Irã lança mísseis com inscrição ‘Morte à América’ em ataque noturno contra a Síria

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Ataque de mísseis no Irã contra alvos na Síria

O Irã lançou hoje uma salva de mísseis com ‘Morte à América’ escrita na fuselagem. A república islâmica atacou militantes apoiados pelos EUA na Síria dizendo que estava punindo a ‘maldade’ do inimigo

O ruído de sabres de Teerã provocou novos medos de uma 3ª Guerra Mundial, quando se lançou contra os interesses americanos na nação sitiada.

As áreas visadas também são apoiadas por potências regionais no leste da Síria.

O ataque da noite foi iniciado pouco antes da meia-noite de ontem e visava as bases dos “terroristas takfiri” acusados ​​de um recente ataque a uma parada militar, disse a Guarda Revolucionária do Irã em um comunicado no site de notícias da poderosa força militar.

A declaração acrescentou: “Nosso punho de ferro está preparado para dar uma resposta decisiva e esmagadora a qualquer maldade e dano dos inimigos.”

A palavra “takfiri” é frequentemente usada pelo Irã para descrever os radicais muçulmanos sunitas, marcando-os como apóstatas. O país é predominantemente muçulmano xiita, o outro ramo principal do Islã.

Em um vídeo chocante compartilhado pela Fars News, uma agência de notícias iraniana, vários mísseis podem ser vistos em um céu escuro.

Mísseis tinham inscrições de ameaças de “Morte à família de Saud”, “Morte à América” ​​e “Morte a Israel” na fuselagem.

Os mísseis balísticos usados ​​no ataque voaram 354 milhas (570 quilômetros) para atingir os alvos, disseram os guardas, acrescentando que eles dispararam um total de seis mísseis contra a Síria vindos do oeste do Irã.

Sete drones também foram usados ​​para bombardear alvos militantes durante o ataque, que mataram vários líderes militantes e destruíram suprimentos e infra-estrutura usada pelo grupo, acrescentaram os Guardas.

A Fars News afirmou que Teerã disparou mísseis Zolfaqar e Qiam, fabricados no Irã.

O ataque acontece depois que a Resistência Nacional de Ahvaz, um movimento separatista árabe do Irã, e o Estado Islâmico reivindicaram a responsabilidade pelo ataque a uma parada militar que ocorreu em 22 de setembro.

Ao todo 25 pessoas, incluindo 12 guardas, foram mortos.

O líder supremo, aiatolá Ali Khamenei, autoridade máxima do Irã, disse na semana passada que os responsáveis ​​por essas mortes foram pagos pela Arábia Saudita e pelos Emirados Árabes Unidos (EAU), dois aliados importantes dos EUA no Oriente Médio.

O governo do Irã acrescentou que “puniria severamente” aqueles que estavam por trás da violência, uma ameaça renovada na semana passada pelo presidente do Irã, Hassan Rouhani, durante seu discurso na Assembleia Geral da ONU.

A Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos negaram envolvimento no ataque.

Rouhani travou uma guerra de palavras contra o presidente dos EUA, Donald Trump, na reunião anual da Assembléia Geral.

Trump, que desistiu do acordo nuclear com o Irã em maio, argumentando que apenas enriqueceu Teerã, disse que o Irã semeia “caos, morte e destruição”.

Ele acrescentou: “Eles não respeitam vizinhos ou fronteiras de soberania das nações.

“Eles enriquecem e espalham o caos pelo Oriente Médio e muito além”.

E o conselheiro de segurança nacional dos EUA, John Bolton, advertiu que Washington está observando de perto o comportamento do Irã.

Ele disse: “Deixe minha mensagem hoje ser clara: nós estamos acompanhando, e nós iremos atrás de vocês”.

E falando diretamente aos clérigos do país, ele os incitou a não “cruzar nossos aliados ou nossos parceiros”, a menos que eles não queiram enfrentar consequências severas.

“De fato haverá inferno para pagar.”

FONTE: Daily Express/ Al Jazeera English

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Rodrigo
Rodrigo
6 anos atrás

Israel vive atacando posições iranianas na síria e por que o Irã não revida?

Madmax
Madmax
Responder para  Rodrigo
6 anos atrás

Porque quer continuar existindo.

Rui chapéu
Rui chapéu
Responder para  Madmax
6 anos atrás

Na verdade eles atacam, mas usam a massa de manobra burra do oriente médio, Hezbollah, palestinos e qualquer outro que eles fazem lavagem cerebral desde que nascem.

Rui chapéu
Rui chapéu
Responder para  Rui chapéu
6 anos atrás

Aqui está um vídeo (em inglês) de como o povo é doutrinado por aquelas bandas.

https://youtu.be/xCQEmeGfFmY

Antonio
Antonio
Responder para  Madmax
6 anos atrás

A estratégia do Irã é cercar Israel. Um ataque direto, certamente, traria uma reação americana. Apenas os EUA têm capacidade de infligir danos ao Irã.

Angelo Chaves
Angelo Chaves
Responder para  Antonio
6 anos atrás

Israel tem forças suficientes, inclusive armas nucleares, para varrer a Pérsia do mapa. Mas óbvio que haveria um maciço apoio americano no caso de uma guerra. Mas o que eu ia gostar mesmo de ver é o combate eagle x tomcat

Antonio
Antonio
Responder para  Angelo Chaves
6 anos atrás

Pelo que se comenta, o Irã também pode ter. Isso não vem ao caso. O fato é que o Irã tem uma quantidade de mísseis muito superior a Israel. Pode assim causar muito mais danos do que vice-versa. Esqueça armas nucleares. Nunca serão usadas.

Marcos R.
Marcos R.
Responder para  Angelo Chaves
6 anos atrás

Seria um excelente laboratório de testes para o f 35, os israelenses são mestres em estrear novos vetores.

Fox-2
Fox-2
Responder para  Rodrigo
6 anos atrás

Porque quem é mais fraco, apanha e fica quieto…

Socrates Pereira
Socrates Pereira
6 anos atrás

Esse é o IRÃ que o racista do Obama fez acordo visando ter acesso a petróleo, Obama foi o pior presidente da história dos EUA.

Pedro
Pedro
Responder para  Socrates Pereira
6 anos atrás

Verdade.

Matheus G
Matheus G
Responder para  Socrates Pereira
6 anos atrás

Não sei quem foi pior, Obama ou o Bush e seu intervencionismo exagerado;

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Responder para  Socrates Pereira
6 anos atrás

Claro, melhor mesmo é ter um Irã com nukes e ICBMs. O que impede que o Irã construa instalações nucleares subterrâneas para produzir as nukes? Lembrando que eles estão ao lado do Paquistão, algumas maletas de ouro e nada impede que o Paquistão, que é da mesma laia, forneça algum know how para o Irã produzir as nukes. Só tem estrategista geopolítico aqui.

Augusto L
Augusto L
Responder para  Defensor da liberdade
6 anos atrás

Bombardeio em massa, com força militar superior.
Essa é a solução. O resto é mínimo e apaziguamento, que nunca funciona.

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Responder para  Augusto L
6 anos atrás

Oh bravo! Matar pessoas inocentes que tiveram o azar de nascer debaixo das botas de tal governo é uma ótima solução! Parabéns! Belo e moral não é mesmo?

Augusto L
Augusto L
Responder para  Defensor da liberdade
6 anos atrás

Se o Irã faz isso com inocentes do outro lado, os do lado dele que tomem tbm.
Guerra é assim !

MGNVS
MGNVS
Responder para  Defensor da liberdade
6 anos atrás

Defensor da Liberdade
Concordo com voce.
O povo do IRAN é subjugado pelos malditos Ayatolás igual o povo afegão tbm é refem do Taliban e o mesmo acontece na Arabya Saudita que tbm é uma Ditadura Sangrenta que domina o povo com mao de ferro.
Antes destes radicais islamicos tomarem o poder, o povo persa era um dos mais desenvolvidos do oriente medio e eles tem uma cultura riquissima.

O povo do Iran nao é representado pelo Governo Tiranico dos Malditos Ayatolás.

Agnelo
Agnelo
Responder para  Defensor da liberdade
6 anos atrás

Paquistaneses não são persas. E também não são xiitas.

Antonio
Antonio
Responder para  Agnelo
6 anos atrás

A população do Paquistão é de 205 milhões dos quais 15% são xiitas. É xiita pra caramba. Se juntarmos aos do Irã, Iraque, Líbano e derivações na Síria, teremos cerca de 150 milhões.

Agnelo
Agnelo
Responder para  Antonio
6 anos atrás

São os mesmos xiitas q os iranianos? A união deles é pela vertente xiita ou pelo clã?
Ah…. é lógico… o Paquistão tem 7 Corpos de Exército na fronteira com a Índia em prontidão… tem o maior efetivo do mundo lutando contra o talibã e, como tem uma porcentagem xiita (vc está esquecendo os 10% cristãos- representados pela faixa branca na bandeira), vão comprar guerra contra Israel…..

Como não pensei nisso antes!!

Agnelo
Agnelo
Responder para  Antonio
6 anos atrás

1,0% de cristaos

Antonio
Antonio
Responder para  Antonio
6 anos atrás

Se judeus continuarem insultando os muçulmanos do que jeito que estão fazendo, ocupando Jerusalém ilegalmente, tentando levar embaixadas para lá e etc, certamente unirá xiitas, sunitas, alauitas e todas as vertentes do islamismo. Israel tem de parar e perceber que o mundo mudou e principalmente o O.M. Os EUA perdem influência e estão se retraindo em diversas regiões e se Israel ficar sozinho, já era. Não haverá chance de sobrevivência. Melhor Bibi não brincar com a sorte.
P.S. Hoje chegaram os S-300 na Síria. Parece que estarão operacionais em duas semanas.

Agnelo
Agnelo
Responder para  Antonio
6 anos atrás

Prezado
Quando os diversos ramos do islã se uniram?
Se Israel atacasse “do nada”, sem motivo óbvio, alguns se uniriam, mas todos….
não me leve a mal, mas duvido

Antonio
Antonio
Responder para  Antonio
6 anos atrás

Nunca se uniram. É verdade. E esse é um dos motivos até da existência de Israel. Pelo menos nos moldes que hoje conhecemos.

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Responder para  Agnelo
6 anos atrás

Eu sei disso, falei em sentido figurado. Mas quem diabos liga para religião ou origem quando se tem um carregamento de ouro na sua frente?

Mikhail Bakunin
Mikhail Bakunin
Responder para  Agnelo
6 anos atrás

Os sauditas financiaram o programa nuclear do Paquistão, é menor que zero a possibilidade de fornecerem tecnologia ao Irã.

Walfrido Strobel
Responder para  Socrates Pereira
6 anos atrás

Agora Obama é “racista”?
É cada coisa que se escreve.

Antonio
Antonio
6 anos atrás

E o Irã tem muito, mais que isso. Acho melhor seus inimigos ficarem mais espertos.

Wagner
Wagner
6 anos atrás

Quem deve estar trancado é os Sauditas deve está cortando até prego,rsrsrsr.

Antonio
Antonio
Responder para  Wagner
6 anos atrás

Se o Irã meter o pé na porta da Arábia Saudita, a Casa de Saud desaba.

Agnelo
Agnelo
Responder para  Antonio
6 anos atrás

Será? Persas e árabes são inimigos desde antes do islã, e isso ainda não aconteceu.

Joao Moita Jr
Joao Moita Jr
6 anos atrás

Acho que cheguei no website errado. Aqui é a embaixada de Israel? Escritório do MOSSAD? RSRSRS

Flanker
Flanker
Responder para  Joao Moita Jr
6 anos atrás

Pelo que eu vje, é embaixada do Irã! Você, inclusive, é bem saidinho em demonstrar aversão à Israel. Você, por acaso, simpatiza com Irã, Rússia e China? Pelo que diz, que é militar do US Army, fica meio contraditório, não acha? Seus superiores não achariam isso muito apropriado, se soubessem, não concorda?

Antonio
Antonio
Responder para  Flanker
6 anos atrás

Claro. Porque quando a situação apertar e Israel for pedir arrego aos EUA, como já fizeram antes, quem irá para a guerra será ele e não vc.

Agnelo
Agnelo
Responder para  Antonio
6 anos atrás

Quantas vezes os EUA lutaram pra salvar Israel???? Só lembro de Israel descendo a lenha nos seus inimigos, mesmo ajudados pelos soviéticos…

Antonio
Antonio
Responder para  Agnelo
6 anos atrás

Ou vc tem memória curta ou ainda não tinha nascido.

Defensor da Liberdade
Defensor da Liberdade
Responder para  Agnelo
6 anos atrás

Mandaram bilhões de doletas para lá. Ah e França e Reino Unido ajudaram Israel na guerra de Suez.

Agnelo
Agnelo
Responder para  Agnelo
6 anos atrás

Não, estudei pouco mesmo… e perdi a parte do Boots no the ground americano lá…. já q isso ocorreria pelo seu comentário…

Antonio
Antonio
Responder para  Agnelo
6 anos atrás

Melhor do que mandar alguns soldados, mandou muito dinheiro, armas, combustível e etc.
À luz de novas revelações, temos informações de que Israel seria derrotado em 1973, não fosse a ajuda americana. Já foram reveladas até gravações de reuniões de comandantes israelenses mostrando tal situação, bem como o auxílio americano. E como bem lembrado acima, não devemos esquecer a ajuda que Israel recebeu na Guerra de Suez.

Agnelo
Agnelo
Responder para  Agnelo
6 anos atrás

Prezado
“À luz de antigas revelações”, os russos (soviéticos) apoiaram os árabes e a vitória foi israelense.
Apoiar com meios é muito diferente de boots on the ground.
Israel teria perdido…
EUA teria vencido no Vietnã…
URSS teria vencido no afeganistão…
Se: conjunção atrapalhativa futurológica

Antonio
Antonio
Responder para  Agnelo
6 anos atrás

Não é ‘se’. Foram publicados os áudios das reuniões do Alto Comando israelense com as demonstrações de pânico, inclusive de Moshe Dayan, bem como a sugestão, inclusive de convocar judeus americanos para a batalha, tendo em vista a situação desesperadora. Depois, comentaram sobre a chegada da ajuda americana.
Aliás, a parada repentina das tropas egípcias quando em território israelense estando os adversários derrotados servirá de motivos para estudos no futuro. Ninguém entendeu essa parada quando o caminho para Tel Aviv estava aberto.

Defensor da Liberdade
Defensor da Liberdade
Responder para  Agnelo
6 anos atrás

E por acaso se combate sem dinheiro, senhor Agnelo? Diz abracadabra-alakazam e surgem mísseis, fuzis, tanques e granadas? A ajuda financeira para a área militar de Israel vem desde 1947, se acha ruim vá questionar lá no senado americano que tem um relatório detalhado de tal ajuda, inclusive de domínio público.

Agnelo
Agnelo
Responder para  Agnelo
6 anos atrás

Defensor boa noite
Eu não estou nem um pouco preocupado se é ruim ou não pro senado americano. Sou brasileiro.
E óbvio, precisa de $$ sim.
Mas a questão é: Israel venceu… com ajuda americana? Sim. E daí? Venceu. Sem Boots on the ground americano. Neste ponto q bato.
Os árabes também foram ajudados pela URSS e perderam.
Mas quase ganharam!!! Não ganharam…

Flanker
Flanker
Responder para  Antonio
6 anos atrás

Cidadão Antonio, eu nem sequer conheço o comentarista João Moita Jr, não tenho aboslutamente nada contra ele. Apenas discordo de muitas de suas colocações aqui. Quanto a ele ir pra guerra, bem…..aí temos que poderar. Se vc se alista para servir ao exército do país mais poderoso do mundo, que possui centenas de bases espalhadas pelo planeta, que possui influência econômico-político-militar em boa parte do globo, não pode querer apenas servir “em casa”! Tem que estar disposto a ir para a guerra! Botar o seu na reta! Ser militar, em qualquer lugar do mundo, exige essa disposição! Se quer ser militar e não está disposto a ir para o combate, com risco real de morrer, está no trabalho errado! Com isso quero dizer que ele tem que morrer? Ou ainda quer dizer que eu deseje que ele norra? Não, é óbvio que não! Mas, se alistou-se, assume o risco! E não adianta ficarmos discutindo se a política externa dos EUA, Israel, etc está certa ou errada! Isso quem decide são os governos desses países, colocados no poder pelo povo desses países! Portanto, se discorda das ações desses governos e não quer correr o risco de ir pra guerra, é simples: “Pede pra sair 02!”.

Antonio
Antonio
Responder para  Flanker
6 anos atrás

Tá bom.Ele tem direito se expressar como cidadão de seu País, bem como manifestar repúdio a guerras que considera inadequadas (apesar de ser obrigado a servir).
Vou te dar um exemplo: Gostaria de saber a sua reação, se fosse militar, de ajudar a conter uma invasão da Venezuela pelos EUA.
Portanto, não venhamos com falsos moralismos.

Vid
Vid
6 anos atrás

Dado um ataque Israelense/EUA (hipoteticamente) o irã teria como reagir atacando alvos americano no OM?
Uma outra dúvida é em relação ao poder de reação e a prontidão dos iranianos, usando chutômetro, alguém arrisca dizer qts misseis/hora o irã teria capacidade enviar a israel?
Sempre imaginei que o irã tivesse um estoque gigante de misseis capaz de atingir Israel, mas sempre tive dúvidas em relação a capacidade deles saturar a defesa israelita.

Sou apenas um leigo no assunto…

Marcos R.
Marcos R.
Responder para  Vid
6 anos atrás

Também sou leigo, mas imagino que o problema seja não só saturar as defesas israelenses, mas o que sobreviveria à retaliacao após os primeiros mísseis aparecerem nossa radares, pois os israelenses não iam ficar apenas tentando se defender, antes dos primeiros ataques atingirem solo hebraico a retaliação já estaria em andamento.

Augusto L
Augusto L
Responder para  Vid
6 anos atrás

Victor a defesa das bases americanas e sólida, não teria muito efeito não.
O Irã responderia atacando o tráfico marítimo no golfo pérsico, destruindo os gasodutos com direção ao mediterrâneo construídos para aliviar o tráfico de petróleo e gás do golfo, mandaria o Hezbollah na Síria e Líbano trava uma guerra a Israel e aumentaria o apoio aos houtis no Iêmen.

Bravox
Bravox
Responder para  Augusto L
6 anos atrás

Duvida : Em caso do que voce descreve acontecer quanto tempo duraria os meios/suprimentos dos ‘aliados’ do Ira?

Augusto L
Augusto L
Responder para  Bravox
6 anos atrás

Isso depende da amplitude do ataque.
Se você para causar dano a Israel o ataque tem que ser massivo, o que faria com que as baterias fossem expostas a um contra ataque.
Eu diria que a imensa maioria não conseguiria um segundo ataque, dado que não tem defesas anti-aerias e que Israel não tem pudor de atacar posições militares em meios civis quando as mesmas ameaçam Israel.
Esses mísseis não são repostos assim do nada.
O Hezbollah deve ter munições guardadas e deve aguentar um mês de guerra severa depois disso é usar o arsenal de munições do Assad, isso termos de resuprimento de munições de armas comuns e anti-aerea.
O Líbano sofreria um embargo, os aeroportos destruídos, único meio do Irã ressuprir seria pela Siria, mas aí entraria Moscow na parada.

Leandro Costa
Leandro Costa
6 anos atrás

Tremi de medo…

Joao Moita Jr
Joao Moita Jr
6 anos atrás

Flanker…
Sou militar sim, e não todos aqui no Norte estão tão assim ignorantes que não saibam que Israel, através de AIPAC, simplesmente sequestrou a política internacional do país. E ao contrário do que possas acreditar, não somos todos como Imperial Stormtroopers, nāo. Todos, eu inclusive estamos dispostos a seguir as ordens dadas, e defender a pátria que nos acolheu, sem dúvidas sobre as missões dadas.
Mas simplesmente sabemos como são as coisas.
Que interesse temos, depois da maravilha do Iraque, e da areia movediça em que estamos nos vales letais do Afeganistão, em entrar em outra maluquice no Irã? Para o benefício de Israel? Para destruir Hezbollah, Hamas? Talvez quem sabe, a faixa de Gaza?
Para assegurar Golan Heights para Israel, com sangue Americano??? Vai ler um pouquinho, amigo. Leia tudo, de todas as partes, não só de um lado não. Se entendes inglês, abaixo está uma entrevista de um irmão de farda, combatente, veterano do Afeganistão.
E quanto a Israel, já listes sobre o USS Liberty?
Tenho muitíssimos amigos judeus. E sabes quê? Quase todos estão totalmente contra as políticas descabeladas de Israel. Já ouvistes falar de intelectuais judeus inteligentíssimos como Max Blumenthal, Norman Finkelstein, Niko Peled, esse último, filho de um general israelense? Já li quase tudo escrito por eles, e outros mais.
Aqui morrem muitos amigo, muitos voltam a casa sem braços, pernas, perdem tudo.
Os suicídios nas forças são um problema grande.
Sem mais, um abraço, sem rancor, pois o mundorecisa exatamente do oposto.

http://www.podtrac.com/pts/redirect.mp3/peterbcollins.com/podcast/PBC_20180928p2394.mp3

Leandro
Leandro
Responder para  Joao Moita Jr
6 anos atrás

Muito sensato. Parabéns pela lucidez.

Rui Chapéu
Rui Chapéu
Responder para  Joao Moita Jr
6 anos atrás

Boas críticas.
Só que acho que Iraque tem mais a ver com Bush do que Israel em si.
E acho que todos no planeta terra concordam que foi uma cagada grande do Bush em ter feito aquilo.
Afeganistão é um atoleiro desde a época que a URSS tentou entrar lá. E até hoje eu não entendo pq os EUA estão lá. Se é interesse de Israel nisso ou não, nunca vou saber.

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  Rui Chapéu
6 anos atrás

Só uma pequena correção, Rui. É um atoleiro desde quando o império britânico esteve por lá.

Defensor da Liberdade
Defensor da Liberdade
Responder para  Leandro Costa
6 anos atrás

Errado, desde quando Alexandre o Grande esteve por lá.

Flanker
Flanker
Responder para  Joao Moita Jr
6 anos atrás

Meu caro, o contraponto e a oposição de ideias é o normal….deve existir sempre. Como vc falou, irá cumprir as ordens e as missões que receber, sendo esse o cerne da disciplina militar. O militar, como qualquer outra pessoa, tem o direito de ter suas ideias. Concordo com isso.
Os EUA sempre ajudaram Israel, independente do governo instalado na Casa Branca! Uns mais e outros menos, mas sempre houve apoio. Basta ver os vetores da IDF/AF.
Quanto aos EUA darem seu sangue para proteger Israel, deves perguntar isso para o chefe de Estado que estiver instalado no poder nos EUA, pois isso sempre foi assim….e não só em Israel, mas no Iraque, no Vietnã, Afeganistão, ….. os EUA chegaram à posição político/militar/econômica que possuem agindo assim….há quase um século. Entendo que você e muitos outros não concordem. Mas, essa é a política externa do país que o acolheu. E você decidiu ser militar nesse país. Portanto, esse é o ônus. Os EUA nunca vão abdicar de levar sua influência e poder aos lugares que ele julgar ser necessário. Se você não concorda, acho que escolheu a profissão errada aí nas terras de Tio Sam. Se não concordas, saia das Forças Armadas norte-americanas e lute contra o establishment. Se você não concorda em derramar sangue dos homens e mulheres das FFAA dos EUA em terras distantes, não é fazendo parte delas que vai conseguir mudar. E você vive no país onde há a maior liberdade para expor suas opiniões, basta estar no lugar correto. E dentro do US Army, nesse caso, não é o melhor lugar. Foi isso que eu quis dizer quando lhe fiz a pergunta anterior.
De resto, também lhe desejo um outro abraço, e sucesso, aí nesse país que lhe acolheu!

Lucas Thiago
Lucas Thiago
Responder para  Flanker
6 anos atrás

Joao Moita Jr. Muito bom seus comentários. Militares que pensam e treimam o cérebro além dos músculos são cada vez mais raros.

Joao Moita Jr
Joao Moita Jr
6 anos atrás

Vid
O Irã sim, possui essa capacidade. Mas a Rússia segura o Irã, pois sabe muito bem que uma guerra aberta entre Irã e Israel arrastaria Rússia e China em oposição aos Estados Unidos. Da mesma maneira, os Estados Unidos tentam segurar Israel. Uma guerra gigantesca simplesmente não interessa a ninguém, pois o resultado poderia transformar o planeta em Marte. As tensões continuarão altas, só que mais além de escaramuças e retórica esquentada todos sabem que não podem ir.

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Responder para  Joao Moita Jr
6 anos atrás

Arrastaria por que ? Deixa o Irã ir sozinho e ser esmagado em poucos dias.

Eles não deixam o Irã ir porque ganham dinheiro com o Irã, simples assim.

Agnelo
Agnelo
Responder para  Joao Moita Jr
6 anos atrás

Prezado
Muitos não conseguem ver esse balanço de forças.
Para muitos, Irã, por ser muçulmano, é árabe… mas eles são persas!
Como vc disse, EUA segura Israel e Russia segura Irã. Acredito q China na jogada também.
Mas e os árabes?
Muitos não se lembram q o mundo árabe se aliou aos EUA na guerra contra o Iraque na TD.
Há árabes xiitas, q podem se aliar ao Irã, por isso, ou não…. por q iranianos são persas.
Há árabes sunitas, inimigos dos iranianos, q vão ver Israel e Irã se matando, pra colher os despojos depois….
No final, toda essa gritaria é bravata iraniana em termos de palavras, mas demonstração de força, para todos ao lado, evidenciando q não é pra arrumar atentado lá, porque são fortes.

Antonio
Antonio
Responder para  Agnelo
6 anos atrás

O Irã tem uma população dez vezes maior que Israel, uma economia de 3 vezes maior e um território muitos maior e cheio de recursos naturais. Sem contar que cerca de 25% da população de Israel é formada por árabes muçulmanos que, creio, não estariam dispostos a derramar uma gota de sangue por causa de sionistas.

Agnelo
Agnelo
Responder para  Antonio
6 anos atrás

E…

Antonio
Antonio
Responder para  Agnelo
6 anos atrás

E….. Israel não tem condições materiais e econômicas para manter uma guerra de um mês contra eles. A não ser que, como sempre, tenha ajuda dos EUA.

Agnelo
Agnelo
Responder para  Antonio
6 anos atrás

E qual a capacidade q o Irã tem de ficar um mês mantendo uma guerra contra Israel tendo de atravessar AS, Iraque, Jordânia e Síria?

Augusto L
Augusto L
Responder para  Agnelo
6 anos atrás

É, nenhuma.
No máximo usará o Hezbollah, como proxy na Síria e Líbano.

Antonio
Antonio
Responder para  Agnelo
6 anos atrás

Do mesmo jeito que ficou anos contra o Iraque onde teve perdas de centenas de milhares e pessoas e centenas de bilhões de dólares. A uma fração disso, Israel colapsa.
P.S. Não se esqueça que o Irá já tem milhares combatentes na Síria e atuando para ajudar a acabar com a guerra.

Agnelo
Agnelo
Responder para  Antonio
6 anos atrás

Iraque era vizinho ao Irã.
Os combatentes iranianos estão na Síria sem interferência para deslocamento e logística.
É muito diferente de concentrar tropas para uma guerra de alta intensidade, e manter esse esforço.

Irã pode ter muito poder dissuasório. Pode ter muita capacidade de lutar contra a AS. Mas projetar poder sobre Israel…. só com os mísseis, q enfrentarão a Def AAe. No mais, como Augusto L disse, ações de guerrilha.

Antonio
Antonio
Responder para  Agnelo
6 anos atrás

A idéia não é uma guerra de alta intensidade. É provocar atritos constantes, obrigando Israel a manter estado de mobilização. Depois, vai aumentando a intensidade do conflito. Evidente que se a Rússia fechar o espaço aéreo sírio, poderemos ter maiores concentrações de tropas. Tenho certeza que Israel não consegue manter um alto nível de mobilização por muito tempo sem ajuda externa.

Agnelo
Agnelo
Responder para  Agnelo
6 anos atrás

Aí entra outro fator.
Israel vai ficar esperando alta intensidade cuidando de guerrilha?
Guerrilha não é uma força ofensiva. Ela só é uma forma ofensiva de resistir ao atacante.
E se defender só conduz a vitórias muito mais desgastantes para quem se defende do q para quem ataca.
Israel não combate sem buscar decisão.
Aí vem o principal. Israel (toda sua sociedade) é convicto (convicção é mais q saber, é ser imbuído em seu âmago) q não pode perder.
Essa é a verdadeira capacidade de mobilização.
Recursos? Com todos esses judeus ricos pelo mundo, acaba?
Até o momento q se passará a alta intensidade… neste momento, na hora da concentração, q é inevitável de ter, pela distância, será q o golpe não será dado com eficácia? Como sempre foi feito?
E o mundo ficará inerte, enquanto há uma guerrilha “desgastando” Israel?
Uma dica: Estratégias tão baseadas em se e talvez são fadadas ao insucesso.

Joao Moita Jr
Joao Moita Jr
6 anos atrás

Mas levando as coisas a outros patamares, o país que mais me preocupa no momento é… Brasil.
Em uma semana, se decidirá o futuro desse país tão cheio de esperanças…

Antonio
Antonio
Responder para  Joao Moita Jr
6 anos atrás

João. Tem algumas pessoas aqui que deliram quando acham que o pequeno Estado de Israel , sozinho, pode enfrentar os árabes, ou a Turquia, ou o Irã e, pasme, a Rússia.

Augusto L
Augusto L
Responder para  Antonio
6 anos atrás

O impressionante é que pode como fez todas as vezes ate aqui.
Como disse o único que tem capacidade militar convencional contra Israel no OM é o EUA.

Antonio
Antonio
Responder para  Augusto L
6 anos atrás

‘Çei’.

Agnelo
Agnelo
Responder para  Augusto L
6 anos atrás

Pois é, mas tem grupos q tem memória seletiva…. lembram só do q interessa…. o q neste caso, leva a crer q não lembram de nada, já q, como vc disse, Israel venceu todas as vezes.

Sidney
Sidney
Responder para  Joao Moita Jr
6 anos atrás

E olhando da sua posição, bem mais confortável que a nossa pois temos que lidar com as consequências das escolhas feitas aqui, o que vê? Como vê? E como acha que a América nos vê?

Jota ka
Jota ka
Responder para  Joao Moita Jr
6 anos atrás

Israel não tem condições de desafiar a grande nação Persa.
Mal consegue conter os arabes e palestinos habitantes do grande israel, com sua formidável bomba demográfica. Só continuará existindo enquanto contar com apoio do tio Sam. 🙂

Marcelo Monteiro
Marcelo Monteiro
6 anos atrás

Uau!!! Eu acho que depois dessa “demonstração de força”, muita gente em Israel e nos EUA devem estar se borrando de medo. Hahaha… SQN!! Que piada…

Antonio
Antonio
6 anos atrás

Borrando, eu não sei. Mas, que Netanyahu está que nem um pinguelinho maluco pra lá e pra cá, isso está

CRSOV
CRSOV
6 anos atrás

O fato é que o Iran é muito mais forte que a Síria e o Iraque !! Além dos mísseis iranianos não podemos esquecer que eles devem ter agentes espalhados por todo mundo prontos para atingir objetivos econômicos, financeiros e políticos das nações ocidentais e mais de Israel !! Se na guerra do Iraque que era extremamente enfraquecido os EUA gastaram trilhões de dólares e nada conseguiram além de tirar o Saddam Hussein do poder, imagina contra o Iran que tem o quádruplo em área territorial e mais que o dobro em população e o território montanhoso que é uma proteção natural contra investidas inimigas quanto os EUA gastaríam e o quanto mais em termos de vidas humanas de seus soldados perderiam ??? Com relação ao armamento nuclear israelense ele foi feito para o caso de risco de destruição deles mas jamais numa escaramuça como uma troca de ataques entre ambos os lados !! Israel usar armas nucleares acabaria com a moral dos EUA que sempre protegerem Israel das sanções internacionais, fora que os dirigentes israelenses responderiam por crimes contra a humanidade, Israel sofreria embargos e sanções de todas as matizes e nem estou levando em conta a possível reação de russos, chinenses, paquistaneses, norte coreanos, todos estes portadores de armas nucleares e que mantém boa relação com os iranianos !!

Antonio
Antonio
Responder para  CRSOV
6 anos atrás

E isso aí, CRSOV.

Bosco
Bosco
Responder para  CRSOV
6 anos atrás

CR,
Os EUA chegou à vitória contra o então “poderosíssimo” Iraque em uma semana. Ele só deixou de ser “poderosíssimo” o dia que ruiu, até então falavam dele o mesmo que falam hoje do Irã.
Estamos aqui falando de vencer uma guerra e não de derrotar o inimigo. Você pode vencer uma guerra e não derrotar o inimigo.
Há vários meios de se estabelecer quem ganha uma guerra: conquista de território, mais mortos de um lado que do outro, incapacitação da máquina de guerra inimiga, o inimigo aceitar a rendição, etc.
Os EUA ganharam rapidamente no Iraque por qualquer critério: conquistaram território, mataram mais, incapacitaram a máquina de guerra iraquiana, forçaram a rendição, prenderam o líder inimigo, tomaram a capital, etc. O que não fizeram foi “apaziguar” os “locais”. Isso aí já não faz parte de operação clássica de guerra e sim de operações de baixa intensidade, de guerra psicológica, contra-insurgência, etc.
Devido à distância, se os EUA não intervir , uma guerra clássica convencional entre Irã e Israel seria forçosamente uma guerra de desgaste (desde que o Irã não use seus mísseis balísticos de médio alcance, suspeitos de conter “ADMs”).
E mesmo que haja intervenção dos EUA os americanos não irão querer se meter no atoleiro e por a bota no Irã. Seria uma guerra de alta intensidade e rápida, com a derrota rápida do Irã, forçando a mesa de negociações e um cessar fogo e provavelmente irá gerar uma convulsão no regime dos Aiatolás. E mesmo na iminência de serem derrotados o bom senso recomenda que eles não usem mísseis balísticos de médio alcance.
Ou seja, para o Irã, a menos que eles tenham armas nucleares e estejam muito motivados para destruir Israel ao ponto de aguentarem as consequências, o melhor é continuarem com essa estratégia de usar os “militantes” pra fazer o serviço sujo porque as alternativas não são muito favoráveis.

CRSOV
CRSOV
Responder para  Bosco
6 anos atrás

Bosco sem dúvidas o Iraque foi derrotado rapidamente como você falou porém o objetivo de manter o Iraque dominado não foi alcançado !! Sem dúvidas o objetivo principal era tomar as reservas petrolíferas iraquianas para sempre e também manter o Iraque como um satélite seu através de um regime que fosse simpático tanto aos EUA quanto Israel !! E o que vemos hoje no Iraque ?? Vemos por lá um celeiro farto de jihadistas que odeiam os EUA e também Israel, vemos que os EUA tiveram que se retirar quase totalmente de lá a um custo de trilhões de dólares, vemos que o Iraque hoje negocia seu petróleo em grande parte com a China !! Por conta disso tudo para mim os EUA a despeito da rápida vitória militarmente obtida a longo prazo eu constato que os custos foram elevados para praticamente nada !! Com relação aos mísseis balísticos iranianos eles serão usados como parte de uma retaliação aos EUA e Israel e quem mais estiver contra eles e apenas contendo ogivas convencionais e nada de armas de destruição em massa, fato este, que tornaria totalmente injustificável o uso de armamento de destruição em massa por parte dos EUA e Israel !!

Bosco
Bosco
Responder para  CRSOV
6 anos atrás

CR,
Em relação à sua primeira tese, eu concordo (com ressalvas). rsrsss
Não sei a sua idade mas quando da Primeira Guerra do Golfo eu tinha já muitas primaveras e o que ensejou a guerra, apesar de teses e “provas” contrárias, foi o lance inicial do Saddan em invadir o Kuwait.
Se alguém naquela oportunidade estava com sede de petróleo não eram os EUA. Aí, depois que o tal “ponto de não retorno” é “escrachado” , os dados rolam e tudo pode acontecer. Inclusive… aconteceu.
Os eventos de 2003 estão intimamente entrelaçados com os eventos de 1991, havendo no meio o 11/09 e pra apimentar todo o processo, há de se ter em mente que o mundo estava saindo da Guerra Fria e da visão de mundo bipolarizado.
Se você quiser ter uma visão simplista e maniqueísta dos eventos históricos e dos EUA, direito seu e não me atrevo a tentar convencê-lo de que o mundo é mais complexo do que imaginamos.
Em relação à segunda, dos mísseis balísticos do Irã, eu respeitosamente tenho outra opinião.

Munhoz
Munhoz
Responder para  Bosco
6 anos atrás

Bosco
Estudei as 2 guerras e a guerra Irã x Iraque.

Alguns dados tem que ser levados em conta.

O Irã é um país 3 x maior tanto em território quanto em população quando comparado com o Iraque, além de ter uma geografia completamente diferente com com varias cadeias de montanhas, o Iraque é basicamente uma planície.

No Iraque a motivação para a guerra era política com o país dividido entre 3 grupos sendo que o maior ( xiitas ) constituíam cerca de 50% da população outros 25% eram os Curdos e 25% os Sunitas sendo que apenas os últimos estavam mais ou menos dispostos a lutar pois ainda este grupo estava dividido em tribos ou clãs com a do Sadam tendo os principais postos de liderança do país.

Ou seja mesmo dentro de seu grupo uma pequena parcela era 100% fiel.

Era uma ditadura onde o principal meio para se manter no poder era a repressão, com os cargos sendo distribuídos tanto no governo quanto nas forças armadas com critérios tribais e políticos, onde a iniciativa e talento militar era vista como uma ameaça pelo governo .

Então podemos concluir que os EUA enfrentaram uma força militar mal treinada e com pouca capacidade técnica onde a maior parte da população não estava disposta a lutar.

O principal erro dos EUA na última invasão foi querer fazer bonito com apenas 90 mil homens em apenas um mês sem recolher e destruir os milhares de depósitos de armas que Sadam tinha espalhado pelo país além das munições que depois foram usadas na fábricação de bombas.

No caso do Irã a situação é completamente diferente, é uma teocracia religiosa, sendo quer queira ou não a única “democracia”naquela região.

Sendo assim a motivação para lutar é outra, onde também devemos levar em conta os dados demográficos etc

Provavelmente suas forças armadas não são tão contaminadas como eram as do Iraque com composições tribais e política.

Outro fator interessante é a autonomia conseguida desde a revolução de 79 onde quer queira ou não eles conseguiram manter sua máquina de guerra funcionando mesmo com os embargos que sofre.

É provável que eles não tenham defesas para um ataque mas com certeza tem meios para revidar e locais para acantonar esses meios, é uma invasão terrestre seria difícil e custosa demais, além de se correr o risco da formação de uma gigantesca guerrilha xiita onde até as forças iraquianas iriam apoiar (pois atualmente é um governo de maioria xiita), leve em conta as dificuldades que Israel sofre com os palestinos e multiplique em varias vezes.

Então pode ter certeza que esse atoleiro é bem maior que o Iraque.

Abss

Antonio
Antonio
Responder para  Bosco
6 anos atrás

Munhoz. Perfeita a análise. E não podemos desconsiderar que, com o aumento das rivalidades mundiais, tanto a Rússia quanto a China poderiam aproveitar a oportunidade para fornecer armas modernas para o Irã.
Sem contar o aspecto financeiro representado por uma guerra desta amplitude em um País com um deficit anual de US$ 1,2 trilhão (dados divulgados anteontem)

Bosco
Bosco
Responder para  CRSOV
6 anos atrás

CR,
Quando se lança um míssil balístico de médio alcance (que tá longe de ser um velho Scud) como o Seggil ou o Shahab, o “alvo” não vai esperar pra saber se o míssil tem explosivos ou ADM. Ele podendo irá reagir antes que o míssil “aterrize”. Israel pode. Ele tem os meios de alerta precoce e tem os meios de reação rápida e alcance necessário para responder em tempo hábil. E duvido que seria com um míssil convencional.
Não é sensato um país não nuclear atacar um nuclear com mísseis balísticos e com capacidade de reação rápida.
Não sei como é organizado o sistema de alerta contra mísseis balísticos de Israel, mas sem dúvida eles são capazes de monitorar “ameaças” vindas do Irã, em tempo hábil. Mesmo que eles não tenham satélites de alerta infra-vermelho, sem dúvida os EUA emitiriam um alerta de lançamento de mísseis tão logo fosse detectado que os mísseis saíram da atmosfera, o que confirma um lançamento de míssil balístico.
Aí, ele já estaria “visível” aos radares israelenses devido à proximidade dos dois países.
Se você fosse um comandante israelense e fosse informado que duas dezenas de mísseis balísticos decolaram do Irã e estão vindo para Israel e que chegarão em menos de 5 minutos, o que você faria? Aguardaria eles atingirem os alvos para saber se são armados com explosivos ou com agentes químicos ou armas nucleares?

CRSOV
CRSOV
Responder para  Bosco
6 anos atrás

Bosco admiro seus sempre ponderados comentários mas se me permitir vou discordar respeitosamente de você por dois fatores que são: Primeiro tanto EUA quanto Israel afirmam categoricamente que não permitirão que o Iran tenha ogivas nucleares. Essa afirmação por si só já exclui a possibilidade do Iran ter armas nucleares e com isso os iranianos terem a possibilidade de lançar um ataque inicial tanto quanto um ataque retaliatório com armas nucleares. Segundo que os EUA e acredito Israel tenham mecanismos para interpretar e decifrar se uma ogiva em trajetória para seus territórios sejam convencionais ou nucleares. Desta forma e por conta destes dois argumentos não vejo justificativa para um ataque nuclear de Israel caso não se confirme um ataque inicial ou retaliatório do Iran com armas nucleares !!

RL
RL
6 anos atrás

“Sete drones também foram usados ​​para bombardear alvos militantes durante o ataque….”

Como é que é?

Iran tem drones com capacidades de carregar e disparar armamentos CEP?

Diogo Araujo
6 anos atrás

À parte do país da piada pronta Irã, venho aqui ressaltar algo realmente importante: Os EUA acabam de ganhar mais um Nobel, de física, sendo que também ganharam o de medicina. Sim, das duas categorias até agora divulgadas eles levaram nas duas. Mais? eles tem quase 400 dos 600 prêmios distribuídos até agora. O que nós podemos fazer? Por quê falhamos tão miseravelmente? Não venham com desculpas de política. Alguém tem alguma idéia?

Tadeu Mendes
Tadeu Mendes
6 anos atrás

Em caso de um ataque por parte de iranianos, ou seja lá quem for o atacante,. em cujo ataque a existência de Israel esteja ameaçada, a resposta seria nuclear.

Os EUA, a Russia, os árabes, os Chineses, e até mesmo os marcianos sabem disso.

O Iran é um país perigoso. Patrocinam o terrorismo dentro de Israel,. no Líbano, e fora do Oriente Medio .

Tomaram uma surra do Iraque durante dez anos. Uma carnificina infernal.

Sendo um governo teocrático, totalitário e obsecado com Israel e os Estados Unidos, o Iran caminha rumo a uma confrontação apocalípitica .

Nem mesmo os árabes sunitas se sentem seguros por causa da ideologia teocrática iraniana.

Augusto L
Augusto L
Responder para  Tadeu Mendes
6 anos atrás

Israel só revidara nuclearmente se for atacada nuclearmente ou se estiver a ponto de ser derrotada, nenhuma das 2 opções são reais contra Israel.
Simplesmente os mísseis iranianos não irão fazer efeito contra Israel, os únicos que causaram problema é o Hezbollah.
A defesa anti-balistica israelense é densa.

CRSOV
CRSOV
Responder para  Augusto L
6 anos atrás

Augusto eu concordo com quase tudo que você disse aqui mas falar que os mísseis iranianos não afetariam Israel é um grande engano !! Os iranianos possuem milhares de mísseis estocados e vamos supor que disparem centenas ou quem sabe milhares de mísseis simultaneamente, será que a defesa anti míssil israelense conseguiria abater todos esses mísseis ?? Contra o Hizbollah e até o Hamas eles não tem conseguido 100 porcento de acerto !!

Antonio
Antonio
Responder para  CRSOV
6 anos atrás

Se os Scuds iraquianos furaram facilmente as defesas israelenses, imaginem milhares de mísseis lançados ao mesmo tempo.

Bosco
Bosco
Responder para  Antonio
6 anos atrás

“Se os Scuds iraquianos furaram facilmente as defesas israelenses, imaginem milhares de mísseis lançados ao mesmo tempo”.

A defesa antimíssil de qualquer país, e Israel não é diferente, é apenas e tão somente para mostrar para a população que ela não está esquecida. Serve tão somente para aumentar a moral, com mínimos resultados práticos. No máximo mitiga o poder do ataque a níveis “aceitáveis”.
A defesa real e efetiva é a dissuasão exercida pela certeza de resposta igual ou superior ao ataque.
Em caso de ser atacada com mísseis balísticos, Israel irá tentar interceptá-los, mas a defesa israelense não é fundamentada na possibilidade de interceptação de mísseis no ar, e sim na certeza do contra-ataque.
Uma característica de Israel que irrita o mundo e os “árabes” é que Israel não é politicamente correto e adota as mesmas táticas terroristas do inimigo. Isso assusta o inimigo, os deixam sem ação, e deixam puto os esquerdistas ocidentais com seu relativismo moral, que veem o conflito de longe tomando uma geladinha.
Quando Israel não se mostra um frangote amestrado e manipulável pelo politicamente correto dominante na efeminada Europa, os “militantes” ditos “progressistas” vão a loucuuuuura.
O que ocorre com Israel é mais ou menos o mesmo que ocorre em relação ao Bolsonaro. O que irrita os esquerdistas é que ele usa as mesmas táticas politicamente incorretas que eles acham que só eles têm o direito de usar já que se consideram do lado do bem e na luta contra o mal, vale tudo.
Infelizmente o Bolsonaro está se lixando pra essa crença e pro senso comum estabelecido pelos patrulheiros intelectuais e morais, depois de anos de doutrinação.
Israel, idem!

Bosco
Bosco
Responder para  CRSOV
6 anos atrás

CRSOV,
Ninguém nunca viu esses milhares de mísseis do Irã. E quando se divulgou isso há 10 anos fazia-se referência até à bombinha de São João que o Irã tinha. Ninguém tem “milhares” de mísseis de médio alcance (acima de 1000 km de alcance). Nem EUA, nem Rússia e nem a China.
Pra somar “milhares” de mísseis só se for computar tudo que o Irã tem, inclusive os foguetes que estão nas mãos dos palestinos, os foguetes SS com alcance de até 100 km, os mísseis táticos (até 300 km) e os de curto alcance (até 1000 km, que não chegam a Israel).
Só pra você ter uma ideia, a toda poderosa Rússia (e não é modo de falar não) não tem mais de 500 Iskanders com alcances de 400/500 km.
E só pra ver o quanto isso é ineficaz quando usado de forma impensada, há alguns meses os EUA disseram ter lançado 100 Tomahawks (ogivas de 450 kg) contra a Síria que caíram todos em menos de 10 minutos e praticamente nem arranhou uma fabricazinhas.
Os EUA jogou 8 milhões de toneladas de bombas no Vietnã e sabemos que não virou nada.
Resumo da ópera:
1- O Irã não tem mais que 300 mísseis com alcance capaz de chegar a Israel;
2- pra que tenham efeito devastador só se dotados de ogivas nucleares. Até mesmo se dotados de agentes químicos não teriam efeito determinante;
3- é praticamente impossível o Irã lançar todos os seus mísseis de modo a “saturar” as defesas israelenses (mesmo supondo serem só os 300 a que me referi) por conta de que não seria prudente esgotar todo o seu estoque e porque tal “movimentação” seria detectada e poderia provocar um ataque preemptivo por parte de Israel;
4- os iranianos têm que ter muita determinação e algo que justifique lançar mísseis balísticos contra Israel porque serão detectados e podem ensejar um contra-ataque desproporcional (lê-se: atômico) tendo em vista que Israel não pode se dar ao luxo de esperar o míssil cair pra ver o que tem dentro. Não vejo nenhum cenário que obrigue o Irã a agir assim, de forma radical, já que em tese eles não correm risco de “extinção”, como o é o caso de Israel. Ou seja, eles não são loucos de provocar um Estado nuclear capaz de reagir antes que um único míssil caia em seu território.
Um míssil balístico pra chegar a Israel leva cerca de 7 a 8 minutos. É pouco mas em tese dar tempo de uma resposta nuclear israelense e ninguém é doido de provocar. Depois, vai ser tarde pra chorar e dizer que “era só um míssilzinho armado com explosivos convencionais”. Aí, a “Inês é morta”!
Mísseis balísticos são ótimos, mas são de fácil detecção e são mal vistos e podem provocar respostas “exageradas”. É melhor para o Irã que continue a usar “intermediários” pra fustigar Israel porque atacá-lo diretamente não é boa ideia.

Bosco
Bosco
Responder para  Bosco
6 anos atrás

Há 3 armas que ganham uma guerra convencional: infantaria, artilharia e “bombas”.
Devido à distância não há como Israel usar nenhuma dessas 3 contra o Irã e o contrário, idem. É igual briga de colégio onde sempre aparece os “deixa disso”. Tem sempre um no meio pra apartar e portanto, a porrada não tem como “comer”.
A única forma é na base da guerra psicológica… fustigação. Os iranianos usam seus “parças” e Israel tem força aérea pra, de vez em quando, jogar uma bombinha na fronteira.
O Irã não vai usar mísseis balísticos contra Israel. Isso “non ecziste”. Há um “ponto de não retorno” que não será ultrapassado pelo Irã. Eles são radicais, odeiam Israel, acreditam no Paraíso… mas não irão ultrapassar esse “ponto”.

Bosco
Bosco
Responder para  Bosco
6 anos atrás

Israel também tem as mãos amarradas contra o Irã. Ele só atinge o Irã de forma “profunda” se for com armas nucleares.
O máximo que se espera de Israel contra o Irã é um ataque aos moldes do que fez contra o reator Iraquiano Ozirak, há muitos anos, mas com o complicador da distância.
Uma tentativa de destruir ou retardar as pretensões nucleares iranianas através de uma ataque convencional é altamente improvável. Isso só seria possível com a participação americana mas isso não deve acontecer.
Apesar dos dois lados viverem rosnando um pro outro o mais certo é que ninguém ataca ninguém e fica tudo por isso mesmo.

CRSOV
CRSOV
Responder para  Bosco
6 anos atrás

Bosco respeitando seus comentários, mais uma vez eu discordo em parte de suas ponderações !! Somente uma das instalações subterrâneas iranianas contem 370 silos para lançamento instantâneo de mísseis balísticos !! Essa instalação foi descoberta por conta do autor do livro ” A time to betray” ex guardião da revolução Reza Kahlili ter revelado a sua existência ao desertar para os EUA !! Foi ele que revelou as instalações nucleares de Fordo e a instalação nuclear Imad Mugnieh que apesar de separada fisicamente de Fordo faz parte do mesmo complexo nuclear !! Fordo seria onde o urânio seria enriquecido ao grau de weapons grade e Imad Mugnieh faria a produção e instalação de ogivas nucleares nos mísseis !! Uma rápida pesquisa vai mostrar o quantitativo de instalações subterrâneas de mísseis tem o Iran dentre elas em Bonab, Tabriz, Qom, Khermashah e várias outras !!

Antonio
Antonio
Responder para  Bosco
6 anos atrás

Bosco. Para Israel é impossível atacar o Irã com infantaria. Já para o Irã seria possível, visto que ele pode acantonar quantos soldados quiser na Síria. E outra. Guerra de desgaste vc pode fazer com ataques limitados para causar morte e destruição no inimigo. Uma espécie de guerrilha constante. E tenho plena certeza que Israel não tem meios humanos e econômicos de manter uma situação dessas por longo tempo. Acredito que não teria reserva suficiente de capital, combustíveis e armas sem a ajuda dos americanos. Sem contar seus exíguos território e população. Basta lembrar os grandes problemas que ele teve no Líbano com a relativamente pequena guerrilha do Hezbollah. Agora, imagine isso multiplicado por 100.

Bosco
Bosco
Responder para  Bosco
6 anos atrás

CR,
Tem foto de satélite mostrando esses 370 silos?
Meu caro, os russos têm menos de 300 ICBMs. EUA tem 450. A China tem uns 80.
Com todo o respeito que tenho pelo Irã mas duvido muito que tenham “milhares” de mísseis balísticos com alcance de chegar em Israel.
Um míssil desses pesa algo em torno de 20 a 30 t. Milhares de mísseis desse porte exige uma infraestrutura gigantesca.
Até que me provem o contrário, eu me dou o direito de duvidar dessa hipotética capacidade.

Bosco
Bosco
Responder para  Bosco
6 anos atrás

Antônio,
Então beleza. Está resolvido. A infantaria iraniana vai expulsar cada judeu do território e empurrá-los para o mar.
E se ocorrer dos russos também atacarem os EUA e o Canadá com seu imenso poder nuclear e extirpar esse câncer da humanidade numa só tacada aí todos os problemas do mundo estarão resolvidos.
Sem Israel e sem os EUA fica fácil reduzir à cinzas as democracias europeias, capachos dos EUA. A China invade Taiwan, a CN anexa a CS e a China destrói o Japão e domina a Austrália. Cuba se alia a Venezuela e à Bolívia e dominam a AL e aí os oprimidos do imperialismo e do capitalismo irão reinar soberanos sobre toda a Terra e a humanidade conhecerá 10 mil anos de paz, amor e prosperidade.
Tá bom então!
Vou dormir que já tá tarde.
Boa noite!

Antonio
Antonio
Responder para  Bosco
6 anos atrás

Cuidemos dos problemas um de cada vez. O primeiro é Israel.

CRSOV
CRSOV
Responder para  Bosco
6 anos atrás

Pior Bosco que existem várias fotos de satélites demonstrando todas essas instalações de mísseis e principalmente esta de 370 silos !! Existia um site http://www.iranianmilitaryforum.net onde estes assuntos eram tratados e eu frequentava esse site com a ajuda do google translator !! Infelizmente esse site nunca mais apareceu na net e eu perdi contato !! Um passeio minucioso pelo território iraniano através do google earth poderá esclarecer muitas coisas sobre a capacidade missilística do Iran !!

Joao Moita Jr
Joao Moita Jr
6 anos atrás

Diogo;
O que falta no Brasil como todos já sabemos é a ausência total de estabilidade, continuidade das coisas, de um programa, mas bem uma visão imbuída nos brasileiros da importância do Brasil no cenário mundial, um tal orgulho, patriotismo e senso de American Exceptionalism, só que brasileiro.
Isso no Brasil infelizmente não existe. Cada par de anos o país ou vira socialista, ou neo liberal, ou na bagunça e roubalheira geral.
E alguém perguntou, como vemos o Brasil daqui de cima.
Com muitíssima preocupação, pois vemos o caos da Venezuela, e olhando para o Brasil vemos uma população polarizada 50/50 entre o Chavismo vermelho, e a direita em busca de um Strong Man. E dentro tudo isso basta um pequeno estopim.

Diogo Araujo
Responder para  Joao Moita Jr
6 anos atrás

Valeu João, acho você muito sensato e paciente em seus comentários. Você trabalha no exército mais preparado e operacional do mundo e em nenhum momento vi ser agressivo com alguém, muito pelo contrário. Acho que estamos mais perdidos que cego em tiroteio por aqui. Um abraço

Carlos Alberto Soares
Carlos Alberto Soares
6 anos atrás

Tadeu Mendes & Flanker

Desconhecia que o alistamento em Forças Americanas é compulsório,
“que tem o efeito de compelir; obrigatório.”

“Versão Joao Moita Jr” ?

Até há pouco achava que tal engajamento era voluntário.

Tadeu & Flanker

O Kidon pode agir préviamente, que assim seja,

Shalom Aleikhem

https://www.youtube.com/watch?v=7PFzvp31VD0

José
José
6 anos atrás

O atual Iran,antiga Pérsia,é hoje ocupado por dirigentes fanáticos e corruptos,o dito clero sufoca social e economicamente o país.Tem havido manifestações populares contra a presente situação de corrupção,incompetência,gastos excessivos no exterior com guerras,financiamento do terrorismo internacional e outras mazelas.Eles,o povo,gritam:morte a tirania,morte aos dirigentes e o dito clero.
Sua retórica contra os USA não passa de retórica,pois ela é para consumo próprio.Eles,os dirigentes, querem reeditar o outrora império persa,mas isso só vai ficar nos sonhos,jamais prosperarão,os tempos e as circunstâncias são outras.

Ricardo
Ricardo
6 anos atrás

Quem está adorando o bloqueio dos EUA ao Irã são Putin e o principe saudita que estão enchendo os cofres de dinheiro a medida que o pétroleo caminha para 100 dólares a passos largos!

Ricardo Bigliazzi
Ricardo Bigliazzi
6 anos atrás

Que noticia…

Joao Moita Jr
Joao Moita Jr
6 anos atrás

Obrigado, Diogo.
Ricardo, não se esqueça da Europa. Eles também estão rindo a gargalhadas, contando os bilhões de euros extras faturados aos custos dos Estados Unidos.
Está parecendo aquele filme do Red October, aonde o torpedo disparado deu meia volta e explodiu aquele que o disparou…
Ultimamente, não deixamos de meter os pés na boca na política externa.
Abs

Antonio
Antonio
Responder para  Joao Moita Jr
6 anos atrás

E agora, parece que as bolas da vez serão Brasil e Índia.
Trump está reclamando de tarifas de produtos industriais.

Bosco
Bosco
Responder para  Antonio
6 anos atrás

Antônio,
Mas “agora” que o Brasil vai ser a “bola da vez”? De acordo com você ele já não é embargado e dinamitado pelos ianques desde sempre?
Ou você está querendo dizer que o Trump vai atacar ou invadir o Brasil por conta de nossas tarifas comerciais?
Menos né!!!

Augusto L
Augusto L
6 anos atrás

O Irã e suas milícias têm cerca de 130 mil mísseis, de todos os tipos, contando tudo.
Do territorio do Irã não há muito coisa a se fazer contra Israel, a não ser que use armas nucleares.
Os mísseis com grande alcance e com menor CEP que o Irã tem tentado colocar na Síria estão sendo bombardeado diariamente, mais ainda sim sobra muitos mísseis tipo katiusha pro Hezbollah, muito maior que os 10.000 que tinham em 2006.
O Irã tem cerca de 15.000 soldados na Síria e cerca de 40.000 militantes do Hezbollah, 20.000 do Hezbollah do Iraque e mais 7.000 guerrilheiros do Hamas.
Sendo que há nesse momento cerca de 10.000 soldados do Hezbollah e 5.000 do Hamas na fronteira com Israel, a Rússia se comprometeu a criar uma “buffer zone” entre as colinas de golan e as tropas iranianas na Síria.
Relembrando em 2006 dos 10.000 misseis, o Hezbollah só conseguiu disparar metada, sendo que só conseguiu disparar os katiusha, tudo de maior alcance foi destruído no primeiro dia de guerra, na verdade na primeira MEIA hora de guerra.

CRSOV
CRSOV
Responder para  Augusto L
6 anos atrás

Realmente Augusto a quantidade de mísseis de alcance intermediário é bem menor do que a quantidade de Grads, de Farjs e de Zelzal que na época de 2006 eram foguetes sem qualquer tipo de guiamento !! Com o passar do tempo os técnicos e cientistas iranianos criaram a baixo custo um sistema de guiamento que confere a esses foguetes uma precisão não milimétrica mas uma precisão de 100 talvez 200 metros por conta do pouco alcance desses foguetes que não devem passar dos 250 km no máximo e esse CEP de 100 a 200 metros para uma cidade significa que ela vai ser atingida em cheio !! Porém 250 km se tratando de Israel é muita coisa !! Os Zelzal mais recentes podem alcançar até 400 km mas não sei se estão disponíveis para o Hizbollah !! Vi matéria no youtube onde é narrada a existência de fábricas e depósitos de mísseis próprias do Hizbolah encravadas nas montanhas libanesas !! O maciço dos mísseis iranianos são do tipo shahab 3 que são imprecisos sendo a quantidade de saejjil 2, emad, qiam 2, farj 3 (que é um míssil mirv com 3 ogivas) e de uma precisão bem maior ainda é relativamente pequena no arsenal iraniano !! E é um equivoco dizer que a Rússia por ter supostasmente apenas 300 ICBMS nucleares forçosamente o Iran não possa ter mais que 300 IRBM !! São mísseis totalmente distintos uma categoria da outra e uso como parâmetro de custos o fato de cada míssil Agni da Índia ter tido um custo de 75 milhões de dólares por cada ogiva nuclear do míssil, enquanto que o Iran faz cada um desses mísseis IRBM com o custo de apenas 3 milhões de dólares cada um por conta destes serem feitos pela indústria estatal dos Guardiães da Revolução e isso diminuir o custo de construção !!

Augusto L
Augusto L
Responder para  CRSOV
6 anos atrás

A maioria não passa de katiushas.
Em termos de ataque a partir do Irã e pouco provável o Irã tem cerca de 100 mísseis balísticos e de cruzeiro que chegam a Israel, isso são dados.
Sua maior arma contra Israel é o Hezbollah.
O Hezbollah com a guerra na Síria tem recebido uns lotes de Scud e dos fateh-110 e -313 mais são poucos e estão sendo bombardeados sempre que podem.
A maior ameaça a Israel são os foguetes do tipo katiusha, que apesar de melhorarem ainda são primitivos, mas se o Hezbollah por exemplo atacar com 2000 foguetes dia por 1 mês já destrói todo o norte de Israel.
A vantagem de Israel é que o número de lançadores não chega nem perto do número de mísseis, então depois da primeira salva meio que eles estarão marcados.

CRSOV
CRSOV
Responder para  Augusto L
6 anos atrás

O Iran com apenas 100 mísseis balísticos ?? Bom você tem esse direito de achar isso !! Eu particularmente creio que esse número seja imensamente maior pela quantidade de bases e fábricas de mísseis mostrados em diversos vídeos !! Mas como eu não estive no Iran para contar esse número de mísseis qualquer opinião minha não teria comprovação !!

Augusto L
Augusto L
Responder para  CRSOV
6 anos atrás

Balísticos e de cruzeiro com alcance de chegar em Israel.
Esses são os dados.
Eles ainda tem uns 900 se contando os que tem menos de 1000km.
Tô te falando o que incomoda Israel é o Hezbollah com seus mais de 100.000 mísseis.

Bravox
Bravox
6 anos atrás

Quem lembra dos Astros passando fogo nas tropas iranianas na guerra IraxIraque ?

O pais (Ira) esta um caos tem videos no youtube mostrando atentados terroristas dentro do pais revoltas internas por parte da população,fome e protestos é questão de tempo até o regime ter uma quebra, guerra com Israel com esses problemas internos ja pensou?
(Sem falacias que o Ira é isso ou aquilo, a realidade desse pais é essa!)

Delfim
Delfim
6 anos atrás

“Eles não respeitam vizinhos ou fronteiras de soberania das nações.” Ora diabos, quem respeita naquela região ?
.
Sunitas e xiitas se matando ? Cadê minha pipoca ?

Simioni
Simioni
6 anos atrás

Acredito que o Irã tem que sobrepor de alguma maneira, a Russia, EUA , CHINA, as vezes n tem Tantos misseis assim. pq eles tem armas nucleares, entao n faz sentido ter tanto missil assim a disposição.

Já o Irã tem que saturar de alguma forma.. por isso as vezes possa ser que seja verdade o fato de haver tantos misseis assim.

Bosco
Bosco
6 anos atrás

Tenho um comentário retido (ou que pode ter sido excluído pelos moderadores), pra variar, mas vamos lá… de novo.
A capacidade defensiva de Israel (ou americana ou europeia) de interceptar mísseis balísticos é “residual”. A função do sistema antibalístico não é ser eficiente e sim demonstrar aos cidadãos que eles são prioritários e assim, elevar a moral.
Outra função dos sistemas defensivos é forçar o outro lado a despender recursos e obrigar o inimigo a lutar com suas regras, mudando o foco do agressor.
Não interessa se os mísseis iranianos irão penetrar as defesas formadas por Patriots ou Arrows, ou seja lá o que for que os israelenses tenham, o que interessa é que o Estado mostra disposição em defender a vida de seus cidadãos. A função é mais emblemática que operacional.
A verdadeira defesa de Israel está na certeza da reação, ou melhor, no contra-ataque desproporcional à agressão. Este, tendo em vista um ataque de mísseis partindo direto do Irã, é que intimida e tem potencial dissuasivo.
É inocência imaginar que Israel se limite só a tentar se defender de “milhares” (rsrs) de mísseis balísticos de médio alcance lançados do Irã e deixar seu território ser “arrasado” e ficar vendo isso sem fazer uso de suas armas nucleares, que são as únicas que podem atingir o Irã.
Duvido muito que Israel tenha Jerichos armados com explosivos. Os de Israel são armados com ogivas nucleares e eles não aceitarão ser atacados por “dezenas”, e muito menos, por “milhares”, de ogivas sem esboçar uma reação e essa, só é possível usando armamento nuclear.
A aviação de caça israelense não tem como chegar prontamente ao Irã e como Israel não tem bombardeiros, se deduz é que um contra-ataque imediato seria através de seus mísseis balísticos (que podem atingir o Irã), e duvido que eles irão querer ficar brincando de trocar mísseis balísticos convencionais, mesmo porque Israel não tem “milhares”, “centenas de milhares” de mísseis. Até onde me lembro Israel teria algo como 90 Jerichos.

Bosco
Bosco
6 anos atrás

Correção: ” função dos mísseis interceptadores não é ser EFICAZ”

Augusto L
Augusto L
6 anos atrás

Bosco, não estamos em 91 onde a defesa anti-missil estava na infância, hoje já podemos dizer que para mísseis lançados até 900km uma defesa anti-missil do tipo do patriot já é bem eficaz.
Se você operar um THAAD ou um Arrow em conjunto, você aumenta mais ainda a eficácia contra mísseis com alcance maior.

Tem um relatório da RAND que diz que um regimento de patriot PAC-3 consegue interceptar praticamente quase 100% contra mísseis tipo Scud melhorados de até 600km.
Depois eles falam que mísseis entre 600-900 km, também falando de uma versão melhorada do SCUD, a eficácia cai pelo metade, 50%.
Misseis de 900-1200km no limiar do envelope do PAC-3 a taxa de acerto seria de 10%.
Mas uma defesa de camadas com SM-3, THAAD e PAC-3 mudaria todo esse cenário.
Único míssil que reduziria a eficácia de um sistema anti-missil hoje sem acrescentar alcance seria os dos sistema Iskander, que o Irã e seus aliados não tem.
Resumindo a eficácia de um sistema ABM moderno melhorou e muito.
Essas incinuações da guerra do golfo de 91 não são mais válidas.

Luiz Trindade
Luiz Trindade
6 anos atrás

“…Ele disse: “Deixe minha mensagem hoje ser clara: nós estamos acompanhando, e nós iremos atrás de vocês”.

E falando diretamente aos clérigos do país, ele os incitou a não “cruzar nossos aliados ou nossos parceiros”, a menos que eles não queiram enfrentar consequências severas.

“De fato haverá inferno para pagar.”

Uiiii… Que Meda… Ahhhh Por favor EUA… Vão fazer o que?!? Atacar convencionalmente ou nuclearmente o Irã? Vão por em risco uma estabilidade mundial do petróleo ao qual vocês são 100% dependentes?
Vão lá… Ataquem… Mandem tudo pelos ares… Vamos ver se vocês são tou loucos como dizerm ser…

Augusto L
Augusto L
Responder para  Luiz Trindade
6 anos atrás

A balança americana de importação de petróleo do golfo está a 20% e caindo, sem contar que há hoje vastos gasodutos que podem tirar o fluxo de petróleo do golfo.
A capacidade de combate da Us Navy no pérsico hj está maior do que era na década passada, as empresas já estão com seus navios-tanques assegurados em caso de guerra.
A economia americana está beirando os 4% de crescimento.
Uma guerra vai causar dano ? Vai, nada que os EUA não aguentei.
Mas com certeza o estado iraniano e sua elite deixará de existir.
Uma crise no petróleo destruiria economias emergentes como a nossa, as dos EUA, arranharia.
Com guerra ou sem guerra as projeções do petróleo nas próximas décadas são de barris acima de 100 coletas.

Flanker
Flanker
Responder para  Luiz Trindade
6 anos atrás

O Trump repondeu às provocações dos dirigentes iranianos, que praticamente todo dia dizem que vão mandar Israel e os EUA para as cucuias…..no quesito provocação e embuste os iranianos estão ganhando essa……uma teocracia totalitária, que vive num mundo de fantasia, onde meia-dúzia de líderes religiosos vivem intocáveis, acima da população, à qual governa, com mão de ferro! Uma perguntinha básica para ri e para todos que babam os sagrados ovos “maométicos” dos aiatolás: se só tivessem dois países no mundo, e vc fosse obrigado a escolher um para viver, e esses fossem EUA e Irã, tal qual eles são hoje, com mesmos governos, mesmos sistemas políticos, liberdades individuais, etc, etc…você escolheria qual? Tem que ser um dos dois….não pode ser nenhum outro! E aí, qual vai ser?

Delfim
Delfim
6 anos atrás

Tática diversiva. O foco não é a Síria ou Israel, mas a AS e os lugares santos do Islã.

Flanker
Flanker
6 anos atrás

“2 de outubro de 2018 at 21:09
Tá bom.Ele tem direito se expressar como cidadão de seu País, bem como manifestar repúdio a guerras que considera inadequadas (apesar de ser obrigado a servir).
Vou te dar um exemplo: Gostaria de saber a sua reação, se fosse militar, de ajudar a conter uma invasão da Venezuela pelos EUA.
Portanto, não venhamos com falsos moralismos.”

Onde eu disse que ele não pode se expressar? E manifestar repúdio? Tem, mas é um contrassenso! E ele é obrigado a servir?? Por que?? Ele foi obrigado a se alistar?? Achou que se alistando no US Army iria lutar a favor da Coréia do Norte, do Irã, etc…? Ou achou que iria se alistar para aprender tricô e crochê? Ele tem TOTAL direito decse expressar!! Mas, estando dentro do US Army e pensando como pensa, acha isso produtivo e de bom senso? Se ele não concorda, pede pra sair e vai lutar, democraticamente, por aquilo que ele acha correto! Simples assim! Ah, não vai sair porque é o trabalho dele, etc….ah, bom, então aguenta e não reclama! É engraçado, os caras vão embora do Brasil, vivem em condições financeiras e sociais muito melhores que a maioria dos brasileiros e ainda reclamam!
Quanto à sua pergunta, de caso eu fosse militar, eu não entendi….mas, vamos lá! Se eu fosse militar, servindo ao exército do meu país, o Brasil, cumpriria as ordens dadas pelo Comando! Mas, no caso sugerido por vc, de servir ao EB, ajudando a Venezuela contra os EUA?? Kkkkkkk…..isso somente aconteceria nos seus mais libidinosos sonhos de um Brasil comandado por um governo pró-bolivarianismo! Portanto, esquece……vocês perderam!! E se queres lutar contra os ianques a favor do “grande líder” Maduro….que come churrasco a mil dólares por cabeça, enquanto seus conterrâneos comem carne podre, esteja à vontade! Vai pra lá e te alista lá!…kkkkkkkk

Delfim
Delfim
6 anos atrás

Numa hora Israel blefa quando diz ter nukes, pq tem um PIB de 300bilhões e não dá para ter dissuasão nuclear com isso.
Na outra Israel tem Jerichos com ogivas nucleares às dezenas às dezenas.
Podemos chegar a um acordo ?

Bosco
Bosco
Responder para  Delfim
6 anos atrás

Delfim,
Mas pra você, o que você acha? Acha mais provável Israel ter 90 Jerichos ou os iranianos terem “milhares e milhares” de Shahabs?

Delfim
Delfim
Responder para  Bosco
6 anos atrás

Lógico que o Irã fala mais que tem. Mas isto é cultural daquela região.

Joao Moita Jr
Joao Moita Jr
6 anos atrás

Flanker, adoraria te ver nesse universo alternativo, em um uniforme do EB, defendendo a Venezuela!!! Rsrsrs.
Calma, cara. Mais sensato. Aqui todos temos o direito de ter as próprias opiniões. Podemos (alguns) diferenciar a realidade da propaganda. Muitos soldados adoram Trump, outros pensam o oposto. Muitos adoram Israel, pois seus pastores os ensinaram que a única forma de entrar nos céus é ser zionista de carteirinha. Outros muitos como eu, simplesmente dão risadas quando escutam essas abobrinhas. Conheço oficiais inclusive, seguidores assíduos do Noam Chomsky. Outros, totalmente opostos. Mas sabe o quê? Todos usamos a mesma farda, prestamos continência a mesma bandeira, e isso é o único que importa. E não existe mais, como sabes, serviço obrigatório. E sabe porque? Por causa da maravilhosa guerra do Vietnã, aonde tínhamos unidades inteiras de conscritos de 18 anos, destruídas nas selvas.
Ao mesmo tempo, outras unidades se comportavam como a SS na Rússia.
Outra vez repito, não somos Imperial Stormtroopers. Mas não por isso deixamos de ser bons soldados.
Abs

Flanker
Flanker
Responder para  Joao Moita Jr
6 anos atrás

Kkkkk…..e eu gostaria de te ver na Arábia Saudita, defendendo a família real contra o Irã!
Como vc muito bem sabe, ordens são ordens! Mas, como não sou militar, não me preocupo com isso……assim, não preciso entrar em conflito com meus princípios para cumprir meu dever! No caso da Venezuela, o corrupto bolivarianismo vai ruir por conta própria.
De resto, não tenho nada, absolutamente nada, contra ti! Só não concordo com suas ideias! Mas, defendo totalmente seu direito de expressá-las e me resorvo o direito de me opôr à elas!
Cordial abraço!

MK48
MK48
6 anos atrás

Interessante e hilário ver algumas afirmações sobre o arsenal do Irã, Hezbolllah, & Cia. Ltda. , que nem a CIA nem o Mossad fazem idéia. Muito bom para os “especialistas” no assunto, que certamente o mais perto que chegaram de algum país do Oriente Médio foi em alguma barraquinha de comida árabe em alguma quermesse, mas afirmam absurdos, sem nenhuma comprovação, evidentemente.

É reconfortante saber que vocês estão aqui, juntos, resolvendo os problemas do Oriente Médio. Parabéns !!!!

CRSOV
CRSOV
Responder para  MK48
6 anos atrás

E aonde você ouviu ou viu a CIA e o Mossad afirmando a quantidade de armas que tem o Iran ? Se o poder de retaliação do Iran e o próprio Iran são considerados essa baba toda porque até hoje não dispararam um peido sequer sobre o território do Iran ?? No máximo se limitaram a sabotar o programa nuclear deles porém sem uma agressão aberta e declarada !! No mais estimado participante do fórum não sou e estou muito longe de ser especialista em assuntos do Iran porém eu acompanho as notícias desse país desde a publicação do livro o Código da Bíblia de autoria do matemático judeu Eliahu Hips por volta de 2005 !! Nesse espaço de tempo todo passaram desde Ariel Sharon, Ehud Barak, Ehud Olmert e atualmente Bibi Netaniahu e nenhum deles nada até agora !! O Aiatollah Khamenei vai morrer de velhice esperando esse ataque de Israel !!

Bosco
Bosco
Responder para  CRSOV
6 anos atrás

CR,
Porque os aviões israelenses não chegam ao Irã e porque, diferente dos iranianos, os mísseis balísticos israelenses com alcance capaz de atingir o Irã são armados com ogivas nucleares.
A única maneira de Israel atacar o Irã é por meio nuclear.
Quando o Irã falava todo dia, por conta daquele “Armandinho”, que ia riscar Israel do mapa, Israel cogitou de fazer um ataque cirúrgico visando neutralizar a capacidade do Irã de desenvolver armas nucleares.
Teria sido, se tivesse ocorrido, uma ação espetacular tendo em vista a dificuldade introduzida pela imensa distância (1500 km fronteira a fronteira) e por só haver países “hostis” no caminho. As chances da operação não obter sucesso eram imensas.
Hoje, a conjuntura é outra e apesar do Irã financiar terroristas contra Israel, não se fala mais de ataque israelense diretamente ao Irã, provavelmente por conta deles terem cedido à pressão relativa à produção de armas nucleares.
*O que deve também matar o Khamenei de velhice é a sua intenção de riscar Israel do mapa.

Bosco
Bosco
Responder para  CRSOV
6 anos atrás

Cabe a discussão do porquê alguns países (OTAN, Rússia, etc.) não terem mísseis balísticos de grande alcance dotados de ogivas convencionais.
Um míssil balístico pra colocar uma carga de meia tonelada a 2000 km tem que pesar 20 t (otimisticamente falando, de 10 a 15 t), com a única vantagem da velocidade. O trajeto é percorrido em menos de 10 minutos.
Um míssil cruise subsônico pra colocar a mesma carga na mesma distância e com maior precisão, pesa 1,5 t, mas no entanto leva 2,5 horas pra atingir o alvo.
Ou seja, onde cabe 1 míssil balístico cabem pelo menos 10 mísseis cruise.
A velocidade cobra um preço amargo para os mísseis.
Países com armas nucleares reservam os mísseis balísticos só como vetores de armas nucleares devido a essa relação desfavorável e não os utilizam com vetores de armas convencionais. Já um país como o Irã pode ter mísseis balísticos com 1500 ou 2000 km de alcance armados convencionalmente. É o jeito que eles têm de infligir danos aos inimigos, mas é uma maneira pouco eficaz de fazê-lo.
Há uma classe de mísseis balísticos ou semi-balísticos, na faixa de até 500 km de alcance, onde a relação peso total x peso da carga (ogiva) é equivalente ou muito próxima de um míssil cruise subsônico, então, eles são utilizados comumente nessa faixa, armados convencionalmente, mesmo pelos players nucleares (ex: ATACMS, Iskander, etc.).
Muito acima dessa faixa de alcance (500 km) a relação começa a ficar demasiadamente desfavorável ao míssil balístico, e aí não compensa armá-lo convencionalmente, salvo para situações muito restritas.
Também há de se ter em mente o custo. Um míssil cruise subsônico é muito mais barato que um míssil balistico dotado de um MARV (veículo de reentrada manobrável). Já um míssil balístico convencional com , por exemplo, 2000 km de alcance, sem uma ogiva MARV é mais barato, mas ainda assim é mais caro que um míssil de cruzeiro, tendo em vista ser obrigado a ter um veículo de reentrada resistente ao calor, e um sistema inercial minimamente efetivo. E ainda assim tem o inconveniente de ter um CEP muito “ruim” para todos os efeitos práticos quando armado convencionalmente e quando não portador de sofisticados sistemas de orientação e controle.
Gastar dezenas ou centenas de mísseis balísticos “gigantes”, caros e sem precisão não é uma boa estratégia, sem falar que há o lado psicológico da “coisa”. Existe um forte preconceito acerca de mísseis balísticos , que são vistos como vetores de armas de destruição em massa, e seu uso pode redundar numa reação imprevista e desproporcional.
Eu particularmente não tenho conhecimento acerca da capacitação tecnológica do Irã em desenvolver sistemas de orientação inercial avançado para mísseis balísticos que os capacite a terem CEP muito reduzido. E muito menos sei da capacidade deles em desenvolver um MARV (veículo de reentrada manobrável) com orientação terminal ou correção via satélite, que incrementaria muito mais a precisão.
Em não tendo nenhum dos dois, o “erro” de um míssil balístico com 2000 km de alcance baseado em plataforma inerciais “normais” passa dos 1000 metros.

Joao Moita Jr
Joao Moita Jr
6 anos atrás

MK48;
Acontece que nesse quadro dexadrez que é o Oriente Médio, todos os lados estão em Check mate. Israel não possui, por mais que queira, o poderio convencional para destruir o Irã. O Irã também não o possui para fazer o mesmo com Israel. Da Arábia Saudita da até pena, tamanha a incompetência deles com os últimos equipamentos militares que o petro dollar pode comprar.Quanta mais instrução e treinamento recebem, piores os resultados. Estados Unidos, Rússia e China estão conscientes de que o Oriente Médio é a Sérvia antes da Primeira Guerra Mundial, e todos procedem com muita cautela. Enfim, como estão as coisas hoje continuarão.

Mk48
Mk48
Responder para  Joao Moita Jr
6 anos atrás

João, você é um dos poucos sensatos aqui. De fato é para pensar mesmo esse resumo que você fez. Abs.

Bosco
Bosco
Responder para  Joao Moita Jr
6 anos atrás

João,
De minha parte estou me lixando para o OM de modo geral e em especial para a AS, mas vejo com reserva essa “incompetência” dos sauditas. O que existe hoje é uma polarização e uma espetaculização midiática, que toma partido e usa informações pontuais e descontextualizadas para tentar induzir um “modus pensandi” uniforme.
Não me consta que os sauditas sejam inferiores intelectualmente ou menos preparados fisicamente, emocionalmente ou do ponto de vista motivacional ou espiritual para ser esses “mongos” que a mídia quer nos fazer crer que sejam.

Augusto L
Augusto L
6 anos atrás

Mk-48 e CRSOV sim eles tem informação tanto que é pública, o Hezbollah tem cerca de 100.000 misseis, alguns dizem 130.000 mil.
O Irã não tem nem 2000 mil, mas são imensamente melhores.
O Irã tem algumas dezenas de Sejjil e mais algumas dezenas do Ghard/Emad, todos esses com 2000km de alcance, mais não chegam nem a 50 unidades somadas.
O Irã também tem cerca de 100 mísseis Shahab 3 que tem entre 900-1300km de alcance que não chegam a Israel que está a 1600km de distância.
Ainda há cerca de uns 20-30 mísseis da de cruzeiro Soumar com 2500km e é isso, essas é a grandiosidade do arsenal iraniano, não á um único IRBM com mais de 3000 km.
O trunfo iraniano e estrangular o estreito de homuz por alguns dias e botar fogo em Israel com o Hezbollah e seus 100.000 mísseis a maioria são versões caseiras e katyushas mas um pequeno número de mísseis Fateh e Scuds.

MK48
MK48
Responder para  Augusto L
6 anos atrás

Augusto,

Com todas as vênias, não acredito nessa história que p Hezbollah tenha 100k ou até 130k mísseis.

Não duvido que a informação exista, mas é aí que mora o perigo : Uma simples guerra de propaganda, um blefe.

Não seria fácil esconder tamanha quantidade de mísseis, e também acho que Israel já saberia onde estão e certamente já os teria destruído preventivamente, como é sua característica.

Augusto L
Augusto L
Responder para  MK48
6 anos atrás

Sim a maioria Israel sabe, mas é o que todos dizem.
A maioria é mísseis caseiros e katyushas, podem parecer inofensivos contra alvos militares e são mas contra centros urbanos usados em grandes salvos podem ser destruidores.

Augusto L
Augusto L
Responder para  Augusto L
6 anos atrás

“são mísseis caseiros”*

ScudB
ScudB
Responder para  MK48
6 anos atrás

Muitos chamam de mísseis os artefatos(proheteis) do tipo Qassam-2(3) (qua nosso amigo Augusto insistentemente chama de “katjusha” kkk . Não tem nada a ver mas gente entende . Tranquilo).
Tb informação sobre Shahab é incorreta.
Hoje é UNICA ameaça plausível para Israel.Estima-se algo próximo de 600 unidades disponíveis(!) entre posicionados em silos , nas plataformas moveis e estocadas. E tem alcance suficiente (nas versões 3B , 3M – acima de 2000 km para ogiva compacta) e com EEP em dezenas de metros.É possível que parte deste arsenal existe somente nas cabeças dos generais iranianos.Bastante provável ate. Mas mesmo tendo 100 dessas e algumas milhares de Grad e outros artefatos bem próximo da fronteira disparados na forma sincronizada levaria o Domo de Ferro a um colapso.E isso (de ponto de visto dos escolhidos) deve ser evitado a qq custo. Dai vem a insistência do Israel atacar preventivamente. É tudo questão de tática , estratégia e política.
Um grande abraço!

Bosco
Bosco
Responder para  ScudB
6 anos atrás

Scud,
Só um ou dois “poréns”. rsrs
Primeiro, o Domo de Ferro foi feito para interceptar foguetes e mísseis com alcance de 15 a 70 km. Não é ele capaz de interceptar mísseis vindos direto do Irã. Estes seriam interceptados pelo sistema Arrow.
O David’s Sling é apto a interceptar mísseis com alcance de 40 a 250 km.
Um outro porém. Israel pode suportar sem revidar ataques vindos de suas fronteiras mesmo que ele saiba que a origem dos ataques é o Irã, mesmo porque ele não tem como atacar o Irã diretamente.
Agora, um ataque direto de “dezenas” de mísseis vindos do Irã você acha que seria aceito como algo “natural”?
Por exemplo, o que você acha que o Putin faria se a Moldávia lançasse dezenas ou centenas de mísseis “convencionais” contra a Rússia, dia após dia, durantes semanas?

ScudB
ScudB
Responder para  Bosco
6 anos atrás

Mestre!
Poréns validos.Com certeza.Mas tem outros detalhes tb que deixei para trás para simplificar. Quando estamos falando dos Grads&Cia (exemplo , Fajr-5 que seria uma copia do sistema Smerch) não estamos dentro de raio de 30-40km. Estamos falando de algo tipo 50-100 km onde a Funda ja começa atuar.Saturação de Domo vai interferir diretamente na saturação da Funda pois lançamento de qq tipo de míssil balístico é bem parecido e sistema AA (principio básico independentemente do pais da origem) deve :
– detectar (entra questão de curvatura da Terra e disponibilidade dos canais e ângulos de observação)
– calcular a trajetória (processamento)
– classificar (processamento)
– disparar e (dependendo da versão) acompanhar o alvo para eventual correção via link ou feixe de radar (processamento)
– repetir (recarregar inclusive).
O que quis mostrar é exatamente este momento de cobertura das camadas entre Funda e Domo que deve ser o “alvo” de saturação.Ok?
Em relação de Putin vs Moldova : se fosse eu mandaria um regimento posicionado em Tiraspol na Transnístria e daria uma boa surra! kkk.
Um grande abraço!

Bosco
Bosco
Responder para  ScudB
6 anos atrás

Só pra completar, o sistema Patriot é capaz de interceptar mísseis com alcance de até 1000 km.

Augusto L
Augusto L
Responder para  Bosco
6 anos atrás

O PAC-3 SME. Os outros interceptao mas com eficácia prejudicada.

Augusto L
Augusto L
Responder para  ScudB
6 anos atrás

Scud não tem nada de errado nas minhas informações.
Elas estão disponíveis, os próprios israelense chamavam de katyushas em 2006 na invasão do Líbano.
Como disse o Irã não tem cerca nem de 200 mísseis que cheguem ao território israelense. É provável que sem as sanções esse número aumente também, nos próximos anos.
Mas hoje, o problema israelense são os mísseis no Líbano e Síria em posse do Hezbollah.
Única coisa que esqueci é que há também Sahabs em posse do Hezbollah.
Ficando assim o arsenal do Hezbollah: os foguetes caseiros, os “katyushas” improvisados, Fateh- alguns números, Sahab3 e alguns Scud- algum número que o Assad passou pra eles.

ScudB
ScudB
Responder para  Augusto L
6 anos atrás

Amigo Augusto!
“Katyusha” é um lançador BM-13. O projétil (M13 , M8 ou M30) é periodicamente chamado assim so de costume. Mas não tem nada a ver mesmo com os projeteis caseiros lançados pelo Hesbollah – os Qassams.
Como falei : mesmo assim a gente entende :).
E sim.Os Hezbs tem Scud mas é muito pouco provável que são numerosos e operacionais pois propelente liquido exige um manuseio bem chato (parte dele feito a base de ácido e não pode ser guardado dentro de míssil nem em reservatório qq). Serviço de inteligência do Israel deve conhecer todos os fornecedores por ai. Não acha?
Um grande abraço!

Augusto L
Augusto L
Responder para  Augusto L
6 anos atrás

Sim, sim, com certeza!

Joao Moita Jr
Joao Moita Jr
6 anos atrás

Bosco
Infelizmente, o que digo dos Saudis o digo por experiência própria, não pelo que vejo na mídia. Existem claro, excessões ao caso. Mas, enfim.
Abs

Camillo Abinader
Camillo Abinader
6 anos atrás

Se tiver qualquer notícia de interesse do Brasil, não se chega a 10% dos comentários quando surge o assunto EUA ou Israel, por isso o Brasil não vai pra frente, todo mundo se preocupando com problemas nos quais o Brasil não está inserido geopoliticamente enquanto os problemas do Brasil recebem pouca atenção da população, tudo oque os nossos políticos querem, todos…, com relação às guerras arabes-israelenses hoje Israel deixaria de existir, na primeira guerra Israel venceu, na segunda quase perdeu, mas o mais importante é que as duas maiores potências militares mulcumanas do Oriente Médio eram pró EUA na época, Irã e Turquia, oque mudou completamente hoje