Camisas amarelas na França

(The WorldPost, uma parceria entre o Instituto Berggruen e o Washington Post, 9 de fevereiro, 2019, por Nathan Gardels, Editor-Chefe)

Na semana passada o Instituto Berggruen recebeu o sociólogo espanhol Manuel Castells para um debate sobre o seu novo livro Ruptura: A Crise da Democracia Liberal, Castells argumenta que aquilo que testemunhamos hoje no mundo ocidental não é uma mudança normal de ciclos políticos, mas uma ruptura histórica da relação institucional entre governantes e governados. Por ora ele não consegue vislumbrar no horizonte nenhuma relação que possa substituir as antigas formas de representação, apenas fragmentos dos antigos partidos convencionais e populistas emergentes que lutam para colocar seu time no poder através do exaurido mecanismo de disputas eleitorais, cada vez mais desacreditado.

“Onde estão as novas instituições merecedoras de nossa confiança?”, perguntou o famoso acadêmico da sociedade em rede. Em vez disso, ele constata que os cidadãos estão agindo de maneira autônoma por meio das novas tecnologias. “Eles estão usando a capacidade de comunicação entre si, de deliberação e tomada de decisão em conjunto que hoje está à nossa disposição graças à ‘Galáxia da Internet’ e colocando a enorme riqueza de informações e conhecimento em práticas que auxiliam a gerir os nossos problemas”.

No entanto, como o neurocientista Antonio Damásio mencionou em uma pergunta, essas mesmas redes de participação social que desempenharam um papel fundamental na superação da antiga ordem e são agora a plataforma-padrão de autogovernança não são conduzidas primariamente pelo discurso racional, mas pelos mesmos impulsos emocionais que atuam nas redes neurais da mente, às quais elas estão agora conectadas. Elas são, de fato, extensões protéticas e amplificadoras da natureza humana. Onde reinam as emoções sem a mediação da razão, proliferam o medo, o preconceito, o ódio, a desinformação e o pensamento mágico.

Essa observação levou, por sua vez, a perguntas sobre bots e sobre se a interferência russa por meio das redes sociais teve realmente impacto nas eleições americanas de 2016. Castells considera que não. Se a antenna do receptor já estivesse aberta e fosse simpática à mensagem que se transmitia – quer fosse verdadeira, quer falsa – essas intervenções teriam impacto. Mas, se não, elas não teriam efeito. Poucas cabeças teriam mudado de ideia de um jeito ou de outro.

A influência sobre corações e mentes não vem tanto do conteúdo da informação, mas daquilo em que as pessoas estão dispostas a acreditar com base em seu aspecto meta-informacional. Sem o ressentimento acumulado contra as elites, as quais percebiam como afrontosas à sua dignidade, aqueles a quem Hillary Clinton chamou de “deploráveis” não teriam sido, logo de início, receptivos às mensagens negativas.

Por essa razão, Castells vê a histeria quanto à intromissão russa como distração em relação ao âmago da questão, como pode ser o caso com as próprias fake news. Nenhuma quantidade de policiamento da internet pode reparar o problema fundamental. Não são os fatos, mas a imagem que as pessoas têm do mundo e do lugar que nele ocupam que determina aquilo em que estão dispostas a acreditar. Não são ideias superiores ou informações melhores que irão sobrepujar os trolls. A disputa que interessa se dá em torno do poder das metáforas e das imagens, que são fortes o suficiente para manter as comunidades unidas – ou dilacerá-las.

Muitas pessoas tendem a apreender a realidade pelo que nos afeta metaforicamente. Compramos uma narrativa não tanto por contrabalançar argumentos, mas pela conexão emocional à imagem com a qual queremos ser associados, que confere prestígio, dignidade e identidade às nossas vidas e faz reluzir algum prestígio em nossa história. Como escreveu o filósofo Régis Debray: “É o simbólico que cria o vínculo social, não o inverso”.

O poder da associação metafórica através dos símbolos é óbvio na vida cotidiana: da loucura por iPhones na China (até recentemente) aos modismos dos adolescentes e às tatuagens. É evidente na maneira como os automóveis são comercializados. O Subaru é para famílias amáveis e calorosas ou para casais em contato com a natureza. O Tesla é para o “double green” – o rico com consciência ambiental. Uma picape “robusta” da Ford é para pessoas austeras, que não pertencem à elite e têm de trabalhar com suas próprias mãos.

As guerras culturais pela custódia das percepções na América contemporânea estão sendo travadas no nível da metáfora.

Numa época anterior, a visão vaga de Barack Obama sobre a “esperança” capturou a imagem de uma América diversificada que finalmente reconciliava-se consigo mesma. Mas isso serviu para consolidar um eleitorado de oposição que se sentia excluído dessa repactuação e alienado de sua narrativa. Como símbolo, o “muro” de Donald Trump, erguendo-se acima do turbilhão dos fatos, aponta para uma série de associações, de racismo e xenofobia, passando por incertezas físicas e econômicas até uma profunda aversão à classe cosmopolita que cultiva sentimentos liberais. Essa é a razão por que grande parte da oposição ao “muro” que fala razoavelmente sobre túneis, drones e procedimentos de asilo, embora esteja substancialmente correta, não toca no ponto principal.

É claro que, ao fim e ao cabo, as associações simbólicas só podem continuar a unir as comunidades se sua promessa não se desviar excessivamente da realidade. Se a lacuna for muito grande, o elo se rompe. Para conseguir entregar algo do que prometeu, uma governança sólida deve estar por trás do vínculo simbólico. Essa é a razão por que os fatos fidedignos e as instituições imparciais exigidos pelo discurso público racional são, em última instância, essenciais para alcançar o consenso de governo e evitar o suicídio de repúblicas.

Castells duvida que possamos retornar a essa possibilidade de consenso, pois o elo institucional entre governante e governado está terminantemente rompido. Somente a vasta estrutura de transmissão emocional das redes sociais permanece como espaço público relevante.

Ao final do seu livro, Castells sugere que abandonemos a tentativa de construir uma nova ordem e, em vez disso, nos dediquemos a “configurar um caos criativo em que aprendemos a fluir conforme a corrente da vida em vez de forçá-la a se moldar às burocracias e programá-la em algoritmos”. Em sua última linha: “Talvez aprender a viver no caos seja menos prejudicial do que se conformar à disciplina de mais uma ordem”.

Ruptura: a crise da democracia liberal

Manuel Castells, professor e catedrático de Tecnologia e Sociedade da Informação da Universidade da Carolina do Sul, professor emérito de sociologia na Universidade da Califórnia, Berkeley, e membro do St. John’s College, Cambridge – novembro de 2018, Polity, 176 páginas.

Descrição

A maioria dos cidadãos no mundo de hoje não confia em seus representantes políticos, nos partidos políticos tradicionais, nas instituições políticas estabelecidas nem em seus governos. Essa crise generalizada de legitimidade está por trás de uma série de mudanças dramáticas que ocorreram nos últimos tempos no cenário político global, como a inesperada eleição de Donald Trump, o Brexit, a extinção de partidos políticos tradicionais e a eleição de um outsider político na França, a transformação do sistema político na Espanha (incluindo o movimento de secessão na Catalunha), a ascensão da extrema direita na Europa e os desafios nacionalistas que ameaçam a União Europeia.

Neste livro curto, mas abrangente, Manuel Castells analisa cada um desses processos e examina algumas das causas potenciais da insatisfação das pessoas em relação às instituições da democracia liberal, incluindo os efeitos da globalização, o impacto da política midiática e da internet, o aumento da corrupção de políticos, o isolamento da classe política profissional em relação à sociedade civil e a crítica da ordem existente por novos movimentos sociais.

Também examina o impacto do terrorismo global e da guerra sobre a xenofobia e o racismo, que estimulam a irrupção de extremismo numa proporção crescente da população. O fato de que muitas dessas tendências estão presentes em contextos muito diferentes sugere que estamos testemunhando uma crise profunda do modelo de democracia que foi a pedra fundamental de estabilidade e civilidade no último meio século.

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paulo
paulo
5 anos atrás

mudanças sempre houveram no mundo, e a internet é apenas mais uma. o bom dessa força, à disposição de todos, é que as liberdades individuais ganharão mais espaço, e os ditadores de “direira” e “esquerda” não dominarão ao bel prazer de suas vontades, como antes.

Delfim
Delfim
5 anos atrás

Para mim, o estopim comum das Revoluções Francesa, Americana e a revolta dos coletes amarelos são os impostos.

Dodo
Dodo
Responder para  Delfim
5 anos atrás

Sim, porém acho engraçado que os mesmos liberais que dizem que “imposto é roubo”criticam ps socialistas que creem que a população de uma nação tem direito a viver em seu território sem pagar um tostão por nada. Não existe isso, não há almoço grátis, como espera que uma nação sobreviva são a coleta de impostos?

Delfim
Delfim
Responder para  Dodo
5 anos atrás

Benjamim Franklin declarou que morte e impostos são inevitáveis. Ok.
Mas quando o Estado abusa o povo ai pra rua.

Antoniokings
Antoniokings
5 anos atrás

Muito interessante.
O fato é que a insatisfação é geral.
As democracias liberais realmente estão se esgotando, visto que já não apresentam mais soluções para as situações de representatividade política e muito menos para os graves problemas econômicos e sociais que se agravam no Mundo todo.
Aguardemos o desenrolar da História.

Tomcat4.0
Tomcat4.0
Responder para  Antoniokings
5 anos atrás

Na verdade as ditaduras ou governos libertinos, trasvestidos de democracia mas verdadeiros comunismos onde só quem faz parte da turma e ou faz parte de movimentos ideológicos, militâncias e afins se dá bem ,é que estão acabando. As pessoas de bem e respeito estão voltando a lutar pelo que acreditam em detrimento às idéias toscas da globalização mundial e suas ideologias .

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Responder para  Tomcat4.0
5 anos atrás

Tomcat 4.0,

E desde quando globalização é ruim? Se não fosse ela provavelmente estaríamos vivendo nas cavernas, afinal a interação entre povos, quer seja pacífica ou não, ajudou a difundir o conhecimento entre povos, conhecimento que permitiu ao homem curar doenças, produzir alimentos, máquinas e domar a natureza em sua volta.

Tomcat4.0
Tomcat4.0
Responder para  Defensor da liberdade
5 anos atrás

Ainda fiu objetivo ao mencionar “…idéias toscas da globalização e suas ideologias” em momento nenhum disse ser ruim ou boa. Óbvio que a interação e compartilhamento de informações úteis são grandes ganhos.

Foragido da KGB
Foragido da KGB
Responder para  Tomcat4.0
5 anos atrás

Caro Tomcat4.0 , o que voce descreveu em seu comentário foi o Globalismo e não Globalização . É comum as pessoas confundirem os conceitos , mas, com um pouco de leitura e estudo é fácil entender as diferenças. Faço uma breve explicação aqui nos comentários… abraço cordial.

Tomcat4.0
Tomcat4.0
Responder para  Foragido da KGB
5 anos atrás

Obrigado pelo esclarecimento meu caro.

Foragido da KGB
Foragido da KGB
Responder para  Defensor da liberdade
5 anos atrás

Vejo que aqui confundem Globalismo com Globalização. São conceitos totalmente diferentes . Resumindo, o primeiro é uma aberração político ideológica de um governo mundial único, sem soberania , sem fronteiras , com lideres não eleitos escolhidos a dedo pela supremacia esquerdista.
O segundo é único e totalmente econômico que beneficia e fomenta o comércio e o desenvolvimento entre nações . Então são conceitos com ideias e práticas antagônicas , isso num resumo prático. Capiche ??

Dodo
Dodo
Responder para  Foragido da KGB
5 anos atrás

Perfeito Esse comentário! É exatamente isso, uma coisa é diferente da outra

João Reghin Neto
João Reghin Neto
Responder para  Defensor da liberdade
5 anos atrás

Você está confundindo Globalização com Globalismo. Se de propósito ou não, não sei.

Alex Nogueira
Alex Nogueira
Responder para  Antoniokings
5 anos atrás

Realmente interessante, devido as últimas eleições, fiquei animado em conhecer mais sobre a política liberal e nesse momento estou lendo o livro As 6 Lições de Mises, engraçado é que um pouco que comecei a ler, já me clareou muita coisa que antes eu lia e não entendia (ficava boiando), um exemplo é a questão das tarifas sobre produtos importados e subsídios para produção nacional, como a questão do leite em pó que está sendo comentada essa semana e de como o governo acaba interferindo quando decide regular o mercado através do controle de preços e incentivos.

*Para quem quiser ler esse livro e alguns outros, no site Mises . org, é possível fazer o download em pdf gratuito, já que o livro físico está difícil de encontrar.

*Agradeço ao nosso colega Rui Chapéu, que hora o outra posta algum link do site Mises, foi dessa maneira que acabei chegando no livro rsrsrs.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Alex Nogueira
5 anos atrás

Mises é apenas uma abstração acadêmica sem aplicação prática no dia a dia das pessoas e das nações.
No caso da importação do leite, o Governo teve de recuar, pelo simples fato de que a indústria nacional do setor quebraria e não teríamos nenhuma contrapartida dos países que exportam para o Brasil.
Infelizmente, é assim que o Mundo funciona.
Vc abre o mercado do seu País, mas o vizinho não abre o dele.
É simples assim.

Alex Nogueira
Alex Nogueira
Responder para  Antoniokings
5 anos atrás

Antonio, concordo em partes com seu comentário, discordo sobre o primeiro e segundo parágrafos e concordo sobre o terceiro e quarto.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Alex Nogueira
5 anos atrás

Ok. Esse é um assunto muitíssimo complexo.
Tanto é verdade que existem diversos organismos internacionais com milhares de profissionais altamente qualificados que vivem em intermináveis reuniões onde, normalmente, não sai consenso nenhum. Vide a OMC.

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Responder para  Antoniokings
5 anos atrás

Está errado toinho, já ouviu em cadeia logística, distribuição, marketing vendas e tudo o mais que teria que ser feito no Brasil, para que esse leite estrangeiro fosse vendido aqui? Mises é sim completamente aplicável na prática, basta se saber um pouco de economia. Se importar demais fosse um problema, os EUA seriam mais pobres que muitos países da África.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Defensor da liberdade
5 anos atrás

Prezado Defensor.
Se formos levar ao limite essa teoria, o que Brasil exportaria e o que importaria?
Em termos gerais, exportaríamos soja, café e carne e importaríamos o resto de todas as coisas que consumimos.
É de se imaginar que sempre existe um País que produz, carros, pneus, celulares, computadores, produtos químicos, cimento ou seja lá o que for, melhor que nós.
Esse jogo não é apenas uma troca do que produzimos melhor com o que o outro produz melhor.
Afeta conhecimento, capital e muitos milhões de empregos.

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Responder para  Antoniokings
5 anos atrás

Já ouviu falar em setor de serviços? Os carros da Ford e da Volks, os computadores da Dell, as máquinas agrícolas da Caterpillar precisam de mecânicos para conserta-los. E é aí que nós entramos, com mão de obra altamente especializada para trabalhar no setor de serviços. Sinceramente eu prefiro ganhar 3 mil reais costurando roupas personalizadas em uma lojinha da 25 de Março, do que apertando parafusos numa montadora no ABC para ganhar salário mínimo.

Doug385
Responder para  Antoniokings
5 anos atrás

Falou o cara que acredita em Marx…

Francisco Lucio Satiro Maia Pinheiro
Francisco Lucio Satiro Maia Pinheiro
Responder para  Doug385
5 anos atrás

Se bem que Marx também já se pronunciou contra barreiras tarifárias.

Daglian
Daglian
Responder para  Antoniokings
5 anos atrás

Satisfeitos mesmo estão os cidadãos da Coréia do Norte e China. Coitados dos pobres países sob o jugo das democracias liberais! Eles todos clamam por uma boa e velha ditadura e um grande líder como Xi Jinping ou King Jong Un!

Patético. Democracias são assim: quando há insatisfação, trocam-se os líderes, e assim a roda gira. O problema não é haver insatisfação, mas sim ela existir mas ser suprimida por meio da força como ocorre em ditaduras.

Xings, eu realmente me pergunto se você ganha dinheiro para postar seus comentários, porque não é possível que alguém em sã consciência acredite no que você fala.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Daglian
5 anos atrás

E os argentinos também.
Hoje estão ocorrendo manifestações pelo País contra a fome e os tarifaços do Governo.
Essa notícia está nos sites de agora 13/02/19 às 18:00 horas.

HMS TIRELESS
HMS TIRELESS
Responder para  Antoniokings
5 anos atrás

Ainda assim, os argentinos não querem ver a “chefa” da famiglia mafiosa dos Kirchners nem pintada de outro. E no dia que ela sair do senado o camburão da polícia encosta na porta dela

Wilson França
Wilson França
Responder para  Daglian
5 anos atrás

Os da China já estão melhores que os daqui.

Alex Nogueira
Alex Nogueira
Responder para  Wilson França
5 anos atrás

Wilson, talvez uma pequena fração dos 1,4 bilhões de habitantes.

Tomcat4.0
Tomcat4.0
5 anos atrás

Texto interessante, o mundo está em transformação acelerada se mutando em algo melhor em algumas partes e muito pior em outras. A mesma tecnologia que nos une está, devido a erro por nossa parte em não sabermos desfrutar conscientemente, nos matando e mutilando mundo afora dia após dia vide a quantidade e variedade de acidentes provocados pelo uso de Smartfones em locais e ou momentos impróprios e de maneira compulsiva. Até havia começado a escrever um livro relatando estas coisas mas parei no meio do caminho ,o título era “O mau do Século” .

Tomcat4.0
Tomcat4.0
Responder para  Alexandre Galante
5 anos atrás

Mas o mal com L refere se a bem;
“estou mal hoje pois não me sinto bem!”
E o mau com U se refere a algo que não é bom”usar celular ao volante é um mau negócio, se fosse bom não causaria acidentes”

Tomcat4.0
Tomcat4.0
Responder para  Alexandre Galante
5 anos atrás

Valeu a dica Galante, espero não ter sido desrespeitoso na resposta anterior, se o fui me desculpe.

Doug385
Responder para  Tomcat4.0
5 anos atrás

Nem me fala. Dia desses vi uma batida de carro em pleno congestionamento, a 2 km/h! Ocorreu por distração com smartphone.

Tomcat4.0
Tomcat4.0
Responder para  Doug385
5 anos atrás

Tem vídeo de trocentos atropelamentos de japoneses por andarem nas ruas digitando em celular. Passo por caminhoneiros o fazendo ao volante, motoristas de uber, motociclistas e afins.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
5 anos atrás

Tenho 27 anos, eu não votei nas últimas 4 eleições. Alguns ( muitos, eu imagino ) vão me chamar de isentão´´, ou omisso. Mas a verdade é que….eu simplesmente não me identifico com nenhum candidato, não me vejo representado em nenhuma proposta, em nenhuma política governamental.
Vou fazer uma pergunta a quem ler meu comentário….qual a última vez em que você se identificou com algum candidato?
Qual a última vez em que você realmente quis votar, e não foi votar só pra pagar multa?
Qual a última vez em que você se sentiu que o governo, seja em qual esfera for, fez algo que realmente visa-se o bem da população, e não de meia dúzia de amigos do rei?´´
A verdade é que pouquíssimas pessoas da população, do povão mesmo, se sentem representadas, se sentem ouvidas. E isso é algo mundial.
E é por causa disso que o povo é facilmente enganado pelo primeiro populista que aparece na frente.

cwb
cwb
Responder para  Willber Rodrigues
5 anos atrás

Willber:
O maior estadista que esse país já teve se chamava D.Pedro II,sei que muitos ficarão ofendidos pelo meu comentário.
O resto que veio depois disso não serviriam para limpar as botas dele…
Mas não perco a esperança que um dia teremos alguém à altura das demandas de nosso povo.
abraço

Tomcat véio de guerra
Tomcat véio de guerra
Responder para  cwb
5 anos atrás

cwb, concordo 1.000%!!!! Ainda não tivemos ninguém à altura de Dom Pedro II…

tony
tony
Responder para  Willber Rodrigues
5 anos atrás

Sempre votei no PSDB, pois era o menos ruim, mais desta vez, me identifiquei com o bolsonaro, e pela primeira vez ate trabalhei pra politico, me identifiquei com varias das propostas dele.

Roberto Bozzo
Roberto Bozzo
Responder para  Willber Rodrigues
5 anos atrás

Nas últimas 3 eleições presidenciais sempre votei contra o partido que estava no poder, sempre buscando o “voto útil”. Mas nesta última eleição, me identifiquei bastante com o programa de governo, principalmente mais Brasil e menos Brasília…mas na área de educação (tenho um filho de 13 anos que estudou em escola pública até o ano passado), segurança, diminuição do estado….me chamou a atenção suas propostas…. inclusive”trabalhei” nas redes sociais para ajudar. Enfim, sei que o atual governo dificilmente conseguirá implantar todas as mudanças propostas, infelizmente, mas tenho a esperança que coloque o país nos trilhos, não mais por mim e meus filhos, mas pelos meu netos. Depois de muito tempo senti esperança no meu país.

Wilson França
Wilson França
Responder para  Roberto Bozzo
5 anos atrás

Seu sobrenome é perfeito.

Roberto Bozzo
Roberto Bozzo
Responder para  Wilson França
5 anos atrás

Isso foi pra mim ????

cwb
cwb
5 anos atrás

Se olharmos o passado as democracias europeias foram obrigadas a se fortalecerem devido a ameaça que o comunismo representava.Ficava na dívisa das duas alemanhas esse embate ideológico.
Com o colapso soviético houve um relaxamento por parte da sociedade a uma guerra eminente,o politicamente correto foi se enfronhando e minou a base sólida dessas sociedades.A imigração desordenada colocou mais uma variável,no qual o cidadão comum se viu solapado de suas crenças e valores.
Hoje os políticos que vem nessa tocada liberal social estão esbarrando no cidadão que acredita que seu país é dele,pois pagou impostos e deu seu trabalho para edificar uma vida melhor,
e se ve obrigado a dividir o que ele produziu com um estrangeiro que caiu de paraquedas…
Então um Trump é comparado a um bandido,enquanto um primeiro ministro europeu é bonzinho escancarado suas fronteiras em nome de minorias.
Chamar isso de direita radical?
Acho que o nome disso é segurança,é aquilo que o europeu comum e seu vizinho de porta estão buscando….

tony
tony
Responder para  cwb
5 anos atrás

concordo com tudo que vc falou cara !!!

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
5 anos atrás

O fato é que o estado em si é um problema, ao querer induzir seu povo a se misturar com pessoas que não desejam, uma espécie de coletivismo forçado, quando esse deveria ser natural e espontâneo,pois rata-se e uma caraterística humana a interação com outros de sua espécie. Dúvidas quanto à isso? Só pesquisar pela grande convivência entre judeus, árabes e cristãos na Espanha durante vários séculos. Eu não conheço uma única forma de governo que não fracassou ainda, que não enfrentou revolta de seu povo. A história está fartíssima de fatos como esse. Logo o problema não é as pessoas, é a própria existência de estados e governos.

ADRIANO LUCHIARI
ADRIANO LUCHIARI
Responder para  Defensor da liberdade
5 anos atrás

Creio que o problema está nas pessoas sim, uma vez que estados e governos existem e funcionam em função e por ação delas. A humanidade, nos últimos cem anos, avançou mais em todos os campos da nossa compreensão do que em todo período decorrente desde os primeiros homo sapiens. O progresso material e tecnológico foi enorme, mas em essência a Humanidade e o espírito humano não evoluíram na mesma razão. Continuamos os mesmos seres primitivos de 10.000 atrás.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  ADRIANO LUCHIARI
5 anos atrás

Como dizia Platus, ou Hobbes, como queiram : ‘Homo homini lupus’.
‘O homem é o lobo do homem’.
Contra isso, só o Estado forte. Caso contrário, teremos a barbárie.
Não há como fugir disso.

ADRIANO LUCHIARI
ADRIANO LUCHIARI
Responder para  Antoniokings
5 anos atrás

Não creio que um Estado forte seja a solução, meu amigo. Estados fortes como conhecemos são normalmente autoritários e interveem em todos os setores da sociedade, em nome da justiça e igualdade. Tampouco as religiões, apesar de suas boas intenções que, acompanhadas de determinadas ações evitam a barbárie maior, conseguiram até hoje a convivência harmônica e justa dos homens. Só um novo estágio do consciente coletivo, algo que acontece de tempos em tempos através da nossa evolução como espécie, nos levará a reconhecer que cada um de nós somos únicos e especiais independentemente de raça, credo ou nacionalidade, e merecedores do mesmo tratamento que desejamos para nós, inclusive dos estados e respectivos governos. Paz e bem!

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  ADRIANO LUCHIARI
5 anos atrás

O que vc diz é extremamente coerente. Concordo.
Refiro-me ao Estado forte não como totalitário, mas como o Estado presente para intermediar essas relações que via de regra são conflituosas.
Sds.

PauloSollo
Responder para  Antoniokings
5 anos atrás

Então porque defende tão apaixonadamente o regime chinês e o venezuelano que são absolutamente totalitários? Eles não intermedeiam, eles impõem. Em todos os países que estiveram sob o jugo do “estado forte”, o povo foi oprimido e massacrado, com o Estado governando com mão de ferro e tratando a população como um recurso a ser manipulado de acordo com a vontade dos opressores.
Conflito de relações é algo inerente a própria condição humana e têm seu papel no desenvolvimento e no progresso da humanidade, e esta utopia nefasta de achar que um Estado forte deve acabar com relações conflituosas é desejar que o ser humano seja reprimido e aleijado em sua própria essência, transformando-o num robô, estagnando-o. Não, que o Ser Humano tenha a liberdade de existir como ele é, com todos os conflitos, pois isto nos leva a novas soluções, e é assim que a evolução funciona e continua. Não existe fórmula mágica, a história já mostrou isto.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  PauloSollo
5 anos atrás

O ambiente político mundial não permite essas ‘liberalidades’.
Mas, com o desenrolar da História, o aumento do poderio e da influência chinesa no Mundo talvez possamos imaginar algumas mudanças de modo a aumentar a participação popular direta nas políticas do País.
Por enquanto, eles utilizam uma espécie de centralismo democrático.
Lembre-se do que ocorreu com a Revolução Russa ou a Guerra Civil Espanhola. Deram uma brecha e os países ocidentais logo se meteram contra os revolucionários (no caso da Rússia) ou foram omissos na defesa do Governo republicano espanhol.
A China está bem esperta e não vai deixar isso acontecer. Tenha certeza disso.
A Venezuela eu nem considero porque é um país secundário no cenário internacional, mas que mesmo assim está sofrendo pressões há anos de países ocidentais.

HMS TIRELESS
HMS TIRELESS
Responder para  Antoniokings
5 anos atrás

“Estado Forte” para você é sinônimo de ditadura totalitária Xings!

E francamente não estamos interessados em ditadura

Alessandro
Alessandro
Responder para  Defensor da liberdade
5 anos atrás

Defensor da Liberdade, sem querer dar uma aqui de defensor do Estado, mas nesse caso vc está se precipitando, pq quem faz o Estado são as PESSOAS, e portanto o problema está nas IDEIAS que esses indivíduos criam e tentam coletivizar obrigando quem não gosta a aceitar, por isso vemos no mundo tantos conflitos que o Estado não consegue resolver, pq o Estado não é uma pessoa física, é apenas um Organização de natureza política e econômica com poderes soberanos, escolhidos por esse conjunto de indivíduos.

Matheus Santiago
Matheus Santiago
Responder para  Alessandro
5 anos atrás

A discussão sobre a natureza tirânica do Estado está representado nesse seu mesmo texto, atente-se bem:”pq quem faz o Estado são as PESSOAS, e portanto o problema está nas IDEIAS que esses indivíduos criam e tentam coletivizar obrigando quem não gosta a aceitar”.
Basta que um “ungido” entre no cargo máximo da nação e desvirtue a base moral que rege a sociedade e pronto, o resultado é catástrofe, portanto, em tese nada impede que um maluco tirânico tome o poder por um golpe ou democraticamente e faça valer suas máximas imorais e consiga impôr a todo um povo, pela presença onipresente do Estado na sociedade e o seu poder coercitivo.

Nem sou ancap, mas entendo aqueles que pregam pela fim do Estado, seus argumentos não são inválidos, porém ainda assim, concordo que uma sociedade tenha que ter uma organização monopolística para fazer valer certos aspectos culturais e sociais, porém com um controle imensamente menor do que o Estado moderno.

Alessandro
Alessandro
Responder para  Matheus Santiago
5 anos atrás

Sim Matheus, eu reconheço que vc tem sua razão e tocou o dedo na ferida, esse é o lado negativo das democracias aonde o Estado é muito presente ou até onde se tem menos, mas mesmo assim quem colocou o “maluco” lá foi a maioria desses indivíduos, e portanto, a culpa continua sendo desses indivíduos. Não sou adepto do “Estado forte” ao contrário, hoje eu prefiro o menos possível de poder ao Estado, e concordo inteiramente com seu comentário.

tony
tony
5 anos atrás

Fermi chama esse momento de “O GRANDE FILTRO” e pelo andar da carruagem nos samos uma civilização estagio 3 que ele chama de ” estamos ferrados “

Alessandro
Alessandro
5 anos atrás

O que eu vejo é uma guerra cultural contra os ideais “progressistas”, que é formado por uma elite globalista, que financiam e contam com o apoio maciço da esquerda marxista mundial, e juntos dominaram de forma bem organizada, boa parte dos setores do Estado de seus respectivos países, para fazer seu ativismo diário de destruir a cultura ocidental, que eles veem como o seu verdadeiro inimigo para implantar um governo único sem fronteiras.

E contra eles está do outro lado se rebelando contra esse sistema, os liberais/conservadores (não confundam liberais com libertários, pois esse último está do lado globalista), cansados de ficar por tanto tempo omissos, vendo essa gente enfiar goela abaixo aos cidadãos, suas IMORALIDADES que não corresponde com a moral e ética que aprendemos com nossos antepassados, sendo isso através de propagandas, filmes, seriados, publicidades, programas de TV, rádio e internet.

Essa guerra cultural está apenas no começo, pois o liberal/conservador ainda está “acordando” e para se organizar melhor e reconquistar os espaços perdidos, levará no mínimo uns 20 a 30 anos se persistir e não houver percalços nesse caminho, e para isso precisa reeducar, ou criar uma nova alta elite cultural, para mais tarde educar o povo nos conceitos liberais/conservadores, que nos fizeram ser no passado ser o que somos hoje no presente, um Estado democrático de direito

Foi os CONCEITOS liberais/conservadores ocidentais, que nos fez EVOLUIR aprendendo com os nossos erros do passado, e os “progressistas” estão apenas se APROVEITANDO dessa evolução cultural, econômica e social, para DESTRUIR tudo o que foi feito até então, remodelando o pensamento humano para moldar o comportamento das pessoas.

Para construir uma casa nova, vc precisa destruir a antiga, e para isso precisa derrubar os ALICERCES (morais, costumes, modos, hábitos, religião e etc) dessa casa, terraplanar o terreno e começar uma nova construção, e é exatamente isso que os “progressistas” estão fazendo nesse momento, isso começou há DÉCADAS atrás, não começou semana passada, há livros, há artigos em jornais antigos, há documentos deixados por essa gente contando suas ideias “progressistas” para remodelar o mundo, é um trabalho de LONGO prazo, que vai passando de pai para filho, de filho para neto, de empresa para empresa, de instituições para instituições e assim vai…

Como cristão que sou, chego a pensar que isso chega a ser um raciocínio acima do tolerável humano, algo demoníaco, pois conhecendo o comportamento humano de querer conquistar as coisas rapidamente ainda em vida para deixar como LEGADO, como mostra a história humana de conquistas, o plano “progressista” se mostra que foi feito PROPOSITALMENTE para ser feito com calma e lento, pois precisa se chegar ao objetivo final de forma sutil, com o intuito de ludibriar a percepção humana do que realmente está acontecendo em sua volta, é uma ideia “genial” e ao mesmo tempo assustador a mente “progressista” pois a paciência e frieza se mostram peça chave, nesse jogo de xadrez que é essa guerra cultural.

Abaixo eu recomendo esses livros na qual diz muito a respeito desses globalistas e sua “nova ordem mundial” para quem se interessar

– Stanley Monteith – Brotherhood of Darkness
– The Open Conspiracy, de H. G. Wells
– Tragedy and Hope: A History of The World in Our Time, de Carrol Quigley
– The Fearful Master: A Second Look At the United Nations, de G. Edward Griffin
– False Dawn: The United Religions Initiative, Globalism, and the Quest for a One-World Religion, de Lee Penn (baseado em documentos)
– Global Taxes for World Government, de Cliff Kincaid (impostos)
– Libido Dominandi: Sexual Liberation and Political Control, de E. Michael Jones
– The Devil’s Final Battle, de Father Pe. Paul Kramer
– The True Story of the Bilderberg Group, de Daniel Estulin
– The Ascendancy of the Scientific Dictatorship: An Examination of Epistemic Autocracy, de Phillip Darrell Collins and Paul David Collins
– Hope of Wicked : The Master Plan to Rule the World, de Ted Flynn

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Responder para  Alessandro
5 anos atrás

Libertários globalistas é invenção da sua cabeça, simplesmente não faz nenhum sentido com os pontos defendidos por eles.

Alessandro
Alessandro
Responder para  Defensor da liberdade
5 anos atrás

“Defensor da liberdade” eu acredito que a maioria dos libertários não compactua com a esquerda nos cantos obscuros da vida

mas uma pergunta básica para vc: quantas vezes vc foi confundido e acusado aqui na trilogia, por expor suas ideias libertárias nos comentários, com um canhoto típico marxista??

Para vc ajudar um “progressista, globalista, comunista”, não precisa ser um deles, basta apenas ser COLABORADOR de seus ideais libertinos.

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Responder para  Alessandro
5 anos atrás

Libertários não defendem nada libertino, você precisa realmente estudar o libertarianismo mais à fundo, os libertários só não querem meia dúzia de iluminados interferindo no mais intimo da vida das pessoas, como se faz absurdamente hoje. E brasileiro não serve de régua para medir nada, aqui os caras acham que a mulher é estuprada por que mereceu, por que estava usando uma saia mostrando as pernas.

Alessandro
Alessandro
Responder para  Defensor da liberdade
5 anos atrás

Defensor, já que vc não teve coragem de responder minha pergunta, então eu respondo, eu e vários outros comentaristas cansamos de ver vc DEFENDER os INTERESSES de alguns marxistas aqui na trilogia, depois tu reclama quando é comparado com eles e não sabe pq é acusado, vcs libertários são assim, COLABORAM com a esquerda marxista seguindo a NARRATIVA deles, como por exemplo esse último exemplo que vc dá sobre: “aqui os caras acham que a mulher estuprada por que mereceu pq estava usando uma saia….” típica coisa dita pela esquerda “progressista” para justificar os atos insanos deles, para fazer a coletivização de ativismos de todos os tipos jogando pessoas contra pessoas (a famosa luta de classes), e sabe oq é pior? Vc tava criticando em outro comentário em outro tópico exatamente isso, a “coletivização” dos indivíduos numa sociedade, e agora está nesse comentário se contradizendo e DEFENDENDO esse tipo de atitude, ou vc é muito alienado e ainda não compreendeu a mente esquerdista e precisa se informar melhor, ou está fingindo ser o que não é.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Alessandro
5 anos atrás

Cara! Hoje vc está, particularmente, ‘inspirado’.

_RR_
_RR_
5 anos atrás

Prezados,

O que está entrando em colapso definitivo é o modelo social democrata… e não é de hoje…

A social democracia já vem dando sinais de esgotamento desde os anos 80, com a retração dos modelos econômicos então adotados associados a Estados absurdamente paternalistas, e Grécia, Itália e mais recentemente França são somente exemplos do que ainda está por vir.

Uma forma de garantir uma sobrevida, seria partir para reformas aos moldes das realizadas pelos suecos e neozelandeses ( o modelo da Nova Zelândia é mais interessante ), com um enxugamento da máquina pública e concentração de recursos somente em funções que se julguem verdadeiramente essenciais. Mas mesmo isso estanca diante de fatores físicos insolúveis.

Em praticamente todos os países, nota-se que, para além da ineficiência estatal que absorve recursos valiosos, jaz a previdência social como o calcanhar de Aquiles, de modo que a adoção de um modelo mais condizente com a realidade também se mostra essencial para garantir que não haja um colapso provocado pela queda brusca da sustentabilidade gerada pela mão de obra futura ( que será menor ). Nisso, o modelo chileno é um objeto de estudo interessante e poderia servir de base, visto prevenir esse ponto específico ( um sistema de capitalização complementado pelo Estado, ou uma capitalização plena apenas para aqueles de maior salário, seria o que penso ser o ideal de momento ).

Seja como for, independente do sistema previdenciário adotado ou do modelo de governo, absolutamente nada funcionará se não houver produção de riqueza… Em suma, a prosperidade a longo prazo passa pela facilitação de negócios, e esta passa obrigatoriamente pela desburocratização e impostos racionais. É isso ou o colapso…

De fato, todas essas reformas já poderiam ter sido implementadas a tempos por europeus e outros que estavam mais próximos do esgotamento, mas quer seja por falta de tato ou temores de retaliação política, decidiu-se seguir com o endividamento público, a impressão de papel moeda e as “brincadeiras” com taxas de juros, e a pressão gradual sobre os contribuintes. Eis que a conta veio agora, e é muito mais pesada do que deveria ser…

Dr. Mundico
Dr. Mundico
5 anos atrás

O dramaturgo italiano Luigi Pirandello (Nobel de literatura em 1934) escreveu uma peça teatral intitulada “6 personagens á procura de um autor’, e esse título bem se encaixa no entendimento da atual crise mundial de representatividade.

Ao que parece, as atuais ideologias e suas variadas vertentes não oferecem mais respostas ou soluções para velhos e novos problemas, e pior que isso, dificultam o entendimento e posicionamento do homem moderno diante de novos métodos e sistemas econômicos e produtivos. Enfim, estamos entrando numa era de impasse, descrença e desilusão.

Considero esse niilismo social a principal característica da vida moderna, onde o indivíduo não se vê pertencente a nenhuma norma, regra ou ordenamento social. Mesmo hiper-conectados, regredimos ao estágio de guetos e tribos. Enfim, o simbolismo tornou-se maior (e mais ameaçador) que a vida real.

Paulo Costa
Paulo Costa
5 anos atrás

Fora união europeia e Fora globalistas kkk