Avibras encomenda mais sistemas Fieldguard 3 à Rheinmetall
A Rheinmetall Air Defense recebeu um pedido de mais um sistema de telemetria Fieldguard 3 da Avibras do Brasil, anunciou a empresa em 17 de maio.
O Fieldguard é um sistema de controle de tiro ativo que mede a trajetória dos projéteis para assegurar máxima precisão ao engajar os alvos.
O cliente final está expandindo sua capacidade por dois sistemas adicionais, com a Rheinmetall atuando como subcontratada da Avibras, a contratada geral no âmbito do contrato do Astros 2020.
O sistema de telemetria Fieldguard 3 pode cobrir alcances de até 100 km.
Alguem pode explicar o funcionamento de maneira mais detalhada ou apontar um bom material de leitura para um leigo?
Desde já agradeço a resposta.
Também não entendi esse sistema e gostaria de saber.
Mas chutando parece um radar de cálculo de tragetoria de projéteis balísticos ( no caso dos foguetes não guiados) do sistema Astros.
Só assim para explicar o investimento da Avibras nesse sistema, pois o próprio MT-300 (que terá muito mais de 300 km na versão nacional, chegando ao ponto de eu chutar no mínimo uns 1.500 km para o Brasil) não seria atendido por esse sistema.
Hipoteticamente falando que seja para atender também o MT-300 , o mais ideal seria uma versão nacional do SABER-S 200, que possui um alcance de 370 km.
Para um míssil de 1500 Km de alcance um radar com somente 370 Km de alcance não serve pra nada.
Montado no solo ou embarcado em uma plataforma aérea, tipo E-8C JSTARS.
E se além disso for algo da Bradar, então a inutilidade aumenta exponencialmente.
O que é necessário para um míssil de 300 ou 1500 Km de alcance é isto aqui:
(https://www.janes.com/article/88710/india-launches-radar-imaging-satellite)
Um satélite com capacidade de imageamento multi espectral, complementaria mas não substituiria o satélite de reconhecimento radar.
Um UAS do tipo HALE até que quebraria o galho, mas não seria tão furtivo qnto o satélite.
A outra alternativa seria um clone de SR-71.
Bom não te conheço caro Maurício R, porém para falar assim de um produto nacional que tem características (ou mesmo é) AESA e de uma empresa que foi uma das pioneiras em radares civis e militares, SAR etc, você deve ser ou algum ex oficial das FAA,s “inter” nacionais e ou algum ex funcionário de alto escalão da Bradar/ EDS.
Fico curioso para saber quais das opções.
Mas concordo que um radar de 370 km para um míssil de 1.500 km chega a ser ridículo, mas vale ressaltar que mísseis de logo alcance como o MT-300, Tomahawk, Calibir etc, não necessita de radares de guiagem e ou esclarecimento.
Pois os mesmos são orientados até o alvo por GPS/INS (no caso Calibir Russo, Glonass) em navegação e em guiagem terminal utilizam travamento e guiamento laser, reconhecimento de imagens etc.
Sendo assim, a melhor maneira de se colher informações sobre alvos para um sistema de armas como esses, seriam ANT,s de longo alcance e longa duração (Global Hawk), Satélites (Multi espectrais, SAR), ou J-stars.
No mais, só busquei entender o porquê da Avibras ter escolhido esse radar de calculo de projeteis da Alemanha.
Alguém que entender o porque, favor nos esclarecer.
Esse sistema é para engajamento ar-ar ou ar-solo, ou ambas?
BMIKE creio q solo, afinal será usado no astros. Mas admito não sei sepoderia ser usado em outras atribuições.
Boa noite e tchau.
É um sistema terra-terra somente, a grosso modo é o mesmo que o goniometro da artilharia de campanha, somente que muito mais preciso.
Seria um sistema Fieldguard 3 por bateria??
O projeto com o VANT Falcao para obtenção de alvos para o ASTROS foi descontinuado??
Pra que se no mercado tá cheio de VANT com a payload adequada, que já faz isso????
O único problema é que dada a falta de originalidade do pessoal daqui, fatalmente o UAS integrado será israelense.
Para fazer jus aos milhares de reais gastos do contribuinte nacional pela FAB nos programas de desenvolvimento SNC-Vant, DPA-Vant, Sisnav etc.
Tecnologias nacionais que seriam empregadas no Falcão.
Soma-se a isso, uma redução da dependência nacional em sistemas de defesa, autonomia e independência real na operação do sistema e segurança das informações no sistema de armas.
Pois todos sabem que sistemas importados são como Kinder Ovo, sempre vem com uma “surpresinha” dentro rsrs.
Cara para de desmerecer o produto nacional, afinal de contas é seu, meu e de todos os contribuintes o dinheiro que é gasto em pesquisas que sempre são abandonados em detrimento do produto importado.
Na verdade o gasto em pesquisa é desperdiçado porque em sua maioria é desviado como comissão ou propina. A empresa que desenvolve a pesquisa vai comodamente à falência e fica por isso mesmo…
Não. A bateria de busca de alvos vai ser construída ainda.
Sim. Um por bateria.