MBDA Schrobenhausen

MBDA Schrobenhausen

A Alemanha tem hesitado quanto à renovação de seus antigos sistemas de defesa aérea Patriot há algum tempo, mas o contrato TLVS, avaliado em mais de 4 bilhões de euros, pode ser assinado até o final do ano, após aprovação do comitê de orçamento do Bundestag. (Foto MBDA)

SCHROBENHAUSEN, GE e DALLAS, TX — O consórcio de licitantes TLVS, um empreendimento conjunto MBDA Deutschland e Lockheed Martin, submeteu sua proposta ao Escritório Federal Alemão de Equipamentos, Tecnologia da Informação e Suporte em Serviço do Bundeswehr (BAAINBw) para desenvolver, testar e entregar o TLVS, o futuro  Sistema Integrado de Defesa Aérea e Mísseis (IAMD) da Alemanha.

A proposta apresenta uma abordagem eficiente de quatro fases que inclui desenvolvimento, integração, teste e entrega de um sistema multimissão em campo. A unidade em campo fornecerá novos recursos e aprimoramentos de desempenho significativos muito além do programa MEADS e de todos os sistemas conhecidos.

“Uma breve olhada nas manchetes mostram avanços significativos em ameaças adversárias nos últimos cinco anos, e estamos operando em um ambiente hoje em que essas ameaças provavelmente só continuarão a proliferar”, disse Dietmar Thelen, diretor da joint venture TLVS. “A Alemanha precisa de uma solução preparada para o futuro que possa crescer com a ameaça emergente”.

Projetado para substituir os sistemas Patriot envelhecidos e setorizados da Alemanha projetados no final dos anos 1960, a proposta 2019 do TLVS oferece proteção contra um espectro de ameaças mais amplo com dois efetores específicos da missão, recursos de radar significativamente aprimorados para engajamentos de longo alcance e um novo sistema de comunicações para suportar interoperabilidade aprimorada, fusão de dados e resiliência cibernética. O TLVS será o primeiro sistema integrado de defesa aérea e de mísseis capaz de detectar, rastrear e interceptar simultaneamente vários conjuntos de ameaças, incluindo ameaças de médio e curto alcance com cobertura total de 360 ​​graus.

“Reprojetamos completamente o TLVS com base nos requisitos do cliente. Nossa abordagem reduz o risco, suporta custos mais baixos do ciclo de vida e permite operações de coalizão mais eficazes”, disse Gregory Kee, diretor administrativo da joint venture TLVS. “O TLVS permitirá que a Alemanha ofereça proteção regional como a Nação Marco para a Defesa Aérea e de Mísseis da OTAN, com um alto grau de soberania do sistema.”

A proposta TLVS representa o início de um novo capítulo na parceria de longa data entre a MBDA Deutschland e a Lockheed Martin.

Com sua interface plug and fight integrada, o TLVS é o sistema IAMD em 360° mais avançado em rede do mundo. É o único sistema com a capacidade de se adaptar às ameaças em evolução usando recursos adaptados à missão. O TLVS transformará as capacidades de defesa da Alemanha e estabelecerá um importante precedente na forma como as nações vizinhas enfrentam ameaças globais persistentes nos próximos anos.

FONTE: MDBA Deutschland

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Minuteman
Minuteman
5 anos atrás

E a gente só chupando o dedo…

Jakson de Almeida
Jakson de Almeida
Responder para  Minuteman
5 anos atrás

Ainda temos dedos?HAHAHAHAHA…

Altacyr Junior
Altacyr Junior
Responder para  Minuteman
5 anos atrás

O EB enviou técnicos para avaliarem o RBS-23 Bamse da Saab

Augusto L
Augusto L
5 anos atrás

Eu entregaria o missil GEM-C do PAC 2+ também para proteger grandes aéreas contra misseis de cruzeiro.

Bosco
Bosco
Responder para  Augusto L
5 anos atrás

Augusto,
Mas o PAC-3 MSE é efetivo contra alvos aéreos.

Caio
5 anos atrás

4 bilhões só pra cobrir os céus alemães tá de bom tamanho. Dado que os patriots, fazem a diferença em Israel, do seu sucessor não se espera menos.

Danilo Henrique
Danilo Henrique
Responder para  Caio
5 anos atrás

Esse valor será que é de apenas uma bateria?

Antunes 1980
Antunes 1980
5 anos atrás

Quais seriam os seus concorrentes ocidentais e russos?

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Antunes 1980
5 anos atrás

de cabeça, AEGIS Terrestre, PAC 3, DAVID’S SLING, S300, S400, BARAK

Luiz Floriano Alves
Luiz Floriano Alves
Responder para  Carlos Campos
5 anos atrás

A eterna luta entre o atacante e o defensor, nunca acaba. A defesa estará, sempre, um passo aquém do ataque. As razões para Trump criar a força Aero Espacial está na raiz desses desenvolvimentos de ponta. Apenas uma frota de satélites com poder de saturação poderá furar as barreiras de sistemas como esse.

JPC3
JPC3
Responder para  Carlos Campos
5 anos atrás

AEGIS terrestre é fixo, não pode ser um concorrente. Ao menos no caso do AEGIS naval uma das maiores preocupações dos russos é de que ele possa interceptar ICBMs na fase de ascensão. Com o terrestre deve ser a mesma coisa se instalado em países próximos a fronteira russa, por isso tanto protesto.

Bosco
Bosco
Responder para  JPC3
5 anos atrás

JPC3,
O SM-3 Block IIA é dito ter capacidade contra ICBMs na fase intermediária e não só na fase de ascensão.

JPC3
JPC3
Responder para  Bosco
5 anos atrás

Verdade.

Um abraço!

Cristiano de Aquino Campos
Cristiano de Aquino Campos
Responder para  Carlos Campos
5 anos atrás

Esqueceu o sistema da MDBA , SAMP-T ASTER-30.

rdx
rdx
Responder para  Antunes 1980
5 anos atrás

Ocidentais: THAAD, Barak 8 e SAMP/T
Russos: S400 e S500

Bosco
Bosco
Responder para  rdx
5 anos atrás

RDX,
O THAAD e o S500 (que ainda não está operacional) não são concorrentes diretos por terem capacidade exoatmosférica.
O sistema MEADS usando o míssil PAC-3 MSE tem capacidade antibalístico endoatmoaférica e capacidade antiaérea.
Os concorrentes diretos do MEADS são o próprio Patriot (que também adota o PAC-3 MSE) , o S300, S300V, S400, SAMP-T e David Sling.
O Arrow 2 é um interceptor endoatmosférico mas não tem capacidade contra alvos aéreos, então fica fora.
Os mísseis SM-2 Block IV e o SM-6 são interceptores de mísseis balísticos endoatmosféricos e aéreos mas são de uso exclusivo naval, então também ficam fora.

Bosco
Bosco
Responder para  Bosco
5 anos atrás

O desempenho dos vários sistemas é mais ou menos assim:
MEADS:
mísseis balísticos com o míssil PAC-3 MSE: 30/35 km contra até MRBM
alvos aéreos com o PAC-3 MSE: ? (provavelmente na faixa de 100 km)

Patriot:
mísseis balísticos com o PAC-3 MSE: 30/35 km contra MRBM
alvos aéreos com o Patriot PAC-2 GEM: 160 km

S-300PMU:
mísseis balísticos com o 48N6E2: 20/25 km contra MRBM
alvos aéreos com o 48N6E2: 200 km

S-300V:
mísseis balísticos com o 9M83ME: 35/40 km contra MRBM
alvos aéreos com o 9M83ME: 200 km (400 km a confirmar)

S400:
mísseis balísticos: 30/35 km contra MRBM
alvos aéreos: 250 km (400 km a confirmar)

SAMP-T:
mísseis balísticos: míssil Aster 30 com 20/25 km contra MRBM
alvos aéreos com míssil Aster 30: 120 km

David Sling:
misseis balísticos com míssil Stuner: 15/20 km contra SRBM
alvos aéreos com míssil Stuner: 160 km

rdx
rdx
Responder para  rdx
5 anos atrás

O congênere israelense é o David Sling. A versão terrestre do Barak 8 é um simples sistema AA com capacidade contra aeronaves, drones e mísseis de cruzeiro. O alcance é de até 100 km (a versão ER possui alcance de 150 km)