Exército indonésio pede à Avibras tecnologia para fabricar os foguetes do Sistema Astros II
Por Roberto Lopes
Especial para o Forças Terrestres
A revista indonésia Angkasa Review (“Revista do Espaço”), revelou, em sua edição do início deste mês, que uma delegação da cúpula do Exército daquele país asiático, sob a chefia do vice-chefe do Estado-Maior, major general Tatang Sulaiman, esteve recentemente nas instalações da Avibras Indústria Aeroespacial S.A., em São José dos Campos, para negociar a obtenção da tecnologia de fabricação dos foguetes do MLRS (Multiple Launch Rocket System) Astros II – arma de Artilharia de Saturação de Área que há 30 anos constitui o principal produto da companhia brasileira.
A visita merece destaque porque o general Sulaiman, que completará 57 anos no próximo dia 1º de abril, assumirá, ainda em 2019, o comando de sua Força, em substituição ao general Mulyono (oficial que, ano passado, também visitou a Avibras).
Nas instalações da empresa, o general Sulaiman foi apresentado ao projeto e a mock-ups do AV-TM 300, também conhecido como MTC (Míssil Tático de Cruzeiro)-300, que a Avibras também tenta vender aos indonésios.
A expectativa é de que um caminhão lançador do Sistema Astros possa transportar dois mísseis de cruzeiro, cada um deles equipado com uma ogiva explosiva de 200 kg.
O vetor vem sendo desenvolvido há cerca de 20 anos para a Força Terrestre brasileira e, segundo fontes militares e da Base Industrial de Defesa (BID), já teria tido a sua proposta original modificada (por demanda do próprio Exército) para alcançar alvos a 500 km de distância – sempre com elevada margem de precisão.
Mercados – Entre os 11 países que compõem o Sudeste Asiático, apenas a Malásia e a Indonésia operam o Sistema Astros.
De acordo com um oficial que serve no Ministério da Defesa, estudos da diretoria comercial da empresa paulista indicam: nessa Região, também os Exércitos das Filipinas, da Tailândia e do Vietnã teriam condições (necessidades e recursos) de absorver o Sistema Astros.
Neste momento, os militares tailandeses desenvolvem sua doutrina de Saturação de Fogo de Artilharia sobre os testes e experimentos de campo que realizam com uma pequena quantidade de lançadores múltiplos de foguetes do tipo DTI-1G – sistema fabricado em seu próprio país, e que constitui derivação do modelo WS-32 chinês, concebido para bater alvos a 150 km de distância. Mas nem o lançador de foguetes chinês, nem a sua cópia tailandesa possuem a versatilidade (capacidade de atingir sítios a distâncias menores) do Sistema Astros.
O Exército vietnamita, que ainda usa muito material de origem soviética – fabricado nas décadas de 1950, 1960 e 1970 –, possui um número não especificado de antiquados caminhões russos lançadores de foguetes de baixo calibre – derivados da experiência soviética na 2ª Guerra Mundial com os rudimentares caminhões porta-foguetes que ficaram conhecidos como “os órgãos de Stálin”. Mas a disponibilidade desses sistemas é desconhecida.
O Exército filipino não dispõe de Artilharia de foguetes, apesar de considerar a necessidade de implementá-la.
Flexibilidade – Mercê do seu conceito multi-calibre, o Sistema Astros permite enquadrar vários alvos, em distâncias e sob condições meteorológicas adversas.
A Avibras projetou sua arma para que ela funcione de maneira modular, tornando-o facilmente configurável no campo.
Atualmente a empresa comercializa quatro quatro tipos de foguetes.
O de menor calibre é o SS-30, de 3,9 m de comprimento e 127 mm de calibre. Alojado em até 32 tubos por caixa de lançamento no veículo conhecido como Lançador Múltiplo Universal (AV-MLU), esse vetor pesa 68kg e cobre distâncias de até 30km.
Maior que o SS-30 é o SS-40, de 4,2 m de comprimento e 152 kg de peso, alojado em 16 tubos de lançamento da MLU. O tipo de ogiva explosiva fica a critério do usuário: HE (high explosive), DP (tipo cluster) ou outra qualquer, destinada a produzir efeito (perfuração/dano) específico.
Acima do SS-40 – que a Avibras agora pesquisa para transformar em vetor guiado – está o foguete SS-60, de 5,6m de comprimento, capaz de acomodar até 65 pequenas bombas. O MLU transporta até quatro desses foguetes. Tempo de voo para bater alvos a 60 km de distância: 117 segundos.
O foguete da “família” Astros de desenvolvimento mais recente – SS-80 – nasceu em 1995. Um novo propelente garante sua autonomia de voo na faixa dos 90 km (valor nominal ostensivo). Além disso, o SS-80 pode, em tese, ser carregado com armas químicas letais.
A Avibras também pesquisou um SS-150, com um alcance de disparo mínimo de 29 km, e máximo de 150 km.
Caminhões blindados – No início de abril de 2018, o chefe do Estado-Maior do Exército Indonésio, general Mulyono, e o diretor geral da empresa Pindad – principal indústria de armas da Indonésia –, Abraham Mose, se reuniram com a direção da Avibras, para examinar o aprofundamento da cooperação entre as partes.
A Força de Mulyono prevê que vá necessitar de 3.000 foguetes do Sistema Astros – para treinamento e emprego real –, e, em razão disso, prioriza a produção desses vetores em seu território.
O plano é fabricá-los na planta de munição da corporação Pindad situada na localidade de Turen, nas vizinhanças da cidade de Malang, a segunda mais populosa da província indonésia de Java Oriental. Apenas os tubos lançadores dos foguetes continuariam a ser fornecidos pela Avibras.
De acordo com uma notícia publicada pelo site liputan6.com, que reproduz o conhecido noticiário de tevê liputan6, o Exército da Indonésia tenciona, até mesmo, fabricar, no futuro, os caminhões blindados lançadores dos foguetes Astros (não se sabe se com planos também fornecidos pela Avibras).
Bateria ideal – Os indonésios começaram a receber suas baterias de lançadores múltiplos Astros II Mk.6 (iguais às que equipam o Exército brasileiro) em agosto de 2014, e hoje as tem desdobradas em Java Ocidental e Java Oriental.
Eles imitaram o Exército da Malásia, que, ainda em 2001, dedicou-se a a recepcionar 48 viaturas do Sistema Astros, mais tarde repartidas entre três baterias.
O equipamento serviu para ativar, no ano de 2006, o 51º Regimento de Artilharia Real do Exército malaio, sediado em Camp Gemas, no estado de Negeri Sembilan – ao sul da capital Kuala Lampur –, na costa oeste da Península Malaia.
Nesse total foram incluídos 18 veículos tipo AV-LMU; 18 caminhões blindados tipo AV-RMD, transportadores de contêineres com a munição para os LMU; três carros tipo AV-UCF, dotados de sistema de monitoramento do tiro por radar (atua como um Fire Direction Center); e três viaturas oficina AV-OFVE.
Manuais da Avibras entregues ao cliente indonésio preconizam: a bateria ideal Astros II é a de seis AV-LMU, suportada por seis viaturas AV-RMD e uma AV-UCF. Um AV-VCC, de comando, pode figurar no nível batalhão, com o apoio de dois veículos de recuperação/reparos.
Eles querem fabricar sob licença ou querem comprar a tecnologia? Outra pergunta de leigo. O que é fabricar sob licença e o que é obter a tecnologia? Qual a vantagem pra quem adquire é qual a vantagem pra quem fornece?
https://www.forte.jor.br/2018/05/05/empresa-da-indonesia-fabricara-sob-licenca-da-avibras-itens-vitais-do-sistema-astros-ii/
A Avibras vai vender a tecnologia,e em pouco tempo eles desenvolverão o Astros com 800 ,1000 km de alcance, enquanto aqui vamos desenvolver Badoques e Zarabatanas mais eficientes, mais que isso só para o crime organizado de narcotraficantes,afinal estamos na América do Sul como bem disse o Sr General Mourão,uma grande comunidade Latina de amigos, cumpanherus e compadres,e se um roubar o outro ou invadir pequenos territórios está TD bem, ninguém pode ficar zangado e retaliar.Viva a Grande Reserva Triplo A; o novo País que já está desenhado e em implantação,cumpanherus !
Basicamente, produzir sob licença é uma autorização temporária de produção. Ela pode ser tanto por tempo como por unidades produzidas. Já comprar a tecnologia dá o direito de produção permanentemente. Já quanto às vantagens, depende . . . Pode-se cobrar uma grande soma de dinheiro por um produto que a empresa já tem o domínio para financiar um novo projeto ou então vender os componentes. Ou pode fazer uma espécie de “sociedade” com a empresa que comprou para ter uma parte dos lucros. As possibilidades são infinitas.
A única resposta apropriada deve ser; Pode não, mas nós vendemos quantos voces quiserem. Entrega rápida.
Caro João. Creio que seja o contrário. Talvez a Avibras teria que fazer um investimento para ampliar a sua fabrica para dar conta da produção adicional, mas que após a entrega, ficaria subutilizada. Ao licenciar a produção da munição na Indonésia, a Avibras reverterá em ganho sobre o desenvolvimento tecnológico sem a necessidade de investimento na produção. Com isso, a Indonésia ganha independencia estrategica para produzir sua própria munição e a Avibras ganha um cliente de longo prazo, que estará interessado inclusive em modenirnizar suas baterias no futuro, visto o investimento feito para a produção dos misseis.
Perfeita visão estratégica. Fideliza o cliente.
CM
Olá Claudio. Ainda é possível que a Avibras ganhe exportando alguns componentes de alta complexidade que cuja viabilidade de ser produzido na Indonésia fosse economicamente inviável.
E o dinheiro ganho pode servir para desenvolver novos equipamentos para o Brasil.
Nada a ver. Se transfere tecnologia, eles não precisam mais da avibras.
Não seja tão fatalista, colega…Quer dizer que, por esse raciocínio, nós não dependeremos mais da SAAB ou Naval Group porque eles nos transferem tecnologia?
vc pode m dizer como a SAAB transfere tecnologia de itens que ela não tem “direitos autorais”, n fabrica? como se faz isso com o motor americano e as repimbocas das parafusetas que não foram desenvolvidas por ela? essa TT é um mito, nunca existiu. a EMBRAER é uma montadora de caças, nada mais. agora que a BOEING “juntou-se” a ela, pode dizer adeus a essa “independência”. vejam o KC. excelente avião, rompe o paradigma com sua arquitetura modular e motorização. mas sem venda em escala, o preço não baixa e a produção não se sustenta. sem financiamento em dólares, a longo prazo e juros camaradas, ninguém compra. o ST já se foi. vai o KC e, se interessar, o astros e tudo o mais que desenvolvermos. e, no final,continuamos comprando lixo americano e gastando dólares para “modernizá-lo”, enquanto nossos melhores produtos são comprados facilmente, porque não temos como arcar com uma quantidade que os mantenham ativos na linha de produção, nem podemos financiar sua venda. não é a toa que o presidente geisel rompeu com os “acordos” à la FMS, nos anos 70. mas os tempos eram outros: as fronteiras internacionais faziam sentido e o futuro era menos imprevisível.
O que é ST?
Caro colega. O objetivo da avibras é ter lucro. O objetivo do ministério da defesa é que a avibras não vá a falência e continue fornecendo munição e desencarnado novas armas. Se a Indonésia produzir munição sob licença, a avibras vai ter lucro e continuará a funcionar no Brasil produzindo munição e desenvolvendo novas armas.
Desculpe o comentário, mas não aguentei, ensinando capitalismo aos capitalistas. hehehhe
Caro Marcelo. Quando é preciso um “esquerdopata” para ensinar capitalismo para capitalistas, dá para entender porque a economia do país não sai do buraco.
klkkkkk, concordo.
simples: pq trocam imbecis de “esquerda” por imbecis da “direita”, onde os filhinhos mimados falam em nome do papai, que nunca se posiciona em nada, não mostra quem manda e precisa que o vice-presidente assuma seu papel. estamos bem, muito bem…
Chola não Jessé
Mas se eles comprarem a tecnologia, o que te faz pensar que eles vão continuar comprando mísseis da Avibras?
Se for para montar uma fábrica da Avibrás com a produção final dos foguetes por lá, desde que a maior parte continue sendo feito aqui, criando empregos para os indonésios, não vejo nada demais nisso, pode até ser uma grande oportunidade para a Avibrás expandir seu mercado no países do sudoeste asiático.
Duas coisas: o AV-TM 300 do EB terá alcance de 500Km então? Não entendi o trecho: “o SS-80 pode, em tese, ser carregado com armas químicas letais”… como assim??????
Quando o oficial responsável pelo projeto do AV-TM Matador disse que ele teria o alcance que o Exército julgasse necessário, pensei que fosse, no mínimo, chegar aos 1000KM de distância… Será que depois dessa tensão entre Brasil e Venezuela irão reconsiderar essa distância? Partindo do princípio que a informação seja verdadeira, claro…
Pois é… mas vi o que alguns colegas publicaram anteriormente de que a princípio, o perfil do míssil e sua atual tecnologia, não permitiria alcance maiores. Mas penso que já é uma grande evolução e esse engenho trará uma certa persuasão no cenário militar regional.
Na verdade, quando ele disse “Terá o alcance que o exército julgar necessário” é exatamente isso. O Matador poderá ter 1000, 2000, 3000 km de alcance Basta a AVIBRÁS ter a tecnologia para isso. Muita gente faz confusão com o limite de alcance de 300 km. Mas esse limite é apenas para exportação. O país produtor faz com o alcance que quiser.
mas esse limite de 300km não faz parte de um tratado internacional que o brasil assinou? lembro que li sobre isso na revista força aérea. explique pf, pq n to entendendo.
Essa distância sempre será a máxima possível… se o número realmente for 500km,é porque existe uma limitação do projeto para ir além disso. Não faz sentido um engenheiro determinar que é 500km por capricho. Reconsiderar sempre é possível, mas o custo disso pode ser ter que voltar pra prancheta.
Voce esta errado … o MTC 300 tera um alcance maior 1000Km mas se quer continuar achando isso também pode ok
Fila, não seria por capricho e sim por necessidade e capacidade financeira. Ouve-se muito dizer que esse míssil teria capacidade para mais de 1000km. Imagino que essa capacidade de tenha sido pensada desde a concepção do projeto. O exército, porém, deve ter definido em 500km porque julgam o suficiente para o cenário atual. Imagino também que dobrar ou quadruplicar esse alcance vá encarecer bastante o vetor.
então o míssil nacional seria bem diferente do míssil a ser exportado ou não?? o que limitaria o alcance da arma??
O acordo limita em 300km para exportação, mas pra uso interno pode ser quanto conseguirem desenvolver
Se o país usuário tiver armas químicas e quiser usá-las, o ASTROS pode lançar essas armas. Simples assim. O Brasil não é o único país que opera o sistema. Cada um o usa da forma que achar conveniente e depois encara as consequências.
Tudo bem que o ASTROS tenha capacidade de lançamento de cargas químicas, biológicas… mas acho um pouco antiético alardear isso, ainda mais em tempos que se tenta combater esse tipo de ameaça. Com certeza o cliente que operá-lo poderá usar como bem entender, seja este tipo de munição, ou até as munições cluster que, para alguns países, já são proibidas.
Disparar armas químicas seria beeemm condenável.
Pois é e se isso acontecer com operadores do ASTROS, a mídia internacional irá cair de pau: “Brasil fornece material bélico que ajudou a dizimar a população “x”, do país “y”. Só acho que não precisava era “dar ideia” de que o ASTROS possui essa capacidade.
Quando um Buk russo derrubou um avião comercial que passava por cima da Ucrãnia, por causa de rebeldes ucranianos, ninguém culpou a Rússia. Quem compra faz o uso que quiser, e como disse outro colega forista, que assuma as consequências.
Como um foguete com munição cluster funciona na trajetória final referente a liberação das submunições?
abraço
Ele libera as sub munições em um ângulo e altitudes pré-programadas para que tenha o máximo de efeito.
então hipoteticamente um lançador s300 com todo aparato periférico tem pouca chance sendo saturado por um astros? não
num ataque com munição cluster..
Sim. Mas é pouco provável que a notícia de que os venezuelanos tenham colocado o S300 perto da fronteira com o Brasil seja verdadeira. Seria muita idiotice. Colocaria um sistema caríssimo e que eles tem apenas 3 baterias (não lembro agora o número exato . . .) ao alcance da artilharia brasileira ou de uma operação de sabotagem.
então eles teriam que colocar o aparato do s-300 longe da fronteira pelo fato de supostamente uma bateria astros estar no nosso território.
Mesmo poderosa a cobertura radar do s-300 não ficará plena pelo recuo territorial forçado…
(tudo hipotético..)
Moacir, gosto do tema, uma coisa me deixa intrigado, porque o nossos presidentes e militares sao São tao cagao, esses países como Estados Unidos, Inglaterra e outros nos boicotam com tecnologia de foguetes e etc, e nos ficamos aceitando tratados q não comprem.
editores apaguem esse meu comentário, o celular mandou uma mensagem aki sozinho quando travou kkkk
Tão achando ruim, só é conveniente quando nós solicitamos isso a outros países não é?…
Meu caro, ninguém entrega de graça nenhuma tecnologia sensível…rsrsrs
Nós pagamos muito caro pra ter as tecnologias compradas de fora. Ex: O Gripen para o Brasil tem um custo unitário mais caro do que um F-35, é só pesquisar. Ou você acha que EUA, Rússia, China, Reino Unido, França, Alemanha e demais países entregam de mão beijada suas tecnologias?
Fora o fato de que é muito difícil eles venderem o melhor sistema/mais atual para compradores a não ser que sejam grandes parceiros militares e comerciais. Isso é uma questão estratégica básica!
Quem falou que será de graça??????? Vc leu isso aonde? É interessante fazer um paralelo com a Petrobrás há 30 anos, os petroleiros faziam campanha nas ruas contra as multinacionais, contra a remessa de lucros para o exterior, mas com o tempo a Petrobrás passou a ser multinacional operando em mais de 30 países, nesse caso ela pode remeter de fora pra dentro, aí pode. Explorar petróleo nos países dos outros pode, só aqui que não pode. O q o Marcos colocou é que aqui a maioria dos foristas sempre foi a favor de pagar mais caro pela transferência de tecnologia do outros, para aprendermos a fazer tudo aqui, mas quando pedem para gente transferir pra fora não pode. Pau que dá em Chico costuma dar em Francisco.
Video mostrando alguns detalhes das novas baterias mk6 entre outras versões mais antigas https://www.youtube.com/watch?v=bjFYqlwOWwE
(Qual pais tirando EUA tem essa capacidade nas america?)
ótimo vídeo, bem esclarecedor, ja tinha assistido meses atras …
Ele passou algumas informações erradas, vamos lá. A começar que já disse o nome errado do 6 e do 16, antigamente era realmente 6 GLMF (Grupo de Lançadores MÚLTIPLOS de Foguetes, o M não representava mísseis) mas agora Se chama 6 GMF (Grupo de Mísseis e Foguetes). Aquela capa, comumente chamada de churrasqueira que cobre o prato do radar NÃO é blindada, na verdade somente a cabina é blindada, o restante de qualquer outro carro não é. Acho que a informação mais tosca que ele passou foi que as viaturas são intercambiáveis, ou seja, você pode pegar o chassi de uma oficina, por exemplo, e colocar em uma plataforma lançadora, ERRADO, vc conseguiria colocar um outro chassi somente pra movimentar uma outra plataforma para resgate, pq os sistemas não batem, tanto hidráulico, pneumático, e principalmente eletrônico cada chassi e viatura tem o seu específico. É muita desinformação pra um canal de notícias grande como ele representa. Seria melhor ele ter perguntado pra algum milico ali em vez de sair falando coisa da cabeça dele.
Eduardo, sugiro que assista o vídeo de novo algumas vezes, porque voce nao entendeu direto.
Alem disso, algumas de suas afirmações não batem com a realidade das coisas.
E vai uma dica, seja mais respeitoso com os militares, usar um termo tao pejorativo como esse mostra seu pouco respeito e suas baixas qualificações.
Eu sou militar e trabalho na área colega, estou passando informações que constam no manual da viatura e não vou aceitar o senhor ai passar informação errada. Se você é militar e se coça por alguém te chamar de milico pelo amor kkkkk.
e não vou aceitar o senhor ai passar informação errada, as AV-VBA (Viatura básica ou chassi) não é intercambiável como ele fala no vídeo, você não pode colocar um cavalo remuniciadora em uma Lançadora, Oficina, não pode cara, tem sistema que não vai funcionar, o cara tá viajando e a cúpula do radar não é blindado, confia que eu sei o que estou falando pq eu conheço esses carros. Se você é militar e se coça por alguém te chamar de milico, você é um milico Nutella kkkk, com todo respeito.
Não é o que o Paulo Bastos afirma no vídeo do Roberto Caiafa, posição 9:50. O sistema é intercambiável sim e no vídeo até mostra uma viatura sem a sua caçamba.
https://youtu.be/bjFYqlwOWwE
Amigo, não existe “nas america”. O continente americano é um só e o seu nome é América. América do Sul e América do Norte são apenas regiões da América assim como a Europa Oriental, Europa Ocidental e Europa Setentrional são regiões da Europa. Você chama a Europa de “as Europas”. Tenho certeza que não. Os nomes dos continentes são América e Europa.
Se for para fazer produção sob licença, pagando o devido valor… nada contra.
Seria pior se estivessem copiando na cara dura sem pagar nada…
Interessante notícia.
Mais interessante mesmo é ver que os MAV´s que frequentam este espaço não comentam este tipo de notícia.
Ou seja, estão se lixando para a indústria de defesa nacional e para o nosso desenvolvimento.
Façam uma encomenda considerável de longo prazo, e a Avibras instala uma filial por lá, com transferência de alguma tecnologia, montagem local com componentes nacionais, além de estágios e cursos para pessoal técnico e operadores no Brasil. Façamos como os grandes fornecedores mundiais de armamento. Abraço, camaradas.
Pagando bem que mal tem?
A Avibrás pode sair ganhando muito neste negócio se fizer um intercambio via governo indonésio com a Pindad, empresa de produtos de defesa que fabrica veículos blindados e até tanque médio Pindad. Compartilhamento de conhecimento e capacidades pode ser vantajoso ,principalmente para a Avibrás.
Como está no texto, e já tinha lido em outros, o alcance do missel tático de cruzeiro do Astros para uso interno é maior, de 500km.
Curiosidade: temos 44 lançadores do Astros II Mk.6 , versão mais moderna. 38 do exército, sendo 18 viaturas novas de fábrica e 20 modernizadas de uma versão mais antiga para o mesmo nível. A Marinha comprou 6 unidades, 1 bateria, para seus fuzileiros navais, também da versão mais moderna.
Atenção amigos, c/ ref. ao nosso míssil de cruzeiro em live do dia 19/02/19 o Caiafa disse que entrevistará novamente p/ o Infodefensa o general gerente do programa e que o alcance p/ o Brasil será bem mais que 800km. Procurem no canal Caiafa Master no Youtube o vídeo: AÇO! Sobre Video Removido E Outras Infos – começa aos 21:20min – não coloquei o link p/ evitar de ter o comentário retido.
Já tinha assistido o vídeo mas vi novamente. Os principais pontos.
1 – Caiafa vai entrevistar novamente o general gerente do programa AV-MTC 300 e lançar um vídeo a respeito.
2 – O MTC 300 terá bem mais de 800 km de alcance para o exército.
3- O sistema está totalmente operacional e está sendo produzido para níveis de arsenal as entregas terminarão em 2022. Ele enfatiza que distância e poder de fogo é segredo.
4 – Haverá uma versão naval do AV-MTC 300 (que segundo ele não é mais 300), e a AVIBRAS terá que desenvolver tecnologias para essa versão.
Nosso Exército tem suas cartas na manga (e mais de uma).
Certas lições do passado com nosso país, e outros, não passaram desapercebidas por nossos Generais.
Uma delas (a mais importante) tem a ver com a disposição do brasileiro a falar demasiadamente, e então se acautelar contra isto é muito importante.
Mas, como não sou General…
Considerações sobre o quê faz diferença contundente numa batalha moderna estão presentes nessas lições. E eles são sabedores…
– Destruição de radares e comunicações adversárias.
– Artefato destruidor com amplo alcance.
– Conhecimento (escolha), rastreamento e plotação de alvos, na paz e na guerra.
etc
–
Sabem o VSB-30?… Brasil fornecendo foguete para a Alemanha?… Não foi ela que inventou os V1 V2?… Pois é!
A tecnologia de foguetes, combustível sólido, está muito bem conhecida por aqui. Os alcances “podem” “quem sabe” ser mera questão de escolha.
OPS!!!!!! Esta conversa já está demasiada.
Notei uma coisa interessante na fala do caiafa, quando ele diz sobre o alcance do míssil “pode subir isso mais pode subir legal , eu não vou falar quantos 1000 km a gente pode chegar” notaram ?? quantos 1000 km a gente pode chegar seraaaaa!!!! da uma ideia de ser pelo menos ser 1000 uma base ” quantos 1000 , 1 ou 2 ou 3 a fica a incoguinita !!!
o sistem astro e o melor do mudo
A Indonésia pode usar estes Astros contra os Timorenses de fala portuguesa, nossos co irmãos da língua de Camões;.
Meu amigo não viaje, essa história já está mais que sepultada… O Timor já é um país, uma democracia.
Não há nada que a Indonésia possa fazer.
Compartilho do mesmo pensamento Luiz Floriano e quem deu dislake ao seu comentário não conhece nada de história, Áustria, Checoslováquia, Polônia e outros países e regiões eram democracias na década de 30 do século 20 e isso não impediu que Hitler em seus planos expansionistas de invadi-los e anexa-los(e temos outros exemplos na história humana) do mesmo modo nos dias de hoje, a Indonésia pode inventar alguma coisa a respeito de território usurpado por colonizadores europeus e resolver novamente invadi-lo e anexa-lo, cometendo novamente um genocídio contra sua população, os Indonésios quando ocuparam Timor-Leste massacraram sua população, e seria algo que marcaria negativamente aqui dentro do Brasil e na comunidade internacional a Empresa AVIBRAS se armas brasileiras estivessem sendo utilizadas para matar o povo Timorense, e isto seria um prejuízo maior do que não vender uma tecnologia ou uma arma qualquer a um país estrangeiro, o Brasil juntamente com Portugal deveriam cuidar da segurança externa de Timor-Leste já que suas Forças De Defesa em número e equipamentos infelizmente não chegam aos pés de certas forças de segurança(policias Federal, Militar) Brasileiras, duvido a Indonésia novamente invadi-lo se o Brasil e Portugal o defenderem e é desta forma que se preserva e se mantém uma paz duradoura em qualquer parte do mundo civilizado.
É excelente, mas não é o melhor.
Puxando a brasa pra sua sardinha né MLRS?
Bosco:bom dia!
situação hipotética:
Uma bateria astros com munição cluster poderia saturar um sistema antiaéreo de defesa tipo esses do vizinho?
Os foguetes poderiam ser programados para liberar as sub munições de varias altitudes e dificultar as defesas da bateria inimiga?
Se positivo então a bateria seria recuada para ficar fora do alcance do astros,esse recuo afetará o alcance radar deixando uma brecha para o poder aéreo utilizar?
obrigado e abraço!
CWB,
O sistema S300 em si não seria ideal para tentar interceptar os foguetes do MLRS. O mais indicado seria sistemas como o Pantsir ou o Iron Dome.
Em esses sistemas sendo utilizados eles tenham atingir o foguete antes que ele se “abra” e ejete suas submunições. Então , não faz diferença de fato se ele é de ogiva unitária ou de fragmetação.
Claro, em sendo de fragmentação complica mais a defesa porque nunca se sabe o que vai sobrar e o que vai cair no “telhado”. rsrss
Só que não há sistema competente de fato a interceptar um ataque de saturação como o que uma bateria de Astros II pode implementar. É basicamente impossível de interceptar.
Os atuais sistemas C-RAM são indicados para guerra assimétrica, quando alguns poucos foguetes são lançados. No caso de um ataque de alta intensidade não há nenhuma defesa conhecida. No futuro, talvez os lasers.
Quanto ao sistema S-300 ter que se afastar, sim, ele cria uma sombra devido ao relevo e à circunferência da Terra mas essa “sombra” teria que se preenchida por sistemas de menor alcance/altitude.
Ou seja, mesmo o S-300 estando afastado, pode haver sistemas antiaéreos mais móveis dispostos ao longo da fronteira.
Se o sistema S-300 se afastar a 100 km da fronteira, ficando resguardado dos foguetes de maior alcance do Astros, ainda assim ele limitaria muito o trânsito de aeronaves a baixa altitude em seu território. Nada poderia se elevar acima de uns 400 metros bem na fronteira e diminuindo na medida que se aproxime do radar do S300. Ou seja, não seria nada saudável já que a aeronave tem um péssimo regime de voo e ainda pode ser alvo de um simples manpads bem posicionado.
Só helicópteros é que poderiam aproveitar essa brecha ou então os AMX numa operação bem arriscada de penetração em muito baixa altitude.
Um abraço.
obrigado pela aula mestre!
CWB,
Só de curiosidade, os americanos estão desenvolvendo um mini míssil chamado de MHTK (míssil miniaturizado de impacto direto), com 2,5 kg, sem ogiva, e alcance de 4 km , para a função C-RAM (contra morteiros, obuses e foguetes) que em tese poderá fazer frente a um ataque de saturação de um sistema MLRS.
Ele será lançado a partir do laçador MML com 15 células, empilhados 8 em cada célula, totalizando 120 mísseis por lançador.
Ainda é uma incógnita sobre seu sistema de orientação mas tudo indica que será por radar semi-ativo na banda milimétrica, utilizando um radar AESA para dirigir vários mísseis e iluminar vários alvos simultaneamente.
Ele também será lançado de compactos lançadores próprios com 9 células e 36 mísseis.
Te mandei um complemento da resposta mas tá presa no antispam. Já requisitei um habes corpus pro Galante.
Apesar de um comentário meu não ter sido liberado ainda, aproveito e faço essa correção.
Cometi uma incorreção a nominar o Pantsir como tendo função C-RAM que não verdade não tem. Sua função, além da clássica função AA, é de C-PGM (contra projéteis guiados de precisão), o que quer dizer : bombas guiadas, mísseis antirradar, etc.
Para a função C-RAM desconheço algum sistema russo dedicado.
Os do Ocidente são:
USA: Centurion, baseado no sistema Phalanx;
Israel: Iron Dome, baseado no míssil Tamir;
Itália: Draco, baseado no veículo AA com canhão de 76 mm;
Alemanha: Mantis, baseado no canhão Millennium de 35 mm.
Bosco, lembra que quando ouve a noticia sobre a turbina do míssil que vc falou tu fez umas contas, quantidade de combustível, previsão de vida util, essas coisas e dava 2000 km ou to errado ?????
Tony,
Na verdade foi outro participante que fez essas contas (não me lembro quem) mas eu concordei de pronto. A “massa” divulgado do AVTM300, somada a carga útil e ao tipo de propulsão é compatível com um míssil de alcance maior que o divulgado. Mas acho que 1000 km tá de bom tamanho.
–
Pegando o Tomahawk como exemplo:
Massa: 1600 kg com booster pesando 300 kg
Ogiva: 450 kg
alcance: 1800 km
propulsor: turbofan
–
AVTM300:
Massa: 1140 kg com booster
ogiva: 200 kg
alcance: 300 km (???)
propulsor: torbojato
–
Se fizermos uma regra de 3 composta colocando o alcance do AVTM300 como sendo o X, já temos um alcance estimado de 570 km, que já é 270 km a mais do que foi divulgado.
*Tem o “inconveniente” que o Tomahawk utiliza um motor turbofan enquanto o míssil brasileiro utiliza um turbojato. Essa característica implica numa redução do alcance do míssil brasileiro.
* * sou ruim de conta e posso ter errado na regra de três composta.
Perdão, minha regra de 3 composta tá errada. O resultado é 1123 km e não 570 como havia dito.
Ou seja, “matematicamente” pelo menos o AVTM300 é compatível com um alcance quase 4 x o divulgado.
Se colocarmos na equação que o míssil brasileiro utiliza um turbojato que não tem o mesmo desempenho do turbofan do Tomahawk, tirando por exemplo, 20% do alcance, ainda assim teríamos um míssil com uns 800 a 900 km de alcance.
Negócios, Bosco, negócios… kkkkk.
Brincadeiras à parte, atualmente vejo que o sistema M142 HIMARS superou o Astros de modo geral.
O mecanismo de remuniciamento é superior ao meu ver. Enquanto no Astros, exige uma viatura dedicada, no HIMARS a própria viatura lançadora possui mecanismo retrátil com um guincho para trocar os contêineres de foguetes/míssil.
A gama de armamentos é maior, principalmente considerando os GMRLS e MGM-140 ATACMS. Com a futura entrada do Long Range Precision Fires (LRPF) a distância ficará ainda maior, apesar de que o MTC-300 equalizará isso de certa forma quando entrar em operação.
Concordo! E ainda tem o GMLR plus com 150 km de alcance e provavelmente o GL-SDB, com 200 km de alcance. Todas armas de longo alcance, alta precisão e baixo custo que podem ser utilizadas sem despender de mísseis mais caros como o ATACMS e o PrSM.
Antes que me fuzilem, não estou dizendo que o ASTROS é uma porcaria.
É um excepcional sistema e considero superior ao material russo e chinês, se não em poder de fogo, na flexibilidade, modularidade e remuniciamento.
MLRS,
Tinha um outro míssil que estava sendo integrado ao MLRS que era o P44. Com 100 kg podia atingir um alvo móvel a 70 km de distância. Teria orientação por imagem IR com capacidade de aquisição automática de alvos (ATAS) e ainda contava com sistema laser semi-ativo. Não se fala mais dele.
E havia um outro também, o Hammer, baseado no MALD, que seria um mini míssil com turbina, com capacidade de vadiagem, capacidade ATAS e alcance de 500 km (limitado por conta do tratado INF). Seria um mini Tomahawk. Também caiu no esquecimento.
Não sou um entusiasta de fornecer equipamentos militares ás nações islâmicas.
Que besteira, se não fornecermos para a Indonésia, outro país o fara, opções no mercado não faltam, Rússia, China e EUA estão ai para isso, afinal negócios são negócios
China só copia, nem tecnologia tem para fabrica motor para j-20, é melhor e de EUA ou RÚSSIA.
Caro Samuel. Não há qualquer fundamento em diferenciar países em função da religião, etnia, ou sistema econômico ou político. Países que possuem uma população majoritária de um religião (como o catolicismo no Brasil) também apresenta grupos minoritários de outras religiões (e até ateus). É impossível dizer qual religião é certa. O mesmo sobre etnia. Ha mais diferença genética entre dois indivíduos escolhidos aleatoriamente do que entre dois grupos étnicos (você é mais diferente geneticamente do seu cunhado do que os persas são dos japoneses. Recomendo a trilogia sobre o nazismo escrita por R. Evans para uma visão crítica sobre o que você escreveu. E depois algum livro sobre evolução de R. Dawkins.
Nem todo Islâmico é neurótico e radical amigo…
Caro colega. Seria preciso lembrá-lo que o Iraque foi um dos maiores compradores de armas brasileiras na década de 80? Que os países árabes são um dos maiores compradores de carne brasileira? Existem muitos outros exemplos de excelente intercâmbio comercial e cultural com nações islâmicas.
pode parecer idiota o meu comentario,mas vamos lá: o Brasil tá sempre “xoramingando” a tal de “transferencia de tecnologia”, e agora Brasil?? vai transferir a “nossa” tecnologia ir pros caras da indonesia?? vai deixar um grande cliente do sistema ASTROS insatisfeito?? cês apostam quanto que vai ter gente “batendo pezinho” se dizendo contra porque “aiiiiii!!!!…..isso viola a soberania nacional,vai roubar nossos empregos,mi-mi-mi-mi-mi-mi-mi-mi-“
A limitação do alcance do sistema Astros, pelo que me consta, deve-se a adesão do Brasil ao pacto de não proliferação de armas de destruição em massa, que nos limita ao alcance de 300km.
Ernani,
Na verdade é devido à nossa adesão ao “regime” MTCR (que como bem lembrou um participante que não me lembro nome, não é um tratado), que “nos orienta” que não vendamos mísseis com alcance maior que 300 km a quem já não os tenha, assim como não devemos transferir tecnologia relativa a esses mísseis.
Uma versão do AV-TM equipado com sub-munições inteligentes seria um equipamento sem igual para nossa realidade. Permitiria ao EB levar destruição e caos não apenas à infantaria inimiga, bem como às frações mecanizadas e até blindadas. Provável que o batalhão de operações psicológicas encomende uma bateria.
Outro uso interessante, acredito que permitido até por sistemas menos sofisticados, seria a utilização da versão de fragmentação para ataque de aeródromos inimigos, cujas instalações não sejam fortificadas. Vi uma matéria interessante pautada num estudo da RAND que defendia que a utilização destes equipamentos seria muito mais efetiva que um Tomahawk.
Quanto à Indonésia, é o tipo de parceria que se devidamente administrada, será de suma importância num futuro próprio. Mercado consumidor gigantesco. É um ponto de tensão na geopolítica dos anos vindouros. Afinal, quem quer rir, tem que fazer rir…
Rafa,
Há dois tipos de Tomahawk, os de ogiva unitária semiperfurante de 1000 lb e o de fragmentação, capaz de lançar 166 submunições BLU-97 de 1,5 kg cada (total de 250 kg)
A ogiva unitária semiperfurante (alto explosivo envolvido por uma carapaça de meta) tem 3 opções de espoletagem: no ar, contato e retardo.
Quando ela explode no ar (com o resto do combustível) ela tem um raio de destruição de cerca de 1 km, lançando fragmentos para todo lado.
*Vale salientar que os americanos (a DARPA) estão testando um método que permite aproveitar o combustível restante para espargi-lo sobre o alvo (semelhante a uma bomba FAE) antes da detonação aérea de modo a maximizar o efeito da explosão aérea.
ou totalmente a favor desde que seja para consumo próprio.
Aos que estão preocupados se a Indonésia poderia usar o armamento contra o Timor Leste, isso nem seria necessário, a Indonésia aprendeu que para dominar um país não precisa dar nenhum tiro.
Depois da libertação do Timor Leste os libertadores foram embora e o país falido ficou sozinho, só restou como opção pedir ajuda a Indonésia para reconstruir o país, parece piada, mas…
Hoje a Energia Elétrica, Água E Combustíveis são fornecidos pelas estatais indonésias, as armas do Timor leste são doações da Indonésia e o Sistema de Saúde deles é da Indonésia também.
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Até na simples eleição de Miss a Indonésia está presente, vejam este texto e foto de blogueiros timorenses revoltados com o domínio da Indonésia em tudo, até no padrão de beleza.
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. http://1.bp.blogspot.com/-BENh2OfzswA/UXVEXnV8hrI/AAAAAAAAD2k/cSyNKE026NQ/s640/misstimor5.jpg
A Miss Timor mais parece uma princesa javanesa(malaia ou indonésia), não tendo características do povo moreno do Timor, mas não se pode negar sua beleza.
Comentário cheio de preconceito de uma blogueira famosa do Timor Leste: “Mas p***a PÁ! Estas beldades naturais da minha linda terra NUNCA são escolhidas para nada, talvez por serem pobres, não terem a posição social das “kidun makereks” (mestiças) e são sempre desprezadas, sempre, há séculos para ser mais precisa. Uma injustiça do caraças!!!
Então, temos de gramar com as ” kidun makereks”, como aquela da foto que na minha opinião (tenho direito a uma, ora esta!) ,é feia muito feia se compararmos com a bonitona de vermelho. Parece um homem mascarado de mulher! LIVRA! ” Lisa
Este é o padrão de beleza hoje em Timor Leste, foto das garotas da Petronas, estatal indonésia que fornece e distribui os derivados de petróleo em Timor Leste depois que as empresas locais faliram.
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Uma correçâo.
Petronas é a estatal de petróleo da Malásia, a estatal de petróleo da Indonésia é a Pertamina, que abriu filial no Timor Leste.
Quanto a etnia, os Malaios e Indonésios tem a mesma e tem uma lingua muito parecida.
. https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcS91HgIbvXPeTAsFZL5RIQwqg_mvrdQrTafwYMabGCzsejo3Ux1Adeg5A1InA
Caro Walfrido. A Pertamina esta certa. Fico imaginando a gritaria se a Petrobrás estivesse investindo no Timor.
Este é o povo do Timor Leste, morenos e cristãos que falam português, cada vez mais sem espaço no país.
. http://lh6.ggpht.com/-QFC7zvRr4XQ/Tz5z9y2Y3xI/AAAAAAAATn8/z2MO2DqDY74/CriancasTimorenses.jpg
Já dizia o ditado, “dinheiro na mão, calcinha no chão. Dinheiro não viu, calcinha subiu”, simples assim. rsrsrsrs
No mais, esse é o caminho, estabelecer parcerias do ganha-ganha e não de caracu.
Outra, quando se tem tecnologia própria, se ganha dinheiro e influência, do contrário não passa de um babaca metido a “ixperto”, que paga caro lá fora o que se ganha aqui dentro.
A Indonésia desenvolveu seu sistema menor de lançamento o R HAN 122 que eles chamam de Mini Astros, mas ainda precisam do Astros para maiores distâncias.
O curioso foi que a Mercedes proibiu a Avibras de utilizar o chassis UNIMOG 6 x 6 para o Astros, mas no mesmo ano autorizou a Indonésia a o utilizar no R Han 122.
. https://m.youtube.com/watch?v=ByExaUUshzE
provavelmente o sistema deles não usa munição cluster
Nesse papo sobre Chassis, não poderia a própria AVIBRAS produzir o seu próprio?
Levando em conta que eles já tem alguma experiencia nesse mercado e até fizeram o Guará 4WS.
Ou pedir pra empresas como Agrale pra fazer um bem específico para eles, entendo que os chassis atuais são excelentes e que não precisam “reinventar a roda”. É só uma curiosidade minha mesmo.
Off Topic.
EXÉRCITO adquire mais 20 unidades do Oshkosh M984 via FMS.
Valor: Us$ 19,23 milhões.
Fonte: Boletim Do Exército N. 08 – 22 Fev 2019 – (Desp. Decisório 022/2019)
Sds.
Maravilha hein, se não me engano já tinha um pedido de 10 não é?? Ou será que apenas completaram o pedido aumentando pra vinte. Se for pra completar 30 melhor ainda.
boa notícia
boa, mas ainda quero priorização do carl gustav e do RBS 70 para se ter o minimo.
Resposta: “hummm… não!!”