Itália propõe vender ao Brasil cerca de 200 caça-tanques Centauro
Por Roberto Lopes
Especial para o Forças Terrestres
O governo da Itália está oferecendo ao Brasil cerca de 200 blindados de combate 8×8 Centauro B1 em disponibilidade nos estoques do seu Exército.
Dotados de canhão de 105 mm, os carros custariam, aproximadamente, 100 milhões de euros – equivalentes a 100,14 milhões de dólares, ou a 372,5 milhões de Reais.
Não é a primeira vez que essa oferta é feita.
No primeiro semestre de 2001, um Centauro foi transportado até o Rio de Janeiro, para ser avaliado, na Restinga da Marambaia, por especialistas do Centro de Instrução de Blindados (que, atualmente, funciona na cidade gaúcha de Santa Maria).
Aquela época, o valor unitário de um Centauro (com armamento completo) estava na faixa dos 2,5 milhões de dólares, mas, dependendo de sua configuração, poderia chegar até os 3,5 milhões de dólares.
Como em qualquer operação comercial, a eventual importação dos Centauros pelo Exército Brasileiro (EB) traria aspectos positivos e negativos.
O blindado italiano é tido (inclusive nos Estados Unidos) como um dos melhores veículos em sua categoria. E de desempenho comprovado em teatros de operações considerados “quentes”, como Iraque, Somália (onde operou com reforços de blindagem que aumentaram seu peso para 28/29 toneladas), Líbano e a antiga Iugoslávia.
Uma viatura que se desloca à velocidade máxima de 108 km/h, carregando em seu interior 40 projetis de 105 mm: 14 alojados na torre e 26 encaixados em prateleiras verticais junto aos casco.
Nações Unidas – Com ele em seus Regimentos de Cavalaria Mecanizada (hoje equipados com viaturas de reconhecimento Cascavel e de transporte de tropa Urutu), a Força Terrestre estaria apta a montar uma tropa de Força de Paz à altura de outras, fornecidas por países-membros da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), que atendem, rotineiramente, as necessidades do Departamento de Operações de Paz das Nações Unidas.
Há, contudo, alguns aspectos que figuram como entraves, além do valor a ser desembolsado pelo Tesouro.
Em 2017 o EB, devido a uma crítica falta de recursos, interrompeu o seu próprio planejamento de obtenção de uma viatura blindada de combate, tração 8×8.
O programa ganhou impulso após o bem-sucedido desenvolvimento do blindado 6×6 Guarani, fabricado pela Iveco italiana em Minas Gerais. Diante da decisão de usar o chassis de um Guarani no veículo, os militares brasileiros passaram a examinar as diferentes torres de blindados sobre rodas disponíveis no mercado. Foi, porém, nesse estágio, que os trabalhos precisaram ser desacelerados.
Calibre – O projeto brasileiro prevê um blindado equipado com canhão de105 mm.
Sete meses atrás, o Exército italiano encomendou à sua indústria um pequeno lote de veículos Centauro II, de 30 toneladas, que vão ostentar canhão de 120 mm, encaixado em uma torre redesenhada (mais larga mas de menor altura que a do Centauro B1).
Na última semana de julho de 2018, o portal de notícias militares Defense News divulgou que os generais da Itália definiram em 136 o número total de viaturas a ser adquirido.
Os russos já experimentam canhões de 125 mm em seus blindados rápidos, sobre rodas.
A empresa francesa Nexter admitiu que testa um canhão de 140 mm no carro de combate AMX-56 Leclerc, de 54,5 toneladas,e a alemã Krauss Maffei Wegmann estaria avaliando a conveniência de testar uma arma de 130 mm em seus carros de combate Leopard 2.
Eu acho interessante, mesmo sabendo da possibilidade de se construir um 8×8 nacional derivado do Guarani, eu sou cético quanto a “agilidade” do governo para tal empreitada, dado os motivos burocráticos/políticos que envolvem tudo quanto é desenvolvimento de tecnologia e infraestrutura nacional, eu sou muito mais da opnião de aproveitar qualquer compra de oportunidade, ou seja, se o preço for bom e o equipamento for bom e estiver em boas condições, compre o quanto antes.
O problema meu amigo é que a munição de 105 mm parou de ser produzida, se não me engano apenas os chineses a produzem, todo o ocidente esta produzindo apenas para 120 mm, isso que eu disse é para os canhões de MBT ta?! artilharia é outra historia. Então se o Brasil adquirir esses centauros só poderão manter ativa em quanto tiver as munições, quando a munições acabar ou compra do chineses ou aposenta o bichão, esse problema tb é o mesmo com os MBT leopards 1A5 brasileiros de 105 mm. saudações.
Supondo que os Leopard durem de 10-15 anos e os Centauro idem, acho que compensaria abrir uma linha de produção de munições 105mm, mesmo se for só para consumo interno e uma ou outra venda externa.
Afinal de contas, precisamos ter ao menos um estoque base, mesmo se os Centauros não vier, nossa frota de combate principal é o Leopard e precisamos garantir uma quantidade suficiente de munições, para treinamento e combate.
Só para colaborar, a munição chinesa, cada lote em uma mistura química diferente. Problema.
A melhor 105mm do mercado é israelense, porém é bem mais cara.
Sds.
Perdoem me a questão, sem querer passar por ignorante, mas que história é essa do fim da munição de 105mm?
Já agora, tenho ouvido muita gente considerar a “main gun” de um tanque ou neste caso, Caça tanques, obsoleta quando se tratando de um canho de 105mm, mas: “One thing to bear in mind about modern tank cannon is that their main tank killing rounds are sabots, which means that the actual penetrator is much smaller than the bore of the gun, making differences in caliber less meaningful. The weight of the penetrator for both the 105mm and 120mm guns is about the same, 10lbs. The 120mm gun provides higher velocities, about 1500 meters/second as opposed to about 1300 meter/second, which gives the 120mm and advantage but not a huge one.”, de acordo com um ex. Militar norte americano, que serviu na Alemanha.
Isto, como é óbvio, significa que muita da capacidade destrutiva de um carro de combate está no tipo e na qualidade da sua munição e só depois, no calibre, características e qualidade do seu canhão.
Portanto, “why did the US, Israel and so many other countries switch to the 120mm. A lot of it just has to do with commonality. The smoothbore 120mm was a German gun equipping the Leopard 2. NATO wanted commonality, the 120mm was a slightly better gun, and bigger always seems better anyway, so the US went with the 120mm. Israel, which had already put out the Merkava with a 105mm, a gun the IDF liked a lot and which had proved itself repeatedly in combat (1967, 1973, 1982) upgraded to the smoothbore 120mm because they wanted commonality with the US, its major arms supplier, and so on.
A comonilidade de equipamento NATO, em questão o canhão de 120mm, foi uma razão maior para a padronização do mesmo do que propriamente as suas capacidades, não estando eu a dizer que não seja superior, porque de facto é.
“But in reality, an M1A2, a Merkava 4 or for that matter a Leopard 2A6 would all be pretty much as effective armed with 105mm guns”. Cita o mesmo soldado, que conclui que embora o l44 de 120mm alemão seja de facto a melhor “main gun” ocidental, proporcionando vantagens, como a referida maior velocidade de saída da munição resultando em melhor penetração, o calibre de 105 não deixa ser efectivo. A esperada superioridade da arma blindada ocidental é em parte apontada não só ao calibre respectivo das suas plataformas, mas antes talvez da qualidade, tipo e características da munição disponível, assim como, mais uma vez, tipo, qualidade e características do canhão e plataforma “lançadora” em si.
Embora seja verdade, que o calibre 105 não é mais tão eficiente contra a parte frontal de um MBT moderno e mesmo o 120 se esteja a tornar cada vez mais marginalizado pelos avanços da blindagem e reforços adicionais, a muito provável verdade é que a munição certa no canhão 105 certo é ainda bastante potencialmente letal nos lados e traseira de tanque adversários, se tanto, será capaz de causar danos notáveis, potencialmente fatais para a tripulação ou sistemas vitais para o correcto funcionamento do MBT alvejado.
Como vão deixar de produzir munição 105mm se ainda são produzidas torres com canhão 105mm?
Pois, eu também só oiço os brasileiros falar disso. O resto do mundo nem pia, não sei onde foram buscar isso do fim da munição de 105mm.
Quem ainda produz torres com canhão de 105 mm?
Não sei Gonçalo, mas posso dar o caso, mais uma vez, de Portugal, que pretendia adquirir Pandur II com canhão de 105.
Encontrei alguns fabricantes, mas meu comentário está preso, logo sai.
Fazendo uma rápida pesquisa, encontrei essas aqui:
https://www.cmigroupe.com/cockerill-xc-8-105-120hp
http://www.denellandsystems.co.za/products/armour
https://www.leonardocompany.com/en/-/hitfact-105-120mm
E aparentemente a General Dynamics também produz a torre que equipa o Stryker.
Eu não preciso de um deslike mas sim de uma resposta, por amor de deus ^^….
Para que blindado desse tipo e munição? Não vamos entrar em guerra com ninguém, não pode atirar nos traficantes com eles, então é melhor investir o dinheiro público em coisa mais útil pra nação.
E onde fica o fetiche desse povo por armas que nunca serão utilizadas?
Um Possível solução seria a produção nacional de munição calibre 105 mm, assim como foi feito com a de 90 mm para o Engesa Cascavel!
Exatamente Plinio. Salientou muito bem o fato de munição de artilharia ser beeeeem diferente de munições para MBTs ou blindados como o Centauro B1. Muita gente desconhece este fato que não foi citado no texto sobre os países ocidentais não mais fabricarem munições de 105 mm para MBTs e blindados sobre rodas. E lembrando que em meados da década de 2020 (a partir de 2025), o EB vai planeja a substituição dos seus Leos 1A5 por Leos 2A4 que vêm equipados com canhão de 120mm e em meados também da década de 2030 adquirir lotes de Leos 2A6 e até 2A7 caso estejam disponíveis. A França e a Alemanha planejam projetar construir em conjunto o que estão chamando de Leopard 3, de 3a geração já na próxima década com entrada na década de 30 deste modelo. Portanto os modelos anteriores vão começar a ficar disponíveis caso se concretize o projeto e construção do Leopard de 3a geração.
Gonçalo seria possível indicar me um link onde essa informação esteja disponivel?
Pedro, a informação sobre a falta de produção de munição de 105mm padrão OTAN para canhões NÃO procede!
Mais cedo encontrei uma fábrica da Bélgica que produz esse tipo de munição, inclusive para uso nos veículos Stryker dos EUA, o link está em um comentário que fiz mais abaixo.
Exacto Alex, sempre fui ao encontro disso também, foi aqui que ouvi pela primeira vez tal rumor. Sabia que a munição ainda é fabricada pois de facto a NATO não abandonou o conceito por completo. Mas a insistência de tantos fez me perguntar.
Deus do céu, eu e o Alex a confirmar os factos e mesmo assim alguém tem a lata de dar deslike, como se um facto mudasse só porque alguém não gosta de uma realidade.
Não esquente a cabeça com isso Pedro, tal fato somente mostra o grau de envolvimento emocional e falta de coerência de quem vota assim. O cara não gosta do fato postado e manda um deslike na sua postagem… “não é nada pessoal são apenas negócios” – The Godfather.
Para quê quer agilidade?
Não entraremos em guerras tão cedo e provavelmente nunca.
Aí compramos esse blindado para ser usado onde?
Desfile militar? Nos morros do Rio?
Está dando urgência em uma coisa que não é tão urgente.
Prefiro pegar esses quase 6 bilhões, caso compremos as 200 unidades e investir no produto nacional.
Não entendi. De onde saira, estes “quase 6 bilhões”? Os Centauros não foram oferecidos por US$ 500 mil cada um?
346 mil se não me engano.
Multiplique por 200 e verá!
“Dotados de canhão de 105 mm, os carros custariam, aproximadamente, 100 milhões de euros – equivalentes a 100,14 milhões de dólares, ou a 372,5 milhões de Reais.”
200 x 500 mil euros dá 100 milhões de euros.
Desculpe, mas ainda não entendi a sua conta. O que custa 346 mil? Vezes 200 dá quase 70 milhões.
Isso mesmo! Os 200 sairiam por 372,5 milhões de reais! Todos eles! Essa de 6 bilhões é um erra de interpretação de texto de quem postou o comentário.
346,000 x 200 = 69 MILHOES de dolares o total a ser gasto. Preço muito bom. (acho que alguém está sem calculadora em casa…rssr)
Realmente me equivoquei na conta.
Mas já dá para fabricar o protótipo de nosso 8×8 e uma cabeça de série.
Aproveitando a lista nhã de produção do Guaraní.
E o melhor, sem pagar royalties e ou embargo de operação/ exportação do equipamento.
O famoso “manual de uso”.
Isso, vamos esperar uma guerra estourar ou alguém nos atacar pra daí se mexer e ir procurar armamentos pelo mundo? E a sua conta está errada, é uma grande oportunidade para se preencher uma brecha existente no EB.
Melhor, vamos comprar ao invés de desenvolver.
Aí quando a guerra estourar voltamos aos italianos ou qualquer outro para comprar com ágio o que podemos fazer.
Afinal essa é a lei do comércio, ” quanto maior a procura e necessidade maior o preço”.
A lacuna na defesa pode ser preenchida agora com o equipamento italiano. Enquanto ele é empregado, a indústria nacional tenta adaptar-se para fabricar seu substituto ou complemento. Isso se dá em quase todos os países do mundo. Nem.sei se algum país fabrica 100% dos itens bélicos que utiliza.
100 milhões de dolares, por 200 unidades(centauros 1), da onde vc tirou 6 bilhões?
Erro por euforia em ver tanta banalidade nas FAAs.
Compramos o que sabemos e podemos fazer aqui.
Sem nem ao menos ter a necessidade imediata do equipamento.
Não temos onde usar de imediato esses veículos.
Nem em forças ditas de paz se pode usar esse equipamento (em algumas situações).
Vide exemplo do Iveco LMV.
Compraram e agora estão usando 2 unidades no Rio.
Sendo que tínhamos inúmeras possibilidades nacionais (diga se de passagem, com protótipos prontos e alguns testados no caex).
Mas seguimos cometendo os mesmos erros!
Caraca Foxtrox, você sempre com esse seu pseudo nacionalismo. Você vive em que mundo? Não vê o déficit das contas públicas, que irá aumentar com o passar dos anos, caso as reformas não avancem? EB mal está tocando os guaranis já encomendados. Na consegue comissionar viaturas do astros. Tem asa rotativa. Tem defesa antiaérea. Tem sisfron. Nem o IA2 deu pra complementar a implantação ainda. Tem uma pancada de coisas pra tocar sem recursos. E você sempre com esse teu papo de quem vive na lua. Você é da turma do melhor nada do o que dá pra ser.
Caro Felipe Morais .
E você sempre com o mesmo papinho de compra isso, compra aqui, compra aquilo outro.
Se contradiz em querer adquirir de tudo, porém mostra a situação óbvia em que se encontra nossas FAA,s.
Ai pergunto, realmente é viável adquiri esses veículos por essa fortuna ? (sim, 69.000 milhões é uma fortuna para quem se encontra na situação descrita por você).
E para que? para desfilar em parada militar?
Treinar? Usar contra o tráfico?
Pois não estamos em guerra e muito provavelmente nunca entraremos, então não se faz necessário essa visão de “urgência” em adquirir essas viaturas.
Sendo assim meu caro, e seguindo essa ótica, nossos Cascavéis com a modernização proposta pela empresa Equitron ainda serão úteis por um bom tempo.
Tempo esse que pode ser utilizado para o término dos Garanis 8×8.
Você é da turminha que infelizmente tem a mesma visão de generais nacionais.
Não temos dinheiro nem pro papel higiênico, mas vamos comprar ameixas secas pelo simples fato de querer comer rsrsr.
Provavelmente nunca? De onde você tirou isso?
Os riscos de um desacato à soberania de um país aumentam na medida em que sua capacidade de defesa diminui.
Será que esta oferta têm como objetivo “melar” a oferta dos Abrams para o EB?
Pouco provável. São veículos com funções distintas.
Ela mela é o projeto do Guarani 8×8, da própria Iveco.
Eu sei que são projetos diferentes,o que eu me refiro é em relação à questão financeira,pois os RCC estão dotados com tanques bastante obsoletos(M60 e Leo 1A1),e precisam de substituição imediata.
RCC não,RCB
Alexandre
Há horas digo isso aqui.
Se colocassem esses Centauros nos RCBs, com a Iveco dando suporte, haveria um tremendo ganho de poder de fogo e mobilidade nas nossas Brigadas de Cav. Mec.
Teríamos uma unidade formada sobre novos parâmetros, de cunho muito mais ofensivo (considerando que os RCBs atuais, por sua condição de disponibilidade, estão relegadas a um papel de defesa passiva).
Poderiam, inclusive, formar uma força tarefa de pronta resposta, junto com os novos BIMec.
Projeto do Guarani 8×8 foi pro espaço há muito tempo, se algum dia sair do papel é muita sorte, e outra, o Centauro também é um veículo da Iveco, como o projeto do Guarani 8×8 foi pro saco, então com certeza a Iveco vai lucrar muito mais se o Brasil comprar estes daí, pois eles deverão receber manutenção em Sete Lagoa na fabrica da Iveco onde os Guaranis são produzidos.
Melhor seria o ENGESA SUCURI
6×6
O Sucuri foi um excelente Carro de Combate para sua época (e muito bonito), mas como o Cascavel e o Urutú possui Suspensão Boomerang. Projeto limitado e obsoleto.
A suspensão do EE-18 sucuri II não era bomerang, a do sucuri I era mas foi rejeitada. O sucuri II o protótipo que foi aprovado tinha suspensão independente igual o Guarani. Oportunidade perdida
É verdade. Obrigado pela correção.
Partindo do pressuposto que o Guarani 8×8 não será mais produzido, seria uma grande aquisição para o EB, apesar da matéria apontar para o óbice do canhão ser 105 e não 120 mm.
O valor é relativamente acessível e pressionaria muito menos o orçamento do EB do que o projeto do Guarani 8×8, permitindo que o EB possa se concentrar na produção dos Guarani 6×6.
Com US$100,14 milhões jamais iríamos desenvolver o Guarani 8×8…. Faz como vc falou, compra os Centauros agora na quantidade necessária; no futuro, se possível, troca a torre para 120 mm e se concentra no desenvolvimento de todas as versões necessárias do Guarani.
Fora que ainda pode-se negociar um pagamento a longo prazo na aquisição. Esta”reaproximação” entre os governos de Brasil e Itália pode render bons frutos.
Essa torre já aceitar canhão de 120mm….. Houve algumas unidades do Centauro B1 com canhão de 120mm….
O projeto Guarani deixou de ser nacional quando a IVECO praticamente colocou o Centauro 6×6. Enterra logo o projeto e traz os Centauros… Preferencialmente o 2.
Centauro 6×6 ?
O ideal seriam os Guaranis 8×8 já que o EB operará ainda por bastante tempo os seus Guarani 6×6. Mas, sendo realista, sabemos que os Guaranis 8×8 dificilmente sairão do papel. Que comprem os Centauros de uma vez. Pelo menos o EB terá veículos de qualidade em suas mãos.
No entanto, o problema é o custo. Não sei se o EB tem condições de pagar esse valor pelos Centauros e, se estiver no limite, para mim a prioridade são os M1A1.
Na minha opinião, o Guarani deriva mais do SuperAV da Iveco do que do centauro.
Caro amigo, como já foi explicado aqui e em outros sites, o M1A1, tem dois problemas que atrapalham a obtenção. 1º o peso do M1A1 é excessivo para nossa malha rodoviária e nas pontes pais à fora. 2º o custo de operação é alto devido ao motor ser movido por turbina e a manutenção do veículo só poderá ser realizada nos states sem contar o ferramental que não temos e o pessoal da manutenção que já vem a um bom tempo se dedicando ao Leopard A5BR. Por esses motivos, acho pouco provável que mesmo por doação que esse veículo seja introduzido no EB. Possa ser que até venha uma pequena quantidade para ser introduzido nos fuzileiros.
JL, essa história de que “nossas pontes não aguentam esse peso ” é balela, já se sabe que a engenharia do exército confia na capacidade destas pontes e malhas rodoviárias para transporte de blindados, se fosse assim pobre do Chile e do iraque, ou você acha que todos os países que operam um m1 ou um leo 2 tem um sistema de construção civil tão superior assim ao nosso(aliás gostaria de saber que sistema tão diferente é esse que só Brasil supostamente apresenta essa limitação).
Isso me lembra aquela história de 1h de munição que circulou por aí durante um tempo, desinformação no seu melhor estilo
Acrescento também que a mesma situação se levantou quando em Portugal se adquiriu o leo2, havia a preocupação das pontes e do facto de Portugal ser o país com maior número de km de estrada por habitante e por km2 da Europa, algo que punha em causa a utilidade de MBT’s. Ou seja, propunha se que a melhor utilidade seria uma força leve e móvel com capacidades anti tanque, capaz de maximizar o uso das rodovias, no final veio mesmo o Leo 2 de qualquer maneira, o Leo tem uma boa distribuição de peso e acabou por se demonstrar não tão preocupante assim, somando ao facto que essa mesma distribuição é maximizada quanto transportada por camiões ou, obviamente, por ferrovia, que seria o caso no contexto da protecção do território nacional e europeu.
Nossas Pontes suportam os Bi-trens com Cereais de mais de 70 tons e sobre rodas , mas não aguentam Carros de Combates , esta é uma desculpa que os militares usam a mais de 50 anos para se desculparem de suas opções ridículas de compras , então alguns dirão , mais as carretas dividem o peso em vários eixos , porém os Blindados dividem melhor por suas lagartas , e geralmente os Blindados em transito por estradas , são transportados em carretas também , o problema sempre foi e talvez será as nossas opções com total falta de visão , já firmamos tradição de inferioridade e desculpas .
Prezado
Carros de Combate são parte de frações q se desdobram no terreno de uma forma q não somente as pontes de caminhões de Cereais são necessárias. As pontes das pequenas estradas também.
O problema do peso influencia também no material de Engenharia q deverá ser adquirido. E isso é MUITO caro. Um Bld de Eng pode ser até 10x o valor de um CC normal.
1- O problema do peso se dá nas pontes isso claro com o blindado sozinho (!) Ou seja seu peso concentrado.
2- devo lembrar que somos o país com o maior número de helicópteros do mundo, civil, e a turbina do Abrams é a adaptação de uma turbina de helicóptero, concorreu para ser a turbina dos BH e Cobra,
PS.: Não sei se o Cavalo mecânico e a prancha para o Abrams conseguiria passar pelas mesmas pontes que os Leopard podem passar. Caso seja a resposta seja negativa, iríamos ficar muito dependente da engenharia de combate para o avanço, isso está ocorrendo em outras forças armadas pelo mundo afora.
Ps.2.: O fato da VBR do EB começar com 105mm e evoluir para 120mm demonstra que será usado como caça tanque, provavelmente, por causa dessa limitação de pontes (só 4,2% aceita os Leopard, sozinho ou seja carga concentrada)
Os nosso Bi-Trens com quase 80 toneladas de peso total ou mais , não passam em nossas pontes , percorrem nossas estradas e quando das pontes , conseguem pulá-las é isto !
Pessoal desculpe a intromissão, mas no sentido de contribuir, eu gostaria de entender esse problema da malha rodoviaria. Hoje temos Carretas Bi-trem e rodo-trem com pesso total na ordem de 70 ton, distribuido sobre 9 eixos. as lagartas dos blindados nao teriam uma melhor distribuição desse peso? Isso não viabiliza a questão rodoviaria?
bem, sou contra o M1, turbina, calor ao redor dele, custo de manutenção e por ai vai… mas a questão do peso é historia, só andar pelo Brasil e conversar com os caminhoneiros… 70 t na safra é o basicão, isso passando por tudo que é quebrada e ponte de madeira! volta e mia da um pt mas no caso o EB iria vistoriar antes de por encima, diferente do xico do jacarezão, sendo que a concentração de peso por eixo em em caminhão muitas vezes supera longe a concentração de peso distribuída nas lagartas, e os cavalos do EB carregariam sim um MBT desse peso… se se bobiar um 1519 ano 80 carrega.
O calor do M1 é na secção traseira. Um caminhão tá com a carga distribuída..
Esta é boa ! Mas em Carreteras como se diz em espanhol , trafegam em carretas , esta aí 40/50/60 em carretas , dividem o peso melhor que os cereais em Bitrens , que além do mais sabemos que os caminhoneiros ainda colocam um sobrepeso para faturarem mais , pensando e conhecendo , nínguem nos enrola !
Prezado
Falei algo acima.
Os CC se desdobram no terreno de forma q até as pequenas estradas e ruas são utilizadas na Zona de Ação.
Além disso, o peso do carro influencia no material de engenharia de combate q o apoiará, e este é caríssimo.
Nunca consigo entender essas discussões sobre peso em pontes, sendo que aqui na amazônia é normal passarem com bi-trem carregado de madeira pesando 90 toneladas em pontes toscas de madeira.
Poderia encomendar alegando possível atrito com a Venezuela.
Portugal Aproveitou o Pandur II 8×8 (Pandur I é 6×6). Porque não partimos para o guarani II 8×8, e ai colocamos a torre 120mm. A blindagem melhores já deixa o calibre 105 obsoleto. Por isso as já se pensa em calibres maiores. O problema é $$$. Qualquer Blindado sobre lagarta já deve ser pensado em calibre superior ao 105, para padronizar já deveriamos pensar em 8×8 calibre 120. Isso me lembra o EE-18 Sucuri II, uma oportunidade perdida
Tem uma matéria interessante do Caiafa sobre a imbel produzir munição flecha de urânio empobrecido, matéria prima que dispomos em quantidade e que aumentaria em muito a penetração dos 105 mm.
Art tabem nao é bem asism, os blindados t55 e os m60 na Síria mostraram que esse tipo de munição ainda tem muito o que dar em combate entre blindados. Até porque, hj temos a existência de mísseis anticarro que detonam facilmentw ate as blindagens mais pesadas( como ficou claro durante a guerra do Líbano de 2006 com os merkava sendo eliminados a números preocupantes e na guerra da Síria com os t90 sírios e os leo2 turcos caindo feito moscas para ATGM’s)
Excelente contribuição, uma pergunta os blindados foram usados para o objetivo que foi proposto? Não da pra colocar um MBT sozinho no terreno ele vira alvo fácil. Precisamos de um caça tanques (para reconhecimento – susbstituto do cascavel) ou um 6×6 com míssil anti tanque. Qualquer desses é bem vindo e caça tanques eu apostaria pela evolução da blindagem no 120mm ou míssil anti tanque nacional no Guarani.
Art o calibre 105 não é obsoleto. Por mais, questiono me, até que ponto será o guarani mais viável, comparadamente ao centauro, para a instalação de um canhão de 105 ou 120mm…
O guarani “anti tanque”, teria de sofrer aumento de resistência estrutural, aumento de peso e diversas outras alterações como o reforço de blindagem. O centauro é reconhecidamente uma das melhores plataformas nesta função e a sua compra é perfeitamente viável, a nível económico talvez ainda mais, ao ponto de inviabilizar o guarani na referida versão.
Por exemplo, você refere o pandur português, mas eu como cidadão luso, que aliás conheço as viaturas de perto, acho que o centauro não é tão mau assim, aliás Portugal poderá mesmo buscar umas poucas destas italianas visto que o desejo do exército português de substituir as suas v400 por pandur II para esta função foi por terra, a somar ao facto que a compra de mais leo2 também foi por terra e derrepente, vejo a possibilidade de ver estes bichinhos lado a lado com as pandur II… Quem sabe, também no Brasil, com as guarani.
No caso português, devido aos conhecidos problemas “administrativos” com as pandur e também ao factor económico que encarrega a compra de uma pandur mais reforçada e portanto mais cara, inviabiliza se a compra do pandur 105mm. A compra do centauro 105 seria uma boa opção, conforme o seu desgaste estrutural que é também algo a ter em conta.
Então enfrente um carro russo com um 105 , depois respondas ! Mas uma coisinha , blindados somente somente podem ter resultados positivos em seus combates , com a Superioridade aérea , caso contrário , qualquer carro e com qualquer arma Kapput , todos aqui falam em números de carros e esquecem da Força Aérea , a nossa coitada , viveu sempre assim, que condições entraríamos em combate com Blindados com a qualidade de nossa Força Aérea ?
Então , sempre estaremos atrás meu amigo , este é o pensamento de inferioridade do brasileiro , quando todos estavam com o 105 , nós estávamos com o 90 , agora todos estão na casa dos 120 ou mais , então nós poderemos chegar ao 105, aí alguém comentará , é para a ** NOSSA REALIDADE ** , tentam nos fazer entender que o inimigo levará a nossa ** Realidade * em consideração , e que por acaso é inferior a chilena . A muitos anos acompanho as aquisições militares brasileiras , e foi sempre assim, até por diversos motivos que não citarei , porque entraria em polêmica com certas pessoas !
Vão fazer outra cag…….. Centauro com canhão de 105mm, cuja a munição não é mais produzida, vai nos jogar no colo de chineses ou pagar o que os Israelenses pedem.
Se este troço fosse bom, os Italianos já teriam vendido a tempo.
Passa. coloca uma torre de 30mm no guarani e um lançador de ATGMs e vão ser felizes.
Concordo, só acho que então tem que trocar a santa doutrina e aí vc já viu, a inércia pesa. Gostam de canhãozinho.
Concordo munição 105mm está obsoleta, parte pro 120mm, Guarani com torre 30mm bushmaster II MK 44 e míssil anti tanque.
Quer apostar quanto que do pacotão oferecido pelos italianos vamos ficar justamente só com os centauros?
Também acho que é a pá de cal no Guarani 8×8… seu desenvolvimento já estava enrolado, agora com esta oferta… e de blindados do mesmo fabricante.
Não sei se cabe no bolso do exército, dada a necessidade de renovar os MBTs e a oferta recente dos M1A1s… não creio que haja grana para encaixar os Centauros no pacote.
Por outro lado, não seria interessante para os fuzileiros navais? Ou eles precisam de MBT também?
Muito bom, mas penso eu, Guarani 6×6 com torre Hitfact e canhão 90mm de carregamento automático e optrônicos atuais já substituiria muito bem o Cascavél. Some se a isso um lançador de ATGM e fecha a conta(dá até pra colocar a Remax na torre ). Preserva e investe(mantém o investimento) no Guarani e suas variantes, mantém a linha de montagem aquecida e foca em meios usados em M1A1 e helicópteros.
Um atgm moderno não sai por menos de 70 mil dólares o míssil (um javelin lançado de infantaria por exemplo). Não sei até que ponto a razão custo – benefício compensa.
Pedrão,
Um país tem que conhecer as arma que seu inimigo possam empregar. No caso do míssil antitanque x veículos de combate ocorre o mesmo que na guerra naval antiporta-aviões, onde os aviões tentam negar a solução de tiro.
Uma coluna de blindados tem que junto com as outras armas (infantaria e artilharia) negar (ou tentar negar) a solução de tiro a hipotéticos mísseis do inimigo. Enquanto isso não acontece os blindados terão que permanecer afastados, fora do alcance, ou entrar de assalto, chutando a porta, com forte apoio aéreo e da artilharia, espalhando foge e aço e em alta velocidade.
Blindados sempre existirão.
Outra grande vantagem desse veículo é que é Iveco e a manutenção, mais pesadas que não pode ser feita nos quarteis do Exército, seria feita na Ivego Brasil…
Se tiver dinheiro o que vier para somar temos que aproveitar, vamos ver se o novo governo consegue grana e se os militares das unidades blindadas recomendam a compra…
Toledo os batalhões de manutenção( a exemplo do 5 região de manutenção em Curitiba) possui capacidade para revisões de todo calibre, visto que possuiu amplo parque industrial e militares com experiência no tema
Mais uma bomba que é “barata” de comprar mas que ali na frente, vai estourar e deixar a força em uma situação complicadíssima, como no caso dos Leopard 1A5…
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O negócio é focar no Guarani. É mais caro de comprar, mas duraria pelo menos 40 anos no EB, como os Cascavel e Urutu estão durando…
Se ficar evitando as “bombas” vai acabar que não teremos absolutamente nada.
Se continuarem trazendo bombas, vamos ficar sempre nessa situação de M. , torrando grana para manter coisa velha e ultrapassada, que pouco agrega em disponibilidade e confiabilidade.
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Coisa nova é cara, mas dura décadas e entrega o principal: total controle sobre o ciclo de vida do equipamento. O EB saberia e teria catalogado tudo o que foi feito ou deixado de ser feito, com cada um dos blindados.
Olá Bardini.
No caso da manutenção dos Leopard, pelo que me recordo, não foi criado um centro de manutenção na região Sul do país? Sabe me dizer se essse centro comporta todo tidpo de manutenção dos tanques? E se pode também produzir algumas peças de reposição?
Outra dúvida para qualquer um que saiba responder, a munição de 105mm para nossos vetores está tão escassa assim? Não temos condições de produzir aqui mesmo no Brasil? Ou comprar de algum fabricante ocidental?
Munição tem que ser comprada em lotes. Quando compramos os Leopards 1A5 veio um lote dos alemães. Se precisar de mais, vão ter que ir ao mercado externo e ver quem oferece e a que custo.
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Talvez os italianos forneceriam parte do seu estoque de munições 105mm, como no caso dos Alemães…
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Se não me engano a Engepron estava tentando desenvolver uma munição 105mm para os Leopard. Não lembro que fim levou. Certamente deu em nada.
Não, a Imbel produziu um lote, que nem para limpar a bunda deu. Esquece, 105mm, hoje, nova, é Chinesa que implodiu meia dúzia de canhões de canhões 105mm dos TAM Argentinos ou compra de Israel, que custa mais caro que 120mm.
Durar 40 anos sendo algo inadequado ao cenário atual não é mérito nenhum.
Melhor comprar algo que dure 10-15 anos, custando menos da metade de 1/4 do preço e depois comprar outro, mantendo-se relativamente atualizado, do que comprar algo mais caro, mas que depois de 10-15 anos estará desatualizado e continuará desatualizado por mais 25-30 anos.
Esses Centauros tem praticamente 3 décadas nas costas e rodaram. Podem durar seus 40 anos que ainda serão relevantes em combate, como os Cascavel seriam… Mas os próprios italianos desenvolveram um blindado superior, com requisitos muito mais refinados e aproveitando-se de lições aprendidas e da tecnologia disponível atualmente. Podemos fazer exatamente o mesmo, visando nossa realidade.
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Ninguém aqui tem os dados, para fazer cálculos básicos de Engenharia Econômica… Mas fica a questão: quanto vai custar para estabelecer TODA uma logística para operar e manter esse equipamento por um curto período de tempo?
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Não é equipamento que está mil maravilhas. É equipamento usado, que vai sofrer altas taxas de falha por desgaste, já que estaremos operando dentro da fase final de seu ciclo de vida, a pior fase. E mais um agravante: é um blindado importado, com linha fechada e com o substituto na linha de produção. O que fazer quando as rebimbocas da parafuseta derem pau, no meio da operação?
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O tempo que vai demorar para a tropa ganhar experiência para operar e manter, é quase o tempo que esse blindado vai ter de vida aqui… Não é só chegar e tocar pau. Leva tempo.
E depois, quando esses blindados estourarem o prazo de validade, como é que faz? Renegocia outro contrato a peso de ouro e coloca tudo nas mãos de Deus?
Ou vão arranjar substituto? Onde, por exemplo? Vamos investir mais um calhamaço de dinheiro em outro blindado, com outra estrutura logística para durar mais uma década e assim continua o ciclo?
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Esses “100 milhões de Euros” não são o suficientes para finalizar o projeto do VBR-MR 8×8 ?
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“100 milhões de Euros” compram praticamente uma centena de VBTP 6×6 versão básica…
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Um blindado para apoio de fogo, que compartilha da linha logística do Guarani é a opção mais racional para o Brasil…
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E não é blindado com canhão ultrapassado de 90mm.
Não é blindado com canhão de 30mm e míssil, que nunca será usado em treinamentos por conta do lote pífio que vai se adquirir.
Bardini, como é logística do Cascavel, com a linha de produção fechada há décadas? Qual o valor militar do Cascavel cegueta, hoje?
Duvido que a logística do Centauro seja pior.
US$ 100 milhões podem ser suficientes para finalizar o projeto do Guarani 8×8, porém serão necessários mais quantos milhões para encomendar 200 Guaranis 8×8 com canhão 105/120mm? Chuto que isso custaria no total US$ 1 bilhão. Prefiro que o EB gaste 200 milhões e dure dez anos (acho que dura mais) do que 1 bilhão para durar 40 anos (vai ter que ser feita uma modernização para durar isso e vai custar caro).
A fábrica da Iveco está no Brasil. Dá para trazer algumas coisas da Itália e ter um suporte razoável para o Centauro. No mais, algumas unidades podem ser separadas para canibalização.
No mais, também adotar um Guarani 8×8 também resultará em gastos logísticos para a manutenção dele.
Hoje, com os recursos disponíveis e pelo preço divulgado, melhor comprar 200 blindados pelo valor que não compra nem 200 canhões de 105mm.
Os 200 versão básica que você fala (por US$ 200 mi) são 200 blindados sem armamento. Em outras palavras, alvos. Prefiro investir em um veículo armado do que num alvo móvel. A gente tem que ser realista. Nem o Guarani 6×6 está sendo encomendado com armamento decente (30mm), não dá para acreditar que vai ter grana para comprar o 8×8 com canhão 105/120mm.
Dependendo do preço é uma boa.
Creio que o projeto do Guarani 8×8 não sai nos próximos 5 anos.
Uma compra acima de 100 unidades seria ótimo, ainda mais a IVECO estando no Brasil e a manutenção e fabricação de peças não seria um grande problema.
30 desses na versão mais moderna para a FN, mas sairia pelo mesmo preço de um tanque ou até mais caro.
Se a Itália comprasse nossos Astros seria interessante, com isso ficaríamos com o projeto deles para as Tamandaré e mais “itens” para o exército. (Calmas galera)
O Brasil tem tudo para fazer boas compras; Estados Unidos, Holanda, Suécia, Alemanha e Itália.
Custada nada escrever;rs
Se a Itália fizer um bom preço podemos firmar uma parceria interessante.
Os navios americanos são caríssimos, então porque não, fazer uma dobradinha;
Itália->Navios
Americanos -> Veículo Blindados, tanques e Helicópteros.
Jamais esqueçamos dos franceses.
KMW deve estar torcendo muito para a MEko ganhar. rs
Acho que o Brasil deveria firmar uma parceria com a Suécia maior, eles são fantásticos. IFV, Navios e aeronaves.
A presença da KMW no Brasil não trouxe nenhum alívio significativo no quesito facilidade em obter peças de reposição, a preços módicos.
Com a IVECO não será nada diferente.
Tenho a impressão de que a suspensão dianteira no centauro II fica bem exposta. Ao menos na foto com os dois modelos lado a lado, a suspensão do centauro I parece ser mais protegida.
Só não concordo com os M1A1.
No mais, de repente, faz um pacotão e trás os Leo 1A5 que os italianos estão se desfazendo também. Com certeza devem vir com munições também, já que estão indo para os de 120 mm (tanto para os Arietes, quanto para os Centauros II).
O EB já vistoriou aqueles 1A5 e parece que não gostou muito do que viu. Se viessem, parece que serviriam somente para spare.
Soma-se a isso o fato de que nossos Leo 1A5 tem menos de 10 anos de vida pela frente. Não acho que comprar Leo 1A5 é uma opção viável.
Segundo informe do Caiafa os nossos Leo estão com todas as atualizações possíveis do modelo 1A, e os nossos já sofreram outras atualizações aqui no Brasil, pelo que foi dito por ele, eles aguentam até uns 10 a 15 anos. O problema realmente é o calibre do canhão que os deixa vulneráveis e a questão da munição.
Os Leo 1A5 dão baixa em menos de dez anos, pois acabará a garantia de manutenção.
Se for o Centauro 2 com canhão de 120mm seria uma boa, tanto para o EB quanto para o CFN!
Uma excelente aquisição, complementar aos Guarani, e na sequência a aquisição dos Abrams.
Ficaríamos assim, com um altíssimo nível de blindados.
30/01/19 – quarta-feira, bnoite, sempre acontece a mesma coisa; ou seja, sempre que surge uma venda de oportunidades, logo a seguir surge outra, as FFAA, seja MB, FAB, EB, começam a pensar e perdem/desistem da compra, e, continuamos com nossos equipamentos ultrapassados, para não dizer sucatas. Vejo o Centauro ótimo para nós, não são turbinas, motor diesel da IVECO, canhões 105, podemos passar a produzir aqui (CBC, IMBEL), e faríamos uma padronização bastaria termos atitude e comprar as máquinas produtoras, acredito que tem muito países com este maquinário parado. E ainda poderíamos fazer toda manutenção na IVECO, eles continuariam ganhando, 200 divido 30 CFN, estão com os 17 inoperantes segundo informações; 170 para o EB. É um financiamento a perder de vista.
Oportunidade de ouro pro EB. Um carro de reconhecida qualidade, que cairia como uma luva para aposentar alguns cascaveis antigos. E achei o preço justo (500 mil dólares a unidade).
Esse carro é muito melhor blindado que o Guarani, ele aguenta tiro de 30mm no arco frontal e de 14,5mm russo nas laterais. Diria que a blindagem dele tá quase equivalente a do Leopard 1, que deve sofrer com tiro de 30mm. E o canhão de ambos é igual, podendo compartilhar municao e treinamento dos atiradores.
Fornecedor com fábrica no Brasil, bom relacionamento com EB, projeto já conhecido do EB. Nao precisa aposentar o projeto do Guarani 8×8, essa compra vai dar folego para postergar esse projeto pra 2030, e investir em outras áreas prioritárias.
Sou mais comprar esses carros Centauro que os Abrams.
O Centauro, seja na sua versão I quanto a sua nova versão II é um excelente veiculo. Agregaria muito valor, no quesito poder de fogo e mobilidade às forças mecanizadas do EB. Também é bom lembrar que os Centauros formaram a base para o desenvolvimento dos veículos Freccia, também em uso pelo Esercito Italiano.
A grande sacada da aquisição destes veículos reside na sua utilização como base para desenvolvimentos futuros. O tal Guarani 8×8, poderia ser baseado em uma plataforma parecida.
Abraços
Acorda “Maria Bonita”, isto aí é um veículo descontinuado, com um canhão 105mm, cuja a munição não é mais produzida.
Probleams o EB já tem que chega, não arrumem mais.
Munição 105mm não me parece ser problema, L118 light gun usa 105mm igual não? Esse canhão ta em operação no mundo inteiro. Fechem algumas compras adicionais com os americanos via Fms, eles devem ter milhares de projéteis 105 mm lá
“Munição 105mm não me parece ser problema, L118 light gun usa 105mm igual não? ”
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Banana vs Laranja….
Apesar de ambas serem 105mm são de medidas diferentes (peso, composição)? É isso mesmo?
Confesso que sou muito leigo nesse assunto.
Alex e Paulotd,
Um canhão de 105 mm (como o M68/L7) usa um cartucho completo, formado por projétil e estojo engastado, com carga de projeção padrão. Não há como variar a carga de projeção porque o projétil não separa do estojo.
Já um obuseiro de 105 mm como o L118 usa um projétil separado do estojo metálico (é desengastado) e que pode ser carregado com carga de projeção que se queira, de acordo com o alcance pretendido. A carga é feita com “fardos” padronizados.
As munições do obuseiro 105 mm e do canhão 105 mm não são intercambiáveis.
Mestre!
Qual seria este obus de 130mm russo? So conheço dois canhões – D-46 (carregamento separado) e AK-130 (naval , usado nos “Kirov” e complexo A-222 “Bereg”, com projétil engastado).
Um grande abraço!
Colombelli,
O L118 tem sim o estojo, só que desengastado (não é acoplado ao projétil) e que recebe as cargas de projeção (saquiteis) antes de ser inserido na culatra.
OK. Neste caso o maior cartucho deles hoje é de 152mm (por exemplo 4G35 de obus(!) Msta 2A65):
http://img.allzip.org/g/36/orig/9282692.jpg
Um grande abraço!
Munição de obuseiro X munição de canhão de carros de combate. Banana e uva, 9mm e 5,56mm
Apesar do veiculo ter um desing muito bonito mesmo, ainda assim não acredito que possa ser um problema para o EB. Taparia o buraco dos Cascavéis por algum tempo, ou já começaram a sair os VBRM-SR 8×8 da fabrica….????. Se prestar para isso e como base de estudos já tá ótimo. O Centauro não é um M1 heim…
O Iveco SuperAV 8×8 é o “pai” do Guarani?
Isso. O super AV é o pai do Guarani, logo um 8×8 não seria difícil de desenvolver.
Estas ofendendo o Centauro !
Que venham e mandamos para o Mato Grosso , Acre e/ou Rondônia mas certamente para Roraima mandaríamos alguns.
Que venham os “bixos” , mal não vão fazer só bem para o EB.
Só é preciso avaliar como estes centauros se comportam contra os Kornet russos fornecidos à Venezuela.
Pois os ATGM russos engoliram os Leopard 2 turcos.
Se não prejudica os M1A1 (apontado por vários aqui como o único MBT viável para aquisição pelo EB nos próximos anos), então que os Centauro venham logo. É a oportunidade que surgiu. Quando falei deles prejudicarem a eventual vinda dos M1A1 (só para eventual esclarecimento), não quis dizer em termos de doutrina de uso, mas sim em termos financeiros.
Temos que lembrar que os Abrams oferecidos, tbm são de calibre 105 o que nos deixa da mesma forma com os Leo A5br.
O Abrams oferecido é o M1A1, com canhão de 120 mm.
J L é o M1A1 de 120mm a fonte é um militar que comentar por aqui foi até ele que falou sobre os caças…
Feito aqui esses 3 milhões de dólares a unidade sairiam mais em conta… Fora os benefícios socio-econômicos envolvidos. Não acha que vale a pena fazer um caminho um pouco mais longo, mestre colombelli?
Só a torre com canhão 105/120mm custaria uns US$1 -1,5 milhão e teria que ser importada. Outras partes também seriam importadas (o motor do Guarani, por exemplo, é importado). Não é porque é feito aqui que 100% do valor ficará aqui. No final das contas, capaz de não ficar nem US$ 500 mil aqui. Se de US$ 3 milhões, só 500 mil ou 1 milhão fica aqui, melhor pegar 3 milhões, comprar 4 Centauros por 2 e investir o restante 1 milhão em outra coisa que fique aqui, como, por exemplo, a munição que poderia ser fabricada aqui ou outra coisa que chegue próximo de ser 100% nacional.
Vc compraria um carro usado de um italiano??
Se fosse uma Ferrari ou um Maserati sim.
Bom dia, como nós estamos vendo aqui, tem loco para tudo.
Mas que indústria bélica é essa que não consegue fabricar uma munição para canhão? Piada!
A pior coisa que se poderia fazer é colocar Centauro nos RCMec
Ia misturar 8×8 105mm com Marruá.
Uma esparrela dos diabos.
Bota eles nos RCBs, em FT com Fuzileiros nos Guarani, e exploradores nos Linces
Ah !!! É contra o manual !!!
Bota os Centauros nos fuzileiros navais !!
Que excelente notícia! Compra sim, não perdem tempo! Eu gosto muito desse CENTAURO, sem falar que ele também é da IVECO, atende muito bem as nossas exigências. Olhem o preço, extremamente barato! Se for comprar novo será pelo menos 15 vezes mais caro!
Enfim, oportunidade ÚNICA de ter um CENTAURO.
Já não existe o projeto Guarany?
Eu tô de cara com essa história que munição pra canhão de 105 mm tá em falta no mundo. Vocês têm certeza disso? Porque o que mais tem é veículo de combate com canhão de 105 mm.
Se só tem na China e em Israel quem é que sustenta os canhões de 105 mm do US Army? Só pra citar um exemplo.
Sem falar que o USA quer ter de novo um tanque leve e ainda não decidiu se vai ter canhão de 105 ou 120 mm.
Bosco estão fazendo uma confusão danada, um blog de defesa divulgou esta informação sobre a falta de munição de 105mm para MBT (Leopard 1), não há porém qualquer alusão a falta de munição para outros veículos principalmente os sobre rodas que utilizam este calibre.
Deve ter mais munição de canhão de 105mm no mercado do que árvores na amazonia.
Também acho meio que impossível essa falta de munição… até ontém (10/15 anos atrás) o 105mm era super comum… agora que todo mundo está na modinha de 120mm simplesmente acabou a munição?
Posso estar redondamente enganado, mas que é estranho é rsrs.
Concordo contigo Bosco
E completando o que já foi falado, eu duvido, mas não acredito mesmo, que munição seja um “problemão”.
Abre uma licitação querendo comprar alguns milhões de dólares em munição 105mm, eu duvido que não vai chegar proposta de tudo quanto é fabricante de munição do planeta.
Pessoal o tal Guarani 8×8 nada mais seria que o Centauro II simplificado. Reparem só o casco e as suspensões do Guarani e do Centauro II são bem similares. Acho uma ótima idéia que viessem,aliás o EB desde o inícío da década de 2000 vem namorando este blindado que só prova que a engenharia italiana não é só boa com carros,mas com blindados também.
Acho que devia ser feita uma matéria sobre o Lecrec com canhão de 140mm e do Leo com 130mm
Que proposta excelente. Eu acho esse blindado fantástico, seria um excelente blindado para dar apoio de fogo aos Guaraní com o transporte de tropas, até mesmo o calibre favorece esse uso. O mesmo podemos falar para uso dos fuzileiros navais. Esse blindado além de transportar tropas também tem poder de fogo, união perfeita para os fuzileiros.
O preço é bem justo pelo produto…100 milhões de euros é um valor bem razoável.
Pelo amor de Deus, somos a 9 economia do mundo e não temos 400 milhões de reais??? Gastamos mais de 20 bi com copa do mundo, mais 6 com olimpíadas…tudo financiado pelo BNDES, hoje grande parte parado e sem uso, sem finalidade alguma, nem mesmo social.
Precisamos rever conceitos…400 milhões o general santos cruz conseguiu semana passada cortando gastos com publicidade internacional (jornais amiguinhos da esquerda).
Vamos comprar esse ótimo blindado, 15% do valor de um blindado equivalente novo. Iveco é parceira do Brasil e vende o Guaraní…centauro vem agregar essa família de blindados sobre rodas.
Abraço!
O preço, pessoal, o preço.
US$ 500 mil não se compra um Lince.
Aliás, nem uma torre UT30BR.
Quanto mais uma torre 105mm.
Mesmo que a munição esteja em falta, é só abrir uma concorrência que aparecem interessados em vender. Duvido que sul-africanos não consigam fabricar, assim como alguns países europeus, e oferecer a um preço mais em conta que Israel.
Como o Guarani 8×8 não vai sair do papel tão cedo, eu compraria os Centauros.
Aí poderiam focar nas outras versões do Guarani 6×6, como porta-morteiro, anti-aéreo, etc.
120 Leopard 1A5 e 200 Centauro B1 em breve vindo para nós. Escrevam o que digo. É o que dá pra ter no momento, podem ficar em serviço até 2030 passando pela devidas revitalizações antes de entregues e revisões periódicas na KMW e Iveco, no Brasil. Com isso, mobiliamos todos os RCB e padronizamos a frota. Substituímos metade da frota de Cascavel com o Centauro e modernizamos a outra metade com a versão EE-9U brasileira, uns 200. Desativa os M-60 ou manda pra Roraima.
Ganhamos fôlego para desenvolver o Guarani de reconhecimento daqui a alguns anos, para produção em 2030.
Não teremos dinheiro para um MBT nacional, priorizem blindado de reconhecimento a médio prazo.
Substituam os 220 Leopard 1A5 dos RCC pelo Leopard 2A4 usados e é isso.
Sempre que eu vejo este argumento do não comprar algo para não acabar com o desenvolvimento nacional de um produto parecido eu penso..
Se for esperar o desenvolvimento do produto nacional correspondente e de ponta, como a necessidade operacional hoje dita as FFAA não vão ficar muito melhores que as PM´s
Exatamente, a princípio, o ideal seria fazer tudo made in Brasil, mas nós sabemos como o governo se arrasta para fazer qualquer coisa em longo prazo, no fim a burocracia sempre emperra, o orçamento sempre estoura, enfim, quando o produto fica pronto (se ficar), já não corresponde mais com a realidade.
Salvo rarissímas excessões, nada funciona em médio e longo prazo, por isso não podemos perder a chance de comprar algo feito e acabado que esteja em boas condições e com preço acessível.
Espero que no decorrer desses próximos quatro anos de governo, a mentalidade do governo brasileiro mude e consigam contornar esses problemas que citei no paragráfo acima.
Tem um vídeo no canal do Caiafa salvo engano sobre a vinda dos Abrams em que ele menciona este problema da munição de 105 mm. Bem estranho. Mas é possível, em que pese por exemplo a quantidade de M 60 ainda ativos na Turquia e em outros países e também outros carros com arma de 105 mm. Com relação a fronteira com a Venezuela para o nosso azar tem um pedaço lá em que a vegetação não é selva e tem uma unidade, salvo engano meu, com Cascavel lá na cara da zona quente que tá virando aquilo e chegaram até a levar em um teste um M60 há alguns anos atrás. Tema para uma boa matéria.
O preço está bom, mas esse canhão de 105mm já deu o que tinha que dar. Será que os italianos não fazem um preço camarada pelos Centauros 2?
Concordo com vc Daniel. Mesmo sabendo que o Centauro daria um Up nas nossas forças atuais, principalmente se fosse para os FN, ainda assim com um canhão de 105 mm, seria investir o pouco que temos em algo que em breve so vai servir de alvo. A meu ver a baixo de 120 mm nao podemos comprar blindado algum, seja da origem que for. So vejo o Centauro como um Substituto dos Cascaveis e muito superior aos caça tanques dos FN, mas mesmo assim não sei se valeria o gasto.
https://www.youtube.com/watch?v=lZNr07KWEtM
Juarez, é sempre um prazer ler seus comentários pé no chão. Mas, aos valores: quanto exatamente custa a munição israelense de 105 mm e quanto custa na média munição de 120 mm. O que compensaria mais? CC barato + munição cara ou CC caro com munição mais em conta? Essa é a dúvida…
Aproveitando o post do Tomcat, gostaria de acrescentar uma dúvida, se puder responder. Se a munição chinesa é ruim a ponto de danificar os canhões e se também acontece que ocorrer variações de desempenho entre lotes e, talvez, no mesmo lote, o que os chineses usam ? Ou não usam ? Porque se eles usarem essas munições, perdem desempenho na arma e na tropa que as usam.
T bem eu não sei Sei que os Argies detonaram três ou quatro tubos de TAM com estas merd…. Chinesas.
Boa tarde Tchê, eu não tenho os números, mas e cara e de pouca efetividade, tem limitação a determinados tipos de ogiva, em fim, e só problema.
Tu imagina o tamanho do pepino de manter uma VTR fora de linha com uma baixíssima escala ?
Ninguem merece
Seria uma excelente compra para o Exercito Brasileiro.
Vontade $$$$. A MB comprou a possibilidade de produção da munição simples assim, o EB não e comprou e adquire a munição da marinha.
O Alex acabou de postar um link de uma empresa belga que vende munição 105 mm.
Aparentemente esta informação sobre a falta de oferta no mercado não procede – e convenhamos, há uma quantidade enorme de blindados que ainda usam as munições de 105 mm, é esquisitissimo que não haja oferta dela no mercado. O Type 16 japonês, por exemplo, usa…
Para ser um efetivo “caçador” vc deve ter a mesma capacidade de fora de estrada de um CC. Esse tipo de blindado sobre rodas, com artilharia pesada visando caçar tanques, já fica em desvantagem contra aquele que ele deveria caçar. Essa doutrina de veiculo sobre rodas serem usados para caçar tanques deu certo apenas em terrenos planos e que permitiam tais veículos usarem sua maior vantagem, que era a velocidade. Não é a toa que assim foram bem sucedidos em combates no deserto (Ira-Iraque e Libia-Tchade), Angola e alguns outros conflitos na Africa Ocidental. Exércitos da Europa Ocidental investiram nos mesmos uma vez que neste teatro, grande parte do terreno é plano e há muitas rodovias para o mesmo se locomover. No Afeganistão, esse tipo de veiculo ao encontrar um terreno rochoso sofreu muito desgaste e teve sua mobilidade em muito limitada. Trazendo isso ao Brasil, ao conversar com um veterano de EE-9, o mesmo era enfático que o mesmo ia muito bem apenas quando o chão estava seco e firme. Bastava pegar um terreno mais mole, ou que tivesse mais acidentes geográficos para o mesmo ficar limitado.
Podemos usar tal veiculo, mesmo de forma limitada? Ai o que responde é o $, mas será que o mercado atual de veículos blindados não permite usar veículos de lagarta de segunda mão onde estes seriam empregados? Acharia mais logico e benéfico, comprarmos Leo-IIA4 ou mais modernos, e deslocar os Leo-IA5 para funções de apoio a qual esses Centauros iriam fazer. Para função caça tanque, é mais jogo e barato usar veiculos leves armados com misseis AT, como fazem Israel, India e os EUA. A Russia jamais teve, assim como a URSS um veiculo caça tanques sobre rodas que usasse um canhão como arma principal. Hoje ela tem, de forma muito limitada o 2S25, que é um BMD-3/4 com uma torre leve com um canhão de 125mm com menor pressão do que os seus MBTs de mesmo calibre.
Concordo com vc Pedro, veiculos sobre rodas são bons para funções em terreno plano. Defesa de Aeroportos, Portos, zonas urbanas. Terrenos acidentados acabou o blindado. Uma soluçao boa partindo o aproveitamento dos 105 mm, seria. Adquirir Blindados de 120 mm e os Leopards 1A5 passariam a fazer a função dos cascavéis. Ganho:( 1º passariamos de um blindado sobre rodas para um de esteira. 2º o poder de fogo do 105 mm muito superior ao do Cascavel).
Pedro, o Centauro é viatura de reconhecimento, não?
Na reportagem esta apresentado como caça tanques, e para função de reconhecimento, não vejo um canhão de 105mm ou 120mm como a arma ideal (melhor armas de menor calibre e maior cadencia que permitam o atire e fuja).
Iria ser uma boa compra, pois é um ótimo veículo, se vierem para o exército poderia modernizar o veículo como por exemplo trocar a torre e o canhão por equipamentos mais modernos e já existentes ou projetar um equipamento que possa ser utilizado nele e futuramente possa ser integrado a um Guarani 8×8 não sei se é viável devido as diferenças estruturais que existem de um veículo para outro e não sei se existe um projeto do Guarani para que seja feito algum estudo de viabilidade para isso, mas se for compatível ao menos já teríamos uma torre para um futuro veículo.
Vendo um perfeito 0peugeot 408 para o EB. Todo revisado, na garantia
Pode ser usado para reconhecimento, e até VBTP, basta tirar os bancos.
Do mesmo jeito que seria uma grande adição as forças armadas, o Centauro também poderia ser o fim da versão 8×8 do Guarani!! vemos muitos exemplos aqui no Brasil de veículos sendo adquiridos por forças de seguranças via importação, sendo que temos empresas que produzem para os mesmo fins e com ótima qualidade.
Vejo aqui no debate a questão do calibre da arma principal como principal foco de discussão, a preocupação da substituição do calibre 105 mm pelo 120 mm, o que afeta até a questão dos carros de combate, mas, há solução… com a licença de fabrico da peça principal e de munição, como foi feito com o Engesa Cascavel.. onde foi adquirida a licença de fabricação do canhão de 90 mm e da munição
O EB foi quem melou tudo , ao desenvolver o Guarani 6X6 , quando devia desenvolver de saída o 8X8 , com todos fazendo cara feia , mas a teimosia venceu , agora é tarde , os argentinos que seriam os grandes interessados , logo fizeram cara feia e deram a opinião em contrário a um 6X6 , mas no Brasil é e foi sempre assim , fazendo um histórico , sempre encontraremos coisas parecidas e até piores , como por exemplo dotar de mísseis Seacats já obsoletos as fragatas Mk10 , tentarem emplacar o Tamoio , quando tínhamos o Osório em desenvolvimento , graças a Deus o Tamoio não prosperou , pois seria dinheiro jogado fora , etc , etc , e agora entre outros este Guarani 6X6, aliás o brasileiro é ruim de desenhos , projetos e nomes , para não dizer ridículo.
Argentina grande interessada?
Qualquer produto militar que tenha a Argentina como grande interessada está fadado ao fracasso, pois eles não tem dinheiro para fazer uma compra substancial.
O maior interessado no Guarani é o Brasil que, em tese, comprará 2044 unidades. Exportações devem ter foco nos países da América Latina, África e Ásia, mas é um mercado concorrido.
O EB optou por um produto mais barato, 6×6, para comprar maior quantidade e para não enfrentar a grande concorrência dos 8×8.
Claramente não conheces a Argentina e demonstras mais claramente seu Preconceito , procures conhece-la e quebrarás a cara , com todas as dificuldades ,estão mais avançados que nós em diversos campos, e já nos ajudaram muito com a vinda de argentinos para o Brasil , como por exemplo na Cinematografia brasileira , Anos Luz atrás da deles , e hoje na área Espacial , por acaso a conheces como sua Tecnologia Nuclear , procures conhecer , e preconceito é uma M..!
Amigo, sobre o Tamoyo até onde sabemos era o oposto!
Era um projeto muito mais “pé no chão” que o Osorio, já que seria um veiculo médio, % nacionalização maior e com um custo muito menor que o Osorio. Mas a megalomania de alguns generais e empresarios, fez com que apostasse no Osorio e jogasse as traças o projeto do Tamoyo. Lembrando que nos idos dos anos 80, o maximo que se tinha de CCs eram mamutes pesando mais de 50T, e o Tamoyo III pesava pouco mais que a metade disso, com um otimo canhão de 105mm.
Se fossemos mais racionais no passado e apostado neste, certamente ele teria achado muito mercado externo e poderiamos ter ainda uma empresa nacional no ramo com um bom produto, onde futuramente poderia evoluir. Mas o Osorio foi para nossas FAs (e até mesmo seus interessados civis) a “luz que encanta a mariposa a noite” e deu no que deu.
O Brasil vive mesmo de Pé no Chão , coitado , tens Razão . acordes !!!
Ah, os argentinos fizeram cara feia para o Guarani? Humm….e o que foi que eles compraram?? Estão falidos, quebrados! Eles podem fazer a cara que quiserem! E o que a cinematografia argentina tem a ver com um blindado 6×6 ou 8×8? O problema dos argentinos é que eles pensam que ainda são a mesma Argentina dos anos 50 e 60 do século passado! Daquela época, hoje, eles só mantém a empáfia!
Somos muito bem servidos a décadas por veículos 6×6 (fora outros países) e a França acaba de lançar uma nova família de blindados 6×6(Grifon ,Jaguar e companhia) sendo que o top da família,o Jaguar, tem canhão 40mm e lançador de misseis MMP(ATGM). É um baita de um blindado de reconhecimento e é 6×6, essa de só 8×8 que é bom não cola, coloca uma torre ,pode ser até a Torc-30 BR e mais um lançador de ATGM no Guarani que vai cumprir missão de reconhecimento na moral.
Quantos KC-390 esses malandros encomendaram até agora? E estão produzindo a rampa de carga e outras partes. Mais uma herança maldita da diplomacia dos atabaques.
Creio que tu és o Inteligente , o brasileiro demonstra ser um verdadeiro Otário, (gíria argentina ), como outras diversas usadas por nós brasileiros, procura sempre ser Capacho , não procura a Liderança desde 1889 , quer estar sempre atrelado a um Líder , como verdadeiro Colonizado e !
Os argentinos deverão comprar carros russos ou chineses , eles não queriam entrar no programa , mas nós sim , queríamos vende-los estes tais Guaranis , Ok , nós que os procuramos e os trouxemos aqui para uma demonstração , tanto você com este ai abaixo , demonstram realmente suas formações e desinformações !
Não é de agora que eu e meu saudoso amigo Ronaldo Leão Correia , combatíamos este carro 6X6 .
Tentei, mas os erros de concordância não me permitiram entender quase nada. Que argumentos alguém que mal sabe escrever pode levantar?
Não faz o menor sentido essa história de que a munição para canhão 105 mm está com os dias contados.
Quem fabrica a munição para o Stryker MGS do US Army? Atualmente existem mais operadores de carros armados com canhão 105mm do que com 120 mm…e existem projetos recentes com canhão 105mm. O carro turco Kaplan MT é um belo exemplo.
RDX encontrei a resposta:
http://www.mecar.be/content.php?langue=english&cle_menus=1156856627
Perfeito, Alex. Tem produtor e ainda é eficaz contra todos os blindados da América do Sul. A nova munição Mecar M1060A3 é capaz de penetrar a torre do T-72 venezuelano.
O problema é o alcance!
Destrói um T-72 a 2 km. Esse deve ser o alcance real de engajamento dos carros de combate.
Em relação ao alcance e precisão, o l7a3 que equipa os Leopard e Centauro tem alma raiada, por isso é mais preciso que o 120mm de alma lisa da rheinmetall que equipa os blindados ocidentais, embora obviamente não tenha o mesmo poder de fogo.
Como disseram, munição moderna em calibre 105 mm ainda faz bom estrago.
William, o alcance de 2km é o alcance máximo onde pode se contar com a maior efetividade da munição (100% da força de impacto/penetração da blindagem), semelhante a “no escape zone” dos mísseis ar-ar.
Sendo assim a munição pode ser disparada de distâncias maiores, porém será menos efetiva em todos os parâmetros.
Se o Guarani foi feito com base no Freccia da mesma fabricante, por que não embarcar de vez neste último? Melhor gastar dinheiro com o caro que vai durar 40 anos, do que desenvolver o Guarani 8×8 do zero, ou gastar dinheiro com coisas que já estão no limite de sua vida útil.
Eles estão nos oferecendo o que está sobrando e já sem uso para eles.
Podemos propor pagar na mesma moeda. Vamos oferecer o que temos sobrando, mas ainda em uso no mundo todo.
Carnes de gado, suínos e aves, minérios, etanol, petróleo, soja, milho, algodão, açúcar, aço, alumínio, etc…
É pegar ou largar.
Ridículo comentário. Óbvio que eles estão oferecendo porque está sobrando e sem uso pra eles. Queria que eles oferecessem o que?
Oferecer não ofende. Se não gostou, basta recusar.
Caro Daglian
Não falei nenhuma novidade. A Rússia no tempo da antiga União Soviética cansou de negociar assim. Chama-se escambo. Não sei se ainda faz isso hoje.
Inclusive a China propôs ao Brasil e a outros países negociar com as moedas locais, dispensando o dólar. Seria o mesmo que escambo.
Não entendi tua raiva. Seria uma forma econômica de adquirir o lote de blindados. Afinal, estamos contando os trocados pra pagar o rombo que governos anteriores nos deixaram.
Propor esta troca não ofende. Se eles não gostarem, basta recusar.
Abraço
Rsrsrs eu ri, mas é bem verdade, essas commodities todo mundo precisa.
Não seria viável reforçar a blindagem do guarani e colocar um canhão de 90mm, já que não vai sair guarani 8×8? Ou até msm 105mm e coloca um motor mais potente.
Não é bem assim que funciona. Teriam que ser feitos estudos de engenharia, testes e os calibres são obsoletos. Simplesmente não vale a pena. Por isso que os italianos descartaram o Centauro 1 e foram para o 2.
Tirando a duvidosa munição de 105 mm chinesa, ninguém mais produz ela no mundo. Nossos estoques mau dão para nossos Leopards treinarem ate o fim do contrato com a KMW, isso contando que não entremos em nenhum conflito, pq ai nossos estoques não duram uma semana de combate. Sem falar que hj varios paises entre eles a Venezulela ja tem carros de combate muito superiores aos nossos. Pessoal 105 mm e fundo do poço, não fabricam mais. O Brasil fabrica munição de 105 mm para artilharia que é completamente diferente da que se usa em um carro de combate. Sem falar que mesmo que fabricassemos não teremos chance contra carros de combate venezuelanos por exemplo.
Realmente dando uma pesquisada o canhão de 90 e 115mm está obsoleto. Mas em relação a blindagem acho que é viável, ele ja tem pontos fixo para aumentar a blindagem.
Achei o canhão de 40mm CTA do novo blindado francês muito interessante. Tem um poder de fogo maior que o de 30mm e ainda assim é compacto. Poderia ser colocado no guarani 6×6 sem aumentar muito o peso. E até um incentivo para desenvolver o canhão e a munição no Brasil e aproveitar o desenvolvimento da torre torc30. Deve ser mais barato desenvolver um canhão que um novo veículo 8×8.
Tanto o calibre 90mm quanto o 105mm ainda são relevantes, pois podem destruir qualquer coisa abaixo de um MBT moderno e derivados… Com a vantagem no caso do 105mm poder destruir tanques mais antigos ainda em operação…
Está havendo um movimento no sentido de veículos de combate adotarem canhões automáticos de calibre maior que os tradicionais 25 e 30 mm e isso se deve aos novos canhões com munição telescópica que permite cartuchos muito mais compactos.
Antes, o calibre 30 mm era visto como o ideal por conta do poder de fogo suficiente para a maioria dos veículos de combate, boa capacidade de fragmentação e de destruição cotra estruturas, além de ter dimensões que o possibilitava levar uma maior quantidade de cartuchos.
Com a introdução da munição telescópica já há uma percepção que no futuro calibres maiores serão mais aceitos (entre 40 e 50 mm).
Vale salientar que a munição telescópica é o futuro não só para canhões automáticos mas inclusive para munição de fuzil e metralhadora.