Rheinmetall garante que canhão antiaéreo Oerlikon de 35 mm mantém eficácia em novas versões
Por Roberto Lopes
Especial para o Forças Terrestres
A Rheinmetall Air Defence (RAD), da cidade de Zurique (uma divisão do grupo alemão Rheimetall que incorporou a empresa suíça Oerlikon Contraves), informou ao Ministério da Defesa da África do Sul, usuário do canhão antiaéreo de 35 mm, que as recentes atualizações nesse sistema garantem a continuidade de sua comprovada eficiência – atestada por clientes que adotaram a arma em 35 países, Brasil inclusive (38 armas que estão sendo acopladas ao radar nacional Saber M-60)
O comunicado referia-se à aprovação dos testes do canhão nas versões Mk5A e Mk7.
Tais configurações operam apoiadas pelos sensores do radar Skyshied e os chamados Postos de Controle de Fogo do Canhão (em inglês, Gun Fire Control Posts, ou GFCP).
Na área de desenvolvimento da RAD esse conjunto está, agora, integrado ao Sistema de Defesa Aérea Móvel (Mobile Air Defence System ou MOBADS) concebido pela companhia como um elemento do chamado Sistema de Defesa Aérea Baseado em Terra (Ground-Based Air Defence System, ou GBADS) – proposto para funcionar como um neutralizador de ameaças vindas pelo ar (aeronaves ou mísseis).
Essas informações constam de um press release divulgado, na última terça-feira (29.01) pela Sigma Logistic Solutions, companhia suíça responsável pelo apoio em terra aos canhões de 35 mm modernizados.
“Danos catastróficos” – Originalmente, o canhão de 35 mm do Exército sul-africano (adquirido no final da década de 1960) disparava amparado na funcionalidade de uma Unidade de Controle de Fogo (Fire Control Unit) tipo Super Fledermaus, guiada por radar. O equipamento (arma-padrão na Força Aérea Duíça entre 1965 e 1977) rastreava a aproximação dos alvos e orientava o funcionamento das armas, alinhadas em uma bateria de oito bocas de fogo.
Os canhões modificados para o modelo Mk 5A disparam munições tipo HE (High-Explosive), HEI (High-Explosive Incendiary), HEI-T (High-Explosive Incendiary Tracer) e PRAC-T (Practice Tracer).
Já os canhões Mk 7 disparam a mais recente e poderosa munição desenvolvida pela RAD: a Rheinmettal AHEAD (Advanced Hit Efficiency and Destruction).
Cada projétil AHEAD de 35 mm contém uma carga letal de sub-projéteis de metal pesado que, estabilizados por rotação, estão aptos a explodir em qualquer ponto pré-programado de seu trajeto no ar até o alvo que se aproxima.
A combustão obtida desta forma produz uma nuvem de projéteis aptos a penetrar e causar “danos internos catastróficos” no alvo.
Papers – A Rheinmettal Air Defence convocou a Sigma Logistic Solutions para desenvolver o suporte logístico necessário à atualização das armas MK 5A e Mk 7 e também das FCUs.
No caso da África do Sul, a Sigma, além de 41 documentos de planejamento, precisou preparar mais de 200 papers de apoio logístico dedicados ao conceito de suporte de manutenção do Exército local – pesquisado para conservar a arma de 35 mm no ambiente sul-africano.
Entre os muitos documentos de Análise de Suporte Logístico (LSA) foram incluídos itens como a definição de sobressalentes e os custos do ciclo de vida útil dos canhões Mk5A, Mk7 e da Unidade de Controle de Fogo.
No total, 167 manuais de operador e manuais técnicos foram produzidos para uso por pessoal treinado. Eles abrangiam informações sobre reparos de oficina; avarias de peças; manipulação de embalagem e manuais de armazenamento.
Para um sistema de armas que se tornou mais complexo, a formação de operadores e pessoal de apoio constitui um elemento crítico.
O pessoal da Sigma ministrou treinamentos práticos aos militares sul-africanos no Centro de Formação em Artilharia de Defesa Antiaérea do Exército local, sediado na cidade de Kimberley, 480 km a sudoeste de Joanesburgo.
Qual é a nossa versão do canhão???
Prezado Toncat4.0
A nossa versão é a GDF 001 orientada pelos ADT Super Fledermaus.
Forte Abraço!
Obrigado Sílvio, tamo obsoletos hein, mas se tiver cumprindo a missão é o que importa.
Abração,Deus abençoe!
O sistema 35mm GDF 001 está oficialmente ”morto” no EB, ainda não foi decidido se vai fazer desfazimento total e alienação ou modernização. Ou seja ele não está operacional (ativo), ainda na ativa somente os 40mm C/70 BOFORS.
Um F-16 usando POD lightening e usando as SDB bastaria pra anular uma arma dessas?
Ou é muito mais difícil do que na teoria?
Rui,
Nem precisa ser a SDB. Basta uma Paveway ou JDAM.
O problema é que um moderno canhão AA com competente sistema de controle de tiro pode tentar interceptar a bomba, no que se denomina de C-PGM.
Canhões como o Millennium, o Pantsir e o Centurion (Phalanx) por exemplo, podem engajar bombas no ar.
Claro, dependendo da distância que ela explodir pode causar estragos, mas nem tudo é perfeito.
mas a SDB não é em teoria a mais barata de todas? Não foi pra isso que ela foi criada?
Rui,
Não é a mais barata não. A vantagem dela é ter 4 x o alcance de uma JDAM e por ser pequena e leve pode ser levada em maior quantidade, principalmente por aeronaves stealths. Mas isso tem um custo maior.
Uma JDAM custa em torno de 25 mil dólares o kit e mais uns 2000 dólares a bomba de 500 lb (Wikipedia) , o que dá um custo de 27 mil dólares a unidade. A SDB custa algo em torno de 40 mil.
Se se usar o kit de asas para estender o alcance da JDAM pode ser que os custos se equivalem.
Isso não deve chegar a competição com o continental DDG 357.98
Bosco, neste particular, sistemas mais ‘requintados’ como o alemão Mantis, o agradam? Ou o valor seria melhor aproveitado de outra forma?
Rafael,
O Mantis é fantástico. Agora, não creio que seja o caso de o adquirirmos já que em tese não estamos sob essa ameaça. Acho que sistemas C-RAM têm um nicho operacional bem específico e não é uma arma para se ter sem que a necessidade seja premente.
Pensando nisso tem o aapp567
Bosco, será que mesmo com o uso radar de vigilância (ex Saber 60) e de diretores de tiro (FILA, ou algum mais moderno) não é possível engajar essas munições burras ou guiadas?
Alex,
Talvez sim! Há de se saber se tanto o SABER quanto o FILA teriam a sensibilidade para lidar com um RCS tão baixo. E claro, teria que ter um software específico.
Outra alteração importante seria instalar o programador da munição AHEAD na boca do cano, que seria muito útil no caso da função C-RAM e C-PGM.
*Provavelmente a característica de operação manual do canhão seja um empecilho à função C-RAM/C-PGM.
seria muito útil para o CMA…. iria cair que nem uma luva algumas baterias na região de fronteira…
hj em dia eles são “guiados” pelo EDT FILA???
Meu nobre wwolf22,
Ainda são direcionadas pelos vetustos Super Fledermaus, mas podem ser direcionados pelo ADT FILA.
De o projeto de modernização dos ADT FILA for pra frente, seria uma boa solução para ser empregado junto ao radar 3D S60
Forte abraço!
Com a introdução de armas stand-off os canhões AA estavam em franca decadência mas descobriram outras utilidades pra eles que não só a interceptação de aeronaves, tais como :
1- anti foguete, morteiro e obus;
2- anti UAV;
3- anti munição guiada de precisão lançada por aeronaves;
4- anti míssil cruise.
–
A aeronave em si já não é mais o foco e sim o que ela lança.
*No futuro próximo terão que disputar com o laser essas novas funções.
Bosco, qual o preço desses brinquedos?
Sequim,
Preço dos canhões? Não sei…
É o preço dos canhões sim , mestre Bosco. De qualquer forma, agradeço a atenção da resposta.
Perfeito, so agregando um detalhe muito importante. O laser para se tornar destrutivo necessita de uma fonte de energia bem “parruda”, ou seja, potencia elevada, o que torna a implementação em campo um pouco mais complexa. Bancos de Geradores e Capacitores seriam necessários e hoje, para se disparar um laser com potencia destrutiva necessitariamos de alguns caminhoes com geradores e capacitores bem grandes !
Henrique,
Um laser sólido de 50 kw já será colocado em campo o ano que vem pelo USA. Esse já poderá abater UAVs, munição guiada e projéteis de artilharia, morteiro e foguetes na função C-RAM. Em navios poderá ser efetivo também contra exame de embarcações.
Instalado em um avião (por exemplo, num AC-130) ou helicóptero (AH-64??) e poderá ser útil contra uma série de alvos no campo de batalha (lançadores de mísseis, veículos não blindados, etc.)
Um de mais de 100 kw será implantado até 2022 e terá ampliada sua capacidade, podendo ser mais efetivo a distâncias maiores que o de 50 kw.
Em 10 anos haverá lasers na casa do Mw e aí sua função antimíssil e antibalístico estará disponível.
É só seguir o cronograma do USA. Em 2020 estará operando o sistema SHORAD-M e o laser de 50 kw (ambos montados em um veículo Stryker). Em 2022 o MML e o laser de mais de 100 kw (ambos montados em caminhão).
A regra agora é que a cada 2 anos o laser sólido dobra de potência. O seu uso será generalizado quando se atingir a casa do megawatt.
Só pra ilustrar: https://breakingdefense.com/2017/08/army-50-kw-laser-stryker-by-2021-100-kw-fmtv-truck-by-2022/
“No futuro próximo terão que disputar com o laser essas novas funções.”
me fez parar pra pensar agora, de quando eu era criança e assistia os filmes e seriados de ficção cientifica e de como era exagerado aquilo.
“Brasil inclusive (38 armas que estão sendo acopladas ao radar nacional Saber M-60)”
Srs boa tarde. Alguém teria mais informações ?
Prezado Roberto Bozzo,
O radar SABER M60 é um radar de localização e busca de alvos.
Ele conta com uma unidade de visualização da unidade de tiro.
Está unidade conta com um computador de mão, com conexão por rádio frequência com o Centro de Operações de Artilharia Antiaérea.
E tem a finalidade de manter as unidades de tiro UT informadas em tempo real dos dados do alvo.
Forte abraço!
Silvio RC boa noite.
Agradeço a explicação sobre o Saber 60, mas me referi a integração entre este e o canhão de 35 mm.
Meu nobre Roberto Bozzo,
Até onde eu sei, a única integração com o radar SABER M60 é como eu coloquei antes, através da
unidade de visualização da unidade de tiro.
Está unidade através de um computador de mão e um radio se comunicam com as unidades de tiro, mantendoas informadas da localização do inimigo.
Para o controle de fogo e a direção das peças, se faz necessário um ADT.
Que no caso do GDF 001 é o Super Fledermaus ou o FILA.
Forte Abraço!
Tá aí mais uma arma velha para chutar, isso aí ainda precisa de um operador na cabine, não é controlado remotamente, ou seja, mais gastos com pessoal. Chuta que é macumba, poderíamos embarcar no Rapidfire 40mm, Mantis ou um derivado da Torc 30.
Esses 13 que negativaram devem ser operadores de antiaéreas, com medo de ficarem desempregados caso adotemos sistemas automatizados. Claro não pagam conta nenhuma, querem ficar na mamata.
Na próxima encarnação faça concurso para as FFAA, pare de choramingar pelas suas frustrações e seja feliz.
Este canhão pode ser montado no Guarani ? Inclusive teria uso terrestre.
Caro Delfim, existem várias versões dos canhões 35mm derivadas da série KD que equipam alguns veículos. Que por sua vez é uma variante da serie 00 original. Como exemplo: Guepard, PZA LORA ( variante com chassi do T72), Tipo 87 SPAAG, entre várias, mundo a fora.
Não seria nada de outro mundo uma versão AAe do Guarani com o 35mm.
Mas só se viabilizaria se a peça tivesse sido nacionalizada.
Para comprar no mercado Internacional, outras opções são mais atraentes!
Forte abraço!
Os Flakpanzer Guepard do EB usam exatamente esse canhão de 35 mm da Rheinmetall.
Sucata! O RBS-70 já deveria ter substituído o GDF e o L70.
Aliás, já está obsoleta por ser uma peça rebocada. Numa guerra moderna todas as nossas peças seriam localizadas por VANTs/satélites e rapidamente aniquiladas por bombas inteligentes lançadas por aviões, mísseis disparados por helicópteros ou artilharia.
” Porcaria velha e obsoleta que so os trouxas do EB possuem no mundo… bla,bla,bla ”
Mas se e o que temos no momento então o EB deve sim fazer o básico e a medida que tiver recursos Modernizar para uma versão mais recente tipo essa do vídeo :
https://www.youtube.com/watch?v=tmFPFU3b3RQ&ab_channel=RheinmetallDefence
Obs : eu que nao seria bobo de tentar a sorte contra essa coisa kkk
Em emboscadas contra helicópteros de transporte e ataque imagina o estrago.
Senhores,
Os canhões 35mm fabricados pela empresa Suíça Oerlikon, nas suas diversas versões da série GDF, que vão das GDF 001 até a GDF 007 contém pequenas diferenças fisicas.
Ao longo do tempo, foram corrigidos alguns pequenos erros do projeto original, e incrementando o uso de novos componentes eletrônicos.
A versão que o EB dispõe é a GDF 001, adquirida no ano de 1977 pelo governo Geisel.
Tem uma cadência de 1100 TPM com um alcance de aproximadamente 4000 metros.
Seus projéteis tem um peso de aproximadamente 550 gramas.
É uma arma antiga, mas que seu projeto foi atualizado ao longo do tempo.
O padrão de uso de certos tipos de armamentos no Brasil, são muito limitados e o desgaste dos mesmos é mínimo.
Com relação ao 35mm o nosso emprego Sempre foi muito limitado. Usamos a peça uma ou duas vezes por ano, nas escolas de fogo, para darmos umas poucas rajadas de 28 projéteis.
A arma sofreu desgastes maior por conta do tempo e pouquíssimo desgaste pelo uso.
A nossa versão, tem um problema com relação a lubrificação de certos componentes.
Fato que foi equacionado com as novas versões.
A nossa versão é a basica, mas pode passar por uma atualização, substituindo os tubos antigos por novos e atualizando seu componente eletrônico.
Isso as elevaria ao padrão GDF 005 ou GDF 007 as habilitando a empregarem as modernas munições AHEAD. Transformando as mesmas em importantes sistemas para a defesa de baixa altura.
Atualmente, míssil assumiu o papel protagonista na guerra AAe, mas o armamento de tubo tem seu papel assegurado na guerra AAe moderna.
Ambos, míssil e canhão se complementam, e em muitos casos o armamento de tubo cumpre a missão com um reduzido custo se comparado ao míssil.
Um forte abraço a todos!
O SOL É O CZA!
São estes que fazem treinamento lá na Praia Grande – SP ? Eu não entendo porque fica um soldado carregando o sistema com uns gabaritos com meia dúzia de cartuchos de cada vez … Até hoje não criaram um sistema para deixar os cartuchos em série ?
Meu nobre Teórico,
Devido a indisponibilidade das peças e com o intuito facilitar a manutenção, todas as peças de 35mm foram concentradas no 1° GAAAe no RJ.
As peças que você se refere, são os L70 Bofors de 40mm de dotação do 2° G AAAe, localizado em Praia Grande SP.
O L70 é empregado, na maioria das vezes, efetuando pequenas rajadas de dois segundos, disparando em média, oito projéteis.
Tem um cofre de munições tipo tremonha, com capacidade para 28 munições para pronto emprego.
As demais munições, são acomodadas na peça e vem em estojos com clipes, formando um conjunto com quatro munições.
Na versão L70 que nós adquirimos em 1986, guiadas pelo ADT FILA, são empregados dois militares com a função de municiadores internos.
Estes é que alimentam a peça com os estojos formados por quatro munições.
Se prevê o emprego de mais dois militares na função de municiadores externos.
Estes últimos tem a função de levar munições do paiol, para os municiadores internos.
Somado a estes, temos o chefe da peça e mais dois artilheiros com as funções de apontador e atirador, totalizando sete homens.
Toda guarnição, treina para operar a peça no modo manual, com a unidade de força desligada.
Mas, normalmente a peça é operada com o ADT FILA guiando a peça no modo automático.
Com atualizações eletromecânicas nas peças e novos sistemas de rastreamento de alvos e direção de tiro, esses canhões de 35 mm ainda podem ser usados por mais uns 10 ou 15 anos, creio eu.
Boa tarde Senhores!
O Brasil teve a chance de produzir sob licença o 35mm , pena que mais uma vez perdemos a oportunidade!
CM
Presado Cláudio Moreno,
Realmente perdemos essa oportunidade.
Esse oportunidade surgiu logo depois que adquirimos os 35mm da Suíça.
A Oerlikon Italiana propôs uma parceria com o intuito de fabricar as peças aqui, e atenderem ao mercado Nacional e também onde o Brasil tinha bom relacionamento, ligado a indústria bélica. Como por exemplo: Alguns países da América do Sul, África e Oriente Médio.
O projeto previa uma parceria com a IMBEL e duas outras empresas nacionais.
E o índice de nacionalização seria inicialmente de 30% e ao final de quatro anos chegaríamos a 100%
Mas a crise financeira nos anos posteriores a compra dos exemplares suíços, colocou uma pá de cal na proposta.
Chuta isso e pega uns Rapidfire 40mm e uns MPCVs, sistemas de alta mobilidade e remotamente controlados. Pelo menos na VSHORAD já teríamos algo moderno. Com menos tripulantes nas baterias, o soldo que iria para os operadores seriam empregados na manutenção das armas.
Sistema antigo para os dias de atuais, mas nos anos 80 era o que tínhamos (e até hoje temos).
Em 1987 durante um treinamento na base aérea de Santa Maria, mesmo com todas as camuflagens, os F-5 nos acharam facilmente. Nem deu tempo de dizer AI, os canhões e a CDT já estavam virtualmente destruídos.
Na foto tirada pela aeronave dava pra identificar as instalações brincando, inclusive as 4 rodas dos canhões viradas pra cima não tem como não ver numa imagem aérea.
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O Brasil não tem nada que seja minimamente eficiente para defesa AA hoje?
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Abraços pros veteranos do 3° GAAAe Caxias do Sul.
A imagem emblemática das baterias antiaéreas iraquianas, com seus tiros traçantes aos milhares, no ataque da coalizão em 2003 contra o Iraque, mostrou que a eficácia destes canhões em um ambiente de alta complexidade, é praticamente zero.
Na guerra do Vietnã a utilidade deste tipo de canhão foi comprovada, mas desafios do século 21 são outros.
Perfeito.
Sempre pensam que nós devemos fazer guerras contra os nossos irmãos e amigos de latino América , mas nunca ter capacidade com um verdadeiro atacante inimigo que possa surgir de fora do Continente , o que será provável, coitado do pensamento brasileiro , deve sempre se submeter a um verdadeiro inimigo e mostrar força a um amigo !
Seria interessante que os nossos canhões GDF fossem substituídos pelo seu equivalente mais moderno, o MANTIS. Além de ser um sistema mais moderno é completamente automatizado. Serviria para ampliar a capacidade C-RAM. Aliás, a Rheinmetall tem um portfólio de defesa AA muito interessante. Vale a pena o EB ficar de olho.
Abraço
Trabalhei com este canhão automático de 35mm oerlikon contravis GDF 001 fabricação ítalo-suíço de 1975 e seu radar CDT super fledermaus de 2005 a 2012 no segundo grupo de artilharia antiaérea localizado em praia grande litoral de São Paulo por mais atualizações que passe o material hoje em dia ele não é páreo para competir com os diversos meio aéreo , muito por conta do seu alcance de apenas 5 km efetivo ,apesar das atualizações o canhão ainda continua disparando 1.100 por minutos com a distância de 1175 m por segundo ,mas convenhamos que a sua munição por deflagração por a proximidade e o seu radar melhorou mais a peça continua a mesma apesar de receber blindagem no c1 c2 C3 onde ficavam o cabo atirador ei os dois remuniciadores ,
“Brasil inclusive (38 armas que estão sendo acopladas ao radar nacional Saber M-60)”.
Ótima notícia!
Seria interessante uma base giro estabelisada desenvolvida pela Avibras ou Equitron em parceria com a Área sistemas.
Somado a um sistema de travamento e guuagem laser.
Aí teríamos um excelente sistema AAe nacional.
Quem sabe não caberia uma engenharia reversa nesses canhões, aí com a entrada em serviço dos Manpads nacional será um sistema muito eficaz.
Muito interessante a reportagem! O que falta para a integração com o Saber? Sistemas? Depende apenas de nós?
Um pequeno erro de digitação, nada de mais… “(arma-padrão na Força Aérea Duíça entre 1965 e 1977)” força aérea Suíça…
Abs
Theo,
De fato não é difícil a integração com o Saber porque este é um radar de vigilância. O mais difícil é integrar a um radar de direção de tiro.
Para aqueles que pregam a obsolência desse tipo de arma, cabe lembrar que durante a invasão do Iraque em 2003 os americanos enviaram 31 helicópteros AH-64 Apache para “limpar” a cidade de Karbala que estava sendo defendida por AAA 23mm e 57mm. Resultado: 1 Apache abatido, 1 acidentado e 29 avariados de variadas maneiras. Foi a única vitória tática do Iraque durante a invasão.
Offtopic: Esses dias estava vendo um vídeo do Forgoten Weapons que fui filmado numa casa de leilão nos EUA. Eles estavam leiloando uma versão do Oerlicon de 20mm que havia sido retirado de uma fragata aposentada da marinha americana.
Imagine que incrivel, ter um negócio desses na sala de casa rsrs.
https://www.youtube.com/watch?v=6yCxITYzW-0
No final foi vendido por 23 mil doletas.
AZP 60
Abater helicópteros é relativamente fácil. Em baixa velocidade eles tem que depender da blindagem. Os canhões de 23 e 57 mm. são perfuradores de blindagem por excelência. Nas guerras do oriente médio o tanque feito em casa, consiste em um ou dois 23mm. colocados na caixa de uma Pick Up Toyota (de preferencia). O efeito é devastador. Talvez melhor do que muito carro blindado que custa milhões. Abço.