8º Esqd C Mec realiza tiro das armas coletivas
Butiá (RS) – Entre os dias 17 e 19 de julho, o 8º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado realizou o tiro das armas coletivas da Subunidade, no Campo de Instrução de Butiá, no Rio Grande do Sul.
Na ação, mais de 2.000 tiros entre Canhão 90, Morteiro 81mm, Metralhadora MAG e Metralhadora .50 foram executados. A atividade serviu para qualificar os soldados do efetivo variável de 2018, bem como para capacitar, tecnicamente, os quadros da organização militar.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
O bom e velho cascavel em ação, seria ótimo se todos os exemplares pudessem ser repotencializados.
Creio que não seria mais viável. Acho que deveriam pensar em um guarani 8×8 com um canhão de 105mm ou o mais lógico 120 mm!
Boa noite a todos. Na última foto tem 4 militares em volta do morteiro. Esse é o número de homens necessário para um único morteiro ? Desde de já agradeço o compartilhamento do conhecimento. Abraço.
Considerando que é o Brasil, um coloca morteiro, os outros 3 observam e fazem de conta que todos atiraram.
Deve ser isso mesmo. Fotos do Light Gun do CFN mostram 9 militares em volta da peça. No British Army as fotos tem 6 militares em cada peça.
Alguém pode confirmar se no EB e no CFN a equipe do Light Gun é de 9 homens?
TJLopes 26 de julho de 2018 at 21:19
kkkkkkkkkk
Um homem é o Chefe de peça, q dá as ordens, e vai fiscalizando se cada homem está executando certo sua função.
Um é o atirador, q regula a pontaria do morteiro, q é cheia de particularidades. Se atua no bipe em dois pontos e no aparelho de obrais e outros dois, alinhando-se por balizas previamente colocadas.
Um é o municiador q ajuda o atirador e prepara a grande enquanto o outro acerta a peça.
O último é o remuniciador, q vai disponibilizando em ordem as outras granadas, de acordo com as ordens de tiro q chegam. Tira do invólucro, separa a carga, etc.
São muitos por peça quando se da um tiro.
Mas quando se está dando uma série de tiros mudando as pontarias e tipos de munição ou tempo da granada, é bem corrido.
O Mrt 60 é exceção pq é bem simples. Funciona com dois ou três homens. Mas da pouquíssimos tiros por vez.
Sds
Assino o comentario do Agnelo de forma ipsis litteris.
Só para fins de comparação, a guarnição do obuseiro L118 no EB é composta de:
CP – Normalmente um Terceiro ou Segundo Sargento
C1 – Cabo apontador e atirador
C2 – SD carregador
C3 – SD municiador
C4 – SD municiador chefe
C5 – SD municiador
C6 – SD municiador chefe
Motorista da guarnição que pode desempenhar as funções de municiador e carregador em caso de necessidade.
Um grande abraço a todos que um dia tiveram a oportunidade de bater uma área com um morteiro. Que transportaram no “lombo” uma placa de 11,6 kg. Um tubo de 12,7 kg. Um bi pé de 12,3 kg e queimaram alguns neurônios com lunetas de pontaria, escalas de micrometros das alças, escala de deriva, balisa, régua e transferidor de tiro, tabelas de tiro, tipo de carga, tipo de espoleta, ajuste na cinta de turgência das espoletas, Que fizerem muitos e muitos cálculos na famosa fórmula do triângulo (F sobre D x N) F= a frente vista em metros, D= distância do alvo e N = ângulo em milésimos. E que cavaram muitos espaldões!
Principalmente pra quem conseguiu NA nós três primeiros disparos!
O morteiro é uma arma fantástica!
“Artilharia, A ÚLTIMA RATIO REGIS! Desculpem por me exceder, sou apenas um velho discípulo de Mallet!
Um grande abraço a todos!
Silvio, esta ai é o morteiro “velho” ou seja, cada parte pesa 20 KG e tem mais a munição. O morteiro novo que algumas unidades tem ou o inglês é que pesam bem menos. O pior de levar é o bipé
A guarnição quando eu comandei a seção do 81 era 05 elementos por peça e a do 60mm que fui instrutor eram 04 ( esta tua individualmente com um Cb chefe de peça). Não sei se mudou; No 81 ainda tinha na seção o sargento CMt da seção. Uma granada do 81 pesa 5 kg a do 60mm 1,5 kg. Ou seja, levar em 05 elementos as partes e mais munição não se vai a pé com mais do que alguns tiros no caso do 81.
A operação dos morteiros é idêntica, seja 60mm seja 81mm. Muda nos pesados pois ai é igual um obuseiro a pontaria.
Silvio.
Um respeito parabens.
É um cabo chefe de peça, 1 atirador, 2 municiadores; vc nunca serviu mesmo.
Isso para 1 peça de morteiro 81 mm
Um respeitoso, quis dizer.
A guarnição do Morteiro 81 mm é composta por Chefe de Peça, Atirador, Municiador e Remuniciador.
Cada um tem uma tarefa tática e logística. O Mrt é dividido em 3 partes: tubo, reparo e placa-base, que pesam em média 18 Kg cada, além da munição.
Quem já transportou morteiro em operações sabe que 4 militares é o mínimo.
Dizem que a precisão do cascavel é péssima, isso procede ? mesmo os modernizados e/ou repotencializados ?
Perfeito Agnelo,. Abraço
Uma pergunta para os militares do blog: a modernização do Cascavel empacou? E novos 105 mm que viriam do Norte não vem mais?
A Equitron não é uma empresa tão grande, então a linha de produção do Cascavel vai demorar muito, fora que muita peça eles criaram e não são comercializados, ou seja, só eles conseguem fazer, e demora. Os 105 mm a tramitação demora um cadinho.
A pergunta é bem sarcástica e desaforada, mas aqueles “panos” no cano do Cascavel na primeira foto, para que serve, vai me dizer que é para “camuflar” o blindado!? Kkkkkkkkkkk
Pior que o tubo é a parte que mais entrega o veiculo quando ele está “mocozado”. Então é sim, e é bem util, por incrível que pareça, especialmente em emboscadas ou Z Reu onde ele faz a segurança de perímetro.
Olá. Não seria interessante ao EB rever a estrutura dos Esq.Cav.Mec. Atualmente eles possuem Exploradores motorizados, VBR, fuzileiros mecanizadas e peça de apoio. Seria interessante padronizar os Pelotões de Cavalaria Mecanizados apenas com VBR e exploradores motorizados (talvez equipados com LMV ou um veículo específico para recom, como o Fennek talvez). Retirar os fuzileiros mecanizados e dispor às peças de apoio para o cmd do esq também não seria interessante? Abraço.
A função dos Fuzileiros Mecanizados é fornecer proteção a vbr.
Não seria o caso deixar o maior poder de fogo do pelotão mecanizado desprotegido.
Mas não seria possível aos exploradores realizar esta tarefa. Reforça-se os exploradores (de 3 para 4), e coloca-se duas patrulhas para cada VBR. Além disso, equipe-se os VBR com armas AT (talvez misseis). Uma configuração possível seria:
Comando (duas patrulhas, sendo uma a do comandante do pelotão e outra responsável por operar um SARP ou alguns sistemas de vigilância de campo de batalha); e
2 Seções de Reconhecimento (cada qual com um VBR e duas patrulhas de exploradores em veículos vocacionados, como o Fennek ou LMV).
Seria possível?
Bom dia Paulo,
Sua colocação é interessante, já que em muitas missões de reconhecimento de eixo do PCMec o GC fica permanentemente embarcado e acaba nem sendo acionado.
O mesmo ocorre com a peça de apoio.
Mas em uma posição de bloqueio, por exemplo, é imprescindível o concurso destas duas frações.
Tudo depende da missão e de quão afastados estão atuando os 3 PCMec que formam o esquadrão.
Na teoria, o cmdte do esquadrão pode organizar seus elementos em FTS mais condizentes com o perfil da missão ou da ameaça.
Quanto aos LMV vc está coberto de razão…já está mais do que na hora de nossos exploradores abandonarem a boleia dos jipes. (Não faz muito….um oficial do EN escreveu aqui no FORTE que a principal arma dos exploradores hj é o binóculo termal) Ou seja…nenhum comandante gosta de arriscar suas patrulhas como chamariz do fogo inimigo para denunciar sua posição.
Abraço
Carvalho:
Realmente, quando vejo as fotos dos exploradores em seus Maruás “seminus” sinto que não iriam durar muito em um conflito convencional ou assimétrico. Torço que os LMV, ou qualquer outra plataforma semelhante seja adotada e melhore a condição de proteção dos exploradores.
Sobre a remoção dos Fuzileiros Mecanizados e da concentração das peças de apoio nos comandos dos Esquadrões (lembrando que sou relativamente leigo no assunto, nunca servi), talvez isso proporcione mais flexibilidade aos Pel Cav Mec, pois, como apontei antes, os Exploradores podem cumprir esta função, desde de mais equipados, é claro. Uma possível solução (dentro do exemplo dado acima), seria o aumento da quantidade de exploradores, que atualmente é de 3, poderia passar a 5 (no caso do LMV, um motorista mais 4 exploradores). Considerando que cada Seção de Reconhecimento tem 1 VBRM-SR + 2 patrulhas(2 LMV [x5 explo = 10 explo]), poder-se-ia obter em situação que necessite o desmonte e a proteção dos VBRM um grupo de exploradores com 6 integrantes: 3 exploradores de cada patrulha(cada patrulha com uma ALAT ou similar) e mais os dois exploradores restantes ocupando os LMV (motorista e operador de arma).
Depois de tomei contato com os manuais FM 3-20.96 – Cavalry Squadron e FM 3-20.98 – Reconnaissance and Scout Platoon do US Army passei a refletir sobre a estrutura do nosso Esq Cav Mec (que atualmente é baseada, toda ou em partes, no manual FM 17-35 – Armored Cavalry Platoon, Troop and Squadron de 1960).
São realidades diferentes, é claro, mas que cabem, como muitas das acaloradas e geniais discussões da trilogia, como elemento de reflexão e modernização do EB.
Grande Abraço!
Paulo,
Mas essa sua proposição tem um inconveniente operacional incontornável:
Os exploradores precisam de agilidade…colocar 5 fuz num marruá ou LMV vira uma suruba dos infernos!!
Outra questão: as seções de exploração não são distribuídas por VBR.
Nos deslocamentos e operação os dois Cascavel atuam juntos
Abraço
Não deixo de acompanhar a trilogia nunca, mas os comentários tem andado cada vez piores, ladeira a baixo. Tenho me policiado pra não poluir ainda mais a situação. Mas segue um pitaco pertinente…
É possível simplesmente substituir a torre do Cascavel por uma mais moderna? Melhorar a blindagem em pontos críticos também? Tudo isso sem perder a mobilidade que ele necessita? A versão modernizada que apareceu meses atrás parece não ter emplacado… Por isso as perguntas…
E outras perguntas: Será, que dependendo da situação financeira, com congelamento do Guarani 8×8, e a impossibilidade de modernizar os EE-9, não cairiam bem compras de oportunidade de material estrangeiro dando baixa, como os Centauro I italianos ou os AMX10RC franceses?
Sobre a dúvida do morteiro, ou qualquer outro equipamento, aos olhos “civis” (como o meu) o universo militar se apresenta cheio de enigmas, mas aos olhos dos militares, essas dúvidas se dissipam olhando os manuais técnicos e de campo. Agnelo e outros explicaram com naturalidade o que esses manuais detalham, em minúcia didática, a forma como se opera cada material sozinho ou em conjunto.
Não dá. Se for trocar só a torre compensa mais fazer um veículo novo.
Mano, me dói os olhos em pleno 2018 ver esses caras usando “FAL de 5 metros” não tem nem ao menos a coronha rebatível, o equipamento individual do soldado do EB é uma tristeza.
Nas OM de Cavalaria do CMO tu só vê soldado de colete tático e IA2.
Aquilo é outro Exército.
Caro Colombelli, Os dados do morteiro que eu citei acima são do modelo inglês Mrt 81mm Royal Ordenance que foi adquirido no final dos anos noventa e começo dos anos dois mil atraves do projeto estratégico FT 2000. Realmente este modelo da foto é um velho Mrt. 81mm Antigo, se a memória não me falhar, é um Brandet Francês. Atualmente o Arcenal de Guerra do Rio, AGR Dom João VI, vem fabricando um modelo nacional denominado Mrt Me Ant 81mm, com um peso de 41,4 Kg.
Um grande abraço pra você!
É o morteiro 81 mm Brandt mesmo. Mais antigo que minha vó.
E esse morteiro nacional tá só nas idéias ou já fabricaram algum?
Caríssimos João Bobo e Colombelli,
No ano de 2014 foi entregue um lote piloto de 12 peças de morteiros ao EB em uma parceria do AGR e as empresas Tornotec e Speedfor.
No ano de 2016 foram adquiridos insumos para a fabricação de mais 80 peças pelo AGR.
Destas 28 foram entregues em março do corrente ano a unidades operacionais.
E se aguarda a entrega de novos lotes, para irem substituindo paulatinamente os Mrt 81 mm mais antigos.
Um grande abraço a todos
Corretíssimo, a data de entrega deste lote de 28 morteiros foi realmente no último 22 de maio.
Saudações a todos