Saab assina contrato com o Exército Brasileiro para fornecimento do RBS 70 NG
A Saab assinou um contrato com o Exército Brasileiro para fornecimento do RBS 70 NG – a nova geração do Sistema Míssil de Baixa Altura Telecomandado RBS 70.
Além do posto de tiro, o pedido também inclui simuladores para adestramento do atirador e outros acessórios. Este é o primeiro pedido do Exército Brasileiro da nova versão do RBS 70 e representa um incremento significativo na capacidade de defesa antiaérea. O RBS 70 dota a artilharia antiaérea do Exército Brasileiro desde 2014 e desempenhou um papel de destaque em 2016, ao integrar a defesa antiaérea das Olimpíadas ocorridas naquele ano, no Rio de Janeiro.
“É com grande prazer que recebemos o Exército Brasileiro como nosso mais novo cliente do RBS 70 NG. Vemos a decisão de continuar a utilizar nosso sistema como uma prova clara de sua confiança na solução de defesa antiaérea de última geração da Saab. O RBS 70 NG oferece capacidade operacional diurna/noturna, guiamento laser imune a interferências e função ‘acompanhamento automático do alvo’ que aumenta a precisão do engajamento”, diz Görgen Johansson, Head da área de negócios Dynamics da Saab.
O portfólio de sistemas de mísseis de baixa altura telecomandados da Saab inclui o RBS 70 e a sua nova versão, o RBS 70 NG. O RBS 70 possui um histórico impressionante no mercado internacional, com mais de 1.600 postos de tiro e mais de 17.000 mísseis entregues para dezenove países.
Essa encomenda foi feita durante o quarto trimestre de 2018.
DIVULGAÇÃO: MSLGROUP/Publicis Consultants
Excelente notícia…9km de alcance, altitude até 5000m. Era natural essa compra. Deveria ser estendido para a FAB por suas características.
https://www.youtube.com/watch?time_continue=57&v=uGqAcYyy4cM
No vídeo esta indicando 8km
https://saab.com/land/weapon-systems/ground-based-air-defence-missile-systems/rbs_70_ng/
Até 9km dependendo da altitude.
Realmente, mas tem lugar na própia empresa que fala até 9km dependendo da altitude. Mesmo assim sendo 8km é um baita alcance pois o igla vai a 6km, gepard 5km e o Bofors 40mm a 4km. Grande evolução.
O Diferencial é que o NG a carga de trabalho do operador diminui e ele vira quase um “fire and forguet”. Como o igla é mais caro, a vantagem do RBS fica no Custo…logo, a vantagem a partir de agora é a padronização.
Agora a FAB deveria olhar de perto o NG.
Só uma correção amigo, “Fire and Forget”…abraços
deve haver uma severa restrição quanto a velocidade angular da mira óptica a fim de permitir que o míssil continue detectando o feixe de laser até o alvo, isso no mínimo limita bastante o uso contra veículos aéreos em movimento. Espero que a expressão padronização não se refira a substituição do igla, porque pra mim estes dois mísseis apresar da mesma classificação possuem desempenho muito específicos, condicionando o tipo de alvo…
O Guepard tem alcance de 4km, com seus canhões Oerlikon de 35mm e 3000m de altitude
Quantos lançadores e mísseis temos hoje com essa nova compra?
Amigos alguem sabe quantos misseis foram comprados
nessa compra acima citada??
Oficialmente não se costuma citar quantidades, ao menos pelo vendedor, em respeito as cláusulas de confidencialidade impostas normalmente pelo comprador.
Sds.
A informação é classificada a pedido do EB, mas desde inicio, o objetivo era para mobiliar os 5 Grupos de Artilharia antiaérea existentes com uma bateria.
São 6 grupos hoje, mais 3 planejados.
Amigos,
Na wiki consta 25 unidades de tiro.
https://en.wikipedia.org/wiki/Modern_equipment_of_the_Brazilian_Army
Esse numero de 25 são da versão anterior e esta defasado, pois no próprio wiki diz que foi feito mais um pedido no final de 2017.
Salvo engano da minha memória, em 2014 (por necessidade das Olimpíadas), foram adquiridos 16 postos de tiro da versão anterior a esta atual do RBS 70.
Sds.
O EB deveria comprar na esteira algumas baterias do BAMSE, para posicioná-los na fronteira com a Venefavela, quem sabe com alguma transferência de tecnologias, para assim desenvolver um derivado nacional no futuro.
A média altura é uma coisa que entra no âmbito político do MD, o EB tem estudos sobre isso, mas a palavra final é do Presidente que assina…e ainda tem que comprar para a FAB e talvez para o CFN.
E ainda acredito que deve ser pensada no âmbito do MD da seguinte forma, custos. Por isso talvez o missil deveria estar no navio, e no lançador terrestre ganhando em escala, produção e logística.
Para isso sobram as seguintes opções (CAMM, IRIS-T, spyder, talvez desenvolver com a africa do sul o Marlin-Umkhonto etc).
Spyder? Vc não quis dizer Barak MX? Desconheço versão naval do Spyder.
Barak 8, spyder não tem versão naval, mais tem versão levado por aeronave
Com a chegada do Gripen, a tendência é o P4 e o Derby sairem de cena.
Mas concordo com a tua idéia, e tenho o Barak como preferido ao CAMM, é mais barato, oferece versões naval e terrestre e de curto, medio e longo alcance.
http://www.iai.co.il/2013/37417-en/Barak%20MX.aspx
Grande… 🙂
Essa compra apenas atesta a fiabilidade do sistema. Também pode ser indicativo de que o EB planeja padronizar-se com o dito cujo.
E não é pra menos… Em praticamente todos os exercícios, é comprovado o elevado nível de eficácia. Só no exercício do EsFI de Agosto de 2017, foi 100% de acerto.
RR essa compra diz que foi comprada apenas 1 posto de tiro o resto foi de misseis mas não se sabe quantos misseis foram comprados, então
sabe que temos 26 postos de tiro mas a quantidade de misseis é desconhecida.
Não fica claro se foi realmente apenas um posto de tiro.
“Além do posto de tiro, o pedido também inclui simuladores para adestramento do atirador e outros acessórios”
O interlocutor pode estar usando “posto de tiro” para se referir ao equipamento em si, e não exatamente a quantidade.
Pelo menos eu acho que não haveria lógica adquirir 4 simuladoreS (no plural) para apenas um posto de tiro.
Quatro simuladores?????? Procurei no texto e não achei esse número
Usei 4, como exemplo, pois o itém simulador, está no Plural, como simuladores.
Pois alguns entenderam que pelo fato de o posto de tiro estar no singular, é apenas uma unidade desse itém.
37 unidades tiro da versão anterior. É um número desconhecido desta versão NG
simuladores são 6 um em cada grupo , mais um na escola no RJ.
Você está esquecendo do sexto grupo antiaéreo criado em Manaus tem pouco tempo. Na verdade são 6 grupos + 1 unidade escola que recebe alguns.
37 RBS70Mk.2 e pelo menos 72 IGLA temos no EB. Pelo portal da transparência talvez seja possível ver a quantidade do RBS-70 NG.
Novos mísseis são comprados porque é planejada a cria de mais 3 grupos , MS, PR e MG.
No exército sueco o RBS-70 será substituído, por uma versão de lançamento terrestre do míssil Iris-T.
Bem, mas pra quem tem muito pouco, quase nada, já é uma boa melhoria.
Pergunta:
Seria possível criar uma “torre automática” pra disparar esse míssil em cima de um Guaraní ou de um veículo Marruá?
Uma pena que não foi revelado a quantidade da compra, mas é sempre bom ver as FA’s re armando.
Já Existe.
https://saab.com/land/ground-based-air-defence/air-defence-missile-systems/mshorad/
No site da Saab a versão MSHORAD é montada em um LMV e tem uma arte com esse sistema em um blindado 8×8 Piranha (ao que me parece). Tá ai uma boa perspetiva para as FFAA brasileiras. O Banse também seria uma boa.
Abraço
Na postagem sobre o blindado Guarani ,no vídeo, vc verá uma maquete do Guarani com ,ao que parece, o MShorad no lombo no lugar da Remax.
A RBS 70 NG Remote Weapon System da SAAB que faz parte do sistema MSHORAD poderia apresentar uma solução de defesa aérea de baixa altitude para nossas brigadas mecanizadas (poderia ser montada no Guarani, mas dá para faze-lo em uma viatura mais leve para não imobilizar viaturas já escassas e que poderiam ser usadas na função VBTP) e blindadas (montada no M113 para “todo terreno”). De radar já temos o SABER M60.
O EB poderia comprar também,aproveitando o embalo e adquirir o Bill 2,muito superior ao Mss1.2.
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://en.m.wikipedia.org/wiki/RBS_56B_BILL_2&ved=2ahUKEwjDhuC5ue3fAhX1CrkGHb6gB50QFjAAegQIARAB&usg=AOvVaw1oIWIifWNPC_dCpQNy7O9P
É muito importante ter uma boa defesa aérea de curto alcance, e aliado a qualidade precisa ter quantidade. Mas não está na hora do EB ou FAB adquirirem um sistema de médio ou longo alcance? Nem que seja de prateleira dos EUA, só pra tampar o buraco até a compra de algo novo.
Poisé, ainda estamos aguardando informações sobre o tal Astros Anti-aéreo.
” Mas não está na hora do EB ou FAB adquirirem um sistema de médio ou longo alcance? ”
Ja ate passou a hora, estamos muito atrasados nesse sentido …
A versão MSHORAD seria ideal para alguns Guarani do EB mas a solução seria a compra de algumas baterias do BAMSE da SAAB.
Poderiam adaptar o BAMSE no Guarani para manter a padronização das viaturas. Ficaria excelente.
Assim como tem algumas outras opções no mercado, mas não parece ser prioridade, no momento, a compra de mísseis de médio alcance.
Não seria o caso de se padronizar o sistema de defesa aérea de baixa altitude com este equipamento, deixando de adquirir novos lotes do Igla? Ou seria mais interessante ao EB manter os dois sistemas?
O RBS 70 é mais barato que o IGLA, eu achava interessante os dois sistemas até o NG. O sistema do NG é quase um fire and forguet, logo agora o interessante é padronizar com o NG. Questão de Custo.
Excelente!!!
Espero que o EB padronize todos os lotes anteriores para a versão NG.
Excelente notícia para o EB, mas e uma pena que a matéria esta incompleta ja que nao revela valores e nem quantidades …
Acho que o Exercito tinha que padronizar a baixa altitude na Família RBS e a FAB na linha lançador igla para haver na FFAA “o melhor de 02 mundos” logística unica x diversidade fornecedor.
Mas ainda precisamos com Urgência de um sistema míssil antiaéreo de média altura do tipo BAMSE da SAAB ou o ja rejeitado PANTSIR S2
Eu também penso mais ou menos assim Paulo. A FAB padronizaria com Igla nos seus GADAAe e o EB padronizaria com RBS. Estamos melhorando em defesa AAe de baixa altitude, com Gepard além da artilharia de tubo. Um sistema de média altitude é mais do que necessário, porém acredito que ainda levará algum tempo até termos algum, pode ser que seja desenvolvido um por aqui mesmo. Mas logo estarão chegando os Gripen, tornando nosso céu mais seguro.
não é divulgado a pedido do própio EB.
Adquirimos 37 RBS70Mk.2, 16 na primeira, e 21 na segunda compra. Logo o número de RBS70NG vaza. Tem o portal da transparência do governo federal.
Otima noticia!! Agora precisa urgentemente adquirir meios eficazes para média e elevada altitude….acho que essa deveria ser a prioridade nº 1 do EB… e agora que israel está noivando o brasil, e vice versa, seria uma otima oportunidade para fechar uma grande negociação com aquele pais neste quesito defesa aerea, pois creio que eles tem sistemas muito eficazes, comprovados em combate e não creio que existiria restrições de negociações como as que os EUA e outras potencias impõem, oferecendo produtos antigos para frear o poderio de defesa nacional.
Nessa onda de noivado será que veremos Barak 8 por aqui. Na MB e no EB??
Boa noite Senhores!
A quem possa interessar, na revista eletrônica Tecnologia e Defesa há uma matéria muito interessante e intrigante sobre a relação custo benefícios da adoção do M1 Abrams (105mm) pelo EB.
Eu li , bem interessante e na minha opinião deixa claro que é um ótimo e quase certo caminho a ser seguido pelo EB. Espero que modernizem ao padrão que usa canhão de 120mm.
Pra abater SU-30 esses ai servem?
Se entrar no raio de ação do míssil, pode ter certeza que abate sim, mas no caso dos Su-30 da Venezuela, nem defesa AA precisa, pois os mesmos não estão em condições nem de sair do hangar.
Parece que a força crivelmente operacional de Su 30 venezuelanos gira em torno de 7/10 unidades. (dados de fev 2017)
Amigos,
Tendo o RBS70NG, o ‘Igla’ passa a ter importância muito menor.
Talvez se possa considerar um lote do novo ‘Verba’ para equipar unidades especiais, e só…
Para constituir um perímetro defensivo em torno de alvos de alto valor, operando de forma coordenada com outras UT em ambiente de rede, o sistema sueco é muito mais adequado.
Mais importante agora, seria um sistema que pudesse lidar com ataques de saturação. Um tipo de cano, como o MANTIS alemão, mostra-se algo mais ao gosto para substituir o ‘Gepard’.
Tendo um sistema escorado em RBS70NG e MANTIS, as forças convencionais do EB já estariam muito bem servidas, podendo prover defesa de ponto a suas unidades em campo ou alvos de grande valor tático.
Para a FAB, uma força destinada a desempenhar-se proeminentemente de forma estrategica, convém um sistema de média altura legítimo. E a melhor aposta, penso eu, seria um derivado do ‘Sea Ceptor’, escolhido pela MB e cuja variante terrestre, salvo melhor juízo, já se apresenta.
O RBS-70 é menos portátil que o Igla. Para unidades de infantaria leve (selva, montanha, AMV, PQDT…) um legítimo lançador portátil disparado do ombro se faz necessário. No manual de campanha dos BIL é dito que todo batalhão deve possuir uma seção de defesa antiaérea com 3 postos de tiro.
São sistemas complementares, não excludentes.
Perfeito, Recce.
Não disse o contrário. Desculpe-me se não me fiz entender.
Apenas acredito que, diante da presença do RBS70, os MANPADS de ombro passam a ter função apenas em unidades específicas, como as que citou.
RR
Independente de qualque avaliação, me parece que estão havendo compras continuadas e sistemáticas, mostrando uma postura bem mais madura do que aventuras missilísticas…
Não te parece??
Lembra do Cobra e do Roland??
Muito bom.. A FAB devia pensar a respeito.
Acho que com mais investimentos e agregação de tecnologias no MSS 1.2 pode ser uma alternativa mais barata para o RBS.
Isso para não falar em sua versão aero lançada.
Mas para isso precisa de mais encomendas para alavancar a indústria e gerar confiança nos importadores.
Vejamos:
RBS-70 NG: Sistema de defesa aérea de baixa altitude.
MSS 1.2: Míssil anticarro de médio alcance.
Sim, porém já relataram que o MSS 1.2 possui alguma capacidade anti aérea.
E se não sabe o princípio de funcionamento é o mesmo guuagem por feixe laser com sistema de guuagem dito na parte de trás.
Sendo assim, possui capacidade de tornar o MSS 1.2 semelhante ao RBS.
Contra helicópteros pairando ou voando lento? Sim.
Pois é, daí a necessidade de melhorar o sistema de travamento e guuagem laser e aumentar a velocidade do míssil para sônica como o RBS.
Mas é válido e possivelmente técnico esse upgrade grade no MSS.
Eu queria saber se essa compra foi programada ou se deu através compra de oportunidade na ” rapa do tacho ” do orçamento do orçamento do Presidente Temer , porque se for esse o caso terá sido excelente.
Saiu a quantidade adquirida
https://www.janes.com/article/85874/brazil-looks-ahead-to-first-rbs-70-ng-delivery