Avibras testará dois mísseis táticos de cruzeiro na Barreira do Inferno
Entre os dias 25 de fevereiro e 1 de março será realizada no CLBI (Centro de Lançamento da Barreira do Inferno) a Operação ASTROS XVII, com o lançamento de dois mísseis táticos MTC-300 (AV-TM 300) em desenvolvimento pela Avibras.
A Capitania dos Portos já expediu mensagem de ativação de área perigosa na área de lançamento para o período previsto.
Até agora foram realizados 16 voos de ensaio. Há ao menos mais quatro em fase de agendamento antes do começo da produção de pré-série.
A Avibras Avibras Aeroespacial está desenvolvendo o Míssil Tático de Cruzeiro (MTC) de 300 Km em parceria com o Exército Brasileiro (EB).
O MTC-300 tem uma cabeça de guerra de 200 kg, utiliza um motor foguete no lançamento e durante o voo de cruzeiro, subsônico, a propulsão é feita por uma turbina desenvolvida também pela Avibrás.
A navegação é feita por uma combinação de plataforma inercial e GPS.
A arma está no limite do Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis, o MTCR, do qual o Brasil é signatário. O acordo restringe o raio de ação máximo a 300 quilômetros e as ogivas a 500 quilos.
Ótima notícia, gostaria apenas de ver o vídeo do impacto, 200kg vai ser uma bela paulada.
Nunca mostram a ‘paulada’… também gostaria de ver.
Nesse tipo de ensaio, a carga é inerte
Dificilmente vão lançar algo com cabeça de guerra explosiva nessa fase, no lugar vão equipamentos de telemetria e lastro.
Entre na discussão…Estou Pensando mais alto. Imaginem um missil de 2 estágios com o motor VS-50 om 4,88 de comprimento x 1,40 de diametro nos daria um (IRBM) capaz de protegem toda nossa costa Atlântica, com alcance superior a 2.500km. E já está praticamente pronto, poderia levar uma ogiva termobárica para colocar uma frota inimiga inteira fora de combate.
Espero poder vê-lo daqui da minha casa???…
Por que existe a versão com asas e outra com aletas ?
Não tenho certeza mas acho que são para empregos diferentes, tipo o com asas pode ser uma versão pensada para aviões ou ate mesmo de longo alcance tipo o tomarock, esse é 300km, por causa do tratado que o Brasil assinou que impede a venda de míssil com mais de 300km, mas o brasil pode construir para uso proprio míssil com mais de 300km ele só ta proibido vender para outros países míssil com alcance com mais de 300km, por isso acho que esse com asas deve ter mais alcance e mais estabilidade a baixa altitude.
Sucesso nessa caminhada.
Qual dos dois e o verdadeiro
O que funciona.
Qual é a diferença entre a versão com duas asas e a com aletas ?
Meio polemica esta questão de limitação a 300 km. E já ouvi falar que esta limitação serve apenas para exportação. Alguém pode esclarecer ?
Sim, a limitação de 300 km é apenas para exportação. O gerente do projeto, General de Brigada José Julio Dias Barreto disse em entrevista que os mísseis que serão adquiridos pelo Exército terão alcance muito maior que 300 km. Terão o alcance que julgarem necessário para a defesa do Brasil.
Beleza. O Brasil também deveria denunciar esse tratado.
Muito pelo contrário.
Se sair do tratado, vai ficar sem ter para quem vender.
Ecosta,
Apesar do artigo chamar de “aletas” na verdade é uma configuração de asas cruciforme, de pequena envergadura.
Essa configuração parece ser melhor quando se espera maior velocidade já que gera menos arrasto.
A configuração convencional (asas planas) , de maior envergadura, gera mais sustentação mas impõem mais arrasto e portanto é usado em mísseis com menor velocidade.
Também a configuração de asas cruciformes parece indicar um míssil mais manobrável, já que mudanças de atitude do míssil relativas ao eixo longitudinal tem sua sustentação compensada nas manobras mais agressivas.
Quanto à limitação de alcance a 300 km, sugere que a empresa pretende disponibilizá-lo para exportação. Uma eventual versão de uso local poderia ter maior alcance já que a relação peso total x peso da ogiva x motorização x alcance divulgado parece ser compatível com um alcance pelo menos o dobro do divulgado. O problema é que um eventual cliente não gostaria de comprar uma versão “degradada”. Isso não é muito elegante e só os russos fazem isso. Em geral, os fabricantes ocidentais colocam seus mísseis compatíveis com o tratado MTCR e limitam seu alcance não havendo versões de alcance… Read more »
bosco então não existe nenhum AV-TM 300 com alcance maior do que 300 km ?
Gabriel,
Isso nunca foi divulgado. Só há especulações de que ele possa ter alcance maior, mas o alcance oficial é de 300 km.
Eu tenho uma teoria, mas posso estar errado, os que tem aletas pode ser um míssil terra-ar pra defesa antiaérea com o alcance de 300 km, e o foguete com as asas imita o foguete tomahawk pra voar baixo manobrando entre as montanhas evitando os radares do inimigo, um forte abraço pessoal, responde aí Bosco!
Meireles, Ele é movido por uma turbina em regime subsônico. Não há nada que diga que haja uma versão supersônica com motor aspirado (ramjet ou turbojato ). Sendo assim é improvável haver uma versão sup-ar. Em relação a ter duas versões, não creio. Escolheram uma ou outra. Fato é que existem mísseis subsônicos com asas cruciformes (Exocet, Harpoon, etc.) e existem mísseis subsônicos com asas planas (Tomahawk, etc.). O mais comum é haver mísseis cruise otimizados para operar sobre terra com asas planas e sobre o mar, com asas cruciformes. As asas cruciformes em míssil antinavio tem explicação pelo fato… Read more »
Segundo esta matéria o responsável pelo EB diz que o MTC na versão usado pelo Brasil terá “quantos quilômetros acharmos necessário para a defesa do Brasil”
https://www.infodefensa.com/latam/2018/10/04/noticia-brasil-missil-tatico-cruzeiro-alcance.html
O MTCR não é um tratado. É um compromisso político e pode ser abandonado sem punição, porém a ideia é que os membros não comprarão de quem não é membro. Por isso a Índia decidiu fazer parte em 2016, para abrir as portas para ela vender seu míssil Brahmos para participantes do MTCR. O Avibras AV-TM 300 é um pedido do EB. E já foi divulgado informalmente que o EB pretende mísseis com muito mais alcance. Pelas regras do entendimento MTCR, os participantes não podem vender tecnologias relacionadas a mísseis de longo alcance e não podem exportar mísseis que carreguem… Read more »
Luís Henrique
Sim, o limite pra exportações é de 300 km, mas esse projeto foi feito pra ter o alcance que a defesa brasileira precisar para a soberania do país, por esse motivo os mísseis, e foguetes que serão exportados terão o limite de 300 km, mas os mísseis, e foguetes internos do Brasil serão de longo alcance sem sobra de dúvida, um forte abraço!
Caro Meirelles, penso que não leu meu texto até o final.
Eu sei que o limite é de 300 km de alcance, o que estou chamando a atenção é que este limite é somente para mísseis com ogivas de 500 kg ou mais.
O MTCR é para evitar armas de destruição em massa. Com ogivas de 499 kg ou Menos, você pode superar 300 km de alcance e Exportar o míssil, caso queira.
Deixa eu ver se eu entendi: as restrições não são cumulativas para exportação? Se tiver uma ogiva de menos de 500kg, pode ter o alcance que quiser? E se tiver a ogiva maior que 500kg, ai o alcance seria limitado a 300km?
No ocidente também temos exemplos de equipamentos disponibilizados para a exportação com capacidades inferiores. só pra exemplificar podemos citar o caso do GPS norteamericano que possui a versão Precise Positioning Service, que é disponibilizado apenas para alguns países, normalmente os da OTAN e eventuais aliados de relevante interesse geopolítico, bem como versões de suas aeronaves equipadas com eletrônica mais avançada e que não são disponibilizados para qualquer país.
É uma prática já antiga e praticada no mundo inteiro. Se o Brasil a seguir, só estará cumprindo o tratado MCTR.
Lyw,
Me referi especificamente ao alcance de mísseis para que caibam no MTCR.
Bosco.
Entendi seu posicionamento.
Mas acho normal.
Tipo um país A fica chateado.
Seu míssil tem alcance de 900 km mas vocês só vendem 300.
Sim, amigo, o tratado só permite isso.
A não ser que dessem um outro nome para a versão de longo alcance para não dizer que é o mesmo míssil.
Ola’ Ecosta,
Um informe muito interessante sobre essa turbina. Ela foi dimensionada para mais de 900km em regime. Pode ter certeza que esses 300km e’ somente proforma.
Abracos
o Brasil assina um tratado de mísseis chamado MTCR que limita a exportação de mísseis com mais de 300km de alcance.
Limita a exportação mas não a produção.
Uma é para Terra Mar, outro é mar terra
A Avibrás vai fabricar as duas versões com aletas e a outra com asas ?
Tu queres dizer asas de planeio convencionais e asas/aletas tipo sea skimming, não é isto?! Se for então é sim, ambas as versões tem previsão de serem produzidas. Cada uma para cada objetivo/missão. – A Primeira é usada para misseis de cruzeiro convencionais, dando melhores condições de planeio/voo e controle em regiões/terrenos acidentados/recortados, normalmente usado em mísseis que atacam alvos no solo/terreno. São duas asas longas, normalmente dobráveis para trás e que, após o lançamento, se abrem de forma transversal. A orientação do míssil fica por conta das quatro aletas traseiras; – A segunda é mais usada para mísseis que… Read more »
Obg pelos esclarecimentos Wellington Góes
Tomara que ezse missil seja tb navalizado e tenha uma versão aerotransportada como o Tomahawk e Taurus
Pelo que vi sobre esse projeto esse míssil não terá sensor de busca ativa…ou seja o míssil na
O estágio final não buscará o alvo…ele seguirá uma rota pré estabelecida até o alvo…ou seja..servira eficazmente contra alvos estáticos…usinas, instalações, etc…portanto não vejo como viável para uso naval…ai fica a cargo do Mansup mesmo que tem busca ativa…
Reconheço e concordo com oq vc citou. Mas será realmente que não se pode fazer esses upgrades numa segunda versão desse missil?
Concordo consigo Filipe, seria melhor fazer diferentes versões da mesma plataforma para diferentes fins.
Justamente, Pedro. Se o Matador é para dissuadir potenciais ameaças, julgo que se não pudermos faze-lo par mar e ar, é dissuasão incompleta.
Entendi Filipe. Eu sinceramente acharia sim muito positivo se o astros fosse tipo uma plataforma universal das forças…acho que ele por si só é um alvo dificil de localizar e destruir…pela sua mobilidade, tamanho entre outros…e tem reconhecimento internacional…agora eu não tenho sinceramente ideia quanto a viabilidade de se ter um míssil de busca ativa para alvos do EB…pois penso que os principais alvos são estáticos…poderia sim ser usado também contra tropas ou blindados, mas não sei se o custo de desenvolvimento de uma arma desta (com busca ativa) valeria a pena, ou seja custo benefício. Até porque combate contra… Read more »
Já foi confirmado por uma General que está envolvido no Projeto que o MTC pro Brasil terá muito mais que 300 km de alcance. Lembrando que a Turbina do MTC tem capacidade de operar em até 3000 km.
Eu ja achava 1000 muito, mas vc cita 3000. Qual é a fonte dessa informação?
3.000km?????⁉️
Que beleza…
Pelo tamanho do mesmo, acredito que possa superar os 1000km…
Uma dúvida, os dois modelos estão sendo desenvolvidos? Com asas planas e outro com aletas?
Outra….Poderá ser integrado à Marinha e a FAB?
MB já tem o MANSUP
Não de cruzeiro…são coisas diferentes…
O Mansup está para o Harpon…Exocet…
Este está para um Tomahawk (guardada as devidas diferenças).
Com uma versão deste AVTM-300 de alcance de mais de 1000km, a marinha ganharia papel de ataque em profundidade.
Vale salientar que mísseis de cruzeiro podem ser:
-ASCM (míssil de cruzeiro antinavio)
-LACM (míssil de cruzeiro contra alvos em terra)
Depois da última misslex o mansup voltou aos estágios iniciais de trackeamento. temos um longo caminho ainda no mansup e espero q o avtm tenha melhores voos.
300 km E 500 kg de ogiva. A maioria esquece do peso da ogiva.
Com uma ogiva de somente 200 kg o míssil da Avibras pode ter 1.000 km e ser vendido para outros países.
Assim como o Storm Shadow que foi vendido para 9 países e possui mais de 500 km de alcance, porém com ogiva de 450 kg e o KEPD 350 que foi vendido para 3 países e também possui mais de 500 km de alcance, porém ogiva de 481 kg.
Luís,
O “regime” MTCR coloca como impedimentos 300 km e/ou 500 kg. Um dos dois é suficiente para fazer valer as restrições de venda e transferência de tecnologia.
As transações que ocorrem que em tese vão contra o “regime” ou envolvem países não signatários ou devem ter sido negociadas de alguma forma que não sabemos qual, havendo alguma válvula de escape para países que já detenham a tecnologia.
Por exemplo, os EUA cedem mísseis Trident II (12000 km e carga útil de 2 t) e Tomahawk (2000 km e carga útil de 450 kg) ao RU.
Pra falar a verdade esse MTCR não é levado a sério por ninguém. Há várias maneiras de contorná-lo e sua fiscalização é quase que impossível.
A começar que a moda é , misteriosamente, todo mundo ter mísseis com alcance de 300 km. Um ou outro mais atrevido revela o real alcance de seus mísseis, como é o caso do Storm Shadow, que corajosamente diz ser maior que 500 km.
Respeitosamente eu Discordo. No site está claro, artefatos capazes de carregar 500 kg a pelo menos 300 km. Segue o link: http://mtcr.info/deutsch-ziele/ Este é referente ao anexo de categoria 1. Que estabelece a proibição se exportar mísseis com capacidade de carregar cargas de 500 kg por 300 km ou mais. Porém após a guerra do golfo e o perigo de armas químicas e biológicas, os participantes concordaram em incluir mais restrições. Incluíram o anexo 2 e no item 19 declararam que é requerido uma Licensa de Exportação para mísseis com 300 km ou mais, independente do peso da ogiva. Portanto… Read more »
Luiz, Uma série de mísseis tem seu alcance limitado de 300 km apesar de terem ogivas muito aquém dos 500 kg. Quanto a ogivas maiores que 500 kg em mísseis táticos, estas realmente são raras sendo só observáveis nos grandes mísseis antinavios russos que ora estão entrando em obsolescência. O Storm Shadow foi cedido a diversos países mas com severas críticas de estarem indo contra o MTCR. https://www.armscontrolwonk.com/archive/204051/saudi-arabia-storm-shadow-the-mtcr/ A limitação de carga a 500 kg é uma tentativa de limitar uma possível carga massiva de agentes químicos e de dificultar a entrega de armas nucleares de hipotéticos países que ainda… Read more »
Creio que não leu meu texto até o final. Eles incluíram o anexo 2, item 19 para que seja exigido uma Licença de Exportação para mísseis com mais de 300 km e carga menor que 500 kg. Isso ocorreu em 1993, após a guerra do golfo e ao perigo detectado de armas químicas e biológicas. Antes o perigo era somente de armas nucleares rudimentares e não miniaturizadas, como você disse. Por isso os 500 kg. Depois com o perigo de armas químicas incluíram esse anexo mas a venda não ficou como proibida e somente dependente de uma Licença de Exportação,… Read more »
Se já não bastasse aquela sucata francesa renascida, agora vamos enterrar mais dinheiro em outro defunto ruim…
O balizamento correto é: Deep Fires; Brahamos; DF-26.
Saiu disso é jogar dinheiro fora.
Quando se trata de munição é sempre bom produzir o que poder em casa.
Sem contar que misseis desse tipo acima dos 300 km tem restrições para venda(apesar que as vezes são burladas kkk) e com a produção local agente pode escolher o alcance de acordo com a necessidade.
puder**
Vc é divertido, Ducontra kkkkkk
É nítida neste míssil a influência do design do Exocet MM40, no qual a Avibrás foi responsável pela remotorização destes mísseis da MB e também participou do desenvolvimento do motor do Mansup.
Foi, sem dúvida, um belo upgrade no design e aerodinâmica do AV-MT300, se compararmos com as primeiras versões.
O que determina ele só alcançar 300km? Tipo, tem algum comando no sistema do míssil, que faz ele ir até esse alcance, mas podendo, se optar, aumentar o alcance?
Provavelmente a quantidade de combustível irá limitar o alcance.
Pedro,
O maior limitador é a quantidade de combustível.
O fabricante pode usar algumas “artimanhas” pra conseguir “engabelar” o MTCR, como por exemplo, informar o alcance numa situação específica, por exemplo, num voo todo a baixa altitude ou sea-skimming.
Como anda o projeto da Avibras do Astros Anti-aéreo? Quanto a esse projeto será um importante salto para a nossa defesa!
Isso não existe.
depende do que se considera existir… mas realmente de consolidado não tem neste projeto do astro anti-aereo.
https://www.avibras.com.br/site/nossos-produtos-e-servicos/sistemas-de-defesa/defesa-antiaerea.html
Existe uma parceira da Avibrás com a MBDA para o desenvolvimento de equipamentos antiaéreos de médio alcance usando a plataforma Astros, mas desde que foi anunciado a parceria pouca coisa foi falado!
Alcance de 600 km com 500 kg ja da um belo caldo
Haverão 2 versões?
Sim amigo. A versão com asas é dedicada ao EB, para emprego contra instalações de alto valor e ou concentração de tropas. A com aletas cruciformes está em desenvolvimento e será dedicada a MB contra navios, instalações em terra etc.. Essa versão naval ainda não informada publicamente está sendo nomeada na Avibrás como X-300, mas já houve vazamentos de informações extra oficias da mesma. O grande entreve técnico que está tendo com essa versão naval é a instalação de um radar para atacar alvos em movimento. Agora quem sabe com o término de desenvolvimento do Mansup, a tecnologia de cabeça… Read more »
Eu de fato tenho uma dúvida quanto a este missil que a navalização. Já tinha lido que será feita, outros dizem que não será. Foxtrot, já que vc citou a MB, por favor, poderia me confirmar a veracidade que o missil de fato será navalizado. Grato
Faz muito sentido isso. Mas creio que o objetivo principal com aletas é o lançamento do míssil terra-mar mesmo.
Como Roberto Godoy havia falado.
https://www.youtube.com/watch?v=4JfDgKsCyGM
Quanto as aletas, lembro que o primeiro protótipo foi assim desenhado. Entretanto, foi revisto o projeto para asas, acompanhando a maioria dos desenhos de mísseis de cruzeiro.
Ótima notícia.
Espero que dessa vez cedam imagens do míssil em seu voo de cruzeiro, abertura das asas etc.
Espero também que a Avibrás acabe com essa novela e relate de vez o co desenvolvimento da versão naval do MT-300 denominada X-300, mostrada na imagem acima (a que assemelha em muito o Exocet).
Eu quero ver o míssil manobrando e atingindo o alvo. Se não mostrar nada, eu não acredito. Já faz quase 4 décadas que a Avibrás fica dizendo que está “desenvolvendo” um míssil. Até agora não passa de um fabricante de foguetes… Muito propaganda, muita iniciativa e nada finalizado!
Essa limitação de 300km não é referente a venda deste equipamento?
Que lindo!
É possível enviar dois mísseis de 499 kg a unidade, simultaneamente para um mesmo alvo de 1000 km ?
Athos,
Claro que é. Pode enviar quantos mísseis quiser para um mesmo alvo. Ainda mais que os mísseis AVMT300 são guiados por inercial/GPS. Se fossem guiados por imagem (TV, IR, radar, etc) um alvo já atingido pode ter sua “forma” comprometida ou pode estar envolto em fumaça e poeira e isso pode vir a confundir o sistema de orientação, mas com mísseis guiados por GPS isso não ocorre.
O alcance de 300km é apenas para exportação do míssil, o ministro da defesa já afirmou em entrevista que o alcance do AVMT será quanto o exercito julgar necessário.
O exército e a marinha num futuro irão adquirir unidades suficientes para treinamento e como armamento para uso eventual?
E futuramente aportes para melhorar o envelope de emprego e desempenho?
Chega a dar arrepios ver mais um projeto dessa magnitude morrer na praia.
Não, vamos comprar o suficiente para uma hora de guerra. Assim o mito criado pelo G1 não vai desaparecer.
Parabéns a FAB, que continue assim nosso país, aperfeiçoando e desenvolvendo.
O que a FAB tem haver com a matéria ???
Não entendi.
Pois o desenvolvimento do equipamento é da Avibrás/EB.
Kkk é que ele já tá pensando lá na frente num AVTM aerotransportado
Acredito que por ser feito dois testes devendo ser com os dois modelos pra verificação de qual seria o modelo com melhor desempenho para as necessidades do projeto
Imaginem este míssil em uma versão naval, implantado para lançamento na posição vertical (e debaixo d’água) de dentro do submarino nuclear que o Brasil está construindo? Será que ainda dá tempo de colocar no projeto do submarino?
Saiu essa excelente matéria do jornalista Javier Monilla que responde todas as dúvidas aqui presentes. Fala de:
Alcance de 300 km só para versões de exportação.
Compra de 100 misseis pelo Exército do Brasil em 2016 com prazo de entrega entre 2020/2024.
Versões para o Exército e para a Marinha.
Versões da MB incluem uma anti buque com orientação por data link através de aviões ou submarinos.
Aqui o link para quem quer ver na íntegra.
https://www.defensa.com/brasil/operacion-astros-xvii-brasil-lanza-primeros-prototipos-misiles
Anti buque?
Anti-navio
Ih agora que vi que é uma matéria de um “periodista”. Olha, nada que esses jornalistas latinos falam se escreve. Já erraram muito os palpites e não ser que eles tenham informações que os jornalistas locais não tenham, eu já fico com o pé atrás quando a notícia é em espanhol. O Galante que o diga, que já teve que desmintir algumas pedradas desses “periodistas”. Son puros vende humo.
Esse “periodista” da matéria, se não me engano, é a fonte do sitio janes do UK, quando o assunto é America Latina, tem muita credibilidade sim.
Essa versão naval pode ser para o CFN, já que o mesmo quer ter sistema terrestre anti-navio. Além de já ter uma bateria ASTRO, nas publicações mais recentes o CFN falar sobre AV-TM300…
Se lerem a edição extra de 2010 da revista O Anfíbio irão ver o roteiro de compras do CFN….
Falando em míssil de cruzeiro brasileiro com 300km de alcance, que fim levou o Cabure da Polaris? Aquele sim tinha muito potência para exportação.
Tem lugar melhor pra testar essa arma, já com holofotes promocionais voltados para o produto.
O Brasil é engraçado assina um monte de tratados de restrição que impede o país se tornar uma potência bélica respeitada enquanto as grandes potências possuem mísseis intercontinentais.
Coerência zero
Vocês estão focando demais na capacidade antinavio…
.
Se a MB tivesse capacidade de atacar alvos terrestres a loga distância, seria fenomenal, já que não temos essa capacidade. O que temos hoje se resume ao canhão 114mm.
.
Não creio que o míssil necessite de alterações significativas para esta finalidade. Talvez não precise de nenhuma… Bastaria desenvolver um contêiner para comportar o míssil e sucesso, só integrar ao sistema de combate.
Concordo.
A simples capacidade de atacar alvos em terra dando suporte de fogo ao CFN/EB além dos 300km, já daria uma incrível ampliação de capacidade a MB.
Ainda mais com precisão oferecida pelo sistema MT-300.
E analisando assim, creio que seria mais que viável a instalação de um sistema de guiagem e travamento final a laser.
Assim as Sof,s do CFN/EB poderiam iluminar os alvos com o laser dos fuzis e ou equipamentos especiais.
Sistema muito semelhante ao Tomahawk mod-01 e a forma de emprego desse sistema na primeira Desert Storn.
Fox,
O Tomahawk nunca foi guiado a laser e sim por um sistema de imagem denominado DSMAC.
Só uma correção no texto, a Turbina não foi desenvolvida pela Avibrás, mas sim pela turbomachine ex-Polaris.
Bem observado, inclusive eles recebem royalties pelos motores.
http://www.turbomachine.com.br
Sim, a turbomachine desenvolveu o sistema de propulsão e a avibrás tem o direito de fabricação da turbina.
O acordo que o Brasil é signatário, (incompetência de FHC), é até 300km para exportação… O míssil para utilização do exército está para 700km.ou onde a tecnologia chegar… Não exite limite…apenas se for vender.
200kg e a carga explosiva do rbs 15 não é la grande coisa o tomahawck tem ogiva de 450 kg
Alguém ai por favor avisa à FAB que assim que se faz, ok?!
Alguém tem informação se irão fazer uma versão para submarinos?
Uma comissão da Indonésia chefiada por um Ten Gen. Vice CMT das Forças Armadas visitou a Avibras este mês, devem vir mais compras.
. https://lancerdefense.com/2019/02/14/tni-laksanakan-kunjungan-ke-pabrik-avibras-photo/
Esses mísseis poderiam ser usados em um ataque de saturação aos S300 venezuelanos? Especialmente se usados em conjunto com misseis antiradiação nas aeronaves A1 em ataque conjunto? Já teriam condições em caso de emergência?
Alguém sabe se os testes foram feitos? Hoje é 1 de março e até agora não temos nenhuma atualização…
Já estamos no final de março e nem sinal dos mísseis que seria disparados da Barreira do Inferno. Quanto mais informações desencontradas são publicadas sobre este projeto maluco, menos credibilidade ele tem. Estou convencido que a Avibrás não sabe o que está fazendo.
Alguém tem notícias dos lançamentos do MTC-300 que deveriam ser realizados entre 27/02 e 5/03/19 na Barreira do Inferno?