Exército Argentino

Documentos secretos revelam que Brasil não conseguiria conter um ataque no RS

O fantasma de uma possível invasão argentina assombrava as mentes dos militares brasileiros no período que antecedeu o início da 2.ª Guerra Mundial. Documentos secretos do Conselho de Segurança Nacional mostram que o governo brasileiro sabia que seria impossível impedir um ataque argentino pelo sul do País, tamanha era a fragilidade das tropas nacionais no local. Além disso, a precariedade do sistema ferroviário fazia com que o governo brasileiro tivesse a consciência de que tampouco seria possível organizar a tempo um contra-ataque contra os argentinos.

Documento de 11 de janeiro de 1938, classificado como secreto, trata dessa situação. Nele é proposta a construção de uma segunda via férrea até a região para garantir a mobilidade de transportes e, principalmente, das tropas brasileiras. “O Estado-Maior do Exército insiste pela realização desses empreendimentos, que solicita há vários anos, como imperiosamente necessários à defesa nacional”, diz o documento.

O Conselho de Segurança Nacional simula nesse trabalho a eventual evolução das tropas argentinas, caso houvesse a decisão de ataque pelo Sul. “Em cerca de 40 dias, a contar da declaração de guerra, a totalidade do exército ativo argentino estará concentrado em Corrientes e poderá invadir o Rio Grande do Sul”, diz o texto. “Em face de tais possibilidades, quais são as do Brasil?”, questiona o conselho. “Como valor, o Exército de campanha brasileiro é muito inferior ao argentino”, define categoricamente o documento.

A partir daí, descreve em tom de angústia a incapacidade do Brasil em deslocar seus efetivos em tempo hábil para reagir à invasão dos vizinhos. “Em 270 dias, depois de declarada a guerra, a Argentina poderá ter no Rio Grande do Sul 12 divisões do exército, 4 de cavalaria e outros elementos. E o Brasil só poderá ter 7 a 8 divisões de infantaria e 3 de cavalaria. Quer isso dizer que dificilmente se poderá impedir a invasão do território brasileiro”, diz o estudo. “A situação é extremamente angustiante! Metade do Estado do Rio Grande do Sul terá sido perdido.”

Outro documento secreto de 7 de julho de 1937 já tratava do problema, recusando a proposta argentina de fazer parceria com Brasil e Uruguai para a construção de uma usina hidrelétrica no Rio Uruguai.

Para o Conselho de Segurança, a obra só beneficiaria os argentinos e ainda ampliaria a superioridade estratégica do vizinho. O texto também analisa a proposta sob o ponto de vista militar. “Sob esse aspecto, o empreendimento é de todo desfavorável ao Brasil.

Primeiramente, a Argentina possui organização militar e meios bélicos superiores aos do Brasil”, descreve. “No caso de guerra Brasil-Argentina, o Brasil não poderá utilizar a via marítima para levar tropas ao Rio Grande do Sul. A esquadra argentina, por ser mais forte que a nossa, barrará essa via.” / M.M.

FONTE: O Estado de São Paulo

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Antoniokings
Antoniokings
5 anos atrás

Podes-e imaginar o quão deprimente seria uma guerra desse tipo àquela época.

Minuteman
Minuteman
Responder para  Alexandre Galante
5 anos atrás

Realmente, tinha notado os famosos Stahlhelm alemães, inconfundíveis. A Argentina vivia tempos sombrios nos anos 30.

Celso
Celso
Responder para  Alexandre Galante
5 anos atrás

Prezado Galante, ate mesmo os Chilenos tinham ou ainda tem esse mesmo elmo e muito da filosofia militar alema.

Michel
Responder para  Alexandre Galante
5 anos atrás

Parecem nazistas, sr. Alexandre.

Joao Moita Jr
Joao Moita Jr
Responder para  Michel
5 anos atrás

Haviam muitos nazistas de carteirinha, diretinho da Alemanha em altos cargos na policia secreta de Perón.

Binho
Binho
Responder para  Joao Moita Jr
5 anos atrás

Isso foi depois da guerra, no Brasil também entraram muitos alemães e austríacos que lutaram na 2º guerra com passaporte suíço.

Na minha cidade em Minas tinha uma siderúrgica de capital alemão que trouxeram vários.

Eduardo
Eduardo
Responder para  Alexandre Galante
5 anos atrás

Aos 00:53 sec várias suásticas e próximo ao final uma águia bem estilosa, os equipamento pareciam ser na maioria alemães. Não imagina que a Alemanha fosse tão influente naquela época

José Carlos David
José Carlos David
Responder para  Alexandre Galante
5 anos atrás

A Argentina, assim como o Brasil, na época da eclosão da guerra na Europa eram visivelmente germanófilos. A Argentina continuou neutra até o fim da guerra, mas o presidente Getúlio Vargas tirou proveito disso após os ataques de submarinos nazistas e se alinhou aos aliados. Teoricamente o Brasil foi m aliado importante, exportando alimentos e outras commodities, enviando soldados, porém no pós-guerra foi praticamente descartado.

Joao Moita Jr
Joao Moita Jr
Responder para  Alexandre Galante
5 anos atrás

Wehrmacht 100!!!

francisco
francisco
Responder para  Alexandre Galante
5 anos atrás

Invadir é fácil, qualquer um pode fazer, o difícil é manter a invasão. Os Argentinos não foram burros de cometer o mesmo erro que o Paraguai cometeu ao invadir o Brasil e dar início a guerra que os destruiu.
O Brasil, desde o império, foi invadido por diversos países, tidos como potências na época (França, Inglaterra, Holanda e o próprio Portugal) e conseguiu derrotar e expulsar a todos do território nacional.
Os Argentinos foram inteligentes e não fizeram essa besteira.

Tripa
Tripa
Responder para  francisco
3 anos atrás

Exatamente! Território imenso e outras tantas variaveis. Todos os que tentaram invadir nossa pátria fracassaram. Parece que somos a Rússia da América do Sul.

soldat
soldat
Responder para  Alexandre Galante
5 anos atrás

Uniforme Argentino é SSensacional…rsrs…

Caio
Caio
5 anos atrás

E o Brasil sempre de calças curtas… Infelizmente a falta de prevençao faz parte da mentalidade nacional. Adoramos pagar pra ver… Mas o preço é alto.

ODST
ODST
5 anos atrás

E como as coisas mudaram de la pra cá, não?!

Pedro S.
Pedro S.
5 anos atrás

Eles eram os Alemães/Nazis da america do sul, e nós falhamos em ser os americanos/Ingleses/Soviéticos. Que sirva de lição para o presente e futuro.

andre
andre
Responder para  Pedro S.
5 anos atrás

?

Marcio
Marcio
Responder para  Pedro S.
5 anos atrás

Atualmente o Brasil é americano/inglês

Aldo Ghisolfi
Responder para  Marcio
5 anos atrás

GRAÇAS A DEUS!

CB Vicente
CB Vicente
5 anos atrás

vai lá tenta invadir hoje kkkk

João Adaime
João Adaime
5 anos atrás

Com todo este “poderio”, mas quem participou das duas guerras foi o Brasil. Até rimou.
A propósito, após a II GM os argentinos também tinham medo de que o Brasil os atacasse, principalmente depois de 1964.
Enfim, a única guerra que temos hoje é a do futebol. Nisto somos “inimigos” irreconciliáveis.

PauloSollo
5 anos atrás

Se os nazis tivessem vencido na Europa, o próximo passo seria usar a Argentina para invadir o Brasil. Felizmente a entrada dos EUA na guerra com sua gigantesca capacidade industrial decretou o fim desta possibilidade

Tiago
Tiago
Responder para  PauloSollo
5 anos atrás

E também o fato dos alemães atacarem a URSS na época, isso contribuiu muito para a derrocada nazista na Europa.

Dodo
Dodo
5 anos atrás

É meus amigos, bonito ver como o mundo da voltas em…….

rdx
rdx
5 anos atrás

O EB só passou a ter condições de encarar a Argentina na década de 90 com a aquisição de verdadeiros MBT, peças L118 (e no finalzinho da década o M109), sistema ASTROS, mísseis IGLA, AT-4 e com a criação da AvEx….Soma-se a isso o fato da força militar argentina ter entrado em declínio após a guerra das Malvinas. Lembrando que até 1977, quando o Brasil rompeu relações com os EUA, o EB era uma espécie de exército auxiliar de segunda categoria do US Army condenado a receber eternamente armamentos obsoletos ou de valor militar duvidoso.

Bardini
Bardini
Responder para  rdx
5 anos atrás

“O EB só passou a ter condições de encarar a Argentina na década de 90 com a aquisição de… ”
.
O EB só passou a ter condições de encarar a Argentina depois da década de 90 por conta dos efeitos da Guerra das Malvinas.
.
O pior inimigo dos argentinos são eles mesmo…

William Duarte
William Duarte
Responder para  Bardini
5 anos atrás

Idem ao Brasil. Nosso maior, mais perigoso e nefasto inimigo é interno. Tem uma bandeira vermelha e fala mansa, tal qual o Diabo

Waldeir
Waldeir
Responder para  Bardini
3 anos atrás

Não foi a guerra, mas os políticos, é o próprio povo argentino que acabaram com as forças armadas , sendo hoje um exército leve eu diria, Marinha é Força aéria irrelevantes no cenário atual

Fred
Fred
Responder para  rdx
5 anos atrás

Discordo. Nos relatórios do ministro da guerra a preocupação com guarnecer o sul e o nordeste antes de enviar a FEB para a guerra era muito clara. Foram mobiliadas divisões e reequipadas unidades de todas as armas, com armamentos americanos em grandíssima quantidade. Em 1944 a Argentina já não tinha nenhuma chance aqui. Chegaram obuseros 105 e 155mm , muitos caminhões, half tracks, armamento leve, fuzis, metralhadoras leves e pesadas, morteiros, tanques M3, sem falar na aviação brasileira, já equipada com P40 e vários tipos de bombardeiros. As unidades do exército mais preparadas também tiveram seu efetivo aumentado para o efetivo de guerra.

rdx
rdx
Responder para  Fred
5 anos atrás

Antes do EB sonhar em receber peças modernas dos EUA, o EA já estava armado com numerosas peças 105mm e 155mm Schneider. Se no pós-guerra o Brasil recebeu dos EUA um punhado de Sherman e centenas de inúteis M3 stuart, a argentina comprou 450 Sherman. Só 450!

Fred
Fred
Responder para  rdx
5 anos atrás

RDX, não discordo de você. Mas se vc encadear todos os fatos numa linha do tempo, durante a guerra entre 1942 e 1944 o Brasil recebeu muitos equipamentos e a Argentina nada. Meu argumento está encadeado no tempo. Você bem citou os Sherman argentinos no pós guerra. Bom, aí o Argentina assume a dianteira na corrida novamente, inclusive recebendo jatos meteor antes de nós.
Mas eu me referia ao contexto da segunda guerra mundial, já que a reportagem está falando do período imediatamente anterior à guerra.

O salto que o EB deu durante a guerra foi tão significativo que o grosso da nossa artilharia até pouco tempo atrás era do mesmo tipo recebido naquela época … Sem falar nas mudanças doutrinárias que se aproximaram cada vez mais dos EUA, adotando muitos manuais técnicos e de campanha dos EUA. Antes da guerra o EB era uma miscelânea de equipamentos vindos de toda parte e em quantidade insuficiente, sendo a artilharia e cavalaria quase totalmente obsoletas. De 1942 a 1944 o salto foi enorme. E em 1944/1945 a Argentina é que devia estar temendo o Brasil. Tanto que, como vc disse, assim que pode quis buscar a dianteira sobre nós.

Waldeir
Waldeir
Responder para  rdx
3 anos atrás

Comprará como sucata da versão com canhão Britânico de 76,2mm isso não é impressionante

Waldeir
Waldeir
Responder para  rdx
3 anos atrás

Na verdade em 1982 as tensões acabaram no pós guerra das Malvinas , se estabeleu a parceria que dura até hoje , é em 82 devidos as perdas colossais para o Reino Unido, já teríamos as vantagens em um possível combate!

Rafael_PP
Rafael_PP
5 anos atrás

Sempre tivemos mais sorte que juízo. Ainda hoje há um gigantesco gargalo logístico no país, que em tempos de paz ceifa tempo, recursos e vidas, muitas vidas.

A gigantesca quantidade de aeródromos no Brasil atenua no transporte de infantaria e alguns equipamentos bem específicos. Porém, não é sustentável no prolongar dos dias.

Sem estrutura ferroviária e autoestradas – que de fato a sejam – o envio rápido e seguro de unidades mecanizadas e blindadas não é factível. Para não dizer os suprimentos gerais. Precisamos imaginar o caos geral, populações se locomovendo em desespero e a própria astúcia do adversário, que poderá lograr êxito em destruir alvos estratégicos.

O mesmo mal que retêm nossa economia também poderá nos impor derrotas táticas e reveses estratégicos.

Ps: a título de comparação com outro país continental, nos EUA, algumas instalações de primeira grandeza possuem até ‘estações’ ferroviárias próprias.

Ps: hoje, a Argentina talvez não consiga sequer manter pequenas ilhas de excelência em suas Forças Armadas. Algo preocupante para um Estado que se concentra no litoral e na própria fronteira. Não há margem de erro para eles.

Eliakim
Eliakim
Responder para  Rafael_PP
5 anos atrás

Concordo plenamente!

A falta de ferrovias adequadas é um enorme gargalo ao Brasil. Os trens são um meio de transporte barato e que carregam grande peso a grandes distâncias.

cesar
cesar
5 anos atrás

Infelizmente é a cultura do brasileiro, só prepara nas últimas horas, mas enfim ganharíamos a guerra, na época de 1937 tínhamos 40 milhões de habitantes (10 população mundial) a Argentina só 13 milhões (21 população mundial). Perderíamos alguns territórios no começo sim, mas após alguns meses retomaríamos e destruiríamos a Argentina……ninguém é bobo amigo e eles sabiam bem disso, e nem vem com essa historia que Hitler ajudaria a argentina, estavam bem ocupados por lá……..

Gustavo Couto
Gustavo Couto
Responder para  cesar
5 anos atrás

Se ver a história do eixo, era cada um por si. A Argentina logo seria alvo dos aliados.

CipherNine
CipherNine
Responder para  cesar
5 anos atrás

Na verdade, agente improvisa de última hora mesmo.

André
André
5 anos atrás

É por isso que o Brasil não entrará em conflito com a Venezuela. Como eu já disse em um post antes, a muito tempo as FAs brasileira deixaram de ser as melhores. Homem perdem tranquilamente para Venezuela, Colômbia e Chile, não necessariamente nesse ordem…

Marcos
Marcos
Responder para  André
5 anos atrás

Calado o sr. é um poeta.

Felipe S
Felipe S
Responder para  André
5 anos atrás

O Brasil tem o maior poder militar terrestre da região. É um fato numérico . Principalmente contra Venezuela e mesmo Colômbia. Seu desconhecimento é grande. Busque saber quantos armamentos tem o exército destes países e compare com o nosso. Mesmo nossa marinha com todos problemas é superior a Colômbia e Venezuela. Só frente ao Chile diria que por mar e ar estão melhores eles.

Pavan
Pavan
5 anos atrás

E hoje ?? Será que a situação se inverteu ?? Será que agora os argentinos tem medo de nós um dia invadirmos seu território pelo rio grande do sul ??

Dr. Mundico
Dr. Mundico
5 anos atrás

Creio que a Argentina tenha representado algum risco durante os anos 40 e 50, quando Perón assumiu o poder. Todo ditador precisa de uma guerra para arregimentar o povo diante de um inimigo externo.

Até os anos 30 talvez houvesse algum risco, mas a Argentina estava afundada em dívidas e corrupção, como aliás, sempre esteve. Perón assumiu em 42 através de um golpe militar e já nos anos 50 a Argentina tinha voltado a categoria de país subdesenvolvido.

Pedro Paulo
Pedro Paulo
Responder para  Dr. Mundico
5 anos atrás

Peron assumiu apenas em 46 e jamais se quer pensou em invadir o Brasil, sempre teve respeito pelo nosso país. Até 45, era uma ditadura militar na Argentina, comandado por uma junta, Peron teve cargos mas como ministro do trabalho sempre barrou as propostas injustas, chegou até a ser preso por esse governo com o povo indo às ruas pedindo sua soltura

Gil
Gil
5 anos atrás

O Brasil sempre teve FFAA pra ingles ver. Qual a estranheza agora?

Luis Diaz
Luis Diaz
Responder para  Gil
5 anos atrás

Você não sabe de nada. Eles contam uma verdade parcial. Os Argentinos poderiam chegar até o Paraná, depois tomariam um couro do Brasil. Esse era o estudo na época.
Além disso toda crise, toda catástrofe, toda construção impossível chamam o Exército.
Olha que não sou militar.

Chevalier
Chevalier
Responder para  Luis Diaz
5 anos atrás

Luis Dias…
1. Mas o plano dos argentinos era subir até o Rio, ou só tomar o RS?
2. Chamar para catástrofe ou construção não é o mesmo e nem tem nada a ver com estar pronto para vencer os argentinos (na época).

Eduardo
Eduardo
Responder para  Luis Diaz
5 anos atrás

Assim foi na Guerra com o Paraguai.

CipherNine
CipherNine
Responder para  Eduardo
5 anos atrás

A questão é não deveriamos passar sufoco nem nos primeiros momentos. Afinal, estamos falando de cidades inteiras sobre controle inimigo.

Jose
Jose
Responder para  Luis Diaz
5 anos atrás

O mesmo couro que deram no Getúlio quando saiu do RS e tomou o poder no RJ, (e de trem!!)??

DaGuerra
DaGuerra
5 anos atrás

Qualquer um invade mas atingir o objetivo politico são outros 500.

Eduardo
Eduardo
Responder para  DaGuerra
5 anos atrás

Vide o Paraguai!

DaGuerra
DaGuerra
5 anos atrás

Division 250!

Silva
Silva
5 anos atrás

Se não fosse pela entrada do Brasil na guerra como aliado dos EUA, é bem provável que a região sul do Brasil, tivesse sido anexada pela Argentina. Não gosto e nem nunca vou gostar dos argentinos. Sempre torço e me alegro e muito com a decadência e o fracasso deles. Fico muito feliz em saber que atualmente, as forças armadas da argentina, estão a beira das extinção e que o Brasil hoje, os superam facilmente. Os argentinos nunca foram confiáveis. Acho patético quando vejo brasileiros torcendo pelo fortalecimento das forças armadas argentinas. Literalmente, torcendo para o inimigo. Os argentinos não se dão e nunca se deram bem com os seus vizinhos. Bem fazem os chilenos, que sempre tiveram suas costas viradas para os argentinos, ainda mais na guerra das Falklands, quando apoiaram os ingleses. Os militares brasileiros naquela época, deveriam ter dado total apoio a Inglaterra.

fewoz
fewoz
Responder para  Silva
5 anos atrás

Mais patético é viver no séc. XXI com a mentalidade do séc. passado. Hoje Brasil e Argentina são grandes aliados, em todos os setores. Aliás, é um dos países que mais importa os manufaturados brasileiros.

“Nunca gostei e nunca vou gostar dos brasileiros”. O que você acharia se alguém disesse esta frase. Percebe como ela é preconceituosa? A melhor maneira de acabar com esta mentalidade é viajando. Recomendo que você vá passear na belíssima Buenos Aires e abra um pouco sua mente.

Rivalidade, só nos esportes. Podemos ser competidores, mas não inimigos.

Um abraço de um brasileiro cuja mulher é argentina.

Ricardo
Ricardo
Responder para  fewoz
5 anos atrás

Fewoz, vc pode ser casado com argentina e compreendo que as palavras do Silva tenham te ofendido, mas ele não está nada errado.
Se alguém dissesse isso dos brasileiros, eu diria: problema deles, não me afeta em nada.
Suas palavras são apenas banalidades pseudopacifistas, nada mais.
Quanto a passear em Buenos Aires, pode ir, só tome cuidado com os mendigos, o mau cheiro e a quantidade interminável de batedores de carteiras. Além da falta de educação do povo.
Quanto a importar manufaturados brasileiros, eles o fazem justamente porque são pobres e subdesenvolvidos – e é bom que assim permaneçam.
Mais estudo, menos bla bla bla ingênuo e bobinho.

Binho
Binho
Responder para  Silva
5 anos atrás

Acho que você deveria visitar a Argentina antes e conhecer povo de lá melhor, são povo sofrido como brasileiro, com seus problemas…….país rico mal administrado como o Brasil.

Fui muito bem tratado na Argentina (inclusive por ser brasileiro)

Não se deixe levar por rivalidade esportiva ou pessoas sem cultura.

Ricardo
Ricardo
Responder para  Silva
5 anos atrás

Silva, isso é bobice ingênua de esquerdistas brasileiros, que acham que eles são nossos “hermanos latinoamericanos”. São chupa-bolas de qualquer um que fale espanhol.
Falta-lhes estudo para saber qual a atitude histórica deles para conosco.
Vc está 100% correto.

Bardini
Bardini
5 anos atrás

Olha, pra mim, o Brasil só passou a ter algumas condições de se opor a uma agressão Argentina depois da década de 90…
.
No mais, é sempre bom relembrar que existem quatro tipos de países no mundo: os desenvolvidos, os subdesenvolvidos, o Japão e a Argentina… O Japão é por conta da incrível recuperação econômica que traçou para se tornar um dos mais ricos do mundo. Argentina por ter sido um dos países mais ricos do mundo e ter feito a façanha de ficar pobre.

Flanker
Flanker
Responder para  Bardini
5 anos atrás

Concordo! E mesmo assim, falidos, os argentinos mantém
a mesma empáfia. Acham que ainda vivem nos seus tempos áureos.

Minuteman
Minuteman
Responder para  Bardini
5 anos atrás

O pior foi a agressão contra a Rainha nas Malvinas, ali acabou com tudo.

Binho
Binho
Responder para  Bardini
5 anos atrás

As terras da Argentina são muito férteis, eles eram grandes exportadores de grãos e carne, após a 2º guerra com muitos países da Europa destruídos, as exportações foram maiores ainda.
Eles aproveitaram mais do pós guerra que o próprio Brasil que ainda era uma monocultura de café e cana de açúcar.

Mas o grande problema da Argentina é o mesmo mal que assola o Brasil, ganancia e briga da classe politica, aonde corrupção e privilégios começaram atrapalhar aquele país desde aquela época.

Rene Dos Reis
Rene Dos Reis
5 anos atrás

A necessidade e que faz o homem , quem sabe não teriamos a nossa Operação Urano.

Bruno
Bruno
5 anos atrás

Até o começo dos anos 80 o Brasil não tinha boas condições de enfrentar os Argentinos, isso é absolutamente ridículo, já pensou se tomam o RS? É pra morrer de desgosto! O Brasil é igual aquele seu amigo que é fortão mas é um baita de um cagão!

Leandro Costa
Leandro Costa
5 anos atrás

O fator ‘Argentina’ meio que sempre esteve presente na mente dos militares do Brasil desde a Guerra do Paraguai. E foi uma via de mão dupla que também foi notada por países mais desenvolvidos, visando sempre o equilíbrio de forças na região.

Um caso interessante é que a FAB já na década de 1950, procurava programas de reaparelhamento e expansão, trazendo aquela bagagem que hoje nos é velha conhecida sobre off-sets para indústria nacional. Claro que na época bem mais modestos, visando pelo menos criar um núcleo de indústria aeronáutica para que pudéssemos, com o tempo, fabricar não apenas componentes aeronáuticos, mas eventualmente projetar nossos próprios aviões.

Mas o interessante é que boa parte do estudo de reaparelhamento da FAB, visava conter ameaças provenientes da Argentina e havia preocupação com o fato de a Argentina ter adquirido alguns Lancasters ingleses após a Segunda Guerra Mundial, aeronave com raio de ação suficiente para levar uma carga de bombas até o Rio de Janeiro e voltar para sua base na Argentina. Uma das opções cogitadas como elemento de disuassão, seria a aquisição de B-29’s usados dos estoques americanos.

Essas informações vocês podem encontrar no livro ‘Emprego Estratégico do Poder Aéreo’ por J. E. Magalhães Motta e publicado pelo Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica em 2001.

Alexandre Esteves
Alexandre Esteves
Responder para  Leandro Costa
5 anos atrás

Li esse livro há mais de 10 anos. Muito interessante para entendermos o pensamento militar brasileiro no final dos anos 50 e início dos anos 60.
Minha crítica a esse trabalho do Brig. Magalhães Motta é relativa a sua proposta de criação de uma força de bombardeiros estratégicos a custa da defesa das instalações aeronáuticas pois propunha a extinção do então quadro de infantaria de guardas! O tempo e os conflitos dos anos 60 (leia-se guerra do Vietnã) provou que aquele autor estava errado.

Ivanmc
Ivanmc
5 anos atrás

Em 1988 eu participei do exercício Saicã no RS, o qual foi todo baseado em defesa, ataque e controle de distúrbio civil simulando uma possível agressão da Argentina ao nosso país pelo Rio Grande do Sul. Foram mobilizados Esquadrões de Cavalaria mecanizada, artilharia de campanha, batalhões de engenharia, regimento de cavalaria de guardas, PE, a Bavex também participou com os Panther, fora os que eu não me recordo. Os A-1 da BASM sobrevoando, também. Eu era o E1 (explorador 1), atirador de FAP do Pelotão de Apoio do 2° Esquadrão de Fuzileiros Motorizados. Foram 14 dias ao todo. Não podíamos tirar fotos, mas eu consegui algumas pelo menos. Em instrução na BACO no CFSD em 1990, sempre era nos ensinado que o Rio Grande do Sul era um ponto sensível para um possível ataque da Argentina porque seríamos um território estratégico para uma possível retomada das Malvinas.

Rinaldo Nery
Rinaldo Nery
Responder para  Ivanmc
5 anos atrás

Foi a Operação SULEX. O A-1 não estava operacional ainda. Foi implantado no 1°/16° GAV em 1989.

Evandro da Rosa
Evandro da Rosa
Responder para  Rinaldo Nery
5 anos atrás

Rinaldo, o A-1 foi somente empregado no 1/10 e 3/10 em Santa Maria. Em 87, ele ainda não tinha chegado aos céus do RS. Eu participei das duas Sulex de 87 pela BACO e quem nos atacava eram os Xavantes da BASM. Na verdade, as esquadrilhas foram divididas entre as duas unidades.

Jairo
Jairo
5 anos atrás

Em 1895 a Argentina reivindicou a posse do oeste catarinense e paranaense para si através dos tribunais internacionais, alegando que, por direito histórico, tais territórios sempre foram argentinos seguindo ao que determinava o tratado de Tordesilhas… mas o presidente americano Grover Cleveland arbitrariamente deu ganho de causa total ao Brasil, aumentando ainda mais a frustração dos hermanos que já haviam perdido as missões orientais e a chance de anexar a província Cisplatina (hoje Uruguai), ao passo que o Brasil,na verdade, é que anexou 1/3 do norte uruguaio através do tratado de 1851 assinado por Brasil e Uruguai como recompensa por termos retirado Oribe do poder daquele país! Se a Argentina um dia teve superioridade bélica sobre o Brasil, infelizes foram eles em não ter aproveitado a oportunidade de caçar encrenca, porque agora a Argentina não intimida nem a Bolívia, quem dirá o Brasil, que apesar de não estar lá 100%, é ainda assim o número 1 da América Latina isolado, o único com domínio nuclear e detentor da “bomba hídrica” hidrelétrica de Itaipu, esta que com suas barragens demolidas propositalmente inundaria Buenos Aires em questão de minutos!

Jairo
Jairo
Responder para  Jairo
5 anos atrás

O Brasil enviou soldados e caças aéreos à Europa para combater o nazi-fascismo enquanto a Argentina acolheu fugitivos nazistas após o término da guerra… sem comentários!

José Carlos David
José Carlos David
Responder para  Jairo
5 anos atrás

O Brasil enviou pilotos…os caças eram americanos!

Hélio
Hélio
Responder para  Jairo
5 anos atrás

E o Brasil também não “acolheu”? Que comparação besta. Além que o Brasil não foi para lá combater ideologia, alias, aquela guerra não era ideológica, Getúlio era um simpatizante do fascismo.

Jairo
Jairo
Responder para  Hélio
5 anos atrás

Houve fugitivos nazistas por aqui?! Certamente, mas disfarçados e sem a tutela do estado! O estado brasileiro não acolheu, não concebeu exílio, a nazistas fugitivos a exemplo do que fez a Argentina que não só acolheu como seu estado também demonstrou a todo momento total alinhamento ideológico com o nazismo!

Guacamole
Guacamole
Responder para  Jairo
5 anos atrás

Esse negócio da Itaipú inundar Buenos Aires eu já ouvi varias vezes, mas ninguém sabe dizer de onde saiu isso.
Tem alguma fonte confiável pra isso aí?

Jairo
Jairo
Responder para  Guacamole
5 anos atrás

eu entendo que questões como essa devem ser tratadas sempre no âmbito da hipótese, é evidente que agentes do estado brasileiro não podem simplesmente assumir que a Usina serve para esse propósito, isso criaria uma situação de inimizade desnecessária como bem diz o Jair Bolsonaro, mas, segundo estudos logísticos feitos, inclusive, pelas Forças Armadas da Argentina, a possibilidade é real e atormentou o país vizinho por um bom tempo! Jair Bolsonaro e a questão de Itaipu: https://www.youtube.com/watch?v=hofxQC0xZrU

Rafael_PP
Rafael_PP
Responder para  Guacamole
5 anos atrás

Caro Guaca, existem algumas matérias recentes sobre. Tentarei sintetizar os argumentos.

Inicialmente, a idiotice de demolir algo que custou bilhões e é primordial para toda a sociedade brasileira. A própria demolição não seria exatamente fácil, o consórcio ítalo-americano fez um ótimo projeto. A simples abertura das comportas não causaria o impacto necessário.

Após, teríamos que aceitar que o fator surpresa iria requerer a perda de vidas civis brasileiras e paraguaias. Seria um gigantesco crime contra a humanidade.

A geografia da região igualmente não auxilia a estultice da arma hídrica. As planícies e as calhas dos rios reteriam a tromba d’água. Por fim, hoje há a gigantesca barragem de Yacyretá, capaz de resistir a um grande volume hídrico.

Essa estória ou foi uma brincadeira de engenheiros reproduzida inadvertidamente. Ou uma estratégia de guerra psicológica, se aproveitando do desconhecimento técnico da população comum.

Ps: a Inglaterra, por meio de seu Comando de Bombardeiros fez miséria com a Alemanha nazista, destruindo hidrelétricas, barragens, diques, etc. Até canais foram secos! Reservatórios para agricultura destruídos! Verdadeiro caos. Para isso acontecer, centenas de missões, meses e toneladas de bombas. Não se venceria uma guerra com um barragem explodida.

Abraço!

Dodo
Dodo
Responder para  Guacamole
5 anos atrás

Guacamole, essa piada tem um Q de verdade. Visto que o fluxo decorrente do Rio Paraná seguiria o mesmo Rio, rio este que desembocaria no estuário do Prata

Alexandre Esteves
Alexandre Esteves
Responder para  Guacamole
5 anos atrás

Há um ensaio dos anos 80, não sei se virou livro, intitulado “90 minutos depois…”, de um autor argentino. Tratava-se de uma história de um atentado perpetrado por grupos esquerdistas terroristas argentinos que planejaram e executaram um atentado à hidrelétrica de Itaipu. O Exercito Brasileiro retomaria a hidrelétrica, mas os terroristas – numa desesperada ação suicida – destruiriam a barragem.
90 minutos, segundo o livro, seria o tempo que levaria para o início da inundação de Buenos Aires. Desconheço como o autor chegou a esse número.
Finalizando, nos anos 70 ocorreu fortes embates diplomáticos que desembocaram no tratado Itaipu-Corpus. Houve discussões acaloradas por poucos centímetros da altura da barragem de Itaipu.

Ricardo
Ricardo
Responder para  Jairo
5 anos atrás

Jairo, e uma das opções antes das Falklands era tentar reaver esses territórios arbitrados em 1895.

Felipe S
Felipe S
5 anos atrás

A Argentina se industrializou antes do Brasil, e era um país bem mais desenvolvido. O Brasil só foi passar a Argentina nos 60/70 quando tivemos um grande desenvolvimento industrial inclusive no setor bélico. Saltamos de 49° para oitava economia do mundo, até vir a crise do petróleo que nos derrubou. A partir do governo Geisel, os EUA passaram nos olhar com outros olhos inclusive. Temiam que nos tornassemos uma potência militar em algumas décadas e passaram a vetar componentes sensíveis para nós . Retalharam inclusive o nosso programa nuclear. Mesmo assim construimos nossas usinas e estávamos para testar uma bomba atômica no norte, e produzimos submarinos em parceria com os alemães. A crise econômica ferrou com o desenvolvimento econômico e militar e pra piorar vieram os políticos apátridas e revanchistas sem visão de futuro e de país…

Dodo
Dodo
Responder para  Felipe S
5 anos atrás

Então veio Bolsonaro…..

Hélio
Hélio
Responder para  Dodo
5 anos atrás

E fez pior, jogando no lixo a neutralidade e independência propostas pelo Geisel para impor um alinhamento automático com os EUA, que como citado pelo Felipe, não tem o menor interesse em nos ver grandes e independente.

HMS TIRELESS
HMS TIRELESS
Responder para  Hélio
5 anos atrás

E quem quis nos tornar “grandes e independentes”, os militares (Geisel incluso) que deixaram de legado uma dívida externa impagável e uma hiperinflação? Ou o ciclo político de 2003 a 2016, que além de ter transformado a corrupção em praxe administrativa praticou a nossa pior diplomacia, que mereceu aquela certeira alcunha de um funcionário da chancelaria israelense? E sabe o que tinham em comum? A educação regrediu em ambos, e o que torna um país grande e independente não são armas e sim educação…..

Felipe S
Felipe S
5 anos atrás

No período Vargas quase foi feita a aliança ABC , Argentina, Brasil, Chile. Seria uma união política e militar, e uma parceria econômica. Interessante, nada se fala sobre hoje.

Ricardo
Ricardo
Responder para  Felipe S
5 anos atrás

Não foi “quase feita”, foi uma hipótese que sempre esbarrou nas reticências de Vargas sobre a Argentina.

Walter
Walter
5 anos atrás

Há um fundo de verdade sim, pois Itaipu foi construida com a disculpa e o discurso de falta de energia para o futuro, mas teve c/o principal objetivo o estartegico-militar! Há estudos q se abrir todas as comportas de “uma só vez’, as aguas da hidreletrica acabariam alagando a região da patagonia, chagando até Buenos Aires, pondo fim a região mais fertil do pais e acabando com a sua capital. Enfim não espero a guerra entre os dois paises, ou qq outro, nenhuma guerra é boa, para o povo de qq lado! Mas é legitimo se defender e tomar medidas de auto defesa, para ambos os lados.

Baschera
Baschera
Responder para  Walter
5 anos atrás

Amigo,
A “região a Patagônia” fica distante aproximadamente 1,5 mil km da capital Buenos Aires.
Buenos Aires se localiza no estuário do rio da prata.

Sds.

Charles Dickens
Charles Dickens
5 anos atrás

O texto da matéria induz o leitor a pensar que a citada invasão teria sido uma ameaça real e talvez até planejada. No entanto, ao que parece, o temor brasileiro se referiria apenas ao caso hipotético de uma invasão.

Ricardo
Ricardo
5 anos atrás

Que decadência, e pensar que o exército imperial marchou pelas ruas de Buenos Aires. Depois de 1889 só houve decadência e atraso. Uma lástima…

Dodo
Dodo
Responder para  Ricardo
5 anos atrás

Ricardo me desculpe mas de que decadência você está falando ? Quem você acha que é mais poderoso hoje? O Brasil ou a Argentina?

Pedro
Pedro
5 anos atrás

Nessa epoca, assim como atualmente, nossa casta politica fica confortavelmente estabelecida longe de fronteiras e o risco na cabeça deles de uma guerra contra um vizinho ou potencia é ZERO! Historicamente, o local onde mais houve conflitos externos e internos no Brasil foi no sul do Brasil, onde sempre se constatava em qualquer analise mais seria, a total falta de preparação prévia contra tal. Na guerra da cisplatina, farrapos e as sucessivas disputas contra a Argentina e o Uruguai nos idos de 1840 a 1860 o Brasil estava sempre desguarnecido e contou a maioria das vezes com o fato do lado oposto estar com uma situação pior. Na Guerra do Paraguai, o RS foi invadido por Lopes onde a resistência e derrota do mesmo se deu por forças locais. A incursão brasileira que partiu do RJ e SP para atacar o Paraguai, terminou na triste e humilhante retirada de Laguna e, depois disso praticamente se venceu o Paraguai com as tropas aqui reunidas e com alguns reforços vindo de outras regiões, e especial apoio da Marinha. Se fosse depender do nosso comando central politico, Lopes tinha ganho fácil a guerra, mas não contava com a defesa de São Borja e Uruguaiana. Esse quadro acima exposto mostra aquilo o que houve pos Guerra do Paraguai: Total desmobilização e abandono. Não é a toa que a Rebelião Federalista de 1890 tenha tido tanto sucesso, pois o EB aqui era fraquissimo. Se não fosse a defesa contra os mesmos aqui no PR, especialmente na cidade da Lapa (guarnecida por fazendeiros, locais e sob o comando do Mineiro Cel Antonio Carneiro) e os mesmos apos vitoriosos nesta quererem ocupar Curitiba e o litoral, certamente teriam chego a SP e pego o EB de calças arriadas. Se olhar para outras regiões, como o NE, tivemos todos aqueles bandoleiros e bandidos atuando impune por anos (Lampião, Canudos e etc) pois tambem faltava qualquer atenção por parte das lideranças politicas nacionais.
Enquanto o Brasil tiver sua “elite politica e economica” centrada em SP, MG, RJ e agora DF, as demais regiões ficam por sua “conta propria” e se darão conta disso depois de iniciado um conflito. Um exemplo facil é que 30% da energia eletrica do BR vem do PR praticamente, e aqui pouco se tem AA para defender usinas e centrais distribuidoras. Paranaguá que é o maior porto exportador de grãos do país, ou seja, vital para a balança comercial, tem 2 ou 3 lanchas e 15 a 20 soldados da marinha para defender. Será que mudou algo? Negativo!

Angelo
Angelo
Responder para  Pedro
5 anos atrás

Só faltou dizer que as valiozas tropas sulistss tomaram uma surra dos “bandoleiros” de Canudos… Massacraram o arraial às custas de quase 10 mil homens de exército…

Conde
5 anos atrás

Mas hoje, se aqueles castelhanos nazistas não confiáveis tentarem invadir o Brasil, o Brasil afundaria Buenos Aires e Córdoba numa avalanche de fogo.

A Argentina não é confiável até hoje, mesmo não sofrendo uma invasão continental pela Inglaterra pelo fato de o Brasil, solidário, ser respeitado e ter imposto restrições aos britânicos.

Nunca se conformaram com a expansão do Brasil como Potência Regional, e não se enganem: seos argentinos conseguirem se equipar de novo, conturbarão o Continente Sul-Americano com mais uma tentativa de invasão das Ilhas Britânicas Falklands.

IBIZ
IBIZ
5 anos atrás

Sugestão, se possível, uma matéria fazendo uma comparação entre as forças armadas argentinas e brasileiras nessa época só pra se ter uma noção melhor do problema que séria.

Nando Gomes
Nando Gomes
5 anos atrás

O Brasil recebeu “treinamento” da missão francesa e sua influência, os chilenos da missão alemã. Pelos uniformes argentinos dessa época, devem ter também influência germânica.

Rafael Coimbra
Rafael Coimbra
5 anos atrás

Parafraseando Galvão Bueno! “chegar é uma coisa passar é outra” estão esquecendo quem vive no Sul do Brasil… quantas vezes a argentina tentou invadir e foi corrida de volta para casa não pelo exercito, mas pelo povo gaúcho… com certeza os Gaúcho iriam segurar as pontas até a chegada de reforços, só quem mora na fronteira sabe o quanto os argentinos respeitam o Gaúcho!

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Responder para  Rafael Coimbra
5 anos atrás

Imagino o tanto de armas automáticas e pesadas o povo gaúcho tem em mãos para segurar qualquer coisa..

Se for assim amigo, resolvam sozinhos a questão da criminalidade no Estado que não para de crescer.

Velame
Velame
Responder para  Rafael Coimbra
5 anos atrás

Deixa a gente aqui Gaudério!! rsrsrs Abraço meu camarada.

Carlos Campos
Carlos Campos
5 anos atrás

são paulo foi a locomotiva do país, não é mais, isso ao troco de baixo desenvolvimento do resto do país sim! pois a elite paulista tratou de sempre proteger a industria nacional, ou seja industria paulista, hj temos industrias no Sul, no norte com a ZFM, no nordeste, centro oeste com agricultara e serviços.

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Responder para  Carlos Campos
5 anos atrás

Não culpe outros pela incompetência local..

Olha o quanto SP ainda envia para o Governo Federal em arrecadação que você verá o quanto o Estado ainda carrega o Brasil nas costas.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Rodrigo Martins Ferreira
5 anos atrás

fale por vc Rodrigo, meu Estado é um dos que pagam pelo país.

Carlos Campos
Carlos Campos
5 anos atrás

Bom de norte a sul tivemos os monarquistas, a figura do imperador, vc podia ser do Sul ou do Norte, mas era brasileiro, católica, falava português e tinha o imperador te representando de certa forma, o regionalismo era forte e ate hj é, mas a identidade nacional já tinha surgido. só perdoo os militares pela república pq depois eles concertaram o erro com 64, mais ainda assim considero a monarquia o regime de governo melhor, tivemos que aturar o temer que ninguém gostava, apesar de ele ser até que bom, se tivessemos um imperador a crise política já teria acabado ainda em 2017 por via da dissolvimento do parlamento.

Marcelo Baptista
Marcelo Baptista
Responder para  Carlos Campos
5 anos atrás

Não era necessário um imperador, bastava termos escolhido o parlamentarismo no plebicito. Agora é tarde.

Carlos Campos
Carlos Campos
5 anos atrás

como disse o Ricardo mais acima, enquanto o exercito imperial marchou sobre Buenos Aires, a República tinha medo, lembrando que nessa época a Argentina era um dos países mais ricos do mundo, e o país mais rico da america, durante o Imperio nossa renda per capita não era maior que dos argentinos pq nossa população era muito grande, mesmo assim o Brazil não era inferior a nada em relação a Argentina.

Dodo
Dodo
5 anos atrás

Ah tava faltando…. lá vem os monarquistas de plantão….

William Duarte
William Duarte
5 anos atrás

Bom dia. Sábado véspera da ressaca.
Vamos Se…
Se a Argentina invadisse o Brasil;
– 1 Abriria mais uma frente na II Mundial, além do Norte da Áfirca, Pacifico e Europa, teríamos mais uma região, no caso a América do Sul.
– 2 O Sul seria invadido até Santa Catarina, poderia acontecer com alguma simpatia de imigrantes alemães e italianos que poderiam ser colaboracionistas com o invasores dado a simpatia ao III Reich.
– 3 A FEB não iria para a Europa, todos os esforços seriam concentrado no Brasil invadido.
– 4 O EEUU forneceria muitas armas, mas pouco apoio, devido as diversas frentes a serem trabalhadas, deixando a recuperação do Sul por esforço nosso, pois a grande preocupação americana ainda seria o Nordeste brasileiro por questão de logística para a África e diante a necessidade de bloquear o Atlântico Sul das ameaças de submarinos.
– 5 A maioria dos países da América do Sul ficariam neutros, mas de olho no que aconteceria, “se” o Chile entrasse por causa da região do fogo a Argentina teria duas frentes cairia rápido, mas o Chile também tinha uma “caidinha” pelo III Reich, desta fora acho que o Chile também ficaria neutro.
– 6 Está guerra não alongaria tanto ou mudaria a historia, os aliados triunfariam.

Consequenciais:
1- O Brasil nunca perdoaria a Argentina, teríamos eterna rivalidade e desconfiança, o Sul seria um dos locais mais armados do ocidente;
2- O Brasil provavelmente partiria para ter uma arma nuclear como poder de dissuasão contra a Argentina;
3- Teríamos uma grande divisão na sociedade do Rio Grande do Sul e Santa Catarina pois os que colaboraram com o invasor por simpatia ao III Reich seriam execrados após a retomado e esta magoa poderia até passar para as gerações seguintes;
4- Se o Brasil colocasse após um governo fantoche e colaboracionista na Argentina o orgulho portenho ficaria ainda mais ferido, e após a recuperação da sua real soberania, as feridas de ambas as parte nunca seriam fechadas.

Por fim, hoje não teríamos argentinos em nossas praias e muito menos brasileiros passeando em Buenos Aires. Que bom que a Argentina até pensou, há alguns documentários que afirmam isso, mas não fez esta cagada.

Capt. Grande
Capt. Grande
5 anos atrás

Quem alegria ver a diferença daquela época, em que o Rio Grande do Sul poderia ser invadido para os dias de hoje. Com a 3ª Divisão de Exercito – subordinada ao Comando Militar do Sul, o qual pode usar diretamente a 5ª Divisão de Exercito de SC e do PR de forma direta. Sem contar os recursos da FAB e MB na região, as forças Forças auxiliares e reservistas, desdobramento de outros estados. Contra um oportunista de plantão… Creio que é um osso duro de roer.

Delfim
Delfim
5 anos atrás

Enquanto isso no ConeSul… polandball.
comment image

CipherNine
CipherNine
Responder para  Delfim
5 anos atrás

kkkkkkkkk

Rinaldo Nery
Rinaldo Nery
Responder para  Delfim
5 anos atrás

Muito bom! Onde conseguiu?

Delfim
Delfim
Responder para  Rinaldo Nery
5 anos atrás

Há 2 sites : polandball e countryballs.

Marcelo Baptista
Marcelo Baptista
Responder para  Delfim
5 anos atrás

kkkkkk, fantástico.

Dodo
Dodo
Responder para  Delfim
5 anos atrás

Ahh i see you are a men of culture…

Delfim
Delfim
5 anos atrás

Os conflitos ARG X BR vem desde os 7 povos das Missões, quando ainda eram colônias. Passaram por Rosas (que queria recriar o Vice-Reino do Prata e no final Caxias desfilou em Buenos Aires), Aguirre, deu uma pausa na Guerra do Paraguay (na qual a ARG saiu fora e depois tentou anexar o Paraguay), e sempre ficou em fogo brando.
A ARG sempre teve ambições territoriais sobre todos os seus vizinhos.
Deus me perdoe por ter torcido pelos ingleses mas se a ARG da Junta Militar tivesse ganho as Malvinas e com a dianteira na corrida nuclear, nem quero pensar nas possibilidades.

Hartmam
Hartmam
5 anos atrás

È fato que os argentinos nunca tiveram e não tem até hoje cultura militar conjunta com EUA e UK.
Não existem laços históricos militares entre eles.

colombelli
colombelli
Responder para  Hartmam
5 anos atrás

Hartma, ainda assim eles são perigosos. traiçoeiros, aliás

FSCarvalho
FSCarvalho
5 anos atrás

Brasileiro é gênio…. Muito melhor do que pensa…. Itaipú nos resguardar de qualquer pretensão Argentina…. A melhor arma de defesa já construída… Então… A data final de qualquer pretensão Argentina com relação ao Brasil é a mesma da finalização da obra de Itaipú.

Jorge PREC PQDT
Jorge PREC PQDT
5 anos atrás

Boa Tarde!! Senhores!!
O Blog poderia fazer uma Matéria a Respeito
da Operação 48 Horas !!
Manobra Planejada nos Anos 70 !! Para uma Invasão Planejada pelo Brasil ao Uruguai; a fim de Impedir a Posse
de Um Candidato Contrário aos Interesses do Brasil !!

Jorge PREC PQDT
Jorge PREC PQDT
Responder para  Jorge PREC PQDT
5 anos atrás

Meu Pai, na época (72/73) era Cabo FN (Hoje é SO – FN RR).
Ele na Época foi Deslocado com Uma tropa de FNs; daqui do RJ pro RS !!
Me Parece q a Brigada PQD foi pra Uruguaiana e os FNs pra
Rio Grande !!
Na Época foi dito q era uma Manobra !! Depois de uns 10 Anos q Meu Pai soube a Verdadeira Razão !!

carlos berner
carlos berner
Responder para  Jorge PREC PQDT
5 anos atrás

E eu estava no então 8º GAC em Santana do Livramento e a toda hora o comandante da Guarnição de Rivera visitava nosso Grupo (que era comando da nossa Gu) Ten R/2

Floresteiro
Floresteiro
5 anos atrás

Meu avô serviu nesta época. Durante a segunda guerra eles chegaram a ficar aquartelados, aguardando ordens para para o para o RS. O medo maior não era a Alemanha, mas a Argentina. Ele serviu em MG. Belo Horizonte e São João del Rei

Rinaldo Nery
Rinaldo Nery
5 anos atrás

Interessante história, mas, ainda bem que trata-se das décadas de 30/40. Sim, a Argentina sempre foi uma preocupação, por isso a criação da Base Aérea de Santa Maria. Na Seção de Inteligência do 3°/10° GAV havia um mapa com o raio de ação dos AT-26, a fim de demonstrar até aonde poderiam penetrar na Argentina. O 707 argentino invadiu nosso espaço aéreo várias vezes, após a implantação do CINDACTA 2 em Curitiba, a fim de testar nosso sistema de Defesa Aérea. Foi interceptado pelos nossos F-5E várias vezes.
Mas, hoje, somos bons vizinhos. Vou frequentemente à Buenos Aires (sou comandante da Azul), e sou MUITO bem recebido lá. Infelizmente, o inverso não é verdadeiro, quando os argentinos vem nos visitar e movimentar nossa economia. Sou catarinense e sei como é.

c152
c152
Responder para  Rinaldo Nery
5 anos atrás

Cel. é verdade que chegou-se a interceptar um b707 argentino sobre londrina? teria mais detalhes? obg

Ricardo
Ricardo
5 anos atrás

Temos duas coisas a nosso favor: o Brasil de hoje é bem diferente do Brasil dos anos 40 e a Argentina não passa de uma republiqueta, não importa o que alguns deles ainda pensem. São um país bananeiro, e é bom que continuem assim.