Argélia poderá ter produção local do IFV Boxer em 2020
Em 2 de maio, um IFV Boxer (Infantry Fighting Vehicle) participou oficialmente de manobras e testes extensivos na área de testes de M’Doukel em Batna Wilaya, no leste do país. O IFV Boxer está prestes a ser industrializado na Argélia, de acordo com fontes confiáveis.
O início da montagem seria planejado para 2020 no mesmo local onde estão montados os veículos blindados Fuchs 2 em Ain Smara, perto de Constantine.
Os métodos de fabricação serão os mesmos que os dos Fuchs, ou seja, a importação de chapas de aço especiais e equipamentos e acessórios relacionados, com o corte e a construção total do veículo no local.
O Boxer foi visto durante um desfile organizado em homenagem ao Chefe da Casa Civil, Ahmed Gaid Salah, no final de janeiro de 2018, na Central Blida Logistics Base (BCL).
O Rheinmetall Boxer uma plataforma blindada 8×8 que suporta muitas variantes com muitas combinações de armamentos e é considerada a melhor da sua classe.
FONTE: MENA Defesa
Interessante um carro com origem alemã ser fabricado na Argélia.
Acho que não é fato comum.
Quais são os problemas?
Só trocar o rádio?
Olá senhores! Projeto interessante mas no meu ponto de vista é muito pesado, mesmo na sua versão básica! Não se pode ter tudo, no Boxer há grande proteção mas com grande peso (acho que a versão básica é 35 ton). Sou um defensor da aerotransportabilidade. Continuo “fechado” com o Guarani
Depende das necessidades de cada país. Para um país mais ou menos pequeno como a Argélia o transporte por meios aéreos não se faz tão necessário.
Já para o Brasil, com toda essa extensão, pode ser necessário mover unidades rapidamente pelo ar para a região onde uma crise esteja ocorrendo.
Recce, a Argélia é o décimo maior país em extensão territorial, e o maior país africano, nesse parâmetro, com mais de 2.300.000 km². Boa parte de seu território é desértico, sendo pouco recomendável atravessá-lo a bordo de um veículo como o Boxer.
OK, o Brasil é bem maior, mas isso não faz da Argélia um país pequeno.
Infelizmente, o Brasil não se interessou (ou provavelmente faltou $$$) pelo C-17…. Mas seria empregado, essencialmente, para transporte de tropas e suprimentos. A capacidade aeromóvel de blindados no território brasileiro tem pouca importância, uma vez que a Amazônia não é um cenário adequado para forças blindadas e o deslocamento de carros para a região centro-oeste é ágil por conta da extensa malha rodoviária nacional. Isto explica porque blindados sobre rodas são importantes para o EB. Eles oferecem grande mobilidade estratégica.
O EB está certo em investir pesado no projeto Guarani. Lembrando que tal projeto consiste no desenvolvimento de uma família de blindados 8×8, 6×6 e 4×4. Fatalmente, as versões 8×8 de recon e de transporte serão muito parecidas com o Centauro e o SuperAv, respectivamente.
Pangloss, a Argélia é um tanto maior que a região Nordeste e menor do que a região Norte.
Com uma boa distribuição das OM não precisa de transporte aéreo.
Transportar blindado com aviões é uma completa ilusão para o Brasil… Só funciona dentro do contexto da OTAN, por conta da capacidade dos americanos.
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Por isso Roda é importante. É algo que vai ter que cobrir grandes distâncias por conta própria até o TO.
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Estude o caso dos franceses no Mali…
Ou te ajudar a não ir atrás do que tu anda lendo nos press release fabricante.
O Fato da VTR ser sobre rodas nao p otimiza para fazer enormes deslocamentos para chegar ao TO, porque?
Porque seus sistemas de tração são permanentes r estão Full 6×6 ou 8×8 , portanto com um nível de arrasto enorme e um alto com consumo de combustível. Os desgaste de diferenciais, caixas de redução, cruzetas e cardans e enorme.
Tá falando besteira. O Guarani que é um APC bem simples por exemplo, tem controle de tração. 6×6, 6×4, alongada, reduzida e ainda pode controlar o bloqueio de cada um dos eixos.
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Como eu disse, estude o caso do Mali… É recente e mais importante: não combateram um inimigo com grande capacidade de combate.
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Deflagaram a operação inicialmente por via aérea e usaram o que tinham operando lá nas suas bases na África. Empregaram o que tinham e ainda tiverem de pedir arrego pra quem tinha C-17, e até alugaram An-124.
A coisa toda só tomou corpo e andou quando descarregaram material na costa africana com 1 LHD (Dixmunde) e fizeram três outros deslocamentos de material com Ro-Ro. Todo o material percorreu trocentos mil km deserto a dentro, até o front. Tudo sobre roda…
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Não vai ser com KC-390 que ainda nem existe no inventário, que o Brasil vai realizar um deslocamento aéreo. Nem aqui dentro, muito menos fora do país. Nem em sonho. Não com um envelope e uma quantidade pífia de aeronaves para movimentar toda uma força.
Carroceiro será útil é no apoio logístico, sustentando a força.
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“Logistics would prove to be a second crucial enabler of Operation
‘Serval’. Serval’s daily logistical requirements averaged 4,500 rations,
45,000 litres of water, 10 tons of munitions, 30,000 litres of vehicle fuel
and 200,000 litres of kerosene. Through maritime and air transport,
19,000 tons of equipment and supplies were transported to Mali during
the first five weeks of the operation. Without the assistance of cargo
planes from NATO partners the deployment would have been delayed
by weeks. Additionally, without additional in-flight refuelling capacity,
provided predominantly by the United States, operations would have
been severely hindered. As it was, a shortage of this latter capacity
prevented missions from being flown and deprived troops of combat air
support on several occasions “
Boa tarde. Uma pergunta que sempre me surge em relação a fabricação de materiais militares é em relação a dificuldade de produção de diversos materiais no caso da matéria o aço por exemplo, mas se não me engano em um caso mais próximo temos o aço usado pelos nossos sub. Sem mais delongas alguém mais esclarecido sabe as principais deficiências no campo de matérias do Brasil e quais seriam as providências cabíveis e viáveis para se não aabat reduzir com esse problema?
Nota de interesse: Outro componente crítico que o Brasil não produz é silício de alta pureza para processadores.
Não, exportamos sílica por alguns dólares por tonelada e importamos o tarugo processado em grau monocristalino a algumas dezenas de dólares por kilo. Vergonha…
Boa noite Adriano. No caso eu citei justamente o que o senhor falou. O Brasil exporta silício em grau metalúrgico e que eu saiba exporta em grau solar e grau eletrônico. Com a unicamp se não me engano tendo desenvolvido método próprio para purificar em nível suficiente para painéis fotovoltaicos. No caso de silício para uso em processadores (grau eletrônico) infelizmente o Brasil já perdeu esse barco a muito tempo. De todo modo creio q pelo grande número das mais variadas formações que frequentam o portal, creio q podem haver áreas em matérias que podemos quem sabe correr atrás.
De todo modo agradeço pela resposta.
No caso da técnica de purificação da unicamp não sei se foi adotada pela indústria ainda.
“Com 1 Kg de aço o Japão fabrica 10 relógios, o Brasil faz 3 enxadas” Desconheço o autor. Não adianta produzir minérios, ser o maior do mundo, se não souber processar e transformá-lo em algo útil. Também não adianta possuir algo processado para ser usado em indústria de alta tecnologia, se não tiver indústria de alta tecnologia no país, somos meros montadores, não dominamos o ciclo completo de nada, por enquanto.
NÃO entendo porque ainda não lançaram o Guarani 8X8.
Será por causa do corte de verbas que sempre está a rondar o orçamento das FFAA?
“Será por causa do corte de verbas?”
Sim
“NÃO entendo porque ainda não lançaram o Guarani 8X8.”
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Cadê $$$$$$$$$$$$$?
Argélia tem Richa com o Marrocos que anexou o Saara Ocidental…depois a Espanha saiu da África.
Por isso se armam ,tanto o Marrocos como a Argélia..o Saara se tornando independente a Argélia poderia escoar seus bens por terra..não dependendo do mar mediterrâneo.
Qual é a diferença entre um veiculo blindado de transporte de tropas e um veiculo de combate de infantaria como este?
Resumindo: a blindagem e seu poder de fogo
Por norma, as plataformas são as mesmas e portanto semelhantes, as diferenças estariam no sistemas e sensores utilizados e consequentemente no eventual reforço estrutural da viatura.
Rapaz. Tu não acertou nem o blindado.
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No mais, requentou um nada com nada do Sputinik pra provar nada com nada. Cara… Usa teus dois neurônios em coisa melhor.
Tá esperando a notícia sair no CNN ou no jornal nacional para você acreditar?
Nada com nada não sai nem na CNN nem no JN…
Mas cadê o canhão e o lançador de mísseis antiaéreos e/ou antitanque?
A foto mostra o desenho de uma unidade de combate bem atual:
– IFV sobre rodas com torre de metralhadora automática remotamente controlada
– GC com capacidade combate noturno
– Foguete anti carro
O EB montou sua unidade similar
“– IFV sobre rodas com torre de metralhadora automática remotamente controlada”
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Acho que esse aí nesse caso é um lança granadas de 40mm.
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De resto, concordo. Só faltou citar as duas metralhadoras MG4.
GC alemão com a seguinte configuração:
2 metralhadoras MG4 5,56 mm
2 fuzis G36 5,56 mm com lança granadas 40 mm
1 Panzerfaust 3
5 fuzis G36 5,56 mm
RDX,
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Este GC (Grupo de Combate) que você descreveu é embarcado nas BOXER-APC, que seria a infantaria mecanizada e/ou motorizada alemã, onde seguem o padrão ‘Magic 9’ com uma Squad (GC) de 9 (nove) fuzileiros divididos em dois Fire Teams (esquadras) de 4 (quatro) fuzileiros mais o comandante.
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No Exército Alemão atual a Squad (GC) embarcada nos BOXER-IFV, nos PUMA-IFV ou mesmo nos Marder-IFV são de apenas 6 (seis) fuzileiros.
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Solução interessante.
Os APC dever levar o Squad / Grupo de Combate para desembarcar e lutar pelo caminho, portanto uma infantaria mais próxima do tradicional, bem como precisa de menos espaço para seus sistemas de armas (menores e mais simples).
Os IFV precisam de mais espaço para seus sistemas de armas (maiores e mais complexos, restando menor espaço para a infantaria que por sua vez pode ser em menor número, no caso alemão Squad / Grupo de Combate de 6 (seis) fuzileiros, pois deverá desembarcar para apoiar o veículo e com o apoio de suas armas.
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Forte abraço,
Ivan, um antigo infante.
Carvalho,
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Acredito que a versão do blindado alemão Boxer apresentado nas fotos acima seria Armored Personnel Carrier – APC, que no Exército Brasileiro seria chamado de Veículo Blindado de Transporte de Tropa – VBTT.
IFV, como o amigo escreveu, são Infantry Fighting Vehicle – IFV, que para as forças brasileiras (se adotassem algum blindado assim) seria algo como Veículo Blindado de Combate de Infantaria – VBCT.
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A diferença conceitual e prática é significativa.
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A plataforma Boxer é chamada de Multirole Armoured Fighting Vehicle por ser modular, podendo ser encomendada em várias versões – módulos – para atender as diferentes necessidades de uma força armada de terra. Assim sendo, apresenta várias versões:
– APC ou VBTT – Veículo Blindado de Transporte de Tropa;
– IFV ou VBCI – Veículo Blindado de Combate de Infantaria;
– AEGV ou VBEC – Veículo Blindado de Engenharia de Combate ou em inglês Combat Engineering Vehicles;
– AEC Armoured Command Vehicle que seria em português um Veículo Blindado Posto de Comando – VBPC;
– AMB – Ambulância;
– CAR ou Cargo – Veículo Blindado para transporte de carga;
E segue tantas versões quantas forem as necessidades, usando a mesma plataforma.
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Sugiro ver a matéria do FORTE:
https://www.forte.jor.br/2015/10/28/boxer-o-novo-blindado-germano-holandes-multimissao/
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Mas voltando a questão IFV (VBCI) versus APC (VBTT):
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Boxer IFV normalmente é armada com uma torre armada com canhão automático de 30mm, metralhadora leve (7,62mm ou 5,56mm) e eventualmente mísseis antitanque. Conta com uma tripulação de 3 (três) militares (comandante do veículo, atirador e motorista) e embarca um Grupo de Combate (squad) de 6 (seis) fuzileiros. Total do pessoal embarcado é de 9 (nove) infantes.
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Boxer APC normalmente é armada com uma torre armada com metralhadora pesada ou leve (12,7mm ou 7,62mm) e eventualmente lança-granadas automáticos de 40mm. Conta com uma tripulação de 2 (dois) militares (atirador e motorista) e embarca um Grupo de Combate (squad) de 9 (nove) fuzileiros cujo comandante do grupo comanda o blindado quando embarcado. Total do pessoal embarcado é de 11 (onze) infantes.
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Forte abraço,
Ivan, an oldinfantryman.
Tem razão Ivan,
A matéria faz menção à versão IFV.
Mas o que quero chamar atenção é para o fato do EB ter adotado uma solução semelhante (guardadas as devidas proporções) para as unidades de infantaria mecanizada.
Quanto à infantaria blindada….creio que ainda estamos um(s) passo(s) atrás.
Bardini. Realmente me parece um lança granadas. Não me lembro de ter visto este armamento em alguma versão do Guarani.
O EB possui lançadores de granada automáticos? Sei que o CFN possui,mas nunca vi algo do tipo no Exército.
http://www.cibld.eb.mil.br/images/artigos/minuto/26_AAV_CFN_03_.jpg
Parece que é por aí mesmo.
O CFN usa o LAG SB 40 montado nos Piranha. É fabricado na Espanha e adotado pelos fuzileiros de lá.
Os Clanf talvez usem os Mk19.
Se depender da Sputnik todos os equipamentos dos aliados da OTAN são inferiores a os Russos e apresentam sérios problemas resumindo nada presta.
Perfeito, Cordova. Os canais russos, Sputnik e RT, são completamente tendenciosos em suas matérias. SEMPRE alegam que os países ocidentais estão perdendo ou que possuem problemas seríssimos. Falam mal de todos, com exceção da própria Rússia.
Carro de Patrão, acredito que o PUMA devia ser adotado pelo Brasil e de veículos sobre rodas ficamos com o Guarani mesmo
Puma?
No Brasil?
E o $$$$$, cadê?
E pq Puma?
Pq não Lynx KF 41?
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???
eu gosto do PUMA e não coenheço bem o Lynx, mas parece ser bem melhor com o canhão de 50mm
Viu onde? hahahahahaha
eitcha. outra “transferência de tecnologia”?
Quem está financiando a Argélia.
Ademais este é O blindado.
E antes que o defendam para o brasil, não. Estamos bem servidos de guarani e a rede econômica dele é estratégica.
Blindado de oito rodas é o mais capacitado em poder de fogo e de transposição de terrenos difíceis. Só suplantado pela lagarta, porém com a vantagem da velocidade em estrada. O Achtrad da Whermach já provou o conceito ainda na segunda guerra. Veículo econômico é para vendedor de feira. Em combate tem que ser o melhor em tudo.