema que solução para o BR. Quase 16.000 km² de fronteiras, 10 vizinhos, estradas precárias, ferrovias inexistentes.
Qualquer blindado que, pelo peso e/ou tamanho, não caiba em um KC-390 deveria ser sumariamente excluído.
MBT antigo é alvo para ATGM e ASM. E cada dia fica mais difícil de manter.
Melhor o EB comprar Mi-35 ou AH-1 Cobra com bom estoque de ASM. E meter 30mm e ATGM nos Guaranis.
Se faz questão de blindado para impressionar da Bolívia pra baixo, compra logo os M1A1. Vai ter tempo de uso, vai ter peça de manutenção, vai ter upgrade, vai ter FMS.
Desativa tudo.
Compra ATGMs, fecha a conta e passa régua.
O EB deveria diminuir a produção dos Guarani para cerca de 1000 unidades e investir o dinheiro em IFV e tanques modernos
Chega de tanta produção nacional que não vai pra frente
Bilhões gastos para desenvolver tecnologias que no fim são adquiridas em quantidades ínfimas
O número de guarani previsto são 1500 , mas já somados outras versões que se pretende adquirir, até 2035. Atualmente uns 400 de transporte já foram fabricados. Como estão produzindo 60 unidades por ano, apenas 50% da capacidade da fábrica, a previsão foi de 2030 para 2035.
Achei estranho o EB não mencionar projetos de remotorizaçao dos blindados CC ,porque se modernizar eletrônica sem modernizar a propulsão vai cair no mesmo erro da FAB com a modernização do AMX.
Srs
Aparentemente o EB concluiu que:
• Não haverá dinheiro para adquirir equipamentos novos e, portanto, terá que se virar com o que dispõe melhorando o que for possível;
• O cenário mundial está ficando feio e há necessidade do Brasil ter algum potencial dissuasório e este potencial precisará ser obtido com os equipamentos disponíveis melhorados no que for possível devido as restrições financeiras e a aquisição de equipamentos de menor custo (provavelmente usados).
Considerando estas premissas e tendo em vista o cenário atual, podemos esquecer a compra de MBT
s novos seja de que origem for.
Resta a modernização dos Leo 1 A5 e dos M60. A princípio, há mais disponibilidade e expertise no mercado e no próprio EB para a modernização dos M60, ficando apenas a questão de custo e quantos M60 estariam passíveis de sofrer tal modernização. Originalmente, o EB recebeu 91 M60, mas pelos informes, apenas 26 estariam operacionais. É claro que é possível se obter M60s há baixo custo no mercado que poderiam ser modernizados e fornecer ao EB um fôlego até que a situação financeira melhore, mas isto implica em um investimento adicional talvez indesejado. Um ponto interessante é que o EB pretende manter reservas e tal medida poderia ser feita com um lote de M60
s.
No caso dos Leo 1, a situação já é um pouco mais complicada pois não há soluções já elaboradas no mercado e há pouca disponibilidade de peças sobressalentes. Aparentemente o EB procura, antes de tudo, melhorar os sistemas de controle de tiro e da torre, ficando blindagem e mecânica em segundo plano.
Pelas diretrizes, a possibilidade da compra dos M1A1 não está nos planos do EB, o que implica no abandono da idéia de equipar os RCC com M1A1 dos estoques do Tio Sam o que reduziria a necessidade do EB em modernizar os Leo 1 A5 e os M60. É claro que uma coisa não precisa se opor a outra, pois o EB se propõe a ter um reserva blindada e seria possível adquirir os M1A1 e alocar nos RCBs parte dos Leo 1 A5
s e M60
s modernizados, colocando os restantes ainda em condição de uso em uma reserva blindada.A diretriz para a aquisição de VCI
s é interessante, pois representa uma mudança no EB. Não está claro se estes VCI
s substituirão os M113 (há a previsão de melhoria destes) nos BIBs ou se serão alocados em RCB
s o que talvez fosse mais coerente com a idéia de usar os RCBs como unidades para exploração e envolvimento enquanto os RCC
s ficam como unidades de choque.É claro que este documento deixa uma grande parte dos comentaristas frustrados, mas é, pelo menos, alvissareiro que o EB esteja consciente da situação do país, dos riscos que as mudanças geopolíticas nos apresentam e tenha uma idéia de para onde seguir.
Sds
Simplicidade, Velocidade e Rigor… Acho que o Exército Brasileiro tem que ter carros de combate para manter uma doutrina de treinamentos e para que se em caso de um conflito Sul Americano avancar e manter posições…, más acho que seria desperdício investir em tanques caríssimos, onde mísseis portáteis baratos poderiam destruir tais equipamentos…
Acho que o Exército deve investir na compra de mais mísseis portáteis tipo esses da Saab, e ter uma quantidade respeitada desses sistemas, para que se em caso de uma invasão pelo mar, o agressor pensar duas vezes antes de entrar aqui, pois teríamos uma força leve, ágil e neutralizadora, através de ações de guerrilhas, com sistemas portáteis…, fácil de esconder, fácil de conseguir munição e de ações rápidas neutralizadoras…
Eu entendi que dotar os blindados “ultrapassados” de sistema de controle de tiro computadorizado com seus optrônicos e um eficiente sistema de intercomunicação da guarnição, acoplado a um sistema de comunicações táticas, seria apenas adquirir estes meios eletrônicos modernos para, no futuro, serem transferidos a blindados mais novos, se estes forem produzidos no Brasil.
Troco a carcaça e reutilizo o “recheio”. É uma forma criativa de unir o útil ao agradável. Antecipo a aquisição e uso de recursos mais sofisticados, mantenho a tropa familiarizada com os novos sistemas e barateio os futuros blindados.
Pode ser por aí.
Compra novo, por que ficar reutilizando coisa velha? Imagino a dor de cabeça que é manutenção de coisa com 40 anos de uso. Fusca velho já dá dor de cabeça, imagine um tanque. Aqui na fazenda máquina com 10 anos de idade a gente já se desfaz. Aí o EB com meu dinheiro fica recauchutando coisa de 50 anos atrás, para dar boa vida a milico. Eita Brasil sem jeito.
Tô dizendo que falta visão de futuro e mercadológica às nossas FAs, enxuga o quadro de pessoal ao máximo, e investe em tecnologia e armas novas. Melhor uma força pequena e bem equipada, do que uma força grande e usando arma da década de 60. Não estamos em guerra, a única ao ameaça ao país é só a dengue mesmo, para quê tanta gente limpando quartel?
A Hora é de nacionalizar e modernizar o MBT Osório, seu projeto encontram-se no EB, já é uma das melhores plataformas a serem atualizadas, com a ENGESA falou é importante contratar outra empresa nacional do mesmo ramo, existem projetos excelentes como o Charrua de transporte de tropas e o Tamoio 3, da exinta Bernardini s/a, não precisamos fabricar carros de combate sob licença de outros países e só chegar no IME e desarquivar e modernizar nossos projetos da década de 80, acho que o presidente Bolsonaro aprovaria essa iniciativa.
Esqueçe o Osório, Jorge.
Ele foi uma colcha de retalhos praticamente montado com produtos de fora.
E seu intuito nunca foi atender o EB, e sim, países do Oriente Médio.
O MBT nacional, projetado para o EB, foi o Tamoyo, que era quase 100% nacionalizado.
Resumo: comprar M1A1 DE 120 MM, uns 180 veiculos vai FMS, modernizar LEOPARD 1A5, ar condicionado, modernizar cascavéis com a ARES, comprar VCI muder ou mais guaranis..fazer blindado novo não há dinheiro,a não ser construir com os turcos, mas falta dinheiro 5 milhoes de dollares , cada blindado, quando vc compra a 1,8 milhoes M1A1 modernizado , precisamos de mais veiculos de engenharia para blindados maiores..
O mais importante, não lembraram ?: cavalaria aérea e helicopteros de ataque, destroem blindados, hoje mal temos heli artilhados…
Para quem comparou com o M-41:
No M41 se fez repotenciação da motorização e canhão.
No presente caso, haverá repotenciação dos sistemas eletrônicos e óticos embarcados.
“1) Viatura Blindada de Reconhecimento EE-9 Cascavel
-Realizar estudo preliminar para a modernização do Cascavel
.
2) Viatura Blindada de Transporte de Pessoal EE-11 Urutu (EE-11 Urutu)
-Estudar a revitalização, considerando uma distribuição futura…”
….
Então é isso! Agora é oficial! Jogaram água no chope do Guarani !
Não necessariamente
O Texto diz que o Urutu vai para funções de retaguarda
O Cascavel tanto pode permanecer nos RCMec, quanto ser alocado à função de Veículo de apoio de fogo dos BIMec
Melhor comprar CC novo para durar 40 anos, do que recauchutar museu para usar por mais uma década. Desperdício de dinheiro, mas é claro, não é o dinheiro deles mesmo, podem torrar a vontade.
Alguém já fez bem em comentar: “Resumo, não haverá aquisição relevante de nenhum equipamento novo e moderno.
Somente inúmeras atualizações do que já temos”…
.
Não precisava de uma “diretriz” desse tamanho só pra dizer isso, minha gente.
A diretriz estabelece decisões muito importantes:
Adoção do VCI
Adoção do Veículo apoio de fogo da Inf Mec
Reequilíbrio da estratégia de dissuasão e de presença
E outras cositas mas
No bojo das informações se conclui que o Centauro italiano já era. Não vai ser comprado. A menos que venha por preço de FMS. Mas a Itália é outro negociante vai querer ganhar muitos euros nesta possível venda.
Além da Alemanha e EU existem outros fornecedores de MBT: Coréia do Sul, Polônia, Turquia, Ucrânia, Japão, China, Russia (pq não?). Um MBT não é caminhão de carga que vai rodar dia e noite. O mestre Colombelli já deixou bem claro: CC atua por poucos quilômetros e é transportado em plataformas de carga até o local do combate., Importante é produzirmos as peças de desgaste como pinos e buchas das lagartas, amortecedores, barras de torção, munição, baterias, kit de reforma de motores (bronzinas, pistões, camisas, juntas e etc…
Em termos de MBT, não entendo como ainda não tentaram choramingar com a França a aquisição dos 200 LeClerc excedentes. Podiam ser comprados ou vir por leasing, uma parte desse número ao menos, para substituir os M60.
Eles já tem canhão melhor que eventuais Leo 2A4, não necessitam de modernizações extensivas, e a Nexter se fundiu com a KMW, a manutenção poderia ser feita pela filial nacional dessa, como são os Leo 1 atualmente. E ainda é o MBT ocidental mais leve. Se eles toparem vai resolver vários problemas.
Existem 200 LeClercs excedentes? Se o exército francês adquiriu cerca de 400 e hoje devem existir cerca de 350 operacionais… não acho que haja este excedente de 200 MBTs que você mencionou.
Oi Sidy, o exército adquiriu 406 LeClerc + 20 armoured recovery. No relatório de 2018 do ministério da defesa, constam 200 LeClerc + 18 armoured recovery ativos.
Não sei se dá pra postar link, mas procura “chiffres-cles-de-la-defense-2018”, vai vir uma página do próprio ministério francês, só baixar o pdf em inglês e olhar na pagina 25.
Olá. Obrigado pelo material. Lá diz que há 200 Leclercs contabilizados como ativos, o que entendo que significa prontos para o combate. Não diz que os outros existentes são excedentes, apenas informa que são duzentos “Excluding long-term storage”.
Entendo que uma coisa é manter estocado para o caso de necessidade, outra coisa é considerar o excedente disponível para venda. Além disso, não há o número de Leclercs estocados, então provavelmente não chegam a 200.
Como o colega comentou abaixo, não imagino que este excedente estocado esteja disponível, porque em caso de necessidade esta seria a reserva.
Pessoalmente, acho que perdemos o bonde do Leopard 2 (poderíamos ter pego os da Holanda, por exemplo) e provavelmente perderemos o bonde do M1A1, discutindo a fabricação de um MBT aqui que nunca acontecerá oude Leos usados que não estarão disponíveis.
No final, faremos uma atualização para inglês ver nos Leo 1A5 que temos, para dizer que temos um MBT (ou coisa que o valha) e com isso justificar um quadro inchado e ineficiente. A cara do Brasil.
Os franceses não vão vender a sua reserva. No caso de perdas, como irão repor?
Comprar em euro e manutenção em euro ? quem lembra dos Mirages e M2000 ?
Tem um monte de T72 e BMP2 na Rússia dando sopa ,se o problema é peso e peças de reposição tão ambos resolvidos e eles vendem barato,manda para israel modernizar e pronto .o que não da e brincar de IFV com M113 e não treinar no Leopard 1 por falta de peças .
Quero ver manter blindado russo, aqui, os helicopteros, já tomamos uma surra pra manter voando, o pós venda é horrivel…é mlehor equipamento ocidental, o MADER…VCI
Alexandre. Não é bem assim.
As últimas informações a respeito do AH-2 Sabre dizem que o grau de disponibilidade é relativamente bom.
O problema é a reposição de peças, quando necessário, que é demasiadamente grande.
e so comprar 300 operacionais e comprar outros apenas para spare parts que sai mais barato que encomendar peças para o fabricante
Concordo plenamente Elton
O problema é dinheiro e tem gente que acha que é fácil e barato instalar toda uma cadeia de suprimentos e infraestrutura para um CC como o M1 Abrams, Leopard 2 , Leclerc etc. São todos blindados caros de operar e teremos de ter toda uma estrutura nova pra veículos deste porte. Custou grana saltar do M41C (23t) para o M60 (52t) e Leopard 1 (45t). Além disso tem o problema do peso. Blindados mais pesados demandarão no mínimo novas carretas para transporte e blindados lança ponte. Uma vez que a grana é curta modernizar e nacionalizar componentes dos Leopard para ficarem em serviço por mais 10 anos é o racional e o possível, não descartando unidades adicionais italianas revitalizadas para substituir os 1A1. O mesmo vale para o Cascavel que possui uma versão nacional modernizada , o EE9U , que pode até disparar missel anticarro, ao que parece 250 tendem a ser modernizados e a versão do guarani de reconhecimento vai ser então postergada. A prioridade nossa são os Gripen E/F, KC390, Escorpene/BR, Tamandaré, VBTM Guarani e o Astros 2020, estes programas prioritários já engolem muita grana.
Tem que modernizar os LEOPARD 1A5 e comprar M1A1 120mm, o contrato de manutenção dos leo termina em 2027, os M1 virão modernizados, turbina de helicoptero é consertada aqui, é balela a historia do peso, tem BI trem com muito mais de 60 TON, não dá para ficar 50 anos com M 41 da guerra da Coreia, blindados são transportados em trem, não vão lutar no brejo ou no chaco….mas nas planicies de RR ou RS, não pode repetir o erros dos LEO1BE, a cavalaria é profissional deem equipamentos a altura da missão…fora a questão dos motores dos LEO que bebem somente diesel puro, e a turbina dos M1 pegam até xixi de gato para funcionar…qualquer projeto de troca de blindados é planejamento de 5 anos
O ideal seria mobiliar 2 RCC com M1 Abrams ou Leopard 2 usados e transferir os Leopard 1A5 deles para os RCB desativando os 1A1 e M60. Tudo vai depender de grana. Mas me parece certo que vão modernizar os Leopard 1A5 para ficarem em serviço por mais 10 anos. Quanto ao contrato de manutenção com a KMW ele pode ser ampliado. O interessante é que pretendem nacionalizar componentes do 1A5 , algo semelhante foi feito com o M41 e os M113 no passado, visando facilitar e baratear a manutenção, e talvez sirva para preparar empresas nacionais para participarem de um futuro CC feito aqui.
Apenas um adendo no seu comentário
Foram os próprios cavalarianos que escolheram o Léo 1 BE.
Pegaram avião, escolheram e pagaram
na época era M41 caxias, revitalizado para Leo 1Be era uma evolução, o problema é a falta de padronização, não é compativel com LEO1A5, tanto que os leo1be foram canibalizados e logo depois foram comprados os 91 M60, que não tiveram investimento, mesmo na familia leo tem diferenças de 1a1 até leo 1a5, os Leo belgas são diferentes, os sistemas …tudo é aprendizado: não adianta comprar se não há meios de mantuneir, por isso, os 1a5 foram comprados com contrato de manutenção e peças sobressalentes e munições, fizeram a chepa, parece que os LEO italianos, tão no osso…
Vamos de novo pelo centésima vez, e vamos ver se vocês e tendem de uma vez por todas.
Hoje dia 03 de Julho de 2929 o Exército Brasileiro nas brigada blindadas NAO TEM CONDICIES MINIMAS de manter e operar 350 blindados, não teve e não vai ter no futuro.
Um capitao de cavalaria escreveu em um site defesa dizendo que o EB só consegue manter e operar 70% disto, ou seja uns 200a pau e corda e o resto e enfeite de garagem.
Não adiante querer inventar com Chalenger, Leclerc, Léo 2, nada disto vai rodar.
Seria necessário extinguir os RCBs e tornar os RCCs ternarios para se ter capacidade operacional e o resto e conversa fiada.
O EB infelizmente vai continuar com uma estrutura nababesca, obesa, cara, e sem valor r de combate.
Ainda acho que deveríamos investir na parceria Iveco e trazer o Centauro para cá, já que não tem dinheiro para comprar MBT novo e não há peças para manter os nossos, devíamos focar nos meios mecanizados que são mais baratos…lógico que não suprirá todas necessidades, mas é um quebra galho temporário…pelo menos até preencher essa lacuna que ficará aberta…dessa forma podemos ganhar tempo até uma melhor oferta de MBT no mercado, talvez até um que melhor atenda nossas necessidades