Carl-Gustaf-M3E1
Carl-Gustaf M4
Carl-Gustaf M4

A Saab e o Exército dos Estados Unidos da América (EUA) assinaram um contrato plurianual para a entrega do sistema de armas Carl-Gustaf® M4 (designado como M3E1 nos Estados Unidos). O primeiro pedido de entrega é de US$ 19 milhões, com entregas previstas para 2019

O contrato assinado recentemente é válido por três anos e dá ao exército dos Estados Unidos a oportunidade de fazer pedidos para os sistemas Carl-Gustaf M4 por um valor total de, aproximadamente, 380 MSEK. O canhão sem recuo Carl-Gustaf de 84 mm é um sistema testado e aprovado em combate, capaz de operar em ambientes exigentes proporcionando aos soldados uma capacidade superior à necessária para dominar o espaço de batalha.

O sistema tem sido modernizado e aprimorado regularmente para atender às necessidades dos usuários. Em sua versão mais recente, o Carl-Gustaf M4 (designado como M3E1 nos EUA), reduz o peso do lançador de 10 kg para menos de 7 kg, entre diversas outras melhorias significativas.

“Este contrato é o resultado de muitos anos de intensa cooperação entre a Saab e o governo americano. O pedido demonstra claramente a confiança que o usuário tem, tanto na capacidade do sistema Carl-Gustaf quanto na Saab como fornecedora”, afirmou Görgen Johansson, head da área de negócios da Saab Dynamics.

“O Carl-Gustaf tem sido um multiplicador de forças e o armamento de apoio preferido das Forças de Operações Especiais dos Estados Unidos há vários anos. Com o envio da solução aos fuzileiros navais dos Estados Unidos e às unidades de infantaria leve para atuar em diversos cenários , os recursos inovadores deste sistema de armas e a flexibilidade proporcionada pelos variados tipos de munição disponíveis para o operador, agregarão ainda mais valor ao combatente americano”, comentou Erik Smith, presidente e CEO da Saab nos Estados Unidos

Desde que foi introduzido, em 1948, o Sistema de Armas Carl-Gustaf tem sido usado para apoiar a infantaria a pé em todo o mundo. A nova solução Carl-Gustaf M4 é totalmente compatível com todos os tipos de munição e está preparada para aproveitar, ao máximo, as futuras munições, sendo significativamente mais leve do que a sua antecessora M3.

Este pedido foi realizado durante o quarto trimestre de 2018.

DIVULGAÇÃO: Saab

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paulop
paulop
5 anos atrás

Equipamento muito bom. Espero ver ainda todas as unidades do EB e FN com este material.
Abraço

Felipe S
Felipe S
5 anos atrás

Temos um pouco mais de 150 Carl Gustav, de uma versão mais antiga

Paulo Costa
Paulo Costa
Responder para  Felipe S
5 anos atrás

Não sou especialista, mas acho poucas unidades desse canhão, alem disso, acho que também precisamos adquirir novos lotes do lançador ALAC e do MSS1.2 para o nosso EB.

É impressão minha ou parece que sempre temos poucas unidades de tudo …

Felipe S
Felipe S
Responder para  Felipe S
5 anos atrás

127 no Exército, mas não esqueça dos fuzileiros navais, também utilizam

Victor Filipe
Victor Filipe
5 anos atrás

Fazendo uma conta burra aqui

foi Encomendando um determinado numero pelo valor de 19 Milhões
A Wiki americana diz que o valor unitário é de 20 mil (os dois valores em dólar)

19M dividido para 20mil = 950 Unidades

Obviamente não são exatamente 950 unidades porque não da pra saber o valor individual (se foi cobrado mais caro ou mais barato)

mas da pra ter uma ideia de quantas unidades foram compradas +-

Corcel
Responder para  Victor Filipe
5 anos atrás

Li em algum lugar a alguns meses atrás que a encomenda era mais de 1.000 unidades.

Bosco
Bosco
5 anos atrás

As armas de operação apoiadas no ombro do USA são boas (M-72, AT-4, M-141, M3 e Javelin) mas pra mim falta uma arma antitanque de curto alcance mais efetiva. Uma pena que o míssil Predator (FGM-172 SRAW) com 140 mm de diâmetro não foi adiante.
O Javelin (127 mm) cobre o curto alcance (de 200 metros pra frente) mas gastar um míssil caro pra um tiro a queima roupa não é muito inteligente.
Os franceses têm o Erix (136 mm) e o Apilas (112 mm), os israelenses o Spike SR (130 mm), os suecos o NLAW (150 mm), os russos têm o RPG-28 (125 mm) e o RPG-30 (105 mm), os alemães o Panzerfaust 3 (110 mm), etc.

Bosco
Bosco
Responder para  Bosco
5 anos atrás

Um adendo: o AT4 é denominado nos EUA de M136.

Melky Cavalcante
Melky Cavalcante
Responder para  Bosco
5 anos atrás

O USMC ainda usa Mk 153 SMAW

Bosco
Bosco
Responder para  Melky Cavalcante
5 anos atrás

Exatamente! No lugar do M141 do USA os Marines utilizam o Mk-153.

rdx
rdx
5 anos atrás

Era para ser uma das principais armas da infantaria. É tão importante quanto uma metralhadora MAG. Na minha opinião, a quantidade de Carl Gustav por Batalhão deveria ser mesma das metralhadoras 7,62mm. Aliás, alguém sabe quantas são por batalhão?

Recce
Recce
Responder para  rdx
5 anos atrás

No manual dos BIL (Batalhão de Infantaria Leve) afirma que cada companhia de fuzileiros deve ter uma seção com 3 peças. Ou seja, são 9 por batalhão.

rdx
rdx
Responder para  Recce
5 anos atrás

Valeu, Recce. Então acho muito pouco. 9 deveria ser o número de lançadores de mísseis AC por Batalhão. 6 por companhia parece ser um número mais adequado.

Recce
Recce
Responder para  rdx
5 anos atrás

rdx, são números adequados para esse tipo de tropa. Veja que unidades do tipo de exércitos “respeitáveis” nem tem nada parecido a disposição, e quando tem, são em números menores neste mesmo escalão.

Única que me vem a mente é o 75th Rangers do US Army, onde cada companhia dos seus 3 batalhões possui uma seção de 3 peças como proposto para os nossos BIL.

No manual dos BIL também diz que cada batalhão deveria ter um grupo anticarro com 4 unidades lançadoras de míssil AC de médio alcance. Pode ser pouco comparado a outras forças, mas acho suficiente para um TO na AL. O problema é que isso nem existe na prática…

rdx
rdx
Responder para  rdx
5 anos atrás

Colombelli, O EB ainda emprega os mísseis Eryx e Milan?

Felipe S
Felipe S
Responder para  rdx
5 anos atrás

127 Carl Gustav, 300 ALAC, 18 Milan, 12 Eryx, 18 MSS 1.2 , e ainda tem o AT-4, número não sei… São os mísseis ou foguetes anticarro portáteis no exército

Melky Cavalcante
Melky Cavalcante
5 anos atrás

Nesse Vídeo (Ground Combat Systems Demo – Tactical Firings) Gravado na Suécia para uma comitiva de militares, inclusive brasileiros, é possível ver a demonstração do Carl Gustaf, do míssil NLAW e do Morteiro THOR. Bem Bacana é um baita poder de fogo para um grupo de apoio.
https://www.youtube.com/watch?v=byR9EfOTeZg

sergio ribamar ferreira
Responder para  Melky Cavalcante
5 anos atrás

Excelente. Parabéns ! fiquei realmente impressionado. Gran finale morteiro 60mm

Silvio RC
Silvio RC
5 anos atrás

Uma arma fantástica, como já foi amplamente discutido aqui em outras matérias, o 84mm é a arma certa para preencher a lacuna deixada com a retirada do CSR M40 106mm.
Precisamos adquirir novos lotes do lança rojão ALAC e dos mísseis MSS1.2 AC. Estes somados a novos lotes do CSR 84mm Carl Gustav, nos deixariam em uma posição regular no quesito armas AC.
Hoje vemos essas peças serem empregadas na tropa, no pelotão de canhões AC das CCAp dos BTL.
São três peças divididas em três seções, Cada uma chefiada por um SGT e mais dois praças.

Precisamos adquirir um bom lote de CSR e Mtr 12,7mm.
Recentemente o EB adquiriu 120 Mtr .50 via FMS.
Espero que sejam adquiridos novos lotes da mesma, para equipar os blindados que estamos adquirindo e para as torretas REMAX.
Somados a estes, novos lotes dos morteiros nacionais de 60mm, 81mm e 120mm produzidos pelo AGRJ.
A implantação de um lança granadas 40mm.
E finalizando, um projeto de revitalização, modernização e aquisição de novas FN MAG 7,62mm As elevando a um ao padrão M240L Incluindo um novo tripé.
Aí teríamos uma renovação dos elementos de apoio de fogo, da arma base e também das unidades de cavalaria.

Da batalha sinistra a melodia
É mais alta na garganta da Pesada Artilharia.

Um forte abraço a todos!

Recce
Recce
Responder para  Silvio RC
5 anos atrás

Um fato interessante é que somente os PARAs e os Royal Marines foram considerados aptos a realizarem a marcha (chamada de “Yomp” na gíria dos Marines), com o restante do pessoal (Gurkhas e “Guardas”) realizando avanços helitransportados progressivos com o que restou da frota de asas rotativas após o afundamento do SS Atlantic Conveyor.

Isso mostra a importância do preparo físico para marchas longas levando equipamento completo.

Silvio RC
Silvio RC
Responder para  Silvio RC
5 anos atrás

Parabéns velho infante!
Acho extremamente negativo, limitar a utilização da MAG as unidades de CAV e INF.
Como uma MAG faz falta num PELOPES que cuida do perímetro defensivo de uma linha de fogo.
Muita gente critica a “posição de artilheito” nas nossas manobras.
Mas as unidades de artilharia são um alvo prioritário para as ações de comandos infiltrados.
Por isso se mantém o FZ em condições de pronto emprego na “posição de artilheiro”

Forte abraço!

É com fogo que se ganha as batalhas!

rodrigo
rodrigo
5 anos atrás

Exercito de Portugal em combate na Africa.
https://www.youtube.com/watch?v=knqnPnlflLQ

nonato
nonato
5 anos atrás

Pergunta de leigo:
que tipo de armas um exército usa?
A mais simples é o fuzil.
Depois teria as metralhadoras de diversos calibres.
Granadas.
Mais adiante tanque de guerra com sua torre, sistema de lançamento de foguetes, canhões de grande calibre.
Se alguém puder categorizar e classificar, inclusive falando sobre as aplicações de cada classificação.
Esse Carl Gustav se classificaria como canhão de ombro?

Bosco
Bosco
Responder para  nonato
5 anos atrás

Nonato,
Essa não é a classificação oficial do Exército Brasileiro, mas serve para entender.
Os armamentos podem ser assim classificados:
1- de uso individual (um único indivíduo pode transportá-lo e operá-lo)
2-de uso coletivo (obriga mais de um indivíduo para ser transportando)
3- rebocado/autorrebocado (não tem propulsão própria, sendo dependente de uma viatura, sendo que “autorrebocada” tem rodas)
4-autopropulsado (possui propulsão própria)

1- de uso individual:
baioneta
faca de combate
pistola
fuzil de assalto
metralhadora leve
metralhadora média
fuzil de precisão
fuzil antimaterial
lançador de granadas singular
lançador múltiplo de granadas
granada de mão
granada de fuzil
arma tática de lançamento apoiada no ombro (lança-rojão, CSR leve, etc.)
míssil antiaéreo tipo manpads
míssil antitanque leve
outras: submetralhadora, pistola metralhadora, espingarda de assalto, morteiro comando, facão, carga de demolição, mina, cacetete, tonfa, spray de pimenta, taser, etc.

2- de uso coletivo:
metralhadora pesada: M2
morteiro leve 60 mm: M224
morteiro médio 81 mm: M256
lançador automático de granadas 40 mm
míssil antitanque médio Ex: MSS 1.2
míssil antiaéreo tipo crewpads Ex: RBS70

3- armas rebocadas/autorrebocadas:
obuseiro 105: L118
obuseiro 155: M198
lançador múltiplo de foguetes: Hawk
canhão AA: 40 L 70
míssil AA
morteiro pesado 120 mm
CSR 105 mm
morteiro automático

4-armas autopropulsadas (sobre rodas ou esteiras) :
veiculo de transporte de pessoal: M113
veículo de combate de infantaria
veículo caça tanques (míssil ou canhão)
carro de combate: Leopard 1
obuseiro autopropulsado: M109
morteiro autopropulsado:
lançador múltiplo de foguetes: Astros II
lançador de míssil sup-sup:
veículo antiaéreo: Pantsir
veículos de combate diversos



Outra maneira de classificar seria quanto a permitir o apoio de fogo direto (linha de visão) ou indireto (além da linha de visão)
Outra maneria seria por função:
Ex:
Antitanque
Artilharia antiaérea
Artilharia de campanha
Antipessoal
Arma não leta
apoio de fogo direto
apoio de fogo indireto
etc.

Bosco
Bosco
Responder para  Bosco
5 anos atrás

Pela classificação oficial o que eu denomino leigamente de “armas individuais” (transportadas pronta para uso por um homem apenas) é dividido em “armas de porte” (coldre, bainha) e “armas portáteis” (bandoleira). Já o que eu denomino de armas coletivas (necessita de dois ou mais para poder ser transportada) é denominado de armas não portáteis.
A minha classificação leiga leva em conta a mobilidade (individual, coletiva, rebocada e autopropulsada), enquanto o EB leva em conta a portabilidade (porte, portátil e não portátil).
Já a classificação oficial quanto ao “uso”, se refere ao proveito imediato que o uso da arma permite. Quando individual é em proveito do operador (ex: pistolo) e quando é coletivo é em proveito da fração (companhia, pelotão, esquadra, etc.). *Aprendi com o Colombelli aqui no Forte.
Uma pergunta Colombelli: o fuzil de assalto é uma arma individual ou coletiva?

Carlos Campos
Carlos Campos
5 anos atrás

A gente devia continuar com nossa copia que e o ALAC, vamos deixar o Carl Gustaf para trás.

rdx
rdx
Responder para  Carlos Campos
5 anos atrás

O Carl Gustav é infinitamente mais versátil que o ALAC.

Felipe S
Felipe S
Responder para  Carlos Campos
5 anos atrás

São categorias diferentes, o ALAC é descartável, o Carl Gustav é recarregável. O ALAC veio substituir os AT-4.

Eduardo Jardim
Eduardo Jardim
Responder para  Felipe S
5 anos atrás

Bom dia foristas.

Achava que o ALAC tinha as mesmas capacidades do Carl Gustaf.

Qual o propósito do ALAC em termos de doutrina?

Não seria melhor adquirir o Carl Gustaf

Bosco
Bosco
Responder para  Eduardo Jardim
5 anos atrás

Eduardo, O Carl Gustaf M3 que o Brasil opera pesa 10 kg. Com um projétil HEAT antitanque vai para mais de 13 kg. O ALAC pronto para atirar pesa 7 kg.
As duas armas são necessários. Sem falar que o ALAC é especificamente antitanque e o CG tem todas as possibilidades mostradas na primeira foto de baixo para cima.

Eduardo Jardim
Eduardo Jardim
Responder para  Bosco
5 anos atrás

Bosco.

Obrigado pela atenção.

colombelli
colombelli
Responder para  Eduardo Jardim
5 anos atrás

Eduardo, conforme acima explicitado, as armas servem a frações diferentes e atuam em momentos diferentes. O ALAC ou o AT-4 são levados pelo GC. É uma arma para ser empregada em proveito do GC ou do pelotão onde ele está enquadrado caso a fração se depare com uma casamata ou CC adversário. O emprego é imediato, não carece de maiores comandos ou coordenação. Não há uma guarnição específica. No máximo o cmt do gc irá determinar o alvo, mas não há um ” comando de tiro”.

O Carl Gustav será empregado em proveito da Cia ou posto em reforço ou apoio direto a um pelotão conforme a logistica seja ou não transferida à fração apoiada. Tem sua guarnição própria ( 04 homens), carece de maior comando e coordenação ( há um comando de tiro do chefe da peça), e atua com alvos pre determinados ou que demandarão uma avaliação prévia.

As missões de tiro do segundo são bem mais sofidticadas.

ContadorHP12C
ContadorHP12C
5 anos atrás

Senhores, vi um comentário aqui que citava o NLAW e fiquei na dúvida: Qual a diferença entre o Carl Gustaf e o NLAW? O NLAW seria bem vindo no EB?

Bosco
Bosco
Responder para  ContadorHP12C
5 anos atrás

Contador,
O Carl Gustaf é uma arma reutilizável com grande gama de “cartuchos” disponíveis para diversas funções: antitanque, anticasamata, antiestrutura, antiparede, antipessoal, fumígeno, iluminativo, etc.
Já o NLAW é uma arma descartável, específica antitanque, com grande diâmetro de ogiva, apta a perfurar as mais modernas blindagens. O projétil do NLAW é guiado (unidade inercial) e ele tem uma ogiva acionada por uma espolenta inteligente (que sabe quando passa por cima de um veículo de combate) que dispara um feixe de cobre fundido para baixo de modo a atingir o tanque por cima, onde ele é mai vulnerável.
As opções suecas ficam mais ou menos assim:
AT4: descartável, com menor capacidade contra blindados (com algumas variantes), alcance de 300 m, sendo de fácil transporte por ser leve (7 kg);
CG: altamente flexível, reutilizável, com diversos cartuchos disponíveis para os mais diversos alvos, alcance de até 1500 m;
NLAW: alta capacidade contra blindados podendo enfrentar os mais modernos tanques atuais no dobro do alcance do AT4, mas é mais pesado (12,5 kg), e bem mais caro.

ContadorHP12C
ContadorHP12C
Responder para  Bosco
5 anos atrás

Bosco, muitíssimo obrigado!

Antunes 1980
Antunes 1980
5 anos atrás

A versão mais atual do RPG, é superior a este Carl Gustav?
Penso que em um campo de batalha, o equilíbrio entre a eficiência e a robustez são fundamentais.
Por isso os AK-103 e RPG continuam vendendo super bem.
Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos acabaram de fechar um acordo para aquisição de armamentos russos.

Silvio RC
Silvio RC
Responder para  Antunes 1980
5 anos atrás

Estimado Antunes 1980,
O RPG-7 em suas versões um pouco mais antigas, são equivalentes ao AT4.
As versões mais recentes como a RPG-7V tem uma vasta Gama de munições que elevaram sua letalidade.
Mas são armas distintas de um CSR.
Na minha visão o Carl Gustav é bem mais caro, mas é muito superior.

Silvio RC
Silvio RC
5 anos atrás

Boa tarde Senhores,
O canhão 84mm é uma arma de apoio às CIAs de FZ, sendo alocado no Pel de Ap de cada CIA .
As unidades de infantaria valor batalhão, se dividem em duas categorias: tipo dois e tipo três.
Cada batalhão é composto por uma CC Ap ou CCS, e se diferenciando nos tipos, dois e três, pela quantidade de CIAs de FZ que compõe a unidade. Sendo os do tipo dois, formado por duas CIAs de FZ e os do tipo três, por três CIAs de FZ.
Cada CIA de FZ é composta por três Pel de FZ , e um Pel de Ap.
No Pel de Ap das CIAs é pra ter uma seção, com três CSR 84mm.
E na CCAp é previsto a dotação de um Pel AC, dotado de três a quatro seções AC, e cada seção é pra ter como dotação de três a quatro, unidades de tiro de um míssil AC.
Mas na prática, a realidade é outra, não temos armas AC suficientes para mobiliar as OMs.
E fica evidente a nossa deficiência no combate AC.
As unidades da Força de Ação Rrápida e Eestratégica do EB, tem seus materiais de dotação completos e em ECD.
Formando uma tropa valor DE com capacidade de atuar em qualquer parte do território nacional.
Mas além da FARE, poucas unidades tem seus meios de dotação completos, como por exemplo os batalhões que são classificados com FAR de cada Cmdo Mil de Área.
Estes também contam com suas dotações de pessoal e material completos, e podem ser empregados em reforço a FARE.
O restante das OMs tem perdido seus meios de combate AC depois das baixas dos CSR M18 e M40.
Ficando relegados as mesmas, como armamento AC, os lança rojões AT4 de origem sueca, e o lança rojões nacional ALAC, que tem seu projeto baseado no AT4.
E algumas poucas unidades remanescentes do lote de 120 CSR 84mm Carl Gustav, que foram adquiridos através do projeto FT 2000 para mobiliar a FARE e os BTL classificados como FAR.
Nestas unidades o CSR é empregado nos Pel AC, orgânicos das CCAp.
As poucas unidades do MSS 1.2 que foram entregues, estão concentradas nas unidades da FARE para complementação e futura substituição dos mísseis MILAN e ERYX.
Fica claro, a perda do poder de combate AC no nosso exército.
Onde se faz, mais do que urgente, a aquisição de novos lotes do CSR 84mm Carl Gustav, novos lotes do MSS 1.2 e do ALAC.
E na minha opinião, a aquisição de um lote, de um moderno missel AC para aprimorarmos a doutrina e dar um pouco de fôlego para o EB é uma boa alternativa.
Cabe ressaltar a perda do poder de fogo das CCAp com a desativação dos morteiros pesados M30 de 107mm de origem Norte Americana e os F1 de 120mm de fabricação Francesa.
Sendo estes, substituídos por morteiros de 81mm como solução tapa buracos.
E nas unidades de pronto emprego, eles deram lugar ao morteiro pesado nacional de120mm M2 raiado, produzido pelo AGRJ. Onde foram entregues a força 120 peças em três lotes: 70, 20 e 30.
É uma arma de alta letalidade, bastante eficiente no campo de batalha e relativamente de fácil aquisição.
Também ficando evidente a encomenda de novos lotes do Mtr P. R. 120mm M2.

Quero aqui parabenizar a todos que participam ou participaram deste comentário.
Até o presente momento, comentários respeitosos e dentro do que foi postado pelo blog.
As vezes tenho me afastado da trilogia por conta do Fla × Flu.

Aos amigos Bosco e Colombelli, externo minha admiração, pelo conhecimento, mas principalmente, pela maneira cortez que se empreendem a responder aos demais foristas, mostrando terem respeito e fidalguia.

É no fogo bem forte que se forja o aço bom!

Forte abraço a todos!

rdx
rdx
Responder para  Silvio RC
5 anos atrás

Na minha opinião, o exército cometeu inúmeros erros nessa área ao longo da história.

Para começar, o EB está desenvolvendo esse maldito projeto MSS 1.2 há 30 anos. Muitos vão dizer que foi tudo em nome da autossuficiência. Sim, mas isso não impedia o EB de possuir um míssil tampão ou de outra categoria. Não podemos considerar os mísseis Eryx e Milan como tampões. O primeiro nem deveria ter sido adquirido, pois possui o mesmo desempenho do mais simples e barato Carl Gustav. Opções não faltavam: TOW e Milan a partir da década de 80 (O EB chegou a comprar um lote de Milan na década de 90, mas em números desprezíveis) e mais recentemente, o russo Kornet, o estadunidense Javelin e o israelense Spike. Em resumo, o EB errou feio e hoje, na prática, não possui “doutrina” de mísseis AC.

Os conflitos recentes provaram que os mísseis AC estão entre as armas mais importantes do campo de batalha. Na Síria, forças guerrilheiras quase venceram o exército sírio depois que passaram a usar mísseis TOW fornecidos pela CIA. Em resposta, os russos forneceram ao exército sírio, os superiores Kornet para combater as guarnições de TOW. Curiosamente, nessa guerra o TOW foi usado principalmente contra edificações (capacidade antimaterial), depois vinha o emprego AC e eventualmente o emprego antipessoal. Também foi usado com sucesso contra helicópteros (Existe um abate confirmado).

Recce
Recce
Responder para  rdx
5 anos atrás

Imagine se tivéssemos adquirido a licença para produzir o Spike-MR alguns anos atrás…

rdx
rdx
Responder para  rdx
5 anos atrás

Uma correção: os alvos prioritários dos guerrilheiros eram carros de combate…o exército sírio que usava o ATGM essencialmente como arma antimaterial.