AGSP realiza Estágio de Manutenção para Obus 105 mm Oto Melara
São Paulo (SP) – Foi realizado, no Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP), com o apoio da Diretoria de Fabricação (DF) e da Diretoria de Material (D Mat), o 1º Estágio de Manutenção de 2º Escalão para Obus 105 mm Oto Melara.
O Estágio funcionou na semana de 10 a 14 de setembro, dentro da oficina de Armamento Pesado do AGSP. Teve como público-alvo os sargentos de Material Bélico mecânicos de armamento servindo em Batalhões Logísticos que prestam apoio de manutenção de 2º escalão aos Grupos de Artilharia de Campanha dotados desses obuseiros.
O estágio teve como objetivo capacitar tecnicamente esses militares e suas organizações militares a realizarem serviços padronizados de manutenção preventiva e corretiva de 2º escalão, com a finalidade de manter a disponibilidade e a confiabilidade dos obuseiros revitalizados no AGSP, com uma expressiva redução dos custos de manutenção.
Todos os mecânicos receberam treinamento prático e literatura técnica que os habilita na execução de um pacote padronizado de serviços nos principais conjuntos do obuseiro, visando à redução da necessidade de recolhimento precoce daquele material para o AGSP.
Dessa forma, o AGSP se aproxima de uma estrutura de suporte logístico integrado capaz de gerenciar todos os serviços técnicos dedicados à manutenção do Obus 105 mm Oto Melara desde o 4º escalão até o usuário final.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
Que bacana!
Bem que poderíamos criar mais brigada de de Selva no Acre, totalizando assim 07 Bdas de Inf. de Selva (Aeromóveis), cada uma com um GAC mobiliado com os 105 Oto Melara, somados ao GAC da Bda Inf Pqd, mais 03 Bdas Inf Leve (Aeromóvel), SP, MS, RS, mais 01 Bda Inf Mtn, claro que algumas brigadas citadas também seriam criadas.
Totalizando 216 obus 105 Oto Melara distribuídos em 12 GACs com 18 obuses cada um, divididos em 3 baterias.
O EB precisaria adquirir mais 144 deles!
Sonho meu, sonho meu…
Caro MAD DOG,
O Obuseiro OTO Melada M56 com essa revitalização, tem seu espaço no nosso exército por mais alguns anos. Principalmente devido as suas peculiaridades de ser leve, com um peso de apenas 1.290 kg e de ter uma fácil desmontagem para o transporte.
Mas a realidade é que o EB vem fazendo uma limonada com os limões que tem.
A peça tem um alcance bem limitado, algo em torno de 10.200m com munição AE M1.
As unidade de artilharia operadoras do M56 estão recebendo o MTR nacional 120mm M2 raiado como complemento.
O Mtr 120 M2 tem um peso de 717Kg e um alcance de 8.300m com munição AE pré raiada. E com carga adicional se consegue um alcance máximo de 12.600m, porém com grande dispersão dos fogos.
Um completa o outro. Mas num futuro próximo teremos que achar um substituto para o M56.
E a minha sugestão é o L118 com um peso de 1.936 Kg e um alcance máximo de 17.200 com munição AE com carga adicional.
Grande abraço!
O obuseiro não é mais fabricado a muito tempo no ocidente. As nossas peças ou são antigas ou de segunda mão ( canadenses algumas pelo que sei). Hoje so a NORINCO produz ( vendeu algumas peças pra Argentina) mas arma chinesa eu não quero nem “de grátis”.
Os GAC de selva tem um abateria com morteiros e 02 com o oto. 18 peças
Concordo que o melhor substituto seja o L-118 ou até o M119.
Caro Colombelli, perdoe minha ignorância, mas qual a razão que os obuseiros não são mais fabricados?
Prezado
Me metendo
Mas é achismo.
Acredito q eles deixaram de ser fabricados, pois houve uma grande “aeromovização” das tropas de Mth na OTAN.
Os apoios vão praticamente em Heli, e este Heli lá, muitas vezes, é o BH, CH-47, por aí vai. Heli q transportam um bom peso.
Neste contexto, acredito q peças maiores e com melhor alcance, mesmo um pouco mais pesadas, se tornaram prioridade.
Colombelli o EB vai desativar 200 obuses M-101 e não vai repor
esses obuses pelo L-118??voçe sabe quando começam as chegar no Brasil
os 120 M-198?
A doação dos M198 ainda não foi nem oficializada. O que houve foi um pedido do EB e uma oferta de 120 pelos EUA. Mas ainda não se sabe a qualidade do material, pode ser que dos 120, apenas 60 ou 80 tenham boas condições. Depois de ser oficializada deve demorar cerca de 1 ano para chegar.
Isso são peças de museo, não estou desfazendo o trabalho dos técnicos, mas o exército merece equipamentos melhores!
O Brasil deveria adquirir mais pois eles são úteis em ambientes que armas mais pesadas não poderiam chegar,claro que mesmo com a chegada dos m198 eles deveriam continuar em apoio a infantaria em áreas remotas. O Brasil tem poucas peças de artilharia.
Colombelli perdoe meu pitaco mas, a desistência do uso dos obuseiros não se daria pela maior presença de helicópteros e agora drones para ataques de curta distância, contra tropas e veículos inimigos?
Eu faço voz ao colega acima e ainda acho uma arma muito útil, em especial pela característica de guerrilha que muitos conflitos possuem hoje e em nossas selvas, talvez enfrentaremos narcotraficantes nesse contexto.
Caros, Silvio RC e Colombelli.
Obrigado pelas explanações! Realmente uma pena não serem mais fabricados!
Que venham os L 118 ou M 119!
Forte abraço!
Poderíamos solicitar licença para produzir um obuseiro de 105mm?quais poderiam ser as empresa interessadas(caso , em hipótese possa ocorrer este possibilidade)? Obrigado e Urra, urra, urra…!
Erros terríveis. deixarei de escrever na madrugada. Trocar de óculos, trocar teclado, trocar tudo até este comentarista. Grande abraço.
Carlos Alberto Soares,
O calibre 105mm vem perdendo espaço no atual campo de batalha devido a seu baixo desempenho.
Ficando este calibre reservado em sua grande maioria a tropas com características de alta mobilidade.
Entretanto algumas peças no calibre 105mm, de concepção mais modernas, tem um desempenho relativamente satisfatório, tais como:
L118 de origem britânica com um alcance de 20,6 km em sua última versão, com um peso de 1,936 Kg.
É um armamento comprovado nos campos de batalha e adotado por mais de uma dezena de países.
O LG 1 de procedência francesa com um alcance de 19,5 km e um peso de 1,520 kg
Sendo operado por vários paises, incluindo a Colômbia que os adquiriu há pouco tempo atrás.
E o G7 Sul Africano com um imprecionante alcance de 32 km, mas com um peso de 3,800 kg e que foi bem avaliado por potências operadores, incluindo o US Army.
Mas até o momento não foi adotado por nenhum país.
Se formos concentrar nossos M109 em 08 GAC AP como eu defendo. E mobilizar os nossos GAG AR com 18 bocas de fogo. Mesmo com a hipotética chegada dos 120 M198, não teriamos peças suficientes para equipar todos os grupos.
Ficando 07 grupos com material a ser substituído, totalizando um déficit de 126 obuseiros.
Se formos olhar as nossas necessidades neste campo de forma mais profunda, podemos incluir a subistituição num futuro próximo das nossas 72 peças M56 que equipam o nosso exército( três grupos a 12 peças: 1° GAC Sl, 10° GAC Sl e 2° GAC Lv, e dois a 18 peças: 8° GAC Pqd e o 20° GAC Lv) que se for padronizar a 18 peças teremos que alocar 96 peças para essas unidades.
Com a carência de 03 novos grupos a serem criados para mobilizarem as brigadas de selva, são mais 54 peças.
Ao final teríamos um déficit total de 276 peças.
Com relação a hipótese de fabricação destas peças por meio de parcerias e da famigerada TOT.
Poderíamos nos associar a BAE que tem a Royal Ordnance como um dos seus braços e fabricar aqui o L118 em conjunto com uma empresa nacional.
O mesmo poderia ser feito com a NEXTER antiga GIAT e
fabricarmos o LG 1 em solo nacional.
Para fins de apreciação, nos anos 1984 e 1985 foram realizados textes com os obuseiros pelo Exército Brasileiro com a finalidade de adquirir um obuseiro para subistitur o material da artilharia de campanha e atender as necessidades da força.
Essa aquisição seria feia em parceria com uma empresa internacional, que através da transferência de tecnologia, capacitaria uma empresa nacional para fabricar as peças em solo brasileiro.
As empresas participantes formaram três consórcios:
Como empresa nacional a Verolme Equipamentos Pesados. Que propôs fabricar o FH-70 de 155mm com um percentual de nacionalização de 55%
Fruto de um consórcio de três países: Alemanha (Rheinmettall), Inglaterra (Vickers) e Itália (OTTO-Melara)
Como uma das representante da indústria nacional a ENGESA.
Que apresentou o GHN-45 de 155mm, com um índice de nacionalização de 76%.
De origem austríaca ( Noricum)
*BSB: Não confundir com a imprensa chinesa NORINCO.
E a CBV, empresa localizada no RJ que na época prestava apoio a manufatura dos canhões antiaéreos Bofors L70 do EB e do CFN.
Trouxe o Bofors FH-70 de 155mm com 50% de nacionalização. De origem Sueca (Bofors)
No final dos testes o GNH 45 foi considerado o melhor clacificado por tem menor custo e por e por ter um sistema operacional mais simples.
Mas a forte crise financeira que se agravou nos anos posteriores aos testes e a falta de interesse dos governantes. Acabaram levando os testes ao arquivamento e mais uma vez a nação perderia uma grande oportunidade.
Posteriormente na década de 90, todas as indústrias nacionais que tinham participado dos testes, acabaram falindo por outros motivos.
Ainda cabe como registro a iniciativa da Verolme no de 87 de se juntar com as britânicas Vickers e VSEL para o desenvolvimento em conjunto do Auto Propulsado AS90 Mallet.
Mas divergencias com relação a transferência de tecnologia e a crise que a Verolme passava resultaram em sua saída do projeto em 1989.
Oe projeto britanico resultou no AS 90 utilizado pelo Exército britanico até os dias de hoje.
A AVIBRAS e a NEXTER em 2004 anunciararam uma parceria para oferecer o Obuseiro AP sobre todas CAESAR ao exército brasileiro.
Neste mesmo ano em entrevista a T&D o executivo Sami Youssef Hassuani, presidente da AVIBRAS ao ser perguntado pela revista sobre uma eventual avaliação de abraçar um desenvolvimento de um obuseiro rebocado para atender os interesses do EB.
O mesmo rezpondeu: Não avaliamos isso porque não existe nenhuma sinalização do Exército nesse sentido. ( (T&D N° 138 pág 43)
Caro sergio Ribamar Ferreira,
Peçolhe sinceras desculpar por ter trocado seu nome.
Um grande abraço!
Hurra ! … Hurra !… Hurra !…
Fique com o nome do Carlos Alberto Soares em mente por conta da sua postagem relatando estar passando por problemas de saude.
Carlos, aproveito para lhe desejar melhoras.
Assim que puder, nos mande notícias!
Também de suma importância, usei como fonte de consultas sobre os testes uma T&D N° 27 de 1986
Um grande abraço a todos!
Colombelli,
Gosto muito de seus comentários e aprendo muito com sua experiência operacional. mas fiquei com uma dúvida.
Os M-198 são peças de 155 mm, eles vão substituir os veneráveis M-114 não é? Não os M-101, que são peças de 105 mm. Este sim, serão substituídos pelos L-118 Light gun. Por favor, me corrija! Grande abraço!
Colombelli pesquisei na internet e vi que o EB ja recebeu 18 viaturas lançadoras
astros MK-3 modernizada e 16 viaturas MK-6 novas totalizando 34 vtr lançadores
no padrão astros 2020 e mais duas a serem entregues que totalizara 36 viaturas lançadoras
astros 2020.
O alcance menor da peças de 105 também a relevam a um papel defensivo. Dificilmente peças com alcance inferior a 15 km hoje teriam papel importante a desempenhar em ações ofensivas na guerra moderna, salvo no ambiente de selva.
Talvez este o motivo pela sua gradativa substituição.
O menor alcance das peças de 105 as relegam a um papel defensivo.
Dificilmente uma artilharia com alcance inferior a 15 km teriam função importante em uma ação ofensiva na guerra moderna, salvo em ações de selva.
Talvez aí o motivo de seu gradativo abandono.
Perfeito Xará! Mais uma aula espetacular! Obrigado pela resposta!!!!
Agradeço ao Sr. Silvio pela excelente explicação bem como aos demais comentaristas que honram com excelentes comentários. Isto sim, na minha humilde opinião vale ser apreciado como assunto de Defesa. Salve Mallet, Sampaio, Vilagran Cabrita e Osório sempre conosco. EB de parabéns.
Esqueci pois estou intrigado: temos um excelente morteiro de 120mm. Porém porque não podemos ter um obus de 120mm como peça intermediária. quais grupos poderiam se destinar caso tivéssemos(se é que existem). Dúvidas que não me saem da mente. por que não ter, nem que fossem AR. Creio que poderia haver um ótimo custo-benefício. de certa forma Grupos seriam formados. Exemplos. para forças especiais, paraquedistas, CFN(105mm); Grupos de campanha leve (120mm) grandes Grupos ou artilharia divisionária(pesada- 155mm). Não sei como está estruturado a artilharia, baterias, Grupos, batalhões, Brigadas… por favor peço esclarecimentos e uma se possível posicionamento sobre esta possibilidade,(viável ou não). Abraços a todos.
Vamos sonhar um pouco…
7 GAC AR Selva: 6 M56 + 12 Mrt 120mm M2 + 6 AV-SS, 42 M56, 84 Mrt 120mm M2, 42 AV-SS;
1 GAC AR Mht: 12 M56 + 6 Mrt 120mm M2 + 6 AV-SS;
1 GAC AR Pqd: 18 pças M56 + 6 pças Mrt 120mm M2 + 6 AV-SS;
3 GAC AR L (Aeromóvel, RS, SP e MS): 18 L118 + 6 Mrt 120mm, 54 L118 + 18 Mrt 120mm;
6 GAC AR Mtz: 18 L118 + 6 Mrt 120mm + 6 AV-SS, 108 L118 + 36 Mrt 120mm + 36 AV-SS;
5 GAC AR Mec: 18 L118 + 6 Mrt 120mm + 6 AV-HAWK, 90 L118 + 30 Mrt 120mm + 30 HAWK;
10 GAC AR AD ( 2- Sul, 1 SP, 1 MS, 2 RJ, 2 AM, 1 PA, 1 NE): 18 M198, 180 M198;
4 GAC AP Bld: 16 pças M 109 155mm, 64 M 109;
1 GAC AP Cv Selva: 16 pças M109 155mm, 16 M 109;
4 GAC AP Div (2 Sul, 1 SP, 1 MS): 12 pças M 109 155mm, 48 M109;
5 GAC AP Mec: (PR, SP, GO, RJ, NE): 12 AV-CAESAR + 6 AV-HAWK, 60 AV-CAESAR, 30 AV-HAWK;
2 GMF: 18 AV-LMU, 9 AV-RMD, totalizando 36 AV-LMU e 18 AV RMD;
8 Bia MF: (AD, 2 Sul, 1 SP, MS, RJ, AM, PA, NE), 6 AV-LMU, totalizando 48 AV-LMU; 24 AV RMD;
M56 AR 105mm = 72 pças;
L118 AR 105mm = 252 pças;
M198 AR 155mm= 180 pças;
M109 AP 155mm= 128 pças;
CAESAR 155mm = 60 pças;
Mrt 120mm M2 = 180 Pças (+ 428 pças em 107 Batalhões);
ASTROS 2020 = 84 AV-LMU, 42 AV-RMD, 16 AV-PCC, 14 AV-MET, 14 AV-UCF, 14 AV-OFV, 28 AV-UAS;
AV-HAWK 70 = 60 veículos;
AV-SS 12/36 = 90 pças;
Ufa… Sonhar faz bem!!!
Sucesso!!!
Valeu, Xará, rsrsrs, mais uma aula! Grande Abraço!!!
Prezados amigos gostaria de saber quantas viaturas do modelo MK-6 o exercito
ja recebeu ate agora?
Os M 114 A2 de 155 mm poderiam continuar mobiliando alguns grupos de M101 quando estes forem , são os que haviam chegado em 1983/84, ainda válidos !