16º RC Mec realiza tiro real com morteiros pesados de 120 mm
Bayeux (PB) – Nos dias 17 e 18 de setembro, o 16º Regimento de Cavalaria Mecanizado, “Regimento Piragibe”, realizou o tiro real com Morteiros Pesados 120 mm, no Campo de Instrução de Punaú, no Rio Grande do Norte.
A realização do tiro real serviu como coroamento da Instrução de Qualificação do Pelotão de Morteiros Pesados e permitiu o adestramento da Central de Tiro, da Linha de Fogo e do Observador Avançado.
O Morteiro Pesado 120 mm raiado, é um armamento de trajetória curva, foi desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento (IPD) e produzido pelo Arsenal de Guerra do Rio de Janeiro. Possui grande mobilidade e potência de fogo, com um alcance de até 12 km.
O Pelotão de Morteiros Pesados possui 4 peças de morteiro e tem a missão de prestar o apoio de fogo imediato ao Regimento nas operações ofensivas e defensivas.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
Prezados amigos gostaria de saber quantas viaturas novas MK-6 o exercito
ja recebeu?
Que arma formidável!!!!
Fabio 21 de setembro de 2018 at 17:45
Aprenda:
Canto superior direito, lupa + palavra chave + enter ….
Desta vez vou colaborar, primeira e última vez:
https://www.forte.jor.br/2016/10/05/comando-militar-do-planalto-recebe-novas-viaturas-do-sistema-astros-mk-6/
Estive em 1990 …bons tempos …16 rcmec …cavalaria …ataca massacra impõe o seu valor ..não tem medo da morte …ao inimigo toca horror …….
Sou leigo, desculpem a ignorância, mas pela foto parece que o soldado municiou a peça pela frente e abaixou a cabeça antes do disparo. Estou errado? Esse é o procedimento correto e seguro?!
Bom Dia, o procedimento está correto. O morteiro é carregado pela boca, a percussão da granada (munição) ocorre por força da gravidade, após a descida pelo tubo. Enquanto a granada desce o militar se abriga.
Obrigado, Celio.
Colombelli,
E acontece de “trancar” depois de deflagrado a carga de projeção? Ou seja, tem como a granada “engastar”? E aí? O que acontece? Explode tudo? Ou não acontece??
Collombeli,
Essa é uma atividade que literalmente leva o indivíduo a malhar o esfincter. rsrss Com potencial de “cortar agulha”. rsrs
Muito bom ver nossas tropas mecanizadas se adestrando, principalmente as estacionadas no nosso aguerrido Nordeste!
Gente, alguém precisa desenvolver um capacete especial para operador de morteiros e atilharia em geral. Um capacete que proteja toda a cabeça com comunicação, proteção contra o ruído da explosão e contra fagulhas no rosto. Protetor auricular e concha não resolvem nesse caso por causa da condução óssea.
Também, leigamente comentando, achei que os soldados estavam muito expostos…
Principalmente na primeira foto
Só pra ilustrar, há dois tipos básicos de morteiro pesado, os de carga pela boca e os de carga pela culatra.
Os de carga pela boca são divididos em dois outros tipos, os sem sistema de recuo e os que têm sistema de recuo. Estes últimos podem ser instalados em veículos utilitários leves sobre rodas, sem que seja preciso calçar o veículo, o que facilita muito a saída de posição, fugindo do fogo de contrabateria.
Já os morteiros de carga pela culatra são todos dotados de sistema de recuo e instalados em veículos de combate dotados de torre e podem ser utilizados também para tiro direto.
O US Army fez um requisito para adquirir veículos porta morteiros com torres dotados de morteiros de carga pela culatra e provavelmente capaz de atirar em movimento.
Saudações aos amigos! Mestre Bosco eu sou um grande fã do AMOS inclusive já vi vídeos de disparos tensos! Mestre Bosco nessa reportagem fala que o morteiro é raiado eu acho estranho isso para um carregamento pela boca! Essa informação (cano raiado) procede?
Pedro,
Procede sim! A granada é inserida e cai livremente porque tem uma folga entre o diâmetro dela e o do cano. Quando a carga de projeção deflagra uma “saia” (salvo engano, de cobre) expande e é ela que é forçada contra as raiais fazendo a granada girar.
Vale salientar que um morteiro raiado de 120 mm pode lançar os dois tipos de granadas (raiada e estabilizada por aletas).
Já um morteiro de alma lisa só lança a granada estabilizada por aletas.
Prezado
Um dos ensinamentos q o USArmy está utilizando hj é NÃO depender de sistemas eletrônicos.
Eles os tem, mas treinam sem.
É aquela estória: todo navio, independente de existir o GPS, é obrigado a levar uma bússola, um cronômetro naval (substituído por relógios profissionais), um sextante e cartas (tábuas) astronômicas.
O seguro morreu de velho.
Alguem sabe se tem algum projeto/protótipo desse morteiro pesado instalado no Guarani?
Leia o comentário do Bosco um pouco acima.
Rafa,
Eu posso estar errado mas não acho que esse morteiro de 120 mm seja compatível com o Guarani. Nunca vi um morteiro pesado sem sistema de recuo ser instalado em uma viatura sobre rodas. No Guarani pode ser instalado um morteiro de 81 mm. Esse morteiro pesado pode ser instalado no M-113, por exemplo.
Se for usar o Guarani como porta-morteiro pesado acho que teria que ser um modelo com sistema de recuo ou então, se for esse, deve ser acrescentado “calços” para o veículo atirar apoiado.
Como disse, os modelos com sistema de recuo são dos tipos: carga pela boca e carga pela culatra. Ambos poderiam ser escolhidos para o Guarani, seja do tipo veículo aberto (carregado pela boca) ou do tipo torre (carregado pela culatra).
*Só pra deixar claro, não vejo nada de errado com nosso morteiro de 120 mm do tipo “convencional”. Muito pelo contrário. O tenho em alta conta exatamente por sua simplicidade e capacidade de prover um alto poder de fogo com baixo custo.
Estou de queixo caído, jurava que o Bosco tinha recebido instrução militar e o imaginava um oficial com anos de experiência. Parabéns a ele pelo conhecimento.
O morteiro é a artilharia do pobre. Muito eficiente nos tiros que requeiram elevado angulo de trajetória. A grande deficiência do morteiro é o flash que o disparo produz o que limita o seu emprego a noite ou mesmo no crepúsculo. Li relato de guerra em que o disparo de um morteiro revelou a posição da tropa gerando imediato e mortífero fogo de contra bateria. O morteiro pesado montado sobre veiculo blindado e sobre lagartas supera, em parte, esse problema, ao deslocar-se após os disparos programados.
Collombelli
Li que o disparo de morteiro, a noite, revela a posição da tropa e causa o imediato fogo de contra bateria. Para reduzir esse problema os morteiros são colocados em blindados e se movimentam após os disparos programados. Em Cruz Alta (em tempos idos) vi um disparo de Brandt 81, que desenhou uma lingua de fogo realmente notável. Abçs.
Bosco e colombeli….vocês estão certos…mudaram minha opinião sobre morteiros…obrigado pela resposta rica em detalhes….abraço