Arma de Fogo

Militares farão testes e definirão a lista de calibres de armas curtas e longas, e de munições, que poderão ser adquiridas e por quem

Por Tahiane Stochero e Vitor Sorano, G1 SP

O decreto do governo de Jair Bolsonaro publicado nesta quarta-feira (22) que trata das regras sobre armas no país determina que o Exército defina, em 60 dias, quais armas vão poder ser adquiridas pelos cidadãos comuns. É essa listagem que vai dizer, por exemplo, se será possível ou não comprar fuzil.

No início de maio, o governo havia publicado um decreto que aumentou a potência das armas que poderiam ser adquiridas para o cidadão comum para até 1.200 libras e 1.620 joules de energia cinética.

Essa ampliação abriu a possibilidade de que cidadãos adquirissem armas que, até então, eram de uso restrito da polícia, como as pistolas 9mm e .40. Nessa categoria, também se enquadra o fuzil semiautomático T4, segundo a Taurus, que fabrica o armamento.

>>>LEIA AQUI A ÍNTEGRA DO NOVO DECRETO

O novo decreto mantém a ampliação do limite de 1.200 libras e 1.620 joules. Mas a relação de armas que vão poder ser adquiridas pelo público em geral ainda precisa ser definida pelo Exército.

É nesse prazo que a corporação definirá o que é arma de fogo e munição de uso permitido e o que é arma de arma de fogo de uso restrito (reservada a algumas categorias, como policiais e militares das Forças Armadas).

Isso vale para todas as armas, inclusive para os fuzis. Questionado nesta quarta se os cidadãos poderão comprar fuzis, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, afirmou, em entrevista à Rádio BandNews:

“Isso [definir as armas permitidas] vai ser uma competência do Comando do Exército, que vai realizar essa classificação. Sobre que tipo de armamento que as pessoas podem adquirir ou não e dependendo das categorias. Normalmente, essas armas de potencial lesivo maior são restritas à utilização das forças de segurança”.

Já o porte de fuzil, que é a possibilidade de transportá-lo fora de casa, foi expressamente proibido pelo decreto.

Taurus T4

Como é feita a definição

O decreto de Bolsonaro define três categorias de armas:

  • as armas de porte (armas curtas), como revólveres;
  • as portáteis (armas longas), como espingardas, carabinas e fuzis;
  • e as não portáteis, que só podem ser transportadas por mais de uma pessoa ou fixadas em veículos ou em outras estruturas. Essas últimas são todas proibidas para população.

O Exército definirá, então, quais são as armas de porte (curtas) e portáteis (longas) que se enquadram entre as permitidas, as restritas e as proibidas.

O órgão responsável por isso é a Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército. Os técnicos vão analisar a energia cinética emitida e definir se aquela arma pode ser usada e por quem.

Para formular a lista do que cada um poderá comprar, os militares farão testes em simulador e testes com armas reais. Os resultados serão usados para estabelecer “parâmetros de aferição”, as regras e os critérios que definirão o que é permitido, o que é restrito e o que é proibido.

O Exército fará, ao fim, uma lista dos calibres nominais e das munições que podem ou não podem ser utilizadas. Isso porque a energia cinética varia de acordo os seguintes fatores, dentre outros:

  • peso da munição;
  • velocidade ao ser disparada;
  • e prolongamento do cano da arma.

Será calculada a energia cinética do disparo de cada arma com cada tipo de munição, para verificar se a arma e a munição se enquadram nos critérios permitidos ou não no decreto.

Por exemplo: as munições de calibres 380 ACP, 9mm parabelum e .38 super possuem diâmetro de uma arma de 9mm. Mas algumas podem ter um comportamento balístico diferente, conforme diversos critérios de avaliação.

No fuzil, a energia cinética é maior porque a munição a ser utilizada, apesar de mais leve que as munições de outras armas, tem mais pólvora do que as demais. Além disso, devido ao prolongamento dos canos das armas, que são mais longos que o das armas curtas (como revólver e pistolas), a pressão da queima da pólvora, em alta velocidade, gera maior energia cinética.

Mudanças

Após o primeiro decreto, publicado em 7 de maio, passaram a ser permitidas para todas as pessoas e algumas categorias (como advogados, jornalistas de cobertura policial e caminhoneiros, por exemplo) a compra e o porte de pistolas de calibre ponto 40 – hoje autorizadas apenas para forças policiais – e de pistolas nove milímetros (de uso de policiais federais) e de calibre 45 (empregado pelos militares do Exército).

FONTE: G1

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Rafael_PP
Rafael_PP
5 anos atrás

Será interessante o embate entre o E.B e os fabricantes que não concordarem com as aferições…

Aposto um doce artesanal típico de festas juninas como os produtos da IMBEL e da Taurus se encaixaram perfeitamente nos moldes do decreto.

Flamenguista
Flamenguista
Responder para  Rafael_PP
5 anos atrás

Quero minha Tommy gun!!!!

Fernando Turatti
Fernando Turatti
5 anos atrás

Se não liberar fuzil, pra mim continua comunismo.
Mas, falando sério, não existe justificativa aceitável para proibir um fuzil, mas isso ia gerar uma peculiaridade interessante no Brasil: nós poderíamos ter armas melhores do que as blindagens permitidas, afinal, aqui é uma várzea tão ridícula que existe limite pra BLINDAGEM, sendo a IIIa o limite, segurando basicamente qualquer handgun, mas não um 5.56.

Victor Filipe
Victor Filipe
Responder para  Fernando Turatti
5 anos atrás

“a gente vai limitar o quanto você pode se proteger”

Sinceramente pra rodar no Rio de Janeiro de maneira totalmente segura eu já to pensando que precisa de um IAV Stryker

Fernando Turatti
Fernando Turatti
Responder para  Victor Filipe
5 anos atrás

Limite para proteção é um nível de absurdo que me surpreende não derrubar até o conceito de Estado. O Estado na melhor hipótese é um mal tolerável, na atual situação é um mal intolerável.

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  Fernando Turatti
5 anos atrás

A idéia é que se alguém mal intencionado utilizar um carro blindado para semear o mal por aí, as forças de segurança poderão pará-lo sem maiores problemas.

Como teoria é lindo, né?

Claro que, nessa teoria linda, o cidadão de bem que tem condições de bancar uma blindagem boa, fica restrito. Já que o uso ilegal de fuzis pelos bandidos não é restrito pela simples definição das palavras ‘ilegal’ e ‘bandido’ essa restrição de blindagem não faz qualquer sentido.

Se o EB tivesse o mínimo de bom senso, liberava os calibres, todos eles, para os civis. Abriria o mercado e faria com que as próprias FFAA gastassem menos com munição. Seria ótimo se não tivessem se acovardado em relação ao decreto e deixassem meros civis comprarem fuzis também. Sempre quis ter alguns fuzis da SGM como Garands, Enfields, Mausers, etc., mas obviamente aqui no Brasil a gente não pode ter essas aspirações. É feio e tal…

Victor Filipe
Victor Filipe
5 anos atrás

“Essa ampliação abriu a possibilidade de que cidadãos adquirissem armas que, até então, eram de uso restrito da polícia, como as pistolas 9mm e .40. Nessa categoria, também se enquadra o fuzil semiautomático T4, segundo a Taurus, que fabrica o armamento.”

Foi uma brecha no decreto que fez a Taurus ficar toda assanhada. em NENHUM momento foi dito, escrito ou registrado que o calibre 5.56×45 usado no T4 seria liberado e todos nós sabemos que o Exercito não vai liberar ele.

Seria engraçado o exercito liberar calibre 5.56 e os brasileiros começarem a importar modelos de AR-15 com cano de 14,5″ pagando menos do que o EB pagaria em um IA-2 e tendo uma qualidade bem superior.

Fernando Turatti
Fernando Turatti
Responder para  Victor Filipe
5 anos atrás

Na verdade, não precisa especificar, uma vez que o decreto estabelecia critérios claros quanto a energia permitida. Dentro desse rol encontrava-se tal fuzil.

JClaudio
JClaudio
Responder para  Fernando Turatti
5 anos atrás

Perfeito!!!!! Os calibres em si não contam e sim a energia cinética em joules.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Fernando Turatti
5 anos atrás

Fenando onde tu viu que o 223 remington cabe nessas especificações? sempre vi mais forte.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Carlos Campos
5 anos atrás

Canos menores, tem menor energia.
Veja em suas tabelas qual o tamanho do cano de referência. Geralmente são de 20 polegadas.

Eduardo
Eduardo
Responder para  Carlos Campos
5 anos atrás

No cano de 14 fica abaixo dos 1620

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Victor Filipe
5 anos atrás

por mim o EB tem que se lascar mesmo, o IA2 é inferior aos melhores ARs disponíveis no mercado, custando menos, poderia fabricar já que a os direitos de patente já expiraram.

Victor Filipe
Victor Filipe
5 anos atrás

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Se não fosse as taxas de importação absurdas. seria beem mais barato comprar fora…

ivan alves de barros
ivan alves de barros
5 anos atrás

No final do artigo existem informações erradas. O calibre .40 é permitido para policiais, juízes e promotores, não apenas policiais. O calibre 9mm é de uso das forças armadas, polícia federal, além de juízes e promotores. O calibre .45 NÃO É usado pelo exército.

Antunes 1980
Antunes 1980
5 anos atrás

Devido ao armamento da bandidagem, a população precisa que seja liberado .50, canhão 25mm e bazuca!

Ozawa
Ozawa
5 anos atrás

Só lembrando que recentemente o ex-Chefe do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados da 1ª Região Militar do Exército, que inspeciona as armas que circulam no Rio de Janeiro e Espírito Santo, foi preso pela Justiça Militar sob acusação de desvio de armas.

Quem deve ser armado são os agentes policiais do Estado. Qualquer exceção a esse princípio geral de segurança pública extraído do art. 144 da CF deve ser interpretada restritivamente, especialmente num cenário concreto de corrupção dos órgãos de controle de armas, como acima destacado, e de proliferação de milícias armadas nas cidades brasileiras, especialmente no RJ, escancarada e vergonhosamente encorajadas e condecoradas pelos representantes dos poderes públicos atuais. As milícias estão hoje representadas no poder público brasileiro, mesmo através de “famiglias” nos mais altos escalões, ditas cristãs e conservadoras, num paralelo exato do banditismo parentado italiano.

Quanto menos armas melhor, e ponto final.

Rui Chapéu
Rui Chapéu
Responder para  Ozawa
5 anos atrás

ISso é pq vc é comunista e quer o povo desarmado.

O estado não consegue dar segurança ao povo. Então nada mais certo que deixar o povo cuidar de sua própria segurança.

A “casta” de juízes, promotores e políticos podem usar armas. PQ? PQ eles não dependem do estado tb?

Enfim, só não quer arma quem é bandido ou já tem condições de ter uma.

Se o cidadão de bem quiser ficar de fora e não se armar e depender do estado é só continuar como está.

Agora, se ele quiser ter o direito natural de auto defesa agora ele poderá comprar uma arma.

E cada dia mais eu tenho mais orgulho em quem votei (tanto presidente como deputados.)

Pode chorar.

Victor Filipe
Victor Filipe
Responder para  Ozawa
5 anos atrás

”Quanto menos armas melhor, e ponto final.” visão muito simplista para um assunto tão complexo

Victor Filipe
Victor Filipe
Responder para  Ozawa
5 anos atrás

voce só é a favor de restringir a liberdade do individuo e o seu direito de poder se defender de terceiros e do proprio estado

Rafael_PP
Rafael_PP
Responder para  Ozawa
5 anos atrás

Pobre Constituição Federal, se não bastasse ser mal redigida, contraditória e desorganizada, ainda conta com este nível de intérprete.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Ozawa
5 anos atrás

Corretíssimo Ozawa.
Inclusive sou a favor desse raciocínio ser estendido às outras obrigações do Estado previstas na Constituição de 1988.
1 – Deve ser proibido o comércio de medicamentos, com o fechamento de farmácias e drogarias. O indivíduo doente deve se dirigir a uma unidade de saúde estatal onde será medicado por profissionais habilitados. Isso evitaria automedicação e suicídios pela ingestão de remédios.
2 – Deve ser proibido o comércio de extintores e mangueiras de incêndio. Cabe ao Corpo de Bombeiros estatal combater incêndios, devendo apenas ele ter o monopólio dos meios de combate às chamas.
3 – Deve ser proibido o comércio de livros e a internet deve ser censurada. A educação é dever do Estado. Se o indivíduo quer aprender algo, deverá se matricular em escola estatal, que fornecerá todo o conhecimento necessário à pessoa, por meio de professores profissionais e treinados, evitando que aprenda conhecimentos perigosos.
4 – O mesmo raciocínio deve imperar para as demais áreas como moradia e lazer. Tudo dentro do Estado.
.
PS: e depois fascista é o Bolsonaro.

Maslow
Maslow
Responder para  Rafael Oliveira
5 anos atrás

Posso emoldurar?

art
art
Responder para  Ozawa
5 anos atrás

Stalin, Hitler e Mao concordam.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Ozawa
5 anos atrás

Ozawa
Dentro em breve, as milícias estarão cobrando uma taxa para posse ou porte de arma.
Isso com um adesivo na porta de sua casa mostrando que vc é contribuinte.
Tudo dentro dos critérios que vc assinalou.

DENYS
DENYS
Responder para  Antoniokings
5 anos atrás

Antoniokings Tá comedo pq não consegue segura um fuzil e não tem treinamento tático??

Michel
Responder para  Ozawa
5 anos atrás

Concordo com o senhor, sem mais.

DENYS
DENYS
Responder para  Ozawa
5 anos atrás

“Quanto menos armas melhor, e ponto final” LULA falou isso em 2005 e hoje agente tá vendo resultado, pais dominado pelo PCC e CV.

marcelo mariano
marcelo mariano
Responder para  Ozawa
5 anos atrás

Ozawa-san, me desculpe mas está falando bobagem.
Quem é o Estado para querer limitar a capacidade de defesa do cidadão?
Ele sempre não demonstrou sua crescente incapacidade de prover uma segurança pública eficiente?

TITAN
TITAN
5 anos atrás

Na minha opinião, fuzis e espingardas deveriam poder ser comprados apenas por trabalhadores rurais. Para cidadãos urbanos, pistolas ou revolves já estariam de bom tamanho, restringido alguns calibres, munições ou modelos.

Carlos Gallani
Carlos Gallani
Responder para  TITAN
5 anos atrás

A minha avaliação é mais política que outra coisa, sou a favor do fuzil e da espingarda mas o desgaste político ficou muito grande, perigando jogar tudo abaixo, vamos uma passo por vez, porte de 9mm, .40 e .45 já é uma grande evolução, no futuro liberamos outros armamentos!

M.@.K
M.@.K
Responder para  Carlos Gallani
5 anos atrás

Concordo!!!

Roberto Medeiros
Roberto Medeiros
Responder para  TITAN
5 anos atrás

“…Na minha opinião, fuzis e espingardas deveriam poder ser comprados apenas por trabalhadores rurais. Para cidadãos urbanos, pistolas ou revolves já estariam de bom tamanho, restringido alguns calibres, munições ou modelos…”
TITAN, a tua opinião tem lógica, qdo falamos de uma cidade grande como São Paulo ou Rio de Janeiro e bairros como Urca ou Copacabana. Mas dia altamente ilógica, quando pensamos em cidades como Casimiro de Abreu, Conservatória, Araruama ou Conceição de Macabú (interior do Rio de Janeiro), em que vc possui bairros com chácaras, que por vezes a casa habitada mais próxima está, digamos, um pouco distante e por vezes a polícia mal passa por lá. Te convido a residir na Pontinha do Outeiro, em Araruama (área urbana. O bairro fica a cinco minutos de carro do centro da cidade) e se sentir seguro com uma pistola. Acredito q a sua opinião irá mudar radicalmente. (Obs: como conheço a região e já morei lá, indico a aquisição de uma carabina Puma ou uma 12, de preferência pump, se possível semi auto), para a defesa.

Eduardo
Eduardo
Responder para  TITAN
5 anos atrás

Como vou sair no apocalypse zumbi sem um 556. Liberdade é para ser “Urbi et Orbis”. Governo só arruma problema criando castas e tipificações que no final empenham nosso dinheiro em um controle ridículo que não controla nada. Pega o dinheiro que vai gastar para testar armas (caô demais para arrumar uma linha de tiro nova no CTEX, basta pegar as tabelas de pressão que se sabe quais são os calibres e em quais canos cabem) e controlar isso tudo no SINARM e EB (que ninguém fala em juntar essas duas coisas) e aplica na monitoria do trafico internacional de armas que dá melhor resultado, aquele monte de Armalite que aparece aqui, não nasce do chão, ela entre e tem gente de cima, muito grande envolvida, não há outra explicação

Carlos Gallani
Carlos Gallani
5 anos atrás

Já pensou .380 e 38SPL apenas?! Hahahahahaha eu acho que esse país entra em revolução! Ahhahahahahah

Walfrido Strobel
Walfrido Strobel
Responder para  Carlos Gallani
5 anos atrás

E precisa mais que uma .380 ou um .38 para defesa pessoal e da família e residência?

Eduardo Henrique
Eduardo Henrique
Responder para  Walfrido Strobel
5 anos atrás

Um colega de trabalho alvejou um ladrão com dois tiros de .380 próximo ao peito. O amigo do alheio correu e só parou pq foi atropelado por um Opala ! O senhor confiaria a sua vida a um calibre anêmico desses ?

KLEBER
Responder para  Eduardo Henrique
4 anos atrás

Irmão depende muito do tipo da munição que o individuo,estará usando em seu poder de fogo. Vejam que os meliantes tem armamento mais muitas das vezes as munições não são de qualidades.ou seja as vezes estão velhas etc… e o cidadão pode comprar munições caras e de qualidade.Daquelas que tem o poder de parada mesmo você usando uma .380 ou um .38 que é um canhão de mão.Olha não envolva o tipo da arma mais sim! de quem está manejando ela e o tipo da munição que estará usando.

Carlos Gallani
Carlos Gallani
Responder para  Walfrido Strobel
5 anos atrás

Claro que sim!

ivan alves de barros
ivan alves de barros
Responder para  Carlos Gallani
5 anos atrás

Me desculpe a intromissão, mas quem passou por experiência real de enfrentamento armado sabe quanto é importante a possibilidade de incapacitação do oponente desde logo. O .380 não oferece isso mesmo que com munições tipo Gold. O ideal para defesa do lar, nos dias de hoje e com o que está disponível, seria uma combinação de um revólver cano médio e uma carabina Puma ambos em calibre .38. Para o revólver eu usaria algo do tipo .38 SPL EXPO +P+ mas ele só fornece por volta de 580 joules na boca do cano. Espero ter ajudado.

KLEBER
Responder para  ivan alves de barros
4 anos atrás

Mais uma vez eu digo! Qual quer arma mata !!!! É só saber utiliza-la no momento certo,e no local certo tipo coração e na parte conhecida como o T mesmo assim que legal deixar ele impotente naquele momento de combate.Eu gosto muito…. Deixando o elemento surpresa vivo e aleijado,algo assim( marcará ele para o resto da vida )

Oiseau de Proie
Oiseau de Proie
5 anos atrás

Se a posse de armas resolvesse o crime os eua teriam menos crime que a Europa…Estimular a posse e o uso de armas de fogo nunca será uma solução positiva pra nada…Não existem evidências científicas de que isso é uma estratégia efetiva de segurança pública…Pelo contrário…Diversos estudos feitos ao longo dos anos mostram uma forte relação entre o acesso facilitado e porte de armas e o aumento no número de suicídios…E amplas medidas de redução da disponibilidade e acesso de armas de fogo em alguns países foram efetivas para diminuírem o índice de suicídios…

http://ajp.psychiatryonline.org/doi/abs/10.1176/appi.ajp.2016.16010069

Estudos apontam que a presença de armas em uma casa está estatisticamente vinculada a riscos mais do que a possíveis benefícios podendo elevar as chances de suicídios, de acidentes fatais com crianças e de uma mulher ser morta por um parceiro violento…a liberação de armas contribuirá como um facilitador e consequentemente aumentara ainda mais os índices de suicídios no país…o suicídio costuma ser um ato impulsivo…o método estando a mão contribui…se os meios não estiverem a mão o impulso passa e na maior parte dos casos a vida continua…

http://jamanetwork.com/journals/jamainternalmedicine/article-abstract/2582989

O argumento que se faz a favor das armas é o da dissuasão do criminoso…Ele é plausível mas falacioso porque se aplica a latrocínios que representam só uma pequena parcela do total de homicídios no Brasil…De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2018 apenas 3,6% dos homicídios ocorreram em roubos seguidos de morte….O benefício da dissuasão da criminalidade violenta não tem como ser relevante…Segundo uma pesquisa da Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard…Descartados todos os demais fatores de risco para suicídio tais como doenças psiquiátricas, pobreza, desemprego ou dependência química, a chance de alguém se matar é maior numa residência com um revólver…E como tirar a própria vida é na maior parte dos casos um ato impulsivo, o fato de haver uma arma de fogo disponível satisfaz esse ímpeto sem que haja tempo para ponderações…

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4884900/

Outros estudos que acompanharam sobreviventes de tentativas de suicídios apontaram que apenas 10% retomaram este projeto…

O acesso as armas de fogo em regiões de fronteira ou nas regiões agrícolas demonstram o problema e ajuda a compreender a distribuição geográfica das ocorrências….Exemplo disso é o número bastante elevado de suicídios em Mato Grosso e no Amazonas…Enquanto a média nacional é de 5,2 casos por grupo de 100 mil habitantes nesses locais a taxa é de 13,6 e 11,9, segundo dados do Mapa da Violência 2017…

http://www.jhsph.edu/news/news-releases/higher-rural-suicide-rates-driven-by-use-of-guns.html

E um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada(Ipea) sobre austeridade e saúde diagnosticou a partir da análise de diferentes estudos que as crises econômicas e o consequente aumento do desemprego aumentam o risco de suicídio e de mortes decorrentes do abuso de álcool…

A crise gera uma série de problemas a medida que vc provoca uma situação de instabilidade…A austeridade por meio do corte de despesas da área social acaba tirando possibilidades de mitigação dos efeitos da crise na vida das pessoas…

CRISE NA ESPANHA :

https://www.youtube.com/watch?v=-K720mMrPXc

Nossos governantes não governam a favor do crescimento​ e enriquecimento do Brasil e sim a favor de seus financiadores de campanhas a fim de garantir suas futuras campanhas…

Sai pilantra, entra pilantra, e o braziu é uma grande festa de pilantragens….e o pior é que invés de se unir o povo brazileiro se dividem pra defenderem esses parasitas sociais….pois o povo brazileiro não sabe mais o que é escrúpulo…vivemos por décadas na mentira, no engano na marginalidade…

Adriano Luchiari
Adriano Luchiari
Responder para  Oiseau de Proie
5 anos atrás

A Suíça é o país com a população mais armada do mundo e com o menor índice de criminalidade…

Oiseau de Proie
Oiseau de Proie
Responder para  Oiseau de Proie
5 anos atrás

“Adriano Luchiari

A Suíça é o país com a população mais armada do mundo e com o menor índice de criminalidade”

Um estudo publicado em setembro de 2018 pelo Journal of Health Economics mostrou que a diminuição da prevalência de armas de fogo entre a população na Suíça está diretamente associada a diminuição nas taxas de suicídio por armas de fogo…Para uma diminuição de 1000 armas de fogo para cada 100 mil habitantes os autores do estudo encontraram que houve uma diminuição de 9% nas taxas de suicídio via essas armas…mas nenhuma variação no número de suicídios via outros métodos :

https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0167629618301346

Giba
Giba
Responder para  Oiseau de Proie
5 anos atrás

Concordo com os números apresentados, mas tem os números de quantos se suicidaram tomando medicamentos? Dai, como proposto em outro post, fechamos as farmácias e proibimos a venda de medicamentos?

Não sei se a posse de armas vai resolver a violência, aumentar o suicídio ou fazer o Brasil ter a primeira colônia em marte. Só sei que o desarmamento e as medidas politicamente corretas adotadas nos últimos trinta anos, não resolveram nada… tá cada dia pior. Morre mais gente por arma de fogo aqui do que na Síria que tá em guerra.

Na janela da minha casa tem grades, tenho restrição de ir e vir (se quiser manter minha segurança não posso ir em determinados bairros), enquanto isso, a bandidagem está livre, leve e solta.

Vamos tentar algo diferente. Não deu certo, muda de novo e tenta algo novo.

Ficar sem fazer nada é o que não dá. Essa é minha opinião

Cavalo-do-Cão
Cavalo-do-Cão
Responder para  Giba
5 anos atrás

Obviamente ter a posse de uma arma de fogo não aumentará a idealização suicida no indivíduo…Uma pessoa determinada a tirar a própria vida…resultante de um pensamento momentâneo ou acumulativo…irá tentar o ato com qualquer tipo de método ou arma a disposição priorizando meios de fácil acesso…Nesse sentido as 3 principais causas para tornar as armas de fogo aliadas número um dos suicídios são :

– Elas são um dos métodos mais mortais para se cometer tal ato, enquanto outros meios frequentemente tendem a falhar (afogamento, envenenamento, cortes com faca, etc.) ou demoram tempo suficiente para um socorro chegar. E, após a falha no suicídio, o indivíduo tende a desistir da ideia de colocar fim à própria vida seja por ter mais tempo para racionalizar sobre seus problemas seja por receber maior apoio externo de familiares e profissionais de saúde;

– Boa parte (mas não a maioria) das pessoas tendem a estar, quando decidem se suicidar, sob um impulso instantâneo de desprezo à vida, ou seja, agem pelo momento. Com uma arma de fogo à disposição, o ato fica mais fácil e rápido de ser cometido, enquanto outros métodos mais planejados e calculistas permitem que a pessoa tenha mais tempo para pensar durante sua preparação, fazendo-as desistir bem mais frequentemente no momento de execução. Isso também é ainda mais válido para os casos de homicídio;

– Puxar o gatilho dá uma sensação de alívio instantâneo, sem sofrimento, enquanto os outros métodos podem passar uma ideia de grande tortura antes da morte. Além disso, o ato de puxar o gatilho cria uma ilusão de que um terceiro está tirando sua vida, e não você mesmo, deixando o ato mais fácil de ser executado. Este último ponto também vale para os casos de homicídio.

Eduardo
Eduardo
Responder para  Giba
5 anos atrás

Acho que deviamos remover pontes e facas ia dar um baita impacto nesse indicador

Luiz Trindade
Luiz Trindade
5 anos atrás

Acho interessante dar ao cidadão a liberdade de ter arma ou não em sua residência para sua defesa e paro por aqui. Sou totalmente contra um cidadão adquirindo um fuzil. Para que ele quer um fuzil? Boa coisa não é. Acho que cada caso deve ser analisado em separado e dado autorização de comprar uma arma ou não. Por exemplo um cidadão que mora numa metropólis… Para que ele precisa de uma pistola 45? Ainda vá lá uma de 9mm dependendo de sua justificativa. Agora armas de calibre 22, 32 e 38 deveria ter um cadastro simples e autorizar ter dentro de casa. Ahhh… Importantíssimo é manter a quebra de monopólio da Taurus e liberar para outras empresas bélicas oferecerem seus produtos.

ivan alves de barros
ivan alves de barros
Responder para  Luiz Trindade
5 anos atrás

Perdoe a intromissão, gostaria apenas de fazer um esclarecimento. O calibre 9mm tem uma maior capacidade transfixante e é menos incapacitante. Portanto, o risco de uma bala, não expansiva, atravessar uma região mole é grande. O calibre .45, ao contrário, fornece um impacto bem maior e não transfixa tão facilmente. Para áreas urbanas, com riscos de baixas colaterias, seria preferível. Considerando munições CBC a velocidade na boca do cano de uma 9mm +P é de 405 m/s e de uma .45 +P é de 350 m/s. Ou seja, menos veloz o que significa menos penetração. Já a energia de saída da primeira é 610 joules e da segunda 734. Muito maior impacto. Espero ter ajudado.

Luiz Trindade
Luiz Trindade
Responder para  ivan alves de barros
5 anos atrás

Sim. Ajudou a mudar minha mentalidade sobre à 9mm e .45. Então deveríamos voltar o que era antes e ficar somente com os calibres 22, 32, 38 e 380 que é 9mm curta. Sendo essa última com requisitos especiais para sua compra. O que eu sempre fui contra foi contra a proibição total de aquisição de armas de fogo pelo cidadão de bem. Ele sempre dever ter essa opção e o bandido sempre a dúvida se a casa que ele pretende assaltar ou fazer coisa pior tem arma ou não.

Vitor
Vitor
Responder para  Luiz Trindade
5 anos atrás

Você quer se defender de que com uma arma calibre 22 ou 32? Mosquitos? Já atirou com esses calibres em um alvo que apresente resistência semelhante ao corpo humano? Atirar só para assustar é melhor usar rojões.

Luiz Trindade
Luiz Trindade
Responder para  Vitor
5 anos atrás

Então meu caro Vitor… Para que ter em venda os calibres 22 e 32 então? Vejo aqui pessoas defendendo a posse de armas de grosso calibre. Para que? Para autodefesa ou para assassinato? Essa pergunta tem de ser feita no momento que for adquirir uma arma para sua defesa. Os que estão devidamente autorizados a usar força letal em determinadas condições determinadas por lei são as forças policiais e as Forças Armadas. E mesmo assim ainda respondem um inquérito para saber se realmente foi necessário. Senão para que precisamos viver numa sociedade regida por leis?

Vitor
Vitor
Responder para  Luiz Trindade
5 anos atrás

Calibres 22 e 32 são para atirar em patos. Óbvio que a queima roupa, até um espingarda de ar comprimido é capaz de matar. As armas de grosso calibre são as 9mm e 45? São usadas para autodefesa, se para isso acabar ocorrendo um assassinato, é justamente por vivermos em uma sociedade regida por leis, que as circunstâncias serão esclarecidas e punições aplicadas, se for o caso.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  ivan alves de barros
5 anos atrás

Convenhamos que a questão da penetração, hoje, está muito mais relacionada ao projétil, se ogival ou expansivo.
Com munições expansivas, a penetração de uma 9mm, .40 e .45 são semelhantes. E usando ogival, a transfixação também, pois as energias envolvidas não são tão diferentes assim.
Paralelamente, o .45 é um calibre bem mais complicado de domar, a menos que você esteja com uma 1911 com cano de 5 polegadas rsrs.
Se fosse comprar uma única arma para porte e defesa, eu optaria por uma pistola 9mm.

Eduardo
Eduardo
Responder para  ivan alves de barros
5 anos atrás

Há que se questionar a capacidade de uma pessoa sob stress (mesmo que treinada) colocar os disparos no ponto correto com uma 45, apesar do elã e do romantismo, não é fácil uma boa sequencia. Também considere que em um carregador de 9mm vão fácil 17 munições e de 45 de 10 a 15 munições. e aí cada um decide pelo impacto ou velocidade, capacidade munições, recuo e velocidade de enquadramento. Como ouvi um policial que trabalha há muitos anos com .40 falando, “na prática, enfrentamentos onde há um impacto de .40 no “garrafão” ainda que não seja na cabeça, é normalmente fatal”, isso é suficiente para sua defesa pessoal? a 9 é a mesma coisa, então não vejo porque ter o ônus de disparar um 45, munição cara e rara no Brasil, recuo grande e menos munições no carregador que a 9 e 40. Só para adicionar mais um componente, nas provas de IPSC onde o pessoal busca velocidade com bons grupamentos a 9mm domina

Paulo Costa
Paulo Costa
5 anos atrás

Na minha opinião como cidadão honesto tenho o total direito de ter armas para defender minha família e meu patrimônio, mas é claro que limitações como o tipo de armas e a quantidade de armas e munições devem ser restritas sim …

Uma arma de guerra como o Fuzil so mesmo nas mãos de operativos de forças de defesa e segurança ou de colecionadores registrados e se a pessoa ama armas e quer ter um fuzil que enfrente o tempo e toda a burocracia e se torne um colecionador de armas.

Nao sou um especialista em armas, mas Acho que para defender uma casa ter uma pistola calibre .040 e uma escopeta é mais do que suficiente nas maos de alguém bem treinado.

paulof
paulof
Responder para  Paulo Costa
5 anos atrás

È muito difícil de dizer o que é o bastante em termos de arma, algumas coisas são óbvias, 50 cartuchos por ano serve é nada, por que qualquer treino mequetrefe usa-se mais que isso, portanto 1000 tiros nem é muito, claro que o custo no Brasil é diferente do resto do mundo.
Vem a arma, uma carabina bullpup como a walther g22 ou uma bullpup Ruger 10/22, se você der um tiro seu vizinho vai chamar a polícia, se o bandido quiser enfrentar vai ter como enfrenta-lo ou segurar a posição, tem que pensar no Brasil são várias linhas de defesa desde o muro com arame farpado, grades nas janelas, ronda de segurança armado na rua, o agressor sabe que não pode perder muito tempo e não é fácil te neutralizar, mas tudo é um terreno de ficção até ocorrer (claro que eu espero que não aconteça com ninguém uma situção dessas).

Aldo Ghisolfi
5 anos atrás

Bodoque, porrete, zarabatana com bolinhas de cinamomo… coisas assim.

Camargoer
Camargoer
5 anos atrás

Olá Colegas. Uma dos erros mais comuns é generalizar as experiências individuais. Fiz uma pesquisa meio rápida para levar dados estatísticos sobre homicídios por arma de fogo no Brasil. Usei dados de 2016 por serem os mais fáceis de conseguir. Foram 44,4 mil homicídios por arma de fogo (cerca de 70% dos homicídios, que foram 62,5 mil em 2016). Foram 4,2 (7%) mortos pela polícia em confronto. Foram 2,5 mil latrocínios (4%). Cerca de 80% dos homicídios foram por motivos fúteis. Em SP, 28% dos homicídios ocorreram entre conhecidos, familiares e casais; e 19% relacionados a execuções e apenas 1,6% relacionada ao tráfico. Agora os dados sobre o arsenal. São cerca de 15 milhões de armas de fogo no Brasil (legais e ilegais), sendo 13% (2 milhões) como Estado e 87% com civis (14 milhões). Por fim, cerca de 53% das armas (8,5 milhões) são legais (portanto cerca existem cerca de 7,5 milhões de armas ilegais). Podemos fazer algumas aproximações. Por exemplo, se praticamente metade das armas são legais, talvez metade dos homicídios sejam por armas legais. Considerando que praticamente 1/3 são homicídios entre conhecidos, familiares, casais, é muito provável que aumentando o número de armas legais nas mãos de civis, esse número irá aumentar, já que 70% dos homicídios são causados por armas de fogo. Também é interessante observar que o número de mortos pela polícia é praticamente o dobro das mortes por latrocínio. Em SP, o tráfico é responsável por apenas 1,6% dos homicídios. Por outro lado, o número de execuções é praticamente 10 vezes maior (19%). Espero ter contribuído para a discussão.

Talisson Goet
Talisson Goet
Responder para  Camargoer
5 anos atrás

O Brasil é um país de contrastes, mesmo. Aqui na serra gaucha o tráfico é responsável por quase todos os homicídios. Obviamente me refiro aos casos que eu conheço.

Camargoer
Camargoer
Responder para  Talisson Goet
5 anos atrás

Olá Talisson. Geralmente, a gente tem um conhecimento parcial que depende muito do local de residência, trabalho, circulo de amigos, idade e tudo mais. Por isso a importância de manter dados estatísticos atualizados e transparentes. Em SP, foram 3,9 mil homicídios em 2016. O estado de SP apresenta uma das menores taxas de homicídios do Brasil (8 por 100 mil habitantes) mas é responsável por praticamente 10% dos casos (aproximadamente 10 casos por dia). Considerando que a maioria dos homicídios por arma de fogo ocorreram por motivos fúteis, parece muito provável que haverá um aumento no numero de homicídios com o aumento de armas legais nas mãos de civis.

Camargoer
Camargoer
Responder para  Talisson Goet
5 anos atrás

Caro Talisson. O que chama a atenção é receber um “dislike” em um comentário que basicamente reproduz dados estatísticos públicos. Talvez isso possa explicar a proposta de reduzir o número de perguntas no Censo2020. É bem curioso.

Rafael_PP
Rafael_PP
Responder para  Camargoer
5 anos atrás

Ainda tem a audácia de se fazer de perseguido…

Ninguém negativou seu comentário porque ele tinha dados estáticos. Quem tomou essa atitude o fez por perceber a atitude vergonhosa que você tomou. Utilizou dados públicos viciados em sua essência e os moldou em uma narrativa deletéria para confirmar conceitos próprios que se antagonizam à realidade. Tentou mentir com números, na esperança que acreditassem. Falhou miseravelmente…

Você e suas fontes conseguiram até calcular a quantidade de armas ilegais! Imagino a metodologia empregada para calcular o que nunca foi contabilizado… Depois, escorado em dados mentirosos, fez a ilação hedionda de quantos mortes ocorreram com “armas legais”. A narrativa dos motivos fúteis já foi refutada por outro colega. A única contribuição sua ao debate é a de se desmascarar.

Camargoer
Camargoer
Responder para  Rafael_PP
5 anos atrás

Caro RafaelPP. Os dados estão disponíveis para você verificar, por exemplo na página da Secretaria de Segurança Pública de SP (procure por “perfil de homicídios”), no Atlas de Violência (Ipea), várias notas publicadas pela Agência Brasil e pela UNODC, CPI das Armas, Conjur, Ministério da Justiça, G1, Estadão, no relatório “Ranking dos Estados no Controle de Armas”, além de alguns artigos publicados no Scielo. Caso você queira que eu indique especificamente a referência de cada dado, acho que não será muito difícil resgatar as fontes. Por outro lado, se você conhecer outras fontes que apresentem dados conflitantes aos que coloquei aqui, isso enriqueceria o debate. Boa pesquisa.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Camargoer
5 anos atrás

Caro Camargoer,
Primeiramente, não dei deslike no seu comentário rsrs.
Mas tem erros nos seus dados (53% de 15 milhões não é 8,5 milhões, por exemplo).
E como eu sempre digo, nunca leve a sério um estudo sobre armas ou violência produzido no Brasil. Nunca.
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Primeiro: ninguém sabe quantas armas existem no Brasil, porque não há um cadastro de armas ilegais. Pesquisadores estimam em 15 milhões, mas pode não chegar nem a metade disso ou até mesmo ser o dobro. 15 milhões é um mero palpite baseado na taxa de suicídios por armas de fogo.
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Segundo: não existem cerca 7 ou 8 milhões de armas legais no Brasil.
Uma arma legal no Brasil está registrada na Polícia Federal ou no Exército. Na PF são 646.127 (dados de 2018). No EB, não achei dados numa pesquisa rápida (quer dizer, achei do Sou da Paz, mas não levo ele a sério rsrsrs – ele cita 350 mil).
Mesmo jogando uma margem de erro lá para cima, chutando muito alto, teríamos 2 milhões de armas, com o detalhe que muitas armas de colecionadores são inúteis.
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Terceiro: 80% dos homicídios seriam por motivos fúteis. A polícia não esclarece nem metade dos crimes, como que ela sabe o motivo???? Acho que a regra é, não esclareci, então o motivo é fútil. Isso é uma das maiores bizarrices dos “estudos científicos brasileiros”. Se a polícia não esclareceu o crime, não tem como considerá-lo como cometido por motivo fútil. A verdade é que a maioria dos crimes, a polícia acha o corpo no chão e não acha nenhuma testemunha. Não sabe se foi latrocínio, se foi vingança, se foi legítima defesa, se foi executado pelo tráfico, se a polícia que matou. Aí algum gênio da Segurança Pública resolve considerar que ocorreu um homicídio por motivo fútil. Como isso é interessante para validar teses dos “especialistas em Segurança Pública”, eles admitem como verdade e usam essa informação.
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Quarto: como vimos, metade das armas existentes no Brasil não são legais. Mas ainda que fossem, você não poderia concluir que elas foram responsáveis por metade dos homicídios.
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Quinto: levando-se em conta que nem metade dos homicídios são esclarecidos, afirmar categoricamente que apenas 4% são latrocínios é uma temeridade. 50% dos homicídios podem ter sido latrocínios e apenas a polícia não teve capacidade ou oportunidade para resolvê-los. Fico pensando um biólogo afirmando: “- apenas 4% dos animais do mundo são mamíferos. – Uau, você catalogou todas as espécies de animais do mundo? – Não, não. Na verdade não cataloguei nem a metade, mas isso não afasta a minha conclusão, pois certamente não existe nenhum outro mamífero entre os animais que eu não cataloguei.” É por isso que eu digo que nossos estudos científicos na área são uma piada.
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Sexto: acredito que exista uma relação entre o aumento do número de pessoas mortas pela polícia e a diminuição da taxa de homicídios. Seria preciso aprofundar mais o estudo, mas, pelo menos nos últimos anos, a polícia vem matando mais e o número de homicídios vem caindo no Estado de São Paulo. Claro que não é o ideal,
.
Att.

argoer
Responder para  Rafael Oliveira
5 anos atrás

Olá Rafael. Como disse, fiz uma pesquisa rápida usando várias fontes. O 53% de armas legais é a estimativa que encontrei em vários lugares, mas o erro da conta foi meu. Obrigado pelo alerta. O número seria 7,5 milhões. O número de armas de fogo em circulação varia em torno de 15 milhões, mas muda pouco dependo da fonte. Obviamente é uma estimativa. Esses números servem como guia para a discussão, É melhor um número aproximado do que nenhum número. Os dados sobre razões de homicídios foram organizados pela polícia civil. A metodologia usada é lá com eles. Como eu disse, é possível fazer aproximações para ajudar a pensar no problema (sabe aquelas perguntas de dinâmica de grupo, tipo quantas janelas existem em NY?). O importante é perceber a relação entre crimes fúteis e as armas nas mãos de “cidadãos de bem”. Os dados da polícia paulista indicam 28% de homicídios entre conhecidos, família ou casais. Pode ser que esses civis tenham usado armas legais ou ilegais, mas não existe estatística. Por um lado, é possível usar os dados disponíveis, mesmo que aproximados, para tomar decisões. Por outro, é possível ignorar os dados e usar o bom senso. De modo geral, a primeira estratégia acerta mais do que a segunda. Concordo com você que é necessário mais estudos, mais dados.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  argoer
5 anos atrás

Boa tarde, Camargoer.
1 – “É melhor um número aproximado do que nenhum número” – mas não há nenhuma garantia de que esse número seja realmente aproximado. Podem ter bem mais armas ou bem menos.
2 – 7,5 milhões de armas legais nas mãos de civis é um número claramente equivocado. Nesse caso não tem o que estimar. É só consultar os cadastros da PF e do EB.
3 – Se a metodologia da Polícia Civil está equivocada (e está) não devemos usar seus dados para tirarmos conclusões.
4 – O fato de um homicídio envolver alguma pessoa próxima não significa que o motivo seja fútil em sentido estrito (pode ser legítima defesa, latrocínio, disputa entre criminosos, dívidas de tráfico, etc). O fato da PC não esclarecer, não deve levar a conclusões precipitadas.
5 – Nessa questão, o Brasil se destaca no mundo por duas coisas: taxas de homicídios altíssimas e ter um controle rigoroso de armas para o cidadão comprar e rigorosíssimo para o cidadão portar. Claramente, tirar a arma do cidadão não funcionou. Logo, diminuir para rigoroso o controle para a concessão de porte de armas (continua não sendo nada fácil, são exigidos testes e é caro) é uma experiência válida e verificar se haverá aumento ou não na taxa de homicídios.
Acho que é por aí.

Camargoer
Camargoer
Responder para  Rafael Oliveira
5 anos atrás

Olá Rafael. Seus questionamentos sã apropriados mas acho um pouco precipitado descartar uma pesquisa sem apontar o erro metodológico. Encontrei o estudo original no qual é descrita a metodologia usada para estimar o tamanho do arsenal de armas legais e ilegais no Brasil. Acho que vale a pena consulta-lo. Dreyfuss “Small arms holdings in Brazil: toward a comprehensive mapping of guns and their owners.” O trabalho está bem estruturado, o que nos ajuda ao menos a dimensionar o tamanho do arsenal. Encontrei pelo menos uma dezena de artigos científicos que usam os dados do Dreyfuss, o que indica que a comunidade científica considera a pesquisa confiável. Esse costuma ser um truquezinho de cientistas para confiar ou não em um estudo. Se um pesquisador que você confia ou admira pela competência citar um trabalho, dá certa confiança. Por outro lado, se ninguém cita o dado, provavelmente tem algum problema. Na página da SSP/SP também há uma explicação da metodologia usada pela polícia civil para classificar os homicídios. Concordo com sua quarta observação. As apreensões de armas ilegais da PM do RJ são principalmente revólveres e pistolas de fabricação nacional (se não me engano, mais de 70% delas). A maioria das armas ilegais apreendidas foram furtadas de cidadãos ou desviadas das empresas de segurança. As amas ilegais vindas de contrabando são da ordem de 20%. Portanto, é razoável pensar que a maioria dos homicídios “por motivos fúteis” (briga de trânsito, vizinhos, passionais, embriagues) empregaram armas leves, não fuzis. Nos dados da SSP/SP eles separam os latrocínios em outra categoria. Talvez valha a pena dar uma espiada nos dados. São bem interessantes. Praticamente todos os artigos que li sobre taxa de homicídios alertam que as causas são multivariadas, por isso seria um erro esperar que apenas uma ação seria capaz de reduzir a taxa de homicídios. Os dados de homicídios na América são muito altos comparados à de outros continentes. Não vai ser fácil mudar isso. Mas vamos conversando. Acho que quanto mais debatermos honestamente esse problema, mais fácil será acharmos alguns pontos de consenso. Tenho até medo de sugerir o método dialético para encontrarmos soluções de compromisso entre pontos de vista distintos.

Vitor
Vitor
Responder para  Camargoer
5 anos atrás

Não entendi! O que isso tem a ver com o meu direito de possuir uma arma? Se eu quiser cometer suicídio com minha arma é problema de quem? Se eu atirar e matar um ladrão que esteja invadindo minha propriedade ou ameaçando minha família é problema de quem?
Quem quiser comprar uma arma compra, quem não quiser, que compre flores, bombons ou outra guloseima qualquer…
A única diferença entre uma arma legal e a ilegal é que a segunda eu posso fazer desaparecer facilmente em um rio ou no mar e a primeira, terei que prestar conta do seu paradeiro. Se o objetivo for utilizar a arma para cometer algum ilícito, melhor arrumar uma arma fria, o que convenhamos não é ão difícil assim e provavelmente será mais barato…

Delfim
Delfim
5 anos atrás

Calibre de fuzil em área urbana é problema. Transfixa, acerta o que não deve… por mim o .30M1 seria padrão policial. E mesmo sem o decreto, já poderia ser liberado, pois possui pouco menos de 1000 joules de energia.
.
PCC (Pistol caliber carbine, carabina com calibre de pistola) tem como vantagem uma plataforma mais estável, maior distância entre alça e massa de mira para maior precisão, e o desejável uso de carregadores compatíveis com o de pistolas, formando um “combo” de imenso valor tático. E nos EUA já existem munições com cargas que favorecem seu uso em PCC, como a Federal 9mm Syntech com jaqueta de polímero, com precisão e energia até 100m.
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Lembrando que no ordenamento legal militar, ao contrário do civil onde o que não é proibido é automaticamente permitido, apenas o que é expressamente e especificamente permitido o é.

ivan alves de barros
ivan alves de barros
Responder para  Delfim
5 anos atrás

Desculpe a intromissão, gostaria apenas de fazer um esclarecimento. O calibre .30M1 e a respectiva carabina foi concebido para ser usado na 2ª Guerra Mundial por oficiais em combate que precisariam ir para frente e para trás, portanto carregando menor peso e motoristas de jeeps, caminhões e motocicletas. Ela, entretanto, se popularizou justamente pelo seu baixo peso e maior conforto para o combatente que a carregava. Quando eclodiu a Guerra da Coréia em 1951 os americanos descobriram que o calibre era pouco efetivo contra tropas chinesas cobertas por grossos agasalhos contra o frio intenso. Isso fez com que metralhadoras Thompson fossem reintroduzidas e disputadas “a tapa”, além de soldados escrevendo para casa pedindo aquisição das Pst Colt 1911 e envio para o front. Hoje, com a criminalidade usando 7.62 e 5.56, os policiais não poderiam usar uma arma/munição inferior em todos os sentidos. Em tempos normais seria o ideal. Hoje não mais. Espero ter ajudado.

Delfim
Delfim
Responder para  ivan alves de barros
5 anos atrás

.45acp mais penetrante em grossos agasalhos que .30M1 ? Acho que é o contrário.
E já existem projéteis .30M1 soft/hollow point que elevam seu poder de parada.

ivan alves de barros
ivan alves de barros
Responder para  Delfim
5 anos atrás

Bom dia. Exatamente isso. Como o .30M1 era mais penetrante o seu efeito de incapacitação (o famigerado stopping power) era reduzido, diferentemente do .45

Cidadão
Cidadão
5 anos atrás

Quem elegeu o exército pra decidir algo sobre o Cidadão? Deveria estar voltado totalmente pra seus afazeres na instável fronteir “Norte”…mas isso contraria o “amor por princípio “….patético!

Beserra(FN)
Beserra(FN)
Responder para  Cidadão
5 anos atrás

O Cidadão elegeu o EB, através dos seus políticos.

Dr. Mundico
Dr. Mundico
5 anos atrás

Alguém pode me explicar de forma ponderada e objetiva para que uma pessoa vai precisar de 5.000 balas por ano? Dá uma média aproximada de 14 tiros por dia!!!

paulof
paulof
Responder para  Dr. Mundico
5 anos atrás

Vamos lá, um arma nova uns 300 a 500 tiros para testa-la, cada vez que para estande uns 100 tiros (que não necessariamente é com a mesma arma), um atirador de competição vai muito mais que isso, mas tudo depende do preço da munição do país.

Dr. Mundico
Dr. Mundico
Responder para  paulof
5 anos atrás

Pois é, o problema é colocar na mesma faixa o atirador de competição e o usuário “comum”, me parece um desnível absurdo e de flagrante má-fé.

paulof
paulof
Responder para  Dr. Mundico
5 anos atrás

Se for barato a munição de 9mm como EUA, 20 caixas, com cada caixa 50 projeteis U$ 140,00 da Tulammo, vai ser fácil; entretanto se manter os atuais preços brazucas é um valor alto atirar 5000.
O problema não é o teto, e sim não ter um piso mínimo de tiros por ano, nem que seja 100 tiros.

Luiz Floriano Alves
Responder para  paulof
5 anos atrás

Mundico
Um atirador federado utiliza umas 50 a 100 balas por sessão, no mínimo. Porém, a maioria utiliza equipamento de recarga ou o esporte fica proibitivo. Mas, na hora da competição se utiliza munição de primeira linha: Fiocchi Olimpic, Remington Spc.etc…Abço.

ivan
ivan
Responder para  Dr. Mundico
5 anos atrás

Me permita uma analogia. Por que uma pessoa compra um carro com 250hp e velocidade máxima (limitada) de 300 km/h se não temos estradas e a velocidade máxima permitida é abaixo da metade? Quem pode adquire só para ter a sensação de que tem essa “reserva de força” à disposição. É melhor ter e não usar do que precisar e não dispor. Mais ou menos por aí.

Samuel
Samuel
5 anos atrás

Comunismo…

Adriano Madureira
Adriano Madureira
5 anos atrás

Submetralhadora se encaixa nesse decreto?❓

groosp
groosp
Responder para  Adriano Madureira
5 anos atrás

Não porque é automática. Versões semiautomáticas sim.

MARINALDO PASSOS BARROS
MARINALDO PASSOS BARROS
5 anos atrás

Bobagem. Não precisa testes. Já existe grande acervo incluindo dos fabricantes sobre seus produtos. Só lorota.

João surgek
João surgek
4 anos atrás

porque no brasil comprar uma arma custa tão caro e a boroclacia é tão grande e os impostos são tantos que se uma pistola colt 45 custa 4.650 reais na lojá no final ela passa valer o dobro .vamos baixar o preço nem todos caminhoneiro terão condiçoes financeira para poder adiquirir uma pois o salario de um caminhoneiro vareia de 1.900 a 3.000 00.