Tanque Argentino Mediano: Governo Macri investirá este ano quase US$ 9 milhões na modernização
Por Roberto Lopes
Especial para o Forças Terrestres
A seção de notícias do portal oficial do governo argentino – www.argentina.gob.ar – confirmou, sexta-feira passada (01.03), o início dos trabalhos de modernização que, no Batalhão de Arsenais 602, da periferia de Buenos Aires, vão transformar os primeiros três carros de combate TAM (Tanque Argentino Mediano), de 31 toneladas e nível de modernidade do fim da década de 1970, no modelo TAM2C – um blindado no patamar de eficiência de um tanque médio dos dias atuais.
Curiosamente, a matéria intitulada Proyecto TAM2C – La modernización de nuestros “caballos de acero” (https://www.argentina.gob.ar/noticias/proyecto-tam2c-la-modernizacion-de-nuestros-caballos-de-acero), foi retirada do ar poucas horas depois de ter sido postada.
O twitter do Exército Argentino com um link para a reportagem também foi apagado, e a página da Força que tratava do assunto aparece agora como en mantenimiento.
Segundo o Forças Terrestres pôde apurar junto a uma fonte do Parlamento argentino, a publicação do texto pelo serviço de Imprensa da Casa Rosada (sede do Executivo Argentino) surpreendeu e desagradou a vários chefes do Exército local, que a consideraram demasiadamente indiscreta.
Isso apesar de os tanques de guerra não constituírem, nem de longe, prioridade para o ministro da Defesa argentino, Oscar Aguad, ou para o governo Macri como um todo.
Supérfluos – Aguad considera os carros de combate absolutamente supérfluos em um país que, além de não estar sob ameaça dos vizinhos (o Chile é, hoje, um importante parceiro operacional das Forças Armadas Argentinas), não tem a menor estrutura física ou financeira para se engajar em um conflito – mesmo um de pequenas proporções.
Mesmo assim, a Administração Federal argentina investirá, só este ano, quase 9 milhões de dólares nessa revitalização.
O programa de recuperação dos Tanques Médios foi mantido, única e exclusivamente, por ter sido negociado no âmbito de um acordo binacional firmado, ainda em 2010 (época do 1º governo Cristina Kirchner), entre o Ministério da Defesa argentino e o Estado de Israel – um documento relativo a la cooperación industrial y tecnológica en defensa, conforme definiu a notícia da Presidencia de la Nación que foi deletada.
Este compromisso serviu de base ao posterior convênio técnico cujo objetivo é a transformação do TAM na versão TAM2C.
Mas o upgrade dos carros de combate argentinos desfruta de prioridade tão baixa no governo de Buenos Aires, que dos 200 Tanques Médios (aproximadamente) disponíveis nas unidades blindadas argentinas, somente 74 foram pré-selecionados para serem atualizados.
Sobrevivência – Em termos objetivos, a remodelação tecnológica irá reconfigurar as viaturas para a versão obtida, cinco anos atrás, pelo protótipo que nasceu fruto da cooperação da Engenharia Militar argentina com o grupo IMI (Israel Military Industries).
O trabalho foi supervisionado pela Dirección General de Investigación y Desarrollo (DIGID) do Exército argentino, e cumpriu etapas.
Por exemplo: ele priorizou um sistema eletrônico de movimentação da torre, e um conjunto digital de controle e execução do tiro pelo armamento principal, um canhão de 105 mm.
O protótipo foi aprovado por meio de uma evaluación técnica operacional, que, segundo o comunicado oficial, exigiu pruebas estáticas, dinámicas, de tiro y de exigencias operacionales [que] demandaron hasta 24 horas sin detenciones.
O Tanque Argentino ganhará melhorias significativas em sua capacidade de sobrevivência (informação por sensores e blindagem) no campo de batalha, e na aptidão para combater dia e noite.
O nível de proteção dos tripulantes também será reforçado, bem como a qualificação do blindado para obter resultados mais satisfatórios tanto na precisão do tiro estático quanto na pontaria do disparo feito em movimento – o que deve ser conseguido por meio da digitalização dos sistemas de controle e de tiro, e da eliminação de procedimentos com os antiquados sistemas hidráulicos de movimentação da torre.
Assim, entre os sistemas que compõem o TAM2C estão:
- Sistema eletrônico de movimento da torre;
- Sistema digital de controle e execução do tiro;
- Sistemas de visão térmica individuais para o jefe de tanque, o artilheiro e o motorista;
- Sistema de alerta de ameaça laser;
- Capacidade de acompanhamentoautomático dos alvos;
- Sistema interno de supressão de incêndios;
- Unidade de potência auxiliar; e
- Sistema dedicado de comunicações.
Por esse valor eu não creio que seja possível fazer muita coisa. A modernização torna-se a grande salvação dos exércitos com baixo orçamento, haja vista o programa peruano dos T-55.
No fim do texto está o que será feito:
Sistema eletrônico de movimento da torre;
Sistema digital de controle e execução do tiro;
Sistemas de visão térmica individuais para o jefe de tanque, o artilheiro e o motorista;
Sistema de alerta de ameaça laser;
Capacidade de acompanhamento automático dos alvos;
Sistema interno de supressão de incêndios;
Unidade de potência auxiliar; e
Sistema dedicado de comunicações.
Por nove milhões, é muita coisa.
Note, só para comparar, que somente uma atualização de um M1 Abrams para o padrão M1A2C custará, cada um, 11,1 milhões de dólares (para o ano fiscal de 2019), o equivalente a exatamente três T-14 ou (dependendo da fonte) pelo menos 2 T-90MS novinhos.
Agora, se o custo for nove milhões apenas para os três primeiros, não vale a pena: o custo de produção original do TAM era de 1,5 milhão nos anos 80. Daria algo em torno de US$ 3,7 milhões hoje.
Mais simples e eficaz comprar T-72 atualizados para o padrão B3M (custo de aquisição entre 1 e 2 milhões a unidade), que seriam muito mais capazes, pois se trataria de um MBT.
Mas se enfim, for 9 milhões para todos os tanques contemplados no programa, puta negócio.
Esse programa é vasto e contempla mais de 200 carros lembrando que o TAM na verdade é uma família que compreende IFV e Obuseiro autopropulsado.
texto bem superficial, perdão, mas é. Quem acompanhou desde o começo sabe que maioria das melhorias é perfumaria que não vai impactar significativamente no desempenho. Basta ver ai acima na lista que nenhum item há que aumente o “nivel de proteção”. Continua sendo um carro leve demais e antigo. Dinheiro jogado fora.
Chega ao menos no patamar dos nossos Léo 1A5 Colombelli???
negativo. Por causa do peso ele tem limitações de cadência de tiro e a blindagem é muito fraca. É uma gambiarra desde a origem. alerta de laser é uma bobagem, so um artilheiro muito imbecil irá fazem pontaria direta no carro antes do ultimo segundo antes do impacto. Sistema elétrico na torre pra reduzir calor do hidráulico parte da errada premissa que o carro movimenta a torre direto.
Que eu saiba não existe limitação de cadência em função do peso. A modificação do sistema inclusive aumenta a cadência em função da rapidez na aquisição de alvos.
O sistema elétrico na torre não tem por função diminuir “calor do Hidraulico”. Aumenta em 4 x a velocidade do giro….e, por consequência….pode aumentar prontidão para o dispara. Em combate milésimos de segundos fazem a diferença
Oque importa é gerar empregos localmente, e também qualificar futuros engenheiros localmente, bem diferente de contratar uma empresa que faz as atualizações e encima engenheiros local , mas como o tanque é argentino bom pra eles , já nós temos que nos contentar com a sucata ambulante dos m113
Do que você tá falando cara? Não nos contentamos com M113. Aliás, nada tem a ver uma coisa com a outra. Bastava uma pequena pesquisa pra você não escrever essa besteira.
Você leu que SE a Argentina modernizar os seu 74 tanques (dos 200 TAM existentes), será em parceria com o o grupo IMI (Israel Military Industries) e que esses US$ 9 milhões são para apenas três?
Sabe que a Argentina possui também “sucatas” M113, em torno de 300 unidades?
Com este valor os argies poderiam adquirir M60,ou até de graça,só resta saber se têm dinheiro para o frete! há há há
exatamente, inclusive ja tentaram uma vez. Há um M-60 na argentina que foi avaliado a muitos anos
De fato, colombelli…
Do que tem listado aí no texto, só aproveitaria a visão termal individual, alerta laser e acompanhamento automático de alvo ( que incrementaria a capacidade de disparar em movimento )…
O mais importante, que é poder de fogo, permanecerá o mesmo canhão de 90mm. E quanto a proteção, apenas a adoção do alerta laser não muda muita coisa se não houver ao menos um sistema soft kill de proteção. A blindagem desse carro, aliás, é muito pobre, sendo que mesmo o ‘Cascavel’ se configura em ameaça para ele… E a futura VBR-MR, se ficar o que promete, será em tudo superior ao TAM nesses quesitos.
O canhão é 105
E com o sistema de gerenciamento terão soluções de tiro mais rápido do que os nossos
Operam junto com IFV, que não possuímos
Capacidade de combate noturno superior ao nossos
Se fizerem upgrade de 70 vtr, será uma força de respeito.
A comparação com a nossa força é meramente ilustrativa. Como disse acertadamente o Ministro de Defesa Argentino, o cenário de utilização é importante na definição dos meios. Nos cenários atuais (principalmente econômicos) ter uma grande força com baixa disponibilidade e defasada tecnologicamente (nosso caso) é pedir para apanhar.
Carvalho,
De fato, o canhão é o FMK.4 Mod.1L. Grato pela correção.
o alerta laser pra mim é inutil, O artilheiro não focalizará o carro com ele, mas área próxima e tira distância. Ja se for missil com guiagem dá pra deixar fora até o ultimo segundo.
Justamente pela fraqueza dele o EB manteve durante tantos anos os M-41. O canhão é uma versão alemã do L7 em calibre 105.
Alguém achou que o M41 fazia frente ao TAM??? Pirou na batatinha…
O M41 é menos blindado que o TAM
E tem canhão 90 !!
combate não é super trunfo amigo
Infelizmente o M41C nunca foi páreo para o TAM. O M41 era inferior em praticamente tudo, em especial no armamento. A blindagem era igual ou pior. O EB tinha 03 opções de canhão 90mm para armar o M41: canhão EC90 do Cascavel, canhão do M41 recalibrado (opção mais barata) e canhão GIAT F4 (caro mas infinitamente superior aos outros). Prevaleceu o fator financeiro.
Rdx
Ainda tem a história de que o extrator de fumaça do tubo usinado não funcionava.
A cada tiro….fumaceira na torre.
por isso tinhamos o numero maior, combate não é so comparar caracteristicas de armas, é uma série de fatores. Tinhamos 360 M41 e 400 Cascabeis eles 230 TAM e mais pouco mais de 100 carros mas leves ( SK e AMX), e eles não poderiam desguarnecer o oeste.
Exato !
Então não dá para chamar o TAM de gambiarra.
Gambiarra foi o M41C !!!
no fim nada disso importa se não houver “superioridade aerea” mesmo o mais caro e poderoso tanque pode ser facilmente esmagado por um avião Cesna lançando uma bomba burra …..
tudo depende da capacidade de investimento da armada argentina.. para o Uruguai, valeu apena receber a doação dos M-41 do exercito brasileiro.. sua modernização lá vai garantir sua operacionalidade e disponibilidade!
Mas concordo, em face da evolução das armas anti – carro e das blindagens e peças de artilharia dos blindados atuais, não é um investimento muito bom..
9 milhões. Que fortuna vão conseguir modernizar 3 TAM. KKKKKKKKKKKKK
pelo que recordo quando saiu este programa ia sair base de 750.000 dolares cada.
Rapaz, que fase… atualizar 3 tanques médios? Para depois, se tudo der certo, ficar com 74?
“Aguad considera os carros de combate absolutamente supérfluos em um país que, além de não estar sob ameaça dos vizinhos (o Chile é, hoje, um importante parceiro operacional das Forças Armadas Argentinas), não tem a menor estrutura física ou financeira para se engajar em um conflito – mesmo um de pequenas proporções.”
Que fim de carreira para la Caballería Argentina…
malvinas mais o kirchenismo deu nisso ai.
Dinheiro jogado fora.
Chega a dar dó dos argies…..só que não.
Será que existe algum ramo das FA argentinas que ainda contam para alguma coisa?
os comandos. São bons profissionais
Obrigado Colombelli
As unidades de elite do seu exército são boas.
Paraquedistas, aeromóvel, operações especiais…
Até mesmo a infantaria mecanizada/blindada deles é boa para os padrões da AL.
Obrigado Recce
Exercício realizado entre pessoal do 5º BIL (AMV) e a unidade aeromóvel do Exército Argentino.
Vendo-os assim, operando lado a lado, para mim estão no mesmo nível. Mas os “hermanos” contam com melhor equipamento individual.
https://www.youtube.com/watch?v=P9sRN6Hh6-s
https://www.youtube.com/watch?v=Igo3gKGlE1I
Nossa 9 milhões? Que tristeza hein! Sei que brincamos muito aqui, eu mesmo digito tudo que vem a minha cabeça mas que tristeza… Por isso que falei um dia que parece que nós evoluimos em PA e os EUA e Europa em PG… pergunta: pq não fechamos as forças armadas? Pra manter a trilogia? Como diria o Neymor: ” Somos todos aquela base aérea do México (leia-se Meqcico) na fronteira dos EUA”
Forças Armadas em parte são cabide de emprego para os concurseiros , certo dia falei em reduzir o contingente para algumas pessoas mais velhas só faltaram chorar de raiva ….
Até o canhão 30 mm do Guarani é capaz de penetrar a torre do TAM.
Penetram nos nossos Leo 1A5 também.
Somos o sujo falando do mal lavado. 🙂
Brasil e Argentina é a dupla sertaneja Itamar e Itapior.
Negativo.
precisa se informar melhor sobre o leo 1a5 no eb amigo
https://www.youtube.com/watch?v=-REU4ca8NWs&t=220s
https://www.youtube.com/watch?v=IS0gBgq0fWk
Recheio supeiror aos ultrapassados Leopard 1A5BR…
acho o belo tanque um dos mais bonitos na minha opinião
Visão termal para motorista, cmdte e atirador. Podem combater a noite.
Nosso Léo A5 é limitado à noite, já que o motorista dispõe apenas de visão Infravermelha.
Nos padrões atual, a modernização de poucos carros compensa. Ações localizadas e frentes estreitas, em estreita cooperação com infantaria blindada.
Bom investimento….botar a rodar com eletrônica embarcada moderna e no estado da arte.
Prefiro os M60 atualizados pela Turquia.
Infelizmente esse TAM argentino não dá conta do recado.
Em um cenário de guerra moderna, acho difícil até contra os carros T-55 peruanos.
Eles não conseguem nada do tio sam via FMS?
Conseguem, mas depois vao depender dos EUA para manutencao, modernizacao e a muitas vezes ate restricoes contratuais operacionais. Muitas vezes o barato sai caro.
Bom investimento mesmo que poucos carros de combate sejam modernizados …
É uma pena que la como aqui haja idiotas que vem com esse discurso pronto de que
” carros de combate absolutamente supérfluos em um país que, além de não estar sob ameaça dos vizinhos e não tem a menor estrutura física ou financeira para se engajar em um conflito – mesmo um de pequenas proporções. ”
A culpa da condição da Argentina é dos políticos incompetentes ou desonestos
É triste. Mereciam mais respeito e atenção do governo.
Isso não dá pra comprar nem um leopard 2a7.
Comprar até que dá … Mas não sobra $$$ para o frete e para fazer a vistoria no DETRAN .
compra mas não vem nenhuma peça sobresselente, nem treinamento nem nda a mais.
Da não um Leon 2a7 é muito mais q 9 milhões.
Texto muito fraco , tipo o tanque , mediano apenas .. !
A Argentina tá na pindaíba mesmo heim. Não sei o que está pior: se é o EA, a ARA ou a FAA.
Que Deus os proteja.
Abraço
A FAA. O EA e a ARA por mais limitados que estejam podem cumprir sua “missão-finalidade”. A FAA hoje conta com cargueiros e treinadores, basicamente, e se considerarmos 3 Pampa III e um punhado de Pucará, com alguma sorte, eles fazem o patrulhamento da fronteira Norte com o Paraguai. Mas para por aí mesmo…
Não tem mais Pucará eu acho…
Pobre Argentina, décadas de peronismo e kirchnerismo transformaram um dos países mais ricos da América do Sul em um lixão à céu aberto. O pior é que o Macri simplesmente não consegue governar, e o país está completamente estagnado. Depois o liberalismo vai ser o culpado pelos hipócritas pelo caos que vive a Argentina.
Estou estranhando.
O teor do post não bate com o autor, que sempre defende a turma do lado de lá.
Ou se converteu?
Até que enfim estamos de acordo meu caro Defensor!
a pobreza militar tem seu foco no temor de que as FFAA possam repetir a ditadura militar, onde estima-se que 10 mil pessoas foram assassinadas. esse é o motivo real para não investir nas mesmas. além do que, com os vizinhos que tem, não há necessidade de armamento pesado mesmo. o q s quer é “FFAA” para combater traficantes, como os EUA vivem falando.
Deveriamos aproveitar a situação deles se apossar da província de Missiones.
Sei…. E o patrão Trump vai aprovar???
Isso, vamos invadir um país vizinho pacífico e de quem não temos problemas territoriais.
Os embargos políticos e econômicos do G7 e do resto do mundo , e a provável suspensão de vendas de armamentos e peças de reposição vem de brinde.
Vamos virar, politicamente falando, um Irã ou Coréia do Norte. Mas pelo menos temos a província de Missiones de volta.
Aproveita e invade a Cisplastina ( ops,Uruguai ) de novo ( ironic ).
Se não cuidamos direito nem do que é nosso….
Sim, e trazer mais problemas para a gente. Província pobre e que sofre das mesma mazelas sociais do que o Brasil!
Você tem a mínima idéia de quanto custa uma guerra, mesmo regional contra um vizinho em dificuldades? Guerra não é brincadeira…
Ja não vivemos em paz nem com nos mesmo, e você ainda da uma dessas cara.
pra quem quiser conhecer um pouco mais dos comandos argentinos que lutaram nas malvinas e entender um pouco do problema lá, e a visão estratégica de um militar argentino, segue entrevista com o coronel Aldo Rico. É interessante: https://www.youtube.com/watch?v=oS3xYT5OQs0
seguindo, outra entrevista deste que foi comandante de uma cia comandos nas Falklands. Uma aula sobre forças especiais ( lato sensu) e suas operações e como atuaram nas Malvinas. Percebam o nivel técnico do elemento. Entre forças profissionais não há grande disparidades técnicas. https://www.youtube.com/watch?v=v8_D3Fnob0U
Valeu por compartilhar Colombelli. Procurei por muito tempo essa reportagem sem sucesso.
Os comandos argentinos atuaram muito bem nas Falklands. Deram trabalho para as patrulhas de reconhecimento dos Btl Inf e Op Esp.
Mas vale lembrar que os britânicos se sagraram vencedores na maior parte dessas escaramuças entre unidades de comandos e operações especiais.
SAS: melhores do mundo, como de resto as tropas convencionais britânicas. Não creio que outros commandos de qualquer parte tivessem melhor sorte. Deem uma olhada em Top Malo House.
voces sabem que isso aí é um chassi de transporte de tropas Marder de projeto alemão que eles botaram um canhão em cima e chamam de “tanque medio” né????
a Argentina assim como Brasil tem um passado de glória e riqueza, mas hj os 2 países estão na m. mas a Argentina tá na mais na m. que a gente, espero que os argentinos consigam modernizar seus MBT
Eu primeiramente parabenizo a Argentina, eles conseguiram fabricar, com a ajuda dos alemães é bem verdade, o seu MBTzinho LeoMarder, a.k.a. TAM, e ainda fabricou com +/- 70% dos componentes produzidos na Argentina, inclusive o canhão FM K.4 Modelo 1L (versão do Rheinmetall Rh-105-30).
O FM K.4 usando a munição M735A1 APFSDS pode penetrar até 280 mm a 2.000m a 0º.
Agora tendo em vista as ameaças externas e a situação econômica em que a Argentina se encontra não é tão ruim assim, 37% da frota, é pouco mas é melhor que nada, acredito que isso ajudará a cavalaria deles a desenvolver uma doutrina de emprego noturno até que as coisas melhorem.
Um bom negócio, pra eles, seria, num futuro próximo, a compra dos AMX-10RCR que a França logo vai desativar, mesmo sendo de uma classe inferior ao LeoMarder estão muito bem equipados desde a última modernização, melhor, em muitos aspectos, que o Próprio TAM2C. Eles já tem a experiência de operar viaturas francesas (Panhard AML e o ERC-90 Sagaie) quem sabe queira manter a tradição.
Que adianta ser “grande aliado extra-OTAN” sem “la plata” ?
Está aí outro projeto Argentino que somado aos conhecimentos nacionais daria um excelente projeto moderno.
Uma variante híbrida entre TAM e Osório.
Mas continuamos sem cooperar com nossos vizinhos e comprando tudo e mais um pouco de Europeus e Norte Americanos.
Qual o problema com o TAM ? Conseguimos produzir algo melhor ? Melhor um TAM na ordem de batalha que um Osório na prancheta.
Não vejo nenhum problema no TAM, tanto que proponho um co desenvolvimento dele com a Argentina.
Mas como a tecnologia evolui, o projeto precisa de evolução em áreas como blindagem, armamento, contra medidas, comunicações, optrônicos etc.
Concordo que melhor um TAM ou Osório na ordem de batalha do que um Abrams M1 com turbina beberrona e problemática e ou um Leo 1A5 com manual de uso e cheio de restrições e equipamentos de espionagem.
Cordial saudações!
A turbina do Abrams deve rodar até com urina meu caro, quer ser grande e ter equipamento bom não dá pra chorar diesel não e creio que deve aceitar biodiesel. Tem sobrando em estoque no USA, peça de reposição e kits de modernização, é o melhor que está tendo a disposição dentro de nossa realidade orçamentária.
problema é que é antigo e leve demais. Foi bom pra os fins a que se destinava, mas pro manter por mais 20 anos… ai não
Acho que é o que dá para fazer, na penúria que estão atualmente: tentar manter algum equipamento atualizado para treinar as tripulações e esperar por um momento melhor, economicamente falando, para procurar um novo MBT.
Muitos criticam o peso leve deste CC. Mas se considerarmos que na atualidade todas as potencias estão desenvolvendo CC na faixa de 30 ton. dá o que pensar em matéria de aproveitar este projeto básico.Com eletrônica atualizada no sistema de tiro e nas comunicações, canhão de 120 mm. de média pressão e carregador automático, motorização por turbina leve, somado a blindagem reativa teremos um CC atual. E não venham criticar a turbina do Abraams: a Chrysler ganhou a concorrência da GM, no quesito motor. A GM apresentou um Diesel V-12 de 1500 H.P., mas a Chrysler provou que sua turbina, mais leve, faz 12000 milhas antes de uma revisão mecânica em oficina e que 65% da manutenção necessária se faz no local sem remoção da turbina. Até os russos já estão desenvolvendo turbinas com objetivo de reduzir peso.
“os carros de combate absolutamente supérfluos em um país que, além de não estar sob ameaça dos vizinhos (o Chile é, hoje, um importante parceiro operacional das Forças Armadas Argentinas), não tem a menor estrutura física ou financeira para se engajar em um conflito” – esse é o grande dilema das FFAA’s do cone sul. justificar investimento em recursos militares que não tem aplicabilidade no cenário atual. vejamos outros exemplos: M198, novo tanque brasileiro, M109 etc, sendo que nossos vizinhos não apresentam a menor ameaça, nem tem condições de fazê-lo no curto e médio prazos. uma esperança ocorreu com os mísseis venezuelanos na fronteira, como um alento à turma do “eu não disse, eu não disse?”. a verdade é que o brasileiro não vai se preocupar com defesa, com com o desemprego dormindo na porta e quando o próprio território é um impedimento natural às ações hostis em grande escala, com emprego de tanques, obuseiros etc. a realidade é que nem nós temos condições econômicas de suportar um conflito em qualquer escala, sem afundar o orçamento nacional já delicado. ano passado o EB gastou 140 mil para levar um M60 no norte e disparar uns canhonaços na fronteira. bem, se tivermos de mandar 10 tanques, acabamos com o orçamento do exército, pois ele não tem 1,4 milhão para gastar só com transporte, sem falar no suporte logístico para ação deste equipamento.
Troca do sistema hidráulico da movimentação da torre por um sistema elétrico. Isso impacta na precisão dos movimentos e na segurança da tripulação, pois quando o blindado for atingido, não haverá os fluídos atingindo a tripulação.
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Também vão aplicar um maior nível de segurança, acrescentando um sistema de combate a incêndio.
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Vão colocar uma manga térmica no canhão. Mais um fator que vai influenciar na precisão.
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Vão instalar um sistema COAPS (Commander Open Architecture Panoramic Sight), que é semelhante ao empregado na UT-30Mk2 que a Ares/Elbit oferecem. Esse sistema vai proporcionar um monitoramento de 360 graus em torno do blindado, de dia ou a noite, mas mais importante: Vai proporcionar a capacidade Hunter-Killer a estes blindados. Essa capacidade, de forma resumida é que enquanto o atirador tem o seu sistema em funcionamento, o comandante usa o COAPS para se manter atento ao entorno e, caso ele identifique uma ameaça, ele pode assumir o comando da arma e engajar a ameaça. Tudo fica mais rápido e mortal.
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Vão instalar um APU. Isso vai impactar em economia de combustível e ampliar a dificuldade de detecção, pois o blindado vai poder utilizar todos os seus sistemas ou seja, vai ser funcional sem ter que ligar o motor principal para isso e emitir muito IR.
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Eles vão ampliar a proteção blindada e também aplicar uma saia na lateral, para tentar proteger as lagartas, algo semelhante ao que a família Leopard tem.
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Sistema de alerta alerta a ameaças laser é autoexplicativo. Deve ser um sistema semelhante ao aplicado nas UT-30Br, que ninguém aqui reclama que existe, pq não é argentino…
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Por somar a um bom sistema de estabilização e novos optrônicos, também se faz necessário um novo sistema de controle de tiro. Este entregará a capacidade de acompanhar e engajar alvos em movimento.
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Eles também vão instalar um sistema de controle do campo de batalha nestes blindados, o que vai aumentar e muito a consciência situacional durante as operações. Não adianta ter números se você não é eficiente e não sabe o que acontece no seu entorno, em tempo real.
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Por fim, quem fala que essa modernização é só “perfumaria”, ou fala por pura e simples maldade ou é total desconhecimento.
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Quem vê primeiro, atira primeiro. Quem atira primeiro, tem muito mais chances de sobreviver.
Acrescento o seguinte:
As ações com blindados usualmente não duram mais do que poucas horas.
Durante o combate o comdt irá dispor de um display com o posicionamento de cada componente do pelotão, sobre a carta topográfica, permitindo que ele transmita pelo próprio sistema orientação para as próximas movimentações dos outros carros.
Bardini
Acertou no primeiro tiro, mais uma vez. Bull’s eye. Abço.
Resta saber das condições mecânicas
Srs
Desde a criação dos “tanks”, existem duas vertentes quanto a sua aplicação:
• Como uma ferramenta para romper as linhas defensivas adversárias (função para a qual foram construídos os primeiros Mk I britânicos);
• Como um instrumento de manobra, para realizar as ações de envolvimento e perseguição.
Até a IIGM isto resultou na evolução de duas linhas de carros de combate, a primeira, caracterizada, no período entre as duas GM, como tanques de infantaria, carros mais blindados e lentos; e a segunda como cruzadores, tanques mais leves e rápidos.
Após a IIGM por conveniências econômicas e operacionais, os tanques médios, que seriam, em tese, cruzadores, assumiram tanto o papel de rompimento das linhas como os de manobra e perseguição (vide as guerras de 56 e 67 de Israel).
O problema é que, para cumprir o papel de choque para romper linhas defensivas (principalmente após o advento das armas antitanque de carga oca), acabaram ganhando mais blindagem e, portanto, peso.
E o velho debate voltou Blindagem X Poder de fogo/mobilidade.
O que é melhor, ter uma boa blindagem que garanta a sobrevivência do veículo e sua tripulação ou o poder de fogo e a capacidade de se mover rápido para acertar o adversário primeiro e evitar ser atingido?
O TAM foi concebido dentro da filosofia que o mais importante é a capacidade de fogo e a mobilidade. Dentro desta filosofia, a modernização dos argentinos tem todo o sentido e seria aplicável, também, aos Leo 1A5 do EB, que também pecam quanto a blindagem.
Cabe observar que num entrevero em campo aberto, ganha aquele que puder atingir o adversário a maior distância, o que coloca os quesitos alcance do canhão e sistema de pontaria como fator principal.
Já em conflitos a menor distância, mobilidade e capacidade de atirar com precisão em movimento sobre alvos também em movimento seriam os fatores de maior efetividade. Isto, é claro, se considerarmos combates tanques X tanques, o que não é o mais comum.
Sds
Os modernos misseis de ação anti tanque estão revolucionando conceitos. Principalmente quanto a qualidade de blindagem. Os muitos tanques que a Turquia perdeu, Leos 2, foram atingidos por Kornets de fabricação russa. Esse tipo de arma destrói qualquer blindado, não significando que os Leos são mal equipados de blindagem. Dai o atual interesse no tanque médio da faixa de 30 ton. e com canhão da média pressão. A arma anti tanque destes CC é o míssil, tipo Kornet o seus genéricos ou equivalentes como o Javelin. Eles conseguem colocar fora de combate um MBT sem recorrer a pesados e grandes canhões que requerem carros igualmente pesados para transportar estas armas. Ainda tem maior alcance e por sua guiagem maior kill rate, ou acerto no primeiro tiro. Isso faz toda a diferença, a ponto de muitos especialistas defenderem o fim dos grandes MBT.
Soh existe uma resposta logica ao investimento argentino. O desejo de desenvolver um novo CC em curto tempo. Abracar a tecnologia testada em combate e tirar licoes. Lembro-me que o variado terreno da Argentina, necessita de blindados leves. E, uma tendencia mundial em muitos paises.Ao fazer esse investimento, ficara mais perto dos blindados que estao sendo fabricados hoje e no futuro proximo. Ao inves de Turbina, estuda-se propulsao hibrida ou eletrica, e sistema de protecao ativa, que na atual conjuntura, a Argentina nao poderia suportar esse gasto.
Acredito que se esta desenhando uma joint-venture no Futuro, com participacao ou nao de nacoes da AM. Latina. Do ponto de vista pratico, muitos paises da Am Latina, terao de trocar seus CC em breve.