União Europeia

Washington exige que suas empresas participem no desenvolvimento de armamento da UE

Por Bernardo de Miguel

BRUXELAS – Os Estados Unidos passaram da pressão ao ultimato para que a Europa mude o rumo de sua incipiente política de defesa e a mantenha estreitamente ligada aos interesses de Washington, que exige participar nos projetos de armamento, o que Bruxelas não quer por medo de ficar presa na principal lei norte-americana de exportação de material militar. A tensão chegou a tal nível que a Administração de Donald Trump alertou a UE que ela pode ficar sozinha diante de ameaças como a Rússia se levar seu plano adiante, de acordo com documentação obtida pelo EL PAÍS.

O ultimato ocorreu em 22 de maio em Washington. “Quando ocorrer uma crise e se suas defesas fracassarem, sua população não ficará muito impressionada pelo fato de que o armamento adquirido foi somente dos países europeus”, alertou Michael Murphy, principal responsável pela Europa na Administração norte-americana, durante um explosivo encontro entre as duas partes em Washington, segundo a documentação. O choque transatlântico ocorreu durante a visita à capital dos EUA do comitê dos embaixadores europeus de política e segurança (um órgão chamado COPS), que foi com todos os seus membros para se reunir com funcionários de alto escalão da Administração de Trump.

A reunião pretendia aproximar posições após vários meses de atrito sobre as normas do futuro Fundo Europeu de Defesa (FED) e dos projetos de armamentos da chamada Cooperação Permanente Estruturada (Pesco, na sigla em inglês). Washington considera que as normas europeias são muito restritivas (em matéria de propriedade intelectual, transferências de tecnologia e controle de exportação) e impedirão a participação de suas empresas no desenvolvimento de armamento na Europa. Mas o encontro acabou com um sério ultimato para que a UE modifique as normas recém-aprovadas. “Se a linguagem da legislação sobre o FED e as diretrizes da Pesco não mudarem, então a UE terá que escolher: ou renuncia a utilizar as melhores capacidades tecnológicas que existem ou desenvolve as suas próprias”, alertou aos embaixadores europeus Michael Murphy, subsecretário do Departamento de Estado para a Europa.

O dilema de Murphy pretende obrigar a UE a escolher entre o risco de enfrentar sozinha um entorno crescentemente instável ou duplicar capacidades que já estariam disponíveis através da OTAN. O subsecretário lembrou que o Ocidente enfrenta novamente, após o fim da pós-guerra fria, nações hostis. E uma delas, em alusão à Rússia, “tem fronteira física com a UE e significa uma ameaça física direta a seus Estados membros”.

Murphy alerta os diplomatas europeus de que “qualquer crise importante na Europa exigirá irremediavelmente uma resposta com os EUA, o Canadá, o Reino Unido e a Noruega”. Essa ajuda dos aliados pode não chegar se, como afirma Washington, os planos militares da UE façam com que as indústrias de armamentos dos dois lados “não possam trabalhar juntas”. “E que, talvez, nossos exércitos colaborem menos e não possam combater juntos”, acrescenta. Murphy termina sua advertência invocando a previsível ira das opiniões públicas europeias se o Velho Continente for envolvido em um conflito de grande envergadura. Suas palavras significam a maior ameaça lançada por Washington desde que Bruxelas começou a levar adiante a União da Defesa.

Os EUA deixam claro que se o projeto seguir adiante com seu modelo atual, a UE terá que se defender com seu próprio armamento, o que pode deixar a Europa em franca inferioridade. Fontes da Comissão situam o atrito na escalada de pressão de Washington desde que se aceleraram os preparativos do Fundo Europeu de Defesa, com orçamento previsto de 13 bilhões de euros (57 bilhões de reais) entre 2021 e 2027, e a seleção dos primeiros 34 projetos da Pesco, de drones a helicópteros de combate.

Resposta de Bruxelas
No último trimestre de 2018, os EUA colocaram as primeiras objeções e conseguiram com que os Governos da UE flexibilizassem o rascunho das normas para facilitar a participação de outros países. Mas no começo de 2019, o texto voltou a endurecer e foram introduzidas as “pílulas envenenadas”, nas palavras de Murphy, que colocaram os EUA em pé de guerra diplomática. O protesto subiu de tom e por escrito em 1 de maio, com uma carta do Departamento de Defesa a Federica Mogherini, Alta Representante de Política Exterior. A carta já ameaçava com represálias como restringir o acesso das empresas europeias a seu mercado militar e evidenciava a preocupação após o acordo preliminar, em abril, entre o Conselho e o Parlamento Europeu sobre a regulamentação do Fundo.

A Comissão respondeu a Washington com um detalhado arrazoado que pretendia demonstrar a compatibilidade da União da Defesa com os compromissos da OTAN. Bruxelas defende que o Fundo e a Pesco são complementares às capacidades da Aliança e nega que as normas europeias irão deter a cooperação entre as indústrias militares. A resposta de Bruxelas só acirrou os ânimos. “Algumas das respostas que recebemos são baseadas em informação inexata”, disse Murphy. “Quero ser claro com os senhores. Os EUA não poderão apoiar o Fundo e a Pesco se desenvolverem-se da maneira como parece que o farão, como indicam claramente os textos legislativos e regulamentares atuais”. O risco de uma paz fria transatlântica nunca foi tão alto.

APREENSÃO POR OUTRO POSSÍVEL ‘EFEITO AIRBUS’

O desenvolvimento de uma indústria europeia de defesa poderia ameaçar a longo prazo o domínio absoluto dos Estados Unidos sobre um mercado de armamentos que significa um dos grandes trunfos exportadoras da potência americana. Bruxelas atribui a resistência de Washington a uma política europeia de defesa independente ao desejo de preservar esse importantíssimo trunfo comercial. E a própria Administração de Donald Trump parece corroborar essa tese.

“A UE e muitos de seus Governos apresentaram as iniciativas europeias de defesa como parte da política europeia de segurança, e nós acreditamos”, disse Michael Murphy, subsecretário de Estado dos EUA para assuntos europeus, durante o encontro com o Comitê de política e segurança da UE (COPS) em Washington em 22 de maio. Mas Murphy acrescentou que suspeitava de outros movimentos. “Pelo menos alguns dos senhores estão desenvolvendo uma política industrial sob a fachada de uma política de segurança”, afirmou o subsecretário, de acordo com a transcrição do encontro com os embaixadores europeus de segurança em Washington.

Os EUA parecem temer que se repita o fenômeno da Airbus, a empresa que em 29 de maio de 1969 lançou o projeto do A300 para tentar competir com a Boeing, a empresa norte-americana que à época dominava completamente o mercado mundial de fabricação de aviões comerciais. Meio século depois, a Airbus tomou da Boeing 50% do mercado.

O precedente do euro, que em somente 20 anos já pretende rivalizar com o dólar como moeda de referência mundial, acrescenta força à possível ameaça de uma potente indústria europeia de defesa.

A Administração de Donald Trump parece disposta a que, no caso da defesa, o embrião europeu sequer comece a brotar. Os pequenos projetos anunciados pela UE e suas normas para garantir que são reservados à indústria europeia “são como uma bola de neve que cresce à medida que desce pela encosta”, lamentou Murphy durante seu encontro com o COPS.

A superpotência de sua indústria militar permite agora aos EUA dominar ano após ano aproximadamente 80% do mercado mundial de exportações de armamentos, um negócio que movimentou anualmente 150 bilhões de euros (658 bilhões de reais) entre 2006 e 2016, de acordo com os dados do relatório do ano passado do Departamento de Estado norte-americano sobre gasto militar e transferência de armas. Em 2016, o último exercício contabilizado, as exportações dos Estados Unidos chegaram a 135 bilhões de euros (592 bilhões de reais). As europeias chegaram somente a 16 bilhões de euros (70 bilhões de reais) no mesmo ano.

FONTE: EL PAÍS

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RENAN
RENAN
5 anos atrás

Minha opinião é que os EUA quer força uma dependência tecnológica. Assim a união europeia sempre ficará um passo a traz dos EUA. E sempre irá comprar em dólar e de empresas americanas.

Isto está claro, os EUA sabem que em décadas a união europeia tem condições de se tornar independente, avançado tecnologicamente e negociar apenas em euro. Isto é extremamente perigoso a hegemonia dos EUA.

Imagino o quanto uma empresa norte americana ganha participando em projetos europeus.

Augusto L
Augusto L
Responder para  RENAN
5 anos atrás

E as européias no mercado americano.
As FEs americanas usam o HK416 como fuzil principal;
As metralhadoras m249 e m240, derivadas de projetos da FN Herstal.
O projeto de fragatas da USN tem os 2 maiores concorrentes, projetos europeus;
O exército emprega +400 H145;
A USN emprega o Penguin e o NSM da Kongsberg;
A Bae System é umas das 5 maiores fornecedoras do DoD;
O RIM-116 Rolling Airframe Missile (RAM), foi co-desenvolvido com a Alemanha.
A propria familia Stryker e LAV, são derivados do Piranha suíço.
A industria europeia se beneficia muita da cooperação, inclusive se os EUA tomarem a retórica e excluir as empresas europeias de desenvolvimento de armas nos EUA, elas perderam muito dinheiro.
A propria Alemanha teria que cancelar o seu já atrasado MEADS.

Cristiano de Aquino Campos
Cristiano de Aquino Campos
Responder para  Augusto L
5 anos atrás

O pensamento comercial Americano e diferente do Europeu e do Brasileiro. Nós buscamos um ponto de equilibrio e um acordo em que todos saiam ganhando. Já eles querem sempre o melhor para eles e de preferência o muito melhor.
Tipo, eu te vender um produto por 4 reais mesmo ele valendo 2. Sendo que eu gasto 1 para fazer esse produto.

Paulo Costa
Paulo Costa
Responder para  Cristiano de Aquino Campos
5 anos atrás

colega vc esta equivocado…
Todos os paises buscam o superavit (vender mais do que comprar) nas suas balanças comercias e nas negociações bilaterais, ou seja, exportar mais do que importar,
O Brasil por exemplo, tem superavit em relação comerciais com a Russia, china e EUA e com outros paises e nao somos ruins por isso.

Cristiano de Aquino Campos
Cristiano de Aquino Campos
Responder para  Paulo Costa
5 anos atrás

Sim e verdade más só sei dos EUA usar seu peso econômico, politico e até militar para fazer valer a sua vontade. E isso me preocupa muito como patrióta que acredita no livre comércio e na ideia liberal que deve ganhar aquele que tiver a melhor proposta de negócios. Se dermos mole vamos voltar a velha politica de vender aço e comprar carros importados caros sem fabricar nada aqui.

MARCELO DE JORGE
MARCELO DE JORGE
Responder para  Paulo Costa
5 anos atrás

O Brasil compra mais do exporta para os EUA.

Elton
Elton
Responder para  Cristiano de Aquino Campos
5 anos atrás

Nos e que estamos errados ao seguir o jeito europeu de fazer as coisas.

RENAN
RENAN
Responder para  Augusto L
5 anos atrás

Augusto,
No texto não fala de excluir por completo, apenas o que diz a respeito do fundo europeu de defesa.
Cada país pode se aliar a empresas americanas em projetos próprios e com dinheiro próprio. Mas as verbas do fundo europeu é para empresas europeias.
Que no meu ver é muito sensato.

Augusto L
Augusto L
Responder para  RENAN
5 anos atrás

Sim, mas o mesmo pode acontecer do outro lado do Atlântico.
O certo seria aceitar-se no fundo empresas americanas, mesmo que a preferência seja as europeias e os projetos conjuntos transatlânticos, como MEADS, deveriam ser considerados como europeus tbm e assim não sendo inferiorizados.
É o que acontece hoje nos EUA.
O Buy american Act, diz que não é vadade a compra de materiais estrangeiros por meio de concorrência federal, mais os nacionais tem prioridade.

Augusto L
Augusto L
Responder para  RENAN
5 anos atrás

E ainda tem questão política, paises como a Holanda, Espanha, Belgica, Noruega e RU, tem sua politica industrial-militar ligada aos EUA, se o mesmo retalhar, vão ser anos de atraso até os mesmo conseguirem se integrar com a Europa e garantir um mesmo nivel tecnológico.
A Polônia por exemplo, por causa da Russia tem buscado uma grande aproximação com Washington, inclusive comprando muito material americano para conseguir o apoio militar do mesmo, ela pode ficar numa posição que tera que alienar a Europa ou os EUA.

peter nine nine
peter nine nine
Responder para  Augusto L
5 anos atrás

É inegável que os americanos usam equipamentos e conceitos europeus, mas algum deles é feito na Europa? Por norma não.
Qualquer contrato com os EUA exige a passagem de licença para fabricar lá, com nova designação e para exportação.
Admira-me que sequer tenham mantido o 416 na arma.
É melhor que nada, mas raios, a América ganha tudo quando é ela a vender, quando são os outros ganham uns trocados e na mente deles, eles que fazem o favor.

Flávio Henrique
Flávio Henrique
Responder para  peter nine nine
5 anos atrás

Mas isso não exclui as possibilidades das mesma consegui financiamento para desenvolver novos produtos….

Carlos Gallani
Carlos Gallani
5 anos atrás

Infelizmente a união europeia não é um bloco tão perfeito na realidade quanto é no papel, existem disputas internas que dificultam a comparação nos termos de “país para país” com os EUA. A Alemanha tem problemas em suas forças armadas e existem muitos outros problemas no bloco, os EUA são um mal necessário, não tem como negar ou comparar, não é a hora para o orgulho europeu falar mais alto, já perderam a Inglaterra e ainda não aprenderam, no futuro talvez mas hoje eles não tem essa bala, melhor dar um passo para trás hj para poder dar dois para frente amanhã!

Carlos Bernardo
Carlos Bernardo
Responder para  Carlos Gallani
5 anos atrás

A UE pode não ser um bloco perfeito mas é um bloco com grande poder económico e militarmente tem poder para fazer frente à Rússia que por si só não está interessada já que o melhor cliente da Rússia é a Alemanha. Esta discussão só existe porque existe um maníaco a morar na Casa Branca e a Europa vê que não pode contar com os EUA como foi após a II guerra mundial e durante a guerra fria que sempre tomaram conta da defesa europeia não necessitando os europeus de se preocupar com a defesa. Com a mudança de política nos EUA, os europeus (E tenho orgulho nisso) tomaram em mãos a politica de defesa e desenvolverem mais os meios de defesa porque os europeus têm conhecimento e os brasileiros sabem disso já que a Iveco, a Saab e a TKM são empresas europeias e os brasileiros exigiram a transferência de tecnologia. O que os EUA querem é que os europeus não desenvolvam nada e comprem tudo feito aos EUA, ficando dependentes de um maníaco qualquer. Desculpa corrigir mas não é a Inglaterra, é o Reino Unido e isso não é um dado adquirido.

Carlos Bernardo
Carlos Bernardo
Responder para  Carlos Gallani
5 anos atrás

O problema da UE são os países do leste europeu que mais dinheiro recebem da UE, e que não querem ninguém a controlá-los porque querem poder mexer no dinheiro sem ter que prestar contas a ninguém, na Polónia e na Hungria quer-se controlar a imprensa, a justiça, vícios antigo dos soviético para controlar tudo mas a UE tem por valores a imprensa livre, a justiça independente e que tudo seja transparente. Sabemos que a Polónia quer pagar aos EUA para abrir um base militar norte-americana. Quando se fechar a torneira do dinheiro isto tudo passa, porque ninguém quer sair da UE. Quanto ao Reino Unido, na UE existe livre circulação de pessoas, de bens e de capital, e o UK só quer circulação de bens e de capital Por isso nunca irá sair da UE porque não quer perder o acesso ao mercado de 500 milhões de pessoas, os EUA só têm 300 milhões.

Gil
Gil
Responder para  Carlos Bernardo
5 anos atrás

Ainda assim, o mercado norte americano é mais importante que o da UE.
UK deseja sair da UE (assim ficou decidido), isso somente não terminou de suceder porque os politicos da esquerda do Reino Unido, junto com alguns outros, estão sabotando a devida aplicação do resultado do referendo.

Também cabe recordar que USA ainda é o que leva nas costas, esse piano chamado OTAN.
Até agora muitos paises da UE se estavam aproveitando disso.

Para mim os loucos são os que estão propiciando desde Bruxelas, a islamização da Europa finalizara com o seu suicidio, e não o Trump que veio ademais para combater todo tipo de ameaças, s principal se chama marxismo cultural.

Portugal e Irlanda ainda estão pouco infectado, mais cairam com o tempo.

Somente o grupo de Visegrado vai ficar fora disso.

Carlos Bernardo
Carlos Bernardo
Responder para  Gil
5 anos atrás

Qualquer empresário prefere um mercado com 500 milhões do que um mercado com 300 milhões de pessoas. Quem no UK é contra a saída e principalmente saída sem acordo são: o governador do Banco de Inglaterra (que é natural do Canadá e não tem Esquerda no nome) e peritos ingleses no comércio internacional https://www.youtube.com/watch?v=OtkP3Hkc1cM e que também não têm Esquerda no nome. Em operações da OTAN os EUA não participam com mais de 20% da força total da OTAN. O grupo de Visegrado é composto por países do antigo Pacto de Varsóvia e ainda têm diques soviéticos de querer controlar tudo para poder mexer no dinheiro enviado pela EU sem ter que prestar contas a ninguém, e a islamização da Europa, a imigração ilegal e os judeus são temas que servem de areia para os olhos que quem não vê o verdadeiro interesse. Loucos são aqueles que querem seguir as politicas suicidas de Trump

Gil
Gil
Responder para  Carlos Bernardo
5 anos atrás

1) Os empresarios preferem estar no maior mercado que é o de USA mesmo tendo menos população que a UE. 2) Falo de ajuda monetaria para manter a OTAN funcionando, USA é de longe o que banca com maiores recursos a segurança da UE. 3) Os acordos futuros entre a UE e UK podem ser feitos depois da saida da mesma da UE, eles não tem esquerda no nome porém seguramente tem ela na mente, como os laboristas que estão sabotando qualquer tipo de saida da UE, se fosse somente a saida dura vc até teria como justificar o injustificavel. 4) Quem falou dos judeus? que sempre estiveram na Europa e foram um povo que aportou muito a Europa, falo da ideologia islamica e sua vertente militar/religiosa que é a que busca se expandir pela força, essa ideologia que não aceitar conviver com outros tipos de religiões e menos ainda integrarse nessa Europa culturalmente cristã que a maior parte da esquerda simplesmente detesta.

Mais tenha em conta que pese a tudo, prefiro uma Europa islamica antes que uma dominanda e destruida pelo marxismo cultural.

Muita gente de esquerda terminaria pendurada de gruas por alta incompatibilidade com o mesmo islã e a sua lei do Sharia.

Carlos Bernardo
Carlos Bernardo
Responder para  Gil
5 anos atrás

quem quiser ser ignorante e manter o discurso baseado na propaganda, vá em frente, eu estou fora

Gil
Gil
Responder para  Carlos Bernardo
5 anos atrás

Em verdade tu e que esta dentro do discurso propagandistico repetido pelo conheçido mainstream, porém os teus argumentos é que não se sustentam. Não se trata dos 22% do custo de manutenção da estrutura fisica da OTAN que são responsabilidade de USA, e sim do que eles gastam com todas as suas tropas estacionadas na UE quando esse trabalho muito bem poderia de ser feito pela mesmos europeos. Já nem comento o resto dos temas, creio foram explicados de uma forma contundente, o referendo foi feito, o resultado foi decidido a esquerda não gostou e por isso estamos no ponto que estamos, também fica facíl de vc verificar quanto representa o mercado interno norte americano no contexto mundial, e termino reafirmando que a islamização da UE com a benção da Social Democracia e resto de partidos de esquerda que defendem o chamado multiculturalismo é uma realidade, Europa cada dia que passa ademais terá mais atentados. Outro fato.

rui mendesmendes
rui mendesmendes
Responder para  Gil
5 anos atrás

Islamização da Europa??? Tu por acaso já puseste um pé na UE???? Essa da Islamização da EU ou EU marxista, só um ignorante ou mentiroso continua a defender.

nonato
nonato
Responder para  Carlos Bernardo
5 anos atrás

Trump está certo.
Pode não agir com o tato devido, mas na essência está certo.
Macron e Merkel são abusados e tentam enfrentar Trump.
Em 2001, a França não apoiou a invasão do Afeganistão, os EUA deram um gelo neles rapidamente voltaram pianinho.
Esses anos de fuleragem permitiram a Rússia e a China pintarem e bordarem.
Trump chegou para colocar ordem na casa.

nonato
nonato
Responder para  Gil
5 anos atrás

Concordo.
Quem está por trás dessa comunizacao da Europa?

nonato
nonato
Responder para  Carlos Bernardo
5 anos atrás

A Polônia e a Hungria estão certas.
Não deixar o esquerdismo ocidental tomar de conta como a união soviética fez com eles.
Resta saber quem está por trás desse esquerdismo ocidental que adora receber imigrantes islâmicos, que não gosta dos valores cristãos ou familiares.
A turma da bagunça, que quer liberar drogas.

Cristiano de Aquino Campos
Cristiano de Aquino Campos
Responder para  Carlos Gallani
5 anos atrás

Tudo isso começou com uma concorrência de misseis de cruzeiro para um país do oriente médio que os EUA vetaram o missil europeu por ter tecnologia americana para em seguida vender o deles. Alguem acha isso justo, democrático e capitalista liberal?

Bille
Bille
Responder para  Cristiano de Aquino Campos
5 anos atrás

Os EUA venderam A-29 para o Líbano com bandeira americana de alto a baixo. Talvez eles nunca saibam que nasceu aqui. Guerra comercial é o forte deles, e o fraco de muita gente, inclusive nós.

wwolf22
wwolf22
5 anos atrás

Agora vcs sabem porque que a Boeing comprou a Embraer…
e todo o resto da Embraer que “sobrou” aqui esta com os dias contados…
Eles querem fornecer tudo a todos, ou compra da gente ou vamos invadir seu pais…
a economia dos EUA dependem de guerras… eles precisam de pelo menos uma guerra por década para sobreviverem… e and não ha motivos para guerra eles criam, que o figa Saddam e seus mísseis nucleares/biologicos/de destruição em massa, …
a hegemonia americana teve um declínio imenso…

Eduardo dos Anjos
Eduardo dos Anjos
Responder para  wwolf22
5 anos atrás

Vale lembrar que todos (Sadam, Kadafi, entre outros) que tentaram comercializar o petróleo sem o uso da moeda americana estão debaixo da terra, além disso, a Arabia Saudita sabe muito bem disso e insinuou fazer o mesmo (https://www.dci.com.br/neg%C3%B3cios/sauditas-ameacam-deixar-de-usar-dolar-no-comercio-de-petroleo-por-nopec-1.792296), o que seria um golpe a moeda americana sem precedentes que poderia fazer a economia americana ruir em poucos meses, muitos não entendem a força da AS e o porque os EUA a mantem tão próxima, tá explicado o medo que têm da AS, além disso, para a AS é importante manter outros países produtores de petróleo fora de operação pois assim a cotação do petróleo vai la em cima, tudo é envolto ao dinheiro, simples assim, os EUA estão certos, visam os próprios interesses para o futuro da própria nação, isso não significa que o Brasil deva endemoniar um lado lado ou outro, mas deve parar de agir feito um inocente achando que todos são bonzinhos e ficar trocando de lado a todo momento, ninguém é bonzinho, definitivamente e historicamente ninguém… ou começa a pensar em si e faz sua lição de casa ou terá o mesmo fim…

Tomcat4.0
Tomcat4.0
Responder para  Eduardo dos Anjos
5 anos atrás

Exatamente xará (Eduardo)!!!;-)

Aldo Ghisolfi
Responder para  wwolf22
5 anos atrás

“a economia dos EUA dependem de guerras…”
E aqui a necessidade de clamarem contra o aquecimento global e os tratados internacionas boicotados.

Ricardo
Ricardo
Responder para  wwolf22
5 anos atrás

A Embraer foi colocada na berlinda no mesmo dia que a Airbus comprou a Bombardier. A entrada de novos concorrentes como a Sukhoi, Mitsubishi ACAC/COMAC no mercado de aviação regional não teve nem de longe o mesmo impacto que a venda da empresa canadense para a gigante europeia. O mercado de aviação regional mudou radicalmente e em pouco tempo, e acho que a Embraer tinha poucas escolhas viáveis. Vender a empresa foi a decisão mais racional pela perspectiva dos acionistas.

A briga entre EUA e Europa é por dinheiro (comércio e tecnologia), nesta briga não a mocinhos ou bandidos, apenas luta pelo poder. A Europa tem de escolher como vai lidar com Russia, China sem os EUA? Acho que não! Num conflito real Tio Sam vai ajudar a Europa, mesmo que não queiram, eles perderiam muito mais ficando equidistantes. Geopolítica importa!

Isto é uma boa lição para o Brasil, não há amigos, apenas interesses.

Thiago
Thiago
Responder para  Ricardo
5 anos atrás

Ricardo,concordo com o que escreveu, sobretudo a segunda parte. Mas em relação a venda da Embraer não compartilho. O que os acionistas acham não é necessariamente a melhor opção para o país. E se fossemos pensar que não é possível desafiar mercado e concorrentes, a Airbus ou Embraer nem teriam nascidos . Existem exemplos lá fora , sobretudo na Europa, onde essas empresas estratégicas passaram por um reorganização, reestruturação , redução dos custos operacionais e da exposição do endividamento e a formulação de um novo plano industrial. Sei que não é a mesma situação, mas por exemplo a Finmeccanica parece-me um exemplo bem sucedido.
Após o processo de privatização, o Ministério da Economia e Finanças tornou-se o principal acionista, com uma cota de 30,2% da empresa, participação sujeita à disciplina que estabelece
por Decreto Ministerial que essa cota não pode cair abaixo do limite mínimo de 30% do capital social. Nenhum outro acionista pode deter mais de 3% do capital da Finmeccanica sem a aprovação do Ministério. Ao redor dela foi criado um conglomerado forte e crível, um polo para a industria bélica,espacial,aeronáutica do país. Abriu mão dos setores não estratégicos e criando novas divisões e holdings .
Sei não, acho que deveria e poderia-se ter estudado uma solução bem melhor. Isso não quer dizer excluir a Boeing , mas talvez um parceria win-win , de igual para igual, onde A Embraer continuaria tendo o controle sobre a empresa. Ou como acontece na Europa procurar antes grandes investidores ( uma “cordata” – agrupamento)naçionais capaz de garantir o futuro da empresa.

Thiago
Thiago
Responder para  Ricardo
5 anos atrás

” A Europa tem de escolher como vai lidar com Russia, China sem os EUA? Acho que não! “Num conflito real Tio Sam vai ajudar a Europa, mesmo que não queiram, eles perderiam muito mais ficando equidistantes. Geopolítica importa!”

Você está coberto de razão, a geopolítica fala mais alto! O quanto a Europa precisa dos EUA o mesmo pode-se dizer o contrário. A Europa é a jóia da coroa estadunidense, nunca se arriscaria perder a influência e controle sobre essa área para Russos ou Chinese, antes ou depois eles inteveriam. Pois um continente como a Europa baixo o controle de um único poder seria o maior desafio que eles iriam enfrentar desde sua criação.

Gabriel BR
Gabriel BR
5 anos atrás

A Alemanha não tem feito o dever de casa e isso enfraquece o poder dissuasório da OTAN. Era para os alemães terem as forças armadas mais poderosas do continente europeu e dissuadirem as aventuras russas, MAS acontece que 70% dos alemães são Pró-Rússia e defendem a aproximação do país com Moscou.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Gabriel BR
5 anos atrás

O poder dissuasório da OTAN europeia não depende do tamanho das forças alemãs. As aventuras russas podem ser dissuadidas pelas bombas nucleares da França e RU, pelos exércitos de milhões de pessoas e pela arma mais eficaz que são as sanções económicas.

Um bloco de países unidos entre si é o melhor dissuasor da Rússia. Por este motivo a UE/OTAN é atacada politicamente por movimentos apoiados por Moscovo. O caso da Áustria nas eleições europeias é um bom exemplo das manobras ridículas de manipular idiotas populistas.

70% pro-rússia? De onde é que veio este número?

Cristiano de Aquino Campos
Cristiano de Aquino Campos
Responder para  Gabriel BR
5 anos atrás

Os alemães querem investir em defesa só que preferem com isso criar emprego e renda na Europa se forma independente. Podemoa criticar isso?

C.César
C.César
Responder para  Cristiano de Aquino Campos
5 anos atrás

E os EUA estão fazendo o que, Kings? A mesma coisa, não!? ¨Podemos criticar isso?¨ Porque os americanos é que são os malvadões?

Thiago
Thiago
Responder para  C.César
5 anos atrás

Porque eles podem( Eua)mas os outro não, procuram com todo meio possível boicotar e sabotar essas tentativas.

Vitor Silva
Vitor Silva
Responder para  Gabriel BR
5 anos atrás

Os alemãs são amigos dos Russos por interesse, grande parte dos gasodutos Euro-Siberianos passam pela Alemanha, está inclusive está dependente em mais de 30% do gás natural Russo.
Daí a não hostilizarem diretamente dos Alemãs, este podiam apostar na defesa Europeia, mas não sei até que ponto estão limitados tal como o Japão, devido á perda da 2ºGuerra e de todas as conseguêntes indeminizações e sentenças do tribunal de Noremberg.

Antunes 1980
Antunes 1980
5 anos atrás

Fonte El País. Difícil conseguir confiar na veracidade destas informações.
Semana passada ouvi duas informações bem interessantes.
Devido a vários fatores hoje o mundo está “diferente”.
Os russos criticam abertamente o fator negativo do “comunista” Nicolas Maduro.
E que atualmente existem mais comunistas/socialistas em Nova Iorque do que em Moscou.
Os caras viram que o comunismo não funciona e já não vem com bons olhos o que os progressistas se tornaram.

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Antunes 1980
5 anos atrás

É isso mesmo! O que está predominando hoje na Rússia é o “Moderno Conservadorismo Russo” …aliás posso até dizer que um dos maiores expoentes da Direita Conservadora na Europa de hoje é a Rússia. Obs: Liberal norte-americano= Socialista.

Oiseau de Proie
Oiseau de Proie
Responder para  Antunes 1980
5 anos atrás

Esta tudo se invertendo no mundo…regimes marxistas estão se tornando capitalistas…ex-repúblicas comunistas como a China são hoje os países mais capitalistas selvagens que existem…o pais mais conservador que existe é a Rússia…enquanto os países da europa e eua são os maiores difusores da ideologia de gênero e afins…Ideologia de gênero, aborto, liberação das drogas, liberação sexual, feminismo, antirreligiosismo…o lugar onde os ideais mais radicais do marxismo são militados e difundidos no mundo são atualmente nos eua e na europa…

IDEOLOGIA DE GÊNERO NAS ESCOLAS DOS EUA :

https://www.youtube.com/watch?v=HOgnxNYpF6k

Veja como é ensinada a Ideologia de Gênero nas escolas nos EUA :

https://www.youtube.com/watch?v=GHVRazU0qlw

Documentário : Lavagem Cerebral – O Paradoxo da Igualdade :

https://www.youtube.com/watch?v=C2d69BZo0R8&list=PLR4LHY-hJQU8WdDL7_9fc4ZuL8bK8v1Gr

Hcosta
Hcosta
Responder para  Antunes 1980
5 anos atrás

Comunista não é igual a socialismo, pelo menos do ponto de vista europeu.
A Rússia não é um pais democrático o que dilui as diferenças entre a esquerda e direita. A corrupção e a opressão serão possivelmente mais importantes do que a ideologia para se descrever o sistema político russo.

Cristiano de Aquino Campos
Cristiano de Aquino Campos
Responder para  Antunes 1980
5 anos atrás

Gostaria que alguem me indica-se um jornal em qie se possa confiar em suas informações e seja indepedente e equilibrado sek puxar sardinha oara nenhum lado.

J-20
J-20
Responder para  Cristiano de Aquino Campos
5 anos atrás

Cristiano é mais fácil você ler de várias fontes diferentes e fazer uma análise própria. Dá trabalho, mas o que nessa vida não dá trabalho? Por mais que eu os deteste, eu leio desde o National interest até o Sputnik, passando por vários outros jornais até conseguir ter uma noção boa do que está acontecendo.

Antoniokings
Antoniokings
5 anos atrás

Será que esse Trump não percebeu que está fora de compasso com o resto do Mundo?

C.César
C.César
Responder para  Antoniokings
5 anos atrás
Antoniokings
Antoniokings
Responder para  C.César
5 anos atrás

PIB da China cresce 6,4% no 1º trimestre, acima das expectativas

https://www.valor.com.br/internacional/6215117/pib-da-china-cresce-64-no-1-trimestre-acima-das-expectativas

Continue assim que está bom pra caramba!

C.César
C.César
Responder para  Antoniokings
5 anos atrás
C.César
C.César
Responder para  C.César
5 anos atrás

Tem outra matéria da mesma fonte que vc procurou incansavelmente para puxar o s@ co da China.
E esta ficando ¨bom¨ mesmo, M a v!

https://www.valor.com.br/internacional/6150357/economia-da-china-e-12-menor-que-o-dado-oficial

Tiago
Tiago
Responder para  Antoniokings
5 anos atrás

kkkk não entendi o motivo de o povo curtir a noticia do G1 sobre os EUA e não a do VALOR sobre a China? Foi apenas uma resposta no mesmo nível, achei até curioso.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Tiago
5 anos atrás

Foram adestrados para isso.
Ou, então, têm uma promessa de ingresso para a Disney.

C.César
C.César
Responder para  Antoniokings
5 anos atrás

Falando com vc mesmo, M a v? Quantos Nicks vc inventou para tr o lar aqui??

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Antoniokings
5 anos atrás

O Trump está certo , quem está por fora são os “Democratas”.

Cristiano de Aquino Campos
Cristiano de Aquino Campos
Responder para  Antoniokings
5 anos atrás

A lógica dele e que o mundo esta em descompasso com ele.

Gil
Gil
Responder para  Antoniokings
5 anos atrás

O resto do mundo é que anda fora do compasso desde que deixaram a esquerda entrar ao poder. Vai ser inevitavel outra guerra dessa vez de carater ideologico.

Cristiano de Aquino Campos
Cristiano de Aquino Campos
5 anos atrás

Resumo do pensamento do governo americano que se aplica a Europa e ao mundo:

1- Os países gastão pouco em defesa o que me força a gastar mais para compensar.

2-Os países tem que parar de querer ter uma indústria e tecnologia própria de defesa e comprar tudo de mim.

3-Eu vendo só o que quero que você compre e você só vai usar se eu deixar.

4- Só e aliado quem faz o que mando e do jeito que eu quero.

5- Um bom negócio e aquele em que eu saio ganhando.

6-Qualquer tipo de governo e bom, pode ser uma ditadura, um governo socialista ou não cristão, desde que não me dé prejuizo. Se me der lucro eu até apoio.

Cristiano de Aquino Campos
Cristiano de Aquino Campos
Responder para  Cristiano de Aquino Campos
5 anos atrás

Não consegui arrumar o texto, más e isso ai.

Peter nine nine
Peter nine nine
Responder para  Cristiano de Aquino Campos
5 anos atrás

Eu achei que ficou bom

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Cristiano de Aquino Campos
5 anos atrás

É mais ou menos isso Cristiano, mas ninguém mais é bobo de cair nessa.

Cristiano de Aquino Campos
Cristiano de Aquino Campos
Responder para  Antoniokings
5 anos atrás

Pelo visto tem muitos bobos ainda por ai amigo.

C.César
C.César
Responder para  Cristiano de Aquino Campos
5 anos atrás

Falando nisto aqui ninguém é bobo em acreditar em outro Nick inventado pelo desocupado do Kings.

Gabriel Ferraz
Gabriel Ferraz
Responder para  Cristiano de Aquino Campos
5 anos atrás

Os que negativaram seu comentário, apareceram e mostre que o texto dele está errado ,pois na minha opinião ele não falou nenhuma inverdade

Cristiano de Aquino Campos
Cristiano de Aquino Campos
Responder para  Gabriel Ferraz
5 anos atrás

Se fizerem isso, só peço que o façam com argumentos respeitosos e fatos.

Rene Dos Reis
Responder para  Cristiano de Aquino Campos
5 anos atrás

A 3 ficaria assim na minha humilde opinião.
Eu vendo só o que quero que você compre e você só vai usar e revender se eu deixar.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Cristiano de Aquino Campos
5 anos atrás

E tá errado? UK, RUS, FRA, ALE, CHN, todos eles são iguais.

Thiago
Thiago
Responder para  Carlos Campos
5 anos atrás

Todos são iguais, mas de qual situação o Brasil como nação consegue tirar mais proveito?

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Thiago
5 anos atrás

atualmente dos EUA

JS666
JS666
5 anos atrás

Viva a União Europeia ! Farol da humanidade há quase 5.000 anos !

Nos lidere rumo ao progresso.

Thiago
Thiago
Responder para  JS666
5 anos atrás

Já tem jeito isso meu amigo, desde seu idioma, as suas leis , seu sistema jurídico/politico/ filosófico e até os avanços tecnológicos são frutos desse processo …em grande parte oriundos do continente europeu.

Fernando Turatti
Fernando Turatti
5 anos atrás

A mesma ladainha de sempre. Nós sabemos bem qual o interesse americano: poder vender sem que os “aliados” possam pra eles vender, afinal, só made in USA né?
A Europa, a gente sabe, só vai latir infinitamente. O centro de poder da UE militarmente está entre Paris e Roma, já que o mais rico país da região ignora suas capacidades bélicas e tem uma prontidão estúpida. Aliás, ninguém aqui realmente leva fé nessas empreitadas europeias. A França, extremamente interessada em sua indústria, sempre precisou e continuará precisando doercado externo pra se bancar, enquanto a Alemanha, brinca de paladina, afinal, depois de mandar 12 milhões pro forno pega um pouco pior vender arma pra Arábia Saudita durante um genocídio.
A Europa sempre foi grande ao longo da história não por sua unificação, muito pelo contrário! Dos territórios menos centralizados de lá vieram grandiosidades como o próprio renascimento.
Colocar todos juntos será como amarrar gatos e esperar que sirvam pra puxar um trenó.

Cristiano de Aquino Campos
Cristiano de Aquino Campos
Responder para  Fernando Turatti
5 anos atrás

Tanto não levam fé que querem participar de algo que não vai para frente.

Victor Filipe
Victor Filipe
5 anos atrás

Entramos para o mundo do SE

Se a Europa fosse completamente unida e a favor de uma defesa em bloco conjunta ela não iria precisar dos EUA para se defenderem da Russia.

Se os três grandes regionais (Inglaterra, França e Alemanha) compartilhassem igualmente, desenvolvessem em conjunto e deixassem de lado as picuinhas minimas eles teriam uma excelente industria militar que iria rivalizar fácil com os EUA, Russia e China.

A Europa não trabalha como um bloco, alemães, franceses e britânicos sempre tentam tomar a liderança.

Agora é claro que os EUA querem manter a Europa menos independente. ela é um futuro mercado para equipamentos militares oque ajuda a diluir os custos do projeto interno.

Porem eu vejo uma outra saída para isso. em alguns setores é possível padronizar tudo para todos os países. um desses é a aviação, você não precisa de 30 misseis diferentes ou 30 caças diferentes.

Eu acredito que é possível trabalhar em conjunto para a construção de um caça de sexta geração que seja adequado para todas as FAs em um desenvolvimento conjunto e igualitário entre as nações, entretanto isso não é do interesse dos envolvidos. um lado quer a dependência tecnológica total dos seus parceiros e o outro quer total independência. eu sinceramente não acredito que no mundo atual funcione assim. (nem em total dependência e nem em total independência)

Um lado te deixa amarrado e limita sua liberdade o outro faz com que seus produtos fiquem mais caros porque você precisa desenvolver tudo sozinho.

um meio termo na minha visão é o mais adequado.

Naturalmente vai existir setores em que equipamentos especializados serão necessários.

entretanto para a Europa e para os EUA como eu disse ambos os lados se sairiam melhor em uma relação 50/50.

Cristiano de Aquino Campos
Cristiano de Aquino Campos
Responder para  Victor Filipe
5 anos atrás

Se e aasim, então porque os EUA não deixa rolar ao invez de tentar sabotar a união europeia e a busca indepedente de tecnologia e capacidades?

Victor Filipe
Victor Filipe
Responder para  Cristiano de Aquino Campos
5 anos atrás

Eu disse que seria o melhor a longo prazo, não que eles queiram isso.

Vitor Silva
Vitor Silva
Responder para  Cristiano de Aquino Campos
5 anos atrás

Em 1957, nasceu a comunidade do carvão e do aço. Esta foi o embrião da CEE e mais tarde da União Europeia. O objectivo era criar condições para a livre circulação de pessoas e de bens e assim evitar que volta-se a acontecer uma nova guerra mundial. È evidente que é complicado, coordenar e ter uma politica comun , quando existem 28 estados agregados, mas este é o único caminho com futuro, apesar de arduo. O que o désputa Trump quer fazer com a Europa, não o vai conseguir, quando muito pode ter efeitos nos Paises de leste, porque estão muito próximos da Russia e ainda são influênciáveis. È evidente que esta politica EUA tem muitos custos a longo prazo e vai deixar um rasto na USA durante muito tempo. A Europa está a dar os primeiros passos no seu pilar de defesa e não vai recuar. Os USA, no dia que deixarem a OTAN, nesse dia começará o declinio da industria bélica da USA. Porque a UE desenvolveram de uma forma ainda mais celere as suas industrias de defesa e a USA deixara de vender mais de 100 bliiões € aos Europeus por ano no minimo.
Os Turcos e Russos não entraram nunca na UE, quer por serem demasiado populosos quer por motivos religiosos no caso da Turquia. O ultimate de Trump, também pode ter um outro motivo, existe muita pressa em vender F-35, porque este pode ter os dias contados devido ao desenvolvimento de novos sistemas de deteção e de novos radares 3D e 4D e outros. Se bem que não saiba até que ponto, os novos radares chineses são mesmo fiáveis e eficazes , no entanto outros Paises tb apostam na investigação e desenvolvimento nesta área.

Ozawa
Ozawa
5 anos atrás

Fazer a América grande outra vez, pode. Fazer a Europa grande outra vez, não.

A Europa já existia muito antes de Trump nascer, e continuará a existir quando Trump se for pela alternância do poder democrático ou pela finitude da vida humana.

João Adaime
João Adaime
5 anos atrás

O articulista fala no perigo da Rússia.
A maioria dos europeus duvida disso.
O mais certo seria convidar a Rússia para integrar a União Europeia.
E fim de papo.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  João Adaime
5 anos atrás

Temos de considerar que a Europa tem ligações terrestres com a Rússia e essa com a China e grande parte da Ásia.
O futuro será uma grande comunidade integrando essas regiões com bilhões de habitantes e a maioria das grandes economias.
Isso é irreversível. Querendo Trump ou não.

Augusto L
Augusto L
Responder para  João Adaime
5 anos atrás

A Russia não quer ser europeia, não com uma UE sendo uma instituição ocidental. Como os russos dizem uma das propagadoras da nefasta “cultura mediterranea”.
É meio que um conflito civilizatório.

Hcosta
Hcosta
Responder para  João Adaime
5 anos atrás

A Rússia de Putin ficar dependente de um parlamento eleito democraticamente?
Convidar a Rússia é a mesma coisa que convidar os EUA. Não tem qualquer vantagem.

SmokingSnake ?
SmokingSnake ?
Responder para  João Adaime
5 anos atrás

kkkkk impossível, a Rússia sempre quer ser a quem manda além de agir para acabar com democracias e substituir por ditadores fantoches da Rússia.

Cristiano de Aquino Campos
Cristiano de Aquino Campos
Responder para  SmokingSnake ?
5 anos atrás

Infelizmente os EUA tem feito similar, tanto apoiando ditadores pŕó-EUA como dando apoio ate financeiro a candidatos em eleições democráticas desde que eles sejam pró-EUA. Exemplos pela ordem: Egito, Indonesia, arabia saudita e paises democráticos como a Inglaterra.

Delfim
Delfim
5 anos atrás

A Rússia não tem tecnologia ou contingente populacional para ocupar a Europa Ocidental.
.
Pura e simples pressão comercial para forças a Europa a comprar produtos americanos para diluição de custos, entrada de divisas e manutenção de empregos de americanos. Só isso. A questão é a retórica dura.

Hcosta
Hcosta
5 anos atrás

A administração Trump pretende vender armas. E a melhor forma de o fazer é de criar conflitos diplomáticos um pouco por todo mundo. Faz pressão para a Europa aumentar as suas despesas e não faz nada para diminuir as suas ameaças.
A Ucrânia como exemplo onde é mais importante vender armas do que impor sanções à Rússia. Um outro exemplo é o Irão é utilizado como uma grande ameaça para justificar à venda de armas à Arábia Saudita. Na administração Obama muitas destas vendas estavam embargadas.
Esta política traz como grande vantagem demonstrar a necessidade de uma Europa unida num projecto comum de valores europeus.

Arminius
Arminius
5 anos atrás

A UE não é a Embraer e os europeus não são os brasileiros. Será difícil negociar na base do ultimato e das ameaças, para os americanos, porque os europeus não aceitam bem esse tipo de coisa. Primeiro, porque possuem capacidade tecnológica e industrial para buscar autossuficiência, o que já começaram a fazer depois das ameaças iniciais dos americanos há alguns anos atrás. Em segundo lugar, porque a UE sabe que o Trump não representa os Estados Unidos. Ele é apenas a encarnação passageira de um mau momento político daquele parceiro histórico. E, em terceiro lugar, e talvez o mais importante, pelo fato de a UE ser um projeto de integração verdadeira que caminha para a criação de um exército europeu, como forma de defesa integrada. Algo que até então vinha sendo postergado e negligenciado, mas que adquiriu relevância depois dos movimentos iniciais hostis do Trump logo após a posse. O Japão também percebeu e já começou a agir no mesmo sentido. O Trump é um empresário que vê o mundo do ponto de vista do lucro e dos negócios. Ele não é um líder que entende de geopolítica. Muitos dos movimentos dele terão resultados negativos a longo prazo. Ele vai diminuir, e não aumentar a supremacia americana, com essa forma bruta de negociar. Vide essa proibição repentina da Huawei acessar softwares da Google. Vai causar um impacto e estragos bem grandes nos chineses a princípio. Mas depois de algum tempo eles terão desenvolvido uma Google chinesa, um android chinês etc, para não sofrerem novamente pela mesma vulnerabilidade. E daí vão passar a concorrer diretamente, numa área onde a supremacia era inconstestavelmente americana. No mesmo sentido o movimento que ele vem fazendo para fazer a Turquia pender em relação à Rússia e se afastar dos Estados Unidos. Individualmente, cada golpe dado nos outros pode parecer como vitórias dessa diplomacia rude. A longo prazo, perceberão que, no conjunto, essas rusgas desnecessárias com China, Europa, Japão, México, Turquia, Irã e outros, na verdade enfraqueceram a influência americana.

Vitor Silva
Vitor Silva
Responder para  Arminius
5 anos atrás

Concordo consigo, aliás os Europeus já desenvolveram alguns projetos militares em comum, tais como: aviões C-295 e A400M, helicópteros NH90, fragatas e Corvetas fortuitas e segundo o conceitos Meko, navios tanque ou navios doca são outros exemplo de projetos bem sucedidos.
Agora a criação de um Exercito europeu duvido muito pelo menos a curto e médio prazo, agora a criação de uma guarda costeira com o intuito de ajudar a proteger e controlar os emigrantes que todos os dias tentam passar o Mediterraneo vai ser uma realidade dentro de pouco tempo. Porque esta questão não levanta problema de perda de soberania por parte de cada estado membro, ao contrário do Exército Europeu.

Cristiano de Aquino Campos
Cristiano de Aquino Campos
5 anos atrás

Os EUA são contra a união econômica regional de países e a favor de negociações direstas entre os países por causa de duas premissas: A união faz a força e dividir para conquistar.

Thiago
Thiago
5 anos atrás

Os yankees nunca deixariam de intervir na Europa em caso de conflito. Nunca iriam deixar nenhuma potência hostil ou até “neutral”, longe da influência e controle deles, dominar aquela região. Simplesmente seria um pesadelo para eles um continente que possui aquele grau desenvolvimento, tecnologia e disciplina social germânica/ europeia e que eles conhecem muito bem, tendo eles introjetados todos esses elementos na sociedade deles – a maior etnia da população americana é de origem alemã 14% , sem contar os mais variados grupos germânicos. Poderia afirmar que é entre os ingredientes ou a razão do sucesso americano, alem do fatores geográficos favoráveis como dimensão, posição/ colocação, abundância de recursos, como tambem ausência de rivais comparáveis, exemplo a Europa : onde há França, Reino Unido, Alemanha e Itália, sem mencionar a Rússia, outro vizinho inconveniente e pretendente a uma posição de dominância. O continente europeu baixo um único dominio seja alemão
ou quem for, independente, autónomo nas decisões e equidistante dos EUA como da Rússia seria uma insidia inaceitável para hegemonia americana.

Elton
Elton
5 anos atrás

Deixa os europeus sozinhos ,em poucos anos vão estar brigando entre si e em algumas décadas os russos e mulçumanos vão estar tomando todas as mulheres deles enquanto os homens de lá vão todos serem passivos na onda do “politicamente correto”.

Thiago
Thiago
Responder para  Elton
5 anos atrás

Elton John se preocupe mais com a mexicanizacao dos yankees e suas ONGs picaretas, suas faculdades podres financiando e suportando a Queer THEORY . Adivinha que foi o vetor mais influente para difusão dessa sub cultura infame que vivemos ? Hollywood e as grandes etiquetas discográficas americanas . Então menos querido, menos. A Europa de hoje é em grande parte fruto dessa “americanizacao” idiota.

Thiago
Thiago
5 anos atrás

Quem dera os yankees fossem tao burros e tapados para seguir seu conselho estratégico… cessaria essa influência e doutrinação globalista , liberal de pseudo direita que se impôs sobre as instituições europeias . Aí sim veríamos renascer uma direita conservadora e nacionalista. Amaria ver o continente europeu livre das maquinações e da cultura imunda oriunda de Hollywood. Pena que os americanos não são tão burros … sabem muito bem que o buraco é mais embaixo.

Luiz Trindade
Luiz Trindade
5 anos atrás

Titio Trump ficou com raivinha foi?!? Te manca rapa… Tomara que UE te dê um pontapé tu bem sabe aonde!

Bavarian Lion
5 anos atrás

Política externa idiota.

A Europa tem capacidade industrial de entrar ainda mais forte no jogo. Ninguem quer a porcaria do f-35.

Quer vender? Oferece a classe Ford de porta aviões. Todos compram.

Jesus Baccaro
Jesus Baccaro
5 anos atrás

O maior produto de exportação dos EUA é o dólar. Basta qualquer país ou conjunto de países tentarem mudar o meio das transações internacionais e tentar colocar o dólar pra escanteio, logo são atacadas pela máquina de pressão dos EUA.

Bastou o Brasil entrar para o BRICS e seus membros partirem para formalizar a troca do dólar pela conversão de suas moedas entre os membros e derrubaram o governo Dilma. E como sempre com a ajuda de quintas colunas de dentro.

E em seguida partiram para a eterna demonização da Rússia e China.

Os países europeus da CE que se preparem para uma guerra suja contra seus governos e contra a própria união. O exemplo britânico está aí pra quem quiser ver.