Iveco Defense Vehicles Centauro II

Iveco Defense Vehicles Centauro II

Iveco Defense Vehicles Centauro II
Iveco Defense Vehicles Centauro II

BOLZANO, Itália – Na presença do Chefe do Estado-Maior do Exército Italiano e do Diretor de Armamentos Terrestres, um contrato para a primeira frota de dez veículos Centauro II, denominado “New Blindo Centauro” pelo Exército Italiano, foi assinado pela direção sênior do Iveco – Oto Melara Consortium (CIO) no Guidoni Palace, sede da Secretaria-Geral de Defesa e da Diretoria Nacional de Armamentos.

O Centauro II representa um grande avanço em relação ao anterior Centauro I, em termos de potência, capacidade de observação, mobilidade, ergonomia, alcance de tiro, comunicação e máxima proteção da tripulação.

Equipado com um novo conjunto de potência de mais de 700cv e com arquitetura de H-drive, marca registrada da linha 8×8 Centauro, o Centauro II possui um sistema totalmente digital e uma torre de nova geração com uma canhão de 120/45 mm.

O resultado é um novo conceito de veículo blindado sobre rodas capaz de operar em qualquer cenário: de missões de segurança nacional a operações de manutenção da paz e apoio, incluindo todas as intervenções envolvendo as Forças Armadas italianas.

O contrato do CIO, incluindo veículos, equipamentos e logística, vale 159 milhões de euros, com cerca de 65 milhões de euros relativos à Iveco Defence Vehicles.

Esta entrega é o primeiro lote de um total de 136 unidades.

A Iveco Defense Vehicles é uma marca da CNH Industrial N.V., líder mundial em Bens de Capital listados na Bolsa de Valores de Nova York e no Mercato Telematico Azionario da Borsa Italiana. A Iveco Defence Vehicles dedica-se a fornecer soluções inovadoras de proteção e automotivas para atender às necessidades de clientes militares em todo o mundo. A empresa fabrica veículos especializados em logística, proteção e blindagem em suas instalações em Bolzano, no norte da Itália, além de comercializar toda a linha comercial da Iveco, adaptada conforme necessário para atender às demandas do usuário militar.

Centauro II e Centauro I
Centauro II e Centauro I

FONTE: Iveco Defense Vehicles

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Sargento Pincel
6 anos atrás

Uma ótima oportunidade para aproveitar a fabricação do guarani II (8X8), com armamento igual ao cascavel (90mm); os italianos já estão por aqui mesmo em Minas Gerais.

DOUGLAS TARGINO
DOUGLAS TARGINO
Responder para  Sargento Pincel
6 anos atrás

Nesse caso, acho que séria mais viável fazer um 105 mm!

Jorge Knoll
Responder para  Sargento Pincel
6 anos atrás

Concordo plenamente com vocês 2, temos que partir logo para o Guarani 8×8, seja 90mm ou 105mm o canhão a ser usado, quem sabe fazer protótipo com as duas variantes. Bem que o Comando do Exército para poderia dar o sinal verde para a Iveco.
Tb assino o que o Tomcat 4.0 diz.

Tomcat4.0
Tomcat4.0
6 anos atrás

Que máquina, já se tem mais um produto da Iveco que pode muito bem ser comprado e montado aqui com aço nacional e tal, basta fazer um contrato bacana.

Fabio Aguiar
Fabio Aguiar
6 anos atrás

O EB deve olhar pro futuro e adquirir a versão com canhão de 120mm e fabricar sob licença, pensando na padronização com os futuros MBT.

Marujo
Marujo
6 anos atrás

Um pouco off topic: há um silêncio total em temas da força terrestre brasileira. Que fim levou a pretensão de se comprar mais Leopard 1A5 dos estoque europeus? Qual é a escala de entregas dos 60 M-109 A-5? Quantos já estão aqui? Os 32 que seriam reformados já estão aqui? Como está a negociação dos obuseiros de 155 mm e 105 mm nos EUA? O que está emperrando? Certo mesmo só seis aeronaves para a Avex e os dez caminhões da Oshkosh.

Lucas Schmitt
Responder para  Marujo
6 anos atrás

Faço das suas palavras as minhas. Pelo que sei, apenas 4, dos 60 M109A5 não atualizados já estão no Brasil, e foram inclusive até testados logo após o recebimento. Além disso, outros 2 M190A5 desembarcaram junto com aquelas dezenas de m557 em abril do ano passado. Não foi dito qual seria o fim deles, mas creio que será para spare parts. Pela demora em sair alguma notícia (cerca de 2 anos), creio que o estado dos leopard 1a5 italianos e suíços não era dos melhores e eles abandonaram a compra.

Tallguiese
Tallguiese
6 anos atrás

Esse é top! Seriam quantos guaranis para o EB? Uma parte deles poderia vir na forma do Centauro né?

Flamenguista
Flamenguista
6 anos atrás

Caro Fernando… Nao apenas pode, como deve ser maior. Canhoes de 90 ou 105 mm já nao fazem frente as novas blindagens. O ideal seria 120mm de alma lisa.

SRN
Follow the Leader

gordo
gordo
6 anos atrás

E pensar que a Engesa tinha EE-18 Sucuri lá no final dos anos 80, e agora nos ficamos lambendo com a testa esse veiculo Italiano e conjurando possibilidades para o Guarani (que não deixa de ser Italiano).
Muito triste.

Gabriel Henrique
Gabriel Henrique
6 anos atrás

Ai está uma boa alternativa para nossos fuzileiros navais

Delfim
Delfim
Responder para  Gabriel Henrique
6 anos atrás

Para FN precisa de esteira… vai dar debate de novo.

Pablo
Pablo
6 anos atrás

o EB não havia feito testes em um destes dois modelos de veículos no início dos anos 2000? o que houve?????

Ivan BC
Ivan BC
6 anos atrás

“”Esta entrega é o primeiro lote de um total de 136 unidades.””
Parabéns!
Eu sou fã desse blindado, acho um excelente custo-benefício e que atenderia exatamente os padrões e necessidades do Brasil. Uma pena essa crise no Brasil, esse blindado poderia ser construído juntamente com os Guaranis na fábrica da Iveco.

Tomcat4.0
Tomcat4.0
Responder para  Ivan BC
6 anos atrás

Ivan, crise no Brasil é invensão de político pra segurar o dindin,ainda mais em ano eleitoral. Passamos e ainda estamos saindo e bem de uma recessão mas o dindin está ae nas mãos de quem nos governa e usa o mesmo ao seu bel prazer.
Trabalho em empresa mista a qual ainda está com 51% de controle do estado (MG) e te digo que estão apertando o cinto e deixando faltar materiais de uso constante e inúmeras questões que envolvem gastos $$ por estarmos em ano eleitoral e eles tirarem $$ daqui pra custear campanhas afins(lógico que não falam a plenos pulmões) de modo que mesmo nós concursados da empresa e tal vendo o crescimento gritante e almento de arrecadação e lucro, eles estão recusando nos dar um aumento mínimo.

Welt
Welt
6 anos atrás

O que é essa faixa polida no canhão ? Área de recuo ?
Não é ruim para NVG ?

Obg

Bosco
Bosco
Responder para  Welt
6 anos atrás

Welt,
Por que seria?

Renato B.
Renato B.
Responder para  Welt
6 anos atrás

Eu fiquei curioso com aquela faixa no cano também. Ela tem algo haver com o recuo do canhão? Aquilo é quase um espelhão, suponho que o Welt está levantando a hipótese daquilo atrapalhar a camuflagem do veículo.

Bosco
Bosco
6 anos atrás

Fernando,
Geralmente um veículo leve (menos de umas 30 t) não comporta um canhão de 120 mm (canhão de “tanque) devido ao recuo exagerado. Daí para essa faixa de peso ser mais comum os canhões de 105 ou 90 mm.
Esse canhão é de baixo recuo (tem freio de boca e tem maior distância de recuo, com sistemas de amortecimento mais efetivos) e pode ser utilizado num veículo desse peso. Deve ter também soluções que envolvam materiais mais leves (titânio, etc.)
Apesar de ser de baixo recuo, não quer dizer que sua munição seja diferente da usada por um carro de combate (tanque). É a mesma e com o mesmo desempenho de um canhão com mesmo comprimento de cano. Só de curiosidade, o cano desse Centauro 2 é ligeiramente maior que o cano do M-1 Abrams.

ScudB
ScudB
Responder para  Bosco
6 anos atrás

Geralmente.
Mas temos os exemplos com 125mm com menos de 20t : 2S25 “Sprut-SD”.
E ainda é jogada de paraquedas..

Bosco
Bosco
Responder para  ScudB
6 anos atrás

Scud,
Sem dúvida é um feito dos russos, principalmente tendo em vista que a principal reclamação acerca do M1128 Stryker (de peso semelhante) são os defeitos recorrentes que o veículo tem que conviver motivado pelo recuo do canhão, que além de ser de 105 mm, tem freio de boca, coisa que esse 2S25 sequer tem.
Muito provavelmente a esteira ajuda na absorção do recuo.
Os americanos estão interessados em voltar a ter um tanque leve (de preferência lançável de paraquedas) e que deverá ter um canhão de 120 mm. Vamos ver no que vai dar.

Juvenal Santos
Juvenal Santos
6 anos atrás

8X8, sempre ele, já passou da hora de termos um Guarani 8X8, estamos perdendo mercado.
Sem mais

Bosco
Bosco
6 anos atrás

Não entendi foi essas “antenas” circulares em volta da torre. Parece ser parte de um “sistema de proteção ativo”, mas não vejo nenhum.

Bardini
Bardini
Responder para  Bosco
6 anos atrás

É um Jammer, para prevenir o acionamento remoto de IEDs.

Bosco
Bosco
Responder para  Bardini
6 anos atrás

Beleza Bardini.
Obrigado!

ScudB
ScudB
Responder para  Bosco
6 anos atrás

So complementando (não duvido que isto é obvio mas tem outros colegas lendo) : acionamento remoto via RF. Pois o velho jeito “via cabo” vai funcionar.

Épsilon
Épsilon
6 anos atrás

Lembro que a muito tempo o EB testou o Centauro durante algum tempo, mas ficou só no teste mesmo e compra mesmo foi nenhuma é citando Leopard 1 não era viável conduzir um projeto de modernização do tanque com um novo motor e nova torre com um canhão de 120 mm e blindagem modular já que o EB tem quase 4 centenas na força com certeza sairia bem mais barato do que comprar ou desenvolver um tanque novo no mesmo molde da modernização do M60 feitas por Israel e outra versão desenvolvida nos EUA que usava uma torre parecida com a do M1.

Tomcat4.0
Tomcat4.0
Responder para  Épsilon
6 anos atrás

Na verdade é a torre do M1A1 mesmo. Ficou top demais, caro mas eficiente.

Épsilon
Épsilon
Responder para  Tomcat4.0
6 anos atrás

Já suspeitava essa modernização senão me engano e chamada M60-120S a versão Jordaniana chamada Phoenix e bem parruda e me pareceu bem melhor protegida que a versão israelense Sabra eu tenho uma queda pelo M60 acho um tanque muito útil ainda nos tempos atuas e se passassem por uma modernização não deveriam em nada pra CCs modernos, e o EB ainda tem a melhor versão do M60 convencional pena que a maioria tá em reserva mas parece que o exercito queria colocar eles na ativa de novo.

nonato
nonato
6 anos atrás

Pense num bicho barulhento…
E a filmagem parece bem amadora o que não condiz com um produto que certamente é muito caro.
Acho que o marketing da empresa falhou.
No vídeo mal se vê o blindado.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
6 anos atrás

Produto caríssimo. Na conta de padaria sai 16 milhões de euros a unidade.nque seja metade o valor só do veículo, 8 mi. Com esse valor daria pra comprar 3 ou 4 Guaranis com a UT30BR.
Por isso digo que o Brasil está longe de ter um Guarani 8×8 com canhão de 105 ou de 120mm.
Vamos depender do Cascavel por mais uma década, no mínimo.

Tomcat4.0
Tomcat4.0
Responder para  Rafael Oliveira
6 anos atrás

Estando no estado daquele modernizado e testado (Cascavel MX8) o qual se dizia ser o piloto de uma modernização que se estenderia a centenas de Cascavel’s vai dar um caldo e tanto.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Tomcat4.0
6 anos atrás

O canhão continuaria o mesmo e vamos combinar, a chance de colocaram lança-mísseis no Cascavel é ínfima (tanto que havia uns tubos de simulacro de lança-mísseis).
Então não acho que vai dar um caldo não. Só estará ok para cenário sul-americanos.

Tomcat4.0
Tomcat4.0
Responder para  Rafael Oliveira
6 anos atrás

Mas o nosso cenário é exatamente o Sul americano uai e com os acréscimos da versão apresentada pela Equitron, a qual pode já ter evoluído, vai dar sim mais um caldo na sua função o q já faz a décadas sem as melhorias aqui a pelo mundo afora.

Bardini
Bardini
6 anos atrás

Os caras compraram um lote de avaliação de 10 unidades, isso de um dos blindados sobre rodas mais modernos do mercado… E estão falando preço absurdo para renovar as demanda do EB?
.
Então até os 10 Guarani com UT30BR que compramos pra avaliar custaram caro, se forrem ver…

Tomcat4.0
Tomcat4.0
Responder para  Bardini
6 anos atrás

Creio q a demorada versão com a Torc 30 tbm será salgada $$ no preço.
Obs. Se por aqui valorizacem a defesa nacional nós nem teríamos essa papo ruim de é caro , não dá pra nós e tal. rs

Tomcat4.0
Tomcat4.0
Responder para  Tomcat4.0
6 anos atrás

O Guarani ,creio eu, com a Torc 30 aindda mais do que com a Ut 90 br deve vir a ser bem mais efetivo,por tudo que agrega em tecnologia e capacidades a mais ,do que o Cascavel,por mais que um complementa o outro em funções distintas.
Pra nosso TO o Guarani com Remax, Torc-30 e UT–30 BR junto com Cascavel modernizado já seguram a onda na AL com folga.
Gostaria de ver o Guarani 6X6 com a torre HITFACT-90mm mais atual que se aproxima da versão com canhão I05mm mas…….

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Tomcat4.0
6 anos atrás

Concordo.
Eu prefiro estar dentro de um Guarani com UT30BR ou Torc30 do que dentro de um Cascavel 90mm.
E também gostaria de ver o Guarani 6×6, se possível, com uma torre 105mm. Na impossibilidade e, se compensar, com uma de 90mm.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
6 anos atrás

Para o atual estado financeiro do EB e seu senso de prioridade, o Guarani com UT30BR é caro mesmo. Tanto que comprou só 10.
No mais, aposto que o Centauro II 120mm custará mais que o triplo do Guarani UT30BR, então é ainda mais inviável para o EB nos próximos anos.
Não é que ele não vale isso. O EB é que não tem dinheiro para ele
Mas se você acredita que o EB vai comprar 350 Centauros ou Guaranis 8×8 120mm nos próximos anos, ok.

Tomcat4.0
Tomcat4.0
Responder para  Rafael Oliveira
6 anos atrás

Caro mesmo ,tbm é um MBT sem as esteiras.rs

Bardini
Bardini
6 anos atrás

Um blindado com logistica semelhante a do Guarani, que vai fazer o dinheiro girar aqui, que agrega e muito a força, durante os mais de 40 anos de operação, assim como o Cascável… É caro?
.
Ata, é caro mesmo…
Esqueci que o EB recebe a maior parte do orçamento para manter varias estruturas inúteis e, a pior relação de gastos com pessoal e inativos. Não tem dinheiro mesmo. Não tem nem onde cortar…
Negócio é mão amiga e fazer política para os cumpanheiro. Pé no chão…

Tomcat4.0
Tomcat4.0
Responder para  Bardini
6 anos atrás

E pensar que estando a Iveco já instalada aqui poderíamos ter tanto aquela belíssima máquina que competiu no USMC (creio que derivada do Superav) como o Centauro II (ou uma versão 8×8 mesmo do Guarani nos moldes do EB).

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Bardini
6 anos atrás

Qual o grau de similaridade do Guarani com o Centauro?
E mesmo entre um Guarani 6×6 e 8×8, a similaridade não será muito grande do ponto de vista da logística, pois o grosso da similaridade será o chassi.
Um Guarani tem pouco mais de 60% de nacionalização, basicamente chassi e transmissão. O motor não é nacional. A torre é “nacional”, pero no mucho. Canhões são importados.
Acredito que a maior diferença de preço será a torre, seus sistemas e o canhão importado, os quais não geram emprego aqui (ou não num proporção justificável).
A meu ver, hoje, não se justifica gastar mais de US$ 6 milhões num blindado 8×8. Vai fazendo os 6×6 e comprando armamento aos poucos, conforme for tendo dinheiro. Inclusive, como atiramos pouquíssimo, pode procurar torres e canhões usados no mercado.
Sobre os gastos do EB, também acho que ele gasta mal e que só agora começou a enfrentar esse problema com a contratação de temporários e menor ingresso de oficiais.
Por outro lado, a comparação entre a proporção de gasto com pessoal sobre o gasto total é incabível. Qualquer exército deve ter muito mais militares do que a força aérea e a marinha. A FAB tem quantos aviões? 200? A tripulação necessária é mínima. O EB tem quantos blindados? 1000? Olha o tamanho da tripulação. Fora o pessoal a pé. Na verdade, a MB e a FAB deveriam ter muito menos militares do que tem hoje e gastarem, proporcionalmente, muito menos com pessoal do que gastam, já que, em sentido oposto, navios e aviões são muito mais caros do que blindados.
PS: é óbvio que o EB gasta com um monte de coisas inúteis e tem OMs igualmente inúteis, mas não acho nenhum pouco pior do que FAB e MB.

Tomcat4.0
Tomcat4.0
Responder para  Rafael Oliveira
6 anos atrás

A empresa fabricante das torres HitFact (90mm ou 105mm) esteve em contato com empresas aqui em Contagem MG(saiu até em jornal com presença de prefeito e tudo mais) já deixando no jeito pra fabricar aqui o equipamento e já mandar pra Iveco em Sete Lagoas MG ,que fica razoavelmente perto( creio que uns 60km).
Tudo bem encaminhado tanto pra um Guarani 6×6 caso venham a optar em equipa-lo com torre e canhão 90mm como pro 8×8 e uma torre com canhão 105 mm e sabe lá 120 mm. Só essa questão do dindin $$(pra mim falta de interesse político por parte de nosso GF desde sempre,exceto no governo militar creio eu) que avacalha tudo.
Temos tudo pra ter uma família de blindados e ou MBT’s nacionais e no estado da arte mas……

Bardini
Bardini
6 anos atrás

Um VBTP Guarani 6×6 custava na faixa dos ~U$ 1,2 milhões, em lotes passados. Para ser equipado com UT30BR o blindado precisa de algumas modificações e reforços no teto. Isso agrega custos.
Se tinha a intensão de compra de 200 e não sei quantas UT30BR por 200 e poucos milhões, isso anos atrás. Dava coisa de perto de mais de ~U$ 1 milhão por torre. Compraram só 10, que devem ter custado óh: “baratinho”.
Se colocar na conta um míssil nessa torre, como alguns defendem, esse valor vai ficar bem “interessante”. Seria um míssil que poucos teriam o “privilégio” de treinar um disparo. EB “pé no chão”…
Se não colocar um míssil na conta, para proteção do veículo, o blindado só consegue contrapor uma ameça a curta distância e pouco blindada com esse canhão.
.
Se falou a um tempo atrás em 60/70 % de comunalidade do 6×6 para o VBR-MR 8×8. Com o programa na geladeira, não da pra saber… Mas poderiam utilizar desde o aço especial, a talvez componentes do chassi, suspensão e conjunto de rodagem.
O sistema elétrico, GPS e a eletrônica embarcada pode ser semelhante, dando escala também ao sistema de gerenciamento do campo, sistemas de comunicação. Sistema do proteção QBN e ar condicionado poderiam ser de mesma origem.
Se falou em uma versão mais potente do mesmo motor Cursor, que é feito fora mas tem logística totalmente assegurada no Brasil pela mesma empresa, que está instalada e consolidada no país.
.
Uma torre que já existe, equipada com canhão de 105mm é mais barata de comprar e o canhão poderia fazer uso de munição que já existe para os VBCCC…
Uma torre que já existe, equipada com canhão de 120mm é mais cara de comprar e o canhão necessita de nova munição, mas a longo prazo, isso baratearia os custos de introdução de novo VBCCC, que certamente teria o mesmo canhão. Mas é praticamente certo não seria essa a opção a ser adotada.
.
O Centauro II tem uma moderna torre, projetada especialmente para esse blindado, a torre é equipada com um canhão caro, de 120mm de 45 calibres com sistema especial para absorver o recuo, ainda tem na conta uma RWS Hitlore e um sistema H3 Jammer. Coisa que não acredito que se teria no VBR-MR 8×8… Centauro II é coisa top de linha, primeiro mundo, diferente do Brasilzão. Seriam quantos milhões de diferença?
.
Precisamos de centenas de VBR-MR 8×8. Mais do que o dobro de Centauro II que os italianos pretendem comprar. Mais uma coisa que impacta na diferença de valores.
.
Não acredito nessa história de que um VBR-MR 8×8 vá custar 3 ou talvez 4 Guarani 6×6 com UT30BR.
E outra: Quem garante que a UT30BR seria a torre adotada, com toda a movimentação por detrás da tal da TORC30 e TORC30 Mk2, que certamente é bem mais cara?

Tomcat4.0
Tomcat4.0
Responder para  Bardini
6 anos atrás

A Torc 30 mk2 é top viu, o Guarani ficaria muito bem servido com ela mas realmente é mais caro que a UT-30 BR.

Bardini
Bardini
Responder para  Tomcat4.0
6 anos atrás

Essa torre israelense que chamam de TORC30 Mk2 é top de linha, mas deve ser bastante cara.
Os sensores e sistemas dessa torre são semelhantes aos que uma torre equipada com canhão de 105mm precisa para funcionar.
De fato, falando nisso, a torre proposta pelos italianos lá atrás, também era bastante nacionalizada:
comment image
.
O canhão dessa torre TORC30 Mk2 tem capacidade ABM, que embora seria muito bem vinda, também não é barata.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Tomcat4.0
6 anos atrás

Ainda não vi imagens da Torc30 sendo testada pelo EB.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Bardini
6 anos atrás

Também não acho que um Guarani 8×8 irá custar 3 ou 4 vezes o valor de um Guarani 6×6 com UT30BR. Ele será mais simples que o Centauro II e, provavelmente, vai usar canhão 105mm (pelo menos era o requisito inicial). A menos que queiram fabricar a torre e o canhão aqui. Aí com ToT e instalações o preço irá às alturas.
Não sei quanto custaria uma torre 105mm nova, mas deve custar mais de US$ 2 milhões.
Se levar em conta que teremos que projetar o 8×8 e que ele é mais caro que o 6×6, no final das contas, vai sair bem caro comprar uns 350 8×8 105mm.
De qualquer forma, eu sou a favor de adotar o Guarani 8×8 com canhão de 120 ou 105, só acho que isso não irá acontecer nos próximos anos, mas já percebi que no mundo algumas forças estão adotando canhões menores, deixando de ter blindados sobre rodas com grandes canhões e até mesmo deixando de ter MBTs. E nem sempre contam com mísseis. Não sei se é moda ou se veio para ficar. Se o EB demorar muito para projetar o 8×8, talvez ele tome uma decisão mais consentânea com o momento futuro.
No mais, o Agnelo já disse que o próximo Guarani será o 6×6 com morteiro de 120mm (que também não é barato).
Não vislumbro o Brasil desenvolvendo ou comprando um MBT novo no futuro, então acho que se houver padronização do canhão será coincidência entre uma compra de oportunidade de MBT e nosso futuro Guarani 8×8.

Bardini
Bardini
Responder para  Rafael Oliveira
6 anos atrás

“mas já percebi que no mundo algumas forças estão adotando canhões menores, deixando de ter blindados sobre rodas com grandes canhões e até mesmo deixando de ter MBTs”
.
Não consigo lembrar de nenhum país deixando de ter MBT.
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A quantidade de países com blindados sobre rodas só aumenta. É um custo x benefício imbatível. O mais novo integrante é o UK com o Boxer, e isso também aumenta a quantidade de países com blindados sobre rodas equipados com canhões de 90/105/120 mm.
No UK, estão discutindo como matar o Ajax para comprar mais Boxer…
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De cabeça, alguns países que faz poucos anos que introduziram (ou ainda estão introduzindo) um novo blindado equipado com canhão de 90/105/120: China (eles tem alguns modelos), Japão, Indonésia, Bélgica, Itália, Áustria, Polacos querem um que talvez será uma versão do Rosomak, Venezuela, Turcos tem o produto no portfólio, dos arabes Árabes compraram…
.
O que acontece no tocante ao canhão, é que alguns países estão adotando o 40 CTA, que tem muito melhor performante que o 30x173mm e isso sendo tão compacto quanto. Esse canhão ainda é caro, consome munição que ainda é bastante cara, mas é digamos, mais “multifunção”. Fora isso, o calibre do momento ainda continua sendo o básico: 30x173mm.
comment image
.
“Se o EB demorar muito para projetar o 8×8, talvez ele tome uma decisão mais consentânea com o momento futuro.”
.
Se o EB demorar mais para bancar o VBR-MR 8×8, ele pode ficar com um monte de nadas…
Daqui a pouco tempo, vão chegar na encruzilhada de optar: ou se vão bancar um VBR-MR 8×8 (que obviamente não vai acontecer), ou bancar a troca dos Leopard 1A5BR/modernização dos mesmo (que provavelmente vão modernizar pra sempre essa por@…), ou se vão bancar a modernização dos Cascavel (maior burrada que pode acontecer).
Se não se fizerem nada agora, la na frente, não vai ter como fazer tudo de uma vez. Vão acabar tendo de escolher um ou outro, ou talvez nenhum, pq “nunca tem dinheiro”.

Bardini
Bardini
Responder para  Rafael Oliveira
6 anos atrás

“A menos que queiram fabricar a torre e o canhão aqui. Aí com ToT e instalações o preço irá às alturas.”
.
Ou não, pq o próprio Guarani não custa nenhum absurdo, pelo contrário, tem um custo bastante interessante.
Fabricar aqui seria interessante, pq estaríamos pagando em Reais e faria o dinheiro dar uma girada aqui, ao contrário de mandar euros para fora.
Não deve ser coisa de outro mundo fabricar a carcaça de uma torre, usinar um canhão e montar isso com o recheio estrangeiro na torre.
Se isso garantir a empresa responsável a capacidade de dar manutenção a essa mesma torre, ao longo das décadas que ela estaria em operação no EB, eu vejo vantagem.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
6 anos atrás

Holanda deixou de ter MBT (Leopard 2) e agora tem “só” o CV90, com canhão de 35mm.
A Suíça reduziu seus MBTs (Leopard 2) e comprou CV90 com canhão de 30mm.
A Suécia tem quatro vezes mais CV90 do que sua versão do Leopard 2
.
Aliás, o CV90, apesar de ter versões com canhões de 105 e 120mm, aparentemente só vendeu de 30,35 e 40mm.
.
Vai abrir uma fábrica de canhões para fabricar 350 peças? E dar manutenção depois de uns 10/20 anos (isso se o EB contratar a manutenção)? Uma empresa depender do EB é pedir para falir. Vai sair muito mais caro. Se quer distribuir renda, compra o canhão importado e a diferença pro nacional distribui em bolsa-família.
.
O Guarani tem um custo interessante e a ideia é/era fabricar mais de 2000 unidades, o que torna o projeto “sustentável financeiramente”.
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Teria que fazer um levantamento, mas me parece que a maior parte dos blindados 8×8 ocidentais atuais tem canhões de 25 a 40mm. Uma minoria tem canhões de 90 a 120mm.

Bardini
Bardini
Responder para  Rafael Oliveira
6 anos atrás

Ahh… a questão da Holanda. Ali foi pura falta de dinheiro para bancar suas necessidades de reequipamento das 3 forças (deram baixa em navio e caças também). Despacharam os Leopard para a Finlândia a ~2 milhões de Euros cada, e com 10 anos de suporte na conta. Os Finlandeses fizeram “O” negócio… Os Chilenos pegaram os F-16.
Eles seguraram os IFV para ainda ter capacidade de somar forças para dar suporte aos alemães.
.
“A Suíça reduziu seus MBTs (Leopard 2) e comprou CV90 com canhão de 30mm”
Não entendi o exemplo da Suíça… Pra mim, eles tinham uma boa relação entre MBT e IFV…
.
“Aliás, o CV90, apesar de ter versões com canhões de 105 e 120mm, aparentemente só vendeu de 30,35 e 40mm.”
.
O CV90 deve estar a uns ~30 anos no mercado. Surgiu como um IFV e esta firme e forte nessa função até hoje. Foi feito para lutar ao lado do Leopard 2 e continua cumprindo essa função. Versão com canhão 105/120mm vários blindados sobre lagarta tem, mas ninguém no ocidente abriu uma concorrência para comprar.
.
“Vai abrir uma fábrica de canhões para fabricar 350 peças? E dar manutenção depois de uns 10/20 anos (isso se o EB contratar a manutenção)?”
.
Fabricar 350 torres, você acha pouco?
Fazendo coisa de ~30 por ano, para equipar 30 blindados, é coisa de 2,5 torre por mês, durante 10 anos… Se um ritmo desses fosse sustentado, não se precisa de uma fabrica gigantesca, para fabricar grandes lotes de uma vez e depois fechar as portas.
O EB teve de adquirir a capacidade e treinar pessoal para dar esse tipo de manutenção nos Leopard 1A5BR. Será que se uma empresa fizesse o serviço, o EB não iria mesmo contratar?
.
“uma empresa depender do EB é pedir para falir.”
Eu concordo. Não abriria uma empresa para atender o EB ou instituição Governamental nenhuma do Brasil… Mas uma encostada, que já está na chuva, como a Ares, poderia se molhar.
.
“Teria que fazer um levantamento, mas me parece que a maior parte dos blindados 8×8 ocidentais atuais tem canhões de 25 a 40mm. Uma minoria tem canhões de 90 a 120mm.”
.
Não entendi esse tipo de comparação. Acho que você precisa entender qual a função de cada um e contexto em que estes blindados estão inseridos, antes de apontar que tem pouco de um e muito do outro e querer tirar conclusão para o EB com base nisso.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Bardini
6 anos atrás

Sobre minha comparação, o que eu quis dizer é que um blindado 8×8 geralmente é equipado com canhão menor, provavelmente, porque não se presume que ele irá enfrentar MBTs e sim ameaças similares ou inferiores a ele em termos de blindagem, que podem ser eliminados por canhões de 30 a 40mm.
Em tese, um Guarani não deverá enfrentar um MBT. Isso será trabalho do MBT do EB.

PARA
PARA
6 anos atrás

Qual o estado dos Centauro 1 do Exército Italiano? Eles tem perto de 400 veículos que serão substituídos gradativamente por esse. Seriam uma alternativa viável, mesmo de segunda-mão?

Juarez
Juarez
6 anos atrás

Quem afirma que o blindado sobre esteiras pode ser substituído por sobre rodas, mesmo 8×8, estáfalando um besteira de proporções bíblicas.
Nuca, um blindado sobre rodas irá acompanhar ou operar em terrenos aonde um sobre esteiras opera com facilidade, nunca.
A operação de um blindado 8×8(do qual sou defensor no EB) tem um TO limitado a tipo de solo e de terreno que irá enfrentar, enquanto que o de esteiras vai a praticamente qualquer terreno.
Eu, particularmente gostaria muito de ver este blindado italiano em terreno desnivelado atirando com este canhã0 120mm, mesmo com taxa de recuo menor, o efeito pêndulo deve ser mastodôntico.

Bardini
Bardini
6 anos atrás

“Quem afirma que o blindado sobre esteiras pode ser substituído por sobre rodas, mesmo 8×8, estáfalando um besteira de proporções bíblicas.”
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Mas quem é que está afirmando isso?
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“Eu, particularmente gostaria muito de ver este blindado italiano em terreno desnivelado atirando com este canhã0 120mm, mesmo com taxa de recuo menor, o efeito pêndulo deve ser mastodôntico.”
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Efeito pêndulo: Invenção by Juarez para descrever “sabe-se lá o que”… Já que “efeito pendulo” é um termo que ele criou e pode ser usado para qualquer coisa que ele definir.
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O antigo Centauro foi testado com canhão de 120mm, atirando pela lateral em um desnível… Presumo que ali deva existir esse tal “efeito pendulo mastodôntico”, embora não saiba identificar com precisão o que raios isso queira dizer ou isso signifique.
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Mas vamos tentar:
Atirador pressiona gatilho> Corrente elétrica aciona o disparo> Pentelhésimos de milissegundos de queima/explosão> Neste intervalo de pentelhésimos de milissegundos, o canhão estará estabilizado, para onde o computador de tiro apontou> Ação: Munição começa a deixar o cano> Munição deixa o cano> Reação: Cano começa a sofrer o recuo> Sistema de amortecimento do recuo começa a trabalhar> Recuo máximo> Transmissão máxima da força do recuo do cano para o anel da torre > Anel da torre transmite a força do recuo para o corpo do blindado > Suspensão do blindado sofre impacto > suspensão começa reagir e atuar para trazer o blindado para posição inicial> Ciclo de “oscilações” (seria esse o mítico efeito pendulo???) > Fim
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Precisão… Não tem como ser afetada, em momento algum durante o disparo.
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O blindado virar ou tombar, esse é o problema do efeito pendulo?
Não acredito que se trate disso esse tal problema…
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A suspensão só reage a força… Em realidade, durante deslocamentos, a suspensão também sofre impactos severos!
Não deve pode ser esse o problema do tal efeito pendulo.
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O ponto chave, e único que contém alguma lógica em toda essa questão, está no anel da torre. É por ali que a força do recuo do canhão é transmitida para o corpo do blindado e, consequentemente, para a suspensão.
Detalhe importante: A maior força será transmitida ao anel no momento do recuo máximo do canhão, depois, durante o restante do ciclo de oscilações, seria uma força praticamente irrelevante…
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Será que os italianos não tem capacidade técnica de projetar o anel da torre para suportar a força que o canhão impõe na estrutura e os ciclos de carregamento, que este viria a sofrer durante a vida operativa, isso levando em consideração o blindado com seu peso máximo de deslocamento?
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Duvidas duvidosas.
Como “efeito pendulo” pode ser qualquer coisa, posso ter acertado, ou errado, ou os dois. Vai saber…

Bardini
Bardini
Responder para  Bardini
6 anos atrás

Vídeo…
Que provavelmente vai cair no filtro…
https://www.youtube.com/watch?v=qJsU796Xix0

Agnelo
Agnelo
Responder para  Bardini
6 anos atrás

Bardini
Vc está errado em uma consideração.
Por mais q ocorra tudo muito rápido, a estabilidade do cano influência o tiro da Pst ao canhão. Isso é técnica de tiro.
A estabilidade da posição de tiro é importantíssima.
O recuo se da sob varias forças, inclusive a própria explosão q impulsiona o projétil.
Ou seja, desde quando este deixa a cápsula, há influência do cano.
Levando pro carro, se este não estiver estabilizado, o tiro será errado.
Quanto ao calibre/ número de eixos, deve-se entender a irregularidade do terreno. Não é tudo feito no plano.

Bardini
Bardini
Responder para  Agnelo
6 anos atrás

“Ou seja, desde quando este deixa a cápsula, há influência do cano.
Levando pro carro, se este não estiver estabilizado, o tiro será errado.”
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A força que o projétil transmite para o cano, ainda estaria agindo no sistema do recuo do canhão, até que o projétil deixe o cano… Não enxergo como poderia haver tamanha transmissão de força sobre o blindado nesse instante.

Agnelo
Agnelo
Responder para  Bardini
6 anos atrás

Vc sabia que enquanto o projetil percorre o último terço do cano do FAL e, neste período, os gases do propelente agem no embolo e impulsor do ferrolho, fazendo todo o sistema do fuzil funcionar, é quando vc pode “perder” o tiro por não ter tomado a posição correta de tiro?
São forças grandes Q agem no carro e no cano, assim como no fuzil, pistola ou canhão.

Agnelo
Agnelo
6 anos atrás

No mais, a adoção de forças blindadas sobre rodas deve-se, na Europa, pela adoção de uma Força Terrestre mais barata, sabendo-se q os EUA ainda tem uma força SL muito grande para apoiá-los.
Aqui no Brasil é outra coisa.
É a melhora da Inf Mtz, principalmente, pq diminuímos nossa força SL. Tudo se pensado em $ também.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
6 anos atrás

Agnelo, já que tocou na questão preço, a tripulação de um Guarani é formada porque tipo de militares?
Se a gente fizer as contas da remuneração da tripulação, em 30/40 anos de vida útil, dará um valor bem substancial e que pode justificar gastar num menor número de blindados mais caros e com maior poder ofensivo do que comprar uma maior quantidade de blindados “baratos”.

Agnelo
Agnelo
Responder para  Rafael Oliveira
6 anos atrás

Rafael, boa noite.
Até já discutimos isso aqui no ForTe.
Há IFV com um GC menor.
Acredito q uma força SL pode, pois é uma força decisiva, q costuma não ser posta pra atrito pra objetivos ou finalidades simples.
Uma força SR, q substitui tropas Mtz, penso não perderia seumpoder de combate no sentido de depender mais do carro.
Um Guarani e seus similares pode ficar longe da tropa só no apoio de fogo e utilizando seus sistemas ópticos.
E a tropa vai se infiltrando em edificações e terrenos. Disso, concluo q o GC a 9 homens é
Melhor.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
6 anos atrás

Muito obrigado, Colombelli!

Juarez
Juarez
6 anos atrás

Bardini, eu nem devia ter dar trela, porque infelizmente a tua arrogância e maior que a tua inteligência e a inversão destas duas variáveis vai te fazer bem:
Como provavelmente a tua experiência com blindados e ou outros veículos pesados sobre rodas ou esteiras resume se ao “Google” e que e muito provável que tu jamais tenha colocado o traseiro em um veículo destes em movimento, nao saberás o que é efeito pêndulo, mas vou ter a educação de te explicar:

O efeito “pêndulo” e o efeito do balanço provocado pelo deslocamento do centro de gravidade do veículo em função da posição e da massa davtorre e do canhao, que em detrimento da direção do tiro pode ser em relação ao eixo ou transversal.Este efeito é multiplicado quando o veículo está desnivelado saúde bucal saúde com energia contrária provocada pelo recuo do canhão.
Ele provoca grande oscilação do chassi, dificultando a estabilização do tiro, bem como aumentando consideravelmente o desgaste do rolamento e do pinhão redutor de giro da torre em função atrito vertical provocado.
Este efeito é reduzido em veículos de esteiras em função da mesma apresentar maior área de conta com o solo que atenua o efeito.
Espero que tu tenhas entendido e espero também que tu encontre mais equilíbrio nas palavras com todos aqui.

Juarez
Juarez
6 anos atrás

saúde bucal não, “side by side”

Bardini
Bardini
6 anos atrás

O canhão sempre estará na “posição correta”. Não é como a empunhadura de um Fuzil, que muda de operador para operador, de tiro em tiro.
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Vários fatores vão influenciar a precisão no tiro. Alguns podem ser mitigados pelo uso de “Fire Control System” e “Gun Control System”. Em um Fuzil, tudo tem de ser feito pelo operador. No blindado é diferente. É um sistema que foi projetado para atirar em movimento, para acertar alvos em movimento.
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Alguns fatores que podem diminuir a precisão de um canhão:
De vibrações do próprio motor e/ou transmissão do veículo, vibrações que são por conta do comprimento do cano, até vibrações causadas pelo deslocamento em terreno acidentado.
Outros fatores seriam vento, o cálculo da distância até alvo, quando em movimento ou não. O diâmetro da munição vs diâmetro do cano, que influência no escoamento dos gases. O escoamento dos gases na saída do projétil… Por aí vai, tem muitas coisas que influenciam. E sempre vai existir alguma quantidade de Erro Aleatório no sistema, sendo que se o sistema não estiver bem calibrado, vai existir também uma parcela de Erro Sistemático.
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O “muzzle velocity” de um L44 é de 1600 m/s. O do L55 é ainda maior, sendo 1750 m/s.
O cano do L44 tem um comprimento menor que 5,3 metro, enquanto que o L55 tem um comprimento de ~6,6 metro.
Se fizer uma continha, com esses muzzle velocity, os projéteis do L44 e L55 levam entre 0,003 e 0,004 segundos para percorrer todo cano.
Como é que o tal do “efeito pêndulo” vai afetar a precisão, em um espaço de tempo de menos de 4 milissegundos?
Simplesmente não vai, pq efeito pendulo é invenção, para explicar “sabe-se lá o que”, baseado em “sabe-se lá qual fundamento”.
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O sistema de recuo, assim como todo o sistema que compõe o canhão, é projetado para se tentar ao máximo, não interferir negativamente na precisão do tiro.
No momento da explosão, o sistema do recuo vai recuar, oferecendo uma resistência controlada, visando não impactar sobre a precisão do tiro.
No momento em que o recuo chegar ao limite, não tem mais o que recuar. A força do recuo será então totalmente transmitida para o anel da torre. O anel da torre tem de transmitir a força para o corpo do blindado, que estava “em repouso”, nesse intervalo de tempo extremamente pequeno. O corpo do blindado então transmite a força para a suspensão. Só aí que a suspensão reage, fazendo o blindado chacoalhar, enquanto tenta voltar para sua posição ótima.
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Uma suspensão Sobre Rodas age de forma diferente de uma suspensão Sobre Lagarta.
Na suspensão SR, cada roda atua de forma independente. Na suspensão SL, é um conjunto. Está tudo interligado, tudo trabalha junto por conta da lagarta… Não é a área de contato que reduz o que você chama de “efeito pendulo”, é a suspensão trabalhar em conjunto em um blindado SL.
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Sobre ser arrogante… Não sou só eu.
Sobre Google… Tem muita coisa boa.
Esse é um excelente exemplo:
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2214914716301234#pf2

Agnelo
Agnelo
6 anos atrás

Ã, hã.

Agnelo
Agnelo
6 anos atrás

1) Para ilustrar, quanto tempo leva pro “tiro passar” pelo cano do fuzil?
2) Não é possível q vc não consegue ver na internet um vídeo de um tiro de canhão e não percebe q cano e carro sacodem todo. Vc realmente acha q uma Vtr andando em terreno acidentado disparando em ângulo de 90o do carro atira bem e não desestabiliza a direção do veículo?

Bardini
Bardini
6 anos atrás

O canhão é um sistema mecânico. A estabilização será providenciada pelo “Gun Control System” ao passo que correções e demais cálculos, serão providenciados pelo “Fire Control System”, rodando diversos algorítimos.
Um fuzil é um sistema mecânico. A estabilização será providenciada por um amontoado de carne e ossos, ao passo que correções e demais cálculos, serão providenciados com base em achismos.
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O deslocamento dos gases, a qualidade do projétil, diâmetro do projétil vs diâmetro do cano, temperatura do cano, vibrações e etc… Isso e mais um pouco, afeta a precisão e repetibilidade de ambos os sistemas.
O Canhão tem mais meios de lidar com essas variáveis do que um individuo, que tem que lidar com isso com técnicas de tiro sendo que mesmo assim, estará suscetível a uma falha simplesmente por não ter segurado o sistema corretamente para lidar com o recuo.
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“Não é possível q vc não consegue ver na internet um vídeo de um tiro de canhão e não percebe q cano e carro sacodem todo”
Sacode, e você que tirar conclusões de uma sacudida?
Como analisar um intervalo de tempo de 10 milissegundos, em um vídeo que não foi gravado para isso?
Pegue o vídeo que postei mais acima, do Centauro com canhão 120mm e analise cada tiro. Aperte na “engrenagem” no canto inferior direito do vídeo > Velocidade > 0.25.
Ainda é muito rápido e a qualidade péssima, mas é possível perceber claramente que o blindado só “sacudiu” muito depois do projétil deixar o cano.
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“Vc realmente acha q uma Vtr andando em terreno acidentado disparando em ângulo de 90o do carro atira bem e não desestabiliza a direção do veículo?”
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Não é pouca coisa acertar um tiro com o blindado em movimento, andando em terreno acidentado… O EB mal tem essa capacidade hoje, com os Leopard 1A5.
Dois fatores que podem comprometer essa solução de tiro: Vibrações no cano, causadas pelo deslocamento em terreno acidentado e oscilações do cano, causadas pelo deslocamento em terreno acidentado. Tem que ter FCS e um GCS muito bom para lidar com essas e muitas outras variáveis.
Isso é um problema realmente complicado. No artigo que postei, você pode ler uma análise da Aselsan.
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Penso que até o próprio terreno acidentado vai de algum modo, desestabilizar a direção.

Luiz Floriano Alves
Responder para  Bardini
5 anos atrás

Esses blindados de 8 rodas com canhão pesado são anacrônicos. As principais potencias artilham seus blindados de 8 rodas com 30mm. 25 mm.ou 40 mm. (suecos). Na faixa de 105 mm. só de média pressão de alma lisa que é mais controlável. A função AT fica com míssil ATGM que tem maior alcance e kill rate elevado..

Alexandre
Alexandre
4 anos atrás

O Brasil deveria aproveitar um acordo para começar a fabricar o Guarani 8×8 com canhão de 120 mm, para substituir o Cascavel.
 
O exército precisa de 2000 unidades desses veículos, além dos 500 Guarani 6×6 já em operação.