Akrep II

A empresa turca Otokar desenvolveu um novo veículo blindado elétrico batizado de “Akrep II” que será apresentado na exposição IDEF 2019, a ser realizada entre 30 de abril e 3 de maio de 2019 em Büyükçekmece, Turquia.

“É o primeiro veículo de combate blindado movido a eletricidade desenvolvido internamente no país. O veículo será testado em breve. Ele estará pronto para compra dentro de um ano ”, informou o Daily Sabah, citando o presidente da empresa, Serdar Görgüç, na quarta-feira.

Segundo Görgüç, o veículo é projetado com motores elétricos e diesel. “Uma versão totalmente elétrica será introduzida e a versão a diesel estará pronta para compra dentro de um ano”, acrescentou.

A baixa altura do veículo Akrep II oferece vantagens contra ameaças antitanque, enquanto também pode fornecer apoio para tropas de combate.

“O alcance do veículo que tem lugares para uma bateria tanto na parte dianteira quanto traseira também pode ser aumentado com baterias adicionais de acordo com as solicitações do cliente”, disse Görgüç.

Ele disse que o veículo leva três horas para recarregar depois que as baterias estão completamente drenadas.

O Akrep II foi concebido como uma plataforma modular para poder ser adaptado a diferentes tarefas. O alcance do veículo é atualmente de 250 quilômetros (155 milhas). “O alcance pode ser aumentado com novas baterias intensivas em energia”, acrescentou ele.

O novo veículo foi projetado para atender a um requisito do Exército Turco.

O blindado substituirá o veículo blindado Cobra e Akrep I em missões de reconhecimento.

A versão básica do veículo Akrep II fornece proteção total para a tripulação contra pequenas armas e estilhaços de projéteis de artilharia. Adição de blindagem em placas dá um certo grau de proteção contra granadas propelidas por foguetes. Também se espera que este novo veículo resista às explosões de minas antitanques sob as rodas.

Este carro escoteiro blindado pode ser equipado com uma estação de armas controlada remotamente, com armas de pequeno ou médio calibre. Versões mais leves, armadas com metralhadoras de 7,62 mm, 12,7 mm ou lança-granadas automáticas de 40 mm também estão disponíveis.

 

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Bardini
Bardini
5 anos atrás

Off… pq ninguém vai ler na matéria dos MBT do UK:
https://thinpinstripedline.blogspot.com/2019/04/tanks-for-nothing-why-it-does-not.html?m=1
.
Boa leitura…

Carvalho
Carvalho
Responder para  Bardini
5 anos atrás

Muito bom…
Gostei especialmente do parágrafo:
“Também vale a pena notar que muitas nações que aspiram a trabalhar no topo das operações militares reduziram significativamente suas participações de MBT nos últimos anos – a França, a Alemanha e a Alemanha (….). A tendência é cada vez mais para manter um núcleo relativamente pequeno de tanques, apoiado por um conjunto de veículos de médio alcance mais amplamente implantável”

Ou seja, posso entender que isto justificaria mantermos nossos “320” Leo 1 (considerando que plenamente operacionais – nos aspectos de sistemas de fogo, motorização, comunicação e TRIPULAÇÃO, talvez não consigamos juntar 50) DESDE QUE o Programa Guarani estivesse a pleno, inclusive na versão 105.

Ficamos no meio do caminho….
Mas tudo bem….”para nosso TO está OK”… Então tá….

Bardini
Bardini
Responder para  Carvalho
5 anos atrás

Acho que a grande questão é manter menos, mas manter melhor, em condições de operar e atualizado. Manter algum poder de choque para pronto emprego e fazer muito número com a Mecanizada, que é bastante multifuncional…
.
Por mim, vale muito mais ter menos, mas ter 2 “Brigadas Pesadas” bem arranjadas e estruturadas, com equipamento moderno e em dia. Coisa pra passar por cima de qualquer um sem dó… VBCCC, VBCI e demais blindados, incluindo também uma engenharia e logística bem equipada e estruturada. Tudo operando em rede, apoiado por helicópteros de ataque, UAVs (ISR, INSTAR, etc) e uma artilharia parrudona e de longo alcance.
.
Uma adição de menor custo, seria ter duas “Brigadas Médias”, sobre rodas e equipadas com VBR-MR 8×8 105/120mm, VBTP Guarani 6×6 com REMAX e etc… Isso visando grande mobilidade estratégica. Coisa para cobrir grandes deslocamentos dentro do território.
.
O resto, o grosso, é com a Mecanizada e blindados da família Guarani e em paralelo, investir em equipamentos baratos que seriam fundamentais na defesa de uma agressão por parte de alguém mais forte, como mísseis AC e MANPADS…

Recce
Recce
Responder para  Bardini
5 anos atrás

Mas esse número implicaria em uma disponibilidade muito baixa considerando como o Exército Britânico opera sua frota de carros de combate, o que pode comprometer até mesmo sua capacidade de operar dentro de um coalização em um conflito de alta intensidade/maior duração.

http://ukarmedforcescommentary.blogspot.com/2019/04/challenger-2-numbers-dont-waste-time-on.html

This only adds to the already numerous doubts about the Army’s ability to ever realize its ambition of being able to resource a Division-level deployment with 100% of its armoured brigades. The British Army claims that, in the future, it will be able to deploy 3rd Division for a complex operation with 2 armoured and 1 strike brigade, out of a total of 2 and 2. Respectively 100 and 50% of the total component, deployed at once.
The possibilities of it ever being feasible are very slim. And even if the ambition is realized, there will be literally nothing behind the deployed division. It will be a silver bullet that can be fired only once. After 6 months or so, if the need for Armour in theatre has not ceased, some other country will better show up, because the British Army does not have any other armoured formation to rotate.”

Bardini
Bardini
Responder para  Recce
5 anos atrás

Eu gosto muito de ler o italiano Gabriele Molinelli… Mas acho que o grande ponto é esse:
.
“While some people may not be happy that the number feels low, a better question to ask is how many of the nations in the rankings, how many can deploy a division anywhere in the world and operate it as part of an integrated force with the US in a coalition operation? Realistically the UK and US are the only nations that could deploy and sustain a division out there – saying the UK has less tanks than Cambodia is only an issue if the UK were taking decisions to cut capabilities that Cambodia is acquiring.”
.
UK precisa ter capacidade de pronto emprego, para operar em coalizão com os americanos se necessário, agora, nesse momento. Se é necessário reduzir o número de MBTs para manter estas capacidades por conta da falta de recursos, será feito.
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Eles não vão ficar sustentando um exército com equipamentos de papel, que não podem combater…
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Eles tem gastos importantes a fazer no exército, como trocar sua artilharia por peças com 52 calibres, modernizar o Warrior, comprar os novos Boxer, padronizar os 4×4 com talvez o JLTV (ainda estão decidindo se vai dar) e investir na brigada média, que visa romper defesas A2/AD (Ajax)… Entre outras coisas.

Carvalho
Carvalho
Responder para  Recce
5 anos atrás

Sim Recce,
O artigo aborda esta preocupação, mas cita que menos de uma dezenaa de carros Britanicos foram perdidos em combate, sendo um grande número recuperados.
Ou seja….no nosso caso, as perdas seriam por falhas não devido ao ambiente, terreno ou inimigo, mas puramente por equipamentos com vida útil vencida.

Recce
Recce
Responder para  Recce
5 anos atrás

“mas cita que menos de uma dezenaa de carros Britanicos foram perdidos em combate”

Pois enfrentaram forças inferiores em treinamento e mal lideradas. Num conflito contra forças equivalentes, como os russos, as perdas seriam grandes em pouco tempo.

Carvalho
Carvalho
Responder para  Recce
5 anos atrás

Leia o artigo….todas estas apreensões são abordadas.
O artigo é bom porque suscita a questionamentos. Não faz uma abordagem de certezas inquestionáveis.

Se enfrentarem os russos, não serão 50 tanques que farão a diferença.
Tanque x Tanque….só se for para defender seu quintal.

Recce
Recce
Responder para  Recce
5 anos atrás

Eu li. Só que estou falando do outro artigo que coloquei no meu comentário mais acima:

http://ukarmedforcescommentary.blogspot.com/2019/04/challenger-2-numbers-dont-waste-time-on.html

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
5 anos atrás

Imagino que a principal vantagem desse veículo é ser muito silencioso e emitir pouco calor. Mas demorar 3h pra recarregar, e provavelmente ter uma certa infra-estrutura da logística para recarregá-lo, não é muita desvantagem?

Rafael_PP
Rafael_PP
Responder para  Willber Rodrigues
5 anos atrás

Frotas elétricas apresentam um desafio logístico grande: geração de energia elétrica, próximo à região conflituosa, abundante e barata. Para não falarmos de bases remotas e desdobramentos emergenciais. Necessário abordar também as necessidades da própria tropa, como iluminação, refrigeração/aquecimento, etc.

Não à toa um exército tem estudado um mini reator nuclear móvel. Para desespero de parcela de seus pesquisadores e ambientalistas do país.

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Responder para  Rafael_PP
5 anos atrás

Acho que um reator de pequeno porte na linha de frente é um tanto perigoso não acha? Se munição e blindagens de urânio empobrecido já geraram transtornos, imagine um reator desses com elevada carga nuclear ser atingido pela artilharia do inimigo. Se algumas gramas de Césio deixaram uma cidade do tamanho de Goiânia de pernas para o ar, imagine 30 kgs de urânio explodidos num reator de pequeno porte. Não manjo muito de física nuclear, mas os riscos devem ser considerados.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Rafael_PP
5 anos atrás

Mini-reator nuclear….não quero nem imaginar o tamanho da desgraça que seria se uma coisa dessa fosse atingida em cheio por uma GBU ou Tomawhank….

Peter nine nine
Peter nine nine
Responder para  Willber Rodrigues
5 anos atrás

Mini reactores já foram usados e existem, apenas não para esse fim, a meu ver, são viáveis, por fim o perigo é mais radioactivo que de explosão.
Vejamos, posso pelo menos dar o exemplo de bases em zonas polares, pelo menos os russos sei, que chegaram a usar e talvez ainda usem, reactores de reduzidas dimensões como fonte de energia em bases remotas, para fins mistos de pesquisa e interesse militar.

Brunow Basíllio
Responder para  Peter nine nine
5 anos atrás

Os americanos chegaram a usar ratores moveis na construção do canal do Panamá , jána Rússia a Rosaton colocará sua primeira usina nuclear flutuante em operação, provavelmente este ano..

Alexandre Pessoa
Alexandre Pessoa
Responder para  Brunow Basíllio
5 anos atrás

Brunow, como assim? Salvo engano, o Canal do Panamá foi construído entre o fim do século XIX e início do XXI. Como foram usados “reatores (nucleares) móveis” nessa construção? Abs.

Peter nine nine
Peter nine nine
Responder para  Peter nine nine
5 anos atrás

Realçar que a Turquia propriamente dita não carece de sol, também este fonte de energia.

Marcos Merlin
Marcos Merlin
Responder para  Willber Rodrigues
5 anos atrás

Para resolver a questão do carregamento basta, durante o desenvolvimento, projetar o veículo para trabalhar com baterias de fácil substituição.

Bardini
Bardini
5 anos atrás

Cópia do Panhard CRAB?

paulop
paulop
Responder para  Bardini
5 anos atrás

Pense a mesma coisa quando vi.

Antoniokings
Antoniokings
5 anos atrás

Muitíssimo interessante.

paulop
paulop
5 anos atrás

Hum…. solução interessante para os nossos desprotegidos Exploradores. Fica de olho EB.
Aliás, a empresa Otokar tem boas soluções que poderiam interessar ao EB.
https://www.otokar.com/en-us/products/Pages/trackedmv.aspx
Por sinal o IFV Tulpar seria uma boa base para desenvolvimento de um futuro VCI para o EB.
Abraço

Gabriel BR
Gabriel BR
5 anos atrás

Munido com uma super bateria de grafeno pode ser excelente

Brunow Basíllio
Responder para  Gabriel BR
5 anos atrás

Os Australiano estão criando a bateria térmica que irá revolucionar na área de armazenamento de energia..

Delfim
Delfim
5 anos atrás

Tem tomada no campo de batalha ?
Mini-reator nuclear ? E se for alvejado ? Vai se ter um mini-Chernobyl ?
E o custo ? Motores elétricos são mais caros que motores a combustão de mesma potência. Fora o custo das baterias.
Mas é capaz de seduzir algum exército progressista eurobambi.

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Delfim
5 anos atrás

Ele é Diesel-Elétrico, pode ser que países pequenos que importem combustíveis e estão sujeitos a suspenção abrupta de fornecimento Ex: Geórgia, Líbano, Estônia , Letônia, Lituânia…

Alfredo RCS
Alfredo RCS
5 anos atrás

Cada absurdo que me aparece no mundo das armas…Imaginem esses veiculos envolvidos numa guerra…o primeiro ataque será contra usinas eletricas…ficarão só com a carga das baterias…não se estoque vento, digo, energia, apenas combustiveis.

RockShooter
RockShooter
5 anos atrás

“Também se espera que este novo veículo resista às explosões de minas antitanques sob as rodas”
O fabricante “espera” que o veículo resista a minas terrestres… porém, se vocês olharem os bancos do veículo, notarão que ficam colados no piso, além de não possuírem amortecimento. Se algum artefato explodir embaixo do veículo, este pode até não ser totalmente destruído, mas os passageiros serão seriamente feridos.

“o veículo leva três horas para recarregar depois que as baterias estão completamente drenadas.”
O conceito do veículo é muito interessante, mas ter veículos movidos à bateria em campo de batalha não é algo desejável, mas pode ser utilizado para treinamentos e missões leves em que se tenha certeza que se possa dar uma carga de emergência… do contrário, o veículo será abandonado pela tripulação.

Antunes 1980
Antunes 1980
5 anos atrás

Não entendo o mercado de defesa mundial.
Insistentemente criam mais e mais destes veículos, de leves a pesados.
Porém os houthis iemenitas destroem TODOS eles com uma facilidade avassaladora.
Sinceramente o gasto desnecessário no desenvolvimento e aquisição destes veículos é algo que deve ser repensado.

Renato
Renato
5 anos atrás

Carro escoteiro? O Google tanslator está te sacaneando…

Renato
Renato
5 anos atrás

Pois é… Se tivéssemos nossa indústria de estocagem de vento não precisaríamos nem de baterias elétricas!

mendes souza
mendes souza
5 anos atrás

os sul africanos chegaram a desenvolver um protótipo do Rooikat 120mm com rodas elétricas, com as engenhocas escondidas no centro da roda.

Camillo Abinader
Camillo Abinader
5 anos atrás

A Turquia hj já é dona da maior indústria de defesa do Oriente Médio, e tende a crescer bastante, 100 anos depois do fim do Império Otomano voltam a surgir grandes potências mulçumanas, Irã, Turquia, Paquistão