Demonstração de poder de fogo na Manobra Escolar 2018
Resende (RJ) – Como encerramento das atividades no terreno da Manobra Escolar 2018, foi realizada, na tarde da terça-feira, dia 13 de novembro, a Operação de Demonstração de Força, na Pista Andrade Neves, na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN). Esse tipo de operação militar tem como objetivo corroborar o poder de dissuasão de uma determinada tropa. Não tem por objetivo o avanço sobre o inimigo, mas evitar a sua atuação. Foram executados tiros do lançador de mísseis ASTROS, de blindados como o Leopard, Cascavel, M160, M113, M118, obuseiro 105 mm, tiros de aeronaves, das metralhadoras MAG e .50, do morteiro 60 mm, dentre outros.
A sociedade espera de seu Exército que tenha capacidade técnica e pessoal capacitado para o cumprimento de suas missões constitucionais. Para bem cumpri-las é necessário que o ensino seja prioridade e se busque sempre a excelência na sua condução. Os exercícios militares simulados, realizados pelo Departamento de Educação e Cultura do Exército, são oportunidades de vital importância para o adestramento dos militares em formação e aperfeiçoamento para que, quando ocuparem suas funções, nas organizações militares de todo País, tenham conhecimento técnico e capacidades bem desenvolvidas para realizarem os mais diversos trabalhos que lhes serão exigidos.
A Manobra Escolar é o mais importante exercício de simulação de combate do sistema de ensino do Exército Brasileiro. Realizada anualmente, ela coroa o ano de instrução de 13 estabelecimentos de ensino, proporcionando atividades coordenadas entre todas as Armas, Quadros e Serviços do Exército. São contextualizadas situações-problema, dentro de um conflito extrarregional, que desafiam o militar em formação a buscar soluções, utilizando-se para isso dos meios e pessoal que tem à sua disposição. O objetivo é que os diversos estabelecimentos de ensino e organizações militares especializadas sejam empregados em um quadro tático, previamente estabelecido dentro do contexto de uma Força Terrestre Componente (FTC), em operações de amplo espectro, explorando os atuais conceitos doutrinários.
Em 2018 houve um grande esforço logístico e operacional, para garantir que o material humano presente no exercício recebesse uma formação exemplar e que tivesse contato com os melhores meios em utilização na atualidade. Contaram, também, com a presença de componentes de projetos estratégicos do Exército, como o fuzil IA2, o Blindado Guarani, o lançador de mísseis ASTROS, o Radar Saber e o Sistema Pacificador.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
Aí sim dá gosto de pagar imposto!
É muito importante que nosso militar, ainda jovem e em formação, tenha contato com exercícios de tiros reais e simulações de combate.
Astros, Guarani, Leopard, obuseiros de 105 mm, radar Saber… Deve ter sido muito bacana! Aliás, é um HM-4 na primeira foto?
Imposto pra educação não é bom não ?
Com escolas doutrinadoras, não é bom não.
Lucas , falou a verdade.
Aí você tem escolas ótimas formando uma civilização superior, mas seu exército não é nada e os bárbaros invasores vem aqui e nos roubam tudo!!!
Será que você sabe que esse Blog trata de assuntos militares Lara???
Tem que ter recurso tanto pra Educação quanto pra Defesa Nacional.
Diga-se de passagem que as escolas militares são melhores.
Também temos que começar a investir em linhas férreas maciçamente, pois depender de estradas é uma absurdo. As estradas devem ser as vias auxiliares e as linhas férreas as principais. E as composições de deslocamento pequenas para velocidades maiores. Quanto ao investimento do preparo das armada como um todo, devemos desenvolver mais escolar militares fundamentais, ensino médio, para valorizarmos a disciplina, responsabilidade e obrigações. cumprido isso, então iniciamos a ter direitos. somente assim teremos jovens melhores em termos de amor a pátria e assumindo o dever para com ela em primeiro plano. Sem estudos não formaremos melhores cidadãos, o País fiará como está.
Quem sabe não vejamos um Abram M1A1 no lugar do Leopard da primeira foto nos próximos capítulos até a chegada de uma família de blindados sobre lagarta nacionais com base em um MBT puro sangue brasileiro.
Por causa do peso do Abrams infelizmente o Brasil não pode comprar pelo simples fato de nossas pontes e veículos não aguentarem um blindado de mais de 55 toneladas
Não é que as pontes não aguenta, é pelo número delas que aguente a composição (Cavalo mecânico + MBT + prancha) Fora que no mercado Brasileiro falta ,(melhor dizendo só a um da MB actros mas é por encomenda) um cavalo mecânico para isso (que aguente tal massa leva isso à um boa velocidade)
Não é que não aguente 55t ou mais, O EB avalia que a trafegabilidade é reduzida fora que são sóa massa do blindado e sim da composição (Cavalo M. + prancha + blindado). O Axor do EB tem CMT de 80t e já pesa unas 20t’s..
Esta na hora de começar colocar números nessa discussão. Uma carreta carregada pesa algo em torno de 40 toneladas. Se ocorrer um congestionamento de carretas…..
Os Axor 2544 6×2 tem um PBT entre 23 a 30t e tem a CMT de 80t o que significa que sobra entre 50 a 57 t para a prancha e o blindado.
Ps.: Por mim o EB compra alguns Leo2A4/M1 e desenvolver um kit de atualização de forma que possa nacionalizar (P&D e ToT) componentes chaves. Um novo blindado nacional deve, ou usar o mesmo aço ddo Guarani, ou uma evolução dele…
Esta questão do peso já foi debatida até a exaustão e por fim não pode ser creditada como impedimento pois a maioria dos MBT’s mais modernos estão acima das 55 tons .
Mas há ainda opção como o Kaplan MT 105.
http://www.planobrazil.com/wp-content/uploads/2018/11/FNSS_KAPLAN_MT_DSC_2579.jpg
Também lembro de todo o debate, por gente que entendia do assunto. Me pareceu que a questão de não poder adquirir blindados deste porte citado devido ao excesso de peso não se sustenta.
De mais a mais, salvo engano os MBTs estão ficando maiores, e não menores. Segundo este raciocínio, ou o Brasil se habilita a transporta-los ou ficaremos sem MBT em um futuro não muito distante.
Luiz… essa “desculpa” de q ponte não aguenta blindado é balela.
Ou vc acha q uma ponte precária não aguenta um MBT de 55 toneladas, mas aguenta um de 40~45 toneladas (nossos atuais Leo 1A5) ?
Caro Alfredo: A pergunta está errada não “Se aguenta” e sim “Quantas aguenta” acredito que essa quantidade seja insuficiente e/ ou mais provável criem muito pontos de gargalo e outra 10t fazem sim MUITA diferença….
O M60 pesa 54 toneladas carregado, qual o impedimento deles?
Isso é uma falácia!
Outra coisa, é muito comum ver cavalos mecânicos transportando escavadeiras de 70 toneladas em pranchas, principalmente no Sul.
Esperem…pode ser que este desejo (dos M1A1) se realize em breve.
Além de outras muitas coisas.
Sds.
Acho que o nosso orçamento não aguenta.
Até onde me lembro, o M1A1 é beberrão até para os generosos padrões dos EUA. Li em algum lugar que uma divisão blindada do Exército dos EUA consome até 600 mil galões de combustível por dia – o que dá mais de 2 milhões de litros por dia…
Se fosse para ter algum blindado mais avançado, poderia entrar numa parceria com o Japão para ter o Type 10. Mas é uma pena que eles tenham tantos entraves para exportar seu material. Quem sabe uma versão adaptada do Leopard 2A4
Esta possibilidade, dos A1M1, pode vir a ser realidade em breve….junto com outros brinquedinhos. Vamos aguardar mais um pouco.
Sds.
Tanques israelenses se mostram muito melhores hoje em dia que o Abram M1A1, com manutenção baixa e fácil troca de peças, assim como a nova geração do Leopard Alemão que vem ai ou seu substituto. O Tanque Americano perdeu para nosso Osório quando apresentados em 1980 aos Árabes. Só não foi vendido por veto americano ao nosso. E olha que o nosso foi um arremedo feito de um chassis de um tanque alemão retrabalhado, motor scania nosso bi turbo, torre e canhão ingleses e blindagem própria.
Ora, basta trocar a turbina por um motor MTU. A GDLS já é qualificada em fazer isso e inclusive possui um M1A1 com motor 883 da MTU, testado há anos e funciona perfeitamente.
Economizaremos 50% do custo de manutenção do Abrams.
Isso é loucura…
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O problema do Abrams era necessitar estar com a turbina acionada, para que todos os equipamentos da torre funcionassem. Isso é o que impactava e muito no consumo de combustível.
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A versão M1A2 SEP já conta com um Under Armor Auxiliary Power Unit (UAAPU)…
Instalar um destes deve ser muito mais barato e vantajoso do que usar colocar um EuroPowerPack no bicho.
A GDLS possui um M1A1 com motor MTU, inclusive com APU e o blindado teve desempenho extremamente favorável, não havendo nenhum decréscimo além da aceleração e nada mudou quanto ao funcionamento energético. Há dezenas de teses sobre isso, da própria GDLS e do US Army.
Sim, é claro que vai ser caro instalar o MTU 883 (ou 890), mas a economia vai valer muitíssimo a pena. A AGT1500 gasta 100% mais combustível que um MTU 873, gasta ainda mais que o MTU 883 que é mais econômico que o MTU 873. 50% dos recursos destinados à manutenção do Abrams são especificamente para a turbina, desde peças até o consumo do combustível.
Pagar pra por Europack vai ser caro, mas o custo de manter a AGT 1500 é muito maior. Fora que existe fábricas da MTU no país, onde podemos produzir peças e baratear ainda mais os custos de manutenção.
Já li um bocado sobre esse assunto… Foram propostas duas conversões. Não foi aceito, pq não é essa maravilha toda.
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Parte do problema de consumo do Abrams foi resolvido com o a adição do UAAPU nos novos M1A2. Outras turbinas vem sendo estudadas, mas ainda continuam com a confiável AGT 1500… Os americanos pensam naquela parte importante, que é a de ir guerra, não em ir passear com a família no fim de semana.
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Esse motor a diesel não tem como entregar o mesmo desempenho da turbina em baixas rotações… Só em altas rotações o motor diesel se equipara. Isso também significa gastar mais.
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Um EuroPowerPack para o Abrams não deve sair por menos de 1 milhão de dólares.
Vale?
Não vejo como… Isso aí é grana que poderia revisar esse MBT e quem sabe ainda modernizar alguns sistemas.
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Não operamos com grandes quantidades de blindados no dia-a-dia da força. Não vai ser diferente se Abrams vier, seja com turbina seja com motor diesel.
Se ocorrer Guerra, ninguém vai ligar para qual vai ser o preço dos diversos combustíveis que essa turbina come. O mais importante é que o blindado esteja em condições de funcionar. Usar a turbina, que tem larga escala de produção e décadas de utilização com o 0800 aberto, deve ajudar a estabelecer estas condições.
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Sobre Leopard 1A5… Falei que não me causaria surpresa se acabarem por oferecer uma modernização semelhante a dos TAM para estes blindados, pois de todas as soluções que podem surgir, essa é uma das mais baratas e que menos afeta a atual logística. Não é algo que eu defenda… Mas é algo que acredito que vai ocorrer. Disse também que seria mais racional modernizar esse blindado do que rasgar dinheiro com M60.
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Se os Leopard 1A5 estão nessa situação crítica que você descreve, foram um tremando erro, onde colocaram dinheiro nestes blindados que mesmo que sejam baratos para rodar, em termos de consumo, não estão disponíveis. Isso é o mesmo que não tê-los…
Não foi aceito pela US Army simplesmente pelo custo de equipar milhares de carros de combate com uma nova motorização, pra eles não valiam á pena o gasto. Não houve nenhum problema no desempenho do M1A1 com o motor MTU, tanto é que a decisão foi puramente orçamentária e a Honey tinha esboço de uma nova turbina, que hoje é a LT. A única coisa, segundo informes, é que houve redução no tanque de combustível, que não afetou o alcance, devido á economia de 100% promovida pelo MTU 883 (ou mais). O APU ficou na mesma posição de sempre, logo atrás da torre e nada foi alterado, fornece energia muito bem para todos os sistemas da torre.
50% do gasto do Abrams, dedtinado para a turbina, não correponde somente ao combustível e sim ao custo de peças e manutenção da própria turbina, que apesar de pequena e leve, é cara pra burro. A AGT 1500 consome 14,7 litros, enquanto um MTU 873 consome 7,4 litros, ambos a cada quilômetro, segundo estudos feitos na Suécia.
Se somar esses fatores ao uso de 30 anos desses carros de combate, a economia seria monstruosa, mesmo levando em conta cerca de 6 exercícios ao ano, fora os treinamentos em Saicã. A própria logística ficaria facilitada, já que teríamos que importar peças e cerrar contrato logístico com a Honey.
Na minha opinião é o caro que sai barato no final, com esse dinheiro sendo compensado em treinamento ou desviado para outros programas.
Sobre o 1A5, foi um erro estrondoso do Exército, pois haviam pilhas de 2A4 sendo vendidos por pouco mais de USD 1 milhão e preferiram economizar, pagando milhares em 1A5. O problema é que não existem mais peças, os 1A5 Italianos e Suíços avaliados estão em piores condições que os nosso, nem servem para fornecimento de peças.
Moderniza-lo seria pior ainda, pois estaria todo bonitinho mas sem peças, principalmente para o motor. Pra manter o 1A5 funcionando, teria que trocar absolutamente tudo, incluindo motor e a hidráulica da torre. Isso seria o custo de um M1A1 com motor novo, sem dúvidas.
Pq eu não aprendi isso na minha escola tb? Sacanage!
É sempre bom ver nossas FA´s treinando e mantendo proficiência. Só sentí falta de mais fotos e vídeos, mas ok.
737-800RJ, na segunda foto, sim.
Muito bom ver o poder de fogo demonstrado.
Gostaria de ver as ‘batidas’ do ASTROS. Seria possível?
Eles deslocam algumas unidades até Resende ou possuem algumas unidades operacionais para instrução por lá ?
Segundo nosso presidente, as decisões serão pautadas desconsiderando o viés ideológico, buscando o que for melhor para o Brasil, independente de país ou bloco econômico , o mais racional seria adquirir todo o equipamento de primeira linha russo. Tanques T-90MS, BMP-4, Sistemas S-300/400, fuzis AK-101, helicópteros MI-28N etc.
São equipamentos que possuem comprovado sucesso e a um custo muito mais baixo do que equipamentos de ponta europeus e americanos.
Sim, estendem nossas linhas de suprimento, necessariamente abrem uma linha logística inteiramente nova, que provavelmente não tem qualquer compatibilidade em relação à filosofias de manutenção e logística com o equipamento europeu/americano que utilizamos. É um dos casos nos quais o barato pode sair caro. Gosto da idéia da utilização dos sistemas anti-aéreos russos, mas o resto simplesmente não vale à pena. É sempre necessário se colocar tudo na ponta do lápis e mesmo esse resultado pode não ser o melhor, mesmo com os números à favor.
Deixa eu ver se entendi: o Bolsonaro, que disse que vai se aproximar dos EUA e de Israel, vai adquirir todo este material dos russos?
Então tá…
Antunes,
A lógica não é ditada somente por custos…
Uma escolha acertada também engloba outros parâmetros, a começar por um país que esteja disposto a liberar para venda o que é pedido, que seja potencial aliado diplomático e esteja desejoso por fortalecer relações; e cujas empresas tenham reconhecida cadeia logística e cumpram contratos a risca. E eis o mais importante: que se permita o mais elevado grau de independência na operação do equipamento. Compra de material bélico é isso… É assim ou bater cabeça desenvolvendo o que se quer…
Aliás, tudo indica que as forças armadas brasileiras já entenderam como essa banda toca, e é certo que vão continuar a desenvolver o máximo possível as relações com os “grandes pequenos”, tais como Suécia e Israel…
Obrigado pela resposta.
Peso é um fator fundamental…
O Japão tem essa complicação com pontes, por isso o Type-10 tem um peso de combate menor que 50 toneladas.
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O problema do peso é o seguinte: Em quantos metros a carga será distribuída?
Qual o tamanho do vão da ponte que eu vou passar?
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Essa é a diferença fundamental, entre um Bitrem de 9 eixos, que pelo CONTRAN pode ter Peso Bruto Total de até 74 toneladas e um MBT de mais de 50 toneladas (Leopard 2A4) ou superior as 60 toneladas (Leopard 2A4M, 2A5, 2A6… e Abrams).
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O bitrem concentra toda sua carga em pontos bastante afastados de aplicação, que são os conjuntos de eixos. Cada eixo tem pelo CONTRAN, um peso máximo limite, que fica muito, mas muito abaixo do peso de um MBT. A coisa é toda é tão afastada que é como se estivessem passando dois blindados de menos de 30 toneladas na ponte…
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Como exemplo, o Bitrem de 9 eixos tem dois conjuntos de 3 eixos, com 12 rodas cada (3 do cavalinho + 2×3 do implemento, para o total de 9 eixos).
Cada conjunto deste de 3 eixos do implemento, pode suportar pela lei um peso máximo de 25,5 toneladas. Então o implemento pode suportar 2 x 25,5 = 51 toneladas.
O cavalinho pode ter até 23 toneladas.
Esse peso de 25,5 toneladas ainda é distribuído entre 3 eixos do conjunto, que tem de ter um afastamento entre si determinado por lei.
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Um resumo das normas, pra quem não entendeu o que eu escrevi. Tá desenhado:
http://www.guiadotrc.com.br/lei/qresumof.asp
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O EB sonha com Leopard 2A4… É o mais leve dos Leopard 2 e um dos MBT mais leves que vai encontrar usado. Mas o peso de combate do 2A4 supera em quase 10 toneladas o do Leopard 1A5. O 2A4 é um blindado ultrapassado, que demanda uma extensa e cara modernização e revitalização. A modernização mais barata, seria para um padrão 2A4M, onde como ponto chave, ainda permaneceria o uso do canhão L44. Teria de ser uma modernização semelhante a canadense. Mas os canadenses colocaram mais blindagem no bicho, pq ele realmente precisa de mais blindagem, incluindo proteção contra IEDs. Aí acabou que passou das 60 toneladas… E eles ainda compraram alguns 2A6… Algo que o EB também sonha: ter alguns blindados mais modernos, para manter a tropa atualizada com o que a de mais moderno.
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Leopard 2A4M, 2A5, 2A6, etc… e Abrams tem pesos próximos. Coisa superior a 60 toneladas. Ambos demandariam muitas mudanças logística na força. Novos caminhões, pranchas, revisão de caminhos para deslocamentos e assim por diante…
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O que fazer para substituir os Leopard 1A5?
Trazer Abrams seria uma opção…
Pq?
Financiamento favorável, blindado confiável, logística estabelecida e 0800 que funciona, seria relevante no combate moderno pelas próximas 2 décadas no mínimo, demandaria poucos itens de modernização e tem estoque, e assim por diante…
Peso seria um problema?
Com toda e absoluta certeza, seria uma baita dor de cabeça, assim como as outras opções…
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Mas e daí?
Daí que vamos ter que gastar por baixo, bem por baixo, mais de uma década com o programa Guarani. O Programa Guarani é e deveria ser a prioridade numero 1 dos blindados. Ele é o mais importante, pois visa mecanizar nossa infantaria. E Infantaria Mecanizada é uma força extremamente útil ao Brasil, agregando e muito no tocante a mobilidade estratégica e excelênte custo x benefício.
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Pq não desenvolver agora um VBCCC Sobre Lagarta nacional para substituir os Leopard 1A5?
Pq a prioridade deveria seria voltada a algo tão útil quanto um VBCCC Sobre Lagarta, só que sendo mais “affordable”: O VBR-MR 8X8…
Esse é o “VBCCC” novo, que precisamos para agora, para dar baixa nos Cascavéis.
Abrams seria uma opção, para assegurar poder de choque a Cavalaria Blindada, até que o Guarani se encaminhe e abra-se espaço para a família Sobre Lagarta de desenvolvimento nacional virar realidade, a partir da década de 30.
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É o que penso…
Bacana sua visão da coisa toda e concordo plenamente com ela pois está de encontro com a realidade atual.
O EB sonhar com Leo 2A4… não haverá tão cedo disponível, quem tem MBT está modernizando ou criando reserva.
Os únicos disponíveis e com quantidade de sobra são o Abrams e o M-60 dos estoques do titio Trump.
Só não concordo que o Leopard 2A4 é um MbT ultrapassado. Ele é a espinha dorsal da OTAN.
Será que você não confundiu os modelos!?
Caso não, na sua opinião qual são os MBT superiores ao Leopard 2A4, e por que !?
Abs
Leopard 2A4 é uma versão ultrapassada… Sistemas de controle de tiro ultrapassados, canhão ainda é o L44 enquanto se usa L55 e estuda-se um novo modelo, proteção balística ultrapassada, que demanda adição de blindagem, que significa mais peso sobre a estrutura, Proteção contra IEDs não atende as necessidades atuais, assim por diante.
Ultrapassado não quer dizer que é ruim, quer dizer que o tempo passou e novidades surgiram. O padrão 2A4 tem mais de 30 anos nas costas…
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A versão 2A4 não chega nem próximo de ser espinha dorsal da OTAN. O que você associa é o fato de que diversas nações utilizam a família Leopard, só que essa família tem trocentas variantes.
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A Espinha dorsal da OTAN é número de Abrams que os americanos podem mobilizar.
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Turcos tem um bom número de 2A4.
Os gregos tem um bom número de 2A4, mas a ASELSAN desenvolveu uma modernização local (Leopard 2 NG).
Duas centenas de Challenger 2, que estão demandando modernização, mas vai ser tão caro que tem quem defenda adoção de Abrams.
Duas centenas de Leclercs, que serão modernizados pelo programa Scorpion.
Duas centenas de Arites dos italianos…
Aí entram na conta os Leopard dos alemães de diferentes versões, mas que somam poucos números na ativa.
Fora isso, poloneses ainda tem um número de 2A4, mas já modernizaram outra parte. E você encontra ainda outras nações com ~50, ~100 ou um pouco mais que isso… Muitos já modernizados ou que iram ser modernizados.
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2A4 é ultrapassado… E comprar e fazer modernização, pode colocar bem por baixo, que vai sair 3 milhões de euros a unidade.
O problema infraestrutural na seara militar não é exclusividade nossa, apesar do Brasil ter sua escala de desafios sempre maximizada. A própria União Européia, como toda sua burocracia e bom mocismo, detectou sérios gargalos estruturais que seriam cruciais para segurança do bloco. Trecho resumindo a questão: “The exercise uncovered height and weight restrictions on some bridges and put a spotlight on the lack of heavy-loading equipment used for oversized military materiel traveling by rail”.
No Brasil, em minha opinião, um quadro de especial preocupação seria o Estado do Paraná, com dezenas de vicinais e rodovias federais com concessões estapafúrdias. A transição sul-sudeste tem tudo para ser caótica em uma situação de crise extrema.
Ps: fontes da situação européia https://bit.ly/2DR1qZV e https://bit.ly/2IZ5GWG
A grande discussão reside na seguinte questão: Meus blindados vão chegar a tempo a frente de combate, a ponto de serem relevantes em um conflito moderno?
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Sobre a mobilização de nossas forças, pra mim, o importante é focar na família sobre rodas. Ela tem mobilidade estratégica, pois pode ir por conta própria até o combate, isso cobrindo grandes distâncias e com uma cadeia logística diminuta, pois seria algo padronizado em uma família. Aí entra a necessidade de ter poder de fogo, que reside na peça fundamental da família, que é o VBR-MR 8×8.
Bardini, acredito que o Brasil está seguir com o mesmo pensamento que teve no Guarani para uma família de blindados SL e que tenha componentes em comum com o Guarani, mas que tenha uma proteção mais robusta(30mm AF; 12,7mm no resto do casco) e que preferencialmente seja anfíbio (fluvial). Dificilmente ela será produzida em paralelo com o Guarani….
Bardini,
Quando eu leio um comentário como este seu, me lembro do por quê de acompanhar este blog. Parabéns! Só não entende quem não quer…
Coloca uma torre do M109 no chassi do leopardo 1A5 e faz uma pintura da hora e terá um MBT tupiniquim , moderno e inovador!
Rapaz, vc abusou do modo irônico, na melhor das opções !!!
Equipamento blindado de sucesso para o Brasil seri o quarteto T90 MS, CV90, Guarani 6×6 e 8×8 e Iveco LMV.
Deve ter sido um belo exercicio …Só não entendo o pq o EB não prooduz mais videos de seus treinamentos e operações
cara do jeito que a coisa tá evoluindo, e da forma como o Brasil tem suas particularidades ( talvez não somente nós ), talvez devessemos realizar uma especie de downgrade de conceito e retornar ao design alemão de Stugs como forma de economizar peso. isto esta virando um monstro sem limites de tonelagem aqui ou acolá…
De um lado, temos os morteiros pesados guiados, os quais atingindo o teto de qualquer MBT independente do modelo, vai pro saco….
De outro, temos as armas portateis e misseis guiados….
Talvez uma repaginada de conceito baseada no STV 103 com o canhão principal de 120 mm + uma estação de 30 mm remota possa dar cabo da missão sem pesar tanto e com 3 tripulantes….
Uma mobilidade de 10o lateral daria na soma 20o. total que junto a estabilização vertical poderia talvez permitir tiro em movimento…. para alvos moles a estação 30 mm da conta facil sem acrescentar peso relevante….
Pode-se ainda pensar em uma qtde limitada de misseis externos/internos ou morteiro guiado para alvos que exijam trajetoria eliptica nos eixos x e y….
Talvez assim, consiga-se manter um MBT na faixa das 40-45ton leve, agil e ainda assim bem blindado tanto como um peso pesado…
vamos voltar as origens na qual o dilema do peso disponivel esta a mercê da Torre com um potente canhão estabilizado….mas até onde este canhão e armadura no design tradicional vão justificar isto??
Um morteiro 80 mm vindo de cima não seria suficiente mesmo contra um Mercava IV?….então imagine um Stug deste com pequeno silo recarregavel de 08/10 granadas vertical + canhão principal com estas estabilizações 20o./lateral + vertical livre…
de repente é dar murro em ponta de faca….chega uma hora que o peso tem de chegar a algum limite…
VBR-MR 8×8 é o nosso Stug…
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Um artigo para refletir a importância deste projeto:
https://uklandpower.com/2018/11/20/what-the-ww2-sturmgeschutz-assault-gun-tells-us-about-contemporary-tank-needs/
Caro Bardini. Gostei bastante do artigo. Obrigado pela indicação.
🙂
Realmente tem que se dar a devida importância ao VBR-MR 8×8, o exemplo citado no texto(dos italianos e seu belo Centauro 1 que corroborou para o Centauro 2),mostram o quanto é assertivo o seu uso.
Gosto dessa idéia
Me lembrou os primórdios da internet em que havia um site com artigo defendendo o desenvolvimento de tanques menores, aerotransportaveis e até sem torre.
Inclusive afirmava que o Stug teria sido o tanque alemão mais eficaz na SGM por conta do seu perfil baixo.
Gostaria de achar esse site mas creio que nao exista mais. As imagens ainda rodam os fóruns de discussão como esse estudo feito na base de um M113
http://www.angelfire.com/art/enchanter/fscv_003.jpg
Havia ainda uma ilustração de um conceito bem próximo da sua idéia
http://www.angelfire.com/art/enchanter/2agm.png
Na minha opinião o Exército Brasileiro deveria fazer um amplo completo e irrestrito programa de modernização total de quase tudo que possui hoje seja Gepard, M113, cascavel, M109, astro 2 e dos leopard 1A5 para estender a vida util do Maior numero Possível dos seus atuais equipamentos porque seria mais barato que comprar novo.
Além disso, daria mais tempo para desenvolver no Brasil muitas coisas que precisamos e também priorizar os recursos maiores para compra de novos Guarani armados com Torres TORC30, blindados LMV, radares e futuramente o míssil táctico e o astro anti-aéreo.
Para mim a melhor opção de substituição dos Leo 1A1/1A5/M-60 continua sendo os Abrams, tem boas quantidades disponíveis, amplo mercado de peças e mesmo vindo direto dos estoques da US Army, na configuração que se encontram será mais que suficiente para atual realidade da America do Sul.. o único porém seria a motorização, se conseguissem trocar seria uma boa….tudo via FMS, isto faria que o EB tivesse um MBT decente e concentrasse em outros meios necessários….
Ainda vejo nos Abrams a opção ideal para substituir todos os Leo 1A1/1A5, M-60s no EB e os SK-105 dos Fuzileiros, mesmo na configuração em que se encontram estocados são muito superiores a quase tudo aqui na região…a única alteração que poderia ser vista seria a motorização…estão disponíveis em quantidade e podem ser adquiridos via FMS, deixando o EB concentrando seus parcos recursos em outras urgências….
Essa neura pelo Abrans de alguns, nao se encaixa no bolso do EB por inumeras razoes. Nao e so pela aquisicao via FMS perfeitamente possivel, mas muitos nao percebem que esse MBT tem uma logistica carissima….e para poucos. Para comecar sua motorizacao a GAS, alguem ai acredita mesmo que o EB tera condicoes e recursos para abastecer tal MBT ??? O EB mal consegue diesel para seus atuais MBT e outros meios , imaginem com essa gas e a manutencao dessa turbina. Muitos nao percebem o apoio logistico que seguem esses Abrans em campo, e um absurdo de custos. Alguem ai ja viu ou assistiu a um documentario sobre as instalacoes e estoques de pecas e componentes desse MBT Abrans la nos USA ???? Se nao me falha , e la no Alabama.. Enfim, cabeca fria que os parcos recursos do EB mal sustentam os atuais 1A5. Sds
Basta trocar a motorização, a GDLS já vez isso e possui um M1A1 com motor MTU 883.
E outra, você está desinformado.quanto ao 1A5. Não operam por problema de peças e não por recursos.
Suiço Taifun II Mowag Prototipo
http://ftr.wot-news.com/2014/07/09/swiss-tanks-part-3-modern-tank-destroyers/
http://ftr.wot-news.com/2014/07/09/swiss-tanks-part-3-modern-tank-destroyers/
Bardini ( 21 de novembro de 2018 at 12:05 ),
Interessantes colocações.
Estaria pensando em uma solução a italiana ou a francesa…? Um ‘Stryker’ Brigade, como os americanos…?
Concordo que poderia ser interessante, e vou um pouco mais longe… Constituir-se-ia unidades de Cavalaria Mecanizada operando regimentos que detenham companhias dotadas de carros de combate e uma VBCI 8×8 ( derivada da VBR-MR, dotada da torre UT-30 e que pudesse receber maior proteção para acompanhar o CC ); uma unidade com maior poder de choque, que permaneceria a maior parte do tempo lotada somente em suas zonas específicas de operação, prontas para emprego. É o que os franceses estão aparentemente a fazer…
Some a esta composição acima, unidades de Cavalaria Mecanizada “puras”, dotadas da VBR-MR e da viatura ‘Guarani’; as nossas ” ‘Stryker’ Brigade” ( porém com maior poder de choque do que o elemento americano ), sempre prontos para partir e destinados a reforçar as posições em que forem solicitadas, inclusive pelo ar.
Considerando que somos ( e seremos por muito tempo ainda… ) totalmente dependentes de nossa malha rodoviária, faz todo o sentido constituir unidades assim, que poderiam mover-se para o combate por conta própria, ou, no caso da unidade mista, com apoio somente para os carros de combate. Sairia algo muito mais em conta do que transportar País a fora uma unidade de cavalaria blindada “pura” no “lombo”…
Mesmo considerando problemas de terreno ( que eventualmente exigiriam combinação lagarta/lagarta ), há de se perceber que, para um exército, o emprego conjunto de rodas e lagartas seria possível na absoluta maioria das vezes.
Enfim, isso poderia permitir dispensar gradualmente os tipos mais antigos, quer sejam sobre rodas ou lagartas, e permitir maior padrozinação da força de combate. O único que considero que ainda permaneceria por considerável tempo, seria o M-113, que ainda seria empregado em tarefas secundárias e em unidades de Cavalaria Blindada onde se julgasse o veículo ser absolutamente imprescindível ( como o 20º RCB ).
E ao final, um projeto futuro poderia contemplar toda uma família sobre lagartas, a exemplo do que os russos fazem com o ‘Armata’, gerando um CC, um IFV, veículo de recuperação, etc…
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Um outro ponto que poderia ser de extrema importância no investimento para a VBR-MR, seria o desenvolvimento de componentes a serem utilizados no futuro VBCCC; particularmente componentes da torre.
A ideia da organização do nossa Infantaria Mecanizada é receber um Regimento de VBCCC SR.
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Olha, eu não concordo com a ideia de desenvolver um VBCI 8×8 equipado com canhão 30x173mm. Não acredito que vai ter grana pra mais isso. Acho que a prioridade nesse sentido, são os VBTP 6×6 com REMAX e isso já estaria sucesso.
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O que poderia ser feito talvez, seria transformar a Companhia de Infantaria Mecanizada Anticarro em uma unidade de apoio de fogo, dotando-a de um Guarani 6×6 equipado com UT30Mk2, que seria um canhão com Air Burst Munition System. Seria uma baita de uma adição a essa força. Com esse blindado, poderiam dar apoio de fogo contra tropa inimiga no terreno. Seria um horror… Isso somado ao fuzileiros embarcados, que estariam equipados com moderno Míssil AC.
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Seria algo tipo o “Plotone Suporto Alla Manovra”, que os italianos empregam.
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Tipo isso, só que um Guarani 6×6 com a UT30Mk2, não a UT30 antiga.
https://www.youtube.com/watch?v=Zrm3Ct5DFpU
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Faltaria ainda a Infantaria Mecanizada a versão porta morteira, que será desenvolvida. É uma versão muito importante. Fica ainda o questionamento, se vão adquirir um Obuseiro Autopropulsado, como o Caesar que era pretendido, para complemento.
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Tem que ver também como fica o Batalhão de engenharia pq compraram aqueles caminhões dos americanos, mas nada de uma versão de engenharia do Guarani…
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A Família do Armata é sensacional. Um baita exemplo para ser seguido.
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Sobre os componentes do VBR-MR 8×8 serem compatíveis com uma família sobre lagarta… Eu apoio essa ideia. Isso é o que deveria estar em discussão. Dar escala a produtos nacionalizados, que teriam suporte aqui, gerando emprego aqui. Produtos que padronizariam a força e etc…
Bacana, Bardini.
A razão pela qual propus a VBCI 8×8, foi para haver um veículo que tivesse mais espaço interno e maior estabilidade, o que se traduz maior capacidade de carga ( que equivale a nível maior de proteção ) e maior potencial de crescimento. Logo, um veículo com capacidade real de acompanhar uma força blindada.
Não penso que essa VBCI sairia tão caro. Uma boa parcela do custo de desenvolvimento já teria sido absorvida pela própria VBR-MR, de modo que essa nova viatura seria somente um passo adiante. Não que isso seja simples, mas não seria impossível desistir de uma parte das encomendas do ‘Guarani’ e encomendar em seu lugar o número da nova viatura equivalente ao pedido cancelado ou que se julgasse necessário.
O Guarani é uma excelente VBTP. E é isso… Seria complicado fazer dessa viatura uma VBCI nesses moldes, que é o que entendo que precisaria ser para dotar uma força de apoio de fogo. Melhor aqui um 8×8…
Concordo que estão devendo um obuseiro alto propulsado sobre rodas, mas não penso que haverá dinheiro pra isso ( ainda mais um negócio como o CAESAR, que é caro pra dedéu… ). Talvez, podem querer compensar com alguma artilharia rebocada de 155mm ( talvez um lote extra de M198… ), mesmo que implique em perda do tempo de reação das unidades de apoio. Claro que o melhor aqui para acompanhar as unidades mecanizadas, ao menos no meu entender, seria um obuseiro montado no mesmo chassi da VBTP; algo como o Boxer RHC 155, mas que imagino ser mais difícil com um 6×6 ( o que somente reforça a idéia de um bom 8×8 derivado do ‘Guarani’ ).
Aparentemente, o M984 vai ser o veículo de recuperação para as unidades mecanizadas em definitivo, o que praticamente liquidaria a questão da viatura ‘Guarani’ para essa modalidade em específico… Aliás, salvo melhor juízo, havia previsão de que o veículo de recuperação seria um derivado do ‘Guarani’ 8×8, o que termina interligando-o a variante VBR-MR ( e a VBCI… ).
carvalho2008 ( 21 de novembro de 2018 at 17:47 );
A razão de ser da torre é justamente permitir engajamento em qualquer direção. Quem tem isso, tem a vantagem. Simples assim…
Os canhões de assalto eram param serem essencialmente veículos de apoio a infantaria, concebidos em tempos anteriores aos sistemas de controle de fogo computadorizados que hoje estão em serviço ( que permitem engajar inclusive em movimento e com a torre apontando para qualquer lado ). Se antes era possível um ‘Stug’ sobreviver ao confronto com um carro de combate “puro”, hoje temo que já não seria bem assim…
Certo, mas por outro lado, existem outras alternativas que surgiram com este mesmo avanço que poderiam trazer algum contraponto, pois a torre apesar de suas inegaveis qualidades, traz o problema do peso não somente de si mesma mas o do restante da carcaça que lhe da sustentação e silhueta….inclusive na silhueta, aumenta sua exposição, suas dimensões….tiro lateral exige mais massa da banheira , etc…
Não sei hoje como está a estatistica, mas ainda a pouco tempo atras o indice de acertos parado e a uma mesma distancia era bem superior do que em movimento, mesmo os estabilizados, isto variava nos manuais para alcance efetivo em movimento e parado…
Como a discussão começou pela questão da evolução de peso e sobre como isto afeta as operações como um todo e tb no cenario nacional, existem aspectos neste sentido que embora não absolutos, são caracteristicas a se considerar….um moderno sytug seria de fato quase impossivel em area urbana….muito complicado…..mas na area urbana a arma principal poderia ter outros substitutos embarcados….sei que costumo sempre provocar em extremos…mas soluções similares a um antigo vasilek 81mm (tiro reto e/ou parabola) poderia ser pensado como complemento de arma principal…depende do cenario….
Sinceramente hoje num cenario tão tecnologico, acho que o casco da tartaruga e sua torre perdem espaço, não que não tenham mais importancia, mas fico realmente imaginando um choque de brigadas na qual de um lado existam canhões potentes e em casco mais mole como um moderno stug que plote os alvos para uma retaguarda com morteiros guiados e não guiados mecanizados juntos a unidades aereas simples mas robustas de girocopteros que literalmente acampam e estacionam junto a brigada…modernos MBTs não foram dimensionados a operar contra doutrinas assim…
Deveriamos ter varios wargames para calculo estatisticos desta doutrinas “quebra paradigmas”…
Carvalho,
As mesmas táticas que descreve para o lado com o ‘Stug’, podem ser também adotadas pelo outro lado. Aí, a questão se torna mais uma vez carro contra carro.
O CC sempre terá mais possibilidades de engajar, indo para qualquer direção e mirando para qualquer lado.
Penso que a verdadeira quebra de paradigma, será quando o infante se tornar uma ameaça tão grande ao carro de combate que este último se tornará obsoleto. Afinal de contas, o CC nasceu pra superar infantaria, e se ele não a supera, então perde a razão de ser.
Enfim, imagino que o grande universo das armas guiadas ( lançadas de ombro e pedestal ), com suas virtualmente infinitas possibilidades, onde se está criando munições cada vez mais eficientes e que podem ser produzidas em massa, é que continuará a propagar o terror entre carros de combate no futuro.
Mestre RR,
“…As mesmas táticas que descreve para o lado com o ‘Stug’, podem ser também adotadas pelo outro lado. Aí, a questão se torna mais uma vez carro contra carro….”
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Sim pode ser. Mas a conta não fica paritaria, pois de um lado seriam “mais carros” contra menos carros….a artilharia de uma brigada seria superior a outra….obvio existem limitações, mas não podemos ocultar as contraposições…é exatamente o tema….MBT caro, pesado e complexo X Stugs mais simples, menos blindados mas de maior qtde, capacidade operacional e disponibilidade.
O proximo contraponto deveria ser ainda assim a hipotese de obvio um MBT mais pesado poderia tambem obter estas armas e sistemas secundarios auxiliares, mas ai a questão seria a espiral da escalada de peso e espaço e mais peso…circulo vicioso ….
na sequencia, elocubrar adequadamente sobre os blindados mais leves sobre rodas atuais mas com pesada torre….sim funcionam e bem creio eu….mas numa alternativa stug, parte importante da fração do peso da torre pode ser revertida em blindagem….
tiro lateral estabilizado por canhão pesado em blindado leve é complexo….desestabiliza o carro e possui limitações de massa critica…
No design stug, apesar de parecer um absurdo, a verdade é que dada uma mesma massa critica de um comparado a outro, este sempre poderá operar um canhão de calibre maior e mais potente. Isto quer dizer que apesar da limitação de mobilidade direcional, o antigo design stug permitiria que o carro com mesmo peso de qualquer outro, dispare munição mais potente, maior calibre e a maior distancia. Distancia de engajamento é um forte ingrediente de sucesso de combate. É diante disto que aventei que pode não parecer absurdo pois na estatistica das coisas, para uma mesma tonelagem ele poderia levar misseis e/ou morteiros para engalamentos e distancias curtas, alvos macios, ou distancias ate maiores. Poderia se alocar num pesado MBT? Poderia!…mas e o espaço? sabemos que são gingantes por fora e diminutos por dentro por conta da solução Torre Pesada + Carapaça pesada….
Na pratica, acho que uma releitura poderia gerar um carro com um equilibrio entre a versatilidade dos blindados de rodas e a potencia de fogo e blindagem de um pesado MBT….um range intermediario entre eles….quando vc olha, percebe uma lacuna disto…
“M60 A3 TTS, com reforma e colocação de um canhão 120mm. que não sai tão cara.”
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Não sai tão caro?
Eu diria que é a opção com o pior de todos o custo x benefício que você citou.
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A torre e o sistema de estabilização são ultrapassados. Sistema Hidráulico e péssima compartimentação interna… Tem que abrir e colocar um sistema novo, se for colocar recheio novo. Aí você coloca na conta a compra de toda a parafernália do sistema do canhão, sistema de controle de tiro, optrônica e demais recheio referente a componentes eletrônicos, C2 e etc. E não para por aí. Revisão da suspensão, ver se troca ou não a motorização por conta da adição de proteção/blindagem…
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Mexer nisso aí é colocar coisa nova (e cara) em blindado pra lá de velho como o M60, é rasgar dinheiro bom que poderia estar bancando o VBR-MR 8×8, que iria durar mais de 40 anos…
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E qual a lógica em se modernizar M60 e não Leopard 1A5?
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Eu acredito que o que acontecerá é que os Leopard 1A5 realmente serão modernizados, nem que seja para virar reserva. Será isso e um complemento moderno, para manter a tropa mais atualizada, na forma de Leopard 2.
Talvez tenham que gastar não com modernização…..
Mas pra botar todos os sistemas de estabilização da torre e direcionamento de tiro a voltar a funcionar…
Parece que a disponibilidade anda baixa.
Sua lógica não faz o menor dos sentidos.
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Primeiro que M60 “a rodo” só existe pq tem uma pilha enorme estocada, sem uso a anos e anos e mais anos, sendo completamente ultrapassado, isso para as versões mais novas, que tem menos de 40 anos nas costas…
Segundo que não existe “continuidade de peças” pra blindado parado e esquecido pelo tempo, que vai ter de ser completamente reconstruído internamente, com um recheio novo, moderno e caro, isso quando não for específico.
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Só quem tinha muito M60 em mãos e não tinha como comprar coisa nova em grande quantidade, modernizou. E modernizou uma merreca…
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Sabra? Uma merreca de kits comprados pelos turcos, que também compraram um kit para combate urbano… Magach 7 dos israelenses, que data dos anos 80? Substituídos gradativamente por Merkava, que já estão indo para estoque… Fora isso? Existe oferta de modernização “a rodo” sendo oferecida, mirando os que tem M60, mas ninguém é otário o suficiente pra topar. Ou estou errado e a modernização de M60 está de vento em popa?
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Não falei em trocar canhão do Leopard 1A5. Isso seria completamente fora da realidade, assim como fazer o mesmo com M60. Falei em uma modernização semelhante a dos TAM dos argentinos, envolvendo principalmente os israelenses, que tem parte na Ares e AEL e são Elbit, que foi a contratada na Argentina.
E são praticamente duas centenas de Leopard 1A5, que já estão aqui… Isso é “de grátis”.
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Mesmo se vier esse mágico e fantasio número de 324 CC de fora, o que fariam com as duas centenas de Leopard 1A5 que já estão aqui? Vai um pra cada praça do Brasil? Pergunto isso a você, que tanto advoga a necessidade de se ter uma reserva de blindados… Não vão nem ao menos recondicionar a metade e usar metade como fonte de peças? Nadinha? Nem um regimento?
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Tá.
Deixa eu ver se entendi…
Os teus ex-colegas defendem a maior necessidade de trazer um outro CC perante o VBR-MR 8×8. Isso claro, para cobrir a baixa dos atuais CC, que você tanto advoga que foram um negócio da China, mas que já demandam um novo e enorme gasto, pq se nada for feito vão ficar na M.?
Aí nisso, se encaixa a grandiosa opção de “melhor custo-benefício”, que seria trazer outro blindado completamente ultrapassado, “de grátis”, mas que demanda uma caríssima modernização, que inclusive é a modernização que não temos como pagar para um blindado que JÁ está aqui, que é o Leopard 1A5?
E a cereja do bolo… A modernização gambiarra e sem vergonha do Cascavel ser “mais viável” que comprar um blindado novo e moderno, que vai durar pelo menos 40 anos servindo ao EB, assim como o próprio Cascavel durou…
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Final de 2018… Mas a mentalidade é de 1980 e trololó, onde o M60A3 ainda era grandes coisa.
Empata com T-72. Tá bom. Só tem que combinar pra ninguém disparar o canhão de 125mm até que o 105mm seja efetivo, kkkk…
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“E se não há modernização do M60 é pelo singelo motivo que ele ainda cumpre missão e muito bem, ao contrário do que voce pensa”
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Eu ri disso…
Aliás, também ri com a citação dos blindados renunciadores, que você era contra a adoção em outra discussão que tivemos a um tempo, pq era caro, pq não precisamos, pq somos xpertos e levamos de um jeito mais barato, pq não precisa de blindagem pra isso e blablabla. Mas como o EB adotou, sua opinião muda, rsrssrsr.
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“Os 324 so são fantasia na sua opinião desinformada”
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Tá bom. Opinião desinformada… Quantos desse mágicos 324 blindados nós temos hoje, em condições de combater?
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“Olhe o preço da modernização do TAM e o que traz de excepcional. nada. Não é atoa que não foi a frente. ”
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Nada… Isso, nada excepcional. Se bem que não é difícil ter recheio superior ao do Leopard 1A5 mesmo, então não é nada de excepcional.
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110 Milhões para mais de 70 blindados… Que deu em nada pq eles não tem nada no bolso e estão tendo suas forças reestruturadas. Não tem nada no bolso e tem que aceitar doação de equipamento Chinês para dar apoio a ameaça de bombas no G20… Não tem nada no bolso, mas precisamos ter tudo o que temos e fantasiosos 324 CC no sul do brasil…
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Agora… Quanto custaria mesmo trazer M60, trocar canhão, desmontar a torre e instalar um sistema de estabilização novo, comprar munição nova, comprar um recheio novo, revisar motorização, suspensão e demais parafernálias, além de treinar mais pessoal para manter e operar tudo isso?
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“Não adianta ficar com elucubrações de coisa nova. Isso é completa perda de tempo.”
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Sabe o que é perda de tempo?
Pensamento da época do guaraná com rolha…
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” Não vai mudar nada e nem o EB se demoverá das suas diretrizes, que até agora tem se mostrado corretas.”
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Sim. Correto. Mas água tá ali, batendo no rabo. Cascavel pra modernizar na base da gambiarra e Leopard 1A5 pra trocar; Mas tá tudo certo, tudo muito bem, desde que não haja um conflito ou que a força tenha que ir para um TO quente, claro. Mas isso é outro assunto… Outra realidade.
Não entendi, Bardini. Você fala que é dispendício pagar pra botar Europack no M1A1 mas quer modernizar o 1A5,que hoje sobre problemas graves no fornecimento de peças, principalmente no motor.
Pode colocar o que quiser no 1A5, que não sairá do quartél por falta de peças.
Isso sim é disperdício de dinheiro.
Desculpe Colombelli
Não entendi sua resposta.
28 Léo 1 A5 operacionais ?
Colombelli….
Até certo tempo atrás também pensava em adquirir lotes de M-60s e padronizar a força com o mesmo, o problema é que o mesmo está se tornando obsoleto e mesmo com um grande estoque disponível de peças, o seu problema será de ordem de desempenho. Modernizar ?? Não vejo vantagens, elevar o seu poder de fogo para 120mm e colocar mais proteção entre outros eletrônicos ainda não o deixaria em um patamar de desempenho de um M1A1, preferiria gastar o equivalente desta modernização em trocar somente a motorização dos Abrams para torná-lo mais adequado em termos de custos operacionais do EB .
Comprar mais Leo 1A5 e modernizar tudo, creio que cai no mesmo problema do M-60, quando terminarmos as modernizações, estarão e muito obsoletos em termos de desempenho.
Não vejo Leo 2A4 disponíveis na quantidade que precisamos e mesmo fazendo um catadão com o que seus usuários estão disponibilizando, seriam bem caros em termos de custo de aquisição se comparado com os Abrams via FMS.
Se o EB precisa de MBTs a curto/médio prazo, só nos restam 02 opções: Abrams ou algo russo (T-80/90)
Aliás… Não me surpreenderia em nada se acabarmos com KMW/AEL/ARES/Elbity/IMI oferecendo algo semelhante ao que foi feito para TAM, no tocante a uma possível modernização dos Leopard 1A5.
Existem videos do impacto dos foguetes do ASTROS mas com ogivas reais?
indonésios, mas bem mixo
Leopard 2 A4 e M1 Abrams esqueçam, blindados muito pesados para nossa doutrina operacional.
Melhor opção de armamento ocidental seria o Type 10 japonês, carrega um L55 120mm, blindagem em material composto top de linha, eletrônica moderna, mecânica japonesa e a melhor parte: pesa igual um Leo 1 A5
Type 10 é caro, com o preço de um deve dar pra dar um grau em uns 5 Abrams(que normalmente são doados e se forem vendidos idem no valor do Type 10 vs Abram dos estoques do titio Trump).
Prezados
Já foi publicado, há pouco.
O projeto será com base no Lince para versão 4×4.
A versão 6×6 abarcará varios modelos, VBTP, Mrt, Soc, Amb, C2 e, se não me falha a memória, Eng etc.
Há previsão concreta para o Obus AP. Não será AR.
Finalmente, está previsto uma VBR para substituição do cascavel. o q não indica necessariamente q será 8×8.
São 4 vertentes então no projeto.
Caro Agnelo, sabes se há hipótese de se aderir a uma versão do Guarani 6×6 com a torre HitFat mais moderna com canhão 90mm???
Prezado
Não sei.
Valeu!!!
Encontrei esta foto do projeto mostrando o Guarani 6×6 com torre com canhão 105mm em artigo de Setembro de 2014;
http://d30p9ca83oqyng.cloudfront.net/defesanet/site/upload/news_image/2014/09/22389_resize_800_600_false_true_null.jpg
Correção, na verdade é um esboço do Guarani 6×6 com torre com canhão 90mm conforme descrito no texto que li.