Comando Militar do Norte realiza Operação Keriniutu
Macapá (AP) – No período de 2 a 12 de dezembro do 2018, o Comando Militar do Norte, por intermédio da 22ª Brigada de Infantaria de Selva, empregando tropas do Comando de Fronteira Amapá/34º Batalhão de Infantaria de Selva (CFAP/34º BIS), realizou a operação Keriniutu.
A atividade teve por objetivo controlar a faixa de fronteira, coibindo os crimes transfronteiriços e ambientais. Para isso, foram empregados meios do 4º Batalhão de Aviação do Exército (4° BAvEx) e contou-se com o apoio de outras agências. As ações desencadeadas caracterizaram o “Braço Forte” do Exército Brasileiro.
Durante a operação, foram neutralizados cinco garimpos clandestinos na região do Oiapoque e um na região de Pedra Branca do Amapari, além de três balsas de extração ilegal na calha do Rio Cassiporé. Foram, ainda, apreendidos materiais químicos utilizados para refino de drogas, mercúrio para garimpo e outras ferramentas e maquinários utilizados de forma não regulamentada.
Concomitantemente às operações, a “Mão Amiga” do Exército foi evidenciada por uma ação cívico-social (ACISO), apoiada pela SESAI, FUNAI, IBAMA e Secretaria de Saúde do município do Oiapoque, na comunidade de Kumarumã, na terra indígena Galibi. Durante a ACISO, foram prestados atendimentos médicos e odontológicos, bem como procedida à vacinação e realizados exames de saúde e orientações quanto ao manejo sustentável da flora.
A comunidade em que se deu a ACISO é de difícil acesso e o deslocamento dos meios para a ação só foi possível pelo apoio de aeronaves do 4° BAvEx.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
Com a criação do CMN, está na hora do EB criar um novo BAvEx (muito provavelmente em Belém-PA), ou deslocar um dos dois batalhões (1º e 2º) que estão em Taubaté-SP. Isto ajudaria bastante às operações no baixo Amazonas e aliviaria o 4º BAvEx (em Manaus-AM).
Espalhar tropas ao longo do território não é o mais adequado. Já diziam os tratados antigos (Clausewitz): para defender um território se concentra a tropa nos locais estratégicos, distantes das fronteiras, e deixam se na periferia pontos de vigilância, com pouco efetivo, que avisarão os deslocamentos do inimigo.
A questão, meu colega, é que Macapá-AP é a porta de entrada pelo Rio Amazonas e não Belém-PA, como o restante do Brasil imagina. Sem contar as dimensões geográficas….. Tem gente que pensa que Macapá e perto de Manaus, por exemplo. São 1040 km de distância em linha reta, por exemplo. De Belém são 333 km e da capital paraense para Oiapoque-AP, são 690 km, também em linha reta. Agora imagina fazer todo esse trajeto pelos meios convencionais (fluviais, pois não existem meios rodoviários ligando Macapá à Manaus, ou Belém)? Então toda argumentação é preciso se balizar em situações reais… Read more »
Seria viável um tipo de avião amfíbio, que possibilitasse pousos em áreas remotas para melhor atuação das tropas e um modelo de hovecraft para patrulha de regiões pantanosas!