5ª Divisão de Exército adestra pelotões de morteiro pesado 120 mm
Três Barras (SC) – No período de 16 a 19 de julho, a Artilharia Divisionária da 5ª Divisão de Exército (AD/5) coordenou a execução da Operação Tuiuti, configurada como um exercício de adestramento dos Pelotões de Morteiro Pesado 120 mm das organizações militares de Infantaria e Cavalaria da 5ª Divisão de Exército (5ª DE).
A atividade teve como objetivo certificar o trabalho executado pelas guarnições de morteiro pesado, por meio da padronização de procedimentos e pelo nivelamento de conhecimentos técnicos, aprimorando a eficiência do apoio de fogo necessário à manobra.
No corrente ano, a preparação dos Pelotões de Morteiro Pesado iniciou-se por meio de educação a distância, na qual as guarnições utilizaram uma plataforma de ensino que foi estruturada pelo Comando da AD/5.
Durante a fase de aplicação prática, após a concentração dos meios no Campo de Instrução Marechal Hermes, foram destinados dois dias às instruções de nivelamento, contando com o apoio de militares do 15º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado (15º GAC AP) e do 20º Grupo de Artilharia de Campanha Leve (20º GAC L). Nessas jornadas, os Pelotões de Morteiro Pesado foram instruídos sobre central de tiro, observação e condução do tiro, bem como acerca dos procedimentos na linha de fogo. As instruções empregaram os materiais presentes em cada pelotão e utilizaram meios de apoio como o software “Bombarda”, a fim de adestrar a observação e condução do tiro.
No dia 19 de julho, as guarnições de morteiro realizaram os tiros previstos, na presença do General de Divisão Lourival Carvalho Silva, Comandante da 5ª DE; e dos Generais de Brigada Rodrigo Pereira Vergara, Comandante da AD/5, e Roberth Alexandre Eickhoff, Comandante da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada.
Os oficiais-generais, acompanhados do Subcomandante do 15º GAC AP, do Comandante da Bateria de Comando da AD/5, bem como do Estado-Maior desse Grande Comando de Artilharia, verificaram os trabalhos realizados na central de tiro e na linha de fogo, avaliando os procedimentos adotados juntos às peças de morteiro. Posteriormente, a comitiva deslocou-se até o Posto de Observação, onde verificou a condução do tiro e a eficiência dos impactos nos alvos designados.
A Operação Tuiuti marcou o coroamento das instruções coordenadas pela AD/5, proporcionando o adestramento adequado dos Pelotões de Morteiro Pesado das seguintes organizações militares: 13º e 20º Batalhão de Infantaria Blindado; 30º, 33º e 34º Batalhão de Infantaria Mecanizado; 3º e 5º Regimento de Carros de Combate; e 14º Regimento de Cavalaria Mecanizado.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
Arma que eu respeito! Barata, rústica, eficiente, simples de operar.
Além do morteiro sou fã do CSR como o Carl Gustav e de lançadores de foguetes múltiplos rebocados como o Type 63:
São todas armas rústicas que custam barato (podem ser adquiridas em grande quantidade) mas aumentam o poder de fogo de maneira contundente.
Qual é o alcance e precisão desse lançador?
Boa noite Colombelli…
O amigo poderia, por favor, explicar a diferença ?
Entendi…
Obrigado pelo esclarecimento
Você fala do Skyfire? No site da AVIBRAS tem uma referência sobre o sistema terra-terra de foguetes. Mas não achei nenhuma imagem
Air-to-ground and ground-to-ground 70mm Rocket Systems
“The Air-to-Ground 70mm Rocket System, of latest generation, consists of high energy rocket motors, different warheads and launchers with armament control systems for almost all types of fixed-wing aircrafts or helicopters.
The Ground-to-Ground Rocket System, towed or mounted on light vehicles, is appropriate for special forces or light artillery, capable of firing a ripple of 36 70mm rockets in 12 seconds at ranges up to 12 km.”
Jorge,
É esse: http://www.army-guide.com/eng/product4432.html
Infelizmente o EB não utiliza.
Tem a vantagem de usar foguete padrão dos helicópteros.
Não seria o Astros Hawk que usa os foguetes Skyfire, nesse link mostra um pouco da evolução de foguetes no EB, vale uma conferida: http://www.ecsbdefesa.com.br/defesa/fts/FOGEB.pdf
Épsilon e Jorge,
Os americanos fizeram algo parecido na década de 70 ou 80, mas nunca o adquiriram:
Lembra muito o Nebelwerfer alemão da WWII.
Colombelli,
Uma arma que falta ao EB também , ao meu ver, é um lançador de granadas automático tipo o Mk-19.
Boa não sei por que o exército não usa lança granada como o mk19 só no pelotão de selva que usa os portáteis
Tambem acho este tipo de equipamento extremamente barato e desequilibrante.
e ainda acredito que tenha muito a evoluir.
Mesmo sendo equipamento para fogo de area como bem colocado pelo Mestre Colombelli, sempre surgem situações para o tiro de ponto ou algum alvo tatico ou estrategico que se posicionou ao alcance.
Ja existem granadas de morteiro com 20 km e alcance, uma planadora poderia chegar aos 30 km e isto muda muito no segmento de veiculos 3/4 tonelada.
Foguetes tambem, a avibras montou estes pequenos lançadores portateis, são bem praticos e a miniaturização do guiamento laser tambem podera conferir tiros de precisão em algum momento
http://www.basemilitar.com.br/forum/viewtopic.php?f=5&t=3801&sid=cc0ff98061441e8dd325d0513155c85c
Olá senhores! Mestre Colombelli tenho a impressão (na primeira foto) que o soldado está na frente do morteiro! Esse posicionamento está correto? Não seria perigoso em caso que o projetil falhe e não ganhe distancia? Mestre Bosco eu sou um grande fã do Amos não seria interessante esse sistema nas brigadas blindadas e mecanizadas na plataforma Guarani? Mestres Bosco e Colombelli os sistema de foguetes de 70 mm guiados a laser numa carreta não seria interessante nesses pelotões de morteiros? Falo isso, pois acho que munição inteligente de morteiro deve ser bem mais cara que o foguete guiado a laser bastaria somente um designador que poderia ficar com infantes avançados (snipe moderno)!
Off topic… Essa é a nova padronagem do uniforme do EB?
Sim. Esse aí é o uniforme conhecido como “alta solidez”.
A camuflagem dele é mais escura e desbota menos que o antigo.