A Saab assinou um acordo-quadro com a Administração Sueca de Material de Defesa (FMV) para fornecer às Forças Armadas Suecas o Carl-Gustaf® M4. O acordo-quadro permitirá que a FMV faça pedidos durante um período de dez anos. Um pedido inicial para as armas Carl-Gustaf M4, de aproximadamente MSEK 330, foi colocado com entregas ocorrendo durante 2020-2023.

Desde 1948, o sistema de armas multifuncionais Carl-Gustaf tem apoiado a infantaria desmontada em todo o mundo ao lidar com uma ampla gama de desafios no campo de batalha. A nova versão, Carl-Gustaf M4, lançada em 2014, tem toda a eficácia e versatilidade do sistema Carl-Gustaf, mas seu design leve e aprimorado, pesando menos de 7 kg, oferece melhorias significativas de mobilidade ao soldado.

Em 2018, a FMV fez o primeiro pedido para fornecer às Forças Armadas Suecas a versão mais recente do sistema Carl-Gustaf. O acordo-quadro recentemente assinado é o início de maiores investimentos no sistema, para finalmente ter todas as Forças Armadas Suecas equipadas com a arma Carl-Gustaf M4, juntamente com atualizações para munição e acessórios.

O acordo-quadro permite que a FMV faça compras rápidas e econômicas em nome das Forças Armadas suecas com um mínimo de burocracia. Além disso, as Forças Armadas da Estónia e da Letónia também estão autorizadas a adquirir ao abrigo deste acordo-quadro.

“Estamos felizes em anunciar que as Forças Armadas Suecas, a primeira e original usuária do sistema Carl-Gustaf, decidiram modernizar sua capacidade de armas de apoio de ombro. Essa encomenda fornecerá aos soldados suecos as mais modernas armas de apoio, munição e acessórios”, diz Görgen Johansson, chefe da área Dynamics de negócios da Saab.

O Carl-Gustaf M4 é a versão mais recente do sistema de armas portátil, de ombro e multi-funções. Ele oferece aos usuários uma ampla gama de opções de interação e permite que as tropas permaneçam ágeis e eficazes em qualquer cenário. Baseia-se nas capacidades formidáveis ​​do sistema, oferecendo um maior grau de precisão, construção mais leve e compatibilidade com inovações futuras. O M4 também é compatível com desenvolvimentos tecnológicos futuros no campo de batalha, como sistemas inteligentes de observação e munição programável. Desde o lançamento em 2014, a Saab assinou contratos com onze nações diferentes para o Carl-Gustaf M4.

A Saab atende o mercado global com produtos, serviços e soluções líderes mundiais em defesa militar e segurança civil. A Saab possui operações e funcionários em todos os continentes do mundo. Através de um pensamento inovador, colaborativo e pragmático, a Saab desenvolve, adota e aprimora novas tecnologias para atender às necessidades de mudança dos clientes.

FONTE: Saab

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Recce
Recce
5 anos atrás

Melhor arma para apoio de fogo disparada do ombro. Pode ter emprego antipessoal (contra aglomerações de pessoal inimigo, posições defensivas ou desenfiadas), antimaterial (contra fortificações e construções em geral) e anticarro (contra viaturas blindadas leves).

rdx
rdx
Reply to  Recce
5 anos atrás

Arma que deveria ser fabricada sob licença no Brasil

Pedro
Pedro
5 anos atrás

Vendo o ultimo quadro que nota-se a grande vantagem do canhão sem recuo para o lança rojão descartável e até mesmo aos lançadores ao estilo RPG: a grande variedade de munições e uso do mesmo.

Antunes 1980
Antunes 1980
5 anos atrás

Este equipamento é capaz de gerar danos consideráveis em MBT modernos?

Recce
Recce
Reply to  Antunes 1980
5 anos atrás

Pode imobilizar se acertar no lugar certo (esteiras, motor…).

Space Jockey
Space Jockey
Reply to  Recce
5 anos atrás

Esteira = Lagartas

willhorv
willhorv
5 anos atrás

Arma que deveria, ao meu ver, apoiar cada pelotão da infantaria….e no pior dos casos, em cada companhia.
Excelente arma e com recursos táticos inigualáveis.

Recce
Recce
Reply to  willhorv
5 anos atrás

No manual dos BIL diz que deveriam ser três peças por companhia em um grupo no pelotão de apoio.

rdx
rdx
Reply to  willhorv
5 anos atrás

Na minha opinião, o Carl Gustav deveria ser uma arma a nível de GC. Eu sei que não está previsto nos manuais do EB… mas é o ideal. 03 peças por companhia (mais de 100 infantes) deveria ser de ATGM leves (Javelin ou Spike). O EB precisa evoluir e não ficar amarrado a doutrinas ultrapassadas. Hoje em dia é muito difícil não encontrar um guerrilheiro armado com RPG (ou qualquer outra arma anticarro portátil) numa pequena fração de tropa. O mesmo ocorre com exércitos regulares. Recentemente, o blog postou a foto de um GC alemão. Um dos componentes carregava um… Read more »

Recce
Recce
Reply to  willhorv
5 anos atrás

rdx, o uso do CSR Carl Gustav ao nível de GC não seria ideal. A arma e munições tem peso e volume consideráveis, findariam mais atrapalhando do que ajudando os escalões durante um assalto. Por isso são empregados em frações de apoio, que provém apoio de fogo aos escalões em assalto. Pelo alcance, precisão e poder destrutivo a arma pode ser empregado ao nível de companhia, sendo compatível a largura e profundidade da frente controlada por uma subunidade. O RPG-7 é mais compacto, leve e método de recarregamento permite a operação por um único homem. No caso do GC alemão,… Read more »

rdx
rdx
Reply to  Recce
5 anos atrás

O M4 Carl Gustav possui o mesmo peso de um RPG-7 ou de uma metralhadora Minimi 5,56 mm. Aproximadamente 7 kg.

paulop
paulop
Reply to  Recce
5 anos atrás

Recce: creio que a utilização do Carl Gustav seria mais adequada para os Pelotões de Infantaria, como “Peça de Apoio”(tal qual os ingleses fazem com seus morteiros leves de 51mm/60mm). Ao Grupo de Combate seriam entregues 2 ALAC/AT-4 para fornecer uma primeira linha de apoio de fogo. O Carl Gustav apoiaria o Pelotão inteiro. No âmbito da Companhia, o Pelotão de Apoio teria morteiros (2x81mm), misseis AC/AT(3x MSS 1.2/Milan/Javelin/Spike) e metralhadoras(3x .30). Lembremos também que a infantaria, como arma de manobra, possui varias especialidades(Selva, Pqd, Aeromóvel, Montanha, Motorizada, Mecanizada, Blindada e GLO), logo adaptações doutrinárias também devem ser consideradas. Para… Read more »

Recce
Recce
Reply to  Recce
5 anos atrás

paulop, também pode ser usado ao nível de pelotão, porém normalmente só uma peça. A disposição ao nível de companhia não impossibilita o emprego de uma equipe anexada diretamente aos pelotões, como disse, existe essa flexibilidade. A seção (3 peças) apoia a companhia como um todo e cada equipe (1 peça) pode apoiar cada um dos 3 pelotões individualmente ou até mais peças podem ser destacadas para apoiar um único pelotão dependendo da situação tática. Só para exemplificar, consta no manual IP-7-35 (O Batalhão de Infantaria Leve) que cada BIL deveria possuir: 1 Seção AC com 3 peças do CSR… Read more »

paulop
paulop
Reply to  Recce
5 anos atrás

Grato pelas colocações Recce, e como você mesmo disse: “[…]que cada BIL deveria possuir”… quiçá um dia possuirá…
Abraço

Recce
Recce
Reply to  willhorv
5 anos atrás

Lembrando que no nosso caso os CSR Carl Gustav ficam no pelotão de apoio da companhia mas a doutrina prevê a flexibilidade de usa-los ao nível pelotão (ou até mesmo GC) em ação conjunta ou reforço.

Luiz Floriano Alves
Reply to  Recce
5 anos atrás

Esse tipo de arma só tem igual ou melhor na família russa RPG. A variedade de ogivas em estoque indica esse tipo de arma para suprir a falta de artilharia leve na frente de batalha. Até o morteiro pode ser substituído, se não considerarmos o custo do tiro. O nosso míssil anti-carro guiado, não tem a mesma versatilidade e facilidade de transporte e tiro, ainda que mais potente.

Recce
Recce
Reply to  Recce
5 anos atrás

Ele difere da família RPG russa. Mísseis anticarro também tem emprego distinto.

Recce
Recce
5 anos atrás

Se o Exército Brasileiro do mundo real fosse efetivamente equipado como consta nos manuais de campanha seria uma força relativamente bem armada.

Exemplo:

Consta no manual IP-7-35 (O Batalhão de Infantaria Leve) que cada BIL deveria possuir:

1 Seção AC com 3 peças do CSR Carl Gustav em cada uma de suas companhias de fuzileiros. Um total de 9 peças por Batalhão.

1 seção AC com 4 peças (posto de tiro/lançador e guarnição) de míssil anticarro de médio a longo alcance.

1 Grupo de Autodefesa Antiaérea, com 3 peças (posto de tiro/
lançador e guarnição) de mísseis antiaéreos.

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Alex
Alex
Reply to  Recce
5 anos atrás

Qual o nome desta arma AC que está acima do Igla?

Recce
Recce
Reply to  Recce
5 anos atrás

Spike-LR.

Bardini
Bardini
Reply to  Recce
5 anos atrás

Se for ver bem, isso aí já deveria ser revisto.
.
Vejo o futuro tomando forma:
https://www.defense.gouv.fr/english/dga/actualite/la-dga-receptionne-les-1ers-micro-drones-nx70-de-la-societe-novadem-destines-aux-forces-terrestres-deployees-en-opex
.
Os franceses estão agregando a baixo cisto, capacidade NLOS aos novos MMP com esse drone.

Negrão
Negrão
5 anos atrás

Fora de foco:

https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2019/06/28/justica-militar-ouve-testemunhas-no-caso-do-fuzilamento-de-carro-pelo-exercito-no-rio.ghtml

Militares executam ordens superiores, a condenação deve ir para quem deu as órdens errôneas.

Paulo costa
Paulo costa
5 anos atrás

Bao sou especialista, mas acho que o canhão sem recuo é uma arma ideal na Infantaria e acho vantagens se comparado a outros tipos armas portáteis mas tambem tenho duvidas se comparar eficiência para grandes distancias.
Mesmo assim, manda uns 250 desse modelo Carl-Gustaf® M4 por via das duvidas kkkk

Recce
Recce
Reply to  Paulo costa
5 anos atrás

Cobre até 1 km para bater área.

VITOR
VITOR
5 anos atrás

qual a versao que o brasil opera?

Recce
Recce
Reply to  VITOR
5 anos atrás

M3.
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Tomcat4.0
Tomcat4.0
5 anos atrás

Senhores editores saiu matéria sobre documento do EB listando o futuro da arma blindada como um todo. Projetos e tal, já estão preparando algo tbm???