Complexo Industrial da GM em São Caetano do Sul/SP

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No ano passado, participação da indústria de transformação no PIB chegou a 11,3%, menor patamar desde que esse dado começou a ser medido

Luciana Dyniewicz, O Estado de S.Paulo

Os números deste início de ano não deixam dúvida: a crise que a indústria brasileira há tempos atravessa ainda não dá sinais de reversão. No primeiro bimestre, a atividade industrial recuou 0,2% em relação ao ano passado. Esse fraco desempenho reforça uma tendência que vem se verificando desde os anos 80: a queda de participação da indústria de transformação na composição do Produto Interno Bruto (PIB). No ano passado, esse setor respondeu por apenas 11,3% da atividade econômica do País, o patamar mais baixo em mais de 70 anos – não há dados anteriores a 1947.

No fim dos anos 80, a indústria de transformação (que exclui a indústria extrativa) chegou a ter uma fatia próxima de 30% do PIB, mas essa participação depois veio diminuindo rapidamente. Segundo economistas, é provável que 2019 registre um número ainda mais baixo que o de 2018. “É um risco que corremos e uma tendência que vem de longo prazo. Os países continuam avançando na indústria mais sofisticada, e o Brasil não”, diz o economista Rafael Cagnin, do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).

Apesar da perda de espaço na economia ser um fator estrutural – no mundo todo, os serviços têm ganhado participação –, há indícios de que, no Brasil, esse fenômeno vem sendo fortalecido por questões conjunturais, como as crises sucessivas. Isso ocorre porque, nas recessões, a indústria costuma recuar mais do que o PIB total, mas, nos períodos de crescimento econômico, ela não avança de forma mais acelerada.

O economista Paulo Morceiro, do Núcleo de Economia Regional e Urbana da USP, lembra que, entre 2000 e 2008, período de crescimento mais significativo, a indústria apenas acompanhou o ritmo do PIB. “A indústria não avançou mais porque perdeu competitividade para o importado”, diz.

Um estudo de Morceiro mostra que o PIB do setor industrial caiu de forma acelerada desde 2013 e hoje se encontra em um patamar próximo ao de 2004. Apesar de as importações também terem recuado nos últimos cinco anos por causa da recessão, elas mais do que dobraram desde 2004.

Crise na indústria brasileira
Crise na indústria brasileira

Gargalos

Para o Iedi, a falta de mecanismos de financiamento, os gargalos na infraestrutura, o sistema tributário complexo e um apoio ineficiente à ciência e tecnologia têm comprometido a produtividade industrial. “Nesse ritmo, a indústria brasileira caminhará para um porcentual do PIB inferior a dois dígitos, algo que pode acontecer dentro dos próximos dois anos se as tendências em curso de retrocesso industrial e de vazamento de demanda para o exterior continuarem”, diz um documento do instituto publicado recentemente.


Burocracia tributária tira R$ 37 bilhões da indústria

Estudo aponta que empresas gastam 1,2% da receita só para preparar e pagar tributos

Adriana Fernandes, O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA – A indústria quer aproveitar a reforma tributária para mudar o prazo de recolhimento dos tributos e reduzir o custo das empresas com a burocracia na hora de pagar os impostos. Estudo da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) mostra que as empresas do setor gastam 1,2% do seu faturamento só para preparar e pagar tributos.

Em 2018, o custo com a burocracia tributária chegou a R$ 37 bilhões, dinheiro que poderia ter sido usado para novos investimentos e maior geração de empregos. Foi o equivalente a 5% do Produto Interno Bruto (PIB) da indústria de transformação e 9,3 vezes superior ao que os principais parceiros comerciais do Brasil gastam – Alemanha, Argentina, Canadá, Chile, China, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Índia, Itália, Japão, México, Reino Unido e Suíça.

O custo burocrático da indústria em 2018 supera os gastos com funcionários, software e serviços auxiliares e custos judiciais. Em 2018, a indústria de transformação recolheu R$ 286,9 bilhões em impostos e contribuições federais, 25,6% da arrecadação dos total dos tributos administrados pela Receita Federal.

O estudo revelou também que 95,3% dos tributos devidos pelo setor industrial foram pagos 49 dias antes do vencimento das vendas. Ou seja, as empresas recolheram os impostos antes de receberem dos seus cliente pelo bem ou serviço vendido, situação que pressiona o capital de giro. Pelos cálculos do setor, o pagamento dos tributos antes do recebimento das vendas gera um custo financeiro pela utilização de capital de giro de R$ 4,3 bilhões.

Com a retomada da tramitação da reforma tributária, negociada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a proposta que estava adormecida por conta da reforma da Previdência ganhou força. Sem esperar pelo texto da equipe econômica, Maia acertou com as lideranças políticas a apresentação de uma nova Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de reforma pelo líder do MDB, Baleia Rossi (SP), que será discutida paralelamente à reforma da Previdência.

Atraso na votação
Para o vice-presidente da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho, autor do estudo, a discussão e votação da reforma no sistema tributário é “para ontem”. “Estamos atrasadíssimos. Tem de ser discutido com urgência, independente de que proposta seja”, afirma. “O Brasil precisa voltar a gerar empregos.” Na avaliação dele, a reforma da Previdência é importante, mas não resolve todos os problemas do País. “Eu diria que a Previdência é para arrumar o setor público e a tributária para arrumar as empresas e as pessoas”, diz.

O estudo aponta como prioridades da reforma a criação de um Imposto sobre Valor Adicionado, com ampla incidência e legislação única em todo o território nacional, substituindo os tributos atuais sobre bens e serviços e eliminando as distorções do sistema atual.

A pauta de prioridades inclui também a redução do imposto incidente sobre o lucro das empresas para uma convergência à média adotada nas economias mais competitivas, além da criação de um mecanismo rápido de ressarcimento em dinheiro dos créditos tributários acumulados pelas empresas para desonerar completamente os investimentos produtivos e as exportações.

Segundo Roriz, o Brasil é conhecido no mundo como um grande tributador e, para aumentar a produtividade e gerar empregos, precisa reduzir a alíquota do Imposto de Renda das empresas, como fizeram os outros países. Hoje, diz ele, o Brasil lidera o ranking de países que mais tributam o lucro das empresas no mundo.

O vice-presidente da Fiesp, destaca que a antecipação do recolhimento dos prazos de pagamento dos impostos ainda é um resquício do tempo da inflação alta, que corroía os recursos arrecadados. “Só que a inflação hoje é baixa, e tudo continua como se a gente estivesse naquela época”, critica.

FONTE: O Estado de São Paulo

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Antoniokings
Antoniokings
5 anos atrás

Infelizmente, isso é um fato histórico que, acredito, não há chance do Brasil reverter.
Estamos muito atrasados em relação à ciência e pesquisa que serão fundamentais na nova era que está chegando.
A produção será altamente autônoma com aplicação de conexões ultra rápidas através de 5G e utilização de I.A.
Insta lembrar que a China já inciou os estudos para lançamento de seus protocolos de utilização dessas conexões nas áreas industriais com previsão de término já em 2020.

Carlos Campos
Carlos Campos
Reply to  Antoniokings
5 anos atrás

Acredito que Depois da Coreia do Sul a china seja a 2° a integrar a rede 5G, porém com os custos mais baixos e qualidade igual, uma vantagem para o 3° terceiro setor da economia Chinesa que não para de crescer em importância no PIB deles.

Antoniokings
Antoniokings
Reply to  Carlos Campos
5 anos atrás

Pelo que eu li, Coreia e EUA estavam brigando semana passada para anunciar a primeira rede 5G.
Ocorre que foram redes pequenas e os lançamentos apresentaram muitos problemas, inclusive com vários momentos com velocidades inferiores à 4G.
A China vem fazendo um trabalho mais minucioso e já tem instalada mais de 5.000 antenas apenas o uso de 5G.
Aguardemos o desenrolar dos fatos.

William Duarte
William Duarte
Reply to  Antoniokings
5 anos atrás

A Coreia do Sul (Capitalista) diz que não é desenvolvida na OMC e assim pode aplicar salvaguardas de proteção, assim como a China. Já o Brasil quer entrar na OCDE abrindo mão de prerrogativas de proteção a sua industria, na verdade será a pá de cal nas empresas brasileiras. Antoniokings cutucando a onça de vara curta, você deveria falar sobre a telefonia na Coreia do Norte ou em Cuba para a gente comparar com a do Brasil Rsss

Antoniokings
Antoniokings
Reply to  William Duarte
5 anos atrás

Isso é sofisma.
Poderia comparar com a telefonia do Haiti, Guatemala, Mauritânia e dezenas de outros países mais pobres que Cuba e Venezuela.

Jacinto
Jacinto
Reply to  Antoniokings
5 anos atrás

É o que estão chamando de revolução industrial 4.0: plantas industriais inteiras baseadas em automação e inteligência artificial. Redução brutal na força de trabalho industrial. Com essa situação, o custo de mão de obra vai ser reduzido enormemente e o maior custo de produção será de frete: tanto o transporte do insumo até o parque fabril e depois o transporte da mercadoria do parque fabril ao mercado consumidor. Com isso, para economizar o frete, ou o parque fabril fica perto dos insumos, ou perto dos mercados consumidores. As consequências sociais são imprevisíveis.

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Reply to  Antoniokings
5 anos atrás

E com funcionários com esta mentalidade de esquerda, igual a sua e a dos seus pares, que quer muitos direitos e nenhum dever, ai que não chegaremos mesmo a lugar algum.

Antoniokings
Antoniokings
Reply to  Rodrigo Martins Ferreira
5 anos atrás

Pode chorar.
Relatório do Departamento de Defesa dos EUA informa que os americanos estão na lanterna na questão do 5G. E a China, é claro, está na dianteira.

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Reply to  Antoniokings
5 anos atrás

Você mora aqui também espertão…

Jacinto
Jacinto
Reply to  Antoniokings
5 anos atrás

5g é marketing para vender telefone novos para consumidores idiotas. Em escala industrial, especialmente para a automação de parques fabris, não tem serventia nenhuma, porque é aberta, e portanto insegura demais. Qualquer empresa de médio porte tem acesso dedicado e seguro. Para o consumidor normal, também não tem utilidade prática. A banda disponibilizada pela internet 4G (300 mb/s) é suficiente rápida para todas as aplicações, mesmo as que demandam mais banda (para consumidor), como o streaming de vídeo em alta resolução. O problema é que nós, consumidores (e me incluo nisso) somos feitos de idiota pelas operadoras que não liberam… Read more »

HMS TIRELESS
HMS TIRELESS
Reply to  Antoniokings
5 anos atrás

Os EUA estavam atrás na corrida espacial em 1960 e em 1969 Neil Armstrong colocou os pés na Lua enquanto os russos mal conseguiam mandar sondas não tripuladas para o satélite de terra.

Por mais que você ame de paixão a ditadura totalitária chinesa da mesma forma que a autocracia russa e a teocracia fascista iraniana, não adianta querer subestimar os EUA

SmokingSnake ?
SmokingSnake ?
Reply to  Antoniokings
5 anos atrás

Você sempre torce contra o país mesmo e a favor da China e Rússia.

Matheus de Oliveira
Matheus de Oliveira
Reply to  SmokingSnake ?
5 anos atrás

o Kings está certo e faço um adendo, com a migração da PEA para o terceiro setor somado às altas taxas tributárias e burocracia exacerbada o setor industrial brasileiro cairá ou permanecera nesse estado de estagnação por muito mais tempo. Enquanto países centrais debatem as formas de utilização do nióbio em tecnologia de ponta, nós discutimos para quem vamos vender o minério bruto, enquanto eles aumentam o valor agregado em 300% nos contentamos com 0.1% do valor, simplesmente porque não temos P&D, ou temos mas que sofre com constantes cortes de orçamento como visto na outra reportagem!

Antoniokings
Antoniokings
Reply to  Matheus de Oliveira
5 anos atrás

Valeu!!!!!

HMS TIRELESS
HMS TIRELESS
Reply to  Antoniokings
5 anos atrás

“Infelizmente, isso é um fato histórico que, acredito, não há chance do Brasil reverter.
Estamos muito atrasados em relação à ciência e pesquisa que serão fundamentais na nova era que está chegando.”

Concordo! depois de 13 anos de “pátria educadora” fica muito difícil reverter…..

Marcos
Marcos
Reply to  Antoniokings
5 anos atrás

Agradeça aos desgovernos democraticos dos últimos 35 anos no Brasil.

PSDB e PT.

nereu
nereu
5 anos atrás

a pergunta que não quer calar a industria era forte nos anos 80 ou o resto que era fraquíssimo comparado aos reservistas de mercado

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Reply to  nereu
5 anos atrás

Era forte por que vivia sendo custeada por subsídios do governo. Com as reformas da década de 90 e o fim de boa parte dos subsídios, a quebradeira foi geral. Lembro que aqui na minha região tinha várias indústrias têxteis nos anos 90. Com o fim dos subsídios maioria fechou as portas e se mandaram.

nereu
nereu
Reply to  Defensor da liberdade
5 anos atrás

nem estou falando desse tipo industria de baixo valor agregado, falo daquelas de eletrônicos tipo CCE que viviam entre o submundo da pirataria institucionalizada e reetiquetagem de produtos com baixíssima qualidade, sem falar da nossa “pujante” industria automobilística fora de serie com seus “maravilhosos” veículos de fibra de vidro e motores antigos que custavam valores estratosféricos.

nereu
nereu
Reply to  Defensor da liberdade
5 anos atrás

mas aqui na minha região aconteceu a mesma coisa fortaleceram a industria de pescados, para depois arrebentarem com tudo criando a lei do mar territorial, que foi seguida por Uruguai e Argentina local aonde a pesca era realizada, e tivemos também a industria de conservas essa conseguiu destruir com as industrias familiares que estavam em crise na época, pois vieram com subsídios do governo federal inviabilizando a concorrência, posso destacar a CICA hoje (Unilever) e a VEGA que pertencia ao mesmo dono do Shopping Eldorado SP essas só duraram em quanto durou os subsídios federais

Carlos Campos
Carlos Campos
5 anos atrás

Bom eles querendo forçar a passada da Reforma Tributária, é errado na minha opinião, primeiro a Reforma da Previdência depois a Tributária, com a reforma da previdência a economia gerada poderia fazer o governo começar a pagar a dívida do país, puxando as taxas de juros para Baixo, as taxas de juros mais baixas fariam com que as empresas e novos empreendedores tivessem o capital necessário para expandir ou criar seus negócios, assim gerando mais empregos, com o Paulo Guedes na economia acredito que o não acontecerá de o próprio governo forçar a taxa de juros para baixo, nem deixar… Read more »

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
5 anos atrás

Estou pouco me lixando se a indústria brasileira está bem ou mal das pernas, o setor de serviços hoje é o que paga os melhores salários e tem melhores benefícios. Como disse certa vez, prefiro costurar camisetas personalizadas numa bodega na 25 de março para ganhar 3 mil, do que apertar parafusos em montadoras e ganhar salário mínimo….

SmokingSnake ?
SmokingSnake ?
Reply to  Defensor da liberdade
5 anos atrás

Se depender só de serviços o país quebra, uma hora o dinheiro das pessoas acaba, não dá para todo mundo viver de serviços. E quem trabalha em montadora ganha razoavelmente mais do que um salário mínimo (a média do salário é de R$ 2.481).

O que gera riqueza para o país são as exportações do setor primário (matéria prima) e secundário (indústria), sendo que a indústria é a que gera mais riqueza porque agrega valor a matéria prima.

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Reply to  SmokingSnake ?
5 anos atrás

Se sua afirmativa fosse verdadeira, Mônaco, Liechtenstein, Nova Zelândia seriam mais pobres que países africanos.

SmokingSnake ?
SmokingSnake ?
Reply to  Defensor da liberdade
5 anos atrás

Não tem como querer imitar países ricos com alto pib per capita, e eles devem ter outras atividades de alta tecnologia como desenvolvimento de softwares.

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Reply to  SmokingSnake ?
5 anos atrás

Em termos de custo é a forma mais barata de gerar tecnologia e conhecimento…

Mas tem que investir em ensino e como as universidades estão nas mãos da esquerda, não tem muito o que esperar delas.

Renan
Renan
5 anos atrás

A crise econômica brasileira iniciada pela crise política, é o maior responsável por este desempenho. Hoje uma lei só é aprovada se um determinado grupo tiver algum ganho. Nossa crise não é culpa da esquerda, direita ou centro. Nossa crise é a falência do nossos sistemas atuais jurídico, legislativo e executivo. Nossa sociedade não é capaz de se organizar em grupos com valores éticos suficiente para varrer a podridão instalada nos 3 poderes deste Brasil. Uma profunda depressão nos levará ao caos, e do caos iremos ter a oportunidade de surgir uma sociedade honesta e trabalhadora. Se continuar fingindo que… Read more »

Rodris
Rodris
Reply to  Renan
5 anos atrás

Nossa crise tem um nome, se chama república.

Camargoer
Camargoer
Reply to  Rodris
5 anos atrás

Caro Rodris. Mesmo pensando que você escreve apenas uma frase de efeito retórico, eu discordo. Além de uma república, teríamos uma monarquia ou uma ditadura. Nenhum desses dois regimes seria uma certeza de solução. Uma outra alternativa seria uma república parlamentarista, mas isso também não é garantia de parlamentares melhores. Em minha opinião, a solução para o país é a democracia, que em quase 200 anos de independência nunca foi respeitada nem consolidada. O que até agora fracassou foi a implementação de um regime democrático consolidado, que vem sendo sistematicamente interrompido por golpes e sabotado pelos privilegiados de sempre.

Zezão
Zezão
5 anos atrás

Só uma revolução cultural e científica para mudar nosso destino. O sistema colégio militar na rede pública, expurgo dos vermelhos da vida e do pensamento nacional, principalmente da Educação e Cultura. Uma atenção especial aos nascituros e técnicas científicas das mais modernas no nascimento e desenvolvimento das próxima gerações. A absorção dos.ensinamentos Bíblicos à religião e a cultura vão nos tirar dessa lama onde estamos enterrados até o nariz. Nossa guerra é cultural, politica e economia secundárias.

Camargoer
Camargoer
Reply to  Zezão
5 anos atrás

Caro Zezão. Os seus argumentos são semelhantes ao de Mao ao promover a Revolução Cultural chinesa, inclusive pelo expurgo daqueles alinhados à URSS e sobretudo os intelectuais das universidades.

Raventsin
Raventsin
Reply to  Zezão
5 anos atrás

Religião só contribui com atraso e não com desenvolvimento. Por acaso Japão, Coréia do Sul, Alemanha, Canadá, Suécia, Noruega, Finlândia, Holanda, e vários outros países desenvolvidos são países marcadamente religiosos? Não são. Religião está mais presente justamente nos países mais atrasados do globo.

Pedro
Pedro
5 anos atrás

Quase 35 anos da esquerda no poder da nisso! E nao esqueçam de dar uma parcela importante deste fato a queridinha da esquerda e da midia, a China, pois uma grande fatia de nossa industria que foi destruida se deu devido ao “reconhecimento” e “parceria” a esse país, a qual seja FHC ou Lula, ficaram de 4 e agora quem paga eh o país. Para piorar tudo, a Dilmanta continuou e aprofundou ainda mais a infeliz e descabida estrategia dos “Campeos Nacionais” a qual o estado dava dinheiro aos “amigos do rei” como JBS, Eike Batista e todas as empreiteiras,… Read more »

HMS TIRELESS
HMS TIRELESS
Reply to  Pedro
5 anos atrás

Eu concordo contigo! A política cambial de FHC e o capachismo de Lula ante à China foram determinantes para o ocaso da indústria brasileira. E falando no atual ocupante da carceragem da PF não custa lembrar da criminosa política dos campeões nacionais, que basicamente deu dinheiro do BNDES a juros camaradas para que os amigos do Rei criassem empregos e gerassem renda no exterior.

Lucas Silva
Lucas Silva
5 anos atrás

O único candidato a presidência que falava isso nem foi para o segundo turno. Colhemos o que plantamos…

Rodris
Rodris
Reply to  Lucas Silva
5 anos atrás

Se for o Ciro Gomes,era mais do mesmo . Esteve o tempo todo com o PT e base aliada e nunca fizeram nada para frear a desindustrialização.

pedro
pedro
Reply to  Rodris
5 anos atrás

Dar opinião não é o mesmo que dizer que ela será ouvida Rodris

Vincenzzo
Vincenzzo
5 anos atrás

Daqui a pouco vamos virar uma Argentina da vida… Livre mercado só funciona se vc tem as mesma condições ou uma carta na manga e isto o Brasil não tem… Até o Olavo de Carvalho já falou isto mas se quiserem vender tudo e nos deixar de calças abaixadas pro mundo façam mas depois não reclamem. O Brasil precisa de grandes investimentos públicos responsáveis pra atrair o setor privado. Devemos ser flexíveis! Porém determinados setores de Esquerda e Direita evitam o DIÁLOGO por um PROJETO DE NAÇÃO.

Material Arquivo
Material Arquivo
5 anos atrás

Isso é reflexo de 2 governos PSDB (esquerda) e 4 governos PT (extrema-esquerda). Pior quando olhamos para a a educação e violência, minha casa parece um presídio de tantas grades. O nordeste dobrou os assassinatos em 5 anos, os presídios no país lotados e os jornais de extrema-esquerda radical atacam os policiais dia e noite. A elite brasileira vai viver no conforme dos EUA…país lotado de armas e casas sem muros…depois ficam falando mal do Brasil, defendendo pautas de extrema-esquerda radical.

Matheus de Oliveira
Matheus de Oliveira
5 anos atrás

Uma industria que não inova tende ao fracasso, não é só questões tributarias e burocráticas, já discutidas mil vezes, ou a mão de obra cara, é resultado da ignorância do povo e falta de Educação, industrias precisam de investimentos em pesquisa e desenvolvimento, precisam estar em pé de igualdade com outras industrias pelo mundo, para manter seu produto atrativo no mercado, o setor de tecnologia de ponta é quase inexistente no país, e se continuar assim seremos apenas plantadores de soja, extrativistas de minérios e montadores de peças produzidas no exterior.

MIB
MIB
5 anos atrás

O problema da indústria brasileira, fora o fato de não dominar a tecnilogia chave para a produção de quase nada, e alta carga tributária que está acabando com o poder de consumo do trabalhador brasileiro, que mau está conseguindo pagar suas contas, um trabalhador hoje está ganhando em média R$ 1500, a sexta básica é R$450, água R$120, energia elétrica R$ 120, internet R$ 100, aluguel R$ 600, não sobra dinheiro pra comprar nada. Outro dia comprei roupas básicas para trabalhar, gastei R$340, e na nota constava que R$ 140 era somente de imposto, veja que a loja tem que… Read more »

Renan
Renan
5 anos atrás

Espero que alguém leia O Brasil tem 11 milhões de pessoas vivendo em casas irregular, imagino que um programa nacional de moradia popular pode ajudar a economia brasileira. Imagina assim em cidades com mais de 500 mil habitantes com espaço físico para contratação, o governo federal e estadual montam um centro de excelência educacional. Vou usar o exemplo da Etec e Fatec de São Paulo que possui vários cursos correlatos com o programa proposto. ( Administração, cursos de agricultura, alimentação, cozinha, edificações, ensino médio, eletrotécnica, farmácia, hospedagem, logística, informática, meio ambiente, organização de eventos, organização comunitária, recursos humanos, prótese dentária,… Read more »

Renan
Renan
Reply to  Renan
5 anos atrás

Pena que ninguém leu ?