Leonardo DRS fornecerá sistemas Trophy adicionais ao Exército dos EUA
A Leonardo DRS dos Estados Unidos recebeu uma ação de contrato não definida para a entrega de sistemas adicionais de proteção ativa Trophy para o Exército dos EUA.
Sob o contrato, inicialmente no valor de US$ 79,6 milhões, a empresa também fornecerá os sistemas desenvolvidos pelo parceiro Rafael Advanced Defense Systems, sediado em Israel, ao Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA.
Com este contrato, o valor total financiado do programa aumenta para mais de US$ 200 milhões.
O vice-presidente e gerente geral da divisão Leonardo DRS Land Systems, Aaron Hankins, disse: “A Leonardo DRS está orgulhosa da confiança demonstrada pelo exército ao decidir colocar o Trophy em ação para mais brigadas de combate dos EUA.
“Juntamente com nossos parceiros da Rafael, estamos totalmente comprometidos em atender às demandas de nossos clientes e estamos trabalhando em paralelo para atender ainda mais às necessidades urgentes de proteção de outras plataformas dos EUA”.
O sistema de proteção ativa foi projetado para proteger soldados contra ameaças de mísseis e foguetes anti-blindados.
O sistema permite uma resposta imediata, pois é capaz de detectar, localizar e reportar proativamente a origem do fogo hostil.
Em agosto, Leonardo DRS e Rafael testaram o novo Trophy VPS de peso mais leve em um veículo de combate Bradley.
Em fevereiro deste ano, a equipe participará da demonstração do sistema de proteção ativa Stryker Expedited do Exército.
O vice-presidente executivo da Divisão Terra e Naval de Rafael, Moshe Elazar, disse: “O Trophy VPS oferece as mesmas capacidades e desempenho que o Trophy em um pacote significativamente menor.
“Também estamos alavancando nossa liderança global em proteção ativa (perto de 1.500 sistemas Trophy) e sistemas remotos de armas de médio calibre (mais de 1.000 sistemas), para oferecer a torre Samson madura, confiável e leve, que combina ambas as capacidades.
“Dada a nossa ampla base de clientes e linhas de produção existentes para ambos, a Samson é uma solução capaz, acessível e de baixo risco para os Veículos de Combate de Próxima Geração do Exército dos EUA, outros programas em Israel e outros mercados.”
Eu não entendi aquele crew Shield….
Serve de proteção aos tripulantes contra o que? O próprio sistema? Seria exaustão do motor de alguma coisa ? Contra estilhaços?
E os tripulantes supostamente não estariam dentro do tanque?
Talvez contra alguma exaustão de gases eu acho, se você reparar tem um tripulante na metralhadora do Merkava, talvez tenha uma possibilidade de queimaduras, ou só precaução mesmo
Esse sistema aliado a armadura reativa é show!
Essa foi um área que os americanos negligenciaram por muito tempo. Desenvolveram alguns sistemas, mas ao que parece não chegaram a nada tão efetivo quanto o trophy.
Apesar de eu preferir e considerar o AMAP como o melhor ADS atual, seguido pelo Afghanit, o Trophy é um sistema em tanto. Encaixaria bem em nossos futuros CC’s.
Se este sistema realmente for tudo o que a propaganda diz, os mísseis ATGM dificilmente terão tanto êxito como neste início de século.
A farra dos TOW e Kornet irá finalmente acabar.
Pois hoje o placar deste estar assim. ATGM 7x 1 MBT.
Pelos relatos da forças israelenses nunca um tanque usando o trophy foi destruído, isso em mais de 100 incidentes.
“A propaganda é a alma do negócio”. rssrsrs
Atualmente nenhum Merkava perdido desde a adoção do Trophy, os russos estavam testando um sistema que lança dois mísseis/foguetes um atrás do outro para driblar o Trophy
Parece o trophy tem capacidade de engajar alvos múltiplos em sequência.
rapaz aí é com os Russos e os Israelenses, e eu sei que ele tem essa capacidade, mas o que vi os russos testando é um foguete na frente e um logo no rabo do outro, ou seja tentando fazer uma “sombra de radar”, se vai ser efetivo eu não sei, mas se for essa porcaria pode cair nas mãos do Hezbollah que teoricamente recebeu dos Iranianos os Kornet E.
Esse é um baita sistema de proteção ativa…
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No tocante a Brasil, eu acredito que este seja mais realizável. E sem pretensão de equipar toda a força blindada… Apenas um pequeno montante, visando desdobramentos em operações expedicionárias, incluindo desde Guarani, a LMV e talvez blindados como o Leopard 1A5BR.
https://www.gd-ots.com/wp-content/uploads/2017/11/Iron-Fist.pdf
Será muito importante a aquisição de unidades com canhão de 120mm, eu acredito.
VBCCC? . Sem dúvidas… Teremos de partir para um canhão 120mm smoothbore. . Até mesmo o VBR-MR 8×8 deveria idealmente contar com um canhão 120mm Smoothbore Low Recoil de 45 calibres, para utilizar o mesmo estoque de munições que necessitará ser adquirido de qualquer forma, para as próximas décadas da força blindada e o novo VBCCC SL. http://www.iveco-otomelara.com/wheeled/centauro8x8/_DSC6109.jpg . Desta forma, com esta padronização, que é cara no princípio mas totalmente realista no longo prazo, poderíamos facilitar o desenvolvimento de uma munição nacional, partindo principalmente pela variante “High Explosive”, para adquirir inicialmente, visando o apoio de fogo engajando tropa inimiga,… Read more »
Esses sistemas tem se provado em conflitos assimétricos, onde os ataques com mísseis AC são realizados por equipes isoladas, geralmente em emboscadas contra comboios ou incursões contra veículos dispostos em posições estáticas, coisa do tipo “atire e corra”.
Num conflito de alta intensidade o negócio muda. O volume de fogo é mais intenso, a cadência de disparos é maior. Esses sistemas podem ser saturados e podem apresentar falhas pelo nível de desgaste e manutenção.
Vejamos seu desempenho na próxima “Desert Storm”.
Não sei concordo, amigo. Em combates urbanos assimétricos as defesas dos tanques também são saturadas por foguetes leves. Tem muitos exemplos de tanques que foram atingidos 15, 20 ou mais vezes como aconteceu em Grosny, Iugoslávia e no Iraque.
Em confrontos de grande intensidade é fácil saturar alguns veículos, mas quando são vários se aproximando em velocidade e usando o terreno, as árvores e construções para para se proteger a situação fica mais difícil.
Imagina o desespero do Talibã com seu RPG-V7 (que dificilmente penetraria um abrams de qualquer jeito) disparando nos americanos, o Trophy intercepta o projetil e agora eles vão ter toda uma coluna de blindados muito puta procurando por eles
Senhoras, senhores.
E como operam as equipes em solo, que acompanham os veículos a pé tendo em vista a explosão da destruição do projetil hostil? E ainda, se eu efetuar um disparo (foguete) ainda dentro dessa área de defesa do sistema, não entraria em colapso sem saber se é fogo amigo ou inimigo?
Felipe,
Esse é um caso em que a doutrina vai ter que se adequar ao armamento. Há de se treinar tendo em vista essa possibilidade.
Na verdade uma detonação de uma carga oca contra o blindado já tem potencial de causar baixas na tropa nas proximidades do veículo. Essa capacidade de dano só aumenta no caso do uso de um sistema de proteção ativo.
Interessante. Vamos pesquisar sobre isso.
A própria munição de carga oca (HEAT) já traz consigo a sua fragilidade, que é a sensibilidade da espoleta de impacto. Qualquer fragmento que um projétil HEAT encontrar pelo caminho tem o potencial de fazê-lo detonar e é nesse princípio que se baseia os sistemas de proteção ativos. Vale salientar que mesmo assim esses sistemas de proteção ativos encontram sua máxima efetividade contra munição subsônica (típica de alguns mísseis e armas de ombro, que são as mais comuns no campo de batalha assimétrico), e menos capazes contra munição HEAT lançada por canhão de tanque ou obuseiro. *Também os APS são… Read more »
Reflexos da experiência saudita, talvez… É certo que os americanos tem conhecimento detalhado dos percalços de seus aliados no Yemem, e o que eles observaram deve ter tido peso determinante nessa aquisição.
Até então, não havia um grande interesse do US Army nesse tipo de sistema. Contudo, os cenários assimétricos atuais mostram os benefícios em se contar com uma defesa como essa.
Sim, é um impressionante sistema. Mas numa guerra simétrica com fogo pesado não há trophy que dê conta.