Fundo Europeu de Defesa vai reforçar papel da UE na segurança e defesa
ESTRASBURGO, França – Para o próximo orçamento da União Europeia (UE) a longo prazo (2021-2027), a Comissão Europeia propõe aumentar a autonomia estratégica da UE e reforçar sua capacidade de proteger os seus cidadãos e fazer da UE um ator global mais forte.
Um Fundo de Defesa Europeu de 13 bilhões de euros fornecerá o poder de fogo financeiro para investimentos transfronteiriços em tecnologia e equipamento de última geração e totalmente interoperáveis em áreas como software criptografado e tecnologia de drones. Além disso, a Alta Representante, com o apoio da Comissão, propõe hoje um novo Mecanismo de Apoio à Paz Europeia no valor de 10,5 bilhões de euros, um instrumento fora do orçamento da UE a longo prazo, que ajudará a melhorar a capacidade da UE de prevenir conflitos e construir a paz e garantir a segurança internacional.
Federica Mogherini, Alta Representante para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança/Vice-Presidente da Comissão, disse: “Nos últimos dois anos, a União Europeia tomou medidas de segurança e defesa que antes pareciam impensáveis. Podemos agora apoiar a investigação e a cooperação. Estamos tomando medidas que facilitarão o rápido movimento das forças dos Estados-Membros na Europa e, além disso, com o apoio da Comissão, proponho a criação de um Mecanismo Europeu de Paz que melhore o financiamento das operações militares da UE e melhore nosso apoio a ações de nossos parceiros”.
Jyrki Katainen, Vice-Presidente responsável por Emprego, Crescimento, Investimento e Competitividade, afirmou: “O que estamos propondo ajudará a UE a tomar o seu destino nas suas próprias mãos. Estamos assumindo uma maior responsabilidade na defesa e proteção dos nossos cidadãos. Pela primeira vez na história da União Europeia, uma parte do orçamento europeu é dedicada ao investimento coletivo para desenvolver novas tecnologias e equipamento para proteger as nossas pessoas. O Fundo Europeu de Defesa é um verdadeiro instrumento europeu para encorajar investimentos conjuntos e para esforços na defesa”.
Elżbieta Bieńkowska, comissária responsável pelo Mercado Interno, Indústria, Empreendedorismo e PME, acrescentou: “O Fundo Europeu de Defesa é um marco para a cooperação no domínio da defesa na Europa. Com base nas primeiras iniciativas testadas nestes dois últimos anos, estamos agora a transformá-lo em um ambicioso instrumento europeu para apoiar projetos de defesa colaborativa ao longo de todo o seu ciclo de desenvolvimento. O fundo de 13 bilhões de euros demonstra que esta Comissão está empenhada em construir uma Europa que defenda e proteja os seus cidadãos.”
O Fundo Europeu de Defesa
O novo Fundo Europeu de Defesa, dotado de 13 bilhões de euros, disponibilizará 4,1 bilhões de euros para financiar diretamente projetos de pesquisa competitiva e colaborativa, em especial através de subvenções. Para além da fase de pesquisa, estarão disponíveis 8,9 bilhões de euros para complementar o investimento dos Estados-Membros, co-financiando os custos de desenvolvimento de protótipos e os requisitos de certificação e ensaio daí decorrentes. O Fundo colocará a UE entre os 4 principais investidores em pesquisa e tecnologia de defesa na Europa e atuará como um catalisador para uma base industrial e científica inovadora e competitiva.
As principais características do Fundo Europeu de Defesa são:
- Financiamento de projetos que contribuam para tornar a UE mais segura e que correspondam às prioridades acordadas pelos Estados-Membros no âmbito da Política Comum de Segurança e Defesa e de outras organizações regionais e internacionais como a NATO;
- Apenas projetos colaborativos envolvendo pelo menos 3 participantes de 3 Estados-Membros são elegíveis;
- A UE apenas co-financiará o desenvolvimento de protótipos comuns nos casos em que os Estados-Membros se comprometam a comprar o produto final;
- A participação transfronteiriça de PME e empresas de média capitalização é fortemente incentivada, proporcionando taxas de financiamento mais elevadas, favorecendo projetos por consórcios que incluam PME e, se necessário, lançando convites à apresentação de propostas específicos;
- Visar inovações inovadoras, com 5% dos fundos dedicados à tecnologia disruptiva e equipamento inovador que permita à UE reforçar a sua liderança tecnológica a longo prazo;
- Projetos de Cooperação Estruturada Permanente (PESCO) podem, se elegíveis, receber um bônus de co-financiamento adicional de 10%, mas o financiamento não é automático.
O Mecanismo Europeu para a Paz
A Alta Representante, com o apoio da Comissão, propõe, com o Fundo Europeu para a Paz, um novo fundo fora do orçamento no valor de 10,5 bilhões de euros que reunirá os mecanismos fora do orçamento dedicados à segurança e defesa para ultrapassar as lacunas e limitações existentes. Aumentará a eficácia do financiamento das missões e operações militares da Política Comum de Segurança e Defesa (PCSD). Facilitará as contribuições da UE para as operações de paz lideradas por parceiros e alargará o âmbito do apoio militar e da defesa que a UE pode oferecer. Abrangerá despesas que não podem ser financiadas pelo orçamento da UE devido às suas implicações militares e de defesa.
FONTE: Comissão Europeia
Nunca li tanta besteira em um texto. A união europeia sabe que a disponibilidade de seus equipamentos militares está abaixo dos 50%. O custo de manutenção dos complexos e sensíveis equipamentos é mais do que proibitivo. A única forma de suportar as exigências massacrantes do bloco OTAN é aumentar significativamente seus gastos. Sabemos que a Rússia desenvolve equipamentos e estratégias baseados em uma logística e manutenção coerente com sua economia. A OTAN não é os Estados Unidos. Por isso jamais conseguirá atender tudo que o tio sam exige.
Alexandre – O Grande – invadiu o império persa com uns 50 mil homens, todos gregos. Os persas tinham algo próximo de 300 mil homens, mas no fim os persas perderam.
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Todos no exército de Alexandre falavam grego. No exército persa falava-se mais de 20 linguas diferentes!
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Esse “Exército Europeu” deve falar umas 10 línguas no mínimo. Todos no exército russo falam russo.
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Se tiver guerra a Rússia amassa eles.
Todos os Exércitos europeus também falam inglês, então a comparação não é válida.
Hahahahaha
Os seus comentários são hilários e este não foje a regra.
Hahahaha
Amigo Alexandre!
Aqui da para discutir… kkk
Na realidade a língua de “interação turística” para MAIORIA dos europeus (que no caso seria inglês) nos momentos de estresse num campo de batalha transforma-se num pesadelo. E um comando de 2-3 silabas em russo ou alemão (nativos) ganham das línguas multi-silabas (árabe , pushtu, farsi , descendentes das românicas, etc). Lembrando ainda que russo tem mais vogais que ajuda na transmissão via canais de rádio principalmente com uso de laringofones.
Agora , quando subimos o grau e passamos para palavrões (amplamente usados no campo) dificilmente tem alguma língua que ganha do russo pois uma ordem dada nessas condições fica bem curta e eficiente 🙂 .. E dicionário “alternativo” deles é beeem grande : tem mais de 5700 palavras e frases.Quer acreditar ou não..
Um grande abraço!
Já ouviram falar em missão pela finalidade?
É justamente pra não precisar falar muito.
O falatório fica para as pequenas frações, q falam suas línguas.
Esse pessoal só fala em gastar.
Mais fundos, mais dinheiro, etc.
Não.
Precisa melhorar a eficiência.
Mais com menos.
Pagam um milhão por um míssil depois não sabem porque não conseguem manter forças armadas em boas condições e bem equipadas.
Certamente a Rússia e a China tem muitos armamentos baratos.
O importante não é a quantidade de soldados nem os valores gastos.
Mas a qualidade.
Por que não convocar jovens europeus para apresentarem idéias de armamentos bons e baratos?
Tanques bons e baratos.
Mísseis bons e baratos.
Por que não haver uma estatal europeia para evitar os altos lucros das empresas privadas?
Por que não construir parte do arsenal onde a mão de obra é mais barata?
África do sul, México, Índia…
Esses fundos só para jogar dinheiro fora não vejo sentido…
Nonato,
Os europeus de fato tentam ( e não somente eles )… Mas ocorre que custo e qualidade são quase sempre opostos. Normalmente, o máximo que se consegue é um equilíbrio melhor entre o custo e o benefício, falando de forma geral.
No que tange as áreas onde a alta tecnologia é absolutamente necessária, a automação em larga escala vem sendo a opção, minimizando assim o custo do “material humano” e exigindo-se menos pessoas para operar e manter o equipamento, o que impacta por fim no custo ao longo do ciclo de vida do mesmo. E isso também se repete pela cadeia produtiva, o que influi no custo de aquisição.
O lucro de uma empresa privada, por si só, não impacta significativamente no custo final dos produtos. A parte mais significativa dos custos, de longe, se constituem justamente nos impostos que são pagos por estas aos governos e na manutenção de mão de obra especializada. Outra parte significativa, consiste na escala de produção, pois quanto menor a quantidade de um item produzido, maior será o custo por item em si. E num outro campo, há o desenvolvimento das tecnologias requeridas e tecnologias que não estão maduras e também requerem tempo e dinheiro para serem desenvolvidas, e isso evidentemente impacta no custo final de um programa de aquisição como um todo.
Parcerias público-privadas ou de empresas com o meio acadêmico ( buscar talentos ) para o desenvolvimento de itens de defesa, é coisa comum nesse meio. E da mesma forma, produzir componentes em outros países também não é idéia nova… Salvo melhor juízo, a linha de produção do F-18, por exemplo, é mantida com muitas peças indianas…
Eu vivo na Espanha e vejo tonterias gastar tanto dinheiro na defensa se estão recolhendo miles e miles de mulsumanos ,dentro de 20 anos por matemáticas pura Europa será dominada por la religião mulsumán,cada europeo tem 1,5 filhos de média e os mulsumáns te de média 4,6 filhos é só fazer as contas,sjá começou, o prefeito de Londres á mulsumán,é só pesquisar.