Brigada de Infantaria Paraquedista na CRUZEX 2018 - 3

Rio de Janeiro (RJ) – No período de 19 a 29 de novembro de 2019, a Brigada de Infantaria Pára-quedista (Bda Inf Pqdt) participou da Operação Cruzex 2018, exercício da Força Aérea Brasileira (FAB), conduzida pela ALA 10, com a participação de Forças Aéreas de outros 14 países (Bolívia, Canadá, Chile, Colômbia, Estados Unidos da América, França, Alemanha, Índia, Peru, Portugal, Suécia, Inglaterra, Uruguai e Venezuela).

Na oportunidade, a Força-Tarefa (FT) Afonsos, formada por integrantes do 25º Batalhão de Infantaria Paraquedista (25º BI Pqdt) e reforçada por equipes da Companhia de Precursores Paraquedista, do Batalhão de Dobragem de Pára-Quedas e Suprimento pelo Ar, da Companhia de Comunicações Paraquedista, do Destacamento de Saúde Paraquedista e do Centro de Instrução Pára-quedista General Penha Brasil, realizou um exercício de adestramento na região Maxaranguapi (RN). A 7ª Brigada de Infantaria Motorizada prestou todo o suporte logístico e administrativo à FT Afonsos.

O exercício proporcionou o adestramento das tarefas relacionadas à infiltração por salto livre operacional, retomada e manutenção de aeródromo, evacuação de não combatentes, desativação de aeródromo, ressuprimento aéreo e guia aéreo avançado, contribuindo para a interoperabilidade junto à FAB. A atividade foi acompanhada por representantes da Chefia do Preparo do Comando de Operações Terrestres.

Ao término do exercício os paraquedistas brasileiros realizaram salto de duas aeronaves canadenses KC 130, versão J, sendo brevetados com o distintivo de paraquedistas honorários canadenses em formatura prestigiada pelo Brigadeiro do Ar Luiz Guilherme Silveira de Medeiros, Diretor Geral da Cruzex.

FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx

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Eduardo Jardim
Eduardo Jardim
6 anos atrás

Por que a Força Aérea não dispõe de uma unidade o para treinar assaltos a aeródromos? Vejo os militares da Infantaria da FAB com boot marrom espalhados pelas unidades de Segurança e Defesa.

Tem um ali, outro lá. Se todos os militares da FAB brevetados como o forem agrupados em uma única unidade não precisariam depender do Exército.

O PARA-SAR sozinho não dá conta de todas as missões terrestres de caráter aéreo de uma campanha aérea moderna.

Doug385
Doug385
Responder para  Eduardo Jardim
6 anos atrás

Essa não é uma missão da Força Aérea e ela não depende do Exército pra isso. Cada força tem o seu escopo de missões.

Daglian
Daglian
Responder para  Eduardo Jardim
6 anos atrás

Penso que o motivo seja simples: orçamento. Há limites para o que a FAB possa fazer nesse sentido, e é preferível que ela foque em operar suas aeronaves e deixe as operações de infantaria majoritariamente para o EB, que já possui doutrina, treinamento e equipamentos apropriados e em quantidade.

Agnelo
Agnelo
Responder para  Eduardo Jardim
6 anos atrás

A Infantaria da FAB é diferente da Inf do EB.
A do EB é uma fração de Manobra, q é formada para interagir com as outras Armas, Quadro e Serviço.
A Inf da FAB faz segurança, guarda, atividades q não caracterizam como uma Inf q realiza uma Op da mesma ntz q do EB.
Ambas são Inf, mas tem doutrina e preparo diferente.

Gianluca Tondo
Gianluca Tondo
Responder para  Eduardo Jardim
6 anos atrás

Existe sim tal força da FAB porém não é muito divulgada o pelotão punhal é a unidade de ação de comandos da força aérea eles são treinados em assaltos á aeródromos, JTAC, operações irregulares e etc, já estiveram em op real na MINUSTAH e na operação rio nos anos 90
Lema e fruto de guerra :
Nem todo comandos traz no peito uma caveira, na Força Aérea eles trazem um Punhal.
Infiltra! Destroi! Retrai! Punhal!

Eduardo Jardim
Eduardo Jardim
6 anos atrás

Agnelo.

Agradeço o esclarecimento. Para aprofundar o assunto e aprender mais irei perguntar mais um pouco.

Por que então a Marinha tem o corpo de fuzileiros navais? Estive na Itália e comprei duas revistas sobre assuntos militares. Por lá o Exército tem a Brigada San Marco, “Lagunari Italiani”.

Quer dizer então que se a Força Aérea, em um conflito, precisar tomar um aeródromo ou controlar uma área para poder operar suas aeronaves precisará esperar a disponibilidade de tropas do Exército?

Rinaldo Nery
Rinaldo Nery
Responder para  Eduardo Jardim
6 anos atrás

Sim, precisará. Isso chama-se Operação Combinada: as Forças operando em conjunto para o objetivo de uma ou ambas. Essa é a doutrina da guerra moderna. Por isso temos um Estado Maior de Operações Conjuntas no MD, chefiado pelo TB Baptista Jr, meu ex cmt.

Bille
Bille
Responder para  Rinaldo Nery
6 anos atrás

Somente um adendo:
– conjunto: forças do mesmo país.
– combinado: forças de países diferentes.

Agnelo
Agnelo
Responder para  Eduardo Jardim
6 anos atrás

Exato
É uma Op do mais alto nível de planejamento.
Muito difícil de ocorrer.
No Iraque, ocorreu, mas por absoluta superioridade americana.
Quanto aos Fuz Navais, cada país tem sua doutrina.
São parecidos com uma tropa do Exército? Sim. Grosso modo, sim.
Mas a operação é bem diferente. Os Grupos de Combate são diferentes. Os Pel e Cia Fuz pode-se raciocinar q atuam bem parecidos.
Um Btl pra cima, já tem diferenças.
Sistematicamente, dependem de seus navios e operam para Obj do Poder Naval. Eles realizam uma operação com uma Força com base em um Btl Inf reforçado com peças das outras armas, apoiado pelo poder de fogo dos navios e suporte logístico lá baseado.
O EB atua por suas Bda e em profundidade, com um suporte logístico mais pesado.

Eduardo Jardim
Eduardo Jardim
6 anos atrás

Cel. Rinaldo Nery.

Obrigado pela resposta.

Fico imaginando um morteiro de 81 mm com alcance de 6000 metros montado a 4 quilômetros de uma base aérea disparando contra as instalações e aeronaves.

Se o Exército não estiver por perto ninguém vai lá? Estranho.

Rinaldo Nery
Rinaldo Nery
Responder para  Eduardo Jardim
6 anos atrás

Sim. Ocorreu no Vietnã e no Iraque. Li certa vez na Airspace Power, revista periódica da USAF com artigos das dissertações de mestrado dos oficiais, alunos do Air War College, na Maxwell Air Force Base, Montgomery, Alabama, um texto sobre casos como esse, e qual deveriam ser as linhas defesa externa das Bases.

Agnelo
Agnelo
Responder para  Eduardo Jardim
6 anos atrás

Há documentários sobre o trabalho de tropas da USAF e aliados patrulhando no entorno da Base de Kandahar no Afeganistão, por conta desses ataques de inquietação.

Eduardo Jardim
Eduardo Jardim
6 anos atrás

Cel Rinaldo Nery.

Conheço a Airspace & Power.

Sou formado em Ciências Aeronáuticas pela Estácio de Sá. O Instituto do Ar foi estrutura pelo Ten. Brig. Mauro Gandra e no início a maioria dos professores eram da Força Aérea.

Tive aula com vários coronéis, entre eles: Dion, Guerson, Napoleão, Sabback, Schwartz entre outros.

Agnelo.

Já li algo sobre o trabalho das Security Forces da USAF. Me lembro da expressão “outside the wire” para se referir a necessidade de patrulha fora do perímetro da base.

Obrigado.

Rinaldo Nery
Rinaldo Nery
Responder para  Eduardo Jardim
6 anos atrás

Filho do Sabbak é comandante de ATR72-600 na Azul, base Campinas. Foi meu copiloto.