Vídeo: tiro real no exercício Vostok 2018
O exercício Vostok 2018 faz parte de uma série anual de exercícios em larga escala que servem como ponto final do ciclo de treinamento anual dos militares russos. A série gira através dos quatro principais comandos estratégicos operacionais russos (Oriental, Cáucaso, Central e Ocidental) que dão nome aos exercícios. “Vostok” significa leste; o Zapad 2017 do outono passado ocorreu ao longo da fronteira ocidental da Rússia.
Exercícios operacionais estratégicos importantes também ocorreram a cada outono durante o período soviético. No entanto, ao contrário dos últimos exercícios de prontidão militar, o Ministério da Defesa russo declarou que o Vostok 2018 é um exercício de manobra estratégica, no qual as forças são divididas em dois grupos que se enfrentam em vez de lutar contra um adversário imaginário, como foi o caso em todas as iterações anteriores.
De acordo com a declaração oficial do Ministério das Relações Exteriores, os objetivos do exercício incluem melhorar a capacidade das forças armadas russas de comandar e controlar operações militares conjuntas em múltiplos serviços no teatro de operações do leste, para transportar tropas por longas distâncias até o Extremo Oriente russo e coordenar as operações entre as forças terrestres e a frota do Pacífico.
O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, anunciou que “cheques rápidos e imediatos dos distritos militares da região central e oriental, da frota do norte, das tropas aerotransportadas e de aviões de longo alcance e militares” começaram em 20 de agosto. Um exercício nuclear terá lugar em algum momento durante este período, embora não esteja ligado ao exercício Vostok.
Fontes oficiais dizem que a força total das tropas russas envolvidas no exercício será de 300.000 militares, mais de 1.000 aeronaves e 36.000 equipamentos, incluindo 1.100 tanques e mais de 50 navios de guerra, fazendo deste o maior exercício militar em território russo desde 1981.
Além das forças russas, forças chinesas e mongóis participam do exercício em território russo. A China é representada por 3.200 militares usando 900 equipamentos e 30 aeronaves. Convidar as forças chinesas ajudará a aplacar quaisquer preocupações chinesas de que os militares russos estariam se preparando para uma futura luta contra a China.
A Rússia, sem dúvida, saúda esse sinal de apoio chinês em um momento em que as tensões políticas com a Otan e os Estados Unidos não mostram sinais de diminuir. A participação chinesa no principal exercício militar anual da Rússia é um sinal de que Pequim está pronta para desenvolver uma parceria mais próxima com Moscou, se as relações com os Estados Unidos continuarem se deteriorando.
FONTE: Washington Post
Velho, é um poder de fogo invejável. Queria ter pelo menos 30% de todo poder de fogo que eles tem ;/
“É tudo papelão…” BOLSOMINION.
Muito interessante. Gostei muito da saturação de área, s400 se nao me engano, fazendo o pop up do casulo e o os paraquedistas.
No lançamento do segundo míssil Buk (7:14) a saída bem estranha. Provavelmente algum tipo de falha.
Massivo e esmagador. Essas barragens de artilharia, com um canhão ao lado do outro, deve ser algo parecido com o que Zhukov fez em Berlim. Cercou a cidade com um cinturão de canhões, em alguns trechos da frente a uma taxa de 250 peças por quilômetro, e abriu fogo ao mesmo tempo. O resultado foi devastado.
Brasil deveria ser do mesmo nivel tecnológico e quantitativos
Seria top
Quantitativo só com a metade, seria o ideal para o Brasil!
Treinando e esperando o inimigo atacar. Organização e seriedade é outro departamento. Ótima matéria.
Uma coisa que tenho reparado nesses exercícios é justamente isso: um certo desapego do que seria encontrado em um cenário de combate real. Exemplo: aqueles espaldões previamente escavados para prover abrigo aos carros de combates não seriam encontrados em uma situação real. Teriam que usar as dobras e abrigos naturais oferecidos pelo terreno.
Discordo. No cerco a Berlim a densidade era essa por centenas de Km de linha. Haviam 40.000 canhões sendo usados, possivelmente com vários na reserva. Mas uma barragem ininterrupta de 3 dias pode fazer um estrago (naquele caso não fez em varios pontos pois atingiram apenas a primeira linha de defesa) falha do reconhecimento e da pressa para chegar antes.
colombelli
“em tres dias voce tem que por fora a peça;”
Se for assim coitado do povo do Brasil
Mal temos quantidade para uma guerra imagino o drama da reposição a cada 3 dias
Há algum tempo a artilharia (de campanha e antiaérea) era praticamente inatingível e podia se dar ao luxo de ficar plantada, encravada no chão. No máximo poderia haver um observador avançado ou um avião de observação que poderia enviar um rádio ordenando o fogo de contrabateria.
Depois desenvolveram os radares de contra bateria que prescinde de um observador avançado. O próprio radar estimava a posição para o fogo de contra-bateria. Ficar parado já não era uma opção.
Hoje, os radares de abertura sintética podem detectar obuseiros (rebocados e autopropulsados) a “centenas” de quilômetros. Nem a mobilidade é mais segurança. Aliás. um obuseiro AP pode ser atingido enquanto em movimento.
Rsrsrsrs.
Por isso aquele que atira mais e com precisão em pouco tempo e volta a ser esconder, faz a diferença.
Essa monstruosidade pecas alinhadas, umas nas outras e pedir pra levar chumbo.
Muito Bom
Como já dito antes, é um exercício fundamental
Parabens aos russos e chineses
Nada como alguém que “entende do riscado” para nos esclarecer. Grande Abraço caro Colombelli