Militares do EB se qualificam no emprego de Estação de Armas Remotamente Controlada
Amambai (MS) – Nos dias 12 e 13 de junho, por ocasião do Estágio de Qualificação Operacional de Comandante de Carro e do Treinamento Específico de Motorista da Viatura Blindada de Transporte de Pessoal Média de Rodas Guarani (VBTP-MR 6×6, Guarani), o 17º Regimento de Cavalaria Mecanizado (17º RC Mec) qualificou 46 integrantes de diversas organizações militares de Cavalaria do Comando Militar do Oeste para o tiro diurno e noturno do Reparo de Metralhadora Automatizado X (REMAX-CTEX) das viaturas. As instruções foram ministradas por técnicos da empresa ARES e instrutores da Seção de Instrução de Blindados do Regimento.
O REMAX é uma estação de armas remotamente controlada com giro-estabilizado para metralhadoras “ponto 50” (12.7 mm) e 7,62 mm que foi desenvolvida a partir dos requisitos do Exército Brasileiro, por meio de uma parceria da ARES com o Centro Tecnológico do Exército, com tecnologia nacional.
Na ocasião, os instruendos realizaram tiros da metralhadora MAG calibre 7,62 mm e “ponto 50”, capacitando-os a operar o material que faz parte do Programa Estratégico Guarani, aumentando, assim, a capacidade operacional dos recursos humanos no contexto do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON), no combate aos crimes transfronteiriços, nas ações de garantia da lei e da ordem e de defesa externa.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
excelente! pergunta: qual o ângulo máximo de rotação, nos eixos x,y e z? é tanta notícia boa aqui e no PN qie estou me sentindo o cara por ser brasileiro rs. valeu!
Direto do site oficial:
http://www.ares.ind.br/new/pt/sistemas-terrestres/remax.php
valeu, obrigado! diz que a elevação vai de -20 a 60 graus. acho que caso o inimigo chegar muito perto, nao da mais pra atingir certo? -20 ta longe do -90 se é que entendi direito
chegue
ou 270 tanto faz
Se a pergunta é “tem como atirar a queima roupa em um soldado que esteja extremamente próximo do veículo” a resposta é não a menos que esteja na lateral do mesmo.
Geralmente esse tipo de sistema tem uma depressão maior do que a largura do chassi do veículo. Ou seja, se usasse a arma a -20 graus, estaria atirando em sí mesmo.
É possível atirar em alguém vindo pela lateral? Sim, mas não é pra isso que esse tipo de equipamento é feito. Ele foi feito pra dar cobertura as tropas a pé de médias e longas distâncias, e não pra ficar procurando por nego que esteja perto do veículo.
Obrigado Guacamole
Se chegar tão perto assim algo está errado.
Cadê a UT30? Quantas unidades do Guarani possuem esse armamento?
Tecnologia Israeli.
Foi desenvolvida pela ARES e pelo CTEx. Onde você viu israelis ?
http://elbitsystems.com/media/Remote_Controlled_Weapon_Stations.pdf
A maioria dos produtos de defesa do Brasil são israelenses.
Remax, as torretas Torc30 e UT30, as novas antenas over-the-horizon usados pela marinha pra ver para além das 200 milhas nauticas, radares e sistemas de rádio com enlace tudo vem de lá.
A REMAX começou seu desenvolvimento em 2006.
http://www.ares.ind.br/new/pt/sistemas-terrestres/remax.php
A ARES foi adquirido pela ELBIT apenas em 2010.
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/me3112201017.htm
Na matéria apresentada pelo poder naval
sobre as antenas ut- 30 lembro ter lido que foram projetadas desenvolvidas e fabricadas em São Paulo. Então nao procede essa informação? Não é genuína tecnologia tupiniquim, era so marketing?
A REMAX já estava praticamente pronta quando a Elbit comprou o controle da ARES.
Não confunda REMAX com a UT-30. Bem como não confunda a AEL com a ARES.
Ninguém confundiu a Remax com a UT-30.
Mas tanto a AEL quanto a Ares foram adquiridas pela Elbit. Isso não é novidade.
Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
A UT-30 é um produto desenvolvido pela Elbit e oferecido pela AEL. O REMAX é um produto desenvolvido e ofertado pela ARES. Apesar da controladora ser a Elbit, cada produto tem tecnologia e desenvolvimento de fontes distintas. O primeiro foi desenvolvido por israelenses, o segundo por brasileiros.
Os guaranis vão devagar mais vão, e terão as estações tripuladas, estas estações remotas mas, as de morteiro de 120mm serão pra quando nesse ritmo?
Desculpem o “mais vão” no lugar do “mas vão”.
E com os mísseis AT integrados à Torc 30. Apostaria no Hellfire.
O EB não comprou uma mísera Torc30 até agora e você apostando no Hellfire?
Esquece. Nem versão com mísseis AT o Guarani terá. Pelo menos não no horizonte próximo. E se tiver será algo menos sofisticado. O EB não tem dinheiro para isso.
E o EB contratou apenas 10 UT30BR. Não sei quantas foram pagas e entregues.
Para mim isso é falta de visão do exército, falta de money também, visto que todas VBCIs que existem no mercado atualmente possuem plataformas de lançamento de mísseis. O fato é que o Guarani possui uma versão de reconhecimento, como diabos esse Guarani iria enfrentar um MBT caso houvesse essa possibilidade, sem mísseis AT? Bater em retirada?
Pois é.
A versão de reconhecimento, caso venha a sair do papel (o que também não vislumbro que ocorrerá nos próximos anos), será 8×8 equipada com canhão de 105mm. Vai enfrentar em piores condições o MBT ou baterá em retirada.
Parabéns, descobriram o q a Cav Mec faz.
Ao descobrir a posição inimiga, engaja a distância, e realiza um movimento retrógrado, deixando-o ocupado e desgastando-o.
Quarta ignorância,o guarani tem menos de 10 anos de desprovimento e existência, a criação de novo modelos para u sistema tão novo não é que nem adicionar ar condicionado em um modelo de carro civil não. Estamos falando de sistemas militares complexos que requerem anos de avaliações e adaptações pra desenvolvimento. Na verdade,dado pouco tempo de existência desse veículo,eu diria que o exército está é bastante adiantado,já tendo desenvolvido a torre de 30 mm e estação de armas remotas. Com o passar do tempo,nada impede que se instale alguns at4 ou mss1 na sua lateral como arma anticarro. Ma tenham paciência, vejam quanto tempo o striker levou para desenvolver suas versões no mercado, e isso vindo de uma super potencia militar
10 de desenvolvimento e existência **
Rafael Oliveira 25 de junho de 2018 at 15:26
Queria saber onde você achou que o EB contratou apenas 10 UT30br por que aqui na minha cidade a Brigada de Infantaria mecanizada recebeu 6 unidade do guarani armado com essa torre ano passado e vai receber mais 6 esse ano.
Pelo que eu li nos comentário aqui e em outros sites o EB está fazendo uma variante de cada vez para racionalizar e agilizar a produção mesmo que a cadencia menor…partindo da mais simples até a mais complexas acredito que a do morteiro sejam a próxima nem que seja no lote piloto.
Qual destes blindados sobre lagartas seria melhor para substituir nossos m113:
Ascod, CV90 seminovos, Kurganets ou Bradleys usados?
Quantas estão previstas? Todos os Guaranis de transporte de tropas vão ter (deveria)?
Não permite lançador de granadas 40mm?
Esse modelo é o intermediário. Tem as melhores com canhões 30mm e as piores, manuais com .50.
Não lembro os números, mas a quantidade de Guaranis com essa torre também será intermediária. Serão pouquíssimas com canhão 30mm e a maioria com torres manuais com .50
Salvo engano em outra matéria o Agnelo informou que a próxima versão a ser produzida será a morteiro. Sem se comprometer com cronograma, lógico.
Interessante é a Elbit que converte os M113 em Armored Mortar Carriers usando o Soltam Cardom 120mm mortar.
. http://www.israeldefense.co.il/en/node/30544
– 90 dá tiro no pé…
Uma curiosidade, o Pandur 8 x 8 importado e o BlackTiger sobre lagarta de fabrição turca em cooperação com eles, ambos do Exército da Indonésia lado a lado, os dois usam a mesma torre belga com canhão 110mm para facilitar a manutenção.
. https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSxLbyZaZ8p6udgGlK6WYFhfh2pwLtSgflJtin981srzVYyMcTv39YYIIT6
Obrigado aos que dão referencia. Saímos um pouco do bate papo furado para falarmos de numeros e capacidades.