3ª Bda C Mec realiza a Operação Ibicuí - 6

Rosário do Sul (RS) – No período de 22 a 30 de novembro, a 3ª Divisão de Exército (3ª DE), por intermédio da 3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada (3ª Bda C Mec), está realizando a Operação Ibicuí, englobando os municípios de Santana do Livramento, Rosário do Sul e Cacequi.

O Exercício, dirigido pelo Comandante da 3ª Bda C Mec, General de Brigada Carlos Augusto Ramires Teixeira, buscou a certificação do Estado-Maior das Unidades componentes da Brigada FORSUL, tropa de pronto emprego na defesa externa da 3ª DE.

Além da certificação do Estado-Maior, a Operação Ibicuí serviu para o adestramento de 2.000 militares com o emprego de 471 viaturas, através de manobra de dupla ação em operações ofensivas e defensivas, aprimorando as técnicas e procedimentos da tropa nas funções de combate, movimento e manobra, comando e controle, inteligência, fogos, logística e proteção.

O destaque da Operação foi a realização do tiro com a utilização dos Blindados Leopard 1A5, que se constituem no que há de mais moderno em termos de carro de combate no Brasil, e das Viaturas Blindadas de Reconhecimento Cascavel, ocorrido no dia 27 de novembro, na região do Barro Vermelho. O evento contou com a presença do General de Divisão Mauro Sinott Lopes, Comandante da 3ª DE, e de Comandantes das Grandes Unidades subordinadas.

Participaram do Exercício a 3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada (Bagé), a 6ª Brigada de Infantaria Blindada (Santa Maria), a 1ª Brigada de Cavalaria Mecanizada (Santiago), a 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada (Uruguaiana), o 19º Batalhão de Infantaria Motorizado (São Leopoldo) e o 1° Batalhão de Comunicações (Santo Ângelo).

FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx

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Agnelo
Agnelo
6 anos atrás

Ótimas fotos!
Excelente operacionalidade!!!

carcara_br
carcara_br
Responder para  Agnelo
6 anos atrás

Em relação as fotos, que câmera boa! Consegue parar a explosão dos disparos no tempo e ainda é capaz de reproduzir uma boa imagem dos blindados em tempo nublado, se fosse um dia ensolarado acho que pegava o projétil saindo do tanque praticamente sem borrão.
Suspeito que não são usados Smartfones rsrsrsrs…

paulop
paulop
6 anos atrás

Ainda sonho ver outro CC no lugar dos Leo 1A5.
Fotos muito boas. Parabéns.
Abraço.

Tomcat4.0
Tomcat4.0
6 anos atrás

Imaginem este mesmo exercício num futuro com um novo e mais moderno MBT e VBR ,acompanhado pelos Lince que o EB já devia ter começado a receber após a vitória na licitação.
Fotos excelentes!!!

Satyricon
Satyricon
6 anos atrás

O EB precisa urgentemente de um IFV.
Quem sabe não sobra nada dos estoques gringos…

Socrates Pereira
Socrates Pereira
6 anos atrás

Belas fotos! Muito legal ver exercícios por todo o país.

paulo costa
paulo costa
6 anos atrás

Eu acredito que o Exercito Brasileiro possua no total 250 lepard 1A5, 50 leopard 1 e 35 Guepard operacionais e que podem ter uns 10 anos de vida util sem nenhum tipo de modernização
Mas ao que parece o EB tem 04 caminhos a escolher:
* modernizar parcialmente ( sistema de mira/tiro, revisão geral)
* modernizar completamente ( revisão geral, nova motorização, sistema de mira/tiro, blindagem adicional e troca do canhão para calibre 120mm) em todos as unidades
* Substituição pura e simples por uma versão melhor exemplo leopard 2A4
* desenvolvimento de um MBT nacional baseado no leopard em parceria com a KMW Brasil que talvez so teríamos as primeiras unidade em 10 anos no minimo

Com relação ao blindados tipo IFV acho que o EB deveria investir numa versão mais blindada do Guarani 6×6 armada com a torre TORC30 e aposentar de vez o cascavel.

minha opiniao apenas

tomcat4.0
tomcat4.0
Responder para  paulo costa
6 anos atrás

Eu, particularmente, creio que uma modernização local com remotorização que suporte adição de blindagem junto a eletronica melhor e novo canhão, além da inclusão da Remax na torre do bichão, mesmo custando um pouco a mais, já nos deixaria no ponto de desenvolvermos um outro totalmente nacional e estas mudanças no Leo 1A5 o deixariam apto a pelo menos mais uns 15 anos para dar tempo de projetarmos, construirmos e testar e tal um substituto.

Flávio Henrique
Flávio Henrique
Responder para  paulo costa
6 anos atrás

Os Leos só durarão até 2027 e os M113 modernizados +20 anos, ou seja, ~2040 em quanto a produção do guarani inicialmente era para acabar em 2030… Se continuar na velocidade atual vai até 2046

_RR_
_RR_
Responder para  paulo costa
6 anos atrás

Paulo, Tomcat,

O tempo de modernizar ‘Leo 1A5’ já passou…

A essa altura, faz mais sentido migrar para um carro das primeiras variantes da geração posterior, cujo preço não difere muito dessas modernizações oferecidas.

Melhor seria realizar um estudo do que se tem disponível no mercado e adquirir em quantidade suficiente para mobiliar pelo menos duas companhias em cada RCC e uma em cada RCB, mantendo a arma blindada minimamente atualizada e garantindo-lhe um poder de choque válido enquanto se busca pela solução definitiva.

Se se pensar em um carro desenvolvido no País, então a opção mais válida para uma parceria seria a IVECO, e não a KMW.

Gabriel Luis da Silva
Responder para  paulo costa
6 anos atrás

Não há qualquer possibilidade de modernizar o 1A5 e muito menos desenvolver novo. O 1A5 sofre com grave falta de peças, principalmente no motor e 1A5 Italianos e Suíços estão em condições muito piores, não servem pea modernizar. Desenvolver um novo é matar o programa Guarani.

Muitos 1A5 estão parados por falta de peças, não vão suportar até o fim do CLS, que foi uma das maiores besteiras que tive o desprazer de ver o EB fazer, junto com a compra dos mesmos.

Só existe um único caminho pro EB: comprar usado!

_RR_
_RR_
Responder para  Gabriel Luis da Silva
6 anos atrás

colombelli,

Ocorre que já estamos próximos ao inevitável… Manter ‘Leo 1A5’ se tornará inviável já a partir de década seguinte, devendo a substituição desses carros ser impreterivelmente concluída até a segunda metade do referido período.

Assumindo que uma compra deve ocorrer, que um carro da mesma geração do ‘Leo 1A5’ não é alternativa cabível e o desenvolvimento de um novo carro é inviável de momento, então o único caminho a se percorrer é a aquisição de um carro das variantes primárias da atual geração. Não há alternativas… É isso ou admitir abandonar as lagartas daqui a uma década…

Um meio termo poderia ser apenas repotencializar o ‘Leo 1A5’ ( novo motor e transmissão ), além de prover uma modernização pontual de alguns itens ( o que ainda assim poderia ficar mais caro que o próprio carro… ), mas isso seria empurrar um problema com a barriga e legar aos cavalarianos futuros um veículo cujas capacidades serão meramente virtuais… Francamente, não creio que o EB considere isso como opção para ser a ponda de lança para além de 2030…

O M1 pode ser uma opção dentro de um programa de assistência militar, que preveja pagamentos com prazos a perder de vista… O tio Sam é o único que pode fazer isso… Alemães ( Leo 2A4 ), franceses ( ‘Leclerc’ não modernizados ), britânicos ( Challenger I ), israelenses ( Merkava I e II ) nunca poderiam faze-lo; isso considerando que tenham interesse agora de se desvencilhar de seus estoques…

E é o pior momento possível para sair a caça de carros no mercado, com o recrudescimento dessa nova “Guerra Fria”…

Enfim… Que não sejam os números sonhados ou pretendidos, ao menos venham carros em número o suficiente para legar a cavalaria algum poder de choque crível… E se porventura se retirar todos os ‘Leo’ e M-60 de serviço ( coisa que vai acontecer mais dia ou menos dia… ) sem que haja a mínima reposição 1×1, então que seja, nem que se tenha que fechar unidades ou mesmo rebaixar os padrões e manter somente unidades mistas… O que não pode ocorrer, no meu entender, é a cavalaria manter-se desprovida de um carro de combate ou dota-la com algo que não possa ser mantido por longos períodos.

_RR_
_RR_
Responder para  _RR_
6 anos atrás

colombelli,

https://www.youtube.com/watch?v=fFPuYIy3hB8

Estaria pensando em algo assim?

Seria uma alternativa. Mas iria prover o EB de um carro de combate no limite do seu potencial de evolução. Ou seja, um beco sem saída…

E se colocarmos na ponta do lápis, é muito provável que o custo de evoluir um carro da geração anterior a um padrão atual seria muito próximo do valor necessário para se adquirir um M1 da primeira geração ou ‘Leo 2A4’. Só o canhão, salvo melhor juízo, pode custar aí US$ 1,5 milhão. Soma motor e novo sistema de controle de fogo, optrônicos, sistema de giro da torre, etc., e a conta chega fácil nos US$ 2,5 milhões… E se botar uma blindagem modular ( como o upgrade da Leonardo ), aí fica difícil…

Ou poderíamos estar falando de algo como o ‘Magach’. Este último em particular já tem em “estoque” e que certamente custaria uma ninharia… Mas sabe-se lá em que estado os israelenses mantém o que sobrou…

Gabriel Luis da Silva
Responder para  Gabriel Luis da Silva
6 anos atrás

Combelli, infelizmente é verdade. Isso vem de relatos de pessoas ligadas ao CIBlind e outras OM’s. A falta de peças para o 1A5 é gravíssimo e não há como atender isso.

Pessoal, essqueçam o M1, existem muitos M1A1 disponível nos estoques do EUA e são vem melhores.

O 1A5 foi um erro tremendo, na época existiam 2A4 á rodo e as peças ainda são fabricadas hoje. Nós agora estaríamos discutindo a modernização dele, que o deixam extremamente atual e melhor que muitos por ai.

Hoje não é mais hora de adquirir M60 e modernizar, vai ser mais custoso que um M1A1 do jeito que está.

Carvalho
Carvalho
Responder para  Gabriel Luis da Silva
6 anos atrás

Léo A 5 erro tremendo ??
O que sobra para o Léo A 1??
E Depois falam da refinaria da Dilma !!

Proelio Procusi
Proelio Procusi
Responder para  Gabriel Luis da Silva
6 anos atrás

Em 2017 o Marrocos requisitou 222 M1A1 dos estoques americanos pelo programa Excess Defense Articles (EDA).

O US Army alocou 162, cujo valor foi estimado em U$$ 38.773.711,80 caso fossem adquiridos via FMS.

Dá U$$ 239.343,90 por blindado.

Gabriel Luis da Silva
Responder para  Gabriel Luis da Silva
6 anos atrás

Colombeli, não caia nessa de USD 1,5 mi por M60 modernizado, isso são para M60 que estão operacionais e um valor estimado. Para colocar os M60 do deserto, usados até o osso, em forma pra moderniza-los vai custar muito mais que isso, supera fácil a casa dos USD 2 mi.

Sim, foi um erro grotesco do EB terr adquirido 1A5. Não se pode considerar somente no que é mais barato e sim no futuro. O barato saiu EXTREMAMENTE caro, hoje teremos que pagar milhões de Dólares pra comprar usado, coisa que poderíamos estar investindo em mais Guarani e modernizando os 2A4, que deveríamos ter comprado em 2A4.

Não tenho certeza, mas pelo que me lembro, o Chile pagou os 2A4 em USD e não EUR, sendo pouco mais de USD 1 milhão. Na época o câmbio estava favorável e era época de bonança, bastava o EB aproveitar e pegar 2A4, não estaríamos tendo essa dor de cabeça. 2A4 modernizado no padrão REVO se torna um dos melhores do mundo, melhor que o M1A2.

Vai ser M1A1 ou, com sorte, 2A5/2A6 usados, não está na hora de comprar M60 e muito menos desenvolver algo novo.

Vamos pagar o preço por um ato errôneo do EB.

Carvalho
Carvalho
6 anos atrás

Tenho curiosidade de saber o nível de operacionalidde dos Guepard.

Flanker
Flanker
6 anos atrás

Passo muitas vezes em frente à KMW aqui em Santa Maria. A quantidade de Leopard e Gepard que passam por manutenção na empresa é grande. Em um dia há vários Leo do lado externo, cobertos por lonas. No dia seguinte, já não estão mais lá. No outro, há também alguns Gepard. Logo, eles são vistos pela enormes portas corrediças, quando abertas, passando por manutenção. Ou seja, há sempre veículos chegando, outros em manutenção, outros já prontos esperando transporte. Há muita rotatividade. Uma coisa notável é o excelente estado visual das viaturas, impecavelmente pintadas.

Proelio Procusi
Proelio Procusi
6 anos atrás

Colombelli, esqueci de mencionar que esses M1A1 ofertados ao Marrocos foram da mesma maneira que os nossos M109 e M992, ou seja: doados.

Os valores se referem ao caso de venda via FMS. Apenas para registro.

Claro que o recebedor arca com os custos de transporte, manutenção e possível modernização.

Sidy
Responder para  Proelio Procusi
6 anos atrás

Supondo qie a aquisição dos M1 viesse a ocorrer a partir dos estoques americanos, imagino que eles seriam revisados lá e depois embarcados para cá, não?
Quanto tempo levaria para as unidades daqui começarem a recebe-los?
Isto significaria aposentar os M-60 ou utilizariamos 3 tanques diferentes (M1, Leo 1A5 e M-60)?

Alexandre ziviani
Alexandre ziviani
Responder para  Proelio Procusi
6 anos atrás

Collombeli,os EUA possuem 2000(dois mil )abrams estocados,muitos praticamente 0km,
http://security.blogs.cnn.com/2012/10/09/army-to-congress-thanks-but-no-tanks/

Sidy
Responder para  Alexandre ziviani
6 anos atrás

“Sidy, recebem uma revisão rápida na origem. A questão é que uma revisão completa custa 1 milhão de dolares. A ideia seria aposentar todos os outros modelos.”
Obrigado pela resposta Colombelli. Substituir todos significa adquirir cerca de 350 CC… haja grana! Quero ver como é que vão fazer esta conta fechar… nossos Leo 1A5 e M-60 usados podem ser vendidos? Valem alguma coisa no estado que estão?
Sidy, com o pires na mão…

_RR_
_RR_
6 anos atrás

colombelli,

De fato, é uma situação das mais complexas…

Mas seja como for, ainda acredito que uma negociação bem arranjada com os americanos e M1 vem a preço bom ( sobretudo se for o carro da primeira geração )… Tudo vai depender do comprometimento do futuro governo com a segurança da AL e dentro desta – praticamente já declarada – cooperação com os EUA.

Se o valor de aquisição ficar em até US$ 1,5 milhão por carro ( veículo revisado e com um bom contrato de suporte na mão ), então creio que vale o sacrifício para se obter pelo menos um punhado, que dê para dotar ao menos uma companhia em cada RCB, provendo assim um ‘mix’ respeitável de carros de combate até se decidir por algo na década que vem.

Enfim…

O que mais me preocupa é justamente o embrutecimento das relações no Hemisfério Norte e a importância que será dada ao produto de defesa ( como já comentamos acima ). E derivado disto, receio que só temos aí um cenário em potencial: mesmo que se de impulso a produção de modelos novos, ainda assim será cada vez mais difícil para as grandes forças blindadas Ocidentais dispensar os seus tipos de geração anterior, que ganham mais valor conforme os países detentores dos mesmos passarem a considera-los imprescindíveis como reservas e mesmo a coloca-los em operação ( lembro de ter lido em outro espaço que a Alemanha reincorporou mais 100 Leopard 2A4 em 2015, o que é aparentemente uma medida provisória até entrada em serviço de novos tipos de geração posterior ). E creio ser evidente essa situação, sobretudo para os europeus.

O único país que poderia talvez fugir ao que está posto acima, seria justamente os EUA, com seus milhares de M1, que imagino que também haverão de serem disputadas por aliados deste país, como Taiwan e mesmo outros países do leste europeu, que estão em zonas mais quentes e logo terão de trocar seus “escudos” ou incrementar suas forças…

Termina que o Brasil teria que se mobilizar o quanto antes em torno de uma compra, sob pena que ver as possibilidades de adquirir alguma coisa que preste em tempo hábil diminuírem… É isso ou apostar na disponibilidade das reservas americanas daqui a anos…

Tomcat4.0
Tomcat4.0
6 anos atrás

Pessoal leiam esta ótima matéria sobre modernização da tropa blindada do EB.
http://www.defesanet.com.br/leo/noticia/31330/Repensando-a-Tropa-Blindada-do-Brasil/

Juarez
Juarez
Responder para  Tomcat4.0
6 anos atrás

Prezado, como todo o respeito ao oficial do EB, mas dentro do texto dele tem algumas assertivas como padronização e utilização de uma mesmo chassi para CC e VBCI, mas tem algumas “pérolas”, como:

Levar 20 anos para completar a dotação. Meu Deus, será que ele não enxergou que a longevidade dos programas leva a uma “suruba logística”, pois a igualdade construtiva se utilizando dos mesmos componentes será impossível e teremos a mesma vtr com componentes distintos, o que mais prejudica o apoio logístico.

Tomcat4.0
Tomcat4.0
6 anos atrás

Tem um ótimo0 texto sobre a modernização da tropa blindada do EB (no site DefesaNet), e nele até se menciona que a adoção de um canhão 105mm em VBR 6×6 pode vir a voltar a mesa de discussões e tbm a possibilidade de modernização dos CC em uso pelo EB.
*(O Autor,MARCELO CARVALHO RIBEIRO, é coronel do Exército, atualmente chefiando a Assessoria de Pessoal do Gabinete do Comandante do Exército. Foi comandante do Centro de Instrução de Blindados, de Dez 2011 a Jan de 2014).

Bardini
Bardini
Responder para  Tomcat4.0
6 anos atrás

“Abre-se novamente a discussão sobre a substituição das Viaturas Blindadas de Combate Carros de Combate (VBCCC) Leopard 1A5 e da VBTP M113 BR. A utilização de plataformas de uma mesma família poderia facilitar sobremaneira a logística e a desejável integração de meios de busca de alvos, principalmente no combate noturno. ”
.
https://www.youtube.com/watch?v=XHTSct9hKsI

Tomcat4.0
Tomcat4.0
Responder para  Bardini
6 anos atrás

Hauhauhauhauhau!!!!

Sidy
6 anos atrás

“o Brasil tem hoje uma demanda imediata de cerca de 112 Viaturas Blindadas de Combate Carros de Combate (VBCCC) – as dos nossos 4 Regimentos de Cavalaria Blindados(RCB), sem, ainda,uma previsão de dotação. Soluções imediatas incluiriam a aquisição de mais VBC Leopard 1A5 de países interessados em diminuir suas frotas.”

Mas pelo que o pessoal tem comentado aqui não tem Leo 1A5 em bom estado disponível no mercado..

Tomcat4.0
Tomcat4.0
Responder para  Sidy
6 anos atrás

Pois é, mas o que curti mais foi o fato de que é capaz de voltarem a cogitar a versão 6×6 do Guarani com canhão 105 mm.

Juarez
Juarez
6 anos atrás

Colombelli, Boa noite.

Tchê, a situação do 1A5 é a seguinte:

O gargalo logístico está nos periféricos dos power train:

Bomba injetora(fora de linha e a maioria corpo completamente desgastado sendo impossível remanufaturar), o lixo que a Petrobras nos vende como diesel deu um empurrãozinho, aqui.
Alternadores fora de linha
Motores de partida, fora de linha
Turbinas, a maioria sem possibilidade de remanufatura e de difícil adaptação de outra.
Bombas eletro hidráulicas, idem

Componentes eletrônicos do sistema de combate vão pelo mesmo caminho

Não existem mais peças de 1A1 para remanufaturar, o EB vai entrar na curva do homem morto com o 1A5, 7 anos antes do previsto.

Bardini
Bardini
Responder para  Juarez
6 anos atrás

Foi um baita negócio então… Pra quem vendeu.

Bardini
Bardini
Responder para  Bardini
6 anos atrás

“Barato” que vai sair muito caro, pelo jeito…

Carvalho
Carvalho
Responder para  Bardini
6 anos atrás

Estou pra te dizer que os Léo só teriam sentido se tive tivéssemos usado este tempo para nos prepararmos para um novo paradigma.
Não adquirimos CC de geração atual…nem desenvolvemos plataforma capaz de atuar na guerra moderna.
Ficamos no meio do caminho.
A lá M-41

Pior…mantivemos a mesmíssima estrutura de guerra blindada, aferrados aos aquartelamentos da década de 40.

A penúria dos vizinhos seria um ótimo momento para implementar as diretrizes da Política Nacional de Defesa.

Ficamos no meio do caminho.

Teórico
Teórico
Responder para  Juarez
6 anos atrás

Prezados,

Perguntar não ofende: motor,bomba injetora, alternador, turbinas, motor de arranque, turbinas e relês foram produzidas por empresas alemãs e salvo engano, produtos também usados em caminhões, tratores e afins. O nosso Centro Tecnológico do Exército tem engenheiros capacitados. Pergunto se foi ao menos buscado alguma engenharia reversa. quem procura acha ! Trabalhei com frota diesel. Um alternador é um alternador em qualquer canto do mundo.

Juarez
Juarez
6 anos atrás

Obvio que se desse para pegar os M1 ou o 2A4 seria melhor. Mas qual o preço de aquisição? O Chile pagou 1 milhão de euros cada. Terá 2A4 disponíveis daqui dez anos? Como estarão?”

Colombelli, hoje, ou daqui uns cinco anos um Leo 2A 4 revisado e prontificado para combate não vai custar menos do que uns 2.5 milhões de euros e terá ainda um canhão defasado. Montar toda a estrutura logística para recebe-los e opera-los pode por o dobro, pois é treinamento, estrutura física, ferramental, simulador em fim…mas o pior de tudo é que não se consegue um lote de 220 chassis pares de construção, quanto mais 350. Você vai ao mercado e vai encontrar 60 vtrs espanholas, 50 suíças, 60 norueguesas, nenhuma delas pares de construção, e cada um com suas peculiaridades construtivas. Qualquer semelhança com Leo1A1 lote belga NÃO é mera coincidência.
Não tem saída para o problema, a não ser passar o chapéu no Tio Sam.

Rinaldo Nery
Rinaldo Nery
Responder para  Juarez
6 anos atrás

Juarez, o que caberia no bolso do EB, prum longo prazo?

Juarez
Juarez
Responder para  Rinaldo Nery
6 anos atrás

Cel, hoje nem um Sherman caberia. Segundo o próprio EB, em um RCC que tem na sua dotação 54 CCs estão conseguindo manter e operar 36 a pau e corda.

Tomcat4.0
Tomcat4.0
Responder para  Juarez
6 anos atrás

O que é igual a Abram M1 A1 na cabeça!!!

Juarez
Juarez
6 anos atrás

Boa noite Cel. Hoje, nas atuais CNTPs nem um Sherman eles iriam conseguir manter. Veja o senhor, Cel, que não sou eu que está afirmando isto. Se o senhor tiver um tempinho, tem um texto publicado no Defesanet a uns 60 dias atrás que diz exatamente isto, e quem diz é um major de cavalaria que serve em um RCC. Resumindo:
eles tem 54 CCs na dotação do regimento, mas tem pessoal qualificado e condições técnicas para manter 36.
A saída é reestruturar, racionalizar, padronizar e diminuir as quantidades.

Juarez
Juarez
6 anos atrás

Antes do M1A1, o EB precisa racionalizar, padronizar e reduzir o tamanho da estrutura para poder manter e operar.

Delfim
Delfim
6 anos atrás

Assisti o vídeo do Youtube sobre os MBTs e fiquei com a impressão que estão com os dias contados. Estão muito grandes, pesados, caros, assim como os couraçados que foram substituídos por belonaves menores.
Sem superioridade aérea, infantaria próxima ou em TO urbano, são alvos fáceis.
Se houvesse uma indústria bélica nacional decente, poderíamos pensar em CC menores, com menos tripulantes, mais baratos, que poderiam ser adquiridos em maior número e mais dispersos e presentes em nosso imenso território.

Gabriel Luis da Silva
Responder para  Delfim
6 anos atrás

Da mrsma forma que mísseis avançam, contra-medidas também. A proliferação de mísseis anticarro não negaram careoa de combate, assim como submarinos não negam frotas de superfície.

Gabriel Luis da Silva
Responder para  Gabriel Luis da Silva
6 anos atrás

Não se trata de serão, já estão em prática e não são carríssimas quanto diz. Trophy, Iron Fist, AMAP, Arena, Afghanit… todos estão em uso e muito bem, obrigado.

Tirando o AMAP e o Afghanit, nenhum deles é capaz de interceptar munição APFSDS, o que deixa CC’s ainda muito relevantes.

Nenhum é eficáz contra ataque de saturação? Está bem mal informado, pois tanto o Afghanit quanto o AMAP podem interceptar mais de um alvo, este último inclusive foi testado recebendo dois disparos e todos interceptados. Cada módulo do AMAP possui sensores independentes e entrelaçam os campos de proteção com outro módulo, podendo interceptar mais de um alvo.

Fora a evolução das blindagens passivas, que estão ficando mais eficientes e sem aumento de peso, como compostos de Nanocerâmica, Nanotubos de Carbono (CNT-MMT) e novas ligas, todos já operando no K-2 Panther, Type 10, Leopard REVO e entre outros.

Gabriel Luis da Silva
Responder para  Gabriel Luis da Silva
6 anos atrás

Quantos países? Estou falando do NOSSO!!!

Mas tudo bem, aqui vai uma lista: Alemanha, EUA, Israel, Rússia, Síria, Coréia do Sul…

Em vias dê: Reino Unido, França, Itália, China…

Quais países relevantes na área de Defesa estão abandonando Carros de Combate por conta de mísseis?

Fatos? Que fatos cara, sua opinião não é fato, é a sua opinião. Não tente fazer malabarismo mental barato!

“Propagandas de vendedor ingênuo”. EM ??????????

Cara, foque-se nos temas dos quais domine. Você se quer tinha conhecimento se capacidades COMPROVADAS – inclusive testadas no Abrams e comprovada pelos próprios americanos – e agora quer da pitaco?

Nem sabe do que está falando!

Flávio Henrique
Flávio Henrique
Responder para  Gabriel Luis da Silva
6 anos atrás

Gabriel há um fato curioso na época dos estudos sobre o substituto da família CVR (T) e FV432 Bulldog os britânicos queriam alguns sem muito eletrônico e não queriam defesa ativa pois viam como um erro usá-lo para substituir a proteção blindada. Motivo estava desenvolvendo uma munição PEM lançada pelos canhões dos MBT isso fariam o MBT virar uma gaiola de metal sem nenhuma utilidade…e ironicamente hoje o FRES Scout tem muito eletrônico e está planejando receber defesa ativa….

Carvalho
Carvalho
Responder para  Gabriel Luis da Silva
6 anos atrás

Colombelli

Há algum tempo eu afirmei que nossos CCs estavam perdendo relevância no campo de batalha e que muitos países estavam diminuindo seus efetivos em CCs.

Vc teve um ataque histérico, anunciando cunhas blindadas inimigas cortando o Paraná e isolando o sul do País.

Agora vc vem justificar nossa debilidade com essa baboseira de sangue, suor, calor e fumaça.

E sempre atacando quem tem um inegável esforço de entender tecnicamente os avanços doutrinários e de materiais. É muito “malabarismo retórico”

Teu complexo de Rambo só funciona com atendentes de sorveteria.

Carvalho
Carvalho
Responder para  Gabriel Luis da Silva
6 anos atrás

Realmente Paciência !
Conheço bem gente da tua “estirpe””
Só posso te afirmar que nunca fui expulso de nenhuma instituição
Abraço

sergio ribamar ferreira
6 anos atrás

Como relatei em outro assunto. A Engesa se não tivesse “dado um passo maior que a pernas”, se aventurando em projetar e construir um Carro de combate pesado com componentes importados e caríssimos e mais que o próprio EB não tinha condições de tê-los, foi para uma empreitada perdida. Mais a pouca importância dada Do GF facilitou a sua falência, culpa exclusivamente desta. Em contra partida a Bernadini junto com o CTEx projetaram um carro de combate médio de 35 toneladas(máximo) com componentes em sua maioria nacionais, Daí chegou-se ao Tamoyo I, II e finalmente o III mais aperfeiçoado. 90% componentes nacionais. O que não deu certo foi a má vontade de nossos governantes e mais de um grupo de oficiais em dar prosseguimento ao projeto, isso a partir de 1984. Poderíamos ter uma versão atualizada e dentro de nossa realidade atualmente. a Bernadini fechou às portas em 2001 o EB( creio eu ficou com o projeto).Só procurar. O que foi feito com recursos oriundos incialmente com M41 e progredindo. Infelizmente projeto perdido. este, sim na minha opinião poderia se dar continuidade. Mas é O EB, MD, GF que devem decidir. à época não o fizeram visto a decrepitude de nossos governantes a partir de 1984. Abraços a todos. Caso esteja enganado, corrijam-me. Agradeço.

Flávio Henrique
Flávio Henrique
Responder para  sergio ribamar ferreira
6 anos atrás

O Tamoyo III não tinha 90% de componentes nacionais, o Tamoyo III tinha boa parte dos componentes importados o que fez com que o financiamento (o III era desenvolvimento privado) fosse cancelado…

sergio ribamar ferreira
6 anos atrás

Errata: Desculpem os erros. Grande abraço.

Vicente Jr.
Vicente Jr.
6 anos atrás

Pessoal, alguém saberia dizer qual a quantidade de Leopard 2 nas versões A3, A4 e A5, disponíveis no mercado para aquisição?

_RR_
_RR_
6 anos atrás

Colombeli,

O sistema ‘Trophy’ foi utilizado em combate real pelos israelenses. Se desconhece detalhes dos engajamentos, mas aparentemente nenhum ‘Merkava IV’ utilizando esta defesa foi sequer avariado. Aliás, desde quando a IDF passou a empregar o ‘Trophy’, nunca mais perdeu um ‘Merkava’ em ação, o que é um fato… E lembrando que em muitas dessas ações, o carro passou comprovadamente safo por mísseis ‘Kornet’… Evidente que se deve analisar essas ações, muito provavelmente constituídas de tiros sorrateiros e solitários, dados quando da oportunidade aparente, mas fica o exemplo…

Blindagens não reativas vem se tornando muito promissoras, mostrando-se capazes de barrar praticamente todas as munições disparadas de ombro. Salvo melhor juízo, todos os carros ‘Leclerc’ franceses modernizados contam com essa proteção; e as últimas variantes do ‘Leo 2’ também a terão.

Neste caso acima em particular, o das blindagens NERA, não creio estarmos falando de nada essencialmente caro, visto não se tratar de um sistema que envolva eletrônica complexa.

Bardini
Bardini
6 anos atrás

Ninguém no mundo vai adotar sistema de defesa ativa para combater outra força blindada, seja ela composta por M3,TAM ou Armata. Estes sistemas são adotados para combater mísseis, rojões, foguetes, etc… Tipo de armamento que tem de sobra até na nossa região. E dependendo da escala de um combate por estas bandas, pode facilmente existir influência externa, no tocante ao fornecimento destes armamentos. E isso até no tocante a oposição de forças irregulares. Devemos estar prontos para encarar essa realidade, e hoje não estamos nem perto disso.
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O número de MBTs diminuiu… Assim como o de submarinos, Fragatas, Caças, etc. Tudo diminuiu.
A realidade do mundo mudou, assim como a realidade dos combates e no tocante as capacidades combativas destas máquinas.
Essa máquinas ficaram prezas a época dos grandes números ou evoluíram?
Quantos modernos e caríssimos MBTs de ultima geração são necessários para trucidar toda uma força blindada completamente ultrapassada, como a nossa, em um campo de batalha convencional?
E no comparativo a um combate irregular, quem estaria melhor preparado: um moderno e caríssimo MBT ou um blindado ultrapassado, como o que possuímos?
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Um MBT não tem como ficar mais barato ou menor. Vão ficar mais caros e ainda mais poderosos e difíceis de colocar fora de combate. E os IFVs vão seguir a mesma linha. Isso é algo constatado já no conflito na ucrânia e antecipado por projetos já existentes (Namer, Puma, T-15), IFVs precisam do mesmo nível de proteção de um MBT.
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Por fim… Toda essa discussão e a operação da época do Guaraná com Rolha, que foi realizada em Ibicuí me lembraram dessa palestra, que retrata como os russos combateram na Ucrânia:
https://www.youtube.com/watch?v=14LMmBsDw-g

_RR_
_RR_
6 anos atrás

Colombeli,

Eu entendo que carros de combate, no âmbito de combate convencional, tem por função superar a infantaria inimiga. Logo, cabe a ele resistir as armas portáteis. E se a blindagem for capaz de manter o carro operando sob ataque de cargas ocas, então terá cumprido sua função, negando o uso de armas AC mais simples. E aí entra a blindagem NERA, que é na prática um tipo de blindagem composta…

Há a ( aparentemente ) comprovada eficácia desse tipo de proteção, a NERA, frente a munições HEAT e, promete-se, até mesmo proteção contra mísseis de 1ª e 2ª geração com cargas em tandem ( faz sentido, já que a carga inicial seria inútil aqui, visto não haver o que detonar, como na ERA ), além de ser ( e isso ao menos é claro ) mais seguro de manusear e oferecer menos riscos para soldados próximos ao veículo… E em teoria, ter-se-ia aí ao menos uma chance contra ataques de saturação, imaginando a impossibilidade de impactos seguidos no mesmo lugar da couraça… Se cumprir com tudo isso, como aparentemente parece sê-lo, vale o esforço…

Mas enfim, não tenho ilusões e sou obrigado a dar-lhe razão… Todo mundo tem a melhor proteção até que ela se veja em prova… E o que vemos em combates recentes, consiste realmente de carros danificados ou mesmo destruídos até pelas armas mais simples.

E na real, pra encarar um MBT pode ser a traquitana mais simples mesmo… Basta um IED no meio da estrada, feito com um projétil de artilharia e um mecanismo de controle remoto caseiro, e pronto… Lá se vai o CC de milhões de dólares com a proteção perfeita… e que nem precisou ser penetrada; por desnecessário, já que as lagartas estarão danificadas e o carro estará parado. E se a tripulação sobreviveu ao impacto, ou vai ter que sair e encarar quem estiver fora ou esperar ajuda…

Sobre carros leves e mais baratos… Penso que estaríamos falando de algo assim:
comment image

Pessoalmente, não gosto do conceito do CV-90/120, mas pode ser o que restará a países como Polônia, Hungria, Rep. Tcheca, entre outros que não terão como adquirir um carro de tonelagem maior… E será ainda mais interessante se se pensar em um conceito modular, que dê origem a uma família sobre lagartas.

De toda a sorte, mesmo isso representado acima será irreal para o nosso País, se pensarmos em uma substituição 1×1…

Por isso digo, como já fiz outras vezes, que uma alternativa poderia ser um ‘mix’, que seria composto por um punhado de carros no ‘estado da arte’ combinado a um tipo mais vestuto e austero, dividindo espaço nos RCC e RCB ( ao menos uma companhia em cada… ). E aí, restarão dois caminhos:

a) Repotencializar ‘Leo 1A5’, tornando-o apto para mais umas duas décadas; e comprar um punhado de Leo 2A “qualquer número acima de 4” (…) ou M1A1.

b) pegar nos estoques do tio Sam o tiver de M-60 em melhor estado ( vai ter que vir a preço simbólico, ou não compensa… ); e um punhado de M1A1 ou Leo 2A “de 5 pra cima”…

Se o “irmão maior” escolhido pelo EB fosse o ‘Leo 2’, um kit como o AMAP-B ( que pode ser descrito como uma armadura composta, afinal ) certamente não acrescentaria tanto ao preço. E se deter armas AC portáteis mais simples, penso que já vale o esforço diante do que nossos vizinhos seriam capazes de lançar mão… Diz-se que é até capaz de resistir a munições APFSDS (…).

Flávio Henrique
Flávio Henrique
Responder para  _RR_
6 anos atrás

Só para acrescentar o CV90120T tem o tamanho e o peso do Tamayo III e o Type 10 tem o tamanho do Osório e o peso é 10% maior…Sendo que o Type 10 se encaixa na sua definição de MBT mas devo lembra que um MBT também deverá combater outros MBT o que você propõe é um MPEF (Mobile Protected Firepower) que alguns denomina como Tanque leve.

http://www.thedrive.com/the-war-zone/15609/the-army-desperately-wants-a-pint-sized-tank-with-a-big-gun-heres-what-we-know

_RR_
_RR_
Responder para  Flávio Henrique
6 anos atrás

Flávio.

Obrigado.

Saudações.

Carvalho
Carvalho
Responder para  _RR_
6 anos atrás

RR
Apenas como ilustração
Imobilizar um CC atacando as lagartas já era praticado até pelas vovós na Rússia na II GM.
Isto nunca foi tomado como fato impeditivo para se investir em blindagem ou proteção, a não ser por aqueles que têm ilusões sobre o que seja a guerra real.
Carros sempre foram relativamente fáceis de destruir ou imobilizar.
IMPORTANTE: Não foi o desenvolvimento de armas AC que configurou novo cenário para os tanques. Foi o cenário que configurou novos papéis para os tanques, onde a quantidade deixou de fazer sentido, pois passaram a ser lançados em frentes estreitas.

_RR_
_RR_
Responder para  Carvalho
6 anos atrás

Carvalho,

Eu não disse que o método para atacar carros de combate em suas lagartas era fator impeditivo para se investir em proteção; longe disso… Apenas acredito que a proteção deve compensar no custo/benefício.

Basicamente, existem dois tipos de cenários onde se espera utilizar um MBT: o convencional clássico, com forças opositoras buscando cobrir o maior terreno possível e realizando manobras de flanco; e o combate assimétrico, onde forças opositoras não estarão em equivalência.

Em um cenário convencional, onde haverão forças capazes de saturar um carro com petardos, proteções ativas irão falhar. E me arrisco a dizer que as ‘hard kill’ não acrescentarão nada em proteção, visto poder serem simplesmente superadas.

Proteções ativas ‘hard kill’ apenas haverão de compensar se se está pensando em luta assimétrica, isto é, contra forças insurgentes que se esgueiram por entre escombros para atirar havendo oportunidade, como é na Palestina atualmente. Compensa, portanto, para países como Israel e Síria, cujos exércitos lutam de beco em beco, contra caras que somente terão a oportunidade de dar um tiro e correr. Mas para uma Rússia ou EUA, que preveem lutar em espaços abertos e propensos a levarem chumbo de ‘n’ meios ao mesmo tempo, uma proteção ativa não será significativa… Para estes últimos, ou o MBT sobrevive a pancada ou é melhor correr por detrás de uma cortina de fumaça ( tanto que somente uma parcela dos MBTs desses países estarão sendo dotados de proteções ativas )…

Juntando tudo, acredito que, em todos os casos, alvejar ou bloquear o atirador é o melhor a se fazer. Por isso, não veria impeditivos para a adoção de um sistema ‘soft kill’ como o ‘Shtora’, que permite descobrir a direção de onde estará vindo o ataque ( localização do designador SACLOS ) e lançar um petardo na fuça do atirador ou ativar uma cortina de fumaça. Combinado a proteção de uma armadura composta, constituir-se-ia um sistema que teoricamente ofereceria uma proteção elevada contra as armas convencionais a serem utilizadas por qualquer infantaria moderna. Aí faz sentido para qualquer cenário.

Mas mais uma vez, entramos na questão custo…

Na real, um carro de combate de geração anterior que for dotado com uma proteção ‘hard kill’ e ‘soft kill’, além de uma armadura adicional que explore as melhores técnicas ( nano tecnologia ), vai custar pelo menos US$ 2 milhões a mais do que o seria sem elas. Soma aí canhão e controle de fogo novos, e o pacote vai fácil para os US$ 3 milhões… Enfim… Nem se o carro viesse de graça ia ter muito refresco…. Vai se pagar dois carros pra ter um… Para o Brasil, isso é irreal… Logo, de uma forma ou de outra, teremos que compensar a ausência da tecnologia com números.

As armas AC são sim um reconhecido fator na concepção das novas proteções e das táticas utilizadas pela cavalaria. E assim o é pelo simples fato de que elas nasceram para dar a infantaria uma chance de atacar veículos com o menor risco o possível. Ora, vejamos: se antes um sujeito tinha que se expor com uma bazuca a menos de 300 metros, hoje ele pode atacar a mais de 1km utilizando um míssil portátil… Isso muda radicalmente a forma como se combate. É uma quebra de paradigma. Portanto, sim… A evolução das armas AC foi fator a modificar o cenário de atuação do MBT.

_RR_
_RR_
6 anos atrás

Colombeli,

Apenas complementando….

Os peruanos deram uma olhada nos estoques espanhóis de ‘2A4’ e holandeses de 2A6. E aparentemente, foi de chorar… Oficialmente, dispensaram por “complexidades logísticas”, mas está claro que isso é só parte do motivo… $$$

Avaliaram T-90S e ‘Oplot’, mas… $$$

Pode até ser que se resolvam por algo mais modesto, como T-72B1, pra substituir os T-55… Ao menos vão ter poder de fogo…

Bardini
Bardini
6 anos atrás

Combate irregular é o futuro inevitável, ainda mais com o viés que as operações de Paz estão tomado e com país que pode demandar ser estabilizado no próprio continente, fora as ameaças de retardados separatistas que existem internamente. Você pode usar um blindado ultrapassado para este tipo de combate, como um Leopard 2A4 e sofrer diversas baixas quando um conflito destes estourar sem mais nem menos, ou pode usufruir de um moderno Merkava Mk4, que tem obtido sucesso ao salvar vidas, resguardando assim a Força Terrestre de sofrer um duro golpe da opinião pública, por conta das baixas no front. Merkava Mk4 que ainda é amplamente superior ao que as forças opositoras de outros países da região tem em mãos para um cenário convencional, servindo assim como um poderoso meio de dissuasão.
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Opinião pública em tempos de redes sociais, é um ativo dos mais importantes a uma Força. O EB da Mão Amiga e seus políticos sabem muito bem disso.
Manipular ou assegurar a avaliação positiva da opinião pública é uma prática na moderna doutrina de combate dos Russos. Nem eles, os Russos, que empregavam o descarte do homem como regra, estão mandando jovens e inexperientes conscritos para o front, para evitar problemas com a opinião pública interna.
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Preferir números a sofisticação em pleno final de 2018, é preferir o fracasso de sustentar um exército maior, mal preparado, com mais pessoal para manter, treinar de forma minimamente razoável e consequentemente repor estes grandes números, bancando maiores gastos com combustível, estrutura, consumíveis, mantimentos, administração, saúde, alojamento, comida, fardamento, equipamento, com a manutenção de mais amplos estoques de munições, que tem validade e necessitam de grandes quantia financeiras para serem repostos, uma estrutura que gera mais gastos com manutenções de todo tipo de monta, demandando capacitações profissionais mil para ficar de pé. Um mar sem fim de dinheiro, que estaria sendo empregado em uma força que jamais faria frente a um inimigo tecnologicamente superior e que ainda, sequer seria capaz de combater em um cenário irregular sem sofre um vultuoso número de baixas.
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Número e adestramento não vai combinar com baixo custo em lugar nenhum do mundo, quem dera aqui… O resultado desta combinação é o quadro atual do Exército Brasileiro. Tropa grande, com uma fatia gigantesca do orçamento sendo destinada a bancar estrutura sem fundamento, que foi pensada no século passado e que gera um assustador número de inativos, que vivem por mais de três décadas no quadro do EB, pq tiveram acesso a condições básicas de vida muito superiores as do restante da população e por fim ao passar a régua, acaba que consequentemente não sobra dinheiro do orçamento de DEFESA, nem para bancar o básico que um jovem, conscrito e inexperiente soldado deveria ter a mão para aprender a combater, quem dera combater na prática.
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Um blindado novo, desenvolvido nos dias de hoje com tecnologia atual, dura frouxo pelo menos meio século. Adquirir equipamento novo só é caro pra quem faz a conta burra e pensa com imediatismo e deixa o restante do CICLO DE VIDA fora da conta. E é pior quando a conta é feita em dólar, onde o dinheiro é totalmente mandado para fora do país, sem agregar nada em retorno.
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Se o Guarani existe hoje, é pq não pensaram na balela de que não podemos desenvolver algo voltado para nossa realidade, que caiba no nosso bolso.
Se o Guarani existe, uma família Sobre Lagarta pode existir seguindo o mesmo princípio, visando um ciclo de vida aceitável para as próximas décadas.
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Além do mais, o projeto de confiabilidade estaria totalmente sobre nosso controle.
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Por fim, a única quantidade que faz sentido real amplo e prático possuir, é a artilharia. Artilharia nunca será demais. E como não abrimos mão das Cluster, este deveria ser nosso maior sistema de dissuasão.
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O próximo VBCCC deveria ser um AFV, derivado de um IFV. Ambos aproveitando-se de tecnologias desenvolvidas e comuns a família guarani. Coisa pensada para várias décadas.

Carvalho
Carvalho
Responder para  Bardini
6 anos atrás

Sim Bardini
Combate irregular significa frente estreita.
Frente estreita significa que quantidade perde sentido, desde que tenha reservas para repor perdas.
Tua afirmação sobre perdas em homens pode ser extendido para a discussão do LMV.
– O Marruá atingido significa carro destruído e tripulação morta;
– o LMV atingido é carro destruído e tripulação salva.

Precisa dizer mais ???

_RR_
_RR_
Responder para  Bardini
6 anos atrás

Bardini, Carvalho…

Números ainda contam. E é dessa forma pelo seguinte: quanto mais carros, mais terreno se cobre e mais reservas se terá para repor suas inevitáveis perdas. Pode não ser uma verdade absoluta para países como Austria ou Suiça, onde o território é menor e/ou o terreno se converte naturalmente em obstáculo, com tudo reduzido a poucas vias de acesso, mas é fundamental para um país como a Rússia ou o Brasil, com seus imensos espaços abertos e território pra cobrir.

O ‘Guarani’ foi possível por um motivo: não é um troço essencialmente caro…

A VBTP básica custa aí seus R$ 3 milhões. Não é nada tão fora da realidade. Já um MBT novo…

Podem ter certeza que um novo carro de combate, somando custos de desenvolvimento e implantação, vai custar aí seus R$ 25 milhões por carro, ao final do programa. Põe aí os mais de trezentos e vinte carros necessários ao EB e outros custos adicionais que sempre aparecem. Vai ser um programa de quase R$ 8 bilhões de reais!!!

Prezados… Estamos aqui batendo cabeça pra substituir a contento os vetustos ‘Urutus’ em 1×1. Não temos nem a certeza de substituir os igualmente antiquados ‘Cascavel…

Repensar a composição do EB é coisa pra longo prazo…

A analise acerca da opinião pública é pertinente, mas isso não muda o fato de que exército preparado é aquele que tem, antes de mais nada, a quantidade necessária de tropas e equipamentos, o que desemboca inevitavelmente em custo/benefício. O tamando da tropa em relação a modernidade é sempre discutível, mas tem algo que, penso eu, não é: sempre se deve pleitear os números necessários para se ter presença garantida. De nada adianta ter a tropa mais bem equipada do mundo se ela não terá a massa necessária para se fazer presente e prencher os espaços quando e onde for preciso…

Por fim, considero um tremendo equívoco a idéia de que combates assimétricos são o futuro… A própria “corrida armamentista” que vivenciamos no momento depõe contra isso…

Carvalho
Carvalho
Responder para  _RR_
6 anos atrás

Ok RR,

Mas considere o seguinte:
A diretriz de subsituição de materiais mais antigos, como Cascavés e Urutus, e incluo nessa conta o Leo A5, na base do 1×1 (como vc corretamente falou) e posterior necessária aquisição de LMVs, simplesmemte irá nos jogar em um ambiente já conhecido.
Gosto daquela máxima que diz: Se vc faz sempre a mesma coisa, não espere resultados diferentes. E nossa força bld (aqui estou tratando apenas da tropa SL) padece dos mesmo problemas desde a década de 80:
– Materiais com alta defasagem tecnológica;
– Materiais com alto índice de indisponibilidade (resultado da restrição acima) – falo como algo de não superior a 30% de disponibilidade;
Isto é um número que depõe contra a tese da quantidade. Talvez valha para os M-113, mas não para nossos CCs.

Talvez sua sugestão de um mix Hi-Lo seja a solução. Não sou absolutamente contra a fração Low (o Guarani é um bom exemplo), desde que ela não nos impeça de ter uma fração High.

Carvalho
Carvalho
Responder para  _RR_
6 anos atrás

Quanto a questão dos combates assimétricos, está na Estratégia Nacional de Defesa:
“Isso exigirá, sobretudo na Força Terrestre, que as forças convencionais cultivem alguns
predicados atribuídos a forças não convencionais.
Somente Forças Armadas com tais predicados estarão aptas para operar no amplíssimo
espectro de circunstâncias que o futuro poderá trazer.”
Também indico:
https://www.defesa.gov.br/arquivos/estado_e_defesa/revista/revista_cenario_de_defesa.pdf
A Revista cenário de defesa, em seu sumário executivo, coloca nossos vizinhos Paraguai, Bolívia (entre outros) como hot spots na AL, em grau bastante superior a possíveis combates convecionais, considerados como remotíssimos.

Carvalho
Carvalho
6 anos atrás

Não temos quantidade. Isto é um engano.
O Léo A5 talvez não consiga montar 50 carros.
Sistemas de comunicação que não funcionam, sistemas de estabilização de tiro inoperantes, falhas mecânicas em alto grau.
O M113 não pode combater a noite, além de mal blindado. É muito limitado em combate contra um oponente que seja superior a uma facção criminosa.

Antes de matérias modernos, pRecisamos de mentalidade nova.

A família Guarani, do qual o LMV faz parte, foi uma brisa de frescor que, somado ao MSS 1.2, AT-4 e Carl Gustav, podia conferir poder combativo ao nosso EB.

A diretriz tomada tem consistência. Mas dizer que nossa força sobre lagarta “atende à demanda”, é não perceber o muro à frente.

Não haverá como resolver esta questão para depois do programa Guarani. Daqui a 10 anos não teremos forças SL.

sergio ribamar ferreira
6 anos atrás

Sr. Flávio Henrique o Tamoyo teve três versões: a terceira , sim possuía componentes estrangeiros mais a projeção de equipamento nacional era maior. ao passo que no Osório tudo era importado. A fábrica da Bernadini era privada e de certa forma ainda durou mais algum tempo do que a Engesa. não depreciando seus comentários, muito pelo contrário, serve de valia para notarmos a diferença entre o projeto da Bernardini e da Engesa. No mais agradeço e Obrigado.

sergio ribamar ferreira
6 anos atrás

No futuro , a infantaria e artilharia tendem a ser uma única “arma” QM. O profissionalismo será o ponto-chave para um bom exército. Não adianta ter um exército gigantesco sem o preparo adequado de seus soldados e isto leva-se anos de treinamento. Evidente que um exército profissional sugere uma reserva para pronto emprego. Atualmente as guerras , como muito bem comentaram serão assimétricas. Carros de Combate sempre existirão mais equipamentos para neutralizá-los também e vice-versa. De qualquer maneira será com a infantaria a decisão em se ganhar ou perder uma batalha. Evidente que levando-se em conta a Força Aérea e esta também vai impor a decisão. Não importa o soldado “universal” não é uma ficção e sim tornar-se-á uma realidade. agora caberá a doutrina as Organizações Militares: Relembrando, os legionários romanos eram um pouco de tudo: infantes, utilizavam de sua rústica artilharia(catapultas,, torres…) construíam estradas, eram exímios carpinteiros e treinavam, treinavam e guerreavam. Uma época passada em que o legionário era especialista em quase tudo. Bem, isto foi e sempre haverá de ser estudado. Abraços a todos.

Luiz Floriano Alves
Luiz Floriano Alves
6 anos atrás

O MBT está sendo repensado. Os barcos de guerra estão reduzindo os calibres da artilharia, em favor do míssil. No TO terrestre não será diferente. Os MBT cresceram até as peças de 130 mm. e tonelagens de 80 ton. Agora os especialistas Russos e Americanos estão procurando um CC maia ágil e leve. Que seja facilmente transportado de um lado para o outro e com a maior celeridade. Terá um lançador de míssil AT que poderá colocar fora de combate qualquer coisa que se desloque sobre o terreno. Li em publicação militar americana que um general, após ouvir a projeção do CC do futuro teria exclamado: mas isso é um M-41 cibernético. E não estava longe da verdade. Se pensarmos em aumento dos calibres e das tonelagens vamos perder a mobilidade e causar pesadelos logísticos. Sem falar dos custos para produzir em massa estes monstros. O exemplo dos couraçados não deve ser esquecido.

Sidy
6 anos atrás

A verdade é que a tecnologia tem evoluído de forma exponencial…. coisas que víamos apenas nos desenhos de TV, como aquele relógio intercomunicador que mostrava a imagem de quem estava falando, na série Jonny Quest, hoje é uma realidade.
Drones, naves não tripuladas, tecnologia stealth, grafeno…. temos vislumbres do que pode ser o futuro mas a verdade é que uma invenção inovadora pode, de uma hora para outra, transformar um monte de tecnologia atual em lixo e revirar nosso modo de vida de cabeça para baixo.
Creio que podemos falar com um pouco mais de segurança do que deve estar por aí nos próximos 10, 15 anos. Depois disto, só Deus sabe em que mundo vamos estar vivendo.
Desculpem pela viajada…

Luiz Floriano Alves
Luiz Floriano Alves
6 anos atrás

Sidy
Mas a tecnologia militar é que encabeça a evolução. Os aviões que iniciaram as ações na segunda guerra, logo estavam ultrapassados. A Alemanha inicio a guerra com CC leves e médios, e no final operava monstros como o Elephant e King Tiger. A GB foia guerra com Gloster Gladiator e Hurricanes e em 45 já operava jatos Meteor. Sim a evolução é rápida. Ganham as guerras quem consegue a inovação mais letal. O moderno tanque não terá mais do que 30 toneladas, mas será equipado com sensores e equipamentos de situação e comunicações muito avançados. O canhão de 120 mm. de média pressão será a arma para bater alvos como casamatas e pontos duros. A função anti carro será para o míssil. Abço.

Flávio Henrique
Flávio Henrique
Responder para  Luiz Floriano Alves
6 anos atrás

Acho meio difícil uma munição para o Challenger 2 custa umas 5 mil libras estrelinha(comentários de pessoas ligadas a RU no TD/UKDJ aparentemente gente que trabalhava no FFAA de lá matéria antiga, 2012 acho eu) enquanto um Javlin custa uns 300 mil dólares….

Flávio Henrique
Flávio Henrique
Responder para  Flávio Henrique
6 anos atrás

Errada o custo do Javlin US$78.000