O custo de substituir a atual frota da aviação do Exército dos EUA
Os custos anuais da substituição da frota de aviação do Exército dos EUA (US Army) declinariam durante a década de 2020, de cerca de US$ 4 bilhões em 2018 para cerca de US$ 1,5 bilhão em 2027, e então atingiriam o pico de US$ 4,7 bilhões em 2032 antes de voltarem a cair.
O Exército dos EUA tem cerca de 4.300 aeronaves pilotadas, a maioria das quais é helicópteros (também conhecidos como aeronaves de asa rotativa). Três frotas grandes e de alto valor – os H-60 Black Hawks, o AH-64 Apaches e o H-47 Chinooks – compoem a maioria dos helicópteros, e sua eventual substituição domina os futuros custos de aquisição do Exército.
Neste relatório, o Escritório de Orçamento do Congresso (CBO) estima os custos de substituir os helicópteros e outras aeronaves do Exército até 2050 se o serviço implementasse seus planos atuais e, para aeronaves sem planos de reposição anunciados, se fossem substituídos quando chegassem ao fim de suas aeronaves. vida útil típica.
Custos de Substituição
A CBO projeta que o custo anual da substituição da frota atual do Exército diminuiria durante a década de 2020, de US$ 4 bilhões em 2018 para cerca de US$ 1,5 bilhão em 2027. Em seguida, atingiria o pico de US$ 4,7 bilhões em 2032 antes de cair entre 2035 e 2045. Como o Exército fez investimentos consideráveis em aeronaves entre 2007 e 2016, relativamente poucas aeronaves estão perto do fim de sua vida útil, reduzindo o número de aeronaves a serem substituídas durante os anos 2020.
Métodos
As projeções do CBO baseiam-se em planos de aquisição articulados publicamente para algumas aeronaves e, para aeronaves sem tais planos, em sua idade típica de aposentadoria; as projeções não levam em conta os custos de desenvolvimento, operações e manutenção, modificações ou pessoal associado às aeronaves.
Aeronaves Future Vertical Lift
O programa Future Vertical Lift (FVL) do Exército está desenvolvendo novas tecnologias para incluir em aeronaves no final da década de 2020 até o início da década de 2030: a Future Long-Range Assault Aircraft (FLRAA) para transporte e a FARA (Future Attack Reconnaissance Aircraft) para reconhecimento armado com capacidades aprimoradas. Espera-se que a FLRAA substitua os atuais helicópteros Black Hawk, e a FARA poderá eventualmente substituir os Apaches atuais quando forem aposentados.
Incerteza
As estimativas do CBO estão sujeitas a várias fontes de incerteza. As características das duas aeronaves FVL não foram finalizadas, e os desafios técnicos podem alterar cronogramas, características ou custos. Além disso, o Exército indicou recentemente que pode alterar ou cancelar substancialmente os planos para modernizar os helicópteros CH-47F Chinook incluídos na projeção da CBO.
Para acessar o relatório em PDF, clique aqui.
FONTE: CBO – Gabinete do Orçamento do Congresso dos EUA
Boa tarde Senhores!
4300 aeronaves! Eis a razão do porquê os EUA são uma super potência. Chegaremos a ter eses números somando as três forças, somente quando a classe governamental entender que nossa riqueza e grandeza, passa pela segurança do patrimônio.
Se a mentalidade mudasse agora, hoje, neste momento penso que levaríamos algo próximo de 30 anos de investimentos.
CM
pra que dispor o brasil desse numero todo de helicópteros.?
Brasil não tem a mínima necessidade desse número de aeronaves!
É uma quantidade até de certo modo limitada para um país que assume vários desdobramentos ao redor do mundo. Os caras estão presentes em todos os continentes, precisam mesmo de quantidade.
USAF, Marines e US Navy também tem helicópteros. esses da matéria só contabilizam o do US Army
4300 aeronaves! Eis a razão do porquê os EUA estarem gastando uma fortuna com defesa e ‘estoporando’ o déficit público.
Por enquanto é só isso mesmo.
Mas se a china tivesse o mesmo numero estaria tudo bem né?
Para os desdobramentos e necessidades brasileiros, talvez 1/10 desse número para as três forças seria mais que o suficiente.
A solução utilizada no Bell V-280 Valor para evitar que a exaustão seja redirecionada ao solo, como no Bell Boeing V-22 Osprey, é uma obra prima da engenharia.
Muito mais bonito que o SB 1 Defiant.
Assino e carimbo em baixo Merlin. A Bell fez um belo trabalho com os V-22 e o fará com essa versão para o FVL. Mas não esquecamos que o lobby da Loked Martin é muito forte…
Merlin,
Uma outra vantagem do Valor em relação ao V-22 é que é possível a adoção de metralhadora lateral para apoio de fogo.
Mas devo confessar que torço para o conceito da Sikorsky para substituir o H-60 e o AH-64 e para o Valor na substituição do H-47.
*Ainda não há nenhum helicóptero composto em uso no mundo enquanto que já há um convertiplano (V22).
Escolha difícil Bosco.
O Valor tem uma velocidade máxima de 520 km/h em comparação com os 460 km/h do Sikorsky. Mas qual a vantagem do primeiro sobre o segundo se ambos tem quase o dobre da velocidade do Apache?
Também já vi opiniões de que a mecânica do Sikorsky ficar mais protegida a nível térmico e disparo de projéteis (neste fica sobre e no Valor lateralmente). Não sei se isto procede.
Mas se Valor, tendo um dos motores atingidos, conseguiria se manter no ar? Isto não daria uma vantagem para a sobrevivência dos tripulantes?
Quanto mais diferentes são os conceitos, mais complexa fica a escolha.
Mas o Valor faz o mesmo que o H 47 em termos de carga ?
Munhoz,
Não! Eu fui infeliz no meu comentário. Fiz referência ao “conceito” (tilt rotor) e não ao Valor propriamente dito.
Torço para um conceito tilt rotor “quad ” para substituir o H-47. http://melavio.meil.pw.edu.pl/wp-content/uploads/2011/11/05.jpg
É porque os conceitos de aeronaves que irão substituir os três helicópteros citados muito provavelmente serão derivados desses dois conceitos (Valor e Defiant).
Só fico pensando ele voando e pousando em um ambiente de grande concentração de mísseis portáteis lança rojão e metralhadoras pesadas
Os helicópteros de hj não fazem isso?
De qual Elicoptero está falando ?
Em breve, centenas de Black Hawnk’s e Chinook’s disponíveis pra compra via FMS.
Vai ser a hora da xepa pro EB. E não ha nenhuma vergonha nisso.
13/05/19 – segunda-feira, btarde Willber, acho o fim ficarmos sempre pensando nas xepas; quando se investe no novo os gastos de manutenção serão bem menores. Veja informações postadas. E, temos sim que pressionar estes políticos a deixarem de roubar e pensar em nossas FA, hoje temos só sucatas dos outros países, dentro de pouco tempo nem isso, enquanto tem corte de verbas das FA, eles vão para a Europa/USA, com as esposas com diárias de 2.000 dólares e nos ficamos sem nada.
Vovozão, o problema é que simplesmente não temos, no curto prazo, grana pra comprar algo novo, mesmo que a manutenção seja mais barata.
A realidade é simplesmente essa: não temos money no momemto pra nada que seja novo e no estado-da-arte.
Se temos a oportunidade de comprar varios helis de transporte semi-novos por um preço camarada, porque não aproveitar isso?
Melhor do que ficar esperando uma solução vinda dos céus.
Concordo neste ponto, entretanto, se a casta dominante abrissem mão de só um pouco do que ”guardam para nos” nos paraísos fiscais teríamos um outro país.
Pra quem sonhava com FREMM, segundo lote de Gripen e troca dos Leopards, tá aí o choque de realidade!
Quando ofereceram as OHP eu disse, “cuidado que é capaz de não ter nem isso”!
Manutenção de modelos novos fica geralmente cara em virtude da complexidade dos vetores. A decisão esbarra no quanto estamos dispostos a gastar. O Brasil tem um gasto com Forças armadas entre os maiores do mundo, ate maior que Israel, como exemplo. Enquanto não alterar estrutura de pessoal para algo como 20% carreira e 80% com tempo de serviço de oito anos, acredito que vamos continuar amargando em falta e/ou equipamentos obsoletos, treinamento ineficiete para maioria tropA, embora despejando uma fortuna nas FAAs.
Sim. Helicópteros são multiplicadores de força. Melhor ter muitos usados que novos mas poucos, exceto os helis de ataque.
Hoje não existe nenhum concorrente operacional para os Apache, Chinook e os Blackhawk. Somente versões melhoradas.
Os vetores do futuro ainda demorarão mais uns 20 anos até serem completamente testados em combate. Até lá acho que só veremos mesmo perfumaria e nada realmente de novo.
O “hardware” passa a ser secundário… o que veremos serão gastos e mais gastos com grandes atualizações de “softwares” e de armas para esses vetores.
Basta apenas lembrar que na USAF o B-52 está muito longe de se aposentar (difícil de se encontrar um “hardware” tão antigo e efetivo quanto esse).
Helicópteros – Totalmente diferentes de tanques de guerra e outras armas que possuem serventia apenas em combate, eles são úteis para toda operação militar, na paz e na guerra, e calamidades civis na terra e no mar.
E desde que não se trate de sucatas, e o preço for de barbada, sou a favor de comprar todos os Chinook e Black Hawk que venham a ser ofertados. Se não forem utilizados num primeiro momento, que sejam bem engraxados e estocados. Um dia eles ou suas peças nos servirão.
Da mesma forma como nos importam cargas e cargas imensas de certos minérios, que levam apenas para os guardarem com eles. Que um dia lhes serão úteis.
Já os apaches tenho restrições, pois armamento superior é no estado da arte, é provável que suas restaurações e atualizações tecnológicas saiam mais caro que algum novinho atualizado e com bom financiamento. Sendo que para apoio tático aéreo possuímos e fabricamos o ST, o melhor do mundo em sua categoria.
Que venham todos os Black Hawk & Chinook possíveis.
Interessante. Uso dimanico. As FA poderiam emprestar, por exemplo, para as PM’s exercerem suas funções.
Bem, para mim, tanto o BOP de São Paulo, como outros batalhões especiais de outros estados, enquanto estivermos assolados pela bandidagem, deveriam ter um grupo (cerca de 10 elementos) altamente preparados e equipados com um Black Hawk, prontos para agirem em qualquer cidade do seu estado, como em roubos de cargas, carros fortes, agências bancárias em pequenas cidades etc. Baseados num ponto territorial meio central ou sempre alternado.
E a Polícia Federal, igualmente deveria contar com alguns grupos semelhantes espalhados pelas fronteiras. O SISFRON do Exército leva em conta isso? Grupos aéreos da Polícia Federal de pronta ação, e altamente preparados com helicópteros? Ou só e principalmente com olhos eletrônicos?
–
15 grupos da polícia militar nos 15 principais estados e 10 grupos da PF nos pontos quentes da nossa fronteira, ou seja 25 Black Hawk, já poderiam dar uma grande dose de chá de timanca nos quadrilheiros mais ousados.
–
Com o dinheiro gasto no transporte semanal das autoridades de Brasília para suas bases eleitorais (ué o trabalho é em Brasília) toda santa semana, já daria e sobraria provavelmente.
–
Ou não! Os especialistas que opinem.
Farroupilha se me permite a correção aqui em sp pertencente a pm temos gate e coe. Abraços.
Valeu!
Abç!
Farroupilha teria que ao menos ser 50 helicópteros. é sempre preciso se ter o dobro para manter pelo menos um operando durante manutenções
Parece boa a ideia.
Olá Lucas. Você tocou em alguns pontos importantes. O primeiro seria a desmilitarização das polícias estaduais. As PM são herança das tropas estaduais que compunham um contingente de reserva para as forças armadas regulares. Não faz mais sentido tropas de reserva como as PM. Existem outros modelos de polícia no mundo de maior eficiência e sucesso. Cito com admiração a polícia metropolitana do Japão. Uniformizada, disciplinada, civil e com ação comunitária (pequenas postos policias KOBAN espalhados pela cidade). Outra ponto é o compartilhamento de helicópteros pelas polícias estaduais. Aliás, a Polícia Federal Rodoviária teve um orçamento em 2018 de R$ 4,5 bilhoes, enquanto o orçamento da PF foi de R$ 7,1 bilhões. Não faz sentido a PRF ter um custo de cerca de 60% do custo da PF. A patrulha rodoviária deveria ser uma atribuição das polícias estaduais. Bem, mas a ideia de estados menores compartilharem helicópteros é muito boa. A PM de SP tem 28 helicópteros e a polícia civil outros 4. Não faz sentido. Aliás, não faz sentido as forças armadas terem estruturas de logística e treinamento separadas.
Camargoer boa noite. O senhor não acredita que mesmo no formato militar é possível oferecer um policiamento eficiente? Cito isso pq um tempo atrás enquanto dava uma pesquisada em modelos policiais acabei chegando na frança e na gendarmerie. Me parece um modelo razoável de ser aplicado no Brasil com relativamente poucas adaptações, tanto nos parâmetros legais como operacionais.
Nota: eu levantei a questão de maneira pra realmente conversar, não foi com objetivo de simplesmente me opor, sei q na modalidade escrita às vezes fica estranho :p
De todo modo boa noite e abraços.
Olá Sr.Batata. Eu sempre defendo que não se mexe naquilo que está funcionando, mas que é preciso revisar prioritariamente os problemas mais sérios. Por qualquer ponto de vista, a política de segurança pública é um desastre (talvez já fosse um problema antes do golpe de 64), portanto o maior erro é manter as coisas como estão (a gente já sabe que não está funcionando). Existem muito modelos de policiamento, nenhum perfeito. Tenho a impressão que polícias estaduais são mais eficientes no Brasil que organizações municipais. Uma polícia nacional parece inviável. O fato dos estados terem duas polícias, com cultura e organização completamente diferente, cria mais problemas do que resolve. Então, parece que o modelo de uma unica policia estadual seria o mais apropriado para o Brasil. A origem da PM nos estados eram as tropas de combate estaduais que se tornaram tropas de reserva em caso de guerra. Hoje, um bom exército depende de menos tropas, tornando as PM desnecessárias como tropa de reserva. A cultura militar da PM a coloca distante do que seria uma polícia comunitária uniformizada. O objetivo das forças armadas é combater o inimigo externo, e o da polícia comunitária é apoiar a população civil. O combate à criminalidade é feito pela investigação e prevenção, não pelo confronto e repressão. É uma discussão mais “fatológica” que ideológica. É preciso distinguir a PM das forças armadas (EB, MB e FAB). Polícia é polícia. Soldado é soldado.
Bom dia Camargoer. Entendo e concordo plenamente que uma mudança seria salutar para a segurança pública. Uma polícia de ciclo completo teria uma melhor gestão de recursos mais eficiente.
A questão que eu aponto é que mesmo sendo hoje inserida em um modelo militar a polícia já tem estrutura própria em relação ao exército, mesmo na formação de lideranças se pode notar a diferença sendo hoje formados nas academias de polícia bacharelados em segurança pública, um curso com grande ênfase em direito e que tem em suas ementas direitos humanos. Com a formação do quadro de praças já sendo tb completamente diferente da formação de um infante por exemplo.
O ponto q eu tentei chegar é q atualmente existe uma estrutura muito maior pela pm que pela civil, se ocorrer uma união seria mais fácil a pm absorver a civil qur o contrário, inclusive vale lembrar q mesmo a pm já dispõe de alguma estrutura investigativa com a SP2 e a corregedoria.
Grandes abraços e tchau.
Um fato q eu esqueci e o senhor levantou é sobre a postura do pm na rua. Gostaria de levantar outra óptica na questão, o pm ao encontrar nas ruas um ambiente avesso ao diálogo e muitas vezes hostil à ele, tem seu comportamento adequado à realidade. Mesmo a polícia japonesa se tivesse que lidar com a situação de rua brasileira ia acabar replicando nosso comportamento.
Desculpa a delongas tchau.
Olá Sr.B. É uma discussão que realmente bem legal mas muito complexa. Eu não tenho os dados estatísticos exatos, mas lembro que a maioria dos atendimentos da PM são casos de pequena periculosidade. Os casos que necessitam ações de repressão policial são poucos e geralmente executados por grupos treinados (acho que os grupos Swat dos EUA tem treinamento rigoroso mas não são policiais militares). Uma coisa é a policia comunitaria, outra coisa são as equipes de elite para ações especiais.
Boa tarde Camargoer. Realmente acredito q o grosso das ocorrências é de caráter de baixo risco ao policial. E realmente policiamento regular é diferente de policiamento repressivo feito em equipe swat, mas não obstante eu tento apontar q associar uma estrutura militar como incompatível com uma relação saudável com a comunidade civil, uma atitude não muito razoável. Existem casos de polícias de caráter militar ou paramilitar em todo mundo que tem sucesso em atender de maneira humana sua população. Eu concordo plenamente que existem polícias civis totalmente capazes no mundo, mas vejo polícias militares e paramilitares tão capazes quanto. E vejo no brasil com o q já sem estabecido como mais fácil adotar um modelo policial de ciclo completo na pm.
Abraços.
Olá Sr.B. Você lembrou bem que as PM já deixaram há anos de cumprir o papel de força regular de reserva das forças armadas (que essencialmente era a razão do seu caráter militar) e migraram para um formato de polícia ostensiva. Caso os índices de criminalidade no Brasil fossem aceitáveis, talvez fosse o caso de aprimorar o modelo de duas polícias, uma ostensiva militar e outra civil de investigação. O problema é que os índices de criminalidade indicam um problema gravíssimo e que não irá ser resolvido pelo modelo de polícia usado até aqui (porque é evidente que fracassou). Como disse, é uma posição mais “fatológica” que ideológica.
Olá Camargoer. Eu concordo que o modelo atual tem falhado. Mas entendo que um modelo melhor é viável em uma única polícia de ciclo no caráter militar. Já temos boa parte da estrutura formada e uma eventual absorção da civil pela militar seria possível vom algumas adaptações.
E como bem levantou o colega em relação aos índices criminais, vale notar que isso exige uma mudança mais profunda que apenas no modelo policial, exige mudanças desde da educação como econômicos. Coisa que admito já foge dos meus parcos conhecimentos.
Novamente abraços.
Entrando na conversa de vocês, sempre observei com bastante descrença a questão da desmilitarização das polícias. Na minha opinião, temos vários problemas de segurança pública e o fato de a polícia ser militar, não é uma variável que interfere em nenhum desses problemas. Os críticos dizem que o PM é treinado para a guerra, isso é completamente falso. Cada fração dentro da polícia terá o treinamento devido, podendo inclusive ser combate tático, como acontece em qualquer polícia civil do mundo, a exemplo da SWAT. O militarismo nada mais é que ater o costume de uma organização baseado na hierarquia e disciplina. Isso faz mal à PM? Não creio. Treinamento ruim, corrupção, duas polícias estaduais, baixo investimento em educação, leis fracas; esses e outros fatores trazem reais problemas. Se a polícia é militar ou civil, só desvia a atenção para o que não importa.
Boa tarde Fila, seja bem-vindo. No tema que tratamos o senhor citou o mesmo ponto que eu defendo. Com a adição de que creio q uma única polícia militar com capacidade ostensiva e investigativa (ciclo completo). Vejo essa atitude como razoavelmente possível de ser executado e com ganhos de curto, médios e longo prazo para a força policial.
Abraços e tchau.
Concordo. Desmilitarizar a polícia por si só é vazio de significado. Posso estar enganado, mas confesso que nunca vi nenhum especialista em segurança pública defendendo essa desmilitarização. Até hoje só vi isso como plataforma política de alguns partidos que tendem a enxergar a polícia como opressora da população.
Caros Fila e Sr.B. Parabéns pelo modo que apresentam suas ideias. Estava pensando que existem apenas três opções. A primeira é manter como está (uma polícia civil judiciária e uma PM de policiamento ostensivo) tento ao menos implementar um comando integrado. Contudo, vi vários governadores tentarem implementar um comando integrado da PC e da PM e falharem. A outra opção seria militarizar a policia civil, mas isso traria problemas insolúveis em relação à atuação de investigação integrando o MP e o judiciário. A terceira opção seria desmilitarizar a PM, dando à PC as responsabilidades de policias judiciaria e de policiamento ostensivo uniformizado (como já foi feito no passado). Talvez o ponto mais importante é chegarmos a um consenso que o atual modelo não funciona mais para reduzir a criminalidade e a violência urbana. O desafio é implementar um novo modelo (provavelmente qualquer modelo apresentaria resultados melhores que o atual).
Boa noite Camargoer. Agradeço o elogio, e lhe atribuo tb palmas pela boa vontade de discutir de maneira tão polida.
Deixando de lado a partes pessoal, gostaria de perguntar em que pontos o senhor entende q uma polícia de ciclo completo militar teria dificuldade em investigações integrando o MP e o judiciário? Pois entendo q isso pode ser atenuado, se não contornado com mudanças relativamente possíveis de serem aplicáveis sem grande trauma. O estado do Paraná tem testado sem muitos problemas que todo processo penal seja conduzido pela sua pm em crimes e infrações de pequena dimensão. Mas admito que o senhor pode ter tido um ponto de vista que enxerga de maneira mais ampla a questão, por isso peço q se possível exponha de maneira mais detalhada para q eu vejo onde posso aprimorar ou até mesmo abandonar meu ponto.
Desde já agradeço e tchau.
Que estadual PN, temos que devolver as polícias aos municípios, quanto menor a área de atuação, maiores são os resultados. Aliás “a polícia”, por que em um mundo ideal a PM deixaria de existir, pois só serve de cabide de empregos e para impedir que as padarias tenham prejuízos nos salgadinhos. A polícia deve ser civil e municipal, assim teremos trabalho de verdade, e não esses cabides de empregos que estão aí.
Boa noite Defensor da liberdade. Acho interessante um modelo municipal de polícia, mas dificilmente é aplicável no Brasil. Onde temos uma grande e consolidada estrutura já criada tanto na polícia militar como na civil em nível estadual.
No mais a maioria das cidades acaba já tendo comando próprio e individualizado, com uma unidade de tamanho adequado encarregada de seu policiamento.
Agora com relação a acusação acho salutar que acusações devem ser embasadas, criticar um grupo inteiro é anti-liberdade por definição, afinal a liberdade tem em sua raiz o indivíduo.
Boa noite e tchau.
Essa superestrutura e nada é a mesma coisa, hoje raramente se ouve falar de casos de roubos, furtos e homicídios que foram impedidos de ocorrer pela ação da polícia. Se acontece um homicídio, ele tem 90% de chances de não ser elucidado, menos de 10% dos celulares roubados voltam para as mãos dos donos. Se você precisar da polícia hoje, a probabilidade de você ficar na mão é altíssima, e falo isso por que converso com as pessoas nas ruas e é o que elas relatam.
Ou seja pagamos a polícia para nada. De nada adianta ter subcomandos espalhados pelos estados se as decisões importantes são sempre tomadas na capital. Muitas vezes essas decisões não levam em consideração todas as realidades dos municípios que são diferentes entre si. Portanto quanto mais descentralizada for a gestão da polícia, melhores serão os resultados, por isso que a polícia deveriam sim ser municipal. Funciona na Inglaterra, por que não funcionaria no Brasil?
Boa tarde Defensor da liberdade. Vou tentar tratar os pontos por ordem, ok?
O Brasil realmente tem sofrido com uma baixa solução de crimes e com dificuldade em prevenir. Mas vale notar que alguns pontos devem ser levados em conta para se estabelecer conclusões. A prevenção de crimes tem sim como um de seus suportes a investigação, mas não vale esquecer que meio realmente eficaz de coibir a prática de atos ilícitos é o tornando menos vantajoso, isso vai desde maior oferta de oportunidades de empregos, maior endurecimento de penas, maior chance de ser pego (aqui parte devida a polícia) e etc. Ainda vale lembrar que hoje o Brasil tem índices criminais aterradores com 30,3 homicídios a cada cem mil habitantes. Assumir que uma estrutura investigativa que tem poucos recursos materiais e pessoais seria capaz de dar conta é um equívoco. Mesmo que se use o modelo inglês (como o senhor citou).
Sobre o ponto do atendimento a emergências, vale lembrar que chamadas não atendidas pela pm, dão um problema gigantesco se denunciadas. E usando experiência própria alguns anos atrás quando liguei para a emergência em um 15 minutos já havia chego a viatura (moro no estado de SP).
Sobre o comando me falta conhecimento interno para citar o funcionamento , mas até onde eu saiba não existe nenhum problema em adaptar o policiamento a características da cidade.
Por último eu entendo de maneira perfeita que o senhor gosta do modelo inglês de policiamento, admito que acho ele muito bom tb. O q tentei propor é q a polícia do Brasil não é ruim pq é militar ou pq é estadual. O maior problema é que existem duas polícias que muitas vezes se digladiam pelos parcos recursos (com o estado por razões eleitorais privilegiando a pm) e q sofrem para trabalhar junto. A união pelo modelo militar é minha proposta por razões práticas, não veria nenhum problema em transformar toda a polícia em civil. Mas migrar toda uma estrutura atual da pm (via de regra muito maior q da civil) para um modelo civil me soa política e monetariamente difícil e custoso.
No que me resume digo: unificar a polícias estaduais na pm tem como maior vantagem sobre outros planos ser passível de se realizar.
Abraços e tchau.
Caro DL. O país tem uma grande número de municípios com baixa arrecadação. Seria muito complicado para eles arcarem com um estrutura profissional de polícia. Na região norte existem municípios com áreas que caberiam um país. Na outra ponta, existem entre 5 e 10 grandes regiões metropolitanas que têm uma enorme dificuldade de conduzir projetos que integrem as prefeituras. Os projetos que deram certo foram conduzidos pelo poder estadual. Tenho a impressão que o modelo de polícia unica estadual seria o mais adequado.
Camargoer, isso acontece por que a União concentra boa parte da arrecadação dos impostos, fora as decisões políticas, administrativas, jurídicas, econômicas, etc boa parte passam por Brasília. Se isso não acontecesse, os municípios por mais que pequenos teriam mais recursos à disposição. Como são pequenos a população também é pequena, muitos pequenos municípios passam até mais de 1 ano sem registrar 1 único homicídio, logo não precisariam de uma superestrutura policial. Estes municípios teriam que se adaptar cada qual à sua realidade administrativa e financeira, ao invés de ficar recebendo ordens da imundície que chamam de Brasília. Isso não exclui o fato de que possa haver uma Polícia estadual mais bem equipada para casos mais graves, e que o município pequeno poderia solicitar ajuda.
Todas discussões deveriam ser mais “fatológicas” que ideológicas… Talvez, seja esse o grande problema do Brasil. O achismo prevalece. O sentimento de eu estou certo e não mudo de ideia, impede escutar o outro.
Olá Colegas. Encontrei um excelente relatório escrito por uma Comissão de Parlamentares focado no problema da estrutura policial brasileira. A Comissão visitou diversos países (Alemanha, Áustria, França, Itália, EUA, Chile, Colômbia e Japão) e comparou os diversos modelos. O panorama é bem complexo. No fim, a comissão faz uma lista de recomendações para uma reforma. Resumindo, a Comissão recomenda unificar as polícias em um caráter civil, criar bancos de dados nacionais de informações, ampliar a transparência e a geração de estatísticas, padronizar os protocolos das policias estaduais, adotar um policiamento ostensivo similar ao de um policiamento comunitário, entre outas coisas. Acho que dá para acessar o relatório buscando por “COMISSÃO ESPECIAL DE ESTUDO UNIFICAÇÃO DAS POLÍCIAS CIVIS E MILITARES RELATÓRIO FINAL”.
Boa tarde Camargoer. Se me permite lerei esse relatório e daí prosseguiremos no debate. Não posso lhe prometer velocidade mas tentarei lê-lo assim que dispuser de tempo. Como ainda não li não sei se trata do caso de ny, um caso q ue tb vale a pena observar se não foi tratado no relatório mas entendo que seria interessante observar. No mais acho q é isso.
Abraços e tchau.
Olá Sr.B. Perfeito.Se eu encontrar algum outro estudo que nos ajude a entender o problema sem chutismo, voltarei a colocar aqui. No caso dos EUA, a comissão apresenta o NYPD ao discutir o sistema policial dos EUA.
Eu admito que curtiria ver o chinook operando nas FA, acho q ele ia dar um leque totalmente novo nas capacidades operacionais. Mas é aquilo que já foi apontado diversas vezes tanto em matérias como em comentários de membros, falta grana pra tudo e não vai haver melhora num horizonte próximo.
De todo modo abraços.
Pra quem sonhava com FREMM, segundo lote de Gripen e substituição dos Leopards, toma aí o cheque que foi assinado para o PT, a conta chegou!
Preocupante
Uma ditadura falida e desesperada, promíscua com o terrorismo transnacional e o tráfico internacional de drogas e armas, q para se manter, além de apoiar esses crimes, arma narcoguerrilhas e terroristas…
Tá aí, o fruto não cai longe do pé….
Off topic, mas alarmante…
Brasil detecta míssil portátil com guerrilha da Colômbia
internacional.estadao.com.br | May 13, 2019 03:00 AM
A ameaça é leve, fácil de usar e eficiente – qualquer veículo aéreo que se desloque pelo espaço na distância entre 500 metros e 5,2 km, na altitude entre 10 metros e 3,5 mil metros, corre o risco de ser abatido bem depressa pelo míssil russo SA-24, o Igla-S, carregado com uma ogiva de 1,2 quilo de alto explosivo. A arma é portátil, para ser disparada por um homem só.
Leia na íntegra
https://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,brasil-detecta-missil-portatil-com-guerrilha-da-colombia,70002826094
show
kings curtiu
Quem não deve ter curtido é o Governo da Colômbia.
Vai que comecem a abater as inúmeras avionetas que carregam drogas pelos céus do País.
Nunca é demais lembrar que a Colômbia tem, há anos, narco-governos que dependem muito das receitas das drogas para diversas atividades, tais como: campanhas eleitorais, subornos, financiamento de milícias de extrema direita e toda sorte de crimes que se possa imaginar.
Duas palavrinhas pra você, amigo…
Iran Contra
Se o Brasil tivesse a oportunidade de ter 100 Bell v280 e 100 Apaches teríamos uma operacionalidade incrível.
Lógico que teria no máximo 50 de cada apto para vôo o resto em manutenção e testes mas seria ótimo contar com este poder de fogo e logístico.
Renan.
O Valor ainda não tem custo definido.
Já o Apache sim.
Em Dezembro de 2018, o governo americano aprovou uma possível compra de 10 AH-64 para o Egito por 1 bilhão de dólares. Tudo bem que a compra incluí material sobressalente, armamento, logística e treinamento.
Mas no atual cenário (condição das forças armadas e não estado atual de segurança), valeria a pena gastar 10 bilhões de dólares em Apaches?
Difícil verificar o precondicionar pacote extra mas pela conta está girando no preço do F-35! 😮
Merlin
Boa tarde
10 bilhões dólares para um país que tem 1,7 trilhões de dólares (6,8 trilhões de reais) seu PIB não é nada divididos em 10 anos.
Sim o atual estado não nos permite, porém a sociedade tem que exigir transparência dos ganhos e benefícios de todos os cargos públicos deste país pois gastamos muito de forma errada para juízes, políticos e acesores viverem como magnata e produzir pouco.
Quando nossa sociedade (incluindo políticos, juízes, assessores – funcionalismo público de modo geral) alcançar este estado evolucionário, nosso país terá verba para avançar em 30 anos coisa que não conseguiu em toda a sua história.
Concordo plenamente
Porém acho que isto só será possível após uma grande guerra neste país ou um grande catástrofe
Off topic: alguém ouviu falar que o Maduro está repassando SA-7 para guerrilheiros na Venezuela? Vi no Twitter da Deputada Joice Hasselman.
não no US mas sim no US Army. a força total é bem maior, ai não esta contabilizado as unidades aéreas da USAF, US Navy e MARINES
“Grandes poderes, grandes responsabilidades”
Tem mais de 100 se contar o GTE, esse sim foi muito bem tratado em termos de aquisição no governo Lula.
FAB:
16 H-60L
16 H-36 (quando terminarem as entregas)
02 VH-36
02 VH-35
20 H-50
12 AH-2
Total = 68
MB:
06 SH-16
16 (A)UH-15/A/(B) (quando terminarem as entregas)
17 UH-12
03 UH-13
15 IH-6B
08 AH-11B
07 UH-14 (operacionais?)
03 H-145 (encomendados)
Total = 75
EB:
04 HM-2
16 HM-4 (quando terminarem as entregas)
34 HM-1
08 HM-3
36 HA-1
Total = 98
Nas 3 Forças Armadas, o Brasil possui:
68 + 75 + 98 = 241 helicópteros
Quantos realmente está operacional neste exato momento?
Pois tem manutenção, canibalismo, aguardando peça, acidente, etc
Quantos estão operacionais? Isso varia muito…e depende de “n” fatores…..em condições normais, em todos os sentidos, o esperado é em torno de 60, 70, até 75% de operacionalidade média, em tempos de paz.
Se colocarmos na equação,problemas de fornecimento de peças, groundeamento de determinado modelo, dificuldades financeiras, problemas de treinamento, etc, a disponibilidade será diretamente afetada.
70% de disponibilidade é um bom numero para qualquer aeronave em qualquer frota em qualquer força aérea
Eu penso que, o V280 será mais eficiente em vários aspectos. Só preferia que ele tivesse sido concebido com uma célula um pouco mais moderna, como a do EH90, com porta traseira.
Só não concordo com uma variante armada para apoio de fogo, o que penso que, cada célula poderia carregar o mínimo para tal, e no caso de um cenário mais hostil, um elemento mais dedicado para apoio de fogo, com melhor sobrevivência adquirida.
Existe a vertente também que coloca esta responsabilidade a cargo de drones de alas, no caso o V247. O tempo dirá.
O Defiant tem alguns pontos que eu acredito ser deméritos, como a limitação física da velocidade por causa dos rotores contrapostos, o excesso de pás dos rotores, a própria presença perigosa do rotor de cauda…enfim…prefiro o V280.
Agora….haja bilhões hein!!
E como ficou a aquisição dos H-47 Chinooks, ex- Royal Army, que há pouco tempo fora anunciado como possível compra de oportunidade? Faltou orçamente? O EB desistiu? Veto do USArmy?
OFF Topic que vale post…
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https://www.armyrecognition.com/may_2019_global_defense_security_army_news_industry/russian_air_defense_to_rely_on_more_efficient_system_than_pantsir-s1_pantsir-m.html
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Resumindo: HAHAHAHAHAHHAHAHAHA.
Vão inundar o mercado de usados e lavamos nos outra vez….