Sai a ‘short list’ de veículos blindados elaborada pelo Exército do Peru
Por Roberto Lopes
Especial para o Forças Terrestres
O portal peruano de assuntos militares Maquina-de-Combate.com revelou que o Exército de seu país já tem a short list (pré-seleção) que servirá à escolha de um modelo de blindado sobre rodas para renovar as forças mecanizadas da corporação.
Não está claro se os generais do Peru vão priorizar um APC (Armoured Personal Carrier) ou um IFV (Infantry Fighting Vehicle) – e nem se já existe decisão em relação a isso.
Sem muitos recursos, os militares peruanos só foram autorizados a lançar mão de, aproximadamente, 40 milhões de dólares do orçamento deste ano do Ministério da Defesa – especificação que, devido à burocracia local e à possibilidade de impugnações entre os fornecedores estrangeiros, não necessariamente assegura a definição da encomenda no curso de 2019.
A quantia, além disso, não viabiliza a encomenda de um lote grande de viaturas, que deverão ser anfíbias. A expectativa é de que essa importação garanta cerca de 20 carros.
Os quatro modelos elencados no short list foram:
- M1126 Stryker (praticamente igual ao LAV III) de 2ª mão – originário dos estoques de material excedente das Forças Armadas dos Estados Unidos, mas oferecido as new (“como novo”);
- Terrex I, fabricado pela ST Engineering, de Singapura, e de modernidade já superada pelas versões II e III;
- Arma, construído pela empresa turca Otokar; e
- PARS III, também produzido pela Indústria de Material de Defesa da Turquia – nesse caso, pela FNSS.
DVH – Viaturas usadas, de modelos básicos ou fornecedores pouco valorizados no Ocidente indicam que os peruanos têm, efetivamente, bem pouca verba para aplicar nessa compra.
Algumas características dos blindados pré-selecionados:
- M1126 Stryker: não é, propriamente, um blindado anfíbio, mas trafega (com limitações relativas à profundidade da água e às correntezas), em áreas aquáticas. Além disso, seu desenho é uma evolução do LAV II 8×8, da Infantaria de Marinha peruana, que saiu-se bastante bem ao socorrer vítimas civis de desastres naturais que produziram zonas de enchentes.
Principal fragilidade: não possui piso em “duplo V” para amortizar o efeito das detonações de IEDs (explosivos improvisados enterrados no solo). A variante Stryker DVH (Double V Hull) não foi oferecida ao Exército peruano (o que causou certa decepção aos militares do país sul-americano).
Apenas para constar: a modificação de um blindado para a configuração Double V Hull não é barata;
- Terrex I: não tem a chamada capacidade anfíbia full, como o modelo II (a versão III não é anfíbia), entretanto, dispõe de hélices à ré, e está apto a movimentar-se no leito de cursos fluviais;
- Arma (Otokar): é talvez, dentre os quatro blindados pré-selecionados, o mais capaz de receber diferentes sistemas de armamento. O fabricante sugere a torreta não tripulada Mizrak-30,de 30 mm. O Exército Peruano estaria interessado em integrar ao veículo outras armas calibre 30 mm fabricadas pela espanhola Escribano Mechanical & Engineering, bem como mísseis anti-tanque, por exemplo.
- PARS III: Possui suspensão que permite modificar sua altura. Além disso, está dotado de piso tipo DVH.
Washington – Breve observação final: chamou a atenção de alguns observadores ocidentais, o fato de os peruanos terem deixado de lado, em sua pré-seleção, os APCs (armoured personal carriers) russos BTR-80 e BTR-82.
Outros analistas afirmam que tal comportamento representa um gesto dos generais peruanos em favor da aproximação com o governo de Washington.
Após várias décadas usando material soviético, os sul-americanos estariam tentando se mostrar distantes de Moscou e habilitados a receber o carro de combate M1A2 Abrams (ou, no mínimo, o M1A1).
O Guarani tbm ficou de fora hein, seria uma boa mais um operador na AL e olha que tem um 6×6 na disputa.
O guarani é DHV?
“The general hull shape is traditional with a very sloped, near horizontal, glacis plate showcased at the front. The hull roof is flat as are the hull sides” (…)
(…) “the hull structure is suspended high above the ground giving excellent clearance. ” (…)
Não encontrei referência a existência de um duplo casco em V no guarani, só de que é anfivio por padrão, ao contrário de outras viaturas do tipo que normalmente contam com versões dedicadas.
Yes
E a Colômbia selecionou o sistema antiaéreo Barak-8 para defesa de médio alcance. Enquanto isso, no Brasil putênfia…
Aonde você leu isso?
Infodefensa… A escolha foi da força aérea falta saber se será acatada pelo governo ou será escolhido outro sistema.
https://www.infodefensa.com/latam/2019/02/11/noticia-colombia-selecciona-barak8-defensa-antiaerea.html
Creio que no caso do Brasil é preferível o Land Ceptor, que é da família CAMM-ER que irá equipar as corvetas Tamandaré, com padronização teríamos redução de custos. Negócio de comprar equipamento para alisar cabeça de judeu não cola não.
Dos 4 finalistas das CCT, ofertaram 3 mísseis diferentes: ESSM, SeaCeptor e provavelmente o MICA dos franceses, que não foi divulgado (então até poderia ser outro modelo).
Não tem nada decidido e assinado no preto e no branco, dizendo que tem de ser CAMM nas CCT, assim como não tem nada no preto e no branco decidido pelo Artsan 3D, já que existem três radares na concorrência: Sea Giraffe, ARTISAN 3D e Smart S.
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E mais… CAMM-ER não foi cogitado para as CCT. Foi o CAMM, menor e mais barato.
Que seja, tem que procurar o menor custo, e a padronização é o melhor caminho para isso. A marinha operar um míssil, a FAB outro e o EB outro só gera mais custos. Tem que ter pena de quem paga a conta, não ficar brincando de política com o dinheiro dos outros.
A melhor saída seria um missil que pudesse existir tanto nas baterias terrestres, no Gripen e nos navios. Produção nacional (seria o 10). O Barack 8 pode estar nos navios e em terra, o CAMM pode nos navios terrra e gripen, o Sul africanos tem um missil, o MICA também, o IRIS somente gripen e terrestre podendo ter versão naval tudo depende de investimento e interesses.
É o meu pensamento…
Umkhonto, A DARTER, IRIS-T, Barak 8, CAMM, todos possiveis com investimento e desenvolvimento…o Brasil não perde uma oportunidade de perder uma oportunidade
Esqueceu do marlin, mais quanto ao míssil, concordo plenamente que a padronização deveria ser um dos pontos importantes nessas aquisições (onde se pode atender as 3 forçãs)
Sinceramente espero que seja escolhido o Sea Ceptor, por ser um projeto recente, de guiagem por radar ativo, sendo fire and forget, além de caber quatro mísseis por célula de VLS, mas de todos a minha última opção seria o ESSM, por ser de radar semi-ativo e precisar de diretor de tiro dedicado.
Tbm acho Alex, joga Sea Ceptor nos navios da MB, e Land Ceptor para a FAB e para o EB, e todo mundo fica feliz.
A questão seria produção nacional, A-darter é um missil com produção nacional, Mansup, AV-300 etc. Se a Africa do Sul consegue a gente também nada que uma assessoria do tio jacob não consiga. A africa do sul está desenvolvendo o Marlin 100km de alcance. Poderiamos entrar na parceria para desenvolver e colocar-lo nas 3 forças.
https://www.defenceweb.co.za/aerospace/aerospace-aerospace/marlin-missile-making-swift-progress/
https://quwa.org/2017/10/18/denel-provides-updates-darter-marlin-programs/
O ESSM Block II possui seeker de radar ativo.
Os centauros italianos não seriam a melhor opção?
Essa competição é para IFV/APC ou seja vão levar tropas algum não é função do Centauro, ele é VBR/ Caça tanques…
Não, porque não é IFV, nem APC e nem anfíbio.
Valeu!
Fico entre o Arma e o PARS.
Acho o PARS III 8 x 8 a melhor opção pela capacidade de levar mais soldados
Considerando os veículos da short list a duas
das principais possibilidadess do Guarani não está nela:
1) A oferta não foi muito boa (compensações offset e participação da indústria de lá)
2) Custo de aquisição/operação…. Embora o Guarani seja “barato” os peruanos provavelmente, como cita a reportagem, devem querer alguma torre com canhão de 30mm… O que pode ter feito o valor ficar bem acima vale cite que os concorrentes devem/podem estar recebendo subsídios dos seus países….
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Possibilidade menos provável:
3) O fato de que o Chile podesse adquirir o Guarani… É bem provável que o Chile vá de algum derivado do Piranha…
Saiu Short List…
Mas o que existia de oferta antes desse corte?
O Guarani foi oferecido?
Boa, ia perguntar a mesma coisa.
Não sei se fomos
convidados´´ a participar da concorrência, mas seria que se já houvesse o Guarani 8X8, teríamos alguma chance?
Tem 6×6 na lista então não é isso.
Por que teríamos alguma chance maior por ser 8×8???
Olha um baita 6×6 lá no meio da turma, a questão é; fomos chamados a mostrar nosso produto???
Se fomos , aceitamos ??? Nos dispomos a… ????
É isso que eu gostaria de saber. O Brasil participou disso?
A prioridade peruana, e fica evidente no caso dos caça tanques, é a manutenção de capacidades na fronteira sul.
Neste caso, os anfíbios não fariam nenhuma diferença. Os DVH sim, uma grande diferença.
Achei estranho os peruanos não terem considerado os excelentes BTR-80 e 82 russos.
Engraçado que a China nunca participa de concorrências aqui no ocidente. Ela possui algum IFV / APC realmente capaz?
Olhando esses veículos acho o guarani com um design um tanto ultrapassado, claro que isso não influencia na qualidade do veículo.apenas um ponto de vista.
Idiotice peruana, é melhor comprar o Stryker usado e se for pra comprar novo, que compre russo, so tem que tomar cuidado com as sanções de Washington na compra de material russo, deve ser por isso que devem ter desistido do material russo.
Quando ao piso DVH, é outra idiotice, não vão operar em T.O que precise disso.
Agora, porque o Guarani não esta nessa competição??? Alô, Itamaraty se mexe.
Hoje qualquer TO tem IED. Qualquer guerrilheiro consegue fabricar IEDs.
Kkkk engraçado que não entrou o fantástico Guarani do EB.
Comprovando que mais uma vez cometemos um erro de julgamento tático.
Até pq só tem material “bom”, de “ultima geraçao” na short list né?
Não é???
Qual erro pois tem 6×6 e a blindagem do Parss III é “igual” ao Guarani que vai do “level” 1(7,62mm) ao 4(14,5mm)….depois de pesquisar não achei nenhuma citação do Guarani no processo… Aparentemente não avaliaram o Guarani…
O problema é que escolhemos um veículo bom, porém adaptamos o mesmo para uma doutrina ultrapassada utilizada no EB.
Pode observar que em todos os finalistas nenhum tem aquela janela blindada em frente a escotilha do motorista, alguns não tem o “quebra ondas”, grade do radiador exposta, faróis fora do monobloco e algumas outras coisas que deixam o veículo vulnerável ao T.O moderno.
Isso para não falar na blindagem que em minha modesta opinião chega a ser ridícula para um veículo em sua categoria e tonelagem.
Só falou bobagem…
Falou o especialista que sabe de tudo kkkkk.
Nem vou perder meu tempo contigo!
Cara, inacreditável o nivel de bosta que você falou, chega fico surpreendido!
A saída de ar é blindada, mesma proteção do resto da viatura e pode receber upgrade. Blindagem ridícula? Cara, vá aprender qual a função de um APC. Blindagem do Stryker? 7.62 mm AP (14.5 mm API somente com placas adicionais). Blindagem do Pátria? 7.62 mm AP (14.5 mm API somente com placas adicionais). De onde você tirou que APC precisa ter mais que isso, quando pode receber placar adicionais de blindagem até nível IV?
Faróis fora do monobloco? KKKKKKKKKKKKKKK, MEU DEUS!!!
Algins não tem quebra-ondas? Claro, zé mané, alguns nem anfíbios são!
Nunca li tanta bobagem na minha vida!
Concordo com o Foxtrot, Guarani é puro apelo midiático por parte do EB, viatura ja defasada fora os defeitos de projeto, visto que o Guarani foi baseado no SuperAV que é 8×8 e fez com a o veículo 6×6 ficasse com um centro de gravidade muito elevado limitando a manobrabilidade. Dps dos acidentes em rodovias com os Guarani capotando nas curvas nem sei como q tão fazendo agr, se limitaram a velocidade ou só transportam em cima de caminhões.
Só uma pergunta como você chegou a conclusão que o centro de gravidade é alto… Você fez os cálculos e comparou com os de veículos similares ?…
PS.: O comprimento não alterar a altura do centro de gravidade (!) A altura geral (total) assim como a geometria (forma do casco) são fatores que influenciam na altura do centro de gravidade. Ou seja se ele for um veículo 6×6 ou 8×8 derivado do mesmo projeto e só variarem no comprimento, a altura do CG (centro de gravidade) será a mesma (!).
PS.: O CG do Urutu é mais baixo que do Guarani o que pode ter contribuído para o acidente. O motivo do CG do Guarani ser alto é por causa da proteção contra IED/Minas…
Fórmula para calculo de CG de um retângulo
X= somatório de Xa x Ya/ a².
Como a área do retângulo é calculado por Base x Altura , logo o tamanho do veículo e sua distância relativa ao solo (Altura) tem muito haver com o calulo do CG sim como afirma nosso amigo acima.
” um centro de gravidade muito elevado limitando a manobrabilidade”… Quem disse isso ? Quem te garante que esses acidentes não foram provocados por imperícia/imprudência do motorista ? Foi você quem elaborou o relatório para averiguação das causas do acidente ???
Parabéns caro Marcos.
Mas aqui há muitos “especialistas de teclado” que são fã boys natos e dementados por natureza.
Coisa que não se aplica ao senhor.
Grande abraço!
Guarani kkkkkk só o EB pra ter esse negócio msm. A Iveco foi muito esperta, usou o projeto do SuperAV pra montar um 6×6, embolsar alguns bilhões e a velha balela da “transferência de tecnologia”.
Mais outro falando bobagens…
Se for olhar as super informações do senhor ai que estamos numa mer$%#d danada mesmo.
Vide exemplo do Ghost Hawk para a FAB sugerida pelo senhor em outro debate nosso.
kkkkkkkk Vai jogar seu video game garoto.
O requisito de ser 6×6 era do EB…o projeto é do EB… A Iveco refinou usando suas tecnologias inclusive incluindo o casco em V.
O Guarani foi projetado por brasileiros, a Iveco foi contratada para fabricá-lo. As placas de aço do Guarani foram certificadas na Alemanha, são fabricadas no Brasil com tecnologia nacional, sabe quantos países da América Latina são capazes de fabricar esse tipo de blindagem? nenhum.
Outra coisa, sobre o Barack-8 para a Colômbia. Olha quem escreveu a nota, é um colombiano, não quero me alongar, mas cada país tem um jornalista assim, se é que me entende.
A Colômbia infelizmente está se tornando cada vez mais parecida com a Argentina em termos de defesa, muita ilusão, propagada, promessa e não passa disso.
Esse treco só serve para brasileiro “malandro” safo kkkkkkkk.
O cara que está falando sandices sobre o Guarani chama o Estabilizador Frontal de “quebra onda”…por aí a gente vê nível desses caras que só sabem entrar aqui para meter o malho. Manja pra carvalho.
Pode crer que nenhum deles deve ter entrado no site da Iveco e dado uma lida no esquema bacana que fizeram sobre o Guarani mostrando a linha de montagem e tal e muito menos lido sobre suas qualidades/capacidades. Falam mau por achismo puro.
Sim, eu fabrico panelas e vou fazer uma tremenda propaganda errada contra meu produto.
Mais um que vive alucinado com besteiras.
O melhor avaliador de qualquer produto é o mercado, e até hoje só um cliente que se interessou pelo veículo, mesmo após muitas LAAD,s.
E ninguém sabe em que situação a Iveco convenceu esse cliente a adquirir o produto.
Precisa de mais ???
Viralatismo à toda: agora o Guarani não presta!
Eu nem sabia que o Peru abriu concorrência pra comprar VTRs.
Mas não vejo em que esses escolhidos ai sejam superiores ao Guaranis (só perde no nome).
O GR se equipara em blindagem, potência, leque de armamento oferecido, capacidade de transporte, capacidade de sobrevivência contra minas/IED, etc. E com a enorme vantagem de ser fabricado “do lado” dele.
As ameaças que se fazem letais aos nossos GR também se fazem contra esses da lista,se colocarmos todos em um ambiente saturado de RPGs como, por exemplo, na Síria todos seriam patos sentados. Mas não estamos na Síria.