China usa monopólio de recursos naturais para minar indústria de Defesa dos EUA
Chineses controlam grande parte da oferta mundial do composto perclorato de amônio, vendendo-o a preços artificialmente baixos para prejudicar o único fornecedor americano
O governo chinês está supostamente alavancando deliberadamente seu monopólio sobre certos recursos naturais fundamentais para minar a base industrial de defesa dos EUA, segundo uma revisão conduzida pelo Departamento de Defesa dos EUA, ordenada pelo presidente dos EUA Donald Trump, segundo fontes anônimas, citadas pela revista Foreign Policy.
O estudo ainda inédito supostamente acusa Pequim de inundar os mercados globais com certos materiais críticos para a fabricação de combustível usado em mísseis e foguetes e componentes dos EUA em jatos militares dos Estados Unidos, entre outros itens. Uma autoridade do governo anônima disse que a China supostamente está realizando essas ações com o objetivo de forçar alguns fornecedores dos EUA a deixar o mercado.
O estudo também reflete mais uma vez as preocupações dos EUA com a expansão do poder militar e econômico da China. Isso não seria surpresa, já que nos últimos dez dias o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou a China de supostamente querer se intrometer nas próximas eleições de novembro, sem fornecer qualquer evidência. Os EUA também sancionaram um corpo militar chinês de compra de sistemas de defesa antimísseis russos S-400. A China em resposta cancelou o diálogo diplomático e de segurança anual, alegando a indisponibilidade de um alto funcionário militar chinês para se reunir com o secretário de Defesa dos EUA, Jim Mattis.
A guerra comercial também está se espalhando por interesses regionais, com os EUA e aliados desafiando a China no Mar do Sul da China. Um navio de guerra da Marinha dos EUA participou de um exercício de liberdade de navegação, durante o qual um navio de guerra chinês teria se aproximado a 45 metros do navio de guerra, no que as autoridades de defesa dos EUA chamaram de manobra anti-profissional e antiética. A China também recusou a entrada de um navio de guerra dos EUA no porto de Hong Kong.
Os aviões B-52 dos EUA voaram em uma missão de patrulha acima do Mar da China Meridional, o que levou a uma resposta chinesa com um exercício de tiro real com jatos de combate próprios acima da mesma área.
O estudo, de acordo com as duas fontes anônimas da Foreign Policy, deve ser divulgado nas próximas semanas. Ele denuncia a China por usar práticas comerciais dissimuladas para prejudicar empresas dos EUA.
De acordo com fontes não identificadas da Foreign Policy, há apenas um produtor norte-americano de um composto-chave usado na propulsão de foguetes, mísseis estratégicos e mísseis balísticos intercontinentais: perclorato de amônio (NH4ClO4). A China, que controla grande parte da oferta mundial desse composto, vende-o a preços artificialmente baixos, prejudicando o único fornecedor americano.
“A China usa seu controle de recursos naturais e outros materiais para impactar negativamente nossa base industrial como uma estratégia nacional”, disse o funcionário do governo. “Isso tem um impacto muito real na nossa capacidade de manter uma base industrial.”
O estudo também enfatiza que a China controla a oferta mundial de minerais processados de terras raras, que são usados em dispositivos eletrônicos, como telefones celulares, bem como em todos os aviões militares dos EUA, de acordo com outra fonte anônima.
Uma das conclusões do estudo é que “a China organizou deliberadamente sua exportação de recursos e sua política de comércio de manufatura para reduzir a liderança dos EUA em capacidade crítica”, disse a fonte.
O estudo também supostamente identifica vulnerabilidades específicas na base industrial de defesa e faz recomendações para fortalecer as empresas de defesa dos EUA. Ele exige mais estabilidade nos orçamentos do Departamento de Defesa, investimento direcionado em capacidades industriais críticas e aceleração dos esforços de desenvolvimento da força de trabalho para aumentar as habilidades STEM domésticas e comerciais críticas, de acordo com uma terceira fonte anônima.
De acordo com a Foreign Policy, a revisão foi ordenada pelo Presidente dos EUA em julho de 2017, mas foi adiada por muito tempo.
“O secretário de defesa, Jim Mattis, liderou um esforço governamental que identificou e avaliou o risco, e fez recomendações ao presidente para garantir uma base industrial de fabricação e defesa robusta, resiliente, segura e pronta”, disse o tenente-coronel do Departamento de Defesa Mike Andrews. “O departamento de defesa aguarda com expectativa a liberação do relatório e trabalhando com toda a abordagem do governo para implementar as recomendações do mesmo.”
A escalada nas tensões entre a China e os EUA parece estar aumentando, com os EUA constantemente acusando a China de várias condutas impróprias, sem o fornecimento de qualquer evidência.
FONTE: Southfront.org
Se nos anos 70 e 80 a Europa e os EUA investiram na china para barrar a então URSS, agora terão que investir em outros canto do mundo em especial América Latina, para barrar o avanço da China e fraqueza de suas nações, pela falta de matérias primas estratégicas.
Ops… investiram na China apenas para ganhar dinheiro. A questão sempre será GRANA. Quem não tinha Grana para investir na China eram os Russos com uma economia destruída por quase 60 anos de uma politica econômica desastrosa.
O que acontece hoje é que a China e os EUA estão em Guerra, Guerra por grana.
Nesse momento o Brasil pode se aproveitar dessa onda e surfar com uma aproximação maior com o Mundo Ocidental.
Não é a mesma onda de bonança surfada de 2003 até 2011, mas pode ser tão maior quanto.
Sorte nossa!!!!
Imagina se fosse os EUA que alardeasse ter o monopólio de “qualquer coisa” pra minar “quem quer que seja”. Os Antônios e Foxs da vida estariam se descabelando de ódio e xenofobia.
Mas sendo a China, aí pode.
Bosco.
EUA já não utilizou dos mesmos meios para enfraquecer a indústria de outros países?
Por que a matéria cita China x USA? Até onde eu sei, se os chineses tem monopólio de algo, então esse monopólio é global…todos os países são afetados, inclusive o Brasil.
A Guerra fria entre EUA e URSS acabou com a economia da URSS uma potencia mundial e fico imaginando que agora com essa nova guerra fria entre a China e os EUA quem sera que vai levar a pior ?
Não é segredo que os chineses têm investido muito (no mundo todo) para obtenção de vantagens em diversos setores, principalmente mineração. O que os EUA devem fazer? Investir também e parar de reclamar.
Imaginem se fosse os EUA os detentores deste monopólio contra sabe-se lá quem, ou mesmo em relação à China.
Muitos diriam. “Ah. Beleza. Os EUA podem”.
Agora, sendo a China. Vira uma notícia abominável.
Guerra é guerra. Seja com as botas no terreno, sejam nas canetadas de sanções ou nas tomadas de decisões para prejudicar o “inimigo”, “adversários” como queiram.
Cada um usa suas armas como podem ou como julgam necessário usar.
Tudo depende do ponto de vista o qual você esta está sentado sobre, disposto a acreditar e a defender.
Muito pertinente o comentário do amigo Sócrates. Isso tudo acaba sobrando pra todo mundo. Até para a terra dos tupiniquins.
Quanto a produção de terras raras, há uma tremenda duma hipocrisia no chororô ocidental sobre a China ‘deter’ o ‘monopólio’ na produção de terras raras! Piada!
Tomando conhecimento via mídia, parece que só a China produz terras raras, kkkkk, quando na verdade ela existe em várias partes do mundo, inclusive no próprio EUA, que inclusive era a principal fornecedora disso no período pré-‘monopolístico’ da China. A verdade é que quando a China ingressou na OMC no começo deste século, foi acordada entre o Ocidente e a China que esta última assumiria o papel de fornecedora de terras raras para a indústria mundial. E, por que o Ocidente não explora suas reservas de terras raras? Ora! porque seu processo de obtenção é extremamente tóxica e por causa desse ‘pequeno’ detalhe, se as ‘conscientes’ autoridades ocidentais puderem evitar que vidas ocidentais sejam poupadas de serem expostas a tal perigo, expondo em seu lugar a vida dos trabalhadores chineses, por que razão os governos ocidentais não topariam essa parada? Kkkkk. É mais ou menos como acontece com o chamado ‘cemitério de aparelhos eletrônicos’ que existe numa cidade ao sul da China, onde são descartados desde celulares a computadores recolhidos no mundo inteiro e que acabam emanando toneladas de dejetos químicos e que, mesmo assim, dificilmente há por parte das ‘conscientes’ instituições ocidentais – sejam elas a mídia americana/britânica ou as ditas ONGs ‘internacionais’ que pretensamente ‘lutam’ pelos direitos humanos ou qualquer outro interesse da agenda política ocidental – uma intenção de fazerem um carnaval midiático no sentido de denunciarem tal estado de coisa.
A suprema arte da guerra é subjugar o inimigo sem lutar….Sun Tzu
Isso.
Se o Brasil fosse um país, nós poderíamos deixar o mundo inteiro sem minérios essenciais! Mas é bem mais fácil ficar dando de graça.
Como projeto de nação cabe a um estadista brasileiro chegar ao poder e realizar uma lei de investimento de 5% do PIB em ciência e tecnologia, quanto mais investimento fizermos nesta área.
Mais próspero será Nosso futuro. Lógico que o retorno será daqui uns 50 anos mas para garantir o futuro devemos plantar hoje.
Um país forte só se constrói com planejamento.
Abraços
Eu não entendo essa choradeira dos EUA. Eles usam domínio econômico como arma de guerra para impor sanções contra vários país e ficam chorando só porque a China fez algo leve contra eles.
Uma nova corrida econômica e armamentista. Haverá lucro para osso país? lógico! Se(condição) nossa diplomacia souber aproveitar as oportunidades oferecidas e nossa economia não ser tão protecionista e sim mais aberta e com menores tarifas de importação para termos empresas estrangeiras que possam competir entre si e com as nossas. Lembrando: Isto não é subserviência e sim saber utilizar nossa capacidade de negociar. Irrita-me profundamente não ter um equipamento ou qualquer outro produto melhor oferecido pelo mercadão externo e ter que engolir produto nacional de péssima qualidade por conta de proteger nossos produtos nacionais. Quem não gosta do melhor? Por que tenho de usar ou utilizar o similar ou um ferramental chinês(péssimo) ao invés do alemão, austríaco… Possuíamos uma boa indústria têxtil, de calçados em geral que foi desmantelada e não se recuperou. Usar sapato e roupa made in China.? Já usaram agulhas vindas desse país(terrível) A marca aliança, fabricada aqui dá de dez a zero. Quer ser bom, tem de mostrar o melhor e competir para não perder mercado. Construir navios de guerra bom! E o tipo de casco, e a chapa de aço(para durar 4, 5 anos?) Tudo isso se leva em conta e nós temos de aprender a querer o melhor e não o que nos empurram. Pronto , cansei…Escrevi demais, cheguei no limite. Abraços a todos.
Errata: para nosso país… Mercado externo…repetição na palavra produto…Navios de guerra, bom! Marca Aliança. Alguns erros devido pressa e sonífero . Peço desculpas.
Regra de aquisição #34: Guerra é bom para os Negócios.
O Brasil deveria manter isso em mente.
Uma correção ao texto: o perclorato de amônio nunca foi um “recurso natural”. É um produto químico sintético que pode ser fabricado em qualquer canto do mundo. É só dispor da tecnologia que também não é nada de extraordinária.
Já quanto às terras raras isso é conversa antiga. Mas existem enormes reservas ainda não exploradas em vários países, inclusive aqui no Brasil. A tecnologia de extração é problemática mas existe. Querendo quebrar o “monopólio” chines é só fechar acordos com outros países detentores de jazidas e investir.
Acho estranha esta preocupação americana pois eles tinham como prática manter estoques estratégicos imensos de materiais críticos, normalmente dependentes de importação e vitais para a economia em geral. Pode ser que com o fim da guerra fria esta prática tenha sido descontinuada.
De resto a China esta jogando seu jogo conforme os recursos que dispõe, assim como qualquer outro país jogaria caso necessário. Podemos gostar ou odiar mas este é o jogo e ponto final.
O relatório indicou que o único fornecedor do Departamento de Defesa é a American Pacific, uma empresa norte-americana que viu sua demanda diminuir. Como também há despesas excessivas, a American Pacific foi forçada a aumentar o preço do PA por quilo, o que torna mais caro para o Pentágono obter o material.
“O Departamento deve encontrar uma solução de longo prazo para mitigar o alto custo e prever riscos para os programas de mísseis, como resultado da fragilidade de ter um único provedor nacional de PA”, diz o relatório.
A China dominou a oferta global de materiais de terras raras por décadas. Qualquer mudança em suas exportações causou flutuações significativas nos preços globais no passado. Isso aconteceu em 2015, quando a única mina de terras raras dos Estados Unidos, a Mountain Pass Mine, na Califórnia, faliu devido aos preços baixos. Naquela época, a China havia relaxado seus regulamentos de exportação de óxidos de terras raras e inundado o mercado de minerais, causando uma queda nos preços. A Molycorp, proprietária da Mountain Pass, não pôde permanecer no negócio e logo entrou com pedido de falência, de acordo com um relatório de junho de 2017 da Mining.com, um site que informa sobre o setor de mineração. A Molycorp vendeu a mina nos Estados Unidos para um consórcio liderado pela chinesa Shenghe Resources em junho do ano passado.
Uma análise realizada em janeiro de 2018 pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos revelou que o país não produzia minerais de terras raras em 2017, enquanto a China respondia por 81% da produção mundial de minas.
É um problema grande esse monopólio.
Este é o grande problema de tentar combater um “Capitalismo de Estado”, o chines, com um capitalismo puro, estilo ocidental. Vai perder sempre pois o capitalismo puro ambiciona, apenas, o lucro puro. Simplificando: deu prejuízo, fecha.
Já no “Capitalismo de Estado” o lucro em si, de uma única atividade, não é importante. Ela pode perder dinheiro pois o que interessa é o resultado final dentro de uma estratégia mais ampla deste mesmo Estado. Quaisquer perdas desta atividade serão compensadas por outras atividades rentáveis ou, no limite, pelo próprio Estado.
Cabe aos USA, ou ao ocidente em geral, repensar se vale a pena ser capitalista em alguns setores estratégicos da sua economia. Pena que para a maioria dos pensadores ocidentais isso soe como uma heresia passível de punição nas fogueiras do mercado.
Está enganado.
O capitalismo “puro” com sua busca incessante por lucro é que aumenta a produtividade da empresa, isto é, gerando mais riqueza com a mesma quantidade de recursos ou até com menos recursos, e isto só se deve pôr em prática através de vultosos investimentos. Os EUA em alguns setores deixaram de ser há muito tempo esse capitalismo “puro” na qual tantos falam, bem antes de Trump, isso aliado a falta de visão dos políticos americanos causaram a situação atual do país.
Eu até concordo que setores como a produção agrícola devem ter um interesse a mais do governo, porém nada implica em ter um capitalismo de estado, e sim fazer reformas internas para que este setor seja um player a nível global, e isso só se dá através de reformas tributárias e regulatórias, eu por exemplo sou contra empresas estrangeiras comprarem terras agrícolas e minerais no Brasil, defendo que apenas empresas nacionais privadas detém este direito, porém sofreriam concorrência do mercado externo através de suas exportações para o Brasil, isso diminuiria a cadência do mercado brasileiro e obrigaria o empresários brasileiros a aumentar sua produtividade ao mesmo tempo em que se preze a soberania estratégica nacional, porém não concordo em nada em estatização, isso são medidas do século passado e totalmente retrógradas.
Apenas como exemplo, o mercado de fornecimento de energia elétrico do Brasil é extremamente fechado, a China comprou a CPFL assumindo assim uma fatia deste mercado, pois bem, os níveis de investimento que a empresa têm gerado são ridículos e medíocres no país, empresas como Enel outras investem bilhões, para uma empresa do porte da CPFL e com capital chinês poderia fazer bem mais do que isso, mas isso não é de prioridade para os chineses já que é muito difícil alguma outra empresa de fornecimento de energia entrar no mercado brasileiro, a consequência disso é que quase não há investimentos para aumentar a produtividade, e isso se estende em todos os setores em que há forte regulação. Foi feito uma pesquisa em 2015, foi concluído que 33% das empresas do Brasil com capacidades produtivas podem aumentar os níveis de investimento e assim melhorar seus serviços, porém não o fazem, e pasmem, essas empresas estão sendo controladas por entidades internacionais ou conglomerados, e são os mesmos que pedem que o mercado brasileiro continuem fechado, é a famosa armadilha de se auto-enganar achando que a Ásia aplica esse protecionismo insano, sendo que na realidade eles aplicam o crescimento orientado a exportações, ou o chamado “Export-oriented industrialization” que é bem diferente do regime vigente de “substituição de importações”.
Acho que não fui suficientemente claro. Então vamos por partes:
1 – Não defendi em nenhum momento a estatização ou o capitalismo de estado. Apenas informei que, no regime capitalista voltado apenas para o lucro, o país corre o risco de ver setores estratégicos simplesmente destruídos por uma concorrência predatória ao estilo chinês. Você mesmo exemplificou com o fechamento da planta de Terras Raras dos USA. Simplesmente parou de dar lucro por não suportar a concorrência com os chineses, foi a falência, foi comprada exatamente pelos chineses e fechada. E os USA passaram a depender das importações chinesas que agora podem praticar o preço que for pois acabaram com a concorrência local.
2 – Obviamente esta ação não foi conduzida somente pelo fabricante chinês. Este fabricante apenas participou de uma ação dentro de uma estratégia mais ampla do Governo Chinês. Qualquer prejuízo que tenha tido, durante o processo de destruição da concorrência, foi bancado por outros setores da economia chinesa ou até mesmo pelo governo chinês. E os USA agora comem na mão dos chineses.
3 – Não pretendi discutir modelos econômicos para países. Cada qual escolhe o que mais lhe agrade, dentro de suas estratégias maiores, e depois assuma com as consequências de suas escolhas.
4 – O fato importante é que, dentro do modelo atual, setores estratégicos ficam vulneráveis caso se prendam, apenas e tão somente, ao lucro da atividade e sem maiores compromissos com uma estratégia maior do país. E depois não adianta ficar reclamando que o país A ou B não joga pelas regras do mercado. Cada país joga da forma mais conveniente para atingir seus objetivos e ponto.
5 – Se um determinado setor (ou empresa) for considerado estratégico para um país, este país deve defende-lo de todas as formas possíveis seja estatizando, seja subsidiando, seja proibindo importações, o que for mais conveniente. E assuma o custo desta decisão. Só reclamar não resolve.
6 – Estes casos citados no artigo são até irrelevantes se você considera que todos os armamentos de alta tecnologia dos USA dependem de computadores. E onde as placas de circuitos são produzidas? Na China, exatamente o pais que pode ser o seu inimigo de amanhã.
Na minha opinião de leigo,China está mantendo preços baixos fazendo com que os outros tomem prejuízo não é questão de monopólio,eles produzem em grande escala com frações de lucros.
A tática comercial chinesa é sempre comercializar em grande quantidade com preços absurdamente menores do que seus concorrentes, nem que para isso tenha que subsidiar esta indústria ou empresa estratégica, isso acontece no mundo todo, desde a Austrália até o Brasil. Na China, há vantagens comparativas para se produzir no país como os baixos salários e até mesmo nos baixos impostos e regulações, porém isso não basta para a China vender produtos com preços abaixo de 60% do que seus concorrentes, isso é uma clara política comercial de “dumping”, acontece que para isso, o governo da China precisa subsidiar para ganhar mercado e assim controlar o comércio internacional daquele produto ou setor esmagando seus concorrentes, o que está acontecendo como no descrito na matéria e no relatório encomendado por Trump.
Enquanto a mídia e o congresso estão preocupados com a Rússia, a China vai comendo os EUA pelas pernas.
Gilson Moura,Exatamente isso,China produz com moeda altamente desvalorizada,pressionando os outros,hoje é mais barato comprar uma caixa de lâmpada na China do que produzir localmente.
Produzir uma calça jeans no Brasil com 0% de imposto ainda sai caro em relação a China.
EUA X URSS corrida armamentistas explodiu a URSS. EUA X China guerra econômica,ligeiramente a China na frente,a balança comercial deles mesmo com tarifas foi com superávit com os EUA.
Isso é o mundo de hoje. Lembram do Valemax?
A Avibrás possui uma fábrica de perclorato de amônia.
A China, pais comunista que é vai privilegiar a produção de todo e qualquer manufaturado para manter o nível de emprego e a atividade econômica em taxas crescentes de produção. Aplicam, ao pé da letra, a pregação Marxista de que o trabalho é o bem de mais valia. Para suportar o ônus dessa politica incentivaram as industrias estrangeiras a se “mudarem” para a China e dão subsídios para os empreendimentos que requeiram tempo longo de maturação para começar a dar lucro. Como possuem uma população imensa e recursos naturais expressivos aplicam esses meios para financiar essa politica.