Exército Britânico vai reduzir sua frota de tanques em um terço
A frota de tanques de batalha Challenger 2 do Exército do Reino Unido deve ser reduzida em um terço, de acordo com o The Times.
De acordo com a reportagem da mídia sensacionalista, o Exército Britânico está planejando modernizar apenas 148 de seus 227 tanques Challenger 2 devido a restrições de orçamento.
Também observa que os tanques de batalha restantes seriam usados para peças sobressalentes, apesar de dizer que alguns tanques poderiam ser reformados para serem utilizados em uma emergência.
Essa afirmação foi um verdadeiro choque para vários especialistas militares que expressaram preocupação com os planos de cortar a frota de tanques britânicos. O “novo” Exército Britânico teria 87 vezes menos tanques em comparação com a Rússia.
Na década após o fim da Guerra Fria, a Grã-Bretanha perdeu sua produção de tanques e agora pode perder a maior parte de sua frota de tanques, que em 1991 consistia em quase 800 veículos de combate.
O Challenger 2 é um tanque de batalha principal (MBT) fortemente blindado e altamente móvel, projetado para uso na zona de fogo direto. Seu papel principal é destruir ou neutralizar blindados. No entanto, ele tem a capacidade de engajar alvos tanto alvos protegidos como desprotegidos e pode operar em um espectro de funções de conflito, de alta intensidade, de contrainsurgência e de manutenção da paz.
O veículo é equipado com um canhão L30 de 120mm, disparando tanto munição de penetração como a High Explosive Squash Head (HESH). Os armamentos secundários são uma metralhadora coaxial de 7,62 mm e outra de mesmo calibre de uso geral montada sobre a torre.
O Reino Unido precisa atualizar sua frota de tanques Challenger 2 para poder competir com uma nova geração de tanques russos altamente perigosos.
FONTE: Defence Blog
A grana está curta para quase todos.
Os grandes países que mais estão gastando com armamentos são China.Índia e EUA.
A China e a Índia têm recursos e os EUA estão à base de forte endividamento.
O final deste tipo de história nós já conhecemos.
Hahahahaha.
Na verdade, todos esses países basicamente estão na base do endividamento. A China conseguiu terminar todos os anos nas últimas décadas devendo percentualmente mais em relação ao seu PIB, e olha que o PIB deles cresceu a maior parte do tempo em dois pontos percentuais. O final dessa história nós também já conhecemos. Os EUA ainda tem Lguma gordura pra queimar, principalmente nas forças armadas, mas crescer dois dígitos e terminar devendo mais… Cheira mal.
Caros Colegas. Lembro de um velho ditado… apenas os pobres pagam suas dívidas…
Tendo a discordar. Em última instância os países vão quebrar. O que vem depois disso é outra história, mas a tendência é essa. Em 2008 os bancos centrais absorveram o prejuízo criminoso da crise em grande parte patrocinada por programas governamentais e pela total ausência de rigor dos bancos na hora de fornecerem empréstimos. Agora não existe mais esse espaço. Na próxima o mercado vai ser obrigado a se ajustar.
Olá Fernando. A crise de 2008 resultou da desregulamentação do sistema financeiro que permitiu a oferta dos créditos subprime, a diluição dos riscos por meio dos derivativos e muita fraude visando ganho de bônus. Gosto muito dos filmes “Grande demais para quebrar” e “O mago das mentiras”, e do documentário “Inside job”,
Como eu disse, existem mais de uma fonte, nós claramente temos vertentes econômicas opostas, mas o ponto principal é o mesmo: a dívida foi pros governos que intervieram e ao invés de deixarem os responsáveis quebrarem, salvaram os mesmos e repassaram a conta aos mais pobres, como sempre. Acredite, eles pagarão.
fui reler o comentário e agora me toquei que o corretor do celular trocou “interviram” por intervieram…
Eita homem preciosista.
Posso estar enganado.
Mas governo que ajudou não teve problema algum.
No caso dos EUA, a GM quebrou.
Os acionistas perderam tudo.
Os credores assumiram, o governo emprestou dinheiro e ficou com ações como garantia e já vendeu as ações faz tempo.
Pior foi ter deixado o Lemann brothers quebrar. Foi pior.
Pior foi não ter metido quase todos os criminosos de Wall Street. Lembro o pilantra Obama fazendo sua campanha prometendo justamente isso. Assim que foi eleito, teve a sua primeira press conference rodeado pelo Timothy Geitner e a
A-List dos piores criminosos financeiros da época, os quais anunciou como a seu novo gabinete. ?
Hoje temos essa maravilha aí na White House. O Steve Mnuchin, outro grande criminoso, justamente a cargo da economia.
Wilbur Ross, que salvou o Trump do caos financeiro, que era diretor de Rothschild Inc ? foi apontado por ele como Ministro Do Comércio.
Quando essa barraca desabar, todos esses piratas subirão no seus Leer jets novos em folha e partirão para as praias da Europa.
Nós os patriotas babacas ficaremos aqui, para recolher os pedaços.
Abs
Interessante a migração “ideologia” da esquerda, da idolatria da URSS/Rússia para a China. E, claro, sempre com um viés “anti-americano”, procurando achar explicações e teorias para uma “provável” derrocada do Império, que não aconteceu.
Novamente meu comentário foi retido.
Vamos novamente.
Os “antes” admiradores da URSS/Rússia passaram a seguir a China, mas não mudaram o discurso de tornar os americanos “os inimigos” e “decadentes”.
Interessante.
A notícia pode ser Japão/Inglaterra/Sudão/etc, mas sempre um canhoto aparece com suas idéias estapafúrdias.
Tem um meu retido tb
China tá no balde do endividamento Xings, sabemos onde terminar para os dois.
Comunas sempre sonhando com a queda dos EUA. Patético. Serão a grande potência por muito tempo ainda.
Precisa ler mais sobre a China, é importante saber as reais condições da economia chinesa antes de opinar, é de bom tom e gera “likes”….
E onde está o dinheiro gasto na Grã-Bretanha? E a corrupção parece ser pequena. Aparentemente no porta-aviões todo o dinheiro foi.
Provavelmente os 2 NaE e novos navios da Royal Navy, mais os F-35, tão sugando toda a grana disponível.
Isso mesmo Willber.
wiilber esqueceu dos novos subs
Ahhhh sim….a nova classe de subs nucleares, bem lembrado.
Daqui a pouco a Inglaterra extingue o exército, e a RN fica com 80% da verba, com a RAF ficando com os 20% só pra manter o F 35. Haha
Basicamente são uma ilha não é?
Durante a segunda guerra, quem segurou a onda foram a força aerea e a marinha. O exército meio que feź a função de guarda territorial e defesa anti-aerea.
Durante apenas o período da Batalha da França, que veio a capitular, e a Batalha da Inglaterra. Foi o Exército quem mais combateu no Norte da África e Itália e depois na Invasão da Normandia, sem falar no teatro do Pacífico.
Pois, eles compram o que fazem e novo, já outros que se acham super, andam sempre á espera da lista de dispensas dos que eles acham quebrados, irónico.
Por que o EB não faz o mesmo? precisamos mesmo de 320 CCs? Na minha opinião, uma cavalaria com 220 M1A1 está de bom tamanho.
Na boa….
Não precisamos….
Só faz sentido este número quando sabemos que no mínimo a metade está parada por falta de peças
Os combates hj não são mais “campanhas”, collombeli.
Serão ações concentradas.
As panes elevadas são decorrentes de material muito antigo (caso dos Leos 1)
Se tivéssemos 200 em boas condições operacionais, teríamos como sustentar combate mais longo
Deixe Guderian e Little Hart fora disso
Sua opinião conta com o respaldo de 1 ano de tropa? Andando em M113 com mais de 40 anos?
Não venha com esse tom professoral besta para cima de mim
Salvo engano, os israelenses usaram durante a guerra do Yom Kippur cerca de 250 CCs (100 foram destruídos) na zona de combate. Os árabes perderam centenas. Esse exemplo prova que superioridade numérica não é sinônimo de vitória. Eu trocaria 320 Leopard 1 por 220 M1A1 sem pensar muito. Além disso, não temos ameaças que justifiquem a manutenção de muitos carros de combate. Nosso caso é parecido com o do Reino Unido. Temos outras prioridades.
Se for ver pela ameaça regional, nem de M-1 precisamos. A nossa realidade esta mais para um MBT leve/médio do que para pesado e mesmo que vier um pesado tem que ser barato de operar. Esquece o M-1.
RDX a guerra do Yon Kippur foi uma guerra de apenas 20 dias, ou seja, esse episódio é mais um argumento de que a taxa de atrição de uma cavalaria blindada é muito alta e que assim sendo um número maior de veículos é necessário.
Mas depois vc falou que trocaria os 320 por 220 eu fiquei sem saber qual ponto você defende.
Ele se refere a 220 realmente operacionais, coisa que não acontece com os 320, metade parado por falta de manutenção e/ou peças. Foi o que entendi.
Israel não precisou de mais de 250 CCs para vencer inimigos em superioridade numérica esmagadora…e jamais ocorrerá uma Yom Kippur na américa do sul. A taxa de atrito de blindados ultrapassados (ex: Leopard 1) sempre será maior que a dos CCs mais modernos. Eles quebram com mais facilidade e possuem baixa disponibilidade (peças de reposição para Leopard 1 são escassas) e proteção blindada inferior (as armas que destroem o Leopard 1 na américa do sul são praticamente inúteis contra o M1A1). Na primeira guerra do golfo, o US Army varreu o exército iraquiano do deserto praticamente sem baixas de M1. Na segunda guerra golfo, a taxa de atrito do M1A1 também foi baixíssima. Eu defendo a compra de 220 M1A1 para o EB. Essa conversa de 320 Leopard 1 operacionais é uma ilusão. A taxa de disponibilidade é bem menor e só tende a diminuir com o passar dos anos. Aposto que parte da frota já começou a ser canibalizada. A conversa de que muitos Leopard 1 venceriam CCs modernos em menor número é para boi dormir.
RDX, há talvez uma incorreção no argumento sobre a quantidade de blindados que os Israelenses colocaram em campo, só no Sinai são estimados entre 700 e 750 blindados. Se você considerasse apenas os M60 eles somavam 250 (aprox), haviam ainda 540 (aprox) M48 com canhoes L7 de 105mm (o mesmo do Centurion – excelente na época),haviam ainda o que eles chamam de Magach que são blindados feitos em Israel baseado no M48 (Chamados de Magach 1, 2, 3 ou 5) e M60 (Magach 6 e 7) e além destes todos ainda haviam em operação Centurion, AMX, Sherman M51 e M50 Super Sherman, não sei os números pois já estavam sendo desativados, mas na guerra dos 6 dias, eles já somavam aproximadamente 700 blindados.
Acho que seria adequado supor que os Israelenses tinham na época em torno de 700-750 de diversos modelos e variantes e de gerações diferentes ao invés de 200-250.
Eduardo, eu sei que o número de carros de combate israelenses era bem maior, mas muitos eram reservas e não foram usados na guerra. Países permanentemente em guerra precisam de grandes reservas. A atual IDF possui algumas centenas de Merkava IV ativos. Pelo menos 1000 Merkava de versões antigas estão na reserva. De fato, existe uma incorreção no meu argumento. A IDF teria empregado 250 CCs na campanha do Golan (guerra contra Síria). Não sei quantos CCs eles usaram contra os Egípcios. De qualquer maneira, o feito da IDF é incrível e demonstra que um exército profissional e moderno pode fazer muito com poucos meios. Ter muitos blindados não é certeza de vitória!
“Ao anoitecer do dia 22, os sírios aceitaram o cessar-fogo proposto pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. Tinham perdido na batalha cerca de 1.150 carros de combate, além dos 1.110 carros iraquianos e aproximadamente 50 jordanianos. Somente nas Colinas de Golan, 867 carros sírios foram recuperados (talvez de maior significado foi o fato de que muitos deles se encontravam em boas condições de funcionamento)…
Do lado israelense, cada um dos carros fora atingido numa ou noutra fase dos combates, mas os homens de suas equipes de manutenção demostraram estar entre os grandes heróis da guerra, movimentando-se durante os combates e consertando-os sob o fogo. cerca de 250 carros foram atingidos, 100 dos quais perdidos definitivamente…”
Fonte: A guerra do Yom Kippur, Chaim Herzog (general da IDF)
Hoje, 46 anos depois, o EB é capaz de manter 250 Leopard 1 permanentemente operacionais num campo de batalha? Existem suprimentos disponíveis no mercado pelo menos? Não precisam responder.
Era uka realidade na epoca deles e no contesto deles. A guerra evolui e se deve evoluir tambem.
E o unico ensinamento que ainda e válido da epoca ds segunda guerra.
Ótimo artigo sobre o assunto da matéria.
http://ukarmedforcescommentary.blogspot.com/2019/04/challenger-2-numbers-dont-waste-time-on.html
Esse trecho mostra o problema de uma força blindada diminuta num cenário de alta intensidade ou conflito prolongado.
“This only adds to the already numerous doubts about the Army’s ability to ever realize its ambition of being able to resource a Division-level deployment with 100% of its armoured brigades. The British Army claims that, in the future, it will be able to deploy 3rd Division for a complex operation with 2 armoured and 1 strike brigade, out of a total of 2 and 2. Respectively 100 and 50% of the total component, deployed at once.
The possibilities of it ever being feasible are very slim. And even if the ambition is realized, there will be literally nothing behind the deployed division. It will be a silver bullet that can be fired only once. After 6 months or so, if the need for Armour in theatre has not ceased, some other country will better show up, because the British Army does not have any other armoured formation to rotate.”
Concordo com você Colombelli, só adicionaria os Bradley junto nessa empreitada, pois a décadas precisamos de um vci de verdade.
Sempre fui a favor de fabricarmos em casa oque precisamos, mas temos que ser racionais.
“Competir com uma nova geração de tanques russos altamente perigosos.”
Competir como ? O UK é uma ilha, não tem como ser invadida por tanques. E o Brexit está se dando em vários níveis, não apenas o econômico, mas também o político e por conseguinte o militar, como dizia Von Clausewitz. O UK só vai a guerra por si e pelos EUA.
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Considerado “o melhor MBT do mundo”, foi um fracasso comercial, para exportação apenas Omã comprou, e apenas 38.
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Provável de ser o último MBT “made in UK”. Fora da UE não vai ter projetos conjuntos. O caça Tempest está no papel. Vão de F-35 A e B. Só a Royal Navy vai continuar com material nativo.
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Os ingleses vão a guerra só pelos EUA, o papel de colônia e colonizador se inverteu
O fim definitivo de um império. Eles depositam agora todas as fichas na dissuasão nuclear. Já nas Malvinas Margaret Thatcher analisou a hipótese de utilizar armas nucleares. Deveriam unir forças na União Europeia, mas o orgulho não deixa.
Acham que a questão dos imigrantes está prejudicando eles e querem sair pra não ter que cumprir as cotas, é um direito deles, diferente do que alguns esquizofrênicos dizem, não é pra fugir do “globalismo”, isso não existe, dá pra junto com a terra plana nas teorias mais paranoicas
Pois é, acham que as fronteiras vão inibir a imigração. Nem muros!
A questão e que os ingleses estão sendo ingleses. Só querem os lucros sem os custos.
Só reforça a completa ilusão que é um EB com mais de duas centenas de MBTs, que só funciona no papel.
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“aIM, mas precisamos de 320 VBCCC”
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E OS VBCI?
Vão continuar usando a porcaria do M113 pra sempre, fingindo que está tudo bem, tudo muito bom?
Tu acha mesmo que vai convencer os arautos da guerra convencional com suas ilusões de batalhas mecanizadas no cone sul??
Nos últimos 30 anos oS exércitos europeus já passaram no mínimo por dois ciclos de atualização doutrinária.
E o Comando Militar do Sul ainda se intitula “a elite do combate convencional”
Vcs acham que vamos perder a oportunidade de morrer abraçados com todos os M109, M1A1 e M113 que pudermos pegar?
A nossa infantaria blindada ainda vai continuar desembarcando dos M113 e avançar no “passo do papagaio”
Esse folder da fase 3 do programa Land 400 do Exército Australiano evidência as limitações do emprego do M113 nos cenários atuais:
http://www.defence.gov.au/casg/Multimedia/LAND400_CloseCombatStoryboard-9-5562.pdf
Apostar em mísseis e foguetes de longo alcance? Para garantir que o inimigo não chegue tão perto?
Essa é a tendência da guerra moderna. Superioridade aérea usando toda uma variada gama de vetores.
Ir contra isto é um tiro no próprio pé, no cenário de guerra do 3º Milênio.
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Em outras palavras… Quem não possuir capacidade bélica de atuar diretamente no ninho do inimigo será o perdedor.
E caso esteja num lugar geográfico menos cobiçado e mais tranquilo, e assim não se esmerar em manter atualizadas suas Forças, no máximo conseguirá usar uma coleira com uma corrente mais comprida.
Quem te viu e quem te vê . . . As forças armadas britânicas já foram as maiores do mundo, protegendo um império que se estendia por todos os continentes e onde o “Sol Nunca se Punha”. Daqui a pouco eles pedem para os americanos protegerem as ilhas e eles ficarão apenas com uma força policial desarmada. Os grandes heróis militares do outrora poderoso Império Britânico devem estar se revirando no caixão de desgosto da decadência a que seu país foi submetido.
O Reino Unido não tem ligação por terra com NENHUM inimigo potencial, você acha que a redução dos carros de combate farão essa diferença toda? Desde a segunda Guerra mundial eles sabem que pra se defenderem precisam de navios e aviões. Carros de combate lá só servem de fato pra ações ofensivas em terra.
O Reino Unido também não tinha ligação nenhuma com o Afeganistão e o Iraque. Mas mesmo assim eles estiveram lá, não é? Eles são os parceiros mais importantes dos americanos. E os americanos se envolvem em um conflito atrás do outro, sempre arrastando os ingleses junto. Preciso continuar ou você já entendeu? Quem tem doutrina defensiva é o Brasil e não o Reino Unido.
Pois para estas aventuras militares com os americanos, o número de carros de combate resultante será suficiente. Se algum dia houver uma ameaça real assolando a Europa, não apenas o Reino Unido, mas outros países passarão a se armar novamente.
Exatamente. Pra essas brincadeiras até nossos blindados já bastam. Aposto que os EUA preferem um aliado com dois porta aviões enormes do que com 200 tanques de guerra a mais.
Caro Daniel R. A., seus comentários estão muito bons.
Quem melhor sabe da funcionalidade e conveniência da permanência dos Leopards é o próprio exército e ninguém mais.
Equipamento, seja qual for, exemplo uma furadeira, só quem usa é que sabe se presta ou não, se é confiável ou não, se vale a pena manter ou substituir.
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Quanto aos ingleses do UK a mesma coisa do nosso exército, são eles que sabem onde devem melhorar ou manter. E paradoxalmente há várias semelhanças deles conosco…
São uma ilha ao lado da Europa e o principal aliado não está ali ao lado, entre os irmãos europeus, mas do outro lado do Atlântico, os EUA. = Brasil, uma ilha entre hispânicos e africanos, cujo principal aliado também não está ao lado, mas longe… também são os EUA (alguns gostando ou não). Ainda, ambos no século XIX fomos grandes impérios, inclusive nossas famílias imperiais tinham vários laços. E, para completar, suas alianças com os europeus do lado sempre são complicadas, assim como as nossas com nossos vizinhos de cerca.
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Entretanto, estamos entrando (Terceiro Milênio) numa era de mudanças radicais na humanidade, onde velhas práticas sociais serão varridas da História…
Monarquias Inglesa, Saudita etc; comunismo chinês, cubano etc; religiões, seitas radicais etc; tudo isto vai ser degradado e eliminado. Levará 20, 50, 100 anos, ou mais? Não importa.
O fato é que a Inglaterra verá o fim de sua monarquia, que atualmente já é anacrônica.
Há mudanças radicais para acontecer na ilha inglesa, aguardem, e se desencadearão quando ninguém esperar. Quem percebe certos sinais, que se acautele… Faça a barba ou já a deixe de molho.
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O início de mudanças radicais no Brasil (para uma realidade melhor) já começou. E o UK também não escapará de grandes mudanças (mas serão para melhor?).
Missões nas quais usaram o que 20 MBTs.
Tudo que tem início, tem um fim. O fim do império chegou.
Verdade.
O EB não quer o Abrams. A não ser que os americanos façam uma oferta muito boa, do tipo damos tudo o que quiserem de graça, ele não vai abandonar os Leopards. Teriam que mudar praticamente tudo. Desde a doutrina até os estoques de peças e o treinamento dos mecânicos e tripulações. Seriam décadas de trabalho, logística e planejamento jogados fora.
Daniel Ricardo Alves sobre a discussão que acontece no Brasil sobre a aquisição de MBT, seu comentário foi o mais sensato e verdadeiro que li nesta pagina até hoje…
O pessoal não entende que a aquisição de um MBT não tem nada a ver com gosto pessoal. Se o EB puder, ele migra para os Leopard 2 e pronto.
Daniel, só vejo uma incoerência no seu argumento para não adquirir Abrams, por que vai prejudicar o estoque de peças e doutrina???? Por acaso não temos o M-60 americano, ele prejudicou a aquisição de Leopards e vice-versa? Feriu a doutrina? Cada um tem a sua doutrina e seu estoque de peças e logística, assim como o Abrams terá as dele, o q eu acho é que devemos ter a mente aberta, a Ìndia nos mostra diariamente que pode ter equipamentos iguais de várias nacionalidades e não fere a doutrina nem a logística, o EB tem de estar preparado para ter tudo, não acredito q o Abrams vai prejudicar nossa doutrina, a gente se adapta, ele passa a ser o MBT e o Leopard menos capaz e blindado fica de apoio.
Não foi bem assim. O M60 foi uma compra política. O EB não queria ele. Por isso temos centenas de Leopards e dezenas de M60. Eles sempre tiveram como objetivo a padronização da frota. Isso diminui custos e melhora a logística, a manutenção e a doutrina. No caso da Índia, é um pesadelo. Os equipamentos deles quebram direto, seus aviões caem um depois do outro e eles desperdiçam fortunas para manter estoques de peças de um monte de veículos e aviões diferentes. A situação da Índia é justamente o que devemos evitar.
Os M60 foram doados pelo governo dos EUA. Salvo engano, em 1995 o EB abriu uma concorrência para comprar MBT usados. venceu o Leopard 1BE. Pouca gente deve saber que o T-72 participou dessa concorrência.
Daniel…
O problema é achar ‘Leo 2’ a preço bom e em quantidade que valha dentro de uma única variante…
Os estoques de ‘Leo 2’ no mundo consistem de viaturas espalhadas em lotes distintos; e muitos produzidos de acordo com as especificações de seus usuários, o que gerou uma verdadeira salada logística.
Somente visualizo ‘Leopard 2’ em um pequeno lote, suficiente talvez para um RCC, mantendo o resto das unidades com ‘Leo 1’; o que pode sair talvez mais caro que padronizar com M1 no final das contas, haja visto que as viaturas atuais deverão passar por um upgrade cujo preço por viatura é praticamente o de um M1 revisado…
No mais, cedo ou tarde o EB terá que migrar para um novo CC. O M1A1, revisado, encerra a questão pelos próximos trinta anos. Já o Leopard 2, este se torna uma solução mais cara e complexa, visto a necessidade de upgrades e padronização, se optarmos pelo A4…
E os problemas de migração logística serão tão iguais ou maiores se fosse o M1A1 porque o ferramental, o piso de oficina, a doutrina de manutenção e de operação e totalmente diferente.
O pessoal insiste em achar que em sendo a KMW, o processo se fará porta uma”suave osmose”.
Ledo engano.
Sem esquecer, que M1A1, tem o problema do custo alto de manutenção, da irradiação alta de calor pela turbina do carro e finalmente a questão do peso acima para trafegar pelas rodovias e pontes pelo pais à fora. Acho até que poderíamos ter uma brigada deles estacionada em Roraima, apesar da temperatura de lá ser considerada alta, em torno dos 40º graus o que provocaria um aquecimento maior no veículo, facilmente identificável para um míssil que tivesse leitura térmica.
Os nossos RCCs estão localizados no sul do Brasil…e nunca ouvi dizer que M1 Americanos ou saudistas deram pane no calor do deserto.
Caro Daniel. Posso ser supersticioso, mas prefiro evitar “ofertas irrecusáveis”. né?
Pois é, Camargoer . . . Não tivemos boas experiencias nos últimos anos. Mas as atuais gestões estão me passando confiança. É só o governo não se envolver onde não deve e entende, que as coisas acontecem do jeito certo. Afinal, ninguém entende mais da necessidade dos militares do que os próprios militares.
Olá Daniel. Também é importante lembrar que “Aquele que depende de outras pessoas depende de sobras”. Acho que precisamos todos voltar a assistir “O Poderoso Chefão”.
Quem não depende de ninguém é uma ilha.
E a ilha do post cortou dois terços dos seus CC
vc esqueceu que a comunalidade de peças do Leo 1 não é tão alta em relaçao ao Leo2, o EB vai ter trabalhar para manter a linha logística nova, a diferença que já Conhecemos KMW, reinventar a roda seria comprar MBT russo, japonês ou coreano.
O que ocorre é que o canhão dos M 1 oferecidos são do mesmo calibre dos Leo 1 que temos, a blindagem que muda, aumentando o peso também, no nosso caso o Leo 2 seria melhor com o canhão de 120 mm.
Na verdade tem bastante tanque usado no mercado e nosso exercito não deveria partir para um projeto ou aquisição no momento, no nosso caso acho que deveríamos investir em AA de médio e longo alcance e misseis anti navio para os caças A 1 e A 4
Munhoz,
Até onde se sabe, essa informação acerca do oferecimento do M1 da primeira variante, com canhão de 105mm, não é acurada. A variante do M1 oferecida ao Brasil teria sido a ‘A1’, com canhão de 120mm.
Ao contrário, não tem tanta coisa no mercado assim… Franceses, alemães e britânicos, que tem o que há de melhor, não vão disponibilizar seus escassos estoques, ao passo que holandeses, espanhóis, gregos e italianos já não tem mais nada que preste… No Ocidente, restam apenas os americanos, com quantidades significativas de M1 e M60 em condições razoáveis…
No mais, apenas uma bateria completa de um tipo anti-aéreo de longo alcance renova metade de toda a força de MBT brasileira…
Se temos que pensar em algum míssil anti-navio, este tem que ser para os novos Gripen e para os futuros vasos combatentes da MB.
Bem se for com o canhão de 120 mm valeria a pena, caso contrário não ?, pois a vantagem seria apenas na blindagem, e neste caso poderíamos instalar blindagens reativas nos Léo A1 conseguindo um resultado semelhante com um custo total bem menor e mais prático.
No entanto segundo esta análise o Léo A2 seria a melhor opção !
http://www.defesanet.com.br/leo/noticia/30878/Consideracoes-sobre-a-eventual-compra-de-carros-de-combate-em-substituicao-ao-Leopard-1-A5-BR/
Quando falo de mísseis anti navio e AA estou me referindo a principal área de risco que é o Atlântico!
Um tanque não faria diferença neste cenário, devemos impedir o bandido na entrada, não deixar entrar e depois mandar um tanque sem apoio aéreo!
Devemos parar de ter uma mente fechada, se analisar bem vai notar que se algo vir contra nosso país vai vir pelo Atlântico, aí temos os subs, os P 3 e os A 1 e A 4, nossas corvetas e fragatas são alvos, que mal haveria em termos uns 100 mísseis anti navio para os A 1 e A 4 ?
Devemos seguir sendo desarmados operando apenas sistemas, sem mísseis?
” tem bastante tanque usado no mercado ”
Essa informação é valiosa colega, diz quais países tem Leopard 2 usados em grande quantidade para venda imediata ?
Sds
Sem falar que já temos a KMW em Santa Maria, com toda a estrutura. Acredito que vão dar um jeito de conseguirem 250 Leopard 2 usados , e transformar os RCB em RCMEC com novos Guarani. Saída mais lúcida .
Não se trata de o Brasil querer ou não querer abandonar os leopards, ele vai ser obrigado afaze-lo. Não existem mais leopards 2 disponiveis e nem vai ter. Com o valor disponivel para o EB gastar em melhorias de blindados, ou compra Ambrams ou não compra nada essa e a realidade dos fatos. Fora isso só um mbt novo algo que é só sonho, pelo menos nos próximos 4 anos.
Tudo isso só confirma a nova teoria militar russa. Qualidade acima da quantidade.
Um quadro pessoal enxuto em praticamente 50% de sua força, porém operado por profissionais altamente treinados. Utilizando equipamentos de alta tecnologia.
No Brasil não deve ser diferente, enxugar os quartéis pela metade, diminuindo drasticamente as quantidades. Terceirizando atividades não chave, e buscando qualidade no seu pessoal e equipamentos de ponta.
Inglaterra está vendo isso, deixando apenas a “nata”. Diminuindo custos e aumento sua disponibilidade.
O Gripen foi a escolha acertada pela FAB, pois se enquadra perfeitamente nesta nova filosofia.
Antunes, eu tb acho isso, acabar com o serviço militar obrigatório, melhorar a carreira e os salários, só aceitar candidatos com 2º grau, no mínimo, e só comprar e manter equipamentos de ponta, automatizados, q necessitem de poucos homens para operar, a parceria com a Suécia caiu como uma luva, eles são mestres nisso, a gente tem que aprender com eles, o Gripen foi a solução para a FAB, agora precisamos fazer o mesmo com a MB e o EB, adquirindo equipamentos que precisem de poucas tropas. Exemplo: Obuseiro 155mm Archer: Toda a operação pode ser feita automaticamente, por apenas dois militares.
Caro Neves. Essa discussão sobre o serviço militar obrigatório pode ser secundária. Segundo dados do MinDef, foram selecionador 90 mil jovens em 2018 dos 1,7 milhões que se alistaram (5%). Depois de um ano, eles podem concorrer a uma vaga no voluntária e permanecer nas forças por até 8 anos. Os oficiais são militares profissionais. Quanto á remuneração, o MinDef compromete até 75% do orçamento com pessoal. Portanto, encerrar o serviço militar obrigatório pode ser até um problema porque cria um viés do tipo de soldado que irá compor as forças (já pensou as milícias se organizando para seu membros integrarem a totalidade das vagas?), sem falar no problema do orçamento militar que ainda não está equacionado no Brasil.
A diferença é que todos esses países são do tamanho de um estado nosso, o Brasil tem a dimensão de um continente, e para guardar tudo isso, também não pode ser uma tropa tão pequena como os países europeus tentam implementar aos seus exércitos, sem contar que a Europa é um continente envelhecido o que restringe em quantidade os exércitos.
Antunes…
Ao contrário, os russos ainda mantém quantidades monstruosas de T-72 e T-80, o que indica que continuarão a apostar em quantidade ( muito embora realmente pensem em ter um núcleo composto por forças de elite e com equipamentos de ponta ).
O tamanho do território sempre será um fator determinante na composição de qualquer força armada. Quanto mais terreno a cobrir, maior será a necessidade de números para se fazer presente. Simples assim…
Tecnologia alguma vai substituir a presença física.
Depende da cara e da loucura. Uma bomba nuclear substitui toda a presença física…
A Rússia ganhou a 2a. Guerra com o lema oposto: A quantidade é uma qualidade em si mesmo. Principalmente na guerra de tanques.
Mas os tempos mudaram…
não fala isso perto de um general que ele vai fica pu..to, ano após ano o efetivo só tem aumentado, a qualidade não vejo aumentar.
Fazem bem, a Inglaterra é uma ilha, para se invadi-la com tanques há de ter muita logística pelo mar, a única ameaça pra ela é a Rússia que teria de atravessar toda a Europa pra levar tanques perto dela ou todo mar do Norte. Inglaterra tem de se concentrar seu poderio no aéreo e no naval, poupar recursos com menos tanques.
Já nós cercados por vizinhos de fronteira terrestres precisamos de uma força considerável de cavalaria blindada.
por esse motivo mesmo, ainda acho que a cavalaria blindada vai acabar morrendo e investirão toda a verba naquele centauro tupiniquim
Acho que o Exército Britânico tem :
Challenger 2 230
Ajax (Scout SV) 580
Guerreiro 760
Buldogue 880
E se o Exército Britânico retirar esses excedentes ainda terá 160 carros de combate na reserva mas acho que essa modernização reduzida vai é abrir espaço para um novo carro de combate da BAE Systems no Exercito Britânico futuramente.
Alias, a BAE Systems tem uma longa experiencia com blindados e uma parceria com o Exercito Brasileiro para se construir um IFV para substituir o M113 ou ate um MBT para substituir o Leopard aqui seria muito bem vinda é claro mas com certeza ficaria caro para os nossos padrões de mendigagem
E então por favor que o EB possa conseguir pelo menos 200 M1A1 e 400 Bradley de doação para podemos aposentar de vez Todos os Leopard 1A1 e 1A5 e os M113 também ate 2027 e nos livrar disso tudo e mudar a doutrina , os estoques de peças e o treinamento dos mecânicos e tripulações, ferramental tudo que lembre o Leopard no Brasil porque ja deu o que tinha que da…
São 589 Ajax planejados, não entregues. Aliás, isso vale para todas as versões (comando, engenharia, recuperação…).
Ótimo artigo sobre o assunto.
Nota-se que problemas com disponibilidade da frota não é exclusividade nossa.
http://ukarmedforcescommentary.blogspot.com/2019/04/challenger-2-numbers-dont-waste-time-on.html
Bardini, prezados,
O M-113 pode ser realmente uma viatura antiga, mas ainda cumpre seu papel.
Até onde sei, em uma cavalaria blindada, a função da viatura de transporte de tropa é fazer passar o soldado pela ‘terra de ninguém’, protegendo-o de armas de cano portáteis e de estilhaços, colocando-o próximo ao ponto de contato e proporcionando cobertura; e fazendo-o no mesmo espaço do CC, acompanhando o passo deste último. E isso o M-113 ainda faz bem, e continuará fazendo pelos próximos anos.
Uma viatura sobre rodas, seja ela qual for, JAMAIS fará o mesmo que o M-113. Simples assim. E imagino ser ponto pacífico.
Já falando especificamente sobre as lagartas, evidente que um IFV poderia proporcionar alguma melhoria, mas não vejo onde ele acrescenta naquilo que é mais importante para nós: mobilidade; doutrina, de forma geral, acompanhando o CC no espaço de batalha…
Mesmo se considerarmos que um IFV entrega mais proteção, esta ainda não será capaz de resistir aos canhões dos CCs adversários, mísseis de última geração ( a menos, claro, que seja um derivado de um carro de combate, o que é caríssimo; ou protegido por soluções avançadas, o que pode ser posto a disposição de veículos da geração anterior… ) e o pior: artilharia ( um acerto e foi-se, independente do que seja… ). E quanto a poder de fogo… com relação a nós, a 0.50 resolve o principal, que é supressão; e nas exceções, um lança rojão ou míssil portátil faz o serviço. Somente haveria necessidade de uma arma de maior calibre se houvesse real previsão dessas viaturas se destacarem e engajarem independente do CC algo melhor blindado que elas próprias na mesma categoria, o que seria um cenário extremamente difícil de ocorrer ( apenas a blindagem dos BMP-3 venezuelanos teoricamente aguentaria a 0.50 ).
Seja como for, há soluções para o M-113 que podem manter essa viatura ainda capaz nessa primeira metade de século, e cumprindo exatamente essa função de acompanhar o CC, quer seja acrescentando poder de fogo ou proteção ( ou ambos, se o dinheiro permitir ).
E se quisermos alguma coisa melhor a baixo custo, algo mais realista na forma de um YPR-765 ou AIFV pode ser tentado…
De toda a sorte, o EB parece já ter tomado seu caminho…
Esse folder da fase 3 do programa Land 400 do Exército Australiano evidência as limitações do emprego do M113 nos cenários atuais:
http://www.defence.gov.au/casg/Multimedia/LAND400_CloseCombatStoryboard-9-5562.pdf
Boa contribuição Recce
O M113 é uma bela de uma porcaria na função que é empregado. É um VBTP sendo usado pra cobrir a FALTA de um VBCI. Até hoje nossos VBCCC não tem proteção digna e se não vier algo novo, vai continuar a mesma enrolação de sempre.
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“Uma viatura sobre rodas, seja ela qual for, JAMAIS fará o mesmo que o M-113. Simples assim. E imagino ser ponto pacífico.”
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Não muda em nada o fato do M113 ser uma bela porcaria na função em que é empregado…
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“evidente que um IFV poderia proporcionar alguma melhoria, mas não vejo onde ele acrescenta naquilo que é mais importante para nós: mobilidade; doutrina, de forma geral, acompanhando o CC no espaço de batalha…”
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Não vê onde acrescentaria?
Blindagem, poder de choque, cobertura de fogo a tropa, capacidade de fazer guerra a noite, acompanhar em definitivo os VBCCC…
Pega um IFV e coloca a torre que querem por na outra baita porcaria que é Cascavel modernizado pra você ver. Bota um 30 x 173mm ABM tocando o terror ao lado dos Leopard ou novo MBT a noite…
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“com relação a nós, a 0.50 resolve o principal, que é supressão;”
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Sim, a .50 operada pelo malandro protegido por aquela latinha da torre… A .50 que o malandro só pode usar de dia, e se não estiver chovendo. No primeiro pipoco que estourar na lata do blindado, o malandro nunca mais coloca a cabeça pra fora, pra apoiar a tropa. Nunca mais.
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“Somente haveria necessidade de uma arma de maior calibre se houvesse real previsão dessas viaturas se destacarem e engajarem independente do CC algo melhor blindado que elas próprias na mesma categoria”
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Engajar CC???
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Apoio de fogo…derrubar parede, bater alvos de oportunidade, carro, caminhão, moto, drone, bicicleta, fazer um bom combate noturno… Explodir um rajada de munição de fragmentação sobre uma trincheira…
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“Seja como for, há soluções para o M-113 que podem manter essa viatura ainda capaz nessa primeira metade de século, e cumprindo exatamente essa função de acompanhar o CC”
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O M113 é vai continuar sendo para sempre, uma bela de uma porcaria na função de acompanhar os VBCCC.
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“E se quisermos alguma coisa melhor a baixo custo, algo mais realista na forma de um YPR-765 ou AIFV pode ser tentado…”
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Mais fácil vir Bradley usado ou alguma coisa nova, derivada do AMPV by BAE do que isso aí…
Bardini,
“Não vê onde acrescentaria?”
“Blindagem, poder de choque, cobertura de fogo a tropa, capacidade de fazer guerra a noite… ”
Como busquei deixar claro, todas as capacidades faltantes podem dotar o M-113, caso o EB julgar mesmo necessário. Mas seja como for, o ponto que destaquei foi mobilidade. E nisso em especial, pouco ou nada acrescenta… O que quis dizer é que não adianta querer mudar sem levar isso em consideração. Pega um 8×8 e faz ele acompanhar um CC na lama ou na pedreira pra ver o que acontece…
Quanto a aumento de proteção especificamente, já deixei explicito acima o que acredito… Deixa levar um tirombaço e pouco vai importar se é um ‘Puma’ ou o M-113. Vira sucata do mesmo jeito e ninguém sai vivo… Por isso, aliás, o CC vai a frente. Quem tenderá a varrer a oposição proporcionada por veículos é o CC, e não o IFV. Este último ficará na retaguarda, dando apoio de fogo aos soldados quando desembarcam.
“Engajar CC?”
Não disse isso… Disse que haveria a possibilidade remota de lutar desdobrado do CC e encarar algo na mesma categoria. E nesse caso, justificar-se-ia um armamento mais performante…
“Mais fácil vir Bradley usado ou alguma coisa nova, derivada do AMPV by BAE do que isso aí…”
Será…? Não que eu reclamaria se viesse, mas…
Eu não disse que era pra pegar um 8×8 e colocar no lugar do M113.
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O EB necessita de um IFV/VBCI Sobre Lagarta. Coisa que o M113 nunca foi e nunca será.
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Agora, se é pra ir sobre rodas, melhor copiar de uma vez os franceses em tudo então… Eles não podem estar totalmente errados. Fazem muito com pouco dinheiro e tem muito mais experiência de combate que o EB, incluindo operações na África neste momento, onde colocamos o rabo no meio das pernas e não nos metemos.
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“Este último ficará na retaguarda, dando apoio de fogo aos soldados quando desembarcam.”
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O M113 fica lá… bem lá atrás. E fica fazendo apoio de fogo com o que mesmo?
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Em questão de armamento, note que todos os grandes exércitos estão migrando para munições com capacidade de fragmentação. Imagine um VBCI SL equipado com a torre (cara, mas top das top) que querem colocar na modernização do Cascavel (argh!).
https://www.youtube.com/watch?v=zHGU0_bXUeY
Vamos para o front de camiseta Hering e havaiana….
Tanto faz !!!
RR
O argumento de que tanto faz o tipo de blindado, se for atingido por grosso calibre…. é sério???
Alexandre,
Na categoria a que me propus a discutir…
Se for um projétil de artilharia de 155mm, que é o mais comum, não tem blindagem que segure um impacto direto. Ao menos, desconheço qualquer IFV capaz de resistir a um petardo desse calibre caindo na velocidade que cai…
Se for um petardo APFSDS, com ponta de tungstênio, vai varar qualquer IFV como se fosse maçarico na manteiga… As únicas exceções seriam tipos derivados de carros de combate, como o ‘Namer’ ou o T-15 ( e mesmo assim, não boto fé… ).
O que manda é a distância que vai explodir um obus desses, já que são munições voltadas a bater uma área…
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Entre explodir um destes a 100 metros ou a 30 metros, vai existir um mundo de diferença e quem tiver maior classificação STANAG 4569 tem maior capacidade de sobreviver.
RR
Ele estava sendo irônico
A argumentação de que tanto faz estar no M113 ou no IFV se for atingido por impacto direto não é aceitável
Bardini, Recce,
https://www.armyrecognition.com/germany_german_army_light_armoured_vehicle_uk/pmmc_g5_ffg_protected_mission_module_carrier_tracked_armoured_technical_data_sheet_specifications.html
Segundo os australianos:
“Dismount Just Short – …M113AS4 lack the fire power and protection to fight onto the objective after the friendly joint fires are stopped. M113AS4s can “drop” their dismounted combatants “just short” of the objective, which is outside of the friendly artillery/mortar splinter distance. The dismounted combatants then fight on foot onto the objective. It will take dismounted infantry approx 9 minutes to cover the last 300m on to the enemy held objective. Army does not have an existing manoeuvre support capability.”
Ou seja, falta poder de fogo e proteção…
O M113 é uma VBTP de valor duvidoso no campo de batalha moderno. É limitado em mobilidade, poder de fogo, blindagem, etc…Aliás, sempre foi alvo de críticas. Os israelenses conhecem muito bem as limitações do M113, pois cansaram de enterrar os restos mortais de soldados incinerados por RPG. Eles também reclamavam muito da fraqueza da blindagem do M113 contra estilhaços de obuses. No Vietnã, os soldados transportados por M113 sentavam em cima dos capacetes para tentar proteger seus órgãos genitais dos estilhaços de minas terrestres. Enfim, se o M113 ainda tem alguma utilidade é como viatura ambulância e em ações na retaguarda.
RR
Me permita sugerir algumas possibilidades de discussão:
1) Os IFV não tem apenas função de acompanhar os CCs; em muitos casos eles já são o principal elemento de fogo. O M113 já não suporta esta função.
2) os elementos de mobilidade tem perdido função. Os principais combates tem sido de forças móveis que se deslocam contra pontos fortes. (Chechênia, Síria, Kosovo, Malvinas)De novo….adentrar neste ambiente com M113 e .50 não é recomendável.
3) Os IFV devem engajar algo MENOS blindados do que eles, e não ao contrário, como vc diz.
4) Não entendi sua colocação sobre rodas x lagartas….ninguém sugeriu isso.
5) todas as soluções para o M113 que vi eram ótimas somente para a mais básica da contrainsurgência
Por fim, como cético de carteirinha, acredito que o EB não tomou caminho algum, no que diz respeito à suas forças blindadas….apenas procrastina.
1) De fato. Mas observe isso em relação a nós. Quais as possibilidades de enfrentamento da nossa força blindada…?
2) Elementos de mobilidade perdendo função…?? O que se vê é exatamente o contrário. Europeus em particular estão a substituir boa parte de suas forças blindadas por forças mecanizadas de alto desempenho e mobilidade, o que segue a tendência da constituição de forças especializadas em enfrentamentos assimétricos.
3) Isso é a lógica. Aliás, não disse que deveria enfrentar. Disse que haveria a possibilidade de uma situação assim ocorrer, com um veículo desses enfrentando algo mais pesado. E isso justificaria armas mais pesadas… Mas mais uma vez, veja isso em relação a nós. O que o M-113 enfrentaria por aqui, na mesma categoria…?
4) O termo VBCI é utilizado pelos franceses para descrever sua nova viatura 8×8 ( aliás, só me lembro de tê-lo lido relacionado a viatura francesa ). Estava pensando nisso quando li o comentário do Bardini e escrevi a resposta… Todos os artigos que já li, descrevem viaturas sob lagartas como IFV ( veículo de combate de infantaria ) ou APC ( viatura de transporte de tropa ).
5) Sugiro um olhada…
https://www.youtube.com/watch?v=tpQx3qHdprw
https://www.youtube.com/watch?v=p6cRr5oN4PY
RR
Quanto ao item 2) mobilidade:
Vc defendeu o M113 pelo fator mobilidade.
Agora vc diz que a mobilidade mecanizada (sobre rodas) é tendência mundial.
Não há uma contradição aí?
São coisas completamente diferentes
Há uma tendência mundial para se constituir forças de elevada mobilidade estratégica para guerras de baixa intensidade e assimétricas.
Defendi o M-113 pela sua mobilidade tática, que também é absolutamente necessária.
Os exércitos de hoje estão a aumentar e diversificar suas potencialidades de emprego, haja visto a utilização nos últimos tempos, o que se traduz nesse aumento da proporção de forças mecanizadas. Mas isso não quer dizer forças blindadas necessariamente perdem importância. E tanto é que toda uma nova geração de carros de combate está sendo introduzida, assim como de viaturas específicas sob lagartas.
Caro RR
Vc está me saindo um bom do malabarista verbal.
Abraço sincero !!
RR
Talvez haja algo quase de premonitório na afirmação de que o EB já fez sua escolha.
E se o EB deliberadamente, vai manter suas forças blindadas à míngua, em detrimento de uma força mecanizada poderosa?
CCs sobre rodas 105, apoiados por VBTPs Guarani c/ torre Remax e Torc, seriam forças com maior capacidade incursora e flexível do que nossas BGdas Bld.
Por favor….não me venha com aquela conversa de que rodas não substituem lagartas ….
A lógica do EB poderia ser a seguinte: não acreditamos que nossas forças blindadas estão adequadas…..mas também não acreditamos que valha a pena investir (salvo doações FMS), pois a guerra convencional não é uma hipótese factível a curto e médio prazo.
Ou seja: FOCO na infantaria mecanizada (família Guarani + LMV). Sinto falta, porém, de um míssil a lá Javelin, mesmo que em pequenas quantidades.
Saudações
A bem da verdade, um MBT só serve ao EB para ação ofensiva…
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Se fosse visando só defender o território, valeria muito mais investir o dinheiro em lotes e mais lotes de mísseis AC e MANPANDs, Drones de tudo que é tipo e artilharia, muita artilharia.
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“CCs sobre rodas 105, apoiados por VBTPs Guarani c/ torre Remax e Torc, seriam forças com maior capacidade incursora e flexível do que nossas BGdas Bld.”
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Deveria ser esse o RCB do futuro…
Não meramente ação ofensiva no sentido de invadir o território de outro país.
A combinação de força mecanizada para “absorver o choque” da força oponente, amaciar e quebrar o impulso do seu avanço, seguida pelo contra-ataque de uma força blindada sobre lagartas com grande poder de choque, mantida na retaguarda como reserva estratégica, é algo devastador.
Mas nos possíveis cenários de emprego concordo que duas brigadas blindadas são suficientes (se devidamente equipadas e operacionais).
Caro Carvalho,
Se o EB se ver obrigado a manter a força blindada em segundo plano, o será por falta de recurso, e não por pretensão.
“…com maior capacidade incursora e flexível…”
Depende de onde esse elemento vai ser empregado…
Essa força comportar-se-ia dessa forma apenas em terreno favorável. Embora qualquer planejamento militar contemple evitar os terrenos mais difíceis e sempre se encontrará terreno onde rodas e lagartas poderão operar de forma comum, juntos, não se pode deixar de contar com imprevistos ( contemplemos a experiência alemã na Rússia, que ainda é válida; aliás, os próprios russos não ousam abdicar de lagartas ). O 105mm também já se mostra insuficiente, se se pretende usa-lo para funções de cavalaria, de modo que faltaria poder de choque aí ( talvez não em relação a nós, claro… ).
Se poderia considerar o uso de CCs para cobrir as deficiências, o que é válido ( o USMC atua assim quando em terra firme, e os franceses aparentemente consideram operar somente dessa forma no futuro previsível ), mas estes estariam limitados a atuar no terreno das viaturas sobre rodas e não poderiam avançar para atuarem sozinhos. Em suma, não se poderia explorar a maior mobilidade tática do CC e ainda haveria o inconveniente da unidade ser reduzida ao passo deste último. Enfim… Termina que lagartas acompanham lagartas e rodas acompanham rodas… Isso é o recomendável…
Sobre a unidade em si, que eu poderia considerar um algo similar a uma “Stryker Brigade”, o EB já está mesmo claramente constituindo-a com o ‘Guarani’, somente restando saber o que se fará do ‘Cascavel’. Se vingar o upgrade deste último com a Torc 30, estaremos falando de um tipo para suporte de fogo a infantaria mecanizada, mas a viatura necessária para compor uma verdadeira cavalaria exige um outro desenho… Um exemplo é o ‘Centauro’ italiano. Aí sim teríamos uma arma digna, capaz de enfrentar qualquer CC no continente com sobras, e assim fazer as vezes de uma autêntica cavalaria mecanizada.
Enfim, penso que forças mecanizadas não devem ser pensadas em detrimento das blindadas. Ambas são necessárias. Uma pela sua flexibilidade e melhor mobilidade estratégica, e a segunda pela sua melhor mobilidade tática e poder de choque superior.
Quem está lentamente abdicando de esteiras, é quem não pretende lutar guerras convencionais de forma independente, como franceses, holandeses, belgas e outros que tem a proteção da OTAN e estão inseridos dentro da força combinada desta organização.
Quando a gente lembra que um Guarany ou M-113 é literalmente rasgado aos pedaços por uma arma de 30 mm a gente percebe que a infantaria do EB ta bem ferrada.
a ponto .50 nos carros auxiliares que levam as tropas nas unidades mais profissionais dos EUA e da Rússia vão ser passado, eles estão testando canhões de 50mm
Mas o que se discute aqui é se essa opção está correta ou não…
“nem eu nem o comando temos nada a acrescentar”
Alguém aí tem uma pílula moderadora de ego? Alta concentração por favor !!
“Nem eu nem o alto comando temos nada a acrescentar”
Alguém tem um comprimido de moderação de ego? Em alta concentração por favor !!!
Eu ainda acho que o canhão do Challenger é um erro. Tudo bem que ele pode ter uma precisão fenomenal comparado ao L/44 e 55, mas relegar seu principal poder de fogo a munições do tipo HE é um grande problema, uma vez que os blindados são projetados para ter uma proteção muito melhor contra HE em comparação a proteção contra APFSDS. Se bobear, ele não é nem capaz de causar grandes estragos à blindagem frontal inferior do Merkava, quem dirá contra as blindagens das torres dos T-90, se o objetivo dele é engajar outros blindados.
O canhão vai ser trocado…
Inglaterra nunca teve grandes exércitos nos períodos entre-guerras, depois que as guerras começam é que eles montam rapidamente as tropas que precisam. A Marinha sim eles sempre cuidaram muito bem e agora que o risco de guerra na Europa caiu a quase zero pois ninguém tem objetivos de conquista na Europa, nem a Rússia e a Alemanha muito menos, os riscos só vem do mar. por isso investem em porta-aviões, simples.
O Brasil tem situação geo-estratégica muito parecida, invasões blindadas depois que a Argentina faliu e depende de nós pra tudo, são impossíveis. Infiltrações de guerrilheiros na Amazônia, é possível mas para isso tanques são inúteis. Então precisamos assim como os ingleses de um núcleo de Exercito extremamente qualificado, par expandir rapidamente em caso de necessidade, e industria bélica local para armar essas tropas. Marinha de alta capacidade para dominar o Atlântico Sul e fechar a foz do Amazonas é a necessidade fundamental e em seguida uma Força Aérea capaz de defender as cidades onde moram 80% da população e os alvos estratégicos como linhas de alta tensão, hidroelétricas etc são as necessidades reais. A dissuasão estratégica através de mísseis de cruzeiro, balísticos e futuramente hipersônicos está sendo construída lentamente (os “lançadores de micro-satélites” podem facilmente receber cargas explosivas, e o 14-X será testado em breve). Então o foco da Defesa tem que ser nas armas que garantem a integridade territorial ante um invasor vindo por mar, pois não há invasores possíveis vindos por terra em combate convencional. Submarinos, porta-aviões, fragatas, lanchas blindadas fluviais (os “tanques” da Amazônia), porta-helicópteros etc.. são os meios de combate mais importantes. Se falharem a estratégia russa de ceder terreno e criar guerrilhas na retaguarda farão uma invasão do Brasil extremamente cara e sangrenta. Parece que as Forças Armadas se movem exatamente nessa direção nas aquisições e no treinamento e equipamento das tropas, Guarani, Astros, IA2, KC-390, ALAC, armas de mobilidade e poder de fogo, tropas especializadas nos biomas (Amazônia, Caatinga, etc…). Tudo muito consciente e bem pensado em uma estratégia de camadas, do mar para a terra.
Sinceramente, no caso do Brasil eu prefiro que comprem logo um CC novo como o Leo 2a5 ou 6, assim poderemos usar por uns 40 anos até não segurar mais nem 1 parafuso. Eu sei que é caro, mas é melhor que torrar dinheiro em velharia, venha lá de onde vier, e usar somente 10 ou 15 anos.
Ninguém aqui está chorando
Estamos trocando ideias e elucubrando
Pra dizer amém basta chamar um capelão
Ou algum sujeito que tenho menos de dois anos de tropa
Caros moderadores,
Comentário retido.
Vou mais longe. Convertam os 4 RCB em RCMEC com Guarani , restam só os 4 RCC, 220 carros de combate e renovam a frota, peguem algo decente pra compensar a quantidade menor.
Só lamento. O que vai acontecer é simples. Vão comprar 220 MBT usados Abrams ou Leopard 2 e mandar parte dos Leopard 1A5 para os 4 RCB, que na prática serão um museu, e outra parte como reserva de peças. Muito melhor seria se virassem RCMEC pois o Guarani é novo e mais barato de manter, e estaria operativo de fato.
Exatamente. Minha previsão: A partir de 2027 o EB deve mandar os Leopard 1 que ainda estiverem operacionais para compor os 4 RCB. Cerca de 112.
MF
O ideal não é transformar RCB em RCMec.
Não são apenas meios diferentes
A composição dos esquadrões também são diferentes
O RCMec possui 3 Esquadrões de Cav Mec
O RCB possui 1 Esqd de CCs e 2 de Fuzileiros
Se o bicho pegar mesmo, nós montamos RTCs e mandamos para a frente de batalha. Se essa estratégia der errado, nos livramos de alguns problemas…
RTG = Regimento de Traficantes de Combate
Os britânicos sempre foram pragmáticos nas suas avaliações. No passado condenaram os aviões de caça que se tornaram obsoletos frente aos misseis, segundo eles. Começaram a desmontar os esquadrões de caça. Agora, por efeito dos misseis modernos, que estão dizimando os MBTs voltam a pregar a menor importância de uma arma, no caso o MBT. Mas, (just in case) retiveram alguns MBTs, para alguma eventualidade. Ou enquanto desenvolvem o blindado do momento, o CC médio, dotado de misseis e canhão de média pressão. Aero transportável e de peso na faixa de 30-32 ton. Automatizado e robotizável.
O futuro do EB sera com o Abrams, gostem ou nao. Torcer pra que o EB nao durma no ponto como fez antigamente com os Leo2.
Pois é. O M1A1 é o que tem pra hoje, se não procrastinarem e perderem este bonde, como aconteceu com os Leos 2A4.
Não é uma questão de preferir este ou aquele, é uma questão de alguém ter e oferecer a quantidade que necessitamos.
O pessoal defende a vinda de Leos 2A4/5/6 usados, mas quando um colega perguntou de onde eles viriam, fez-se o silêncio.
Tem Leos 2 disponíveis? Ok, vamos com ele. Agora mostre quem tem 200/300 para nos vender… não precisa teorizar o porque tem que ser ele, apenas mostre de onde viriam.
No final das contas, se não tem Leos 2 disponíveis e não vierem os Abrams, que opção nis resta?
Ingleses hoje são uma potência decadente. Já não conseguem mais realizar operações militar alguma sem o apoio dos EUA. Os contribuintes ingleses estão preocupados com qualidade de vida e não gastos com exército.
Colombelli
Já expressei, aqui a mesma opinião: o Abrams A1 é a opção mais lógica para o nosso TO e no quadro atual. Como o motor é derivado de helicóptero não vejo grande problema na manutenção. Nossa frota de helicópteros é uma das mais expressivas e , na maioria, dotados de turbina. Não há problema de equipamento parado por falta de manutenção no setor privado. O TBO(intervalo de manutenção de nivel oficina) da turbina é da ordem de 10000 horas (requisito do projeto) Quanto ao canhão de 105 mm. é de efeito devastador, se bem apontado. Alcance seria um diferencial, mas no nosso TO não parece impeditivo de um bom desempenho. Melhor uns 400 aqui do que 100 Leos de ultima geração nos nossos desejos..Abraço
Colombelli, mas se caso o EB for atras dos Abrams.. nao sera justamente a versao m1a1? (ja vem com o canhao de 120mm, certo?)
Infelizmente eu duvido muito que o CFN va de m1a1, apesar de eu ser 100% a favor. Mas sera que a Marinha consegue transportar ate a praia todo aquele peso? Enfim, vamos esperar e torcer pra que algo seja feito logo.
Abrams vai ser caro. Muito caro… É outra mentalidade de Engenharia, diferente da européia. Comprar é só a ponta do iceberg. É o 1/10 que fica pra fora da água e só os limitados veem.
Tem que mudar desde a doutrina logística mais básica até a operativa. Estrutura, treinamentos, N fornecedores de tudo quanto for sistema instalado incluindo os de empresas que nunca pisaram no Brasil, ferramental, simuladores, cursos e mais cursos, pacote de munições, suporte de sensores e sistemas, lubrificantes, spare parts, etc, etc, etc, etc… Não é essa bobajada de iludido, que diz que “é só comprar via FMS, saí por menos de 1 milhão de dólares”. Vai ser um tiro muito mais longo que isso aí…
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Básico… Somar 2+2: Se fosse só isso, só comprar, o que mais iria ter mundo afora, é Exército pobre se entupindo dessa maravilha de Abrams a “1 milhão de dólares”. Mas não é isso que se vê, não é???
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E aí entra outra perguntinha básica, no caso do EB: Vai manter como, um blindado top de linha desses e ainda por cima, continuar insistindo nessa completa ilusão de 320 VBCCC? E os VBCI, para companhar esse MBT top de linha? Vai ser a ilusão com M113 operando com Fuzileiro mal equipado e sem suporte e integração com rede de combate?
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Não é atoa que o EB sonha com Leopard 2. Ele foi desenvolvido sob uma visão diferente do MBT americano. Não é atoa que EUA e Alemanha se separaram durante o desenvolvimento. Como eu disse, os europeus tem outra mentalidade de engenharia. Eles pensam muito em economia e etc. Os alemães também focaram na parte comercial, que foi desenvolver uma base que é customizável, pois com isso fica fácil vender e o comprador pode inserir produtos de sua indústria local no pacote.
Por isso tem vários Leopard 2 em diferentes configurações. FOI FEITO pra isso. Não é demérito. É outra mentalidade de engenharia…
Quer um exemplo claro dessa mentalidade?
Leopard Benutzerstaaten… É a mesma coisa que um “Gripen User’s Group”. É a mentalidade de suporte e cooperação dos europeus na prática.
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Os americanos desenvolveram um MBT para que ELES fossem fazer Guerra, seja onde for, até o fim do mundo. Foi feito pra funcionar dentro das necessidades deles, não foi feito pra vender meia dúzia e agradar cliente pobre. Vendeu fora só pra quem tinha bala na agulha.
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Voltando ao Brasil: o novo VBCCC é só parte do problema. Tem o VBCI nessa conta. Negue isso e você está fugindo da realidade.
Nunca tivemos um VBCI para apoiar os VBCCC e ser de facto, um multiplicador de forças. E nunca tivemos pq sai caro. Mas mais caro, vai ser continuar insistindo na PORCARIA de um VBTP M113 na função de apoiar VBCCC.
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Hoje, vale muito mais reestruturar e ter DUAS brigadas pesadas bem equipadas, com VBCCC e VBCI e focar na capacidade de fazer guerra noturna, do que ficar rasgando um rio de dinheiro para manter os RCB de papel, que alimentam a imaginação do “entendidos” que nunca foram ao combate, assim como os achistas daqui.
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É duas brigadas pesadas, com poder de choque. É coisa enxuta e bem mantida. O resto, é roda… Roda é muito mais barato, possui mobilidade estratégica e pode dar conta de muita, muita coisa.
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Mas o EB vai insistir no Leopard 1A5. Anotem e cobrem… O EB vai tentar dar um jeito continuar com isso aí. Pq? Pq não existe nada mais barato que continuar com algo que já está estabelecido e são duas centenas. É muita coisa pra “jogar fora”.
Só vejo Abrams vindo se for para mobiliar exclusivamente os RCC, substituindo os CC dos RCB por uma viatura de apoio de fogo direto 8×8 com canhão 105/120mm.
Transformar os RCB para rodas não seria apenas uma questão de eliminar custos.
Seria criar um novo tipo de unidade, que não existe no EB, com alta mobilidade e velocidade.
Adquire ARtilhria Autopropulsada SR (e não estes “excedentes” de M109 , como já defendido por oficiais generais) e teríamos uma revolução doutrinária no EB.
Recce,
Os fuzileiros navais americanos, até onde já li, utilizam-se dessa mescla quando operam em profundidade. Ganham em poder de choque, mas a mobilidade estratégica fica restrita a do CC.
Esse arranjo praticamente extinguiria os RCB, tornando-os forças mecanizadas, o que colocaria todas as brigadas formadas com essas novas unidades como mecanizadas de fato. E o MB não quer isso. O desejo é conservar uma unidade completa com alta mobilidade tática.
Se optar pelo 105mm, não haverá poder de choque suficiente… O 120mm, por outro lado, garante qualquer alvo pelos nossos dias.
Bardini…
Se o Brasil optar por uma variante do ‘Leopard 2’ equivalente ao ‘M1A1’, vai ser o mesmo “inferno”… Talvez pior… Ora, em que o ‘Leopard 1A5’ é sequer similar as versões válidas do ‘Leopard 2’ pelos dias de hoje…? Há alguma compatibilidade de sistemas embarcados e ferramental do ‘1A5’ para com o ‘2A4’ ( aliás, o EB “sonha” com o ‘2A4’… ), mas se formos para além na família, as semelhanças vão cada vez mais ficando só pelo nome do fabricante, se muito… E ao final do processo, não vai ter uma grande diferença em relação ao ‘M1’ no que diz respeito a readequação da Força aos fornecedores em termos financeiros…
A única grande vantagem que veria no ‘Leo 2’, seria o aproveitamento das instalações em Santa Maria, que são capazes de revisar e modernizar o que fosse por ventura adquirido. Mas isso vai sair mais caro que o próprio ‘Abrams’; o que é praticamente certo se considerarmos que não existem disponíveis no mercado ‘Leo 2’ de uma mesma variante ou subvariante em quantidade que valha para constituir sequer as duas brigadas que pretende ( uns 200 carros, imagino eu ), o que vai demandar pegar viaturas de lotes distintos e buscar adequá-las a um só padrão…
Se o EB optar por manter ‘Leo 1A5’, vai pagar o preço de um ‘M1A1’ revisado só pra deixar rodando, já que vai ter que trocar tudo por baixo da casca, o que vai envolver toda uma readequação do EB, que terá que lidar com novos sistemas e reformular doutrina de emprego e logística da mesma forma, e em uma plataforma cujo potencial de crescimento já se esgota… Francamente, penso que o EB entende isso e vai seguir adiante com a substituição do meio até o final da década seguinte.
Enfim… O custo operacional de um ‘Leopard 2A5’ dificilmente será menor que o de um ‘M1A1’, cujas vantagens que este último entrega em sobressalentes abundantes e desempenho superior da motorização podem compensar qualquer diferença dele para com seu rival europeu.
“Roda é muito mais barato…”
Depende de que roda está falando… Qualquer VBCI 8×8 decente custa aí seus 2 milhões de Trumps, no mínimo… Já foi uma briga botar o ‘Guarani’ a 3 milhões de Bolsos…
Se vier algum IFV legítimo, apostaria em sobras de ‘Marder’ e olhe lá…
O problema e que vamos ter M-1 para não usar nem no minimo de instrunção de tão caro que são. Só paises ricos operam ele e faz o mesmo que qualquer outro tanque da categoria dele. Veja a lista de operadores.
Uma vala de cerca de 2 m de fundura de barro do capeta e um Abrams M1A1 caído nela. Quem vencerá? O Barro Capeta ou as Lagartas do M1A1?…
https://www.youtube.com/watch?v=TCXwgPZXScM
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Quanto a discussão sobre qual tanque o Brasil deve adquirir para substituir os atuais Leopard 1A5, não me agrada os Abrams usados. E não porque são usados, mas eu acredito que um tanque mais leve e ágil é melhor (fast Abrams pesa mais de 60T). Quanto ao canhão a aposta é a tendência de todos, claro, 120mm. Justamente é isso que considero o ponto que deixa a desejar nos nossos atuais Leopards, o canhão.
Ou seja, minha opinião de mero curioso, de um novo MBT para nosso exército, seria um misto: Gosto da torre do Merkava israelense e do peso 46T e canhão 125mm do T-90 russo (16,5T a menos que esse fast tank inglês Challenger de 62,5T, das 63T do Leopard 2A e do pesadão Abrams também).
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Acredito e concordo que presentemente, a alta mobilidade no chão, com muitas ações de estilo tático, é a linha operacional a ser seguida, por isso não gosto de MBT pesadões.
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E os M113? Gosto deles para diversas ações de apoio, mas sempre atrás das linhas de fogo, pela sua alta mobilidade para todo terreno, inclusive tendo ainda alguma capacidade anfíbia, o que em tempo de guerra, com muita coisa interditada, é extremamente útil para apoio civil e militar. Nosso exército não deve se desfazer dos muitos que possui. O único detalhe é se ter consciência daquilo que ele pode ou não fazer.
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E,
No tal folder australiano sobre o M113, citado acima, de cara já se percebe o erro na cena mostrada. Simplesmente aqueles M113 estão num lugar que não seria jamais para eles estarem e fazendo o que não deveriam se meter a fazer.
O tal folder parece ter sido feito direcionado para jornalistas e pessoas desconhecedoras de qualquer simples conhecimento de equipamentos e ações de guerra. A intenção parece a de simplesmente desmerecer os M113.
“O tal folder parece ter sido feito direcionado para jornalistas e pessoas desconhecedoras de qualquer simples conhecimento de equipamentos e ações de guerra. A intenção parece a de simplesmente desmerecer os M113.”
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A fonte é o Ministério da Defesa daquela Governo… está citando como eles usam esses M113. Não é para desmerecer, é a realidade. É um blindado ultrapassado cumprindo missão que não deveria cumprir. Por isso o LAND 400 vai dar origem a um IFV monstro. Mais monstro que os BOXER que eles já fecharam para substituir ASLAV.
Detalhe… O ASLAV aí, é muito parecido com o Guarani 6×6 em termos de dimensões.
Sobre o M113, Bardini: “É um blindado ultrapassado cumprindo missão que não deveria cumprir.”
Concordo plenamente.
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É um blindado de proteção balística muito fraca, útil, na minha opinião, para tarefas logísticas. Simplesmente nada haver o colocar para missões em apoio de combate… Verdadeira Missão Suicida.
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Essa história de Missões Suicidas é o que não falta em certos Exércitos por aí…
.países árabes (Iraque – CCs imobilizados enterrados na areia???!!! Como é que é???);
.países europeus (França, Inglaterra, Bélica – Linha Maginot-Dunquerque, ficar fortificado-imobilizado, enquanto a mobilidade alemã envolve à vontade – Eita!!!!);
.países latinos (Argentina – MalvinasFalkland, ocupar as ilhas, de posse de um país tradicionalmente guerreiro e de primeiro mundo, sem o devido estudo qualitativo e quantitativo de meios – Eita!!!!).
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Não faço a mínima ideia de quais as tarefas que seriam atribuídas aos nossos M113, espero sinceramente que nosso Exército não tenha Missões Suicidas (acompanhar MBT) guardadas na gaveta.
“Não faço a mínima ideia de quais as tarefas que seriam atribuídas aos nossos M113, espero sinceramente que nosso Exército não tenha Missões Suicidas (acompanhar MBT) guardadas na gaveta.”
Mas vai ser exatamente assim que eles irão operar:
https://www.youtube.com/watch?v=21SsZ7vrGeg
A vontade é usar um adjetivo. Mas não vamos nos estressar.
Sinceramente, espero que essa doutrina mude.
E sobre como seria um MBT BR:
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Por mim, seria algo seguindo a linha revolucionário do Armata. Um chassi modular, na faixa das ~45 toneladas, com uma reserva de crescimento de coisa como 5 toneladas.
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Para o IFV o motor fica na frente e etc. Tem-se a configuração 3+9, um canhão de 30 x 173mm com capacidade ABM (Torc 30 Mk2), sistema de defesa Iron Fist, e aproveitaria tudo que for possível de um Guarani (assentos, ar condicionado, elementos do sistema NRBQ, sistema de controle e gerenciamento do campo de batalha, rádio, aço e ligas… O que der e for viável). Escala e mais escala…
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O MBT seria montado sobre a mesma plataforma, mas invertido. Como assim?
O motor seria atrás, só a suspensão é invertida. Aí entra a questão de que torre usar. Se pudesse se empregar uma torre já existente, seria show. Se não, faz uma com sistema existentes. E isso seguindo a mesma linha, dar escala em tudo o que for possível nos sistemas que já existem, incluindo na conta o VBR-MR 8×8.
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Ainda seria derivado daí outras versões, de engenharia, lança ponte, comando e controle, obuseiro, SPAAG, e etc…
T-15
T-14… Repare no aproveitamento da base e em como os russos foram inteligentes.
http://i.imgur.com/6Iq5zPt.jpg
Bardini, tenho alguns pensamentos sobre o tema:
Em um futuro onde seja viável o desenvolvimento nacional de uma família de viaturas blindadas sobre lagartas poderíamos seguir o exemplo dos chineses com a família de blindados VT5 e VN17.
O VT5 é um carro de combate médio. Seu peso é de aproximadamente 36 toneladas, está equipado com canhão raiado de 105mm e possui autoloader o que possibilita uma tripulação de 3 homens e as dimensões reduzidas.
O VN17 é um VBCI derivado do chassi do VT5. Transporta um grupo de combate de 7 homens além da tripulação e está armado com um canhão automático de 30mm e um lançador duplo de míssil AC.
No caso de uma família de CC e VBCI SL projetados e construídos nacionalmente, pensados para atender o Exército Brasileiro, penso que partir de um projeto de VBCI derivado de um CC é mais indicado que o contrário. É mais complexo tornar um VBCI em um CC que o contrário.
Um CC nacional poderia ter um peso similar ao do VT5, algo na faixa das 35-40 toneladas, tornando-o mais adequado aos nossos terrenos fronteiriços nem sempre firmes o suficiente para um CC pesado (50 toneladas +). Como bônus seria mais viável para se transpor pontes secundárias, muitas vezes construídas de madeira.
O canhão deveria ser 120mm de alma lisa por ser mais capaz de lidar com a evolução da blindagem dos CC utilizados pelos países satélites.
O problema seria o autoloader. Sua adição elevaria custos de aquisição e complexabilidade de manutenção (além de riscos de falhas), porém também geraria economia de espaço e possibilitaria uma redução da tripulação.
Um VBCI nacional derivado desse CC deverá transportar um GC de 9 homens ao invés de apenas 7, em conformidade com a doutrina do nosso Exército.
Pesando 30 toneladas, possuiria um nível de proteção adequado para um veículo que acompanhará os carros de combate. O ônus é a consequente perda da capacidade anfíbia e a maior dificuldade em transporta-lo.
O armamento para prover apoio de fogo aos fuzileiros quando desmontados pode ser a torre TORC30 da Ares, equipada com canhão Rheinmetall MK30-2/ABM de 30mm.
Lançadores de mísseis AC acoplados a torre poderiam ser ignorados para cortar custos.
Uma solução mais barata seria a nova versão da torre UT-30 lançada pela Elbit Systems. Com canhão 30mm de menor cadência.
Em ultimo caso, uma torreta Remax com uma M2 .50 poderia ser empregada como solução de baixo custo, diluindo as torres com canhão 30mm.
***Lembrando que tal exercício é puramente ficcional e considera a hipótese de um cenário ideal para tal empreendimento***
Interessante… Sem compromisso com a realidade:
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Eu acho que não seria ideal adotar um sistema de carregamento automático. Não vale o custo para um Exército como o nosso.
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Pra mim, o VBCCC tem de ter a mesma base (componentes da suspensão, motor, transmissão, sistema elétrico, etc) que o IFV. Pesos semelhantes, mas com um corpo diferente, pois o VBCI demanda maior volume interno. Não escalonaria muito a diferença de peso entre as variantes…
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Tentaria usar ao máximo os mesmos componentes, incluindo da família Guarani, como citei anteriormente.
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Como torre para o VBCI, penso que o ideal é mesmo um canhão 30 x 173 mm com capacidade ABM. Faria a limpa do terreno com munição fragmentada, bateria drones, alvos de oportunidade sem ou com pouca blindagem, paredes, etc e etc. Uma baita de uma arma… Só que seria caro pra kcete e a munição mais cara ainda. Até por isso acho uma loucura querer colocar isso em um Cascavel.
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Um canhão que eu adoraria ver é o 40mm com o sistema de carregamento que os Koreanos bolaram para o K21 deles… Isso aí seria fenomenal e a munição nós produzimos e padroniza com a MB. Poderia ser aquela torre empregada no K21…
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Penso que o ideal seria ter um mesmo calibre de canhão para o VBCC e o VBR-MR 8×8. Seria o L44 120mm para o VBCCC e a torre + canhão L45 120mm de alta pressão e baixo recuo dos italianos, empregado no Centauro II para o VBR-MR. Padronizaria a munição o que facilitaria a nacionalização das mesmas, nem que seja ao menos no tocante a HE.
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Míssil não combina com o EB… Mais vale pagar caro agora e ter um VBR-MR 8×8 que não tem “prazo de validade” e pode empregar um variada gama de munições ao longo de mais de 40 anos de uso. Além do que praticar seria muito mais barato…
Farroupilha, o folder mostra como os M113 são empregados no Exército Australiano (e também no brasileiro), cumprindo uma função que atualmente normalmente é relegada a um VBCI.
Um dos pontos observados pelos australianos é que o M113 carece de poder de fogo e blindagem que permita acompanhar os carros de combate M1A1 até o objetivo, tendo que desembarcar os fuzileiros a uma distância maior, o que os exporia por mais tempo aos fogos do inimigo (diretos e indiretos).
Um legitimo VBCI sobre lagartas poderia avançar até o objetivo, neutralizando alvos de oportunidade com seu canhão automático (30mm/50mm), desembarcando os fuzileiros na posição para ser tomada, evitando expô-los por mais tempo aos fogos diretos e indiretos do inimigo.
Tem gente querendo M1A1 para o EB, mas esquece que a munição de 105mm já está fora de linha e não tem poder de penetração contra blindados mais novos.
Seria o mesmo que trocar gato por lebre.
Se você ler com atenção esta e outras matérias já publicadas aqui, assim como as respectivas discussões, verá que o CC oferecido é o M1A1, com canhão de 120 mm, e que a história da falta de munição de 105 mm é lenda.
Foi dito, desmentido e já ficou no passado.
RECCE
O futuro dos blindados está no carro médio, como o citado no teu comentário. Foi tema de discussão em simpósio nos E.U. Até um general chegou na seguinte piada: “mas se é um carro menor, vamos reativar os M-41 e dotar de armas e sensores. Não foi o que aconteceu, claro. O US Army encomendou dois protótipos de diferentes fabricantes. A Chrysler e a GM estão trabalhando neste projeto. Eu diria: vamos desenterrar o Tamoyo. colocamos blindagem atual, sensores e armas modernas. A base está definida. Abraço.
M1A1 possui canhão de 120mm…
Só pra acrescentar… Como os franceses pensam fora da caixa e fazem muito com o que tem: :large
Engraçado é que estão usando veículos civis militarizados e não é so nas funções administrativas e de policiamento não.
O EB podia é pensar fora da caixa assim.
Oba, mais tanques de qualidade para o EB, depois dos Alemães, que venham os Ingleses…
Os países ocidentais precisam de reinventar.
Não é possível esses tanques caríssimos.
5, 10 milhões.
Assim as despesas destroem o país sem necessidade de. Inimigo invadir.
É muita burocracia, muitas dificuldade.
Um tanque desses por 300 mil dólares estariam bem pagos.
E assim, aos poucos, os britânicos vão ficando apenas na história. Já não fazem mais parte do presente. Nada é para sempre.
Interessante….
Enquanto isso franceses e alemaes se juntam para produzir o melhor de todos.
https://youtu.be/L14cuBDSrXU
Muito se critica o venerável M-113. Mas, se gasta uma fortuna em reformas e modernizações, nas mãos da BAE blindados. Dizem que ele é repotenciado, recebe melhores comunicações e blindagem extra. Será que é dinheiro jogado fora ou faz sentido prosseguiremos com essas atualizações?