Exército usará Inteligência Artificial no atendimento ao público das mídias sociais
Brasília (DF) – Dentre os mais de 90 mil jovens que ingressarão nesta sexta-feira, 1º de março, para prestar o serviço militar obrigatório, há um que será treinado para cumprir qualquer missão, de forma incansável. O nome de guerra desse novo integrante, que trabalhará 24 horas todos os dias, será “Max”. Não se trata de um ser humano, mas de uma inteligência artificial (IA) que terá uma presença ativa nas principais mídias sociais do Exército Brasileiro. O nome “Max” tem um duplo significado, pois a sigla significa Módulo Auxiliar de Relações Públicas e é uma citação direta ao herói brasileiro da Segunda Guerra Mundial, Sargento Max Wolf Filho.
O Centro de Comunicação Social do Exército (CCOMSEx) já havia realizado algumas iniciativas para a construção de soluções automatizadas de respostas. Em 2016, lançou um sistema integrado ao WhatsApp que empregava, para interagir, o método conhecido como Unidade de Respostas Automatizadas (URA). Uma central URA nada mais é do que um rol de opções em que o usuário é obrigado a escolher uma delas. Nesse tipo de configuração, não há simulação de conversação e, mesmo assim, cerca de 800 mensagens eram respondidas por mês. Por limitações da técnica e da forma como foi implementado no WhatsApp, o serviço se tornou inviável e foi desativado em junho de 2018.
Ainda nesse ano de 2018, o CCOMSEx iniciou os estudos de plataformas de IA, como o Watson, da IBM; o QNA Maker/Azure, da Microsoft; e o DialogFlow, do Google. Escolhido o melhor serviço, iniciou-se o aprofundamento dos estudos e os primeiros testes com o chatbot. Para isso foram analisadas mais de 20 mil conversas ocorridas nas mídias sociais com o intuito de compreender como o público realizava as interações e para identificar os assuntos mais relevantes.
O Max é uma categoria especial de chatbot que utiliza elementos de Machine Learning (aprendizado de máquina) e Processamento de Linguagem Natural para dar a resposta mais adequada aos questionamentos recebidos.
Inicialmente, o Max operará na plataforma Messenger do Facebook e responderá a uma ampla gama de questionamentos que vão desde as diversas formas de ingresso no Exército até dicas de como conseguir uma namorada.
É muito provável que o Max seja o primeiro chatbot do mundo a incorporar oficialmente a um exército, tendo, inclusive, um plano de carreira. Isso significa que a partir do momento que ele ampliar suas conexões e apresentar um resultado de interação mais assertivo, será promovido às graduações superiores. Essas promoções também vão alterar o avatar escolhido para representar o Max. Como exemplo, antes de sua ativação, o Max usará calça jeans e camiseta branca, que é o mesmo traje exigido dos conscritos. Na sexta-feira, dia da incorporação de todos os novos recrutas, o Max já estará de camuflado e gorro, pois a boina só será recebida após o primeiro acampamento.
Outro ponto de destaque será a forma de interagir com o usuário. O Max está sendo programado para ter um senso de humor e possuir uma variedade de respostas para perguntas similares.
A presença de IA para intermediar a comunicação com o público tornou-se uma necessidade para as instituições e empresas que querem atender a todas as demandas recebidas com rapidez e disponibilidade. O Exército hoje recebe cerca de 10 mil mensagens privadas por mês, que desconhecem horários, férias e feriados. Além disso, a cultura digital encurtou o tempo, tornando as pessoas mais imediatistas e impacientes. Em virtude disso, é preciso responder, quase que instantaneamente, às pessoas que entram em contato com o Exército. Hoje, pelo volume de mensagens recebidas, o Exército Brasileiro precisaria de um pelotão, trabalhando em escalas, para atender a essa demanda.
O principal papel do Max será intermediar a conversação entre humanos, pois, respondendo às questões simples, permitirá que a equipe de relações públicas do CCOMSEx se dedique às mais complexas e à busca por novas formas de interação.
FONTE: Agência Verde-Oliva
O serviço militar obrigatório é um anacronismo, um abuso contra esses jovens utilizados como mão de obra escrava. A manutenção dessa “doutrina” de ocupar todo território nacional, inclusive “fronteira” é outro fator de ineficiência e desmobilização do Exército . Pior que a própria cúpula da Força não tem vontade nem disposição pra mudar a situação. Uma capa de modernidade em cima de muito preconceito e obsolescência. Não poderia ser diferente do País e cultura a que pertence.
Tem exército arrependido de abdicar de “direito”…
do*
sem polêmica,que solução vc daria para resolver esse suposto problema cultural?
eu penso em profissionais militares que entram como voluntários por 5 anos,em troca receberiam treinamento em combate e formação profissional a nível técnico ou superior,quando derem baixa podem ser absorvidos pelo mercado civil.
Quando o tempo dos primeiros chegar na metade seria feito nova chamada.
Acho que 50 mil homens e mulheres bem equipados fariam a diferença..
fica aberto o debate..
Aprecio seu comentário mas o blog deve ser uma coleção de idéias e posicionamentos. Em outras postagens podemos aprofundar. Obrigado!
mimimi kkkk
guarda essa tua opinião ridícula pra reunião do partido ou vai pra Portugal também junto com seu ldolo jean
É ridiculo sim, fazer a molecada de jardineiro é ridiculo.
Muitos jovens brasileiros usam o serviço militar obrigatório para sair da pobreza. Na prática, o serviço militar hoje não é obrigatório, serve quem quer.
Na prática, o serviço militar hoje não é obrigatório, serve quem quer…
Colega quando eu fui servir em 1988 ja era assim, e so iria servia quem desejava, inclusive era perguntado sobre isso ao Conscrito e a maioria voltava pra casa.
Entre na discussão…Servi em 1968 e também já era assim. Servia quem quisesse!
Negativo, meu irmão em 1998 teve que servir e não teve jeito de escapar. Um amigo em 1999 também teve que servir e o que lhe ajudou foi ter conhecimento de informática para não fi ar se lascando.
Alistamento militar deveria ser livre, vai quem quer.
Infelizmente nas Escolas que ministro Aqui em Curitiba 5ª RM 5ª DE. Sobraram jovens voluntários – que sonhavam com a carreira militar, muitos ficaram abatidos desta guerra por vagas, ai comentei das MUITAS POSSIBILIDADES: AMAN, EPCAR, AFA, IME, EXPECEx, CFS, CFNv, ACAD. NAVAL ENTRE OUTROS>>>O sorriso voltou e já procuraram cursinhos… Brasil.
DaGuerra
Se nao ta satisfeito com Brasil caia fora garotão …
Brasil ame-o ou deixou-o esse é o lema !!!
Eu já pensei nisso várias vezes, dinheiro não falta, mas aqui é muito fácil ganhar dinheiro com os trouxas, por isso não arredo o pé daqui.
Diga me quem és, eu te tirei com quem tu andas…ao ler,lembrei disso. Comentário infeliz o seu.
Quem dera fosse tão fácil deixá-lo assim lol
Ta certo mesmo, quem não gosta do país que saia. O Brasil precisa de gente patriota que vai trabalhar para melhorar-lo cada vez mais. Quem não gostou pode fazer que nem a lhama cuspidora e ralar peito, é até bom que abre espaço no mercado de trabalho pra quem quer
É isso aí!
A Inteligência Artificial é o futuro (ou o presente, como queiram).
E isso em diversos campos da atividade humana.
interessante iniciativa. parabéns.
aproveitando seu comentário que foi muito proveitoso vou colocar outra ideia que deve passar por cima da constituição:
as forças armadas deveriam ser fiel depositário de todas as reservas naturais onde poderiam treinar e patrulhar.
passa a verba do ministério do meio ambiente para a defesa e toca o barco…
podem atirar as pedras…
reserva natural =área de preservação…
Interessante a sua colocação Fernando. Mas eu talvez aplicaria uma regra de serviço totalmente voluntário por tempo determinado em contrato(para os que atingirem até o posto de Major, e que a partir daí seriam estáveis). Algo em torno de 8 ou 10 anos. Dá tempo de treinar, se aperfeiçoar e se preparar para a vida pós-militar. Também acho que concentrar as unidades em pontos estratégicos do território seria mais interessante que mante-las muito distribuídas.
Abraço
olha as bobagens escritas
‘200 aviões de transporte KC 390, 200 Chinooks, 200 blackhank ‘
Porque só 200 ? porque nao 500 ? ou 5 mil de cada ?
com certeza nao ia faltar piloto nem mecânico nesse desvaneio.
e tem mais bobagens vindo …
‘ transformaria o EB num exército nacional e não regional.’
cara na boa quantos anos voce tem ? 12 ou 13 ?
Lamento, mais nada do que você falou muito pode ser aproveitado exceto com relação a Guarda nacional.
E pelo que eu sei e ja li que existiu sim estudos sobre a forma de se aproveitar os tiros de guerra do Exercito e associados aos distritos navais e criar sim uma guarda nacional dividida em terrestre e marítima mas isso envolveria a incorporação ou nao da FNS, da PRF, da PFF e da propria PF para so então se pensar na criação dessa guarda para cuidar fronteiras aerea(aeroportos), terrestre(estradas, pontes, ferrovias), Marítimas(portos), desastre e GLO.
Recentemente essa ideia veio a tona de novo ja nesse novo governo.
Podiam botar um desses para gerenciar o twitter da família. Ia poupar alguns problemas.
Agora com as escolas cantando o hino nacional vamos ter mais gente interessada em defender o país…..
Somente pelo hino eu não acredito… mas não vejo mal nenhum em voltarem as aulas de OSPB e Educação Moral e Cívica
Nas escolas dos seus filhos pode voltar, nas dos meus não. Isso aí eu ensino em casa. O estado não tem moral para ensinar moral à ninguém.
Já temos, é só perceber o quanto aumentou, especialmente entre os jovens o interesse no tema defesa e na possibilidade de cursar uma carreira militar. Isso em parte se deve ao fato de termos crescido na era digital, com excelentes jogos de guerra e de simulação, além disso a internet e a divulgação de sites especializados e canais de esse tema ajudaram bastante. Na minha época de escola já tinham 3 pessoas(2 homens e uma mulher) que estavam treinando para a especxs
desde há muito so “serve ” quem quer. É uma escola de vida. Voce não vai sair formado um mega combatente e não terá uma formação “profissional”, mas irá aprender o valor das coisas e se auto-conhecerá.
Vi homens chorarem por um gole de água. Literalmente. Estes serão cidadãos que não deixarão torneiras vazado e não desperdiçarão água .
Nenhuma porção de comida posta na bandeja pode ir ao lixo. Serviu, come Este não desperdiçará mais comida.
Lixo ou vestígios não podem ser deixados nos locais de acontonamento e muito menos jogados no interior da OM. Este não jogará tocos de cigarro na calçada ou lixo na rua para entupir bueiros e gerar enchentes.
Aprende-se que o ambiente mais limpo não é o que mais se limpa, mas o que menos se suja.
Quem estiver com barba por fazer o coturnos sujos será anotado para pernoite. Este será um que nunca se apresentará no serviço na vida civil sujo ou roto. Pelos esmero nos calçados se mede um caráter. Acreditem.
O individuo aprenderá o que é levar seu abrigo nas costas e saberá o valor de um teto e de uma coberta. Saberá valorizar o trabalho daqueles que labutam a céu aberto nos invernos e nada madrugadas em plantão.
Aprende-se a obedecer e comandar; o valor da organização e do planejamento. O valor da antiguidade, que se traduz no respeito aos mais velhos.
Aprende-se a ouvir os que sabem mais e que os homens são medidos pelo seu caráter e atitude, não por sua cor, religião ou opção sexual. A cor é a camuflada.
Aprende-se a ter iniciativa, e que somente a ação refletida, planejada e efetiva resolve problemas, não o mimimi vitimista e o desespero; e que quem quer fazer sempre arruma um jeito, quem não quer, sempre uma arruma desculpa. Este será o líder que atuará quando os outros estão prostrados e inertes, e tomará a frente.
Aprende-se que a palavra guia e o exemplo arrasta e que é preciso ter coragem moral para fazer o que tem que ser feito, com sacrifício as vezes pessoal e contrariando a maioria.
Alguns dizem que é um ano perdido. São sempre os que lá não estiveram. Quem foi sabe o valor do que aprendeu.
É escola de vida e cidadania. Eu tenho grande orgulho de ter vestido uma farda, aprendido estas coisas que os livros não ensinam, e o ter feito por minha opção.
Muitos que falam aqui diriam palavras bem diferentes se por lá tivessem passado.
vi isso que vc falou na turma do meu pai,o pessoal da base aérea do bacacheri.
todo ano se encontravam para o churrasco,mas antes o sargento colocava eles em formação e eram dispensados para comer.
eu ia junto e ouvia as histórias deles e percebi que naquele ano que serviram a pátria, a convivência moldou eles em outra coisa,algo como uma irmandade,diferente de encontros de formatura…
abraço!
Excelentes palavras Colombelli.
Perfeito Colombelli,
Servi na BAGL, no RJ de Agosto de 1986 a ago 1987 (Cmte Ten Cel Luiz Carlos da Silva Bueno – futuro Cmte da Aeronáutica)) Tempo em que você andava de ônibus e na rua fardado com o Azul da FAB, diferente de hoje, você tinha que ter permissão para andar à paisano. Hoje, tem que ter autorização para andar fardado e correndo o risco de ser morto. Duvido que na minha época, vagabundo se metia com Militar, era “saco”, “vala”. Até hoje me recordo das responsabilidades e do carater que foi construído, assim com as amizades que fizemos e até hoje (estou com 51 anos) encontro o pessoal por aí. Claro que ocorrem alguns problemas inerentes ao ser humano, mas se me perguntassem se eu voltasse no tempo, pediria pra sobrar? Eu faria tudo de novo!!!
“inteligência” e “exército” é um oximoro
tudo isso é recalque? duvido que voce passasse em qualquer avaliação para ingresso nas FA.
Caro Amigo. Em “Caçada ao Outubro Vermelho”, o comandante do submarino americano Dallas faz essa piada ao encontrar o oficial da inteligência militar. Achei que alguém lembraria da referencia. Peço desculpas. Aprenda a levar a sério o que merece ser levado a sério, e a rir de tudo mais!” (Hermann Hesse) Um grande abraço de quem o admira.
te peço desculpas se não entendi o motejo.
Cara amigo, eu que agradeço o alerta do mal entendido. Talvez fizesse mais sentido no poder naval do que no forte. Eu podia ter esclarecido isso no meu primeiro comentário. Peço desculpas. Estarei mais atento . Um grande abraço.
saiba que tenho grande respeito e apreço por ti. por isso estranhei o teor do comentário, sem saber e atentar, certamente, ao gracejo subjacente. Justamente pelo teu proceder sempre lhano e correto pareceu estranho e ofensivo. Ai eu me passei ofensivamente e de forma intempestiva e açodada. Reitero as desculpas a ti e a todos pelo equivoco. Agora entendemos. Nós, na verdade, é que estamos sofrendo de falta de memória ou de déficit de cultura cenematográfica. Este é um dos grandes filmes “de guerra” e eu deveria ter lembrado já que o assisti várias vezes (e sou cinéfilo das antigas) . So foi superado pelo ” o barco” que passou recentemente várias vezes na tv a cabo.
Caro Colombelli. Obrigado pelo apreço. É mútuo. Lembrei de outros filmes de guerra que coloco no mesmo grupo de “excelentes”… Uma ponte longe demais, Patton, Tora Tora Tora, Gloria feita de sangue, Nada de novo no front.
Foi feita alguma pesquisa para decidir qual seria o modelo para o Max? Não podia ser alguma coisa mais séria e que logo no começo ajudasse a inspirar a escolha da carreira? Inteligência envolve psicologia também… Na gringa o Exército desenvolveu um jogo para incentivar o alistamente e esse Max aí parece mais um conscrito de República bananeira.