17º RC Mec coopera com instrução do NPOR do 20º RCB - 6

Amambai (MS) – No período de 29 de outubro à 1° de novembro, o 17º Regimento de Cavalaria Mecanizado (17º RC Mec) recebeu a visita de instrução dos alunos do Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva (NPOR) do 20º Regimento de Cavalaria Blindado (20º RCB) cumprindo um Pedido de Cooperação de Instrução (PCI).

Os alunos visitaram as instalações do Regimento, conheceram a Seção de Instrução de Blindados (S I Bld), a sala de simuladores virtuais de combate e o simulador tático da Viatura Blindada de Transporte de Pessoal Média sobre Rodas Guarani (VBTP-MR 6×6 Guarani). Durante o Exercício no terreno ocuparam uma Zona de Reunião (Z Reu), realizaram reconhecimento de Eixo, Zona e Área e por fim, ocuparam uma Posição de Bloqueio (P Bloq).

DCIM/100MEDIA/DJI_0622.JPG

FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx

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paulop
paulop
6 anos atrás

Ainda acredito que o EB deveria rever a estrutura dos PelCavMec. Claro que os pel tem uma funcionalidade específica, mas me parece que tem muito veículo aí. E ver os exploradores nestes veículos dá medo…

Alex Melo
Alex Melo
Responder para  paulop
6 anos atrás

Acredito que os LMV Linces assumirão essa função, resta saber quando teremos recursos para isso…

Ronaldo de souza gonçalves
Ronaldo de souza gonçalves
6 anos atrás

São veículos muito frágeis para a cavalaria mecanizada, é preferível comprar os hummer velhos através do fms , e quando tiver dindin comprar os hummer novos.È igual aõs helicópteros cobra compre os velhos quando as coisas melhorarem compre os zíper novos ir o pessoal ir se familiarizando com o equipamento.

odilson benzi
odilson benzi
Responder para  Ronaldo de souza gonçalves
6 anos atrás

Eu já vi os HMMWV de perto, quando estive no Haiti. Eles também não são blindados, seria uma troca ruim, até porque não existe peças de reposição no nosso comércio para as peças do seu motor, como exemplo. Esse é o meu ponto de vista. Cabe salientar que foram oferecidos a preço de banana para o EB, porém, não é o caso comprar.

paulo costa
paulo costa
6 anos atrás

Eu gosto muito do marrua mas ele não oferece proteção nenhuma e foi feita assim para ser mais barato mas espero que o LMV i venha substituir em grande quantidade nofuturo próximo

Lucas Hilarião Padoveze
6 anos atrás

Eu só imagino como esses veículos se sairiam em um tiroteio ou em uma emboscada, precisamos de blindados 4×4, me tirem essa dúvida a alguma empresa nacional que suprirá isso?

Maurício.
Maurício.
Responder para  Lucas Hilarião Padoveze
6 anos atrás

Lucas, no Rio de Janeiro depois que um soldado levou um tiro no pescoço, os militares fizeram uma gambiarra e tentaram cobrir a carroceria de um Marruá AM21 com vários coletes a prova de bala(uma gambiarra terrível), depois às pressas (mais uma vez) colocaram umas chapas de aço no Marruá AM21, é como eu disse esses dias, depois que acontece uma tragédia é que vão pensar numa solução.
Até o marruá blindado é melhor que essa tranqueira toda aberta aí.

odilson benzi
odilson benzi
Responder para  Maurício.
6 anos atrás

oa marruá que você viu são da infantaria, e não da cavalaria! a cavalaria utiliza as VTL Rec (a das fotos) e o emprego é buscando ver o inimigo antes de ser visto, justamente como o colombelli explicou.

Maurício.
Maurício.
Responder para  odilson benzi
6 anos atrás

Adilson, não importa se são da infantaria ou da cavalaria, o fato concreto é que ambos veiculos são falhos.
Vou colocar aqui o que o comentarista Carvalho escreveu muito bem.
“O marruá é excelente veículo para recolher leite na Granja, levar saco de adubo, trazer verduras da horta.”
Eu diria que ele é bom também para aprimoramento de doutrina e pra levar os milicos pro treinamento com um “baixo custo”, apenas isso, num cenário que não seja o de treinamento aí já começa a aparecer suas falhas e as gambiarras entram em ação.

odilson benzi
odilson benzi
Responder para  Maurício.
6 anos atrás

Não fique chateado com a minha observação a seguir, mas baseado em que você me diz que o veículo é falho? qual a sua experiência de emprego dessas viaturas? Gostaria de saber qual a experiência do carvalho tambem…É fácil fazer comentários depreciativos sem ter conhecimento do que está falando…

odilson benzi
odilson benzi
Responder para  Lucas Hilarião Padoveze
6 anos atrás

Se caíram na emboscada já estão errados, pois deveriam ter visto o inimigo antes de serem vistos….mas digamos que caíram, o pelotão tem mais dois cascavéis, cada um com um canhão 90 mm e duas metralhadoras mag, tem um guarani com REMAX e um Grupo de combate embarcado e tem mais um guarani com um morteiro 81mm…..esse restante do pelotão que fará a TTP de contra emboscada.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
6 anos atrás

Trabalho na Lapa- SP, próximo do 21º D Sup. Volta e meia eu vejo umas viaturas Agrale Marruá circulando na região.
Sobre fazer RECON com esses veículos, seria possível fazer essa função com mini-drones?

Carvalho
Carvalho
Responder para  Willber Rodrigues
6 anos atrás

O drone auxilia, sem dúvida, principalmente para não expor a tropa.
Mas os exploradores também tem a função de ocupar posição e fazer defesa de algum posto tático.
Assim, a substituição pura e simples não é possível.

O marruá é excelente veículo para recolher leite na Granja, levar saco de adubo, trazer verduras da horta.

Mas não esqueçam que o EM tem visão estratégica de longo prazo..resultado de anos de observação…eles sabem que qualquer dia pinta um FMS qualquer da vida por aí

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
6 anos atrás

Quando eu era viciado no DCS Blackshark um comboio destes era dizimado em instantes..

Collombeli, o que são estes aparelhos da segunda foto e terceiras fotos ?

Carvalho
Carvalho
Responder para  Rodrigo Martins Ferreira
6 anos atrás

Na terceira foto é um binóculo termal

Carvalho
Carvalho
Responder para  Rodrigo Martins Ferreira
6 anos atrás

Rodrigo,
Na terceira foto é um binóculo termal

odilson benzi
odilson benzi
Responder para  Rodrigo Martins Ferreira
6 anos atrás

As fotos mostram os ninóculos termais e o radar de vigilância terrestre, ambos são do sisfron, porém, tem importância em emprego em missões de guerra.

Carvalho
Carvalho
6 anos atrás

Em ações ofensivas (cenário mais provável de emprego de um RCMec no país), é uma temeridade lançar exploradores nos marruás.
Conheço esta realidade em campo. Mesmo com cobertura, basta uma detonação fortuita para botar fora de ação uma gaiola destas por estilhaços (principal fator de baixas em combate).
Em campo aberto a situação também é crítica. Uma passagem em pontilhão na campanha vira uma roleta russa.
Não é à toa que hj a principal ferramenta dos exploradores são os binóculos termais.
Não por outro motivo o EB deseja adquirir LMVs.
Deveria fazê-lo imediatamente, ao menos uma fração de rápido emprego.
Ainda não o fez pq o planejamento de alocação de recursos é errático.
A única vantagem que o Marruá possui é o fato de que a guarnição tem ampla visibilidade e agilidade em cima da gaiola. Entrada e saída de posição são procedimentos rápidos e permitem embarque praticamente se atirando para dentro da viatura.

No mais…o marruá também serve para levar porca prenhe para o veterinário….levar saco de milho para o galpão….e peça de trator para o mecânico

odilson benzi
odilson benzi
Responder para  Carvalho
6 anos atrás

Não concordo com as suas observações Carvalho! busque verificar as viaturas de reconhecimento de países que estão constantemente empregados em combate e perceberá que a maior parte não é blindada. Existe um livro muito interessante que se chama “Scouts Out!, o desenvolvimento das unidades de reconhecimento nos exércitos modernos”, é um livro do instituto de estudos de combate do Exército Norte Americano. Esse livro analisa como evoluiu em emprego tático e constituição de pessoal e material as tropas de Rec dos principais exércitos, desde a era à cavalo até os dias atuais. Deem uma lida e entendam um pouco mais do papel da cavalaria de reconhecimento, até porque, a nossa cavalaria mecanizada segue basicamente a doutrina americana.

https://www.armyupress.army.mil/Portals/7/combat-studies-institute/csi-books/scouts_out.pdf

O livro está em Pdf, grátis, porém está em inglês…

Resumindo o que está no livro, não importa se a viatura é rápida e sem blindagem ou se ela é lenta e com blindagem, em ambos os casos, quando a viatura é engajada, ela sai de operação (com mortos ou não) e deixa de cumprir a sua missão de reconhecimento…..o que importa é ver primeiro, entender primeiro e agir primeiro….utilizando instrumentos de busca.

Forte abraço a todos

Carvalho
Carvalho
Responder para  odilson benzi
6 anos atrás

Odilson,
Vou ler com atenção…obrigado pela indicacao.
Li as conclusões.
Mas acho que com o Uso do marruá temos as seguintes consequências;
– diminuição da velocidade de progressão (o veículo não blindado vai exigir mais cautela, até pelo efeito psicológico na guarnição;
– potencial aumento no número de baixas;
– menor flexibilidad do uso do RCMec. Com o LMV seria possível momtar mais um GC em ações ofensivas;
– o uso do marruá praticamente transforma, no caso de contato com o dispositivo inimigo, em observadores sem função tática;
– vc argumenta que no contato deve haver desengajamento….então vai deixar o restante do Pelotão pendurado no pincel?? Neste tipo de emprego….basta o uso dos exploradores…
Eu não enviaria minha secção de CC à frente sem apoio dos exploradores e suas Mags;
Enfim…elocubrações
Abraço

Carvalho
Carvalho
Responder para  odilson benzi
6 anos atrás

Odilson
Ainda sobre o tema:
Fui olhar suas referências sobre os scout platoon do US Army e do Jackal inglês.

Na minha busca só apareceu o Humvee (que é blindado). O Jackal tem proteção contra IED e kits de blindagem…

Ou seja….o marruá tá devendo….

Bardini
Bardini
Responder para  Carvalho
6 anos atrás

Na minha cabeça, o Jackal sempre foi veículo de emprego pelas forças especiais…

Carvalho
Carvalho
Responder para  Bardini
6 anos atrás

E ele veio para substituir um Land Rover blindado que era muito frágil !!!

odilson benzi
odilson benzi
Responder para  Carvalho
6 anos atrás

DEsculpe, mas o HMMWV não é blindado, tive oportunidade de ver e até passear nele durante minha missão no Haiti. O que os americanos fizeram foi blindar alguns HMMWV (alguns com material feito por empresas outros com gambiarras iguais as nossas, como citaram mais acima). Nem os EUA tem viaturas blindadas para todos os seus exploradores….nós teremos? tenho certeza que não! não adianta querer ser mais realista que o Rei. Tenho 22 anos de cavalaria mecanizada e GARANTO que com o adestramento correto e o foco em ver primeiro, garante a vida do explorador….está comprovado ai no livro que citei. Eu gostaria que todos os Pel C Mec fossem equipados com LMV, poém isso não vai acontecer, não tão cedo.

Carvalho
Carvalho
Responder para  odilson benzi
6 anos atrás

Boa noite Odilson.
Deixa eu reproduzir (apenas para embasar meu argumento) parte do artigo “O impacto dos Programas Estratégicos do Exército nas possibilidades da Cavalaria Mecanizada” de autoria do comandante do Centro de Instrução de Blindados General Walter Pires, tenente-coronel Carlos Alexandre Geovanini dos Santos, e do Instrutor Chefe da SI Bld do 17º Regimento de Cavalaria Mecanizado, capitão Marcelo Eduardo Denotti Junior:

” é possível salientar que ao atingir o estado final desejado, as OM Mec estarão dotadas de modernas viaturas blindadas, como Viaturas Blindadas Multitarefa – Light Multirole Vehicle (VBMT – LMV), Viaturas Blindadas de Reconhecimento Média de Rodas (VBR-MR) e as Viaturas Blindadas de Transporte de Pessoal Média de Rodas Guarani (VBTP-MR Guarani). Como esses meios operativos, essas OM, indubitavelmente, terão suas capacidades otimizadas, principalmente quando somadas ao produtos de defesa já incorporados às unidades pelo SISFRON.”

De outra parte, o General de Brigada Valério Stumpf Trindade, na 1ª edição da Revista Doutrina Militar Terrestre publicou matéria sobre as Operações no Amplo Espectro do Conflito, que reproduzo em pequeno texto:

“Cabe mencionar, materiais de emprego militar já adotados em quadros de dotação de material e ainda não incorporados, que proporcionariam importante ganho tecnológico e aumento do poder de combate, dentre os quais se destacam:

– Radares de Vigilância Terrestre;
– Viaturas blindadas leves para os Grupos de Exploradores (G Exp), Pelotões (Pel) de Comando e Pel Exp;
– Lançadores de Granadas para os G Exp;
– Armas Anticarro (AC) descartáveis para os G Exp e Grupos de Combate;
– Câmera de imagem térmica e telêmetro laser;
– Míssil AC de médio alcance;
– Canhão AC para os Pel de Apoio dos Esquadrões de Fuzileiros Blindados (Esqd Fuz Bld).”

Ou seja, cavalarianos do EB, inclusive um General de Brigada (acho que ouvi o Collombelli batendo os calcanhares e calçando luvas de pelica para acariciar objeto de formato ovóide), afirmam o ganho de flexibilidade e poder de combate com a adoção do LMV.

Entendo perfeitamente que não teremos como adotar a vtr para todas as unidades, nem foi proposto isto aqui.

A discussão tem tido (pelo menos deveria) um escopo unicamente conceitual, nos seguintes termos:
– O LMV é superior ao Marruá?
– O Marruá consegue cumprir suas funções (de todo o espectro) no PCMec?

Em discussões anteriores, coloquei que o Marruá seria perfeitamente adequado para ações de retardamento e montagens de bloqueio, mas que o considerava inadequado para ações ofensivas, perseguição agressiva e golpes de mão (cf preconizado no manual de campo).

Estritamente sobre esta minha última colocação, gostaria de sua opinião.

Em tempo: creio que me equivoquei quanto ao Humvee – grato pelo esclarecimento.

Saudações

odilson benzi
odilson benzi
Responder para  odilson benzi
6 anos atrás

Boa tarde Carvalho, sobre o artigo da 4ª Bda e do SISFRON, fui Comandante de Esquadrão do 17º RC Mec, fui Oficial de Operações e fui o 1º Instrutor chefe da SIBld do Regimento, inclusive o capitão trabalhou comigo e revisei o artigo dele antes de ser publicado, à pedido do mesmo. Fui também instrutor do glorioso Centro de Instrução de Blindados, General Walter Pires. O artigo diz que a futura adoção do LMV, dentre vários outros materiais maximizaria as capacidades da Cavalaria Mecanizada e eu NÃO tenho dúvida disso, trabalhei com guarani, binóculo termal, SVMR-T e M (radar de vigilância terrestre), dentre outros…O que estou defendendo aqui não é que a VTL Rec (marruá) seja melhor que o LMV, o que eu defendo é que ambos são iguais se não possuírem optrônicos de reconhecimento, por que disso? Se uma VTL Rec for engajada por inimigo, devido a não ter visto ele antes, ela é destruída e a sua guarnição morre, deixando de cumprir a missão de Rec. Se um LMV for engajado por inimigo, devido a não ter visto ele antes, ele é destruído, sua guarnição sobrevive, mas deixa de cumprir a missão de Rec. Esse é o chamado “paradoxo do reconhecimento” na publicação Scout Out…..qual a solução do paradoxo? tirar blindagem? colocar blindagem? não! a solução é ver antes de ser engajado, ou seja, meios óticos, eletro óticos ou eletrônicos para detecção. Não concordo com as observações de que a VTL Rec não presta….pois ela consegue sim cumprir missões de Rec, se as técnicas forem utilizadas corretamente e em conjunto com binóculos termais. Como exemplo cito a avaliação de adestramento que foi feita pelo CAAdEx no 17º RC Mec, no ano de 2017, em todos os incidentes a Força Oponente do CAAdEx (que é muito adestrada), foi engajada sem ver de onde estava recebendo fogos….eu era o Oficial de Operações nessa época. Gostaria muito de ter LMV para todos os Pel C Mec, mas isso não ocorrerá, não tão cedo…..e de nada adianta ter LMV, sem meios de detecção…..nossas VTL Rec são “cavalo novo” no EB e vão permanecer um bom tempo entre nós.

odilson benzi
odilson benzi
Responder para  odilson benzi
6 anos atrás

desculpem os erros de pontuação…esses teclados de celular são aversos a cavalarianos….kkkkkkkkkkk

Carvalho
Carvalho
Responder para  odilson benzi
6 anos atrás

Boa tarde Odilson
Obrigado pela resposta.

Mas tem uma questão que ainda me agrada conjecturar:

Em um engajamento o VTL é destruído e a guarnição morre (creio que isto mesmo para armas leves);
O MLV, contra armas leves, a guarnição não morre e a vtr continua operando;

O que me leva a concluir que, SEM OPTRONICOS, operações OFENSIVAS com o Marruá, mesmo em cenários de baixa intensidade, envolvem alto risco para suas guarnições.

Correto ? Saudações

Não se preocupe com erros de teclado ! Aqui ninguém é Rui Barbosa

odilson benzi
odilson benzi
6 anos atrás

Hoje o Pel C Mec possui 5 VTL Rec Marruá, dois cascavéis e dois guaranis (GC e Pç Mrt).

Forte abraço!

Alexandre ziviani
Alexandre ziviani
Responder para  odilson benzi
6 anos atrás

Colombelli,o valor do LMV gira torno de 400 mil euros a unidade,enquanto o Humvee custa mais ou menos 250 mil dólares(sem FMS,com FMS deve ser mais barato),alguém poderia me explicar o porquê do EB não ter interesse em um blindado barato de se adquirir e manter como o Humvee?

Flávio Henrique
Flávio Henrique
Responder para  Alexandre ziviani
6 anos atrás

O EB quer produzir aqui além de que serve para manter o fluxo de trabalho na Iveco além que seu motor se encontra no mercado civil e creio eu que o mesmo já é empregado em algum veículo no mercado brasileiro.

odilson benzi
odilson benzi
Responder para  odilson benzi
6 anos atrás

Para a cavalaria mecanizada o morteiro tem que ir em uma viatura blindada anfíbia, principalmente por causa das operações de segurança. Como exemplo cito a transposição imediata de curso d`água, o morteiro tem que ser montado na outra margem para fazer fogos de proteção o mais longe possível…..no caso da infantaria não vou opinar, pois não sou infante.

Maurício.
Maurício.
6 anos atrás

Achei o veículo perfeito para o EB, pequeno, leve, ágil, e inclusive mais bem armado que o marruá, e o melhor deve custar bem menos que os 160 mil do marruá.
comment image

Bardini
Bardini
6 anos atrás

Pergunta…
Esses Cascavéis, nesta função, seriam melhor substituídos por:
– Um blindado equipado com um canhão que use munição 30 x 173mm, contando com capacidade ABM e talvez algum míssil AC e sua metralhadora coaxial?
http://www.ares.ind.br/new/img/banner/ut30-mk2.jpg
– Um blindado equipado com canhão de alta pressão de 105/120mm, capaz de engajar até alvos móveis a grande distância e a noite, contando ainda com duas metralhadoras?
– Um combinado dos dois?
– Nenhum dos dois?

Bardini
Bardini
6 anos atrás

Sobre o Marruá…
.
Nunca será: https://www.youtube.com/watch?v=K0GioaWhTjQ

Agnelo
Agnelo
6 anos atrás

Prezados
Emboscada:
Contra 01 Marruá?
Qual o valor disso?
As Marruás atuam em conjunto, não ficando as 4 do GE na mesma Zona de Matar…
Ou seja, emboscar decisivamente uma Marruá, levará as outras 3 a flanquear o emboscador, q estará levando fogo de dois cascavéis e um Mrt 81, tendo um GC Mec também o contra-atacando…
Ou seja… emboscada suicida.
Resta uma emboscada de inquietação, para retardar o avanco do reconhecimento, o q é previsto, dentro das TTP dos Pel CMec.
Emboscada dentro de uma Área de Segurança. Mais provável, porém, quando o Brasil terá um área para SEGAR em território hostil?
Logo… teremos LMV suficientes para as missões de “risco acentuado”.

Quanto à Cav em um Atq e uma VBTP com Mrt.
A CMec é extremamente flexível em sua organização, será q o Pel CMec pode realizar um Atq, dentro de seu esquadrão e Regimento ou não, com seus dois cascavéis, seu GC e parte dos homens dos GE na VBTP do Mrt, deixando o Mrt a retaguarda com as Marruás? Fica a dica.

Agnelo
Agnelo
Responder para  Agnelo
6 anos atrás

Não, camarada
O GC na Vtr dele e o pess do GE na VBTP do Mrt, já q não é específica, mas uma VBTP normal.

Carvalho
Carvalho
Responder para  Agnelo
6 anos atrás

Esta concepção de rearranjo de frações sempre foi (pelo menos para mim) um ideal cavalariano.
Tenho um livro de um cmdt de esquadrão de PCMec cubano na guerra de Angola onde ele reorganizava seus dispositivos para cada jornada, de acordo com missão, terreno e oponente.
E sempre, nas palavras dele, como ensinado no sua Escola de Oficiais.

Na FEB, como exemplo, durante a fase da ofensiva no vale do Pó, o Mascarenhas “motorizou” sua infantaria, deixando a Art a pé!!!
Liderança não se aprende em manuais

Saudações

Carvalho
Carvalho
6 anos atrás

Este é o ponto que em me bato.
O marruá diminui muito a flexibilidade do PCMec
Em uma situação de ataque a um pequeno ponto forte, ou mesmo para desbordar uma posição de inquietação, como dito, as vtr terão que ficar à retaguarda.

Um LMV (ou qualquer outra vtr similar) poderia ter função tática no desbordamento, fazendo diversão dos fogos e fixando o dispositivo inimigo.
Um LMV, nessa função, é mais rápido e mais ágil do que usar o Guarani.

Os IEDs hj deixaram de ser apenas armadilhas de irregulares.
Monte uma seção com IEDs, faça fogo leve nos exploradores para que eles desengagem…e deixe o GC se aproximar.
O US Army tem excelente doutrina, treinamento e manuais…..e colecionaram baixas.
Audácia, improvisação e inventividade existem dos dois lados, ainda mais hj em dia.

É tão difícil aceitar que o Marruá e difícil de engolir????

Agnelo
Agnelo
Responder para  Carvalho
6 anos atrás

Sem duvida.
Não dá pra usar a Marruá para o Assalto.
Entendo q ela engaja a distância e quem manobra é o GC e a Sec de Carros.
A LMV dará melhor flexibilidade.
As LMV serão para os GE dos Pel CMec e os Pel Exp dos RCC e BIB. Lembrando q varios Esqd CMec acredito q se tornarão Leves, quando suas Bda tiverem a mesma mudança.
Sds

Agnelo
Agnelo
6 anos atrás

Não rolará mesmo.

Carvalho
Carvalho
6 anos atrás

IED somente em áreas urbanas e montanhosas???
Combina com os russos e avisa o US Army !!

Quem falou em lançar os LMV (ou Humvee) em ação de ataque a ponto defendido?? Eu não !!
Quem falou em adquirir LMV para todos os PCMec?

Marruá é muito limitado
Aceita que dói menos…

Carvalho
Carvalho
6 anos atrás

O entendimento de que IED será usado apenas para emboscada é de alguem que ficou parado no tempo, independente de ter sido suboficial profissional.
No desbordamento ofensivo as vtr, mesmo que por pouco momentos, podem ficar as vistas e sofrer fogo do inimigo.
Se houver algum conflito….combina com o oponente que só poderá combater em Saicã. Se houver algum ambiente distinto, faça um ofício ao Cmdte reclamando de que o cenário não está previsto no manual.

Saudações

Carvalho
Carvalho
6 anos atrás

Meu caro,
Desculpe se perco a elegância, mas não tenho muita paciência com carteiraços.
Ao contrário do que vc afirma, tenho experiência em comando de Esqd. CMec e Pel CC.
90 por cento das operações de CMec são de reconhecimento de eixo. Em ação ofensiva.
90 por cento do trabalho é feito pelos Exploradores.
Se eles estiverem em vtrs que garantam proteção contra fogo indireto (estilhaço e tiros de inquietação) vc pode empregar com mais flexibilidade o GE. (Cf reconhecido aqui por um oficial do EB, que vc gosta muito de citar)
A função de “ver primeiro” está tremendamente evoluída desde o tempo de vc deixou o quartel, em função dos avanços tecnológicos . Os exploradores estão perdendo está função.
Todos os exército modernos usam vtr com mínima proteção balística na função.
O outro oficial que vc citou indicou a leitura de um pdf (que li avidamente), e que não respalda em nada a afirmação de que gaiolas mtz (os marruá são apenas isso) são empregados em outros exércitos modernos. Ao contrário!!
O EB deseja avidamente o LMV, tanto é que licitou e testou diversas vtr do tipo.
Longe de mim desconsiderar que o risco faz parte da vida militar.
Uma das principais preocupações de um cmdte de PCMec é não colocar seus CCs em risco desnecessário. Para tanto, sempre exigi muito dos meus Exploradores, pois prefiro perder um marruá (no meu tempo eram Jeep) do que um Cascavel.
Se vc perde Exploradores por tiros fortuitos ou estilhaços vc fica com um PCMec cego.
Se estou montando uma barreira, meu alvo preferido serão os exploradores, pois eles é que farão desbordaremos na posição. Isto é que derruba o argumento de que não se farão emboascadas contra Marruá. Não se trata de emboscadas, mas de deixar seu oponente muitíssimo limitado em manobra de desbordamento.
Conheço muito bem a campanha. Em uma posição de barreira vc pode tranquilamente definir caminhos prévios possíveis de aproximação.
Tanto o US Army como os Britânicos veem constantemente aprimorando suas vtr de Reconhecimento.
Até aqui falamos em aspectos conceituais. Vamos falar de contingências orçamentárias.
O EB ainda não adquiriu o LMV por falta de dinheiro. Ele sabe da limitação do meio (entender que não é necessário ou um luxo desnecessário é uma contradição de sua parte)
Acho um erro deixar a Bgda Cabv Mec do Mato Grosso (ao menos um Regto) sem vtr do porte de LMV ou Humvee. Esta Bgda é a que está mais próxima de um cenário provável de emprego. (Esta discussão é interessante…mas longa, não vou me alongar aqui)
Enfim…espero ter sido claro nas minhas posições.
Respeitosamente

Carvalho
Carvalho
6 anos atrás

Meu amigo, a carteirada está ficando mais alta!
Antes vc disse que não aceitava minha opinião por ser civil. Agora diz que não tenho ESA nem AMAN…
Vou ter que fazer ECEME para poder discutir com vc?
Este assunto de Emboscada não foi citado por mim. Vou tentar ser mais claro.
Engajar os Exploradores não é emboscada, mas eliminar a principal peça de desbordamento tático do Inimigo,. Se vc deixar passar para atacar a seção de CC, aí sim vc comete suicidio, pois vai se posicionar entre duas frações do PCMec, tendo fogo pela retaguarda e sem condições de retrair.
Erro primário
Os Humvees foram concebidos ainda na década de 80, muito antes do envolvimento no Afeganistão.
A blindagem para diminuição de danos é princípio fundamental de qualquer exército. Vale para capacete, colete e vtr de recon.
Estilhaços tiram de combate elementos desprotegidos como os Exploradores nos marruá. Sem exploradores…sem PCMec.
Não estou falando de petardo de 105 mm

Quanto à minha suposta contradição. Sim, as evoluções tecnológicas nos sensores e drones estão diminuindo a carga de trabalho dos Exploradores, mas permitirão ação mais agressiva, desde que se use blindagem. Lembro que o LMV permite futura instalação das Remax. Aí sim teremos condições de engajar todo as frações do PCMec, de maneira equilibrada.

Por fim, a questão que mais me interessa.
A fronteira Bolívia e Paraguai já são atualmente os pontos focais de ação agressiva de nossa Cav e Inf Mec. Porque ?
Estes dois países possuem menor nível de controle global de seus territórios, onde temos (ou tínhamos) ativos importantes a defender.
A possibilidade de perda de controle de território destes governos para grupos insurgentes ou dissidentes é real. Boa parte do norte do Paraguai está na mão de brasileiros, onde existe uma ameaça real de grupos paramilitares.
A porção oriental da Bolívia sempre esteve ameaçada de secessão, bem onde tivemos uma refinaria tomada.
Neste ponto concordo com vc. O EM deve ter estudado este cenário quando decidiu concentrar o reconversão na 15 Bgda Inf Mec e na 4 Bgda Cav Mec.
Hoje, os cenários mais prováveis de emprego dos PCMec é ação ofensiva…e precisam do LMV.
Não pense que me desagrada esta discussão…muito pelo contrário.
Abraço

Carvalho
Carvalho
6 anos atrás

Prezado,
Se vc pretendo ficar se deslocando entre vanguarda e o grosso da tropa inimiga com um míssil AC, começo a ficar preocupado com o que andam ensinado na ESA. Todos os teus exemplos citados por ti são de guerrilha. Ou vc dDesgarrou da tropa, ou é o Rambo.
Em toda a sua argumentação, sem exceção, vc começa tentando me desqualificar, o que é patológico (talvez tenha algum histórico com desajuste em alguma instituição).
Por fim (antecipo aqui que não mais lhe responderei) , o único exemplo de emprego de nossas forças armadas nas últimas décadas foi decorrente de invasão de grupos insurgentes em países com baixo controle de soberania sobre o seu território). A tomada da refinaria na Bolívia ensejou sim estudo de alternativa de emprego da força (pelo menos em nível de planejamento estratégico). E no Paraguai o EM mantém firme olhar sobre movimentos sociais com inclinações paramilitares.
Não será ação defensiva contra os exércitos vizinhos. Mas sim intervenção agressiva a pedido, com a complacência, ou baixa oposição dos governos vizinhos.
Sei que não ensinam isso na ESA, mas construção de cenários disruptivos foi uma atividade intensamente executada nas análises de risco das empresas brasileiras que estavam atuando na Bolívia no início dos anos 2000, com equipamentos, pessoal e outros ativos ali instalados, e onde trabalhei durante anos).
Enquanto vc estiver esperando na fronteira os chineses, o Soeiro e o Guedes podem dormir tranquilos com seus Marruás.

Bardini
Bardini
6 anos atrás

“Atacando o reconhecimento tu entrega tua posição, impede que a tua vanguarda descubra coisas do que vem atras e terá baixissimo resultado. Vai matar 03 diabos em uma “gaiola motorizada” ou quem sabe destruir um LMV desperdiçando um missil AC.”
.
Toda sua argumentação está fundamentado no fato de que você veria o reconhecimento e teria garantias de que não foi e nem seria visto, para ter posição entregue via rádio…
.
Outro ponto importante que você não considera, é o fato de que os conflitos de hoje são de curta duração e não é só chutar uma moita, que aparecerá pessoal capacitado na função de reconhecimento.
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“Sim os HUMVEES foram concebidos antes, e sem blindagem em regra, ressalto. A blindagem somente começou a ser largamente empregada quando as baixas se tornaram astronômicas por conta de emboscadas com IEDs ou armas leves por conta do tipo de terreno onde estavam sendo empregadas”
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Deve ser esse o resultado de usar um veículo sem proteção em um terreno chamado de “mundo real”.
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“Aliás, emboscadas é toda a ação baseada na surpresa que se vale de fogo em condições escolhidas pelo atacante.”
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Emboscada é ir pagar missão em terreno com alguns elementos hostis a tropa, podendo ser civis, onde a simples presença de um 7,62 x 39mm causaria um bocado de problemas para aqueles que tem que ir na frente, encima de uma gaiola…