Saab apresenta os avanços tecnológicos do RBS 70 NG durante Seminário Internacional de Defesa Antiaérea
Nos dias 20 e 21 de março, o Exército Brasileiro promoveu o 1º Seminário Internacional de Defesa Antiaérea, no Quartel General do Exército, em Brasília, DF. A Saab, principal empresa apoiadora do evento, apresentou os avanços tecnológicos do sistema Míssil de Baixa Altura Telecomandado RBS 70 NG e destacou sua longa parceria com a Força.
O 1º Seminário Internacional de Defesa Antiaérea reuniu mais de uma centena de representantes das Forças Terrestre, Aérea e Naval de 25 nacionalidades. Aos presentes, o diretor de vendas da Saab do Brasil, Virgilio da Veiga Junior, apresentou o RBS 70 NG, destacando seus avanços tecnológicos, a integração a Sistemas de Controle e Alerta e a importância do uso do simulador para o adestramento dos atiradores.
“O Exército Brasileiro é um parceiro muito importante para a Saab. Para nós, é uma grande satisfação fazer parte da transformação da Força, oferecendo um moderno sistema de defesa antiaérea”, disse o executivo. “O RBS 70 NG agrega tecnologia no estado-da-arte e proporciona mais autonomia com o visor termal BORC já integrado ao aparelho de pontaria, particularmente nas operações noturnas”, complementou.
Os militares puderam experimentar o simulador do RBS 70 NG e conhecer mais profundamente as vantagens da nova geração da solução, tais como o acompanhamento automático do alvo e as informações gráficas visuais que facilitam e melhoram a execução da pontaria. Além disso, o Aparelho de Pontaria está mais leve, passando de 55 para 25 quilos, já com o visor termal embutido.
O seminário foi promovido pelo Estado-Maior do Exército (EME) por meio do Escritório de Projetos do Exército (EPEx). Além dos militares, o encontro reuniu representantes da base industrial de Defesa.
DIVULGAÇÃO: MSLGROUP/Publicis Consultants
Uma versão naval viria a calhar para os nossos navios que não possuem CIWS, É inimaginável um barco da MB ser atacado por um helicóptero e não ter defesa a altura. Quando mandaram o Prince of Walles pára Cingapura (II GM) foi noticiado que as baterias POMPOM de 40 mm. dariam completa proteção AA, não necessitando escolta ou cobertura aérea. Resultado: os japas afundaram aquele navio repleto de canhões automáticos de 40 mm. e seu acompanhante, o Repulse. Isso que aqueles aviões eram umas carroças, comparados com os aviões e misseis de hoje.
RBS 70 o artilheiro tem que ficar apontando o laser no alvo para o míssil acertar. Não é bom para o mar. Tem outros sistemas melhores.
Muito Simples: Troque o artilheiro por um algum EDT.
Prefiro RIM-116 ou qualquer outro sistema moderno guiado por infravermelho. Até o Sea Zenith ficaria ótimo no lugar do 40mm da MEKO A100
Existe uma munição chamada 3p auto programada e de fragmentação com espoleta de proximidade capaz de engajar alvos aéreos como misseis de cruzeiro, tem videos institucionais da bofors saab no youtube
Lembro que as Meko 100 ofertadas a MB, além da peças de 40mm, possui em sua proa peça de 76mm, duas metralhadoras de popa 12.7mm, todo esse armamento possui capacidade antiaéreas, além do sistema dedicado Sea-Ceptor/CAMM de misseis.
Ta louco, tem que colocar uma defesa de ponto nas nossas fragatas tamandaré e sen tirar nada nao
Paulo,
os canhões 40 mm e 76 mm são competentes para proverem defesa de ponto às Tamandarés.
Já citei algumas vezes mas não custa repetir.
Em navios há dois tipos de canhões aptos à defesa de ponto. Os canhões de alta cadência (1000 a 10000 t/min) e com munição unitária de 20, 25, 27, 30 e 35 mm (sólida ou explosiva) e os de menor cadência (40 a 1000 t/min), com munição de maior calibre (35, 40, 57, 76, 100, 114, 127 e 130 mm) , alta fragmentação e espoleta de explosão aérea (proximidade ou programada).
Os primeiros são precisos até no máximo uns 2 km e os projéteis têm energia para perfurar as cabeças de guerra dos mísseis e fazê-los explodir.
Já os do segundo tipo, por espalharem uma imensa quantidade de fragmentos ao redor, são precisos em distâncias de 3 a 6 km e visam atingir a célula do míssil, fazendo-os cair.
Obrigado Bosco,
Na verdade eu ja tinha visto suas explicações em outro seu comentário e sao sempre coerentes e inteligentes.
Aproveito e pergunto sua opinião a respeito de como é a operação desse sistema FN Herstal Sea deFNder de 12,7mm e sua opinião da utilização nesses novos navios da Marinha do Pronapa.
Paulo,
A Tamandaré é bem completinha, sendo dotado de armas voltadas para todos os cenários:
1-Míssil antinavio OTH: Exocet/MANSUP
2-ama antinavio ITH: canhão de 76 mm
3-defesa antimíssil: mísseis Sea Ceptor, canhão 40 mm, canhão 76 mm, lançadores de chaffs e flares
4-arma antissubmarino: lançadores de torpedos
5-arma para neutralizar ameaças na costa: canhão de 40 e de 76 mm
6-Helicóptero multifunção
7-arma para apoio de fogo: canhão de 76 mm
8-Armas para neutralizar ameaças assimétricas de superfície: canhão de 76 mm, canhão de 40 mm e metralhadoras .50.
As metralhadoras são essenciais para prover a defesa da camada mais interna contra ameaças de superfície e o fato de serem estabilizadas, dotadas de sofisticado sistema de pontaria EO e de controle remoto as tornam muito mais eficientes.
BOSCO
Obrigado, bem completa sua explicação não resta nenhuma duvida sobre os Armamentos dessa corveta e acho que esse sistema Sea deFNder de 12,7mm iria cair bem nas nossas futuras patrulhas
Obrigado
O Sea Zenith é o tipo de CIWS que adota o conceito “hard kill”, o que por utilizar munição unitária exige alta precisão, mas ele destoa junto com o AK-630 russo, por não ter seu diretor de tiro junto ao canhão.
Os canhões dotados de projéteis de alta fragmentação e explosão aérea podem ter seus diretores de tiro radar/EO separados do canhão sem grandes prejuízos da precisão, mas canhões de munição unitária que exigem impacto beneficiam de um DT dedicado e integrado, com reduzida distância angular, reduzindo o efeito da paralaxe.
Daí, a maioria dos CIWS que adotam o conceito “hard kill” terem o DT dedicado:
1-Phalanx
2-Goalkeeper
3- Meroka
4- Kashtan
5-Pantsir M
6-Type 730
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Já os canhões com projéteis de alta fragmentação e espoleta de tempo ou programável podem prescindir de um DT junto à peça. Por isso uma DT radar/EO na proa (no caso do Tamandaré) pode ser útil tanto para o canhão de 76 mm quanto para o canhão 40 mm situado na popa. Da mesma forma as alças EO não necessariamente ficam juntas aos canhões.
E você não acha que a cadência e o sistema de mira são infinitamente superiores nos dias de hoje?
Já foi dito nos comentários que a MB pode modificar os armamentos após o consórcio ter sido escolhido. Já o consórcio tem que entregar o que prometeu. Enfim, nada que um puxão de orelha bem dado não resolva. Um millenium de 35 mm seria ótimo.
Senhores,
Supondo que seja preciso algo como 20 kg de aço e fogo para destruir um míssil subsônico, vejamos:
O canhão de 40 mm Mk4 lança 300 t/m . Cada projétil pesa kg.
O Millennium tem uma cadência de 1000 t/m e cada projétil pesa 750 g.
Uma rajada de 4 segundos do 40 mm lança 20 projéteis, num total de 20 kg de aço e fogo.
Uma rajada do Millennium na função antimíssil de 2 segundos e lança 32 projéteis num total de 24 kg de aço e fogo.
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O 40 mm MK-4 tem pronto para disparo 100 cartuchos, o que em tese, permite interceptar 5 mísseis antes de ter que ser recarregado.
O Millennium tem 252 cartuchos prontos para uso, o que o permite interceptar cerca de 8 ameaças antes de ter que ser remuniciado.
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Outro diferencial é a munição AHEAD do Millennium, que ao meu ver é melhor na função antimíssil que a munição 3 P.
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De modo geral o Millennium parece melhor, mas isso não quer dizer que o 40 mm não seja adequado.
Complementando: cada projétil de 40 mm 3P pesa 1 kg (975 g) .
Caro Boscão: valeu! Mas no texto, de qualquer forma, estava implicito! Parabens por mais esta postagem! Abraços
o millenium foi avaliado e descartado pela usn q certamente não por acaso, preferiu ficar com o phalanx. quanto a defesa de ponto, sendo o sea ceptor um sistema moderno criado para substituir o sea wolf, creio q tenha ótimas capacidades antimíssil do contrário não seria substituto deste. me parece q armas aa de tubo não são tão relevantes de se comparar por calibre e cadência, mas o conjunto com o sistema de pontaria q é o q propicia entregar a carga ao destinatário. munição traçante e explosiva são bonitas de ver, mas na guerra só valem alguma coisa qdo acertam. no mais, interessante os dados.
Luis,
O Millennium realmente foi testado pela USN mas não especificamente para a função de defesa de ponto antimíssil e sim para a função de CIGS (sistema de canhão de defesa aproximada) , que diferente do CIWS , é voltado para combater ameaças assimétricas de superfície.
O escolhido nessa função foi o Mk-46 de 30 mm para os LCS, LPD San Antônio e DDG-1000, além da permanência do Mk-38 mod 2.
A função de defesa de ponto utilizando o conceito “control kill” na USN é exercida pelos sistemas de mísseis RAM e ESSM e não por canhão.
Tirando o Phalanx não há nenhum sistema de canhão dedicado à função antiaérea nas unidades de superfície da USN. Os canhões de 25, 30, 57, 127 e 155 mm são exclusivos para neutralizar ameaças de superfície, e continuarão assim até que uma possível munição guiada HVP seja introduzida.
* Só a USCG utiliza o canhão Mk-75 de 76 mm também para a função AA
Quanto ao “sistema de pontaria” concordo plenamente. Claro que no meu comentário anterior tá implícito que os calibres em questão estão associados a sistemas de controle de tiro competentes.
O sistema de pontaria é importante mas tem que ser associado a uma arma capaz. Por exemplo, é a quantidade de cartuchos prontos para uso que cada arma possui que irá determinar a quantidade de ameaças que tal arma poderá neutralizar , o que é de vital importância no caso de ataque de saturação.
Os POMPOMs eram um bom sistema Anti-aéreo. eram inferiores apenas aos Bofors 40 mm (mas no quesito anti-aéreo de médio alcance todos eram inferiores ao Bofors naquela época)
O Prince of Walles e o Repulse estavam condenados no momento em que continuaram a viagem sem o Porta Aviões e consequentemente operaram sem cobertura aérea. tem um canal no Youtube de um historiador naval britânico que é EXCELENTE (obviamente os videos são em inglês) o nome do canal é Drachinifel recomendo fortemente. em um dos videos dele em que ele responde perguntas ele fala sobre diversos fatores que influenciaram no afundamento desses dois navios.
Em breve sendo substituído por uma versão SAM do míssil IRIS-T.
O BAMSE… O RBS 70 NG continuará firme e forte por lá…
A Suécia usa BAMSE e IRIS-T. A Suécia ajudou o desenvolvimento do IRIS-T e comprou o SLS (curto) 20km, e o SLM (40km), BAMSE vai até 20 Km. Acho que deve ser parte do acordo para desenvolvimento do projeto, que foi oferecido em 2011 ao Brasil que recusou.
https://www.defenceweb.co.za/daily-news/international-news/sweden-buys-iris-t-surface-to-air-missiles/
O IRIS-T SL vai substituir o BAMSE.
.
Eles vão começar a receber os novos sistemas por agora eu acho. Capaz de acabar sobrando alguns BAMSE para o Brasil no futuro.
Sera que seria interessante ter esses sistemas BAMSE para serem usados no Exercito Brasileiro
Nenhum estudo para aquisição de sistemas de defesa aérea de longo alcance? Sds.
pelo porte, está relativamente sub armada, a classe formidable de singapura tem o mesmo porte carrega 32 aster 15/30 com alcance de até 120km e 24 harpoon desde 2004, já as nossas tamanda em 2025 c pouco mais de 10 cea ceptor e 4 exocets…
seria engraçado uma guerra nossa contra singapura, nós gastando 2,5 vezes mais em forças armadas e eles com superioridade aérea e naval, sorte q temos muitos soldados pra fazer eles gastar munição como patinhos num stand de tiros, ou fazer guerra psicológica espalhando panfletos sobre as linhas inimigas contando sobre as gratificações e benefícios para nossos militares e familiares para desmoralizar as tropas asiáticas. normal gastarmos mais do q canadá, espanha, turquia, singapura, israel, paquistão, taiwan e holanda e temos armas defasadas, em pequena quantidade e economizando em treinamento enquanto estes paises gastam bem menos e tem armas modernas e em boas quantidades, alguns integram a otan, outros tem armas nucleares, tudo com muito menos capim, e mais normal ainda é ficarem ofendidissimos se alguém comenta uma verdade óbvia como essa.
PLEIGH, quem sabe com os acordos firmados nesse fim de semana com Israel não vem alguns sistemas SPYDER para nossas FAs 😀 .
Podem não ser os melhores do mercado, mas, ajudaria muito no racionamento de recursos.
Concordo!
longo alcance não, médio alcance existe projeto do EB. O programa estratégico defesa antiaérea
Eu estava vendo a apresentação da Saab sobre os avanços tecnológicos do RBS 70 NG durante Seminário Internacional de Defesa Antiaérea e me veio a seguinte questão:
– Quando o Maduro vai cair? verdade que o Trump falou para a Rússia sair, e a Rússia respondeu: “venha me tirar”?
100,
E quando o Haddad vai pagar a multa por fake news? Tá sabendo de alguma novidade?
E a Marielle? Já tá sabendo quem mandou matá-la? Será que a assistente dela tá envolvida?
E tá sabendo alguma novidade sobre a Erika Kokay e o processo dela por “laranjamento”?
Bosco, tu não sabe? O Haddad, coitadinho, é um santo….fez a campanha dele sem atacar ninguém….um anjinho……
Mas, o melhor é não entrar na pilha dessa laia….os líderes deles estão presos ou perderam o poder…Isso já é o suficiente….e é por isso que eles vêm aqui, sistematicamente, querendo criar confusão….falando coisas como essa c.r.i.a.t.u.r.a ….falando o que falou num tópico sobre missões AAé suecos…..
Até aqui os comentários estavam indo bem….todos falando do assunto do tópico…..sem m.e.r.d.a nenhuma de lixo ideológico…..até aparecer essa c.r.i.a.t.u.r.a …..um d.o.e.n.t.e que só aparece para escrever besteira….o que tem a ver os missões RBS70 com Maduro? Ou com USA? Ou com Rússia? Por causa de l.i.x.o.s como esse é que a trilogia está perdendo leitores e ganhando fanáticos…..
Flanker,
Essa é a nova postura da Trilogia.
Me2
E também C.l.ic.k B.a.i.t.s. todos os dias.