Infantaria treina em área edificada na Manobra Escolar da AMAN
Resende (RJ) – No cenário da Pista de Combate a Localidade da Academia Militar das Agulhas Negras, foi realizado um treinamento pelas tropas de Infantaria para investir e controlar a região. Estiveram presentes Cadetes do Curso de Infantaria da AMAN e alunos do Curso de Infantaria da Escola de Sargentos das Armas.
O treinamento foi monitorado pelo Centro de Adestramento Leste (CA-Leste) e teve por objetivo apoiar a simulação de combate buscando desenvolver a capacidade de aplicação de técnicas, táticas e procedimentos e avaliar a competência operacional requerida da tropa.
O combate em áreas edificadas caracteriza-se pelo combate aproximado, pelos limitados campos de tiro, pela limitada observação, pela canalização do movimento de veículos e pela dificuldade de coordenação e controle das tropas.
Essas características tornam a Infantaria a tropa mais apta a conduzir o combate em localidades, com ênfase para a ação dos pequenos escalões.
Estas habilidades, adquiridas ao longo dos treinamentos e reforçadas nos exercícios simulados, habilitam o oficial e a praça em formação a desempenhar este tipo de operação, essencial no rol de atividades que serão realizadas ao longo da sua vida profissional.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
Parabems. Estpu enxergando Mal, out no vejoo uso do Camel Pack no EB? Não foi adotado, ainda?
O Camel (ou mochila de hidratação) já existe, sendo uma parte do conjunto do Colete Tático já padronizado pelo EB, porém para atividades de “ralo” preferimos utilizar o cantil e cinto NA com suspensório (o material aqui não é abundante , como deve ser aí, nem recebemos equipamento novo sempre). O conjunto fica para atividades de GLO e missões reais em contato com o público. Ver o colete, que inclui o Camel, em
Complementando
Já faz tempo q é assim.
Sds
Já se usa isso no RJ há tempos.
Muito estranha visualmente essa foto.
Não parece nada prática para um leigo.
Muitas pequenas bolsas para carregar talvez atrapalhe a mobilidade e os movimentos.
Até hoje não entendí o porqué dos soldados do EB gostam de segurar o fuzil de maneira errada…..
E do quê adianta usar o uniforme camuflado com a bandeira do Brasil desse jeito? Dá para
se ver de longe….a bandeira pode ser “camuflada” também…..como vários exércitos mundo afora fazem.
A maneira de empunhar o fuzil não é considerada “errada”, pois não trata-se de tiro em estande nem de instrução básica de tiro. Veja
Sobre a bandeira em baixa visibilidade, ela é padronizada apenas para tropas especiais em operações, juntamente com a gandoleta, existindo regulamento para seu uso. Veja http://www.planobrazil.com/wp-content/uploads/2018/02/EB-RIO.jpg
Não há nada de errado nesta posição…
Para emprego q se exige camuflagem, não se utiliza nenhuma identificação.
Sds
O guarda-mão dos fuzis modernos ganhou trilhos de encaixe e virou suporte para diversos dispositivos (apontador, lanterna, etc).
Daí a empunhadura frontal nos IA-2 e outros fuzis modernos passou para o suporte do carregador.
Está virando universal.
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@Delfim
Obrigado pelos updates!
Talvez se você tivesse patrulhado por 4 horas carregando um ferro de 4 kg mais alguns quilos de equipamento você saberia e não gastaria seu tempo procurando intrigas bestas.
Considere que o CG dessas armas é ali e segurá-las ali cansa bem menos nossos soldados, e que comparar com as forças estrangeiras é uma idiotice, pois usam outras plataformas que tem CG em outro local (como Steyr, L96) ou usam punhos no trilho bem próximo do guarda mato (plataforma M4) e fora isso, todos seguram e descansam o braço do mesmo jeito que você está vendo aí.
Se você procurar fotos de soldados usando um M14 (e mesmo as versões modernas como a EBR) ou verá que a muitos deles não só apoiam a mão no carregador, como fazem visada segurando no carregador, justamente porque é uma das armas mais desbalanceadas em termos de CG que você pode achar,
Bom o ponto é, não vale a pena você sugerir que falta treinamento básico no manejo de armas aos nossos futuros oficiais e sargentos achando que o pessoal dos treinamentos da Magpul “banca” 4 horas de patrulha com o braço esticado daquele jeito.
Sobre a camuflagem imagina o cara todo de camuflado mas com uma arma preta (pela sua tese isso tb não ajuda), coturno preto (pela sua tese isso tb não ajuda), o inimigo usando visão térmica, o soldado igual a um mamute pela mata e depois considere tudo isso e veja se realmente a bandeira dessa cor faz toda essa diferença para nosso exército.
@Eduardo
Não tem nada a ver com “intrigas bestas”……esta cada vêz mais dificial comentar nos blogs……
Tenho quase 10 anos de experiência de infantaria, tudo bem que nos anos 80/90 eram outros tempos e doutrinas além de outros equipamentos…
Não me fale em patrulhas de 4 horas carregando um fuzil de 4 kilos, eu carregava um de quase 8 kilos e mais uns 30 kilos na costas…..campos, montanhas, ambientes urbanos…..calor de 35°c no verão e frio de -25°c no inverno…
Mas concordo com vc, que os fuzis modernos devem ter um outro CG além de outros detalhes como o Delfim esclareceu mais acima.
Qual fuzil do EB pesa quase 8 kg? O FAL municiado não chega a 5 quilos!!!
Eu não serví no EB…..por acaso temos -25°c no inverno??
Falou tudo.
Aço, Selva e Graxa.
Desde que acerte o disparo e não danifique a arma, tanto faz onde o atirador coloca a mão de apoio..
A questão de colocar a mão de apoio ou mesmo com um grip vertical/angular ou qualquer outra coisa que sirva de apoio mais perto da boca do cano é que vai acabar forçando o ombro do usuário, principalmente se ele tiver mochila ou carga pesada nas costas.
Quanto mais flexionado o cotovelo do braço de apoio, mais confortável vai ser..
Parabéns aos alunos , Deus está no controle , treino difícil , combate fácil , o E.B sempre bem treinado , Brasil acima de tudo
Força e honra !!!!
God and Country!!!
O guarda-mão dos fuzis modernos ganhou trilhos de encaixe e virou suporte para diversos dispositivos (apontador, lanterna, etc).
Daí a empunhadura frontal nos IA-2 e outros fuzis modernos passou para o suporte do carregador.
Está virando universal.
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É só botar uma empunhadura nos trilhos.
Será que é tão caro assim
O stick vertical ? É uma boa. Mas fica na conta do operador.
A empunhadura vertical encaixada no picattiny é ótima mas sai por conta do operador.
Nas Polícias não há problema mas desconheço se o EB permite “customizações”.
No BOPE-RJ cada operador tem o seu fuzil numerado, só ele pode retirá-lo em carga, pode customizá-lo à vontade, e é responsável por sua manutenção.
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Com a criação do colimador (apontador laser colocado no cano que projeta o ponto de impacto), todo mundo sai colocando miras ópticas/optrônicas e regulando-as na hora, depois tira e repete se pegar outra arma. Antigamente era prender em estativa no estande, disparar, regular, tempo e munição, a cada hora que colocava a mira.
Augusto;
Aqui mais ao Norte, usamos o M-4, o qual tem trilhos para montar um suporte. Mas na hora do pega pra capar, se usa o que é possivel.Temos por exemplo a pratica de usar o magazine como suporte, errado não é, mas sim pratico e eficiente.
Rodrigo, valeu a explicação. No US Army descartamos o cantil, mesmo em treinamento, por barulhentos e pouca capacidade.
Abs
Admiro o João por servir no US Army, mas não ter virado um vira-lata. Quer sempre o bem pro seu povo.
Geralmente se vê as M4 do US Army com grips, não sei se as do NG e o pessoal da reserva é assim, ou se, esses grips são só usados para o pessoal em deployment.
Por isso se acha tanto material americano à venda em sites especializados, incluindo cantil, quase sem uso…kkkk Até mais, companheiro.
Eu empunho da forma tradicional, pq há armas que não possuem carregador (espingardas e fuzis de ferrolho) e a empunhadura frontal é universal para qualquer arma longa. Também há o fato que ao empunhar no guarda-mão, o polegar da mão á frente aponta instintivamente para o alvo. Estas são MINHAS razões para empunhar à frente. Cada um empunha como quiser.
A IMBEL inclusive informou sobre as empunhaduras corretas, e a errada, que é segurar diretamente pelo carregador. Há IA2 sem grip na frente do carregador.
http://www.defesanet.com.br/doutrina/noticia/26568/IMBEL-Comunicado-02-Empunhadura-correta-do-Fz-5-56-1A2-durante-o-tiro/
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Lógico que há zoeiras na questão… falar para veteranos que portavam Garand (que não tem carregador) e FAL (cujo manual proíbe segurar pelo carregador) de 5kg segurando à frente, que fuzis modernos são pesados e por isso se empunha diferente, vai resultar no mínimo um olhar atravessado… vão pensar que são fãs do Pablo Vittar.
Zoei outro dia um novato reclamando de portar um M16A2, que pesa menos de 3kg. E esta garotada anda marombando direto.
Segurar e apontar o fuzil pelo carregador de munição é totalmente errado sim, o fato de a IMBEL colocar um grip na frente não quer dizer que passou a ser correto, muito menos que é a tendência universal, pois NÃO É, nenhum exército de respeito faz desse jeito, apesar de encontrar na internet alguns soldados fazendo assim não quer dizer que é o certo, sempre existem elementos destoantes em qualquer grupo. O fato é que aqui na república de bananas ensinam errado e deixam o pé preto segurar errado, daí virou “universal”, o certo é empunhar pelo guarda-mão, é o lugar certo para obter melhor estabilidade e precisão de tiro, o resto é conversa pra boi dormir, segurar pelo carregador é preguiça e falta e ensinamento básico.
Prezado
Os militares NÃO estão segurando pelo carregador…
Há um apoio no IA2 rente ao carregador, não havendo contato da mão com este.
A posição está correta.
Já vi IA-2 sem tal apoio. É acessório.
Delfim, existe o IA-2 de primeiro modelo, que não possuía esse grip na frente do receptáculo do carregador e vinha com dois carregadores e a última versão entregue, que vem com essa peça instalada (ela é plástica, possível de ser retirada em segundo escalão) e vem com três carregadores.
Sempre oriento os alunos a não segurarem pelo carregador simplesmente para evitar um ferimento na mão se ocorrer um disparo destrancado ou uma falha de material no ferrolho (já vi algumas) em que parte dos gases saem pela placa de fundo do carregador. Segundo a IMBEL o problema geralmente é causado pelo uso de munição .223 rem na arma. A IMBEL apenas certificou a arma para uso de munição 5.56 NATO.
A posição de tiro melhor e a mais segura, e mais precisa, essa arma tem uma ergonomia pobre, com uma coronha de comprimento fixo, o que altera de militar para militar a posição ideal de tiro. a maioria das armas desenvolvidas na época do IA-2 possuem soluções ergonômicas muito melhores, mas segundo a IMBEL, o IA-2 segue os requisitos do EB, então, tá perfeito ! Pessoalmente não a vejo como boa arma para o serviço policial, mas é o que temos, treinamos seu emprego da melhor maneira possível para contornar essas situações.
Quanto a esta do IA-2 explodir com uso da munição M193, menos potente, nem faço idéia como acontece.
E hoje em dia há carregadores de liga leve e até os descartáveis de plástico transparente, feitos para serem pisados após esgotados.
Daí que se segura num desses, quebra e a munição cai, o resto do carregador fica no retém, uma merda pra tirar e as balas voando pra cima.
O IA2 se parece muito com este aqui:
Parece com a CT-30, que tem DNA Sig-Sauer.
Para mim o que está errado é a postura do combatente na foto 4, pq:
1- Está com o corpo totalmente pra fora;
2- Esta com a mão apoiada na coluna (o que me parace se o fator que propicie o item 1).
Ao meu ver, e q inclusive está em linha com o que aprendi quando eu servi:
A ponta do fuzil deveria estar na linha da coluna, e o combatente não poderia estar se apoiando em nada. Isso permite uma exposição menor e um maior campo de visão.
Gostei de ver os comentários.
Todos muito técnicos e profissionais e de gente do ramo.
O difícil é acompanhar…
Queria ver mais na trilogia táticas e estratégias de guerra e não apenas detalhes técnicos pontuais.
Tipo avião tal tem velocidade máxima de 2.000 km/h.
Certo, mas em uma guerra, na prática como e para que será usado?
Vão mandar quantos aviões? 1? 2? 10?
Vão voar baixo para escapar dos radares?
Como escaparão das defesas antiaéreas?
Qual o objetivo mediato e imediato do ataque?
Como vão conseguir voltar?
Mudando de assunto: offtopic:
Primeira auditoria realizada pelo pentágono identifica falhas elementares.
https://www.defensenews.com/pentagon/2018/11/15/heres-what-the-pentagons-first-ever-audit-found/
Não achei errado, inclusive passou o fuzil para a mão esquerda. A mão apoiada na coluna propicia melhor estabilidade, que só conseguiria de outra forma expondo uma perna de apoio.
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Já vi policiais com câmera e tela como mira de arma, para não se expor. A tecnologia em confronto urbano está avançando a passos largos.
Vc deve se referir ao Corner Shot, mas que é um adaptador para pistola, que infelizmente cedeu espaço para armas longas.
Eu me refiro a um suporte de celular cuja câmera é alinhada a uma mira telescópica, e tal conjunto é fixado a fuzis.
O uso de fuzis por narcoterroristas, ao contrário do que se espalha por aí por “especialistas” do Fantástico, foi resultado da disputa entre as facções com o dinheiro dos usuários.
Fuzil isso, fuzil aquilo…
Ok…
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E esse “área” de treinamento aí?
Com tanto terreno que o EB tem (e tem coisa pra Kcete), já não passou da hora de criar um centro de treinamento urbano, para treinar neste tipo de ambiente?
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Exércitos modernos tem este tipo de estrutura. Fora o exemplo claro e fora da nossa realidade, que são os americanos e sua estrutura, temos os franceses, que tem o “Centre d’entraînement aux actions en zone urbaine”, que é partilhado com UK. Os alemães construíram faz pouco tempo, uma estrutura dessas: Schnöggersburg…
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Vejam o vídeo da estrutura alemã… Coisa de Exército moderno, com doutrina moderna, com visão pragmática e realista do que será o combate no futuro:
https://www.youtube.com/watch?v=-mVUEkD9uoA&utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter
Além das estruturas do CA-Leste e CIGLO, onde pelo menos 01 Cia Fuz investe, diversas unidades tem uma Pista de Combate em localidade, pelo menos, nível Pelotão.
A Alemanha com sua herança nazista pensa em em uma doutrina que seja menos intrusiva e destrutiva a estruturas urbanas, que são utilizadas por civis. Surpreendente.
Mas o inimigo é dono da vontade dele. E como uma Área edificada potencializa a capacidade defensiva de uma fração, e a população existente impede emprego total da força, tem sido cada vez mais normal o uso de áreas urbanas por inimigos q perdem sua capacidade ofensiva.
Ora, porque acha que os narcoterroristas escolhem as favelas como refúgio e ponto de vendas ?
Exatamente.
Por isso, o treinamento nessas áreas deve ser cada vez mais comum.
É onde parte do conflito de alta intensidade ocorre, é onde o final desta fase costuma ocorrer e é onde há a resistência contra a fase de consolidação.
O EB o tem, dentro da nossa capacidade e tamanho da força imagino que poderia ser melhor. Já treinei lá e me causou uma excelente impressão.
Já que estão falando no IA2, alguém sabe me responder se estão entregando a versão 7.62 e as outras versões, ou por enquanto é só os 5.56. E outra coisa algumas pessoas estão falam que a forma que os soldados seguram o fuzil é errada, mas qual seria a lógica de ensinarem os soldados a segurarem um fuzil de forma errada.
Off-topic Vi algumas configurações do Armata agora no netflix (um documentário sobre tankes) impressionante, ele tem um radar de proximidade que dispara cargas explosivas nos projéteis antes que eles atinjam o tank.
Impressionante.