Saab e Raytheon demonstrarão munição guiada para o Carl-Gustaf
A Saab, em colaboração com a Raytheon, recebeu um contrato do Exército dos EUA para demonstrar uma munição guiada para o sistema Carl-Gustaf, com três testes de disparos completos contra alvos representativos de ameaças.
Em 2017, a Saab anunciou sua parceria com a Raytheon para desenvolver novas armas para as forças de infantaria. A nova munição responde a um requerimento do Comando de Operações Especiais dos EUA e foi projetada para aumentar a capacidade do sistema de armas Carl-Gustaf, construído pela Saab, comprovado pelo combate, lançado ao ombro e multi-funções. A nova munição é guiada, o que proporcionará maior precisão contra alvos em movimento.
“Colaborar com a Raytheon, utilizando sua excelência técnica e de produto em combinação com nossas soluções tecnológicas inovadoras, aprimorará os sistemas de armas Carl-Gustaf e AT4, líderes mundiais, com recursos adicionais que aumentarão ainda mais o benefício operacional para o usuário final”, diz Görgen Johansson, vice-presidente sênior e chefe da área de negócios da Saab Dynamics.
“Emparelhado com o sistema de armas de Carl Gustaf, esta nova munição guiada dará às forças desmontadas dos EUA e da coalizão capacidades adicionais de combate às ameaças inimigas no campo de batalha”, diz Kim Ernzen, vice-presidente da Raytheon Land Warfare Systems. “A munição destina-se a permitir que forças terrestres atinjam vários alvos precisamente a distâncias de até 2.000 metros, incluindo alvos em movimento”.
A ogiva avançada da munição é projetada para penetrar blindagens leves, bunkers e estruturas de concreto enquanto diminui os danos colaterais. Com o aumento do alcance, a nova munição oferecerá maior proteção às forças terrestres, permitindo que disparem contra alvos dentro de estruturas ou edifícios.
A Saab atende o mercado global com produtos, serviços e soluções líderes mundiais em defesa militar e segurança civil. A Saab tem operações e funcionários em todos os continentes do mundo. Através de um pensamento inovador, colaborativo e pragmático, a Saab desenvolve, adota e aprimora novas tecnologias para atender às necessidades de mudança dos clientes.
A Raytheon Company, com vendas de US$ 25 bilhões em 2017 e 64.000 funcionários, é líder em tecnologia e inovação especializada em soluções de defesa, governo civil e segurança cibernética. A Raytheon está sediada em Waltham, Massachusetts.
FONTE: Saab
Pela forma do “míssil” ele parece ter a cabeça maior que o diâmetro do corpo (provavelmente na casa dos 100 mm) e é dotado de um seeker (provavelmente LSA ou IIR).
Dei uma olhada e o seeker é laser passivo (sistema de laser semi-ativo).
Uma característica interessante é que o “míssil” poderá ser lançado a partir de espaços confinados.
Mais de 84mm não cabe.
Groop,
A parte de diâmetro ampliada ficaria fora do tubo e ele seria carregado pela boca. Há munições do CG que são assim.
Parece que a parte central do corpo da munição, onde estão as aletas, é que é mais estreita. A parte dianteira e a traseira parecem ter o mesmo diâmetro. O ângulo da foto, com a frente mais próxima, pode dar a impressão de diâmetros diferentes. Eu acho que é isso.
Em tempo. Se vc perceber, tem 4 aros, dois à frente das aletas centrais e dois atrás. Se a munição ficar toda dentro do dispositivo de disparo, certamente esses aros determinarão o diâmetro máximo da munição.
Bosco, a parte traseira do corpo parece ter o mesmo diâmetro da cabeça. O espaço central deve ser para acomodar as aletas dobráveis.
Pode ser!
Show de bola!!!
Eu gosto de mais dessa arma pena que não tem nada parecido com isso em airsoft
Cara se tivesse algo assim para airsoft ia ser show!!!
É uma arma fantástica.
Fico na expectativa de uma futura aquisição adicional de CSR 84mm.
Espero que a Força reveja algumas questões doutrinárias e distribua alguns armamentos que são atualmente, de uso exclusivo da infantaria, para as demais armas.
Mas concordo que o CSR 84mm deve ter seu uso restrito a arma base.
Um grande abraço a todos!
Breve nestas bandas.
Aquisição do Gal **** H.
Caro Carlos Alberto, como está? Recuperado da cirurgia?
To quebrando a cabeça aqui para quebrar seu código, hehehehe. É algum nome que ainda não conheço…
Abraço.
O EB deve adquirir algumas centenas desta munição,pois os srs viram o que essas armas fazem no campo de batalha,na síria viu-se o valor do missel antiblindado.Pena que o Brasil tem poucas centenas deste material.Vejo claramente que mesmo nesta crise o Brasil está conseguindo se armar.
Mais peso para a Infantaria carregar …
Esses engenheiros pensam que a munição vai sozinha para a batalha sozinha, o equipamento padrão do soldado já está em 40 kg, agora acrescenta mais uns 5 kg nessa munição…..
Caro, olha como as forças especiais americanas carregam esse
https://youtu.be/bzrBbvUmJRw
Colombelli,
Essa problema será mitigado no futuro pela utilização de “mulas” robótica e pelo exoesqueleto. rsrsss
Enquanto isso leva-se do jeito que dá: http://www.combatreform.org/UT2000.jpg
Perdoem-me pelo off topic, mas para dar uma descontraída.
Military & War Fails Compilation
youtube.com/watch?v=kCgvAEnrOdA
O EB tem o ALAC….(engenharia reversa do Carl Gustav???)
Flávio,
Engenharia reversa do AT-4.
Flavão,
O ALAC é baseado no AT-4.
Só como curiosidade, os americanos tinham até há pouco um CSR pouco conhecido, similar ao Carl Gustaf, o M-67, de 90 mm. Salvo engano foi utilizado até 2014. As atuais armas usadas pelos EUA contra alvos de superfície lançadas apoiadas no ombro são: USA: M-72 LAW de 66 mm (tubo descartável) M-141 de 83 mm (descartável) AT-4 de 84 mm (descartável) M3 “Carl Gustaf” de 84 mm (reutilizável) Míssil Javelin de 127 mm (descartável) – USMC: M-72 LAW de 66 mm (descartável) M-136 (AT-4) de 84 mm (descartável) Mk-153 SMAW de 83 mm (semi-descartável) FGM-172 SRAW Pretador de 140 mm… Read more »
Bosco, o USMC está adotando o Carl Gustav.
Recce,
É mesmo?
Não sabia!!
Valeu!
Uma matéria sobre:
https://taskandpurpose.com/carl-gustaf-bazooka-marine-corps/
Bosco, não se esqueça do projeto do RPG-7 Amerikanski, o MK777 da Airtronic.
Rafa,
Mas não é usado pelas formas armadas americanas.
Para esse problema de peso tem os exoesqueletos,que por aqui não ouço nada é não vi nada a respeito,ou será que vamos recorrer a mulas,ou tração animal de alguma forma.No presente o Brasil deve desenvolver ou comprar algum veiculo leve para as munições,e outros equipamentos.