Edifícios em Pequim - cada vez mais empresas brasileiras são controladas a partir da capital chinesa

Edifícios em Pequim - cada vez mais empresas brasileiras são controladas a partir da capital chinesa

Edifícios em Pequim - cada vez mais empresas brasileiras são controladas a partir da capital chinesa
Edifícios em Pequim – cada vez mais empresas brasileiras são controladas a partir da capital chinesa

Poucos brasileiros conhecem e entendem seu maior parceiro comercial e investidor. Já os chineses sabem quase tudo sobre o Brasil. Essa é uma situação arriscada, que pode resultar numa relação como a da era colonial

Por Alexander Busch

Os primeiros contatos com correspondentes chineses no Brasil foram frustrantes. Era difícil de entender os colegas. Eles mal falavam português. E quando dava para entender as perguntas deles, elas faziam pouco sentido. Isso foi há cerca de 15 anos. Hoje, é completamente diferente.

Há alguns anos, eu viajei com alguns colegas chineses da agência de notícias Xinhua pela principal região agrícola do Brasil. O governo queria nos mostrar a força da agricultura brasileira. O meu colega chinês não só falava um excelente português: ele ainda conhecia quase todos os empresários, secretários de governo e governadores de encontros anteriores. E ainda mencionou, de passagem, que, quando o presidente chinês fazia visitas oficiais ao Brasil, ele servia de intérprete. Fiquei impressionado.

Há pouco tempo, encontrei dois jovens colegas chineses durante uma visita à periferia do Rio de Janeiro. Eles cantarolavam, alegres, os novos funks que tocavam nos bares ao redor. Não tinham nenhum sotaque, conheciam todas as letras.

Em apenas uma década, não foi só a presença dos jornalistas chineses no Brasil e o conhecimento deles sobre o país que aumentaram enormemente. Também os diplomatas, empresários e bancários da China têm, já há alguns anos, uma presença cada vez mais firme. De forma despercebida, os bancos estatais chineses ocuparam prédios inteiros num importante centro financeiro de São Paulo, a Avenida Brigadeiro Faria Lima.

No ano passado, empresas chinesas entraram no setor energético brasileiro, com investimentos de cerca de 10 bilhões de dólares. Com a CPFL, a State Grid se tornou a maior empresa integrada de energia elétrica do Brasil e da América Latina. Já a chinesa Three Gorges é hoje a maior produtora privada de energia elétrica do Brasil.

Empresas estatais da China investem hoje mais no Brasil do que nos demais países da América do Sul: portos, participação em empresas de mineração e petróleo, ferrovias municipais e interurbanas são cada vez mais controladas a partir do Extremo Oriente. “A China tem um plano claro, uma elevada disposição para enfrentar riscos, grandes conhecimentos em mercados emergentes e dispõe de capital praticamente ilimitado”, disse Georgina Baker, vice-presidente da International Finance Cooperation, durante uma recente passagem por São Paulo, para explicar essa rápida expansão.

A China segue uma estratégia: suas empresas investem diretamente no DNA industrial do Brasil. Quem controla as redes de energia, as rodovias, as ferrovias e talvez logo também as redes de telefonia terá uma vantagem enorme como investidor quando chegar a hora da digitalização e transmissão de dados no Brasil. A imponente presença da China, como nova potência mundial, preenche o vazio cada vez maior deixado pelos Estados Unidos.

Mas, à parte alguns especialistas, quase ninguém percebe isso no Brasil. E parece que também ninguém se importa. De um modo geral, os conhecimentos sobre a China no Brasil são ínfimos diante do fato de que o país se tornou seu principal parceiro comercial e investidor.

Isso vale para os formadores de opinião na mídia, para os políticos e para o setor privado e também para as autoridades. Pouquíssimos empresários, diretores e diplomatas conhecem a China, viveram por lá ou falam chinês. A imprensa não tem nenhum correspondente por lá. No Ministério do Exterior, os especialistas em China podem ser contados nos dedos de uma mão. Pode-se aprender chinês em vários lugares do Brasil, mas a procura é baixa.

Esse desconhecimento sobre a China vale também para todos os outros brasileiros. “Quase ninguém conhece um esportista, músico ou astro do cinema chinês”, comenta Oliver Stünkel, professor de relações internacionais na Fundação Getúlio Vargas. Segundo ele, a maioria das pessoas na América Latina não tem uma opinião sobre a China, seja positiva, seja negativa. “Para elas tanto faz.” Em relação aos Estados Unidos, a situação é completamente outra. Apesar de a influência do país ser cada vez menor, quase todo brasileiro têm alguma opinião sobre o vizinho do norte.

Acho isso muito arriscado. O Brasil está desperdiçando uma oportunidade enorme. Só se o Brasil conhecer e entender melhor seu principal parceiro comercial e investidor, poderá impedir que as relações se tornem de mão única, como eram com as potências coloniais, antigamente, e durante um certo período com os Estados Unidos. Com a China, o Brasil corre o risco de se tornar, de novo, o eterno fornecedor de matérias-primas e mercado de consumo para produtos industrializados – e a China ainda estará sentada no centro de comando da economia brasileira.

Há mais de 25 anos, o jornalista Alexander Busch é correspondente de América do Sul do grupo editorial Handelsblatt (que publica o semanário Wirtschaftswoche e o diário Handelsblatt) e do jornal Neue Zürcher Zeitung. Nascido em 1963, cresceu na Venezuela e estudou economia e política em Colônia e em Buenos Aires. Busch vive e trabalha em São Paulo e Salvador. É autor de vários livros sobre o Brasil.

FONTE: Deutsche Welle

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DOUGLAS TARGINO
DOUGLAS TARGINO
6 anos atrás

Vai chegar o dia que o principal idioma da China vai ser obrigatório nas escolas brasileiras! kkkkkkk

Diego
Diego
Responder para  DOUGLAS TARGINO
6 anos atrás

Tomara que chegue esse dia, quanto antes aprendermos mandarim e conhecermos os chineses melhor 😉

Antonio
Antonio
6 anos atrás

Se antes era a ‘URSAL’ agora é a ‘PANDAL’.
kkkkkkk

Rafa_positron
Rafa_positron
Responder para  Antonio
6 anos atrás

kkkkk
Boa!

Alessandro
Alessandro
6 anos atrás

“Empresas ESTATAIS da China investem hoje mais no Brasil do que nos demais países da América do Sul: portos, participação em empresas de mineração e petróleo, ferrovias municipais e interurbanas são cada vez mais controladas a partir do Extremo Oriente.”

Se é estatal, então o verdadeiro dono desses portos e empresas de mineração e petróleo é do governo da China, que é comandada pelo partido comunista chinês!

“A China segue uma estratégia: suas empresas investem diretamente no DNA industrial do Brasil. Quem controla as redes de energia, as rodovias, as ferrovias e talvez logo também as redes de telefonia terá uma vantagem enorme como investidor quando chegar a hora da digitalização e transmissão de dados no Brasil.”

aos poucos o partido comunista chinês vão se tornando os donos da nossa “despensa”, e vão impulsionar ainda mais a sua “cultura” por aqui, mas não é cultura milenar chinesa, e sim a marxista! E tudo isso com a ajuda de nossos políticos, e classe empresarial sedenta por dinheiro.

Antonio
Antonio
Responder para  Alessandro
6 anos atrás

A China só tem interessa em matérias primas e projetos de infra-estrutura brasileiros. É o que o Brasil tem a oferecer a eles.
A princípio, não há nada na área industrial em termos de tecnologia e conhecimento que interesse aos chineses. Eles estão muito mais avançados em tudo.
É a triste realidade.
P.S. Se eu estiver esquecendo de algum setor, pode me corrigir. Eu me penitencio.

Victor Moraes
Victor Moraes
Responder para  Antonio
6 anos atrás

Terras, lugar para plantar e viver… Eles estão vindo em bandos, igual gafanhotos. Já existem fazendas que só produzem para levar para a China. Dilma, por pior que tenha sido fez uma coisa boa e impediu que Chineses comprassem terras no Brasil. Mas eles são “bonzinhos” e seguem a lei do jeitinho Brasileiro, contratando “laranjas”. A Constituição Federal não permite propriedade de mais do que 60 mil hectares de terras, mas eu já ouvi dizer que eles tem terras no Brasil em área maior do que Alagoas… E dá-lhe Chines chegando no aeroporto…

sub-urbano
sub-urbano
Responder para  Victor Moraes
6 anos atrás

As “terras” no Brasil estão na mão de meia dúzia de privilegiados, por isso é mais fácil para os chineses comprar.

Victor Moraes
Victor Moraes
Responder para  sub-urbano
6 anos atrás

Enganado. A maioria, principalmente na região, sul e sudeste é de pequenas propriedades, geralmente familiares. Não diga bobagens.

Gonçalo Jr.
Gonçalo Jr.
Responder para  sub-urbano
6 anos atrás

Se engana mesmo. Totalmente. Trabalhei no ramo de agribusiness por 6 anos e falo com propriedade que a grande maioria das terras estão nas mãos de pequenos e médios produtores e familiares como disse o amigo Victor Moraes e inclusive aqui na região centro-oeste visto que a região foi em pelo menos 30% colonizada por gaúchos, paulistas e mineiros.

Há também concentração de colonias japonesas e árabes principalmente em MS onde são também pequenos e médios agricultores e pecuaristas, comerciantes de insumos e etc..

Há grandes latifúndos? Há mas somando-os não chegam nem perto da quantidade de terras que estão nas mãos de pequenos e médios…

Aliás só para informar e acabar de uma vez por todas com esse discurso contra o agribusiness, o setor é composto e formado por todos: pequenos, médios e grandes.

De resto, a palavra agribusiness só serve de mantra para politicagem canhestra de quem não entende nada do setor e o usa para politicagem. Muitos o querem é destruir o que o país é considerado potência mundial em tecnolgia de produção: produtor de alimentos e de um setor responsável por 22% do PIB.

Douglas
Responder para  Victor Moraes
6 anos atrás

O Brasil é tratado pelos chineses como segurança alimentar, esse é o ponto principal. Não é possível estrangeiros comprar na terra no Brasil, salvo engano, mas caso seja possível deve ser completamente repelido. Os chineses só vem buscar aqui e em muitos outros países aquilo que eles têm necessidade, principalmente comida e matérias primas. A única coisa de alta tecnologia que podemos vender ainda é aviões

Binho
Binho
Responder para  Victor Moraes
6 anos atrás

Aqui em Minas Gerais grande parte são de media e pequenas propriedades.

Mas algo vai acontecer em breve a favor de investidores internacionais, cada vez o agricultor brasileiro vem abandonando atividades por falta de incentivo, nesses governos atolados em corrupção, segundo IBGE até 2050 a população rural no Brasil estará praticamente extinta.
Zona rural no Brasil virou sinônimo de crime, famoso “cangaço novo”

O que mais vejo são fazendas abandonadas, com terras “sujas” e improdutivas.

Irá sobrar terra em quantidade pra quiser comprar e exportar pra fora, o que são os planos chineses

Marcus Lima
Marcus Lima
6 anos atrás

Sou morador de Manaus/AM e a presença deles aqui teve aumento substancial nos últimos anos. O centro comercial da cidade está sendo “tomado” por chineses, são donos de muitas lojas e sua presença só aumenta, no distrito industrial parcela significativa das fábricas está sendo controlada por chineses, nos hotéis que ficam na região das fábricas o que mais nota-se são chineses, sejam executivos, engenheiros e etc….estão dominando a economia local, os processos de produção e não sei até onde isso é benéfico ou maléfico.

Manoel Cruz
Manoel Cruz
Responder para  Marcus Lima
5 anos atrás

o MAL já está consumado. O brasileiro idiota quis comprar muamba em vez do nosso produto industrializado, desde os anos 80. Isso desmanchou nossa industria e nosso emprego. Lembra do discurso do Tramp ( S2 ) “Vou fazer tudo para que nosso povo compre produto Americano e proporcione oportunidade de emprego para o Americano”. Essa é a saída.

Victor Moraes
Victor Moraes
6 anos atrás

Sorte que este “boom” chines não dura muito tempo…quando estourar a bolha e nós vivermos a maior crise econômica da história, global, mais devastadora do que a a crise de 1929, nós recuperamos todo “nosso” patrimônio nacional. Talvez nós tenhamos, neste caso, que abrigar alguns chineses famintos que não terão para onde ir… Assim dizia Victor Moraes

Antonio
Antonio
Responder para  Victor Moraes
6 anos atrás

Por falar em bolha, parece que o temor em Wall Street é com as ações de tecnologia dos EUA.

http://anoticia.clicrbs.com.br/sc/mundo/noticia/2018/08/o-risco-que-representa-o-dominio-das-acoes-tecnologicas-em-wall-street-10534174.html

Victor Moraes
Victor Moraes
Responder para  Antonio
6 anos atrás

Realmente. Já faz tempo eu tenho alertado ( embora eu seja apenas um zé-ninguém palpiteiro, sem influência alguma) que esta empresas são supervalorizadas. E pior, espere a crise da tal de “crypto currency” como bitcoin e similares… realmente um perigo… mas a china também é uma bolha… A chian não sustenta o crescimento que vem tendo, há um teto. E quando atingir este teto, se não diminuir as despesas, acontecerá como aconteceu com o Brasil: excesso de despesa e falta de receita. Despesas supérfluas, como pontes mirabolantes, trens-bala, radiotelescópio para investigar vidas alienígenas… estas coisas financiadas pelo estado não dão lucro. As despesas fixas mantem-se e a receita diminui, então o Estado precisa fazer um arrocho, e estas empresas chinesas, na maioria subsidiadas pelo estado, começam a quebrar, falir. Aí quebra uma empresa, duas, igual dominó, tudo começa a cair… vai por mim, não invista na China, se você não quer perder dinheiro! Nem em bitcoins…

Ivan BC
Ivan BC
Responder para  Antonio
6 anos atrás

Antonio 13 de agosto de 2018 at 22:11
Bobagem…analistas que nunca operaram na bolsa de valores, que não conhecem o mercado na sua cerne, não sabem nada. Os analistas são ignorantes, jornais erram o tempo inteiro. Se esses soubessem o que falam e tivessem o dom da previsão do futuro (característica que o ser humano não domina), estariam ricos e desfrutando disso…
A Apple é uma empresa que tem um valor de mercado de 1 trilhão de dólares, tem esse valor de mercado porque é referência, tem centenas de milhares de patentes valiosas em um país onde patentes são respeitas pelo Estado, por empresas e pessoas. Tem cotas de fundos de investimento, tem reservas de bilhões de dólares em títulos americanos, tem cotas em empresas de tecnologia etc…A empresa lucra quase 60Bi de dólares anualmente…ou seja, 6% ao ano de dividendos em dólar, com patrimônio gigante e diferencial de mercado. O mercado não é burro!
Em suma, o mercado sabe exatamente o valor de cada coisa, as grandes crises, especialmente a de 2008, foi causada por políticas pública de fomento de mercados instáveis e imaturos. A raiz da crise de 2008 foi o Estado matar uma das principais bases da economia: o RISCO! O Estado, como política pública, prometia recomprar títulos privados do setor imobiliário quando falidos, ou seja, o Estado assumia os riscos inerentes aos negócios, dessa forma, a economia imobiliária desandou, pois você tirou o maior pilar que existe nos negócios, que é o RISCO! Além disso, foram feitas diversas regulamentações para jogar dinheiro no mercado imobiliário, tudo de forma irresponsável, coisa que a economia por si só jamais faria, uma banco jamais daria dinheiro para um trabalhador comprar 1 ou 2 casas para quem não tem condição de quitar 1, foi isso que fizeram e fizeram em grande escala. A Espanha copiou o modelo e faliu…em 2011 tinha 1 milhão de casas vazias.

Cristiano GR
Cristiano GR
Responder para  Victor Moraes
6 anos atrás

Essa de bolha chinesa é uma balela. É uma tentativa de terrorismo ecôncomico. É uma informação inventada e implantada para que as pessoas aceitem.
A verdade é que eles prosperaram muito em pouco tempo, em 98 90% da população andava de bicicleta, hoje é raro ver o veículo, mas é onde mais se vê Ferraris e Lamborghinis no mundo. Eles estão são muito agressivos comercialmente, muito mais que os americanos e são muitos, são bilhões e nós 220 milhões, sendo que desses uns 10% são criminosos, uns 30% crianças e adolescentes, uns 10% parasitas sociais, uns 10% velhos e doentes, sobrando apenas uns 40% que seriam a força motriz do país.
Poderíamos estar numa posição bem melhor em relação à China. Em 64 quando Goulart tentou se aproximar da China para vender produtos brasileiros, foi visto como comunista e sofreu o golpe, do Congresso e militar, e naquela época nem se sonhava que um dia poderia haver em nosso território companhias de energia, de trens ou de construções chinesas, não havia como se comprar bem mais barato um produto chinês, prejudicando os empregos no Brasil, e vir para cá sem imposto aglum e sem nem o governo imaginar a sua compra. Naquela época o que se queria era ficar por cima da relação bilateral, exportando muito para lá. Mas como sempre, os maiores sabotadores do Brasil são os próprios brasileiros.

HMS TIRELESS
HMS TIRELESS
Responder para  Cristiano GR
6 anos atrás

“Poderíamos estar numa posição bem melhor em relação à China. Em 64 quando Goulart tentou se aproximar da China para vender produtos brasileiros, foi visto como comunista e sofreu o golpe, do Congresso e militar,”

Não queira atribuir brilhantismo à João Goulart, que era medíocre e facilmente manipulado. Em 1964 nós basicamente exportávamos café o que derruba o mito segundo o qual o caudilho teria sofrido o golpe militar (sim, em 1964 foi golpe e não o “gópi” que disseram que houve aqui em 2016) por querer fazer comércio com os chineses, até porque a história é muito cristalina em apontar que o movimento golpista decorreu de uma série de fatores políticos e institucionais internos que vinham acontecendo desde 1956.

Manoel Cruz
Manoel Cruz
Responder para  Victor Moraes
5 anos atrás

Não existe possibilidade de crise, em pais nenhum, quando o povo tem emprego em abundancia. Pensa: o Chines exportam para o mundo todo. Quando você compra uma BONEQUINHA INOCENTE PARA SUA FILHA, o seu dinheiro está indo aumentar a fortuna de empresários chineses. E nós aqui cada vez mais desesperados com nossos salários pagos com cheque sem fundo. Conclusão o mais forte patriotismo é dar preferência sempre por produtos nacionais.

MGNVS
MGNVS
6 anos atrás

Fato.
Estao comprando terras e investindo pesado em pesquisas geneticas no agronegocio.

E onde esta o Governo Brasileiro que nao faz nada?
Qual é o projeto geopolitico e estrategico brasileiro?
O Brasil tem condicoes de ser o país-chave do Cone Sul e Costa da Africa? Claro que nao.

Com essa classe politica de corruptos que so governam em prol do interesse proprio, os interesses do Brasil vao ficando arrevelia do acaso.

E quando falo sobre classe politica de corruptos eu me refiro a todos os partidos politicos atuais independente da ideologia que sigam.

E independente do que digam, a China é igual aos EUA, so que oposta a ele. E diferente da URSS, a China aprendeu a usar o capitalismo a seu favor e nao contra.

Quando o Dragão Chines aprender a voar, a Águia Americana irá cair e precisará da ajuda do Urso Russo e do Leão Ingles para ter alguma chance de vencer.

Antonio
Antonio
Responder para  MGNVS
6 anos atrás

Por falar em biotecnologia, pesquise no Google e no Youtube os inacreditáveis projetos de erradicação de desertos que eles estão desenvolvendo. Só vendo mesmo

Ivan BC
Ivan BC
6 anos atrás

O Brasil, pela lógica, deveria ser um grande país, com fortes empresas capitalizadas pela Bolsa de valores (jamais pelo Estado), deveria ter estabilidade e uma boa relação na região, exportar commodities e tecnologia, ter boas práticas e exemplos (ser o exemplo)…..a Venezuela, lotada de petróleo (maior reservado mundo) e próxima dos EUA, deveria ter uma infraestrutura sem igual, cidades modernas e boa renda, nos moldes de Arábia saudita, Catar e Emirados Árabes Unidos……a Argentina, seguindo a lógica do ano de 1900, devia ser um país com forte laços com os europeus, especialmente Itália, ter cultura forte, estabilidade e bom padrão de vida.
Citei 3 países que tinham tudo para dar certo, países próximos que deveriam ao longo do século ter trocado grandes sinergias (a riqueza e qualidade de um ajudaria o outro), formando alianças e trabalhado em conjunto, gerando bem-estar social e riqueza.
É curioso ver que todos pegaram o caminho errado: os 3 são pobres, instáveis, populistas, rombos nas contas públicas, adm. pública ruim, corrupção, centralização de poder, dependência tecnológica e o pior na minha opinião: falta de planejamento (em vários níveis), projeto de país.
A pessoa que apoia a forma como as coisas acontecem nessa região precisa rever seus conceitos, os 3 países estão onde estão pro motivos semelhantes, por péssimas atitudes e caminhos errados…
Total responsabilidade da população, reflexo do próprio povo e de suas ações.
Os 3 se agarrando na China…e o melhor, nem sabem quem são os chineses, cultura e valores absolutamente diferente da nossa.

Torama
Torama
Responder para  Ivan BC
6 anos atrás

Excelente observação!

Será que foi a abundância de recursos existentes nesses países que citou que causou esse comportamento displicente, que por sua vez levou a preguiça e incompetência?
Com poucas exceções (a mais óbvia os EUA), me parece que a maioria dos povos reconhecidos como capazes e determinados são aqueles que passaram por severas privações no passado e até no presente, sendo forçados a serem criativos e tirarem o máximo possível dos seus poucos recursos.
Por outro lado, imensos depósitos de riquezas como o Brasil, Argentina, Venezuela, Angola e muitos outros, parecem estar sempre deitados em berço esplêndido, sem vontade nem interesse em arregaçar as mangas e buscarem um melhor caminho para si…

César A. Ferreira
6 anos atrás

Pois é…
Toda nação depende da sua classe média para crescer, pois é nesta classe que são recrutados os agentes públicos responsáveis por geri-la…
E o que acontece? Tal classe tem os seu olhos voltados, exclusivamente, para Miami e New York…

Dá nisso. Houve um tempo que uma determinada emissora, a maior, resolveu colocar uma correspondente em Pequim… Não durou muito, logo ela estava em New York…

Não conhecemos a China por pura falta de vontade, quando o resultado vier será tarde, mas… Do que importa, se todos querem o Brasil como um grande fazendão?
A Boeing que o diga…

HMS TIRELESS
HMS TIRELESS
Responder para  César A. Ferreira
6 anos atrás

O que você está esperando César!? Faça um favor para nós e se mude para a China. Se não gostar de Yakissoba você pode tentar a Venezuela, Cuba ou até mesmo o Irã…

Hélio
Hélio
Responder para  HMS TIRELESS
6 anos atrás

Não deveria ser essa “classe média” novaiorquina que deveria sair do Brasil? Oras, são eles os “cosmopolitas” que tanto odeiam o Brasil. Quem deve sair do Brasil é quem não gosta do Brasil, não quem quer vê-lo forte e independente. Mas tem aquela coisa né? Esse pessoal “cosmopolita” não é aceito na Europa e nos EUA justamente por serem vistos como escória por esses. Irônico, não? Eu convido você a pular o murão do trump para viver o “sonho americano” limpando privadas ilegalmente.

HMS TIRELESS
HMS TIRELESS
Responder para  Hélio
6 anos atrás

Eu não preciso pular o muro de Trump para sobreviver meu caro mas se você estiver precisando fique à vontade…rs!

No mais você fala dessa tal “classe média novaiorquina” (pode ser também de Nova Iorque – MA) mas se esquece de uma determinada “zelite” sedizente intelectual, que a despeito de em muitos casos ter nível superior venera um presidiário semianalfabeto e corrupto e a despeito de cantar loas à frente anti-imperialista de Cuba e Venezuela vai gastar seus vencimentos (a esmagadora maioria é funcionária pública, especialmente professor universitário) em Paris.

E agora?

Alex Nogueira
Alex Nogueira
6 anos atrás

Pois é, o Brasil segue sendo o “celeiro” do mundo… vamos ser a eterna fazendinha… só que agora dos chineses, já que não tem um governo que decida seguir na direção da industrialização e da P&D, bora plantar cana, soja e criar gado, frango e porco para abastecer o mundão.

Delfim
Delfim
6 anos atrás

Leiam “A Arte da Guerra” e vão aprender um pouco sobre como a China pensa.
.
“A imponente presença da China, como nova potência mundial, preenche o vazio cada vez maior deixado pelos Estados Unidos”. Infelizmente é verdade.

Bruno w Basillio
6 anos atrás

Sempre disse “Ocidental não conhece a China e muito menos os reais interesses do PC Chinês”..
Mais fui sempre muito criticado, e agora fazer o quê?
A China e o país que mais investe no mundo , não é só no Brasil não , e assim como no Brasil estes paises que tem recebido investimentos Chineses tem sorrido atoa, o crescimento econômico de tais paises só acontece mediante a estes investimentos em infraestrutura , não são novas indústrias que estão abrindo, ” apenas a pavimentação do escoador de recursos naturais” ; o que é muito interessante , mais ninguém pergunta por que a maioria dos investimentos chineses são direcionados a este setor ….As dádivas econômicas que estes paises estão tendo hoje , amanhã sera uma estagnação profunda ,se tornarão os eternos exportadores de commodities e absolvidores de tecnologia Chinesa…
Conheço dezenas de fazendas nas regiões do Maranhão, oeste Baiano, Tocantins, Piauí, no chamado MATOPIBA , em partes do Pára e Goias , que são de estrangeiros , eles compram uma ou duas fazendas (a quantidade de terras que a lei permite) , e em nomes de laranjas arrenda mais umas dez , eu pessoalmente já visitei fazendas arrendadas por um Grupo Indiano , estas fazendas são arrendadas em nomes de Brasileiros , e assim fazem os Chineses e Japoneses também..Nas fazendas tem tudo, toda infraestrutura para que estes estrangeiros não fiquem muito em cidades ..Os caras vem descem em aeroportos como Brasília ,Belém etc.. Pegam seus jatinhos ou bimotores e já descem dentro de suas fazendas…
Boa parte do Brasil já deixou de pertence lo , e o povo ainda acha que o país é 100% seu rsrsrs….

Antonio
Antonio
Responder para  Bruno w Basillio
6 anos atrás

Pelo menos esses trabalhadores se livram, muitas vezes, de fazendeiros brasileiros que os escravizam.
Viva os chineses, indianos e japoneses! Quem venham mais!

HMS TIRELESS
HMS TIRELESS
Responder para  Antonio
6 anos atrás

Os chineses vão escravizar muito mais que os fazendeiros brasileiros….

Sugiro a você se empregar em alguma fazenda chinesa…

FABIO MAX MARSCHNER MAYER
6 anos atrás

Oa brasileiros passaram o século XX inteiro reclamando dos EUA, acusando os EUA e sabotagem e de “inveja”, justificando as besteiras seus políticos populistas irresponsáveis como influência dos EUA, atribuindo a miséria e a incapacidade do seu país em crescer de modo sustentável às políticas dos EUA.

Agora, no século XXI, veio a China comprando commodities a preços camaradas e inundando o mercado brasileiro de produtos industrializados baratos, que acabaram por prejudicar imensamente a indústria brasileira, muito além da mera competitividade, mas praticamente tornando comum o “dumping”.

E o que os brasileiros fazem? Reclamam da China, acusam-na de imperialista como faziam com os EUA? Não, pelo contrário, eles entregam sua economia aos chineses e dão risada, porque estes estão tomando o lugar dos EUA…

sub-urbano
sub-urbano
Responder para  FABIO MAX MARSCHNER MAYER
6 anos atrás

A economia brasileira já se encontra em uma relação de dependência da China. Lembro que o brasil era um dos países mais empolgados com a Globalização nos anos 90… não ganhou nada com isso. Os chineses entenderam a globalização e traçaram um plano para ganhar com ele, usaram o feitiço contra o feiticeiro, lutaram com o que tinham nas mãos, 1,5 bilhões de habitantes para trabalhar. Hoje são um país que produz de tudo, de bijouterias de 1 real a foguetes espaciais.

O Brasil vai continuar na mesma porque a Elite é entreguista e não tem a mesma identidade étnica com o grosso da população. A Elite não conhece o Brasil. Assistam os debates, vejam como somente Ciro Gomes e Bolsonaro conhecem a geografia do país, entre 10 candidatos!! O Brasil é inviável. A China é viável. 1,5 bilhões de pessoas sob a bandeira vermelha do Partido Comunista. Chupa essa manga kkkk

HMS TIRELESS
HMS TIRELESS
Responder para  sub-urbano
6 anos atrás

“1,5 bilhões de pessoas sob a bandeira vermelha do Partido Comunista.”

A bandeira do autoritarismo não é!?

SmokingSnake ?
SmokingSnake ?
Responder para  FABIO MAX MARSCHNER MAYER
6 anos atrás

São esses traidores ver.melhos, também já percebei que quando alguma empresa americana ou europeia quer vir para o Brasil eles sempre fazem um escândalo na mídia, jogam todo mundo contra falando de entreguismo, etc, quem se lembra que os EUA queriam o Brasil no tratado de livre comércio (alca) e eles impediram? Agora quando é empresa chinesa (ou pior, estatal) eles podem sair comprando tudo que fazem silencio absoluto, se a China se esforçar um pouco eles conseguem comprar a petrobras.

Não acho que o ocidente deixou vácuo nenhum, o próprio governo que escolheu se afastar. É um erro que vai acabar matando o pouco que restou da indústria nacional, afinal os chineses não precisam comprar nada industrializado do Brasil já que eles já produzem tudo e muito mais barato. Escolheram priorizar a venda de matérias primas para a China ao invés da indústria com a ALCA, fazer o quê…

_RR_
_RR_
Responder para  SmokingSnake ?
6 anos atrás

SmokingSnake ( 14 de agosto de 2018 at 10:13 );

Há verdade no que diz.

Desde o início da era Obama que os americanos vem cada vez mais retraindo seu próprio poderio e influência. Em parte isso se deu por conta de ideais socialistas ( a construção de um Estado similar aos modelos europeu, e o consequente peso que isso traria sobre os próprios americanos ) que ganharam muita força últimos anos, mas há também uma demanda legítima do povo dos EUA que ex-presidente soube explorar: o cansaço dos americanos de serem ‘polícia do mundo’; o que é algo que vem sendo largamente expandido na era Trump, com a convocação dos europeus a dividirem os investimentos na OTAN.

jose luiz esposito
jose luiz esposito
Responder para  _RR_
6 anos atrás

ALCA é como se fosse a Roda de Bicicleta , todos os raios ligados ao centro! Temos que partir para políticas que também nos leve a Liderança e não como a 129 anos , Políticas para Capacho ! Nossa Política deve nos trazer para uma Posição equidistantes de todos e transferindo-nos os pensamentos de ação política para o mundo , mas com esta republiqueta , fica difícil, as Castas apenas pensam em suas Vantagens e Benesses !

Marcelo Danton
Marcelo Danton
6 anos atrás

E dai pessoal?! Totalmente irrelevante.
Somos super eficiente no agrobusines. Não tem pra ninguém. Não precisamos fazer força pra vender.
Agora se fossemos um pais que precisa-se vender os manufacturados/industrializados.. AI SIM precisaríamos “dormir e acordar”, dando boa noite e bom dia, com os chineses.
AAAhhh os americanos malvados querem nossa borracha, querem nosso litoral, querem isso, querem aquilo. AAhhh os chineses estão comprando nossa terra, produzindo só para exportar para eles mesmos, mimimis e mais chororô de gente sem noção e bom senso. gente que não pensa de forma concisa e honestamente. Só vociferam estultices sem pé e sem cabeça.
Vocês acham mesmo que esse é o problema do Brasil?! China, EUA, Europeus?!
Dica! Se olhem no espelho e enxergaram os culpados.
Chega né gente…vamos tomar vergonha na cara e assumir nossas responsabilidades pelo fracasso (meia boca) de nossa Nação. Nascemos para sermos medianos e só daremos o salto qualitativo quando deixarmos de sermos sonsos, ixxpertos e passivos com a oligarquia vigente há 100 anos nessas terras brazilis.

Marcelo Danton
Marcelo Danton
6 anos atrás

Tem mais! Vocês acham que a China vai fazer o quê com quase 3 Trilhões de dólares?! Ganhar “jurinhos” com os títulos americanos?! Claro que não né…Vão comprar tudo que podem. Se alavancarem de formar a sustentar sua economia sem os EUA.
O pensamento da famosa elite intelectual brasileira é muito.mas muito RASO. Digno de dó!

HMS TIRELESS
HMS TIRELESS
Responder para  Marcelo Danton
6 anos atrás

Digno de dó é concordar com a exploração do nosso país por qualquer um que seja, nesse caso os chineses,que são ainda mais predatórios que os EUA.

HMS TIRELESS
HMS TIRELESS
6 anos atrás

“Com a China, o Brasil corre o risco de se tornar, de novo, o eterno fornecedor de matérias-primas e mercado de consumo para produtos industrializados – e a China ainda estará sentada no centro de comando da economia brasileira.”

Correto só que com muito mais voracidade! E cumpre lembrar que há alguns anos atrás os chineses solicitaram formalmente ao governo brasileiro para importar mão de obra para alguns projetos que estavam tocando por aqui. Em que pese a total submissão do governo de outrora aos interesses de Beijing, tanto que reconheceram o país asiático como economia de mercado e embarcaram com gosto no embuste dos BRICS, tal proposta era por demais acintosa e portanto foi recusada.

Entretanto, uma vez que tal partido foi expelido do poder em um processo político-constitucional certamente vai topar tudo para voltar ao comando do executivo. E entre as medidas que pode tomar certamente uma delas seria aceitar o ingresso de formiguinhas chinesas de chão de fábrica ou canteiro de obras afinal já entregaram ao Estado Chinês 20% de um dos campos do Pré-sal no esdrúxulo sistema de partilha

Marcelo Danton
Marcelo Danton
6 anos atrás

Caro HMS. Você já utilizou mão de obra brasileira?! Pintor, pedreiro, mecânico, servente, copeira, atendente, vendedor, gerente, etc etc?!
Ficou feliz com a relação tempo, custo e qualidade?!
O chineses também não! O Brasil vai abocanhar 40% da parcela destinada ao Brasil dos 3 trilhões de doletas.
#simplesasssim
Chines não é bobo. Nossa mão de obra é PÉSSIMA (chega a ser criminosa) e nossos impostos europeus.

HMS TIRELESS
HMS TIRELESS
Responder para  Marcelo Danton
6 anos atrás

Meu caro Marcelo, por mais que eu não concorde com o atual estado de coisas no que diz respeito à produtividade do trabalhador brasileiro eu não vou concordar com a ideia de darmos emprego às formiguinhas chinesas em detrimento da nossa mão de obra! Salvo as ditaduras africanas prostituídas nenhum país do mundo concorda com isso

Welder
Welder
Responder para  Marcelo Danton
6 anos atrás

Marcelo Danton 14 de agosto de 2018 at 10:31
Tu sabe que essa logica se aplica aos políticos que vão gerir os 40% né?

Marcelo Danton
Marcelo Danton
Responder para  Welder
6 anos atrás

Nossa eterna desgraça é a qualidade de nossos políticos, mas são o espelho de nossa sociedade.
Coloquei minhas lentes cor de rosa e tenho esperança de enxergar as eleições de 2018 como um divisor de águas. Só espero que nossas FA não saim de novo para abortar a onda liberal que ora se apresenta novamente. Por 2-3 vezes esses “portugueses vestudos” sairam para atrasar o Brasil.

_RR_
_RR_
Responder para  Marcelo Danton
6 anos atrás

Marcelo Danton,

A qualidade da mão de obra é de fato um problema, mas está longe de ser o principal…

O maior problema que enfrentamos é, de longe, a elevada carga de impostos, além de uma legislação que absolutamente não ajuda ( ao contrário, atrapalha ).

Definitivamente, não há como qualificar mão de obra tendo que gastar tanto para manter o próprio negócio legal perante o Estado e levando tanto tempo para realizar qualquer ação no aspecto jurídico. Nunca haverá um Brasil economicamente forte enquanto um empreendedor tiver que pagar o equivalente a dois funcionários para ter um e ainda precisar de meses para abrir uma empresa…

Marcelo Danton
Marcelo Danton
6 anos atrás

Corrigindo…”O governo brasileiro vai abocanhar 40% em impostos”…

Samuca
Samuca
6 anos atrás

Só discordo quando o articulista diz que no Brasil não se tem posição sobre a China: claro que tem! E são posicionamentos vindos dos EUA, por isso pode-se dizer que são deturpados, pois carregam o ponto de vista daquele país, da realidade norte-americana exposta em relação a China.
E quando este ponto de vista americano, por motivos óbvios, vêm eivado de posicionamento ideológico que, acaba por se moldar bem ao cenário político polarizado que o país vive, tendo em vista que isso também é ‘contribuição’ da influência norte-americana, mas daí isso não é ‘pecado’ deles especificamente em relação ao Brasil, porque essa é a lógica óbvia do ponto de vista do poder dominante que vem de fora: as metrópoles sempre precisam dividir o povo da colônia, para que seja mais fácil o controle.

HMS TIRELESS
HMS TIRELESS
Responder para  Samuca
6 anos atrás

“E são posicionamentos vindos dos EUA, por isso pode-se dizer que são deturpados, pois carregam o ponto de vista daquele país, da realidade norte-americana exposta em relação a China.”

A realidade das ditaduras africanas que se prostituem para os chineses é real, concreta e não um ponto de vista importado dos EUA.

Melhor você tentar novamente!

_RR_
_RR_
Responder para  Samuca
6 anos atrás

Samuca ( 14 de agosto de 2018 at 10:46 );

Prezado,

Não foi o que vimos nos últimos anos… Aliás, muito embora sempre houvesse uma relação algo profunda entre EUA e Brasil, desde a ruptura dos anos 70 que não há uma posição definida alinhada aos EUA. Tanto que o Brasil, nos últimos trinta anos, foi relegado a segundo plano pela diplomacia americana…

Somente agora, com chineses já tendo revelado sua clara intenção de expandir suas relações, é que os americanos resolveram reestruturar suas relações com a AL. E no meu entender, deveríamos aproveitar essa “boa vontade” para tirar o máximo proveito, expandindo a cooperação não somente com os EUA em si, mas com seus parceiros mais próximos, tais como Israel… E do outro lado, também manter relações claras com os chineses, de uma tal maneira a equilibrar-se no jogo com os EUA.

Ivan BC
Ivan BC
Responder para  _RR_
6 anos atrás

Exatamente RR. Faz décadas que o Brasil não é muito próximo dos EUA, não por escolha da sociedade que gosta dos EUA é seu modo de ser, mas sim por causa de políticos que nos alinham a qualquer trambolho que aparece, basta ver a aliança e o financiamento do Brasil na ditadura venezuelana.
Até mesmo no período do regime militar o Brasil não era aliado de primeiro nível dos EUA, Brasil sempre esteve perto, mas nunca quis ser válido de verdade… Piorou na era PT, onde a diplomacia, assim como o congresso nacional, virou balcão de negócios.

Hélio
Hélio
6 anos atrás

Engraçado como os mesmos que defendem uma subserviência quase completa aos EUA, que defendem ALCA, alinhamento diplomático, apoio incondicional, são os mesmos que acusam os chineses de neo-colonialismo. A preocupação com o Brasil é abaixo de zero, esses só estão preocupados com a hegemonia da sua metropole preferida.

HMS TIRELESS
HMS TIRELESS
Responder para  Hélio
6 anos atrás

Hélio, em um mundo perfeito nós seríamos uma potência pois temos tudo para isso! Contudo, pelos fatores que conhecemos tão bem a realidade é outra. Especificamente quanto à ALCA eu sou contra assim como sou contra essa aberração chamada UNASUL. E também sou contra a maneira pela qual os EUA estão querendo conduzir a questão venezuelana pois invasão não é solução, a solução é muita pressão diplomática e sanções.

Agora com China de um lado e EUA de outro é urgente que comecemos a pensar em mudar a postura do Brasil no mundo você não concorda?

Ivan BC
Ivan BC
Responder para  Hélio
6 anos atrás

Helio, ninguém aqui defendia essas coisas que você escreveu…vou está criando uma situação que não existe.
Apenas para frisar, ALCA seria excelente para o Brasil é ruim para os EUA, especialmente a classe média americana. ALCA seria aquilo que a Ásia virou, ambiente atrativo a indústria. Não aderir a ALCA foi a pior decisão das últimas décadas.
A Ásia abraços as empresas de todo o mundo, hoje além dessas, ainda tem suas próprias… PIB e emprego crescem constantemente a décadas.

Sérgio Nunes
Sérgio Nunes
6 anos atrás

Assim que o candidato aquele, lá da ponta direita, subir a rampa em 01/01/2019, “vamo cagar de pau todo mundo, isso sim” kkkk. “Vamo das uns coices bem dados nos traseiros desses comunistas de uma figa” …. kkkkk

HMS TIRELESS
HMS TIRELESS
Responder para  Sérgio Nunes
6 anos atrás

Qual deles? O cabo ou o capitão?..kkkk

Eduardo
Eduardo
6 anos atrás

E qual o país ocidental que conhece a China?! Segundo o Prof. Martin Jacques, nenhum.

https://www.ted.com/talks/martin_jacques_understanding_the_rise_of_china?language=pt-br

Victor Moraes
Victor Moraes
Responder para  Eduardo
6 anos atrás

Boa pergunta… e isto é não só um problema para nós como uma dificuldade para os chineses… Eu quero dizer, por muitos e muitos anos ainda, ainda que a China se mantenha no topo, o mundo vai falar inglês e não mandarim…

Eduardo
Eduardo
Responder para  Victor Moraes
6 anos atrás

Os chineses falam inglês … ao contrário dos ocidentais que, proporcionalmente poucos falam mandarim e, por isso, terão dificuldade em entrar no mercado chinês, que junto com o asiático, em geral, será O mercado do século 21.

Quanto a lógica de que se você consegue fazer com que seu rival fale a sua língua, você estará mostrando seu soft power, ou seja, que você é mais poderoso que ele … só um ‘pequeno’ adendo: esse raciocínio só seria válido se seu oponente além de adotar o teu idioma, passasse a abandonar o dele próprio, caso contrário, quem sai em vantagem é ele! Porque ele falaria 2 idiomas – poderia conspirar contra ti usando o idioma nativo dele – e entenderia o que você fala, enquanto você não entenderia o que ele fala quando ele empregasse o idioma dele! Bingo!

Bruno Rocha
Bruno Rocha
Responder para  Eduardo
6 anos atrás

O ocidente e feito majoritariamente, ou totalmente (fora a A.L.) de democracias abertas, que exportam sua cultura para o mundo pelas mídias, para o bem e para o mau. Portanto, e até normal os chineses entenderem mais da cultura ocidental do que o contrário. Lembre-se que esse país ainda é uma ditadura política com semi-capitalismo de estado. Não há propriedade privada e o governo distorce a economia para manter a capacidade de atrair as empresas ocidentais para fabricarem seus produtos, dada a mão-de-obra barata, de onde, aliás, eles tiram o know how para posteriormente competir e investir na deterioração do ocidente.

sub-urbano
sub-urbano
6 anos atrás

O Capitalismo é uma ideologia antiquada que remonta ao século XVII. Já estamos no século XXI e o mundo não pode se pautar para sempre em acumulação de capital e desigualdade institucionalizada. É necessário implodir esse sistema, de dentro para fora, como a China e Trump estão fazendo. O novo sistema econômico precisa se preocupar com o progresso tecnológico, a recuperação do meio ambiente destruído após 3 séculos de capitalismo e o bem estar social.

Antonio
Antonio
Responder para  sub-urbano
6 anos atrás

O pior para os liberais terceiro-mundistas é ler no NYT reportagem elogiosa sobre o capitalismo dos EUA

NYT – 11/08/2018
Fracasso das políticas capitalistas torna o socialismo um atrativo nos EUA

https://internacional.estadao.com.br/noticias/nytiw,fracasso-das-politicas-capitalistas-torna-o-socialismo-um-atrativo-nos-eua,70002437963

_RR_
_RR_
Responder para  Antonio
6 anos atrás

É exatamente o contrário…

As tentativas de emplacar políticas socialistas nos EUA é que vem fracassando e gerando resultados totalmente insatisfatórios, tais como o Obama Care… A própria ascensão de Trump é prova disso; desse desejo de retornar ao velho capitalismo livre…

O crescimento dos movimentos de esquerda entre os jovens se dá principalmente pela adesão cada vez maior ao liberalismo social, iniciado nos anos 60, e não por um fracasso do capitalismo.

O capitalismo, em verdade, vai de vento em popa, tirando 1,5 bilhão de asiáticos da pobreza. Russos, chineses e indianos que o digam…

HMS TIRELESS
HMS TIRELESS
Responder para  Antonio
6 anos atrás

E o pior para os socialistas terceiro mundistas é ver seus ídolos caindo um por um, quase um efeito dominó

https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/13/internacional/1534171492_704665.html

Antonio
Antonio
Responder para  HMS TIRELESS
6 anos atrás

Pior é ver os algozes não poderem sair nas ruas.
Pessoal tá só aguardando eles.

HMS TIRELESS
HMS TIRELESS
Responder para  Antonio
6 anos atrás

Os agentes do Estado podem andar tranquilamente pelas ruas! Moro frequente tranquilamente os restaurantes de CWB fora quando é chamado para tirar fotos com aqueles que admiram o seu trabalho, e o mesmo se dá com Dallagnol. E agora temos o juiz Bonadio na Argentina, responsável pelos processos da beiçola “chefa”da mafiosa “famiglia” Kirchner.

No mais o “pessoal” é apenas um pequeno punhado de militantes bovinos e lobotomizados muitas vezes comprados com pão com mortadela (Nhoque no caso da Argentina) mas incapazes de impedir esses agentes estatais de se locomoverem.

A verdade é que depois de Brasil, Peru e Equador a Lavajato chegou à Argentina, e nada poderá pará-la…

Antonio
Antonio
Responder para  Antonio
6 anos atrás

A tática mudou, Os objetivos continuam os mesmos.
Como sempre, não deu certo.

HMS TIRELESS
HMS TIRELESS
Responder para  Antonio
6 anos atrás

Deu tão errado que a “divindade” está presa e inelegível….

Tente de novo!

HMS TIRELESS
HMS TIRELESS
Responder para  sub-urbano
6 anos atrás

“O novo sistema econômico precisa se preocupar com o progresso tecnológico, a recuperação do meio ambiente destruído após 3 séculos de capitalismo e o bem estar social.”

Recuperação do meio ambiente destruído e bem estar social é tudo com o que o comunismo não se preocupa! Alias já dizia Churchill com muita propriedade que enquanto o capitalismo distribui desigualmente as riquezas o comunismo distribui igualmente a miséria.

Tente de novo meu caro Sub-urbano (ou seria Relojoeiro?)

_RR_
_RR_
Responder para  sub-urbano
6 anos atrás

sub-urbano ( 14 de agosto de 2018 at 13:09 ):

Capitalismo não pode ser encarado como mera ideologia… Ele é o fomento da atividade econômica através da operação de meios de produção de posse privada, que é a ÚNICA coisa que provou-se funcional até aqui em todos os espectros da atividade humana.

O propósito não é o lucro ou acumulo de capital em si, mas o crescimento socioeconômico através da produção de riqueza e o emprego do excedente no desenvolvimento de novos empreendimentos, num sistema que se retroalimenta. Aliás, por isso é inescapável. É um desenvolvimento contínuo; que não tem fim.

E o mercado, como um todo, não busca necessariamente lucros, mas a eficiência, que determina o melhor custo-benefício e a sobrevivência do negócio.

Nisso tudo, o desenvolvimento social vem por tabela. O fomento da atividade econômica por si só já induz a isso, promovendo uma ascensão socioeconômica muito maior as pessoas que qualquer outro sistema, o que é perfeitamente demonstrado por dados que vem sendo coletados desde o início do século XIX.

E ao contrário, o que Trump e Xi Jinping estão fazendo não é implodir o capitalismo, e sim proporcionando que este se revigore através do fomento da competitividade entre os dois países titãs que governam. Se há uma coisa que eles estão realmente implodindo, é o “capitalismo social-democrata” que vem da Europa, que cedo ou tarde terá que ceder de seu Welfare State e retornar a algo mais próximo do laizz-fare se quiser manter-se competitiva…

_RR_
_RR_
Responder para  sub-urbano
6 anos atrás

Continuando,

Sobre recuperação do meio ambiente…

A atividade humana gera, quando muito, danos locais ( rios poluídos em grandes cidades, florestas derrubadas, etc. ). E na esmagadora maioria dos casos, é tudo recuperável, quer seja por ação humana ou pelo simples passar do tempo.

O que importa é que tudo isso é reversível através do próprio capitalismo. Mas ocorre que para ser praticável, a demanda para as tecnologias de baixo impacto ambiental deve crescer, de modo a despertar o interesse de quem produz ( o que já está acontecendo ).

Essas “tecnologias verdes” dependem da eficiência dos métodos ora em desenvolvimento; e há iniciativas sérias nesse sentido, posto haver um reconhecimento de que o desenvolvimento atual ( novos componentes, baterias mais eficientes, etc. ) permite conceber novos ramos que tenderão para o desenvolvimento de produtos de consumo mais inteligente e melhor custo-benefício para quem produz. Aliás, é até por isso que “produtos verdes” ganhem o mercado nas próximas décadas; quer dizer, não por uma preocupação com o meio ambiente em si, e sim pela eficiência no consumo e pelo custo-benefício como um todo…

Ivan BC
Ivan BC
Responder para  sub-urbano
6 anos atrás

A China, que do ponto de vista político e social, é uma ditadura…que centraliza grande parte das decisões individuais. Junto com o Trump, aquele que é empresário, ferrenho defensor de liberdades individuais, que fez a maior redução de tributos em décadas. Ambos os países crescendo e se desenvolvendo no capitalismo, agora vão acabar com o capitalismo?
Vai tirar as empresas das mãos das pessoas e centralizar tudo no Estado? Vai ficar uma maravilha! Espero estar morto quando esse dia chegar, pois eu como servidor público, nunca entrei e sai satisfeito de um órgão público, tudo o que eu gosto é privado, inclusive a minha casa!
Trocas humanas sem estado sempre aconteceram…o oposto que é estranho e atípico, sempre ligado a arbitrariedade do Estado e uso da força.

Alessandro
Alessandro
Responder para  sub-urbano
6 anos atrás

sub-urbano 14 de agosto de 2018 at 13:09

“O Capitalismo é uma ideologia antiquada que remonta ao século XVII.” CUMA ?? o capitalismo é uma ideologia ? rsrs… o capitalismo é um sistema ECONÔMICO baseado no livre mercado, e nada mais além disso!

Ozawa
Ozawa
6 anos atrás

O Brasil não se conhece – isso é mais perigoso.

Pablo
Pablo
6 anos atrás

Sou de Bagé/RS, na cidade vizinha (Candiota) eles estão construindo uma termelétrica a carvão (em Seival, que um bairro de Candiota), por Candiota ser muito pequena(acho que em torno de 15 ou 20 mil habitantes) e perto de Bagé (uns 40 min de carro), é comum ver os chineses aqui fazendo compras todo o fim de semana, pois tem sempre um ônibus trazendo e levando eles. Há boatos que eles querem comprar a companhia de energia elétrica do estado também (CEEE).

José Carlos David
José Carlos David
6 anos atrás

Os chineses estão fazendo do Brasil a sua despensa estratégica. Se começarem a vir para em grande número (tem gente de sobra) , em cinquenta anos dominarão o Brasil sem precisar fazer guerra.

Madmax
Madmax
Responder para  José Carlos David
6 anos atrás

Nessa terra entregue ao PCC e o CV tanto faz quem entra e quem saí, a bandidagem está generalizada mesmo.
O Brasil acabou. Pra que se importar com o cadáver?

José Carlos David
José Carlos David
6 anos atrás

“vir para cá”

Elpide Balbino Ambrósio
Elpide Balbino Ambrósio
6 anos atrás

..”Com a China, o Brasil corre o risco de se tornar, de novo, o eterno fornecedor de matérias-primas e mercado de consumo para produtos industrializados”…. Há forças poderosíssimas aqui do próprio pais(sempre houve) que lucram com essa situação. E vão lutar para que as coisas permaneçam assim.
Se você tecer algum comentário clamando pela autonomia total do país, seja do eixo chinês, europeu ou americano, para formarmos o nosso próprio. Você é taxado de esquerdista pelo discurso dominante.
O triste é perceber um pais riquissimo e de grande potencial como o Brasil ser tratado por potência A ou B como uma criança indefesa que não pode cuidar de si proprio.
Mas lhe digo, os nossos inimigos maiores são aqueles compatriotas que lutam pela nossa manutenção como fornecedor de insumos e Produtos brutos. São esses os integrantes das forças poderosíssimas que mencionei no inicio.

Tadeu Mendes
Tadeu Mendes
6 anos atrás

A China é como uma gigantesca anaconda. Cada vez mais vai enroscando o Brasil.

Enquanto os vermelhos ainda vivem em paranoia por causa do Império Yankee, os Chineses estão dilacerando o Brasil pouco a pouco.

A China email uma ameaça muito maior que as tentativas de golpe comunista que sofreu no passado recente.

jose luiz esposito
jose luiz esposito
6 anos atrás

Realmente não conhece a CHINA , porém conhece muito bem o nosso MUI AMIGO do Norte , mas continua submetendo-se a ele , como grande capacho , então para que adianta conhecer a China , assim que os do norte caírem nossas castas inclusive os militares , sairão para a procura de nos atrelar a outra liderança , escrevam ai , datem , guardem em um cofre , terão a confirmação do que digo !

jose luiz esposito
jose luiz esposito
6 anos atrás

Balbino Ambrósio , não é que não possa , não quer ! As nossas castas corporativistas lideradas pelo pior e mais caro Judiciário do mundo ,. quer que sejamos assim , desta forma as verbas para tecnologias , educação , defesa e outras , serão amealhadas por elas , ou não sabes que as nossas castas corporativista têm o melhor padrão de vida do mundo e suas aposentadorias e pensões são nababescas e o povo vivendo a míngua , abras teus olhos , acordes !!

Luiz Floriano Alves
Luiz Floriano Alves
6 anos atrás

Em que mundo vivem os que acham que o capitalismo está morrendo? Hoje, a mola mestra do desenvolvimento é a escola da Excelência ou da antiga Qualidade Total em novas formas. O sistema propõe a evolução constante e o aperfeiçoamento dos processos que passam a ser auto analisados e de erro quase zero. Tudo evoluí e as gerações mais novas tem a pr
ioridade nas funções chave. Também chama-se de Novo Capitalismo Japonês. alusão ao local de nascimento e dos maiores propulsores do sistema.

jose luiz esposito
jose luiz esposito
6 anos atrás

Luiz Floriano Alves ok , mas quando deixaremos de ser uma republiqueta de castas , para entrarmos em um capitalismo ? O Brasil é uma republiqueta de castas ou tens dúvidas disto , o nosso problema nada tem a ver com comunismo algum , o que nos afeta a 129 anos são as nossas castas corporativistas que faz o povo brasileiro seu escravo , trabalhando e produzindo por salários baixíssimos e impostos altíssimos para que estas castas tenham o melhor padrão de vida do mundo e aposentadorias estratosféricas e sem nada igual no mundo, enquanto o homem brasileiro comum , tenha uma aposentadoria de morte

Dr.Telemaco
Dr.Telemaco
6 anos atrás

O tão almejado “investimento estrangeiro” só vale quando os “estrangeiros que eu gosto” são os investidores kkkkkkk

Thiago
Thiago
6 anos atrás

A diferença essencial os americanos e os chineses nas relações internacionais , sobretudo com nós :

A)Pequim, chega e propõe relações economicas e investimento, fiel ao princípio da política externa deles de não ingerência sem tom moralistas ou paternalistas
B) Washington, não contente das espionagem, boicotes,ingerências de vários tipos, nos concede o enorme privilégio de ver o seu Secretário de defesa pisar o solo tupiniquim . Melhor, não oferece nada de concreto, nenhuma colaboração profícua, nada de investimentos, e ainda, pretende pressionar e direcionar a conduta das relações exteriores do Brasil.
Meus queridos, eles ainda não abandonaram a mentalidade do Big Stick. Eu posso entender que eles não tenham a mesma disponibilidade econômica, mas porque não propõe colaborações, parcerias científicas, possíveis transferência tecnológicas. Nada, para nós o grande porrete é suficiente. Tentem outras vez amis…

HMS TIRELESS
HMS TIRELESS
Responder para  Thiago
6 anos atrás

“A)Pequim, chega e propõe relações economicas e investimento, fiel ao princípio da política externa deles de não ingerência sem tom moralistas ou paternalistas”

Diga isso para os países africanos onde eles se instalaram! Não apenas não geram riquezas nesses países como sequer empregos visto que toda a mão de obra e insumos para os projetos de infraestrutura que lá tocam após subornarem os ditadores locais é trazida da China. Isso lógico sem contar o apoio que dão a ditadores abjetos como Robert Mugabe e Omar Al Bashir…

Outrossim o teatro segundo o qual “os EUA não oferecem nada de concreto” é absolutamente refutado quando você observa nações como Japão, Coréia do Sul, Singapura e Israel (aquele que você chama de “entidade fantoche”).

Moral da história meu caro Thiago: O teatro “China boazinha, EUA malvadão” não se sustenta afinal, como você mesmo já afirmou uma vez, é a geopolítica!

Ps: quanto à assertiva de que “os chineses não têm mentalidade big stick” o Vietnã, a Índia e principalmente o Tibete discordam…

Ps2: Até hoje você não me explicou, sob a ótica do direito e não da plenária do grêmio estudantil ou preconceitos ideológicos, por que Israel seria uma “entidade fantoche”.No aguardo…..

Thiago
Thiago
Responder para  HMS TIRELESS
6 anos atrás

Vamos então, partindo da minha afirmação sobre as entidades fantoches criadas com apoio das potências colonialistas . Foi uma observação sobre a maioria dos países árabes, em específico o epíteto foi direcionada à Arábia Saudita da tribo Saud. Era minha intenção diferenciar um nação milenar como o Irã, cuja tradição e cultura proporcionou ao mundo um legado infinitamente superior quando comparada com a monarquia teocrática saudita, paparicada pelos EUA. Já que estamos no assunto, menciono a de passagem a repressão modernizadora e benigna da SAVAK e as péssimas condições econômicas da população persa governada pelo Xa Reza Pahlavi. Toda moeda há o seu contrário, com certeza teve aspectos positivos na relativa laicidade , a condição feminina e etc, mas não pode-se pintar aquele como um regime benigno com a propria população, tendo em vista também que ele só esteve e se sustentou no poder através das maquinações e conivências dos anglofonos. Nossas avaliações sobre esse período é divergente, muito provavelmente os observamos por perspectivas diferentes e talvez as fontes e livros que consultamos e lemos também os sejam.
Quanto a Israel. Admiro a determinação , o projeto, a visão de longo prazo dos sionistas, mas não posso e não consigo respeitar um pseudo estado que surgiu do nada, de maneira unilateral violenta e “terrorista”, expulsando os palestinos( pelos quais não tenho minima fascinação, só para deixar claro) que baseia e motiva sua existência sobre textos religiosos e pior ainda de caráter étnico-racial. Em conclusão o pior de tudo, o aspecto que eu nunca vou aceitar é a dupla moral de querer hoje condenar os outros como terroristas. Nesse sentido faço minhas as palavras Stephen Jukes, editor da Reuters: “o que para um homem é um terrorista, para outro homem é um combatente da liberdade”. Os israelitas adoptaram tal meio de luta para reivindicar seus supostos direitos e levar em frente a criação do Estado de Israel, mas hoje a hipocrisia impede reconhecer que seus oponentes fazem o mesmo contra um adversário militarmente superior. Ninguém pode negar os méritos do povo judeu. O patrimônio cultural, científico e social deles é com certeza também um imenso patrimônio para a humanidade, mas isso não isenta eles das críticas supracitadas.

HMS TIRELESS
HMS TIRELESS
Responder para  Thiago
6 anos atrás

Geopolítica meu caro Thiago, geopolítica…..

Vamos aos fatos:
– praticamente todas as nações árabes do Oriente Médio foram criadas na esteira do acordo Sykes -Picot de 1916. Aliás Churchill brincava afirmando que a Jordânia havia sido criada “com régua e compasso em uma tarde de domingo em Londres”. Partindo do pressupostos que você lançou todos os Estados Árabes e não apenas a Arábia Saudita seriam “Estados fantoches” aí incluídos a Síria, o Iraque e a já citada Jordânia. Ou a regra vale apenas para a “malvada” Arábia Saudita?

– Antes de mais nada afirmar que uma cultura é superior a outra por seja lá qual for o motivo é algo de um terrível preconceito. Foi esse o argumento dos Europeus para suprimir a cultura dos nativos das Américas e também para atentar contra a cultura dos países africanos e asiáticos que colonizaram. Assim o fato da cultura persa ser mais antiga (ou não) que a dos Wahabitas da Casa de Saud não a torna superior e tampouco torna o Irã um país mais legítimo em sua existência e ações que a Arábia Saudita. E não custa lembrar que enquanto a Arábia Saudita é uma teocracia o Irã igualmente o é, e uma teocracia com tons claramente fascistas diga-se de passagem.

– A respeito de uma comparação entre o regime do Xá Reza Pahlevi e o atual regime teocrático, qualquer avaliação minimamente isenta mostra o quão danoso a longo prazo foi o regime dos aiatolás. Se hoje há comentaristas que adoram se jactar que o Irã forma muitos engenheiros isso está longe de ser mérito do regime religioso e sim do monarca anterior, que fez pesados investimentos em educação. Você cita a repressão levada a cabo pela SAVAK mas ignora a que é exercida não apenas pela criminosa Guarda Revolucionária como também pelos infames Basijs, milicianos que “zelam pela pureza do Islã” e que não apenas invadem sem mandado judicial atrás de álcool e de casais que estejam em “conduta libidinosa” como agridem em plena rua mulheres que por ventura estejam sem o véu islâmico.

E por falar nas mulheres eu sinto lhe dizer mas a melhora no tratamento delas pelo regime do Xá não é apenas uma questão menor conforme suas palavras dão a entender. Sob o tacão do regime dos aiatolás, que continua enxergando elas como seres de segunda categoria, a condição dos direitos das mulheres piorou muito por lá visto que não apenas são privadas da guarda dos filhos quando de divórcio como também o valor probando de um testemunho dado por uma mulher em uma corte iraniana vale menos que o conferido ao de um homem. Um exemplo claro da discriminação sofrida pelas mulheres lá deu-se no caso de Sakineh Ashtiani, que teve a peça acusatória emendada para incluir a acusação de homicídio junto com a de adultério depois de proferida a sentença condenatória de primeiro grau.

Outrossim não vou adentrar no argumento (raso e simplista) segundo o qual as mazelas do Irã seriam culpa de “maquinações de anglófonos”, até porque soam como anglofobia,que é tão abjeta quanto a islamofobia.

– Por fim,quanto à Israel eu pedi uma justificativa sob a ótica do direito e você trouxe mais do mesmo ou seja, retórica de grêmio acadêmico. Antes de mais nada o Estado de Israel não surgiu “do nada, de maneira unilateral, violenta e terrorista”. Antes de mais nada cumpre lembrar que já havia forte imigração judaica para a área desde o fim do século XIX e lá chegando os imigrantes foram comprando terras e se estabelecendo. Tal fluxo aumentou depois da declaração Balfour de 1917 e cresceu ainda mais nos anos 30 do século passado com a perseguição nazista. Com o fim da II GM e a descoberta do holocausto promovido por Hitler juntaram-se aí as condições políticas e até emocionais. Nesse cenário portanto a ONU, organismo multilateral criado após o conflito, deliberou pela criação de dois Estados. Esses fatos por si só desmontam qualquer alegação segundo a qual trata-se de um Estado criado unilateralmente e de forma “violenta e terrorista”. E cumpre lembrar que Estado corresponde a um território e uma população sobre o qual um governo exerce soberania. Todos esses fatores estão presentes em Israel o que elimina o rótulo de “Pseudo-estado”. E no que diz respeito ao terrorismo palestino cumpre lembrar que não luta por um Estado nos termos determinados pela ONU mas sim para destruir Israel. Ou abdicam desse objetivo ou nunca serão bem sucedidos.

Thiago
Thiago
Responder para  HMS TIRELESS
6 anos atrás

– Israel
HMS, você já deve ter discutido a questão israelense milhares de vezes e com certeza percebeu que só leva a discussão infinitas, eu possuo uma opinião e perspectiva diferentes, poderia elencar 100 fatos e você elencaria outros 100 para corroborar sua opinião sem porém aceitar uma minha. É algo que não leva nada. Eu admiro sua capacidade argumentativa pois incentiva e fomenta o debate, mas nesse caso é um pouco inútil, por isso não insisto. Não quero impor minha opinião sobre a sua, mas não desejo que a sua se imponha sobre a minha e que seja única versão dos fatos.
Você me pede uma justificativa sob a ótica do direito, eu lhe respondo que seu pedido está direcionado para a pessoa errada, eu não sou um jurista em direito internacional, mas pelas suas justificativas posso presumir que você também não é.
Como pode a imigração por si justificar a criação do Estado judeu ? Ali haviam millhares de indivíduos, populações autóctones com o mesmo ou mais direito sobre aquela terra. Do meu ponto de vista quem possuia esses “direitos” eram as comunidades judaicas que residiam na Palestina( uma minoria) e não um asquenazita que talvez quinhentos anos atrás tinha um ancestral palestino. Não faz sentido. Supondo que um dia o Brasil caia sob a jurisdição de uma potência externa, teria a população oriunda das imigrações italianas de assentar ( de acordo com o poder ocupante) o direito sobre o território tupiniquim? No mínimo eles deveriam esperar uma forte oposição, talvez até violenta da sociedade tupiniquim.
E como pode a declaração de Balfour legitimar a pretensão dos sionistas “Ingleses”? Tendo em vista que esse território, nesse período, fazia parte do Império Otomano . E como podem os honestos britânicos prometer apoio às reivindicações árabes (Revolta Árabe) e pelas costas conspirar e fazer pactos com as comunidades sionistas europeas? A declaração de Balfour foi tão importante que já poucos anos depois os britânicos não consideravam ela mais valida e entenderam o perigo que representava para estabilidade da região a criação do estado sionista. Você com certeza sabe muito bem que a imigração sionistas foi cientificamente orquestrada financiada pelos movimentos sionistas, não cumprido a regras e incentivando a imigração de massa clandestina dos judeus e a aquisição de terrenos.
Se eles hoje estão lá e são o que são é mérito deles , sobretudo souberam escolher, corrigindo, foram forçados a apostar no cavalo vencedor. Pois uma parte do movimento sionista tentou pactuar com os nazista,sem sucesso, a criação do estado judeu. Tanto para ressaltar mais uma vez que não existem “amigos” e sim interesses.
Israel hoje é um fato, gostemos ou não, mas não deixa de ser um precedente perigoso e uma ameaça do jeito que foi orquestrado e construído.

– Irã
Eu não ignoro e não isento a teocracia persa das suas culpas e crimes, não posso justificar que alguém seja enforcado pela orientação sexual e tantas outras infâmias. Mas veja bem, o dever e direito de reformar o próprio regime/sistema é privilégio e ônus deles e deles somente. E eu não tenho menor dúvida que isso acontecerá, pois o Irã possui um sociedade civil saudável e sedenta por mais direitos.
Eu não pretendo exportar meus valores , impor eles através da porrada, ou pior adoperare a retórica humanistas/iluministas/liberal para cobrir e justificar os meus interesses. O resultado que você obtém é exatamente o contrário e degrada aqueles “‘valores” pelos quais você diz lutar.

Outrossim não vou adentrar no argumento (raso e simplista) segundo o qual as mazelas do Irã seriam culpa de “maquinações de anglófonos”, até porque soam como anglofobia,que é tão abjeta quanto a islamofobia.”

Sério ? Para mim este é um dos pontos cruciais, não seria suficiente uma enciclopédia inteira para elencar as responsabilidades deles. Em outra ocasião não faltarei de menciona -las .
A minha anglofobia é proporcional a ingerência e responsabilidades deles que você tenta, em vão, minimizar .
Na Itália o Enrico Mattei utilizou a locução ” sette sorelle” , apelido dado às sete maiores companhias de petróleo transnacionais( quase todas americanas) que dominaram o ciclo e o mercado petrolífero internacional até os 70, formando um verdadeiro cartel.
As “sete irmãs” que Mattei se atreveu a desafiar, monopolizaram o ciclo do petróleo (produção e comercialização de derivados) a partir da década de 1920, gozando de hegemonia política e econômica nos demais países e com o total apoio de Washington.
Quando Mohammad Mossadeq nacionalizou a indústria petrolífera, então controlada pelos ingleses da APOC / BP, a reação britanica foi a base da crise de Abadan, que viu o embargo total das exportações de petróleo iraniano.
Após o depoimento de Mohammad Mossadeq, para fazer o petróleo iraniano voltar aos mercados, os Estados Unidos constituíram o “Consórcio para o Irã” composto pelas sete maiores companhias petrolíferas da época. O Consórcio comprava o petróleo da agência nacional iraniana em regime de monopólio subtraindo os custos da ímpia e fracassada tentativa de nacionalização como forma de pagamento /compensação por essa incrível ofensa e pretensão dos persas de querer vender o próprio petróleo.

HMS TIRELESS
HMS TIRELESS
Responder para  Thiago
6 anos atrás

Ps3: Quem acredita em “transferênfia di tequinúlugia” Thiago?

Thiago
Thiago
Responder para  HMS TIRELESS
6 anos atrás

Japão, Coréia, Israel… Todos acreditam em transferência tecnológicas, claro que o destinatário de tais conhecimento deve possuir grande determinação, vontade política e base industrial para aproveitar ao máximo e preencher as lacunas que o parceiro não pode ou não quer repassar. A diferença desses países supracitados na visão de Washington é uma, apenas uma: o contexto geopolítico. A máxima potência persegue nesses teatros interesses diferentes como a contenção dos seus rivais estratégicos; evitar que adversários e entidades hostis dominem o proprio quadrante impondo políticas contrárias aos objetivos e interesses norte- americanos; o equilíbrio das potências, para que nenhum tenha o total controle sobre a própria região, pois a estabilização e controle da própria região permite que o país não tenha mais a preocupação de olhar apenas para o próprio umbigo e permite começar a olhar e competir para a ordem e hegemonia global detida pela talassocracia americana.

O Brasil, está em uma área periférica, que eles- os amis- já dominam , não significa controlar tudo o que acontece no continente- nem Deus- porém possuem a força suficiente para coibir, isolar, influenciar e conter qualquer ameaça. Para que eles iriam querer fortalecer uma nação nesse setor ? Aliás não uma nação qualquer, A Nação! O Brasil, o único ator, que fora do controle teria o potencial em perspectiva de criar a eles dores de cabeças imensas. Pra que ? É melhor deixar as coisas como estão, na perspectiva deles é correto.
Que o diga a história do teimoso brasileiro Álvaro Alberto , quanto foi difícil para o país persiguir seu programa nuclear. De passagem, o Brasil também acredita em transferência tecnológicas, tendo em vista que sem a cooperação de países como a Alemanha talvez não teria conseguido completar seu programa nuclear.
Capítulo Chinês
A China está em outro quadrante, em outro contexto geográfico, e no momento- que eu saiba- não representa para o Brasil uma ameaça imediata. Antes de chegar aqui eles teriam que enfrentar Washington,não po bondade e misericórdia americana, simples interesse. Em longo prazo concordo que poderá ser uma ameaça e na atualidade é já um nosso “adversário” na África, faz parte do jogo e eles jogam melhor infelizmente.
Quanto as países da África e a “colonização chinês”, são países fracos com pouco em nenhum poder de barganha, o que A China faz não é pior que as ações das potências europeias que apoiavam a segregação ou golpes de estados através de mercenários. A diferença é que China investe pesado e os africanos precisam de fatos concretos e não de palavras bonitas. A mão de obra africana em grande parte não teria capacidade nem competência para enfrentar os projetos promovidos pela china, a qual justamente na visão dela, como compensação pede de utilizar e empregar a própria mão de obra.
A grande diferença de Pequim é que lhes na política internacional não são hipócritas e falsos. Eles não pretendem e nem se importa qual seja o regime do país , não interferem nos assuntos internos e sobretudo não usam a moral como arma. Eles são bastante pragmáticos, já os anglofonos pregam bem mas na hora de agir você sabe como é…
Em fim, já expliquei que para mim tanto faz China, EUA, Russia,…etc, o importante é que o Brasil consiga obter e alcançar seus objetivos. Para mim nesse momento esses atores emergentes são úteis a política brasileira.
Compartilhamos características culturais com os EUA, as série deles são legais, certamente, possuímos afinidades com muito outros países, mas a política internacional não se faz por afinidade ou amizade e sim por interesses.

Thiago
Thiago
6 anos atrás

sobre o matéria , tem um vídeo interessante da TV Senado, assistii acho 2 meses atrás. Era uma audiência pública da comissão de relações exteriores, o debate era sobre o protagonismo chinês e a instabilidade no mar da China. A parte que mais me deixou perplexo foi quando o Professor de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas contou sobre a participação dele em um debate de uma universidade no interior da China na qual um aluno da última fila levanta a mão e pergunta para ele: “como o senhor avalia a atuação do PMDB no Rio de Janeiro; e como o senhor avalia o deslocamento de poder para centro-oeste, como irá impactar na posição de negociação de comercio no Brasil?”
E logo depois Professor da FGV afirmou que nas universidades brasileira nao há esse tipo de debate e que provavelmente não há acadêmicos capazes de fazer questionamentos tão detalhadas e sofisticados sobre a política interna chinês.
Vou deixar o link , é bastante interessante:
https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaoaudiencia?id=13771

jose luiz esposito
jose luiz esposito
6 anos atrás

O BRASIL conhece aos EUA a muito tempo e continua aceitando acordos caracu com eles , como este ministro do exterior , se é que o podemos considerar ministro , pedindo por favor que nos aluguem Alcantara ! Adianta conhecer ?

Robert
Robert
6 anos atrás

Imperialismo Ching Ling