Xangai

Xangai

Xangai

1. O início de 2019 promete ser turbulento para a economia chinesa. Mas a grande esperança é que 2016 não se repita. Nesse ano, a preocupação com o colapso da segunda maior economia do mundo levou as Bolsas mundiais a desabar, o petróleo a cair a menos de US$ 30 e à desvalorização cambial na maioria dos países emergentes.

2. Um fato é inegável: a economia chinesa está desacelerando, embora ainda cresça muito acima da média mundial. O alvo do governo é para que cresça 6% em 2019, abaixo dos 6,5% esperados para 2018. O PIB (Produto Interno Bruto) do ano passado será divulgado nesta segunda (21). Analistas temem que o crescimento seja na casa dos 5%
—taxa que pode parecer muito alta para nós, já que a economia brasileira tem crescido a menos de 3% ao ano desde o início do Plano Real, mas é a menor desde 1990.

3. A economia chinesa é dezenas de vezes maior do que na última vez em que o crescimento foi abaixo de 6%, mas 560 milhões do 1,4 bilhão de chineses vivem no campo, e o crescimento é básico para que a renda dos mais pobres cresça. No momento em que um chinês migra da área rural para a cidade, sua produtividade triplica. Isso, por si só, garante um crescimento econômico de 2% a 3% ao ano. Cerca de 250 milhões de pessoas —mais que a população do Brasil— devem deixar o campo nos próximos 15 a 20 anos.

4. A economia chinesa já cresceu muito, mas ainda tem muito espaço para avançar. Hoje, o PIB por pessoa empregada na China é de menos de US$ 30 mil, enquanto nos EUA é de US$ 115 mil. Isso significa que um trabalhador chinês é, grosso modo, 25% tão produtivo quanto um americano. Com todos os avanços tecnológicos na China, podemos imaginar que um trabalhador chinês possa ter 60% da produtividade americana antes de o país bater nos limites de produtividade.

5. Se fizermos hipóteses conservadoras, com a economia chinesa crescendo a 5,5% ao ano e a americana a 2,5%, a produtividade chinesa chegará à barreira de 60% em 2048. Ou seja, a economia chinesa pode crescer 30 anos sem crises —e não será estranho. Mas o fato de a economia ainda estar longe de bater no limite de produtividade não quer dizer que não haja riscos. Em dezembro de 2018, pela primeira vez desde o susto de 2016, indicadores de confiança de investimentos da indústria foram abaixo de 50 —o que indica possível contração.

Apartamentos em Xangai

6. O único índice que se mantém acima desse nível é o de produção esperada e atividade de negócios. Ou seja, as empresas esperam aumentar a produção, mas pode ser que não aumentem o investimento —um sinal de cautela. Embora a indústria possa desacelerar, o país passa por uma grande transformação, deixando de ser somente a grande fábrica do mundo para se tornar cada vez mais uma economia de serviços.

7. Em 2016, pela primeira vez desde o início do processo de industrialização, o setor de serviços passou a responder por mais da metade do PIB do país (além de 40% do emprego e 80% dos lucros corporativos). Com o aumento da urbanização, algo visto com bons olhos por políticos chineses, a tendência deve continuar. A título de comparação, serviços respondem por 63% do PIB no Brasil, 66% na União Europeia e 77% nos EUA.

8. As vendas ao consumidor crescem por volta de 8% ao ano, acima do crescimento do PIB (embora a venda de carros caia). Ademais, a queda dos indicadores de confiança da indústria é, em parte, contrabalançada pelo setor de serviços, que continua a mostrar robusta expansão. Os imóveis, não obstante a incerteza da economia, dão sinais de recuperação, com preços nas cidades de porte médio crescendo acima dos das maiores cidades, onde os valores já são bem altos. O preço por metro quadrado em Xangai é comparável ao de Nova York. No ano passado, os imóveis ficaram mais caros em 63 das 70 maiores cidades e em 11 das 15 principais capitais.

9. No campo das finanças públicas, o déficit público chinês está sob controle e foi de cerca de 2,5% do PIB em 2018. Como há um medo de desaceleração, o governo deve aumentar seus gastos, com o déficit primário subindo para algo entre 2,6% e 3% em 2019. Mas a dívida pública é de menos de 50% do PIB e o país tem US$ 3 trilhões em reservas internacionais.

10. O país conta com controles de capitais para conter a volatilidade cambial. No passado, o país tinha câmbio fixo, mas hoje o regime é de bandas cambiais, com a entrada líquida de moeda estrangeira afetando a taxa de câmbio. As autoridades monetárias, em 2015, tiveram que ceder a um ataque especulativo. Chegaram a vender quase US$ 1 trilhão em reservas antes de ceder, desvalorizando o câmbio. Hoje, mesmo com a guerra comercial, ainda mantém elevados saldos comerciais, embora no primeiro trimestre de 2018 o saldo tenha ficado negativo pela primeira vez desde 2013 —efeito, em parte, do Ano-Novo Chinês, quando as fábricas fecham e dão férias.

11. O fato é que, nos últimos 40 anos, desde o início das reformas, a China saltou de um país pobre, com 88% da população em extrema pobreza, para classe média alta. Há obstáculos, como o endividamento das empresas estatais, a guerra comercial com os EUA, a queda nas expectativas da indústria e outros. Mas nunca na história da humanidade uma sociedade conseguiu tanto em tão pouco tempo, tirando da pobreza mais de 1 bilhão de pessoas (e contando).

12. O lema de Deng Xiaoping, pai das reformas de mercado e que morreu em 1997, ainda é o grande motor da economia: “Enriquecer é glorioso”. Ainda temos na cabeça a ideia do trabalhador chinês ganhando muito pouco, quase como um escravo que trabalharia até a exaustão por salários minúsculos. Essa visão está errada, por dois motivos. Em primeiro lugar, o país atingiu o pico do número de trabalhadores. A população chinesa não deve passar muito de 1,4 bilhão de pessoas. Em 20 anos, deve ser menor do que hoje.

13. O importante: a população, já com idade mediana de 37 anos (ou seja, 700 milhões de pessoas têm mais idade que isso), vai envelhecer sobremaneira. A idade mediana deve ir para 47, com redução de 90 milhões de trabalhadores nas próximas duas décadas, segundo o Banco Mundial. Em segundo lugar, o salário mínimo tem aumentado bem acima da inflação —que é bem baixa, de cerca de 2% ao ano. Na China não há salário mínimo nacional, e em 2018 mais da metade das 31 províncias aumentou o salário.

Maquete do Shanghai Urban Planning Exhibition Centre
Maquete do centro urbano de Xangai no Shanghai Urban Planning Exhibition Centre (clique na imagem para ampliar)

14. A variação regional é grande. Em Pequim, o salário mínimo é de 2.120 yuans (cerca de R$ 1.100), enquanto em Anhui, uma província pobre, ele é de 1.150 yuans (R$ 632). Em Xangai, vi de perto o processo de melhoria de vida ao longo dos dez anos que vou ao país. Em 2009, um corte de cabelos custava 15 yuans (R$ 8). Hoje, não sai por menos de 42 yuans (R$ 23). Grande parte do aumento foi direto para a conta dos trabalhadores —assim como no Brasil, é comum que patrões chineses reclamem dos aumentos constantes de salário.

15. Claro que ganhar salário mínimo, como em qualquer lugar, não faz de ninguém na China classe média, e quem ganha pouco corta um dobrado, mas também não dá para dizer que as pessoas são semiescravas. Em outra frente, o país tem avançado tecnologicamente. O processo de industrialização é como uma escada, na qual cada degrau significa produzir menos produtos pouco sofisticados e mais bens tecnologicamente superiores.

16. A China já investe quase 50% do montante investido nos EUA em pesquisa e desenvolvimento. O plano do governo é de aumentar esse investimento dos atuais 2,2% do PIB para mais de 2,5% já em 2020. O país já é colíder mundial em inteligência artificial e no chamado machine learning —aprendizado de máquinas, uma forma de aplicar a inteligência artificial. Muito da produção de bens de baixa qualidade já se mudou para Bangladesh, Camboja e outros países.

17. Outra característica importante: o trabalhador chinês é bastante sofisticado, tendo acesso a uma gama de produtos com os quais a maioria dos brasileiros nem sonharia. O Taobao, da Alibaba, por exemplo, tem cerca de 800 milhões de produtos a venda. A Alibaba, em 2018, vendeu produtos para mais de 600 milhões de chineses. As vendas são de mais de US$ 1 trilhão por ano e cresceram 20% em 2018. A cada 10 compras online no mundo, 4 são na China. Isso permite que muitas pessoas se tornem microempreendedoras e consumidores busquem o melhor preço em qualquer lugar do país. Assim, o salário vai mais longe.

FONTE: Folha de S.Paulo

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Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
5 anos atrás

Ainda temos na cabeça a ideia do trabalhador chinês ganhando muito pouco, quase como um escravo que trabalharia até a exaustão por salários minúsculos´´
Não sei se isso é verdade, ou deixou de ser. Mas ideologias a parte, querendo ou não, sempre admirei como a China fez o dever de casa´´ pra se tornar grande. Investiram pesado em infra-estrutura, educação, P&D, empreendedorismo. Traçaram uma meta e planos a longo prazo pra serem grandes, e fizeram a lição. Discussões ideológicas a parte, eles merecem esse crescimento e seu atual status.
Queria que meu país tivesse feito metade disso…

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Willber Rodrigues
5 anos atrás

Vai se enganando.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Willber Rodrigues
5 anos atrás

Questão interessante.
Classe média emergente. Com cada vez mais poder de compra. Uma hora esse povo vai querer “botar as asinhas de fora”: querer mais liberdade de expressão e política, vão querer ser representados politicamente. E é fato que, por mais totalitário que um governo seja, as novas gerações SEMPRE vão querer mais liberdades do que a geração anterior, por causa do maior nível de escolaridade.
Até quando o governo chinês vai sustentar isso? Como seria uma China com governo multipartidário? Mas com o Xi-Jinping no poder, não acho que isso ocorra a curto ou médio prazo.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Willber Rodrigues
5 anos atrás

Não vai acontecer nunca. O povo sabe que é o Partido Comunista que está propiciando tudo isso a ele.
E, ainda mais, reconquistando a glória de outrora quando era a maior potência do mundo.
Pode-se imaginar o orgulho do povo chinês dos seus Governo e Partido.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Antoniokings
5 anos atrás

Reconhecimento facial massivo.
Governo querendo classificar os cidadão com nota, quanto mais crítico é o cidadão com relação ao governo, menor é a nota que ele recebe, e o mesmo sofre consequências econômicas e sociais.
Internet totalmente filtrada pelo Partido.
Partido único.
Liberdade de expressão e liberdades individuais quase inexistentes.
Representação política inexistente.

Se, no momento, o povo tá orgulhoso´´ com o governo por causa da economia, e se esqueceu´´ dessas questões, imagino quando começar a primeira crise econômica e o povo subitamente se lembrar´´ de que não tem liberdade política, e começarem a ficar chateados´´ com o governo por causa disso. Embora eu ache que isso irá demorar a acontecer.

Bosco
Bosco
Responder para  Antoniokings
5 anos atrás

Tá difícil pro chinês lembrar as glórias do passado remoto porque está vivo na memória deles o que o Partido fez com eles num passado recente.
Eu imagino sim o que o povo sente pelo partido…

Celso
Celso
Responder para  Antoniokings
5 anos atrás

Sua boal de cristal esta quebrada…..corrija a sua bussola, a historia ai esta para seu conhecimento e mostra exatamente o contrario de sua afirmacao exdruchula.

Jovino
Jovino
Responder para  Antoniokings
5 anos atrás

O que vi lá foi que o sujeito comum atribui muito mais a “abertura” e “ocidentalização” econômica que ao Comunismo, propriamente, daí que suspeito que este militante virtual parece que só está cá para repetir o que mandam os patrões vermelhos dele. Sem contar que tais patrões rezam todo dia para que a amizade com a Rússia continue… O governo chinês luta contra esta “glória” – vista pelo sujeito comum como relacionada ao seu passado “feudal”/confuciano/imperial, basta ver a produção cinematográfica recente de lá, para além do crescente uso de VPNs e mecanismos de burla da censura oficial.

O Partidão chinês caminha para uma sinuca de bico, vamos ver até onde vai conseguir controlar, especialmente se nenhum evento de escala global “intervir” na atual conjuntura.

Marcos
Marcos
Responder para  Antoniokings
5 anos atrás

Até onde eu sei é o nefasto, corrupto, desalmado, explorador, mentiroso…..

Capitalismo burguês que está ajudando os chineses terem uma vida não tão miserável.

José
Responder para  Antoniokings
5 anos atrás

Essa visão estropiada de esquerdista não condiz com a verdade, pois é,apenas,uma questão de tempo(quando?),e logo haverá por parte da população,o clamor,pressão, por mudanças.Não confundas desejos pessoais com a realidade.
Outro engano seu:governo,partido não dá nada a ninguém,não existe almoço grátis,pois alguém paga por ele.Mesmo,se fosse o caso,de uma economia 100% estatizada,quem produz são os trabalhadores e não burocratas do partido.Na China de capitalismo selvagem,cujos trabalhadores quase não tem direito,não tem como manter,se sustentar isso indefinitivamente.Logo,logo as demandas aparecerão.Será que a historia das nações não lhe ensina nada?Se vc viver,vc vera!

Ricardo Bigliazzi
Ricardo Bigliazzi
Responder para  Willber Rodrigues
5 anos atrás

A grande questão da economia chinesa é que provavelmente perderá competitividade no mundo a medida (isso é incrível) em que o crescimento econômico altera a relação de custo de produção com o aumento de salario para os “novos classe média” chineses.

A China hoje em dia não faz magica. Os seus custos totais de mão de obra e encargos em geral ainda são mais baixos dos que o Ocidente Industrializado.

Os chineses não tem como fugir disso, a não ser que continuem com o regime autoritário de sempre cagando regras internas que não estão inseridas nas leis de mercado do mundo, mas não podemos esquecer que um chines instruído, que gosta de dinheiro pode não tolerar isso de um governo autoritário num futuro não tão distante como podemos imaginar.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Ricardo Bigliazzi
5 anos atrás

À medida em que os custos aumentam, o que é natural quando a economia fica mais sofisticada, os chineses vão expandindo suas fábricas para países com menores custos.
E para isso, eles têm uma miríade de vizinhos que, inclusive, já estão recebendo estas indústrias.
E digo mais. Estas fábricas eles estão espalhando sua fábricas pela Ásia e África.
Tudo isso é apenas uma faceta da famosa Inciativa Belt & Road.
Quando vc pensa que está indo, os chineses já estão voltando.

Antoniokings
Antoniokings
5 anos atrás

A China está remodelando seu sistema de desenvolvimento.
Com uma certa saturação do crescimento baseado em exportações, está começando a estimular o consumo interno.
Não que desestimule as exportações completamente, as quais são maiores do mundo, disparado.
Mas, começam a aparecer os resultados espetaculares da Iniciativa B&R
Li hoje que está o comércio dela com esses países cresceu cerca de 17% para casa de 1,4 trilhão de dólares, com as importações chinesas aumentando cerca de 24%.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Antoniokings
5 anos atrás

Em tempo. A China vem comprando diversas portos pelo Mundo, na esteira dessa Iniciativa Belt and Road.
Diversos portos na Ásia e na Europa estão sob concessão chinesa. As mais recentes aquisições são na Espanha, Bélgica e Israel.
Cerca de 10% da movimentação de cargas na Europa já estão em mãos chinesas.

Celso
Celso
Responder para  Antoniokings
5 anos atrás

Mais uma vez, e dai ?? o Japao empreendeu a mesma politica a 40 anos atras, esta endividada ate o pescoço e somente agora baixou a poeira com sua divida imobiliaria. Enfim, ate quando vai durar esse carnaval na China e tendo mais de 800 milhoes ainda a beira da pobreza e fora da mesa de comida ?? jogue seus dados ai garoto, voce nao sabe o que escreve e nem tem a minima nocao do que acredita. Enfim, mais um com poucos neuronios que tenta pintar o paraiso do comunismo e socialismo , mas nao vai embora para nenhum desses lugares.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Celso
5 anos atrás

Só que a China tem uma população dez vezes maior que a do Japão, além de uma economia cinco vezes maior e um território que nem vale a pena comparar.

Jovino
Jovino
Responder para  Antoniokings
5 anos atrás

O projeto geopolítico da china comunista, nos termos do depravado russo Dugin, é “atlantista”: materialista e comercial – One Belt One Road, como reativação da “Rota da Seda” é uma manteira bonita de querer fazer tais países colônias/”escravas” no caminho completamente dependentes da China para tudo… No meu ver, quem critica o Imperialismo yankee não tem lá muita moral para elogiar o imperialismo predatório chinês.

Navegante
Navegante
5 anos atrás

“tirando da pobreza mais de 1 bilhão de pessoas” finjo que acredito, então não existe mais pobres na China? Kkkk

Até hoje existe muita mão de obra análoga a escravidão por lá, assim que eles fazem roupas por centavos

A maioria da população vive em péssimas condições ainda, só que isso sempre é escondido, ou acreditam que um país autoritário como eles vão revelar tudo que está errado dentro de suas fronteiras? Obviamente que não, não querem que o mundo veja essa realidade

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Navegante
5 anos atrás

Trabalho escravo existe nas fazendas brasileiras e nos sótãos de pequenas confecções de São Paulo.

Navegante
Navegante
Responder para  Antoniokings
5 anos atrás

Existe também infelizmente, mas não tem como comparar com a realidade da África e da Ásia, até por uma questão populacional e cultural, lá isso ocorre em uma quantidade absurda, é uma realidade lamentavel

Sidney
Sidney
5 anos atrás

O que não consigo é ver semelhanças entre Brasil e China. Cultura e história totalmente diferentes.

A China é uma país milenar, o Brasil ainda é jovem. A as escalas de tudo a que chegou a China não tem paralelo no Brasil. Não podemos pensar que o que deu certo lá pode ser adaptado aqui.

E é verdade que a China do tempo da exploração da mão de obra está ficando para trás.

Um ponto pouco comentado e que gera vantagem comparativa para os Chineses é a questão ambiental, lá as regras ainda são frouxas e permitem uma indústria altamente poluente. Outro aspecto é a manipulação do câmbio, que permite agressividade no comércio internacional e a prática de dumping com apoio e financiamentos do governo também é uma realidade e é comum.

Sem dúvida o Dragão Chinês está muito vivo e é muito forte!

Não sei se procede a informação, mas um amigo que faz muitos negócios com a China me disse que a movimentação aérea e portuária de Xangai, apenas dessa cidade, é muito maior que tudo que se movimenta por ar e por mar do Brasil inteiro.

FABIO MAX MARSCHNER MAYER
5 anos atrás

Mercado interno é capaz, sim, de manter crescimento econômico. Especialmente um na casa dos bilhões de habitantes. Mas isso só acontece quando a renda interna sobe, uma economia exportadora, que acumula recursos para o Estado, forçaria o mesmo Estado a aumentar a renda dos cidadãos, seja por menos impostos, seja por serviços públicos melhores, seja por distribuição pura e simples de dinheiro.

Fazendo um paralelo com o Brasil: o nosso Estado consome os recursos públicos de modo atrabiliário: obras públicas superfaturadas, corrupção, empreguismo, incompetência generalizada. Daí os impostos (altos) que são cobrados, não são repassados para a população nem por meio de serviços públicos bons, nem por distribuição direta de dinheiro e, em contrário, a burocracia e os impostos crescentes RETIRAM dinheiro da sociedade para manter uma máquina de privilégios para poucos.

Digamos que o Estado brasileiro conseguisse ser superavitário e passasse a distribuir parte deste superávit por meio do bolsa-família: o consumo subiria, a economia cresceria. O bolsa-familia teve este efeito inicial, mas arrefeceu, porque o Estado não parou de crescer e depois passou a ser fortemente deficitário, forçando mais impostos, mais burocracia, mais efeito contrário…

O grande desafio chinês (e eles são capazes) é este: chegar ao meio termo entre o Estado onipresente e o enriquecimento da sociedade. Um Estado onipresente que drene os recursos do país, não vai gerar renda suficiente para manter crescimento econômico apenas com o mercado interno.

Navegante
Navegante
5 anos atrás

Falando em bolha e aps vazios, se não me engano existem umas 20 “cidades fantasmas” por lá, se não me engano, existe uma chamada Kangabashi, construída para mais de um milhão de pessoas, mas que possui no máximo umas 50 mil

nonato
nonato
Responder para  Navegante
5 anos atrás

Por que estão vazias?
Não há gente ou não têm dinheiro para comprar?

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Responder para  nonato
5 anos atrás

Eles criam cidades no meio do nada, somente para manter os empregos e a economia girando em torno de tudo que é relacionado a construção civil.

https://www.youtube.com/watch?v=TiTDU8MZRYw

Samuca
Samuca
5 anos atrás

Kkkkk, se uma China subdesenvolvida (desculpe, gosto mais dos termos de 20, 30 anos atrás, menos eufemístico do que o atual “em desenvolvimento”) já incomoda (despertando raiva e inveja), o que será a China daqui a 30 anos? Desenvolvida já foi no passado, mas seus imperadores e mandarins orgulhosa (e burramente) se isolaram do resto do mundo, agora retomam o desenvolvimento perdido e, certamente, desta vez, aprendido a lição do passado, sem dar as costas pro Ocidente, pra não tomarem uma segunda facada nas costas.

Rene Dos Reis
Responder para  Samuca
5 anos atrás

E eu que ha 30 anos atrás achava que países super populosos estavam condenados ao subdesenvolvimento , só vivendo e aprendendo mesmo.

Rene Dos Reis
Responder para  Rene Dos Reis
5 anos atrás

Espetacular essa foto de Xangai.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Rene Dos Reis
5 anos atrás

Li ontem, no Global Times (ou no Caixin, não lembro) que a expectativa é que em pouquíssimos anos Xangai se torne um dos maiores centros financeiros do mundo. Se não me engano, a reportagem dizia que seria em 2020.
Isso na esteira do aumento da importância do yuan como moeda internacional.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Samuca
5 anos atrás

Samuca

Se forem mantidas as taxas de crescimento atuais, em cerca de dez anos a economia da China será, em PPC, maior que as dos EUA, Japão, Alemanha, França, Inglaterra e Itália juntas.
E isso com uma população muito maior que a desses países somados.
Realmente é um assombro.

Roberto
Roberto
5 anos atrás

…..a questão e até quando este crescimento vai se sustentar, pois em algum momento no futuro próximo ele vai desacelerar e ai? Quais serão as medidas a serem tomadas pelo governo chinês? Como lidar com uma mastodonte bolha imobiliária que cedo ou tarde vai estourar e será, com certeza, um deus nos cacuada. Crescimento economico ancorado em desvalorização artificial da moeda nacional, mais práticas comerciais nebulosas, problemas com os vizinhos mais próximos, guerra comercial com os EUA, o horizonte é bem complicado para o governo chinês.

Maurício.
Maurício.
5 anos atrás

Se a China ainda se utiliza de trabalho escravo eu não sei, mas que o ocidente adora se utilizar desse suposto trabalho escravo disso eu não tenho dúvidas.
Vamos criticar bastante o trabalho escravo mas vamos continuar usando produtos feitos por eles, somos muito, mas muito hipócritas mesmo.

Dr. Mundico
Dr. Mundico
5 anos atrás

O maior problema da China é alimentar adequadamente esse 1,4 bilhão de pessoas. As terras agriculturáveis são escassas e nem a irrigação está mais dando conta da produção. O ecossistema chinês está praticamente destruído de forma irreversível. Para enfrentar esse problema estão praticando o mais nefasto colonialismo na África, a custa de crédito e corrupção.
Há países na África (Angola, Quênia, Etiópia, Moçambique, Tanzânia, para citar os piores casos) com suas economias e com suas infraestruturas (estradas, pontes, portos, refinarias, aeroportos, etc) totalmente “financiadas” por empréstimos chineses. Podemos até dizer com algum exagêro, claro, que alguns países africanos foram “alugados” pela China para produção de minérios, petróleo e alimentos.
A questão é que o neo-colonianismo chinês consegue ser mais predador do que qualquer forma de dominação, pois explora recursos minerais sem nenhum critério ambiental, expulsa agricultores do campo, impõe culturas agrícolas exóticas, deprecia a mão de obra local ao usar mão de obra chinesa e na ponta final, produz o imigrante que vai bater na porta da Europa!
Enfim, a política externa chinêsa resume-se a espalhar um rastro de destruição e miséria por onde passa!
A China promove um verdadeiro festival de corrupção e desgraça social na África, financiando estádios de futebol, palácios nababescos para líderes africanos, aeroportos gigantescos, hotéis de alto luxo para a elite local e muita propina distribuída e devidamente depositada em bancos suiços e paraísos fiscais no Oriente Médio. A maioria da população continua desassistida e morrendo de fome, doenças e forçada a migrar.
Portanto, esse crescimento chinês deve ser pensado e analisado em outras bases, desde que grande parte disso é realizada com o sacrifício e destruição do continente africano.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Dr. Mundico
5 anos atrás

Em vista do que os Países ocidentais faziam na África, a situação atual está ótima. Até as guerras acabaram. Agora, eles trabalham e prosperam sob os ensinamentos chineses.
O Ocidente só deixou pobreza e desgraça por lá.

Flanker
Flanker
Responder para  Antoniokings
5 anos atrás

Sim, a África virou um mundo encantado sob a benevolente, desinteressada e inocente ajuda chinesa. Os nobríssimos orientais fazem tudo isso por caridade. Esses orientais são perfeitos! Onde eles tocam, os problemas acabam, todo mundo fica feliz e a pobreza, por mágica, desaparece. Devíamos todos nos tornar orientais, ou melhor, chineses, tecendo loas à superioridade dos decendentes de Mao….te orienta, pica fumo! Pega tuas tralhas e vaza….vai morar na China, Rússia, Irã ou na P…..Q….. P…….

Dr. Mundico
Dr. Mundico
Responder para  Antoniokings
5 anos atrás

Desculpe, mas o seu comentário está meio fora do contexto, além de mostrar uma relativização desonesta. Os “ensinamentos” chineses” que você citou estão demolindo e extorquindo países mundo a fora conforme conveniências e necessidades exclusivamente chinesas, enquanto a civilização ocidental construiu e organizou sociedades plurais e livres.
Claro que nesse processo histórico houveram êrros e excessos, mas a História mostra que o “Oriente” nunca soube (ou pôde) desenvolver o Renascimento que o “Ocidente” soube construir. Basta ver o número de democracias no Oriente Médio e no mundo muçulmano, talvez dê até para contar nos dedos dos seus pés.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Dr. Mundico
5 anos atrás

Dr. Mundico.
Não se preocupe à toa. É uma tendência irreversível.
O centro do poder econômico está se deslocando para o Oriente com as presumíveis consequências políticas e militares.
As cansadas e estagnadas economias ocidentais não terão como competir com o dinamismo dos países de lá.
E isso se aplica a todos os setores e, principalmente, ao automobilístico que vc sempre gosta de comentar.
Faço, assim, minhas as palavras do Professor Jonas Nahm, da Escola John Hopkins, quando explicou o predomínio chinês na questão de autos de nova energia, conforme trecho transcrito abaixo:

“A indústria sempre foi dominada pelo Japão, Europa e Estados Unidos”, diz Jonas Nahm, professor assistente de energia, recursos e meio ambiente da Escola Johns Hopkins de Estudos Internacionais Avançados. “O centro de gravidade está mudando muito rapidamente.”

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Dr. Mundico
5 anos atrás

Vc sabe o que é FMI?
Sabe qual o legado nefasto que ele deixou, principalmente na América Latina?
O fato concreto que a China está impulsionando, e muito, a construção da infra-estrutura na África.
Coisa que nenhum outro país sequer pensou em fazer.

Dr. Mundico
Dr. Mundico
Responder para  Antoniokings
5 anos atrás

Sinceramente, mas não sei o que FMI tem a ver com isso, a não ser para extravasar rancor e meter um discurso infanto-juvenil decorado. Na falta do que dizer, coloca o assunto “FMI” como argumentação…francamente….

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Dr. Mundico
5 anos atrás

Discorra sobre as diferenças entre as linhas de crédito oferecidas pelo FMI e as oferecidas pelos chineses.
Aí vc verá quem está interessado em promover o desenvolvimento em outros países.

Andrigo
Andrigo
5 anos atrás

A China não precisa ser a melhor em tudo, precisa ser “apenas” competente.

Uma população de 1.4 bi equivale a uma força de trabalho monstruosa, com uma população desta produzindo riqueza e havendo um mercado interno de consumo à altura, vira potência mundial dominante ao natural. Claro que uma população gigante traz alguns problemas gigantes também, alimentar todas estas bocas não é fácil.

Só a Índia poderia rivalizar, pois tem população próxima a da China, mas seu sistema social de castas dificulta um “boom” semelhante ao da China.

Dr. Mundico
Dr. Mundico
Responder para  Andrigo
5 anos atrás

Grandes populações não implicam necessariamente em altos níveis de desenvolvimento, antes o contrário. Podem ser até um grande problema. Desse 1,4 bilhão de habitantes devemos tirar os velhos e as crianças, que na verdade precisam ser “sustentados” pelos que produzem.
Com a as baixas taxas de natalidade e o aumento da população de idosos, a China em pouco tempo terá que comer tampada para garantir meios para tanta gente fora do sistema produtivo.
A única solução é o aumento da produtividade através da tecnologia, que costuma custar muito dinheiro.
Enfim, é aquela história, até para ganhar dinheiro você tem que gastar dinheiro…

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Dr. Mundico
5 anos atrás

Vai se iludindo. Até vc descobrir que, um dia, seu patrão será um chinês.

EduardoSP
EduardoSP
Responder para  Dr. Mundico
5 anos atrás

Tem razão, o envelhecimento populacional chinês será muito rápido, fruto da política de filho único vigente da década de 70 até há dois ou três anos atrás. A política foi revista mas agora, com a população mais rica e as mulheres no mercado de trabalho, as taxas de fecundidade não retornarão aos níveis anteriores.
Sustentar uma grande população idosa com uma geração ativa muito menor será um problema. Um dos motivos da “decadência” européia tem a ver com o fato deles estarem em uma fase avançada do envelhecimento. Populações envelhecidas tem de gastar dinheiro sustentando seus idosos, consumindo recursos de investimentos. Tem de manter a população jovem no mercado de trabalho, e não inutilmente parada em quartéis. Populações envelhecidas também tem menor disposição para aventuras políticas e sociais.
Vejam as projeções populacionais para a Rússia, Alemanha, Itália, Japão, China e outras potências e estará claro os problemas que essas sociedades viverão nos próximos 30/40 anos.

Cavalo-do-Cão
Cavalo-do-Cão
5 anos atrás

“colombelli

O fato é que eles exploram trabalho escravo e não respeitam patentes de nada. Predadores.

Navegante

Até hoje existe muita mão de obra análoga a escravidão por lá, assim que eles fazem roupas por centavos”

Esta falsa direita que vendem neste pais fala muito em liberdade, livre comércio, estado mínimo quando é pra defender a submissão aos eua…já quando se trata de comércio com países como China falam de disputa desleal…na lei da selva do mercado vale a lei de ferro do “te vira, produz tu tuas mercadorias do jeito mais barato e morra a concorrência”…se os liberais não gostam…deixem de ser liberais…rs..

O neoliberalismo é uma arma formidável nas mãos dos países ditos potências…pois estes vendem um horizonte neoliberal todo bonitinho como se este fosse o responsável por o colocar em tal patamar sendo que estes países conquistaram a liberdade utilizando políticas nacionalistas e como um país é como uma empresa ninguém quer passar a receita do sucesso para o concorrente, pelo contrário, passa uma receita toda errada como se fosse a formula para o sucesso e então capturar os desavisados que procuram seguir exemplos de super potências mundiais...

neoliberalismo só é bom no pais alheio…é exatamente por haver essa política de entreguismo e desestímulo as empresas nacionais que o pais se encontra nesta situação deplorável que esta...o intento por trás deste modelo econômico é só extrair e controlar as riquezas de um pais…água potável, minérios, terra fértil, vegetação…levando a preço de banana(doados) para fora enquanto que as massas(90% da população) vivem em condição de subsistência e é levada a acreditar que o Brasil é um país pobre…

compram nossos minérios pelo preço que querem…não temos indústrias…sua televisão, seu carro, toda a eletrônica, produto importado, tecnologia é produzido fora com nossas riquezas e as indústrias estão lá empregando fora e lucrando pelo mundo…enquanto que aqui não temos emprego…é cada um por si se virando do jeito que der ou tentando um concurso…infelizmente a população brazileira dorme no véu da ignorância e segue em caminhos escuros ao conhecimento e a liberdade...

Só pode ser potência mundial quem investe em industrialização, tecnologia, educação, toda nação que quer ser líder mundial tem que ter poder econômico e militar isso é fato histórico..!!!!…a China é o único país do mundo que chegou a um crescimento em 14% a ano…o segundo maior PIB do Mundo, o maior PIB em exportação do mundo, 20 milhões de empregos gerados por ano…a China se tornou o maior criador de milionários e bilionários do mundo…a classe média chinesa é a mais numerosa do mundo…o nível de vida da população chinesa tem vindo a registrar melhorias nos últimos cinco anos com um aumento anual de 7,4% da renda per capita…taxa de que superou o crescimento econômico do país…com isto a China passa a ter a maior classe média do mundo….o número de residentes chineses com rendimentos médios já superou os 400 milhões e continua a crescer…o que cria um ambiente e condições a cada dia melhores para reforçar o mercado de consumo interno no país….

estão comprando milhares de hectares de terra produtiva em todo o mundo…só na África a China está investindo U$1 Bilhão em construção de rodovias e ferrovias só para escoar e comercializar a sua produção interna…possuem ativos nas principais empresas mundiais com capital aberto…se tornou em 2016 de 26º para a 4ª maior reserva de ouro do mundo…Tudo isso em menos de 20 anos…

Enquanto nesse país a cada ano retrocede a sua economia…em compensação bate record em corrupção, desvio de dinheiro e super faturamento…enquanto na China a corrupção é tratada com um tiro na nuca e com a conta da bala enviada via boleto bancário para a família pagar…País que cresce em tecnologia, inovação, pesquisa, educação graduada, etc…Nosso país cresce só no “Movimento Funk”…enquanto a China inova em tecnologia e exporta para o mundo o braziu se mantém só no clientelismo e exporta “bananas”…Enquanto a China cresce militarmente no braziu só se cresce no sucateamento de tudo, não sendo capaz de criar um estilingue se quer…Enquanto que em países como a China e até o Irão já produzem seu próprio caça aqui mendigamos por refugos de segunda mão…só compramos e pagamos…

Esse papo de que tudo que vem da China é falso não passa de falácia…Apple, Microsoft, Intel, Oracle, Cisco, Samsung, Sony, Panasonic, etc…Nenhuma dessas marcas é de origem Chinesa mas todas tem vários de seus principais centros de produção localizados por lá…Mão de obra qualificada lá é sim mais barata que nos eua ou europa…Mão de obra menos qualificada já não compensa mais na China pois outros países da Ásia oferecem mão de obra não qualificada ainda mais barata como na Indonésia, Tailândia, Camboja, Vietnam, Mianmar…E é por isso que fábricas da Adidas, Puma, Nike e afins estão saindo de lá…existem inúmeros países no mundo hoje com mão de obra ainda mais barata que as da China…o Haiti é um dos países mais miseráveis do planeta e fica a 1000 quilômetros do maior consumidor do planeta…Fosse mão de obra barata o Haiti não seria pobre pois atrairia varias empresas ao seu pais…A China além de mão de obra barata ela é qualificada, tem uma infraestrutura(Estrada, Ferrovia, Hidrelétricas, Usinas Nucleares, Aeroportos, Portos) de ponta…

Em 2017, 130 milhões de chineses fizeram viagens ao exterior…isso corresponde a uns 10% da população do país…nem de longe o braziu está perto disso…400 reais no braziu, na cotação fechada hoje na Bolsa, equivale a uns 100 dólares…mas enquanto esses 400 dólares compram no máximo 20kg de carne no braziu, nos eua eles compram no mínimo 40kg…Mesmo considerando a mesma quantia de moeda o poder paritário da moeda local é maior nos eua do que no braziu…E pelo poder paritário a China já vem sendo apontada como a maior economia do mundo e não a segunda…

Brasil ou China quem esta certo?1997 :

https://www.youtube.com/watch?v=T4nq-X7Bue8

Como a Coreia do Sul se desenvolveu – Economista sul coreano revela :

https://www.youtube.com/watch?v=l0eDPIjZWHU

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Cavalo-do-Cão
5 anos atrás

O salário médio do chinês ultrapassou o do brasileiro em 2017.
E de lá para cá, o deles continuou subindo e o nosso continuou caindo.

Wilson França
Wilson França
Responder para  Antoniokings
5 anos atrás

Porque aqui o patrão para poder trocar de carro a cada seis meses quer matar de fome os empregados.

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Wilson França
5 anos atrás

E nem precisamos lembrar que além do Brasil ser um País pobre tem a PIOR distribuição de renda do Mundo.

JPC3
JPC3
Responder para  Antoniokings
5 anos atrás

..

Cavalo-do-Cão
Cavalo-do-Cão
5 anos atrás

Das 500 maiores empresas do mundo 98 são chinesas(dados de 2015 – Fortune Global 500 List)….As top 12 da China são todas estatais…Dessas 98 apenas 22 são privadas…Em 2010 apenas 46 empresas chinesas apareciam na lista…Em 2000 apenas 10…. E a China está em vias de se tornar a maior economia do mundo e está criando milionários mais rapidamente do que qualquer outro país…

Dr.Adriano Benayon – O Verdadeiro modelo econômico :

https://www.youtube.com/watch?v=auweQHWImD4

Antoniokings
Antoniokings
Responder para  Cavalo-do-Cão
5 anos atrás

Segundo a Fortune Global 500 de 2018, com dados relativos a 2017, já são 111 empresas chinesas.

Jagderband#44
Jagderband#44
5 anos atrás

A verdade é que esse modelo de crescimento chinês só funciona sem democracia.
Sem a mão de ferro, desaba como um baralho de cartas.

_RR_
_RR_
5 anos atrás

Prezados,

A China consumiu, nos últimos 20 anos, mais aço e cimento que os EUA consumiram em 100 anos…!

Esse fomento insano em infraestrutura e no mercado de construção civil tem por propósito único alavancar os outros setores da economia, num típico movimento keynesiano, só que em proporções cavalares, como nunca antes realizado.

Claro que, como todo o “doping” keynesiano, há um limite natural de até onde isso pode ir, e normalmente se encontra na própria base de onde é retirada os valores para o investimento, que se soma ao interesse pelo objeto de favorecimento e que seca naturalmente a medida em que a especulação joga os valores destes para baixo pelo puro excesso de oferta.

O PIB per capita dos chineses revela o que já é claro: sua população não produz ( nem nunca produziria… ) o suficiente para sustentar tamanhos investimentos, que seriam necessários para produção e crescimento tão pujante. É evidente, portanto, que o dinheiro para sustentar isso ou vem de fora, ou é impresso, ou é emprestado…

Bem… A dívida chinesa já está em US$ 25 trilhões… e continua subindo…

E eis que os primeiros sinais de alerta já se mostram:
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,chineses-ricos-comecam-a-perder-confianca-no-yuan,10000016523

Marco Antônio
Marco Antônio
5 anos atrás

Essa matéria é propaganda pura.

Ricardo Bigliazzi
Ricardo Bigliazzi
5 anos atrás

E depois sou criticado por fazer comentários ruins… que falo que tem “torcida”, etc, etc, etc.

O jeito é ler as noticias e refleti-las passando longe dos comentarios.

Fiquem bem…

Alex Barreto Cypriano
Alex Barreto Cypriano
5 anos atrás

Se o texto tem um autor, é obrigatório mencionar.
Mas o texto prova mal como a urbanização chinesa proverá os próximos trinta anos. De fato, nenhuma estatística da evolução histórica dos índices da urbanização strictu sensu foi usado e muito pouco foi mobilizado dessa ciência ainda pouco conhecida que é o urbanismo, que não se confunde com economia e política.

Gilson Moura
Gilson Moura
Responder para  Alex Barreto Cypriano
5 anos atrás

O que ele fala é que a população rural que digamos seja mais de 400 milhões de pessoas irão para os litorais chineses com grande densidade populacional fazendo com que essa grande mobilidade incremente mais produtividade e comércio, já que estaríamos falando de centenas de milhões de chineses. Com esta mobilidade, haverá mais espaço para produção e consumo tanto internamente como externamente, com a total disponibilidade de capital(máquinas e ferramentas), essa grande população que foram para áreas urbanas farão o PIB crescer quase que por inércia, porém é difícil dizer o quanto seria, já que outras questões têm de ser levadas em conta, como o espaço para abrigar essas centenas de milhões de pessoas, infraestrutura, importação – são mais 400 milhões de bocas para alimentar – e tudo relativo ao processo de urbanização dessas pessoas.
Num ponto ele está certo, o processo de urbanização dá uma disponibilidade incremental no PIB por inércia, porém há muitos outros fatores para discutir se influenciará no presente ou futuro o crescimento no longo prazo.

Alex Barreto Cypriano
Alex Barreto Cypriano
Responder para  Gilson Moura
5 anos atrás

Argumentação falha: a partir do retrato atual, projeta desideratos sem considerar a história e os processos reais de urbanização, que não são ilimitados ou dotados de progressão linear. Mas enfim…

Gilson Moura
Gilson Moura
Responder para  Alex Barreto Cypriano
5 anos atrás

Mas é claro que não são ilimitados, porém a quantidade de pessoas vivendo na China expande a limitação do processo de urbanização, com esses números, tudo pode ser expandido ao máximo dentro da limitação chinesa, porém não pode desconsiderar outros fatores como eu já disse anteriormente.

joao
joao
5 anos atrás

a china cresce e o mundo cresce com ela. o país comunista modelo para os capitalistas: ordem sem democracia, meios de comunicação controlados, sem oposição, censura ferrenha e bilhões de dólares para que os discursos sobre as liberdades democráticas fiquem só nos discursos, pois todos querem um quinhão desse comércio. a china é a venezuela que deu certo.

Paulo Costa
Paulo Costa
5 anos atrás

Propaganda chinesa pura e simples propaganda …

E tem uns que divulgam essas mentiras … porque sera ?

Por dinheiro ou por amor ideológico ?

Fica as duvidas no ar …

Em tempo:
E o pior e que muitos alienados da realidade, leem essas mentiras, acreditam e ainda espalham …

“Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade“

essa frase é de Joseph Goebbels, que foi ministro da Propaganda nazista de Adolf Hitler mas que com certeza e usada muito no comitê do partido na china.

Marcos
Marcos
5 anos atrás

Para todos que propaga e afirma sobre a “maravilhosa e imbatível China”.

Vocês já viram esse filme antes?!

União Soviética. Esse nome, partido político, econômia, oponente.

É repetido. Ou não ?