Harimau - 3

JACARTA, Indonésia – Em 12 de abril de 2019, o ministro indonésio da Defesa, Ramisard Ryakuda, assinou um contrato para a construção do primeiro lote dos tanques médios da série Harimau (“Tiger”) para o Exército Indonésio.

O custo do contrato para os tanques Harimau é de US$ 135 milhões. O número de veículos encomendados não foi divulgado oficialmente, mas, de acordo com o chefe da divisão de defesa PT Pindad Vijayanto, são 18 a 20 tanques (o número final também deve ser determinado dependendo do custo do equipamento). A PT Pindad do Exército Indonésio deve receber o fornecimento dentro de três anos.

A FNSS da Turquia e a PT Pindad da Indonésia lançaram o desenvolvimento do projeto Tanque de Peso Médio Moderno (MMWT – Modern Medium Weight Tank) chamado Kaplan MT (Tanque Médio) para responder a um pedido do Exército Indonésio para um novo tanque médio tripulado por 3 homens.

O veículo está totalmente operacional em uma ampla gama de altitudes, níveis de umidade e temperaturas (-18 ° C / + 55 ° C). O desenvolvimento conjunto deste design de tanque de peso médio inclui sistemas avançados de balística e proteção contra minas com uma ampla gama de poder de fogo, desde o apoio próximo de infantaria até o uso de anti-blindagem. A Turquia e a Indonésia iniciaram o projeto em 2014.

A FNSS e a PT Pindad são as principais contratadas do projeto, cujos direitos de propriedade intelectual serão de propriedade dos dois países. O Tanque de Peso Médio de Desenvolvimento Conjunto da FNSS-PT Pindad compreende uma moderna plataforma de tecnologia de última geração com poder de fogo superior, suportado com gerenciamento de campo de batalha e sistemas de alerta a laser, proporcionando atenção tática ao comandante.

O projeto conceitual do MMWT foi concluído e revelado durante a IndoDefense 2016, a Exposição e Fórum Internacional de Defesa Tri-Serviço, em novembro de 2016, em Jacarta, na Indonésia. O primeiro protótipo do Kaplan MMWT (Modern Medium Weight Tank) foi revelado em maio de 2017 durante a IDEF, Feira Internacional da Indústria de Defesa na Turquia.

Em agosto de 2018, a empresa indonésia PT Pindad anunciou testes finais de tiro com o Kaplan para controlar todas as funções do sistema de torre CT-CV de 105 mm, projetado e desenvolvido pela empresa belga CMI Defense. A arma está equipada com um carregador tipo tambor automático para 12 projéteis, outros 30 são colocados no casco do tanque. A torre e o canhão são acionados eletricamente. O canhão é capaz de disparar munição padrão de tanque de 105mm da OTAN.

Em setembro de 2018, de acordo com a empresa indonésia PT Pindad, Filipinas e Bangladesh mostraram um interesse sério em adquirir o Kaplan. Os dois países poderiam comprar de 40 a 50 unidades do Kaplan MT. Na IndoDefence 2018, o representante da FNSS anunciou que Brunei também havia manifestado interesse em comprar o Kaplan. Para a Indonésia, o Kaplan foi apelidado de Harimau (Tigre). O veículo foi dinamicamente demonstrado pela primeira vez ao público na Indonésia na IndoDefence 2018.

Ambos os protótipos de cascos blindados sobre lagartas foram fabricados na Turquia, e a indonésia PT Pindad apenas montou o segundo protótipo. Por acordo com a CMI Defense em 2014, a PT Pindad organiza a produção licenciada da torre da série Cockerill 3000 em variantes CSE 90LP com um canhão de 90 mm (para equipar veículos blindados Badak sobre rodas 6×6) e CMI-3105HP com um canhão de 105 mm (para equipar o tanque Harimau e veículos blindados Pandur II com um chassi sobre rodas 8×8). Nos protótipos do tanque, foi usado o motor diesel Caterpillar C13 de 711cv, acoplado a uma transmissão automática Allison/Caterpillar X300.

Até agora, o tanque só é montado na Indonésia. As forças armadas indonésias pretendem adquirir inicialmente 44 tanques Harimau em um primeiro estágio, depois um total de 400 unidades.

FONTE: BulgarianMilitary.com

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Gabriel BR
Gabriel BR
5 anos atrás

É uma opção interessante para muitos países da américa latina

Munhoz
Munhoz
Responder para  Gabriel BR
5 anos atrás

Só podia ter o dedo do PT nisso!
Kkkk

Desculpe mas não aguentei ??

CESAR ANTONIO FERREIRA
CESAR ANTONIO FERREIRA
Responder para  Gabriel BR
5 anos atrás

É uma péssima opção, para começar é um Carro de Combate Leve…

Nemo
Nemo
5 anos atrás

Não, não é uma opção para a substituição do SK-105 do CFN.

Samuel
Samuel
Responder para  Nemo
5 anos atrás

Porque?

Nemo
Nemo
Responder para  Samuel
5 anos atrás

Por uma questão de logística e custos.

O futuro CC do CFN deve ser de preferência o mesmo que o EB venha a adquirir.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Nemo
5 anos atrás

A questão é:

O que o EB irá adquirir?

Nemo
Nemo
Responder para  Willber Rodrigues
5 anos atrás

Provavelmente Abrams ou Leopard 2.

TITAN
TITAN
Responder para  Nemo
5 anos atrás

Não, temos que lembrar q os CC m1a1 Abrams e o Leopard 2 são de custo de operação muito caro, e ambos tem uma manutenção cara e complexa. Sem contar q eles n poderiam operar em todo o território Nacional. Se o Leopard 1 não consegue sendo menor e mais leve, pq um M1 ou Leopard 2 sim? Adquiri em poucas quantidades não valeria apena.

Neves João
Neves João
Responder para  TITAN
5 anos atrás

Tanto o Abrams quanto o Leo 2 podem operar em qualquer lugar do Brasil, o problema é só os deslocamentos longos, pois avião de transporte para eles nós não temos, só os EUA e a OTAN tem essa condição, o resto é bobagem, com carretas adequadas eles podem ser transportados para qualquer lugar.

Neves João
Neves João
Responder para  Neves João
5 anos atrás

Ou trens,que são o melhor meio de transporte para longas distâncias, não tem nenhum impedimento em se colocar Leos ou Abrams num trem e despachá-los onde são necessários.

Tomcat4.0
Tomcat4.0
5 anos atrás

Como disse trocentas vezes,eis aí na matéria a menção ao canhão, moderno de 90 mm que cairia como uma luva no Guarani 6×6 e este ja estaria apto a substituir o Cascavel com ganho de capacidade e evolução tecnológica e sem o gasto a mais no desenvolvimento de um chassi 8×8 e tal.

Bardini
Bardini
Responder para  Tomcat4.0
5 anos atrás

Esse 90mm é tão bom, que eles usaram um 105mm…

Antonio Palhares
Antonio Palhares
Responder para  Bardini
5 anos atrás

Bardini.
Tecnicamente e operacionalmente este Tanque é bom ?

Bardini
Bardini
Responder para  Antonio Palhares
5 anos atrás

Foi projetado com base nos requisitos deles, então deve ser bom… Pra eles.

Tomcat4.0
Tomcat4.0
Responder para  Bardini
5 anos atrás

Mais o 90mm foi usado no Badak 6×6 e não no Kaplan(da matéria o qual usa o 105mm). Sua colocação ficou vaga ou, do contrário, incompreensível.

Walfrido Strobel
Walfrido Strobel
Responder para  Tomcat4.0
5 anos atrás

O Badak(rinoceronte) com canhão 90mm ficou parecido com a versão 90mm que pretender fazer no Brasil.
. https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTZ7OMYdzyPwQOq8La5tXYOBscS0POUfY0I-ObS4u8dVx8xWpsjRwcB1p8hMw

Bardini
Bardini
Responder para  Tomcat4.0
5 anos atrás

Eu sei que o canhão de 90mm foi usado no Badak 6×6…
Mas pq usaram um 105mm nesse Tanque Médio aí, se o 90mm é tão bom?
Pq compraram um 8×8 equipado com o canhão 105mm?
.
O Badak 6×6 emprega um canhão 90mm de baixa pressão. É um blindado limitado com poder de fogo limitado e por isso o projeto morreu em poucas unidades.
.
No caso do Brasil, seria um erro grotesco deixar de acrescentar poder de fogo e capacidades mais abrangentes de aplicação de um 105/120mm, para ter um canhão de 90mm limitado ao apoio de fogo.
.comment image
Veja que eles empregam sistemas semelhantes tanto no 8×8 e no Taque. Economia de escala…

Carvalho
Carvalho
Responder para  Tomcat4.0
5 anos atrás

Bom dia Ivan,
Desculpe, mas o problema das FFAA não é culpa dos governos de extrema esquerda.
Quanto a sua informação sobre os Centauros, será mesmo??

Rogerio
Rogerio
Responder para  Carvalho
5 anos atrás

De quem é então?? O Collor cortou o rancho no quartel a partir dai só ladeira abaixo, Fernando Henrique só empurrou com a barriga não investiu nada, Luladrão comprou Porta Ferro Velho para a marinha reformou 2 vezes e aposentou o mesmo no governo da Adoradora de Mandioca Dilma, isso pra dizer o mínimo, de quem é a culpa então dos Praças ou dos Soldados? dos Pilotos ou dos Navegadores? O Ivan esta correto, foram os desgovernos seguidos com o intuito de enfraquecer nossas FFA.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Rogerio
5 anos atrás

Vixe!
Troca o disco que este já furou.

Rogerio
Rogerio
Responder para  Antoniokings
5 anos atrás

Muito enriquecedor seu comentário somente desdenha da opinião de outrem sem refutar nada, sempre o mesmo paga pau do presidiário corrupto e lavador de dinheiro e da adoradora de mandioca

Flanker
Flanker
Responder para  Rogerio
5 anos atrás

Rogerio, pra esse daí, a culpa pela situação de nossas Forças Armadas é do Bolsonaro…..nem perde teu tempo….

Wilson Look
Wilson Look
Responder para  Rogerio
5 anos atrás

Só uma correção: Foi o FHC que comprou o Porta Aviões São Paulo em 2000, e (não sei se é verdade mas foi o que eu li), já se sabia dos problemas na propulsão e os franceses ofereceram para modernizar o navio e recupera-lo completamente, mas o FHC achou que o serviço poderia ser feito no Brasil pelo AMRJ e que ficaria mais barato.

Demolidor
Demolidor
Responder para  Rogerio
4 anos atrás

@Rogério o Collor é de direita, o problema da nossas Forças armadas não são os governos de esquerda que tivermos porque se vc analisar a história do Brasil verá que o Brasil é tradicional governado pela direita os únicos presidentes de esquerda que tivermos foram apenas 5 Presidentes em toda a nossa história (Lula, Dilma,FHC, Goulart e Jânio Quadros) e todos os restantes se dizem de direita, ou seja dos dos 38 presidentes que o Brasil teve 33 são de direita e 5 de esquerda então esse não é o problema das nossas Forças Armadas e sim o inchamento delas a nossa folha de pagamento gigante das forças armadas é o problema real

Antonio Renato Arantes Cançado
Antonio Renato Arantes Cançado
Responder para  Carvalho
5 anos atrás

Levando-se em conta que os governos de esquerda arruinaram a economia do país, a ponto de colocá-la atrás da da Indonésia, desculpe, mas a culpa foi deles sim…

Wilson Lobe Junior
Wilson Lobe Junior
Responder para  Antonio Renato Arantes Cançado
5 anos atrás

Até parece que o presidente não consulta os Almirantes antes de comprar um navio de guerra. Nossos Almirantes sim, são os principais responsáveis pela situação de nossa marinha! Acharam que podiam gastar os tubos no SubNuc que depois o governo iria gastar ainda mais no ProSup, como se o erário público fosse um cofre que nunca se esvazia. Isso sem diminuir o pessoal e sem deixar de lado as mordomias.

Tomcat4.0
Tomcat4.0
Responder para  Tomcat4.0
5 anos atrás

Se isso rolar mesmo, a compra, tomara que dêem um tapa nos veículos e seus sistemas primeiro. Centauro é uma bela máquina.

Bardini
Bardini
5 anos atrás

Quando se desenvolve algo novo, geralmente se contrata um lote piloto. Esse lote é caro e serve para estabelecer os processos de fabricação, os treinamentos da linha de produção e ainda visa avaliar e ajustar algumas inconformidades que ainda podem existir no projeto do produto em si, antes de engranar na produção dos próximos lotes.
.
Se os caras pretendem 4 centenas destes blindados, precisam se preparar.
.
Mas aqui, a grande questão é dividir 135 milhões por 20 e dizer que está caro, sem saber porcaria nenhuma do que tem no pacote ??‍♂️
.
Bom mesmo é Abrams a preço de banana, que ninguém compra… Estranho né?
E quando alguém compra, é pacote custando mais de bilhão, como o Marrocos comprova.

Mac
Mac
Responder para  Bardini
5 anos atrás

Só existiram dois contratos assinados pelo Marrocos. Um de U$358 milhões e outro de U$17 milhões, com todas as viaturas entregues, que segundo a planilha do EDA constam 200 viaturas, hoje todas entregues. Em 2012 houve uma proposta de orçamento enviado ao Congresso Americano, que tratava de 222 M1A1M, que era apenas possível mais não foi concluído e apenas liberaram 200 viaturas. Logo depois foram assinados os contratos

O que você cita sobre “bilhões” – na verdade é de U$ 1,2 bilhão – é OUTRO contrato para mais M1A1, que está em estudo e foi aprovado ano passado, porém nada ainda foi assinado. Inclusive esses seria uma versão praticamente diferente, que inclui M1A2M: https://www.dsca.mil/sites/default/files/mas/morocco_18-08.pdf

Me parece que houve uma grave confusão de sua parte sobre os contratos, pois na verdade se tratam de duas compras diferentes, com essa última ainda como possibilidade. .

Bardini
Bardini
Responder para  Mac
5 anos atrás

Eu não tenho tempo agora… Mas esses 358 milhões aí são só referentes ao contrato feito con a General Dynamics. E os 17 são outra coisa, que não lembro de cabeça.
.
O pacote total, com todo suporte logístico, munições treinamentos e etc… bate 1 bi, pq no mundo real não é só ir lá e comprar.

Mac
Mac
Responder para  Bardini
5 anos atrás

Os U$ 358 milhões foi a respeito de toda modernização, sendo o contrato com a Northrop Gruman e Raytheon’s um subcontrato a partir do contrato da GDLS, ou seja, dentro do valor da GDLS. Os U$ 17 milhões foi uma empresa para retirada da blindagem Chobham de 50 M1A1 para colocação da blindagem DU, pois as demais viaturas aprovadas já possuíam essa blindagem (somente os M1A1 da primeira versão não possuíam blindagem DU, todas as demais, desde a HA e a SA já possuíam, variando somente as gerações).

Bom primeiro você questionou o preço dos blindados, alegando que custaram bilhões. Essa sua afirmação é falsa, pois o que foi questionado aqui é o valor dos blindados e não todo o resto, dai trata-se de um malabarismo mental.

Se for levar em conta o contrato, muito do que está ali nós não precisaríamos, como mais de 12 milhões de munições 120 mm, que é um absurdo. Sem falar em compra até de turbinas AGT-1500, além das que já estão nos M1A1. Então pegar o contrato inteiro pra dizer que é o valor DO blindado é uma falsa afirmação.

Baseado nisso, a verdade então é que cada M1A1SA Marroquinho – elevado ao estado da arte, é de se afirmar – custou cerca de $1,8 milhão, valor que nos foi oferecido.

Bardini
Bardini
Responder para  Mac
5 anos atrás

“Bom primeiro você questionou o preço dos blindados, alegando que custaram bilhões. Essa sua afirmação é falsa, pois o que foi questionado aqui é o valor dos blindados e não todo o resto, dai trata-se de um malabarismo mental.”
.
Se você tem lido meus comentários ultimamente, tem percebido que eu sempre FALO que no mundo real, não é só ir lá e comprar um Abrams a preço de banana que ninguém compra.
.
“Baseado nisso, a verdade então é que cada M1A1SA Marroquinho – elevado ao estado da arte, é de se afirmar – custou cerca de $1,8 milhão, valor que nos foi oferecido.”
.
Legal. Bota que custou isso. E o resto????
.
Se fizer a conta burra, onde pega o pacote e divide pelo número de unidades, esses Abrams custaram na faixa dos 5 milhões cada.

Mac
Mac
Responder para  Bardini
5 anos atrás

“Que ninguém compra”. O Marrocos comprou assim, não comprou?

Pegar um contrato que NEM foi assinado, era apenas uma estimativa, dividir pelo número de blindados e “dar o preço” é desonestidade intelectual. Estamos falando de valor unitário, depois você junta o resto de acordo com suas necessidades.

Tem que usar contratos que foram assinados para ter algum parâmetro e esse que você usa de parâmetro não foi assinado. Eu peguei contratos que foram assinados e confirmados. Este aqui é o mundo real!

O contrato de munições feito com o Egito, sendo 46 mil M831A1 e 10 mil M865, que são munições de treinamento, custaram $201 milhões: https://defpost.com/u-s-approves-sale-of-m831a1-m865-and-apfsds-t-120mm-tank-rounds-to-egypt/

Ai depois você vai olhar contratos de CLS. Com o Iraque, no período de um ano, que incluía todas as peças do M1A1, suporte logístico por 1 ano e total treinamento para manutenção custou $ 65 milhões: http://www.defenseworld.net/news/17751/General_Dynamics_Wins__65_Million_For_Iraqi_M1A1_Tanks__M88A2_Recovery_Vehicle_Logistic_Support

Um contrato semelhante do Kuwait, porém sem o treinamento de suporte, custou $29 milhões para 218 M1A1: https://www.army-technology.com/news/newskuwait-requests-sale-of-m1a1-abrams-tanks-equipment-support-from-us-5952172/

São dois contratos diferentes, um abrangendo 156 M1A1 e 37 M88A2 e outro 218 M1A1. Mesmo com menos blindados, o custo do contrato para o Iraque foi maior. Por tanto, pegar um contrato e dividir pelo número de blindados e falar que o preço é aquele é pura desonestidade intelectual.

Se quer avaliar os valores de um blindado, tem que pegar os contratos isolados da viatura em si e usar os contratos de CLS e munição de forma separada para serem usadas como parâmetros.

Nós mesmo podemos assinar CLS e comprar munição de outra fonte, ou formar parceria para fabrica-las. Até mesmo construir um centro da GDLS para facilitar a manutenção, tal como foi a parceria entre a GDLS e a TAE para os M1A1 Australianos. Quem sabe?

Mac
Mac
Responder para  Mac
5 anos atrás

Outra comparação de contrato foi este, de $77 milhões para produção de 35 mil M829A3: https://www.defenseindustrydaily.com/38m-for-120mm-tank-ammunition-01858/

Ou seja, contrato de munições e apoio logístico só podem servir como parâmetro ou algo perto do que seria, pois variam muito de preço sobre exigências, tempo de produção (em “low rate” tende a sair mais em conta), tipo de serviços adjacentes prestados…

Já modernização ou custo da viatura em si é fixo, pois é vendido em pacote fechado e raramente muda com o desejo do cliente.

Bardini
Bardini
Responder para  Mac
5 anos atrás

Olha, eu nem vou perder muito tempo com isso… Não existe isso de comprar o blindado e não bancar os outros custos. Não existe isso pra equipamento nenhum.
.
Cada Abrams pode custar só o preço do transporte pra cá… Ou até 50 reais. Coisa ridícula… Mas mesmo assim, vai demandar uma montanha de dinheiro para fazer a transição, operar e manter. Esse é o mundo real, onde custo de aquisição não bate 25% do total de um equipamento.
.
E olha que eu sou um dos primeiro aqui que começou a defender Abrams, depois Juarez… Antes mesmo de infante querer se achar entendido defendendo Abrams, ao passo que defendia porcaria de M60 modernizado, eu já batia nisso aí. É blindado para os próximos 30 anos… A questão é a seguinte: NÃO é barato. É se iludir muito pensar que é barato. Se fosse barato, Leopard 2 de segunda mão não teria vendido tanto…
.
Sobre contrato: foi estimado 1 bi para o que os marroquinos pediram e tiverem pedido aceito pelo pacote. Mas boa sorte querendo falar de contrato de aquisição do pacote todo, que não pode ser acessado. E ficar se baseando em propaganda de valor de contrato fechado GD, que só abocanhou parte do bolo todo, não reflete a realidade.
https://www.govinfo.gov/content/pkg/FR-2019-02-06/pdf/2019-01227.pdf

Bardini
Bardini
Responder para  Bardini
5 anos atrás
Mac
Mac
Responder para  Bardini
5 anos atrás

Senhoras e senhores, temos aqui uma nova tradução. Estimated agora se tornou CONTRATO FECHADO.

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Você é uma piada!

Bardini
Bardini
Responder para  Mac
5 anos atrás

“Sim, você compra blindado, CLS e munição, mas não significa que pegar um contrato ESTIMADO, que NÃO FOI ASSINADO e usar isso pra dizer “oia, sou superiorzinhu, u favô ta aqui” só lhe faz um desonesto intelectual.”
.
Olha, quem está querendo se aparecer é você…
.
No mais, como eu falei antes: boa sorte tentando encontrar um contrato que não está disponível para acesso.
.
Se estimaram 1 bi em um contrato e 1,2 bi em outro, é pq tem no mínimo fundamento. NO MÍNIMO. Tem contrato dizendo quanto custou tudo? Tem… Tu tem acesso? Não.
.
Mas tu tem como rebater essa estimativa???? Não, não tem… Mostra aí pra todo mundo, se tiver… Eu adoraria ver.
.
Tu vai achar fácil a propaganda da GD, que abocanhou só parte do pacote, com revitalização e modernização. O resto? Cadê? Se você não achar propaganda na internet é pq não existe, não foi feito ou assinado? É assim que funciona? E as munições? E os treinamentos? E o suporte? E os sobressalentes? E os eletrônicos? e as letrinhas miúdas? e as armas? etc…
.
Pegar a propaganda da GD e dizer que cada Abrams custa 1,8 milhão é lindo. Maravilhoso… Esse papo enrola muito trouxa por aí. Mas comigo não vai colar, não é assim que funciona.
.
“Um exemplo pra alguém de 7 anos compreender: recentemente o fechou a compra de 12 AH-1Z por cerca de U$ 240 milhões. A compra total é pretendida em pouco mais de $910 milhões. Deve fazer a continha em cima dos U$ 240 milhões ou dos $911 milhões, PARA SABER O VALOR DE CADA AERONAVE?”
.
você só está concordando comigo, seu nó cego… Como eu falei lá encima. Tem gente que faz conta burra de 135 milhões com o custo desses blindados da indonésia e diz que está caro, sem saber porcaria nenhuma do que tem no pacote. Tem gente que pega os 5,4 bi dos Gripen e divide pelo número de aeronaves e diz que cada um custou mais que um F-35A. Conta burra… Tu não entendeu lhufas do que eu estou dizendo. Abrams pode custar esses mágicos 1,8 milhões. E o resto, que ninguém está citando??? Não vão fazer conta burra com ele, pq é o que estão defendendo para o EB??? É só comprar???
.
Resumindo: Fazer conta burra pra dizer que algo está caro não cola enquanto o outro é só comprar vale???

Mac
Mac
Responder para  Bardini
5 anos atrás

Deixarei ainda mais claro, pois não é possível. A partir disso verei se você está só ignorando mesmo ou houve algum erro meu no discorrer do argumento, mas continuo achando que está sendo um desonesto intelectual.

Sim, você compra blindado, CLS e munição, mas não significa que pegar um contrato ESTIMADO, que NÃO FOI ASSINADO e usar isso pra dizer “oia, sou superiorzinhu, u favô ta aqui” só lhe faz um desonesto intelectual. Simples assim. Pode ficar chorando o quando você quiser, fazer buá, rolar na cama, mas você só pode pegar o preço daquilo que foi contratado e fechado, sendo esse contrato que você usa de “referência” nem assinado foi. Aquele contrato era via FMS, enquanto os 200 M1A1SA foram contratados pelo programa EDA, que é totalmente diferente. Só sua insistência nisso mostra que você não quer debater e não quer ser contrariado, é um puro desonesto intelectual.

Um exemplo pra alguém de 7 anos compreender: recentemente o fechou a compra de 12 AH-1Z por cerca de U$ 240 milhões. A compra total é pretendida em pouco mais de $910 milhões. Deve fazer a continha em cima dos U$ 240 milhões ou dos $911 milhões, PARA SABER O VALOR DE CADA AERONAVE?

Quer outro exemplo mais mastigadinho? A Coréia do Sul tem uma proposta de $2.6 bilhões por 36 AH-1Z, com centenas de mísseis Hellfire, muito maior que o contrato do Barhein.

Após isso, criança, qual vai ser o valor do AH-1Z ao final da continha? Escolha uma das alternativas a seguir:

A) $72 milhões para o contrato dos Coreanos;
B) $20 milhões para o Barhein;
C) Nenhuma das alternativas, sou PCD.

Mac
Mac
Responder para  Bardini
5 anos atrás

Outra coisa que refuta sua avaliação do “bate $ 1 bi” é que um recente contrato de CLS para o Exército Iraquiano foi de $65 milhões para um período de um ano: http://www.defenseworld.net/news/17751/General_Dynamics_Wins__65_Million_For_Iraqi_M1A1_Tanks__M88A2_Recovery_Vehicle_Logistic_Support#.XMMXhGhKiUk

Aqui estamos falando de 156 M1A1 Abrams e 37 M88A2, ou seja prova que o CLS não custa tão caro assim. Ainda inclui treinamento logístico e fornecimento de peças. Dá algo próximo há $337 mil por viatura.

Outro contrato de CLS com a US Army, fechado recentemente, foi de $27 milhões.

Houve também outro contrato também é o de $29 milhões do Kuwait para manutenção e fornecimento de peças (não inclui treinamento) de 218 M1A1, inclusive peças para o canhão e a AGT-1500: https://www.army-technology.com/news/newskuwait-requests-sale-of-m1a1-abrams-tanks-equipment-support-from-us-5952172/

A título de comparação, o Exército assinou contrato para CLS dos 1A5 de 2011 até 2016 custando € 21.701.900,00.

Com todo respeito, Bardini, mas usar um contrato “estimado” para afirmar que os M1A1 custaram “$1 bilhão”, quando os contratos fechados até agora provam o contrário se trata de desonestidade intelectual, pois falta de informação sobre isso não falta.

cesar silva
5 anos atrás

achei feio principalmente a frente, mais sedo moderno e eficiente tá bom. o brasil devia seguir o exemplo e procura parcerias para desenvolver pelo menos parte dos seus equipamentos como foi com o míssil ar-ar com a africa do sul.

100nick-Elã
100nick-Elã
5 anos atrás

Eles estão certos, porque o tanque é de fabricação turco-indonésio. Não importante que o tanque seja inferior, ou que seja mais caro. Material militar de fabricação nacional é sermpre o melhor.

Paulo Costa
Paulo Costa
5 anos atrás

Temos que analisar bem isso e ficar de olho se isso sera uma tendencia de Países com orçamentos curtos ou se as potencias também adotaram tanques médios ao invés de apenas usar veículos de combate de infantaria

Bardini
Bardini
Responder para  Paulo Costa
5 anos atrás

https://www.army.mil/article/215264/armys_mpf_program_awards_rapid_prototyping_contracts
.
The Army Acquisition Objective for MPF is 504 vehicles, with 14 MPFs per IBCT. The targeted fielding for the First Unit Equipped is Fiscal Year 2025.
.
Nada como um bom e velho canhão de alta pressão apoiando a infantaria…

Davi
Davi
5 anos atrás

Canhão de 105mm não está ultrapassado para um tanque médio?

Luiz Henrique
Luiz Henrique
Responder para  Davi
5 anos atrás

eu tenho a mesma duvida

Mac
Mac
Responder para  Davi
5 anos atrás

Desculpe, mas a realidade prova o contrário. Existem canhões 120 mm de baixo recuo, como o canhão da RUAG que hoje equipa versões do Centauro B1 e o novo Centauro II, com 30 toneladas de peso de combate (inclui blindagem capaz de suportar 40 mm APFSDS na parte frontal). Assim como o MPF Americano, tanto o Griffin II quanto o M8 utilizam o mesmo tipo de canhão.

O mesmo canhão já foi aprovado e testado no CV90.

Mac
Mac
Responder para  Mac
5 anos atrás

A torre funciona bem em todas as viaturas citadas, não há nenhum problema em relação a isso.

Foxtrot
Foxtrot
5 anos atrás

É !
Acho que nem preciso fazer as tristes comparações.

Carlos Alberto Soares
Carlos Alberto Soares
5 anos atrás

Onde assino ?

Claudio Moreno
Claudio Moreno
5 anos atrás

Bom dia Senhores!

Mas que pena que o Bernadini Tamoyo III não passou de protótipo. Seria uma opção válida ainda hoje. Até porque haveria atualizações do modelo. Mas lamentavelmente tanto o projeto quando a Bernadini foram vítimas da década perdida.

CM

Rui Chapéu
Rui Chapéu
Responder para  Claudio Moreno
5 anos atrás

O que adiantaria contra modernos ATGM ?

Tomcat4.0
Tomcat4.0
Responder para  Claudio Moreno
5 anos atrás

Fiquei feliz e empolgado pela notícia sobre o Tamoyo Colombelli, espero que o empresário tenha êxito e o EB contribua neste reprojeto.

Cristiano de Aquino Campos
Cristiano de Aquino Campos
Responder para  Tomcat4.0
5 anos atrás

Duvido o governo fazer algo. Das duas uma, oubo exército faz pressão pelo leo 2 ou a ala puxa saco de Americano força a compra de M-1 caro de manter e usado.

Gabriel Luis da Silva
Gabriel Luis da Silva
Responder para  Claudio Moreno
5 anos atrás

Não basearia a opinião que “carros mais leves” aumentará baseado em ATGM. Pra isso blindagem passiva é irrelevante, veremos cada vez mais o uso sistemas de defesa ativa.

Blindagens passivas continuarão focando em munições APFSDS disparadas de carros de combate, que APS continua tendo dificuldade em intercepta-los. Todas as propostas de carros de combate do futuro apresentam viaturas entre 50-60 toneladas.

Então negligenciar blindagem passiva me parece um erro que ninguém quer cometer.

Além do mais, isso não é um Carro de Combate, é um MPF ou MGS. É basicamente um “canhão móvel”, como o M1128 Stryker, porém melhor protegido.

Mac
Mac
Responder para  Gabriel Luis da Silva
5 anos atrás

Colombelli, vários APS tem capacidade de enfrentar mais de um míssil por quadrante. Iron Fist pode abater dois mísseis de forma simultânea, AMAP ADS pode enfrentar até mais de 4, LEDS-150 idem, Afghanit idem…

APS já evoluíram o suficiente para suportar ataques de saturação de forma eficaz.

Então sua colocação sobre a efetividade dos APS contra ataques de saturação é incorreta.

Quando ao preço, o Trophy para os M1A2 custou pouco mais de U$ 1 milhão, uma fração do valor total do carro de combate.

Alexandre EV
Alexandre EV
Responder para  Mac
5 anos atrás

Se não acreditar no exército de Israel, que está adotando o equipamento….vai acreditar em quem ??? Em vc?
Saturação contra um blindado é bobagem
Não acontece em combate real
Só aconteceu uma vez na vida: no resgate do soldado Ryan

Mac
Mac
Responder para  Mac
5 anos atrás

Não tem nada a ver com “acreditar no vendedor”, todos os que citei foram testados. A US Army testou tanto o AMAP quanto o Iron Fist e comprovou seus resultados, inclusive com AMAP interceptando um disparo de 120 mm APFSDS. LEDS-150 é empregado em alguns CV90 Noruegueses e foi testado em combate no Afeganistão.

Desculpe Colombelli, mas as informações são públicas, inclusive há vídeos de teste que mostram a interceptação de dois mísseis vindo da mesma direção.

Se você quer continuar teimando nisso, tenho só a lamentar!

Se não me engano você é ou foi Militar do Exército. É lamentável que haja esse tipo de mentalidade lá, ignorando testes feitos pela US Army, Bundeswehr, IDF e outras Forças e o argumento ser um simples “vai acreditar no fabricante?”. Lamentável!

Bintter
Bintter
Responder para  Mac
5 anos atrás

Colombelli,
Vc fica dois anos no EB, faz no máximo 2 manobras naquelas porcaria do M113 e quer posar de entendido em blindados?
Vc é um embusteiro
Sua maior proeza está muito bem contada na internet quando vc importunou covardemente uma humilde moça em uma sorveteria de Três Passos, caso que foi parar na delegacia e depois sua expulsão do TJ/RS

Bintter
Bintter
Responder para  Bintter
5 anos atrás

Colombelli
Toda vez que alguém contraria às tuas bobagens tu vem com essa conversa de chamar ou outros de civil ou então puxa um latim daqueles bem furreco.
O pior militar é aquele baba ovo como tu que acredita na ladainha que ensinam no EB de o M113 pode ocupar a linha principal de um exército moderno, empunhando uma .50 do lado de fora da escotilha.
Bucha de canhão típico

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Gabriel Luis da Silva
5 anos atrás

APS nunca foram usados em combate convencional onde armas anticarro são empregadas em grande quantidade.

Ainda falta esse teste.

Mac
Mac
Responder para  Alfa BR
5 anos atrás

De onde você tirou essa informação? Vou lhe citar alguns: Afeganistão, Síria, Líbano, Gaza…

Os testes feitos pelas forças militares do sistema não serve pra nada?

Victor Filipe
Victor Filipe
Responder para  Claudio Moreno
5 anos atrás

Até onde eu sei, nem TOW-2 e nem Kornet consegue furar a sessão frontal de um M1A2.

Alexandre EV
Alexandre EV
Responder para  Victor Filipe
5 anos atrás

Nova bobagem
A 50 m de distância um CC não é um alvo em que se possa visar a lagarta. Você faz visada na massa do carro.
A artilharia jamais vai ficar batendo um carro imóvel no campo de batalha.

ScudB
ScudB
Responder para  Alexandre EV
5 anos atrás

Amigo Alexandre!
50m para RPG-7 nem se usa para exercícios contra CC (somente com granada PG-7VL que fura mais de 500mm): o alvo (figura de tanque) é posto em 250m e se aproxima. Distancia critica de tiro – 150m. Duas granadas. Distancia mínima – 100m.Com elevação de ponto de tiro as distancias aumentam para 200 e 150 metros correspondentemente. Principal meta do exercício – imobilização (!!!) dos CC pesados e destruição dos médios e leves.
De 50m a probabilidade de “descalçar” um tanque pesado é muito alta e corresponde a precisão do tiro num exercício de “metralhadora” ou “ATGM” que são feitos exatamente desta distancia.
E sim , após a imobilização o fogo da artilharia VAI(!!!) com tudo para destruir ou danificar criticamente : 122mm ou 152/155mm leva antenas de comunicação , quebra ótica e visores , fura extrator de fumaça , trava sistemas de elevação com pedras e terra mesmo sem atingir em cheio. Depois – é detonar com explosivos ou fazer uma emboscada esperando as forças inimigas tentar resgatar. Claro que tudo depende da situação. Mas nosso colega Colombelli tem posicionamento absolutamente correto e com amparo tático e prático.
Um grande abraço!

Bintter
Bintter
Responder para  ScudB
5 anos atrás

Acho que o ponto é o seguinte:
A 100-150 metros é possível fazer visada somente na lagarta???
Quanto a bater com artilharia CC imóveis, pq não fazê-lo quando avançando? A descrição do Recce é correta neste ponto.

Bintter
Bintter
Responder para  ScudB
5 anos atrás

Bom dia Scud,
Por favor me tire uma dúvida.
O RPG possui precisão para se fazer visada somente nas lagartas, a 150 m de distância.

ScudB
ScudB
Responder para  Bintter
5 anos atrás

A mira PGV-7 tem 2.7x e grade de tiro começando de 100m.
Ja vi os “artistas” varando a silhueta de 150m..
Mas com o vento forte fica difícil.

Bintter
Bintter
Responder para  ScudB
5 anos atrás

Certo,
Mas a pergunta é a seguinte:
A 100 m, seguindo o procedimento padrão:
A orientação é visar no centro da silhueta ou é possível fazer pontaria na lagarta.
Eu acho, e porisso estou perguntando, que com um lança rojão a 100 m não é possível fazer mira “na lagarta”.
Estou certo?
Obrigado mais uma vez

ScudB
ScudB
Responder para  Bintter
5 anos atrás

Amigo Bintter!
100m na mira de RPG-7V seria equivalente a 30-35m a olho nu (consegue visar o farol de carro a 30m , não é?). A 200m precisão de RPG é compatível com rifle de assalto tipo AK ou AR na mesma(!) distancia.
Logo SIM! É possível e é praticado tiro “focado” numa parte exata do alvo (seja móvel , seja uma janelinha de bunker) desta distancia : heli é sensível na cauda , CC – na lagarta , regimento – no carro de comando e etc…
De forma geral – uns 100m estão dentro da zona de contato próximo onde os ângulos dos visores de CC e blindados estão limitados e qq movimento coordenado da infantaria é mortal seja na zona urbana ou num campo aberto.Com cargas fumígenas e boa tática numa faixa entre 0 e 200 metros os blindados estão condenados.Todos eles!
Um grande abraço!
OBS: um projetil de 0.50 arrebenta esta lagarta.Um DShK – mais fácil ainda.Ja um RPG faz festa com TODO chassi de todos os CC modernos.Basta ter um burro no comando da torre de CC e um profi com RPG ou AT-4 nas mãos – e voilà!
Um grande abraço!

Recce
Recce
Responder para  Victor Filipe
5 anos atrás

Em 1988, o US Army realizou um teste visando determinar a efetividade do fogo de artilharia contra formações blindadas.

Uma unidade blindada simulada formada por carros de combate (CC, em inglês MBT) e veículos blindados de transporte de tropa (VBTP, em inglês APC) e manequins emulando as tripulações foi submetida a uma salva de 56 disparos de artilharia.

A doutrina americana previa grande dano à infantaria e aos VBTP, o que de fato houve. Também previa baixo efeito sobre os carros de combate (CC), enquanto a doutrina soviética previa “30% de dano”. Na realidade, a salva infligiu 67% de dano nos CC, excedendo qualquer das previsões.

Fragmentos danificaram rodas, romperam lagartas, incendiaram um dos veículos, chegando a penetrar nos compartimentos de combate, “ferindo” atingido os manequins.

A causa da diferença de visões, era que o modelo americano considerava que o dano seria limitado a impactos diretos, enquanto os soviéticos perceberam (provavelmente por terem realizado seus próprios testes) o poder de dano dos fragmentos dos projéteis de artilharia.

Neste teste, para surpresa do US Army, nenhum dos danos aos tanques fora causado por um impacto direto. Isso estimulou um programa de 4 anos para melhor determinar os efeitos do fogo de concentração, especialmente contra veículos blindados.

https://imgur.com/gallery/gIjCo?fbclid=IwAR35IbFAV5RCZ-2hDu4TGbm-xSJBwi_GHaawGkKgjLY73KVrEj3I11P2xds

Henrique de Freitas
Henrique de Freitas
5 anos atrás

Diferente do design frontal. As lagartas ficam expostas no momento da curvatura na polia de retorno.
Um cone grande enfiado ali de material resistente pode gerar problema ou até acúmulo de material como cercas de arame farpado, concertina…
Seria muito interessante ver esse veículo enfrentando esse tipo de obstáculo.
Abrs

Zeca
Zeca
5 anos atrás

Bóra nos russos.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Zeca
5 anos atrás

É o que está fazendo, em parte, a própria Indonésia.
Deve receber um lote de transporte de tropas BMP-3 e anfíbio BT-3.

Antonio Palhares
Antonio Palhares
5 anos atrás

Colombelli.
Esta é a dura realidade.

Bardini
Bardini
5 anos atrás
Foxtrot
Foxtrot
Responder para  Bardini
5 anos atrás

Kkkk mais uma vez se utilizando da fonte de energia nformações.
Cara fico abismado com minha perspicácia!

alexandre
alexandre
5 anos atrás

é um grande alvo, perfil baixo, mas não tem inclinação frontal do veiculo, parece IFV e não MBT, canhão de 90 mm totalmente ultrapassado, melhor lutar de Leopard 1A5.

Cristiano de Aquino Campos
Cristiano de Aquino Campos
Responder para  alexandre
5 anos atrás

No caso deles, julgaram que um moderno 90mm faz o mesmo que um antigo 105mm. Então e valido, ainda mais em guerra urbana onde os tiros serão de uma esquina ate a outra e tanto faz ser 90,105 ou 120mm. A missão dele e arrebentar casas e aguentar granadas, fuzil, metralhadora e demais armas leves com umq mobilidade das lagartas

Daniel de Souza Silva
Daniel de Souza Silva
5 anos atrás

Considerando o orçamento de defesa Indonésio (entre 8 e 9 BI US$), até que eles estão bem. Fazem render.

Luiz Floriano Alves
Responder para  Daniel de Souza Silva
5 anos atrás

Os Russos e Chineses já lançaram carros médios. A possibilidade de uso do canhão de 120 mm. de média pressão torna este tipo de CC um ótimo equipamento. A facilidade de deslocamento nesta faixa de peso aumenta, em muito a mobilidade das colunas deste CC. E, a velocdiade é uma das a melhor virtude de um CC, junto com blindagem e poder de fogo. A menor complexidade permite o desenvolvimento de projetos como esse. O mestre Colombelli citou uma iniciativa de reerguer o Tamoyo. Tem futuro. Vamos apoiar.

Gabriel Luis da Silva
Gabriel Luis da Silva
Responder para  Luiz Floriano Alves
5 anos atrás

Isso não é um Carro de Combate é um MPF ou MGS sobre lagartas. Existe uma larga diferença entre ambos.

Carvalho
Carvalho
Responder para  Gabriel Luis da Silva
5 anos atrás

That is it !!

Antunes 1980
Antunes 1980
5 anos atrás

A Turquia é o país “árabe” que deu certo.. desenvolvimento de inúmeros equipamentos.
Não fico como seus primos do oriente médio, só comprando de prateleira.
Estes equipamentos deveriam ser melhor avaliados por nossos forças de defesa.

Marcelo
Marcelo
Responder para  Antunes 1980
5 anos atrás

Turcos não são árabes, são muçulmanos.

ScudB
ScudB
Responder para  Marcelo
5 anos atrás

Piorou..

Luiz Floriano Alves
Responder para  ScudB
5 anos atrás

A Turquia tem se revelado um fornecedor de armas atual. Desde fragats e helicópteros a MBT. O caldeirão do Oriente Médio é caldo de cultura para esse mercado de armas modernas. Recentemente recebemos a visita de uma delegação Turca difundindo seu heli de ataque. Mais propostas virão, seguramente…

Carlos Gallani
Carlos Gallani
Responder para  Antunes 1980
5 anos atrás

Dizer que a Turquia é o país árabe que deu certo é como dizer que os Japoneses e Chineses são a mesma coisa… Turcos são persas, diferenças milenares!
E outra, eu não sei quais são seus valores mas a Turquia tem passado por uma fase bastante polêmica, se vc valoriza liberdade, direitos humanos, direito de imprensa, valores democráticos entre outros, recomendo colocar as barbas de molho!

samuka
samuka
Responder para  Carlos Gallani
5 anos atrás

Turcos são persas?

CESAR ANTONIO FERREIRA
CESAR ANTONIO FERREIRA
5 anos atrás

Carros de Combates leves…
Uma má ideia que se recusa a morrer…

Luiz Floriano Alves
Responder para  CESAR ANTONIO FERREIRA
5 anos atrás

César
CC leves não existem mais. Transformaram-se em transportes blindados de tropas, artilhados e anfíbios. A grande investida é no sentido de CC médios, com artilharia pesada, para cobertura de fogo à tropa e míssil anti blindado para encarar os MBT. Russia e China já os produzem em massa. Os EU entraram na corrida, agora. ´Ágeis e fácil mente transportáveis deverão aparecer nos TOs. futuros , em grande número decidindo as ações. Abço.

CESAR ANTONIO FERREIRA
CESAR ANTONIO FERREIRA
Responder para  Luiz Floriano Alves
5 anos atrás

O motivo deste post é um Carro de Combate Leve, caro Luiz Floriano Alves.
Sds.

Walfrido Strobel
Walfrido Strobel
5 anos atrás

A Indonésia mostrou ser acertada a política de produzir no seu país veiculos militares em parceria com outros países ou comprando licença de modelos aprovados ao invés de desenvolver do zero.
Este é o veiculo blindado Barracuda que compraram a licença da Coreia do Sul para produzir na Pindad para sua Polícia Nacional, é montado com base no Mercedes-Benz UNIMOG U-5000 (4 × 4) cross-country truck e motor DaimlerChrysler AG OM 924LA importados.
. https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTTHZbwOY2iudmIJPmuyorwkqXgldlbPNPahpoL8dTbTVk489NZ2wnglmqc

Walfrido Strobel
Walfrido Strobel
5 anos atrás

Complementando o post acima este é o Pindad Sanca,, o modelo 4 x 4 escolhido pelas forças armadas,, o Bushmaster Protected Mobility Vehicle australiano que a Pindad comprou a licença, pesa 15 tons e usa motor Caterpillar 3126E 7.2L six-cylinder diesel, turbocharged de 300 hp.
“An Indonesian variant made by Pindad known as Sanca based on the Bushmaster but created to meet Indonesian requirements, was revealed on 3 November 2016 after it was announced on 28 October 2016 that Thales will work with Pindad. 50 Sancas are scheduled for delivery with 30 going to Indonesian forces stationed overseas on peacekeeping ops and 20 for Kopassus forces. Sanca means Snake in the Indonesian language. The Sanca is made in collaboration with PT Len, meant to demonstrate the C5i concept (Combat Information) aside from the traditional C4 concept”Wiki
. https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcT5ut5coCl5-tvO36exvQ1CK50HbCXn5l1T5I-jl-v9RGtyh7tCTmT6i1aG

Walfrido Strobel
Walfrido Strobel
Responder para  Walfrido Strobel
5 anos atrás

O Bushmaster Protected Mobility Vehicle é um veículo testado e aprovado, teve mais de 1000 unidades produzidas e é usado por:
Australia 1,052
Fiji 10
Jamaica: 12
Japan: 8
Netherlands: 98
New Zealand: 5
United Kingdom: 24
.
Este é um da Holanda que passou por cima de um IED no Afeganistão em 2009 e todos os ocupantes sobreviveram .
.comment image

Wellington Góes
Wellington Góes
5 anos atrás

A Indonésia está fazendo hoje, o que fizemos na década de 70 e 80. A diferença é que eles aprenderam com os erros do passado, como no caso do embargo por causa da crise 1999 com o Timor Leste. Nós não!

Outra, eles não pretendem, neste primeiro momento, colocar o carro na frente dos bois, este blindado, conforme dito na matéria, é leve-médio, então não serão o principal CC, mas criar massa crítica tanto quantidade, quanto escala industrial e know how. Ao que parece, o que eles aprendem, não jogam fora em detrimento a importação de veículos estrangeiros.

Certo eles.

Antonio Renato Arantes Cançado
Antonio Renato Arantes Cançado
5 anos atrás

Não se falou no peso, especialmente no peso em ordem de combate…

Bintter
Bintter
5 anos atrás

Ontem em Santa Rosa/RS faleceu um sargento em um acidente com um Cascavel no RCMec da cidade.
Ele foi atingido pelo tubo do canhão quando o Cascavel se chocou com um poste

Luiz Floriano Alves
Responder para  Bintter
5 anos atrás

Não esqueçam de que a Indonésia é composta por milhares de ilhas. Em muitas delas ocorrem sublevações e guerrilhas. Um blindado deste porte resolve esse tipo de situação; O transporte entre ilhas nem sempre é de porte suficiente para carregaar um T-90 ou um Chieftain. Este blindado é muito mais fácil de deslocar entre estas ilhas. É o TO mais frequente da Indonésia. Estão certos. Mas, não serve para todos, claro.

Manjon
5 anos atrás

Considero um veículo interessante, pelas informações que tenho trata-se de um veículo com 32 – 35 toneladas e um canhão de 105 mm, tecnicamente moderno , claro que não se pode comparar esse veículo com os modernos MBT´s (são coisas diferentes), mas para países com orçamento mais apertado será uma opção interessante, para o Brasil não considero como uma boa opção, os nossos Leopards já são mais pesados (cerca de 42 t), e dão conta do recado, o Brasil entretanto poderia aproveitar a ideia e desenvolver um tanque médio (para substituir os Leopard 1 no futuro), este eu considero tanque leve), talvez da ordem de 45 t (similar ao peso do nossos Leopards), mas com “recheio” mais moderno e a possibilidade de um canhão de 120 mm, poderíamos usar como base o próprio Leopard 1, entretanto sou realista, acredito que o Brasil vai adquirir o Leopard 2, ao invês de desenvolver algo próprio, por questão de custos e de tempo…

manjon - NU.S,E
3 anos atrás

O veículo em si é muito interessante, talvez não para nós, mas no meu entender um veículo deste porte e caraterísticas estaria dentro da nossa capacidade de desenvolvimento e produção, portanto se desejássemos algo do tipo, creio podermos desenvolver, não teria sentido adquirir no estrangeiro.

Claro que não é um MBT, mas o custo de compra e operação também não são de um MBT,

Seria uma boa opção para países com orçamentos limitados e com tecnologia mas simples.

Acho o conceito até bem interessante, mas os requisitos do EB são no momento “nebulosos”, acredita se em um MBT tipo Leopard 2 ou Abrams, mas temos também outras “fichas” no jogo, entre elas o CV90-120 LT, (que convenhamos embora muito mais avançado em tecnologia, não é tão diferente em dimensões, e temos também o “projeto secreto” que seria de um MBT nacional da ordem de 45 t, com um canhão de 120 mm, (está opção é a menos provável, devido ao gap de tempo entre a saída do Leopard 1 e a entrada do “novo” MBT, mas não ficaria surpreso se algumas das “fichas” menos prováveis aparecessem como possíveis em um futuro próximo.

Ah uma perguntinha,

Quantidade vs Qualidade

O que seria preferível ao Brasil 450 carros de 45 toneladas com tecnologia mais simples ou 150 carros de 60 toneladas com tecnologia mais avançada ?

Decisão difícil , não é mesmo ?

T+