Chinese ICBM

O site americano Free Beacon de Washington publicou um artigo em 5 de junho dizendo que a China completou recentemente o 10º teste de voo do míssil balístico intercontinental DF-41 (ICBM – Intercontinental Ballistic Missile), marcando um passo significativo para a implantação real da mais recente e poderosa arma estratégica da China.

Um funcionário do Departamento de Defesa dos EUA disse que o míssil DF-41 foi lançado da cidade de Taiyuan, na província de Shanxi, no norte da China, em 27 de maio de 2018, e viajou milhares de quilômetros antes de atingir um alvo simulado no deserto de Gobi.

O artigo dizia que a China emitiu um aviso de voo naquele dia que designou uma zona de exclusão aérea no espaço aéreo noroeste, o mesmo de quando fez o teste de voo do DF-41 no ano passado.

“Percebemos o último teste de voo e continuaremos atentos ao desenvolvimento de armas da China, mas não divulgaremos nenhuma informação específica sobre este teste”, disse o tenente-coronel Christopher Logan, porta-voz do Pentágono.

A mídia americana informou que o último teste do míssil DF-41 aconteceu em 6 de novembro do ano passado e este foi o 10º voo de teste, e espera-se que seja comissionado em 2018.

Como uma das armas estratégicas mais poderosas da China, o sistema de mísseis DF-41 tem um alcance de lançamento de mais de 7.500 milhas e é capaz de transportar mais de dez Veículos Múltiplos de Reentrada para alvos Independentes (MIRV), informou a mídia americana.

De acordo com um pesquisador sênior do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais dos EUA (CSIS), o voo de teste do DF-41 foi uma conquista importante que marcou um passo significativo em direção à implantação real deste ICBM de combustível sólido tanto na ferrovia quanto na estrada.

O pesquisador acrescentou que o próximo DF-41 pode ser priorizado como portador para a China testar ogivas planadoras hipersônicas, que, como serão implantadas nos próximos anos, darão à China uma capacidade semelhante à “capacidade imediata de ataque global” dos EUA. O DF-41 também acelerará o desenvolvimento da China do novo míssil balístico “JL-3” lançado por submarino (SLBM).

O especialista militar chinês Song Zhongping disse em uma entrevista em 6 de junho que, se as notícias da mídia americana de que o DF-41 foi testado dez vezes eram verdadeiras, deve estar próximo do comissionamento.

Song acrescentou que o comissionamento de mísseis balísticos, especialmente o ICBM, inclui comissionamento de testes e comissionamento formal para as tropas. O DF-41 deve estar em fase posterior de comissionamento experimental e os departamentos relevantes farão uma avaliação geral deste teste, após o qual o míssil será finalizado e produzido em massa. Então, será incorporado às tropas em grande escala, disse ele.

FONTE: China Military Online

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HMS TIRELESS
HMS TIRELESS
6 anos atrás

Não só os americanos como também os russos devem abrir os olhos. Brincadeira? Claro que não, basta ver o histórico das relações sino-russas, marcadas por aproximações bem estreitas e por conflitos acirrados.

Ypojucan
Ypojucan
Responder para  HMS TIRELESS
6 anos atrás

Concordo. E os Russos apesar de estarem (por falta de opção) num bom momento com os Chineses, não estão dormindo no ponto. Veja que unidades russas tem recebido equipamentos novos não só no lado europeu, mas também no “lado Chinês”. Por exemplo em 2014 Khabarovsk trocou seus Mil-24 pelos novos Kamov Ka-52, Su-35S substituíram os Su-27 em Tsentralnaya Uglovaya e Su-30SM passaram a reequipar os esquadrões em Domma a partir de 2013, enquanto os Su-34 substituíram os Su-24 na base aérea de Khurba a partir de 2015/16. Ano passado vários exercícios foram realizados na região próxima da fronteira com a China e a Coreia do Norte, portanto, o pragmatismo russo continua e apesar das relações com a China estarem num período muito bom, a modernização das forças russas na região continua.

Ypojucan
Ypojucan
Responder para  Ypojucan
6 anos atrás

Além de 2 brigadas de foguetes (mísseis) terem se reequipado com os 9K720 Iskander (SS-26 STONE) na região: a 103ª Brigada de Foguetes em Ulan Ude (próximo à Mongólia) e a 20ª Brigada de Guardas Independente de Foguetes baseada em Spassk-Dalny, cada qual como 12 Iskander (como são 2 por lançador, então são pelo menos 24 mísseis).

HMS TIRELESS
HMS TIRELESS
Responder para  Ypojucan
6 anos atrás

Pragmáticos esses russos…..

E de fato é preciso estar atento, inclusive pelo fato de existirem vazios demográficos muito grandes nessa parte da Rússia.

100nick-Elã
100nick-Elã
Responder para  HMS TIRELESS
6 anos atrás

Ainda na fase da negação, TIRELESS? A China, terceiro maior pais do mundo, com 9 milhões e meio de metros quadrados, vai cobiçar terras inabitadas defendidos por 7 mil ojivas nucleares? Tente imaginar que você é um dirigente chinês. Se vc cobiçasse terras alheias, não seria melhor tomá-las da indefesa África? ou mesmo da Mongólia, do Vietnã ou até mesmo daqui do Brasil? afinal, nós, o Brasil, somos um país continental muitas terras inabitadas e um exército fraco, incapaz de se defender dos chinas. Eles dominariam tudo isso aqui facilmente. Os States interviriam a nosso favor? talvez, mas talvez também não houvesse guerra nuclear. A China seria tão burra a ponto de desafiar a Rússia? afinal, se a Rússia não for a potência militar número 1, como eu penso que é, está no mínimo em segundo ou terceiro.

Só que você imagina que o sonho dourado dos americanos é possível, isto é, uma guerra sino-russa. Sonhe, bastante. Pena que será só no nosso. Para sua informação, enquanto o relacionamento entre EUA e Rússia está próximo da guerra quente, o relacionamento entre China e Rússia está cada vez mais próximo: o comércio entre ambos cresceu quase 32% em 2017 e atingiu 89 bilhões. Até o final desse ano, Putin estima atingir 100 bilhões em comércio entre esses dois e já falam em alguns anos em atingir 200 bilhões. Detalhe: esse comércio será sempre em yuan ou rublo, dando um bypass no dólar.

https://br.sputniknews.com/economia/2018061011438049-dolar-rublo-yuan-comercio-russia-china-comercio/

Mas não se preocupe, é tudo mentira e propaganda. É só sputnice. kkkkkk

_RR_
_RR_
Responder para  HMS TIRELESS
6 anos atrás

100nick-Elã,

E desde quando a China precisaria invadir a Rússia para dominá-la…? A continuar no passo em que está, os chineses tornarão os russos seus dependentes econômicos por gerações a fio…

E sim, os imensos espaços vazios são um risco aos russos. Mas não por conta de uma invasão em si, no sentido reto desse termo… Imigrações em massa e desordenadas podem alterar consideravelmente o panorama demográfico russo com membros de outras etnias completamente distintas, produzindo choques culturais imensos, que podem eventualmente gerar movimentos desagregadores.

Enfim… Que os chineses podem ficar ao lado dos russos em um conflito destes com outros países, isso é previsível. Mas e se houver, num futuro algo remoto, um conflito interno de grandes proporções…? E se este conflito colocar em lados opostos chineses étnicos e russos…? E aí…? Como vai ser…? Será que a China ficaria neutra…? Será que não iria financiar essa “oposição” por debaixo dos panos…? Pois é… Hoje, todos são amigos. E amanhã…?

Augusto L
Augusto L
Responder para  HMS TIRELESS
6 anos atrás

O Xim alguma coisa tem feito uma politica de estabilização da fronteira ocidental enquanto coloca fogo nos mares da China Meridional e do Sul da China.

Épsilon
Épsilon
Responder para  HMS TIRELESS
6 anos atrás

Os russos não estão dormindo no ponto não vem a algum tempo modernizando todas as suas forças no leste só tem menos destaque por causa do oeste onde fica a Europa ter mais destaque.

Fox-2
Fox-2
6 anos atrás

Segundo os Chineses a variação desse missil, o “DF-41D”, terá à capacidade de atingir um porta-aviões em movimento.
Tem que ver pra crer !

J-20
J-20
Responder para  Fox-2
6 anos atrás

Se o núcleo for transportado por um planador hipersônico, não duvido muito.

Bosco
Bosco
Responder para  Fox-2
6 anos atrás

Fox,
É o DF-21 e não este.

Carvalho
Carvalho
Responder para  Bosco
6 anos atrás

Bosco meu caro
Uma pergunta off topic
Vc tem informações sobre o tempo de vida útil dos ATGM usados pelo Brasil? Milan, Erix e Bill
Obrigdo

Bosco
Bosco
Responder para  Carvalho
6 anos atrás

Carvalho,
Que eu saiba não há nenhum desses mais dentro do prazo de validade. Todos já foram retirados.
Tirando alguns (100?) MSS 1.2 nas mãos do EB, não temos mais mísseis antitanques lançados do solo. Só os Spiral lançados dos Mi-35.
E pra falar a verdade tenho dúvidas quanto aos MSS-1.2 estarem operacionais.

Samuca
Samuca
6 anos atrás

Cara, me mijei de rir com algumas pitadas de ironia sobre esse artigo em particular, como, por exemplo no texto: ‘O especialista militar chinês Song Zhongping disse (…), se as notícias da mídia americana de que o DF-41 foi testado dez vezes eram verdadeiras,…’, quer dizer um cara que certamente tem contatos com gente do PLA, ‘usando’ um informe gerado pela mídia americana para um teste de arma chinesa, ‘dando a entender’ que ele não teria informação a dar, a não ser o que foi informado pela mídia americana.
E para completar o ‘supra-sumo’ da ironia, a fonte da notícia é uma webpage da própria PLA, ou melhor, autorizada por gente de dentro da Força.
Gostei do senso de humor dos chineses!

Camillo Abinader
Camillo Abinader
6 anos atrás

China e Rússia em pouco tempo irão dividir o Ocidente entre si, a Ásia e África ja estão na influência de ambos, a América Latina caminha tb para isso, imaginem a situação do “satelite” dos EUA que é Israel no meio da Ásia daqui a 10 ou 15 anos…

HMS TIRELESS
HMS TIRELESS
Responder para  Camillo Abinader
6 anos atrás

China e Rússia dividindo o mundo entre si? Não sei de onde você tirou isso…..

A Ásia está na verdade preocupada com o expansionismo cada vez mais agressivo dos chineses especialmente países como Japão, Coréia do Sul, Índia e Vietnã o que coloca esses países (aliás já está colocando) cada vez mais próximos dos EUA vide as compras de caças F-35 pelos governos de Tóquio e Seul, as compras cada vez maiores de material bélico norte-americano por Nova Délhi e os laços cada vez mais estreitos existentes entre o governo de Hanói e Washington.

Por seu turno na América do Sul, os governos de esquerda estão perdendo paulatinamente as eleições e sendo substituídos por governos de direita alinhados aos EUA, algo potencializado pela cada vez mais escancarada e violenta ditadura bolivariana de Maduro. Aliás esse narcorregime é, ao lado dos sandinistas da Nicarágua, os únicos aliados que restaram aos russos e chineses na região.

Por fim, quanto à Israel, que não é satélite dos EUA mas sim um país soberano e aliado firme dos norte-americanos na região, permanecerá onde está e as perspectivas são muito boas visto que não apenas aplicou uma duradoura lição nos iranianos através de ataques contundentes que reduziram as infraestruturas desse regime em solo sírio como seus interesses andam a coincidir com os dos russos na Síria ou seja, Moscou e Telavive querem o Irã fora do país de Bachar Al Assad. E em virtude da crescente agressividade dos iranianos na região, cada vez mais os países do Golfo de aproximam do Estado Judeu.

Tomcat3.7
Tomcat3.7
6 anos atrás

Estão se armando cada vez mais.

nonato
nonato
6 anos atrás

Os EUA têm duas opções.
Agir enquanto é tempo, ou reagir quando for tarde demais.
Com a Coreia do Norte ficou décadas assistindo passivamente.
Hoje à noite, Trump se encontra com Kim correndo o risco de receber algum pó radioativo ou gás paralisante e virar múmia…

Humberto
Humberto
Responder para  nonato
6 anos atrás

Humm..o que significa agir?
A China é um pais soberano que tem linhas de comércio com grande parte do mundo (inclusive EUA). Eles são o segundo no PIB, maior população do mundo, HOJE é inimaginável um boicote ou sanções contra a China, imaginem o baque ao Brasil se não pudermos exportar os comodities para lá? Uma guerra comercial entre os países é o que menos precisamos neste momento.
Países como a China ou EUA são as locomotivas do mundo, não existe muito além do que abaixar a cabeça e tentar negociar da melhor forma possível.
Exemplo são as taxas dos EUA ao aço e alumínio que eles impuseram. A China também tem os seus momentos, quem exporta soja para eles sabem como são duros para negociar.

nonato
nonato
Responder para  Humberto
6 anos atrás

Soberano todo país é.
Se os EUA quiserem continuar soberanos precisam agir rápido.
Terão que agir por bem ou por mal.
Se agirem logo, podem vencer.
Se ficarem assistindo passivamente, poderão ter que engolir os chineses desembarcando em nova Iorque sem nada poder fazer.
A Rússia é uma potência militar mas não desafia os EUA, diferentemente da China, que constrói vários navios enormes por ano.
Tudo que você falou sobre 2° PIB etc é porque os EUA dormiram de touca…

Bosco
Bosco
Responder para  nonato
6 anos atrás

Pode ficar tranquilo que com PIB ou sem PIB os chineses não irão invadir a ZEE dos EUA com seus navios pesqueiros mas com certeza virão aqui no nosso litoral e ai de nós se metermos bala neles.
Afinal é direito do Dragão (como dizem por aqui os que anseiam pela dominação chinesa no Ocidente) alimentar seu bilhão e meio de cidadãos famintos.

Defensor da Liberdade
Defensor da Liberdade
Responder para  Bosco
6 anos atrás

Putz Alguém deu ctrl C + ctrl V na página do Olavo de Carvalho, Nando Moura, Terça Livre , etc. A China paga por recursos naturais bem mais valiosos e mais caros que peixe e camarão, por que diabos ela se arriscaria numa guerra por causa de pesca, se eles podem muito bem comprar barato? Bosco você é eleitor de Bolsonaro?

Bosco
Bosco
Responder para  Bosco
6 anos atrás

Defensor,
Se formos usar esse seu raciocínio então cai por terra a alegada voracidade dos EUA invadir países por conta do petróleo e na verdade não haveria motivo para quase nenhum tipo de guerra já que vivemos em plena época onde o comércio é livre, principalmente dos bens de primeira necessidade.
E sim! Sou eleitor do Bolsonaro! A menos que ele demonstre completa incapacidade durante a campanha eleitoral, aí eu irei votar em branco.
Um abraço.

Defensor da Liberdade
Defensor da Liberdade
Responder para  Bosco
6 anos atrás

Só vejo esquerdistas com essa bravata de que os EUA roubam petróleo do OM, como não faço parte deste time não vejo o por quê citar isso. Abraços.

Humberto
Humberto
Responder para  nonato
6 anos atrás

Nonato, veja bem, não discordo com voce, só não sei bem qual o caminho que os paises poderiam pegar sem que termine em guerra, seja ela comercial ou de vias de fato, o primeiro seria danoso a todos, já o segundo seria terrivel.
Um grande abraço

Épsilon
Épsilon
Responder para  nonato
6 anos atrás

Também queria saber o que e esse “Agir” parece que o senhor torce por uma guerra nuclear de larga escala, Holocausto nuclear, chuva radioativa, mudança climática, fome é quebra econômica mundial, parece até que o mundo tá a beira de uma guerra é eu não sabia.

100nick-Elã
100nick-Elã
Responder para  nonato
6 anos atrás

Concordo com você, Nonato. Os EUA precisam agir rápido. Por isso, certamente os EUA precisarão de soldados para poder agir. Eles vão precisar recrutar muitos, lembrando que nos EUA o recrutamente não é obrigatório, logo você tem boas chances de conseguir ser admitido. Inclusive, se você já estiver passado da idade adequada, mande seus filhos ou netos. A democracia e o mundo livre agradecem! Mas não fique aí dizendo para os EUA entrarem em guerra com a China sentado num sofá. Tire a bunda da cadeira e vá defender a democracia.

sub-urbano
sub-urbano
6 anos atrás

Uma arma para a defesa da paz mundial.

A China é um gigante gentil.

HMS TIRELESS
HMS TIRELESS
Responder para  sub-urbano
6 anos atrás

Qual “paz mundial”? a paz imposta por uma ditadura totalitária e corrupta?

Defensor da Liberdade
Defensor da Liberdade
Responder para  HMS TIRELESS
6 anos atrás

Se todo mundo está armado com armas de altíssimo poder de destruição, logo há o equilíbrio pelo medo. Alguém viu os EUA e URSS trocando nukes entre os anos 50/80? Não né? É a mesma coisa de eu estar armado com uma Scar-L e o vizinho com uma M4, por diabos eu iria querer invadir a casa do outro e correr o risco de levar uma rajada de 5,56mm na cara? Você é tão inteligente e tão ignaro ao mesmo HMS Tireless!

Victor Moraes
Victor Moraes
Responder para  sub-urbano
6 anos atrás

Gentil igual um coice de mula…

Épsilon
Épsilon
Responder para  sub-urbano
6 anos atrás

Assim como Tridents é Bulavas garantem nossos áureos tempos de paz é impedem países perigosos de colocar as asinhas de fora, inclusive os que tem essas armas.

Épsilon
Épsilon
6 anos atrás

Os Chineses são bem comedidos nos testes? apenas dez lançamentos ou é normal ou tó me baseando muito pelo padrão russo que lançaram 4 Bulavas de uma vez do Yuri Dolgoruki esses dias.

Bosco
Bosco
6 anos atrás

Nada demais! Na verdade quem mais quer uma China com um moderno sistema de dissuasão nuclear são os outros players nucleares. Um sistema nuclear baseado em armas obsoletas se presta sobretudo a um primeiro ataque e o seu usuário pode ser ver forçado a agir antes.
Vale salientar que a China já se comprometeu a não atacar primeiro desde que desenvolveu suas armas nucleares na década de 60.

Matheus Parreiras
Matheus Parreiras
Responder para  Bosco
6 anos atrás

Mestre bosco até o senhor um dia vai reconhecer o avanço dos chinas .

Bosco
Bosco
Responder para  Matheus Parreiras
6 anos atrás

Mas eu reconheço! E os felicito!
Só acho que ainda estão no caminho certo e não que já chegaram no objetivo.
E sim! Diferente de muitos não anseio pela derrocada completa dos EUA e pela ascensão da China ocupando o lugar de macho alfa do galinheiro.
Vejo isso com naturalidade, afinal nada é eterno e o mundo é dinâmico, mas não torço ou faço figa tendo em vista que os EUA nunca me incomodou e nem ao meu país. Muito pelo contrário! Se continuamos um zero a esquerda e uma “casa-da-mãe-joana” é por conta exclusiva de nossa incompetência e de nossas “fraquezas” (eufemismo para corrupção, falta de patriotismo, preguiça, etc.).

Fox-2
Fox-2
Responder para  Bosco
6 anos atrás

A china não tem potencial para ultrapassar os Americanos. Ela só está, onde está, porque é uma fabrica super barata para o comercio mundial.
Sem os EUA a china não é nada, pois os americanos sâo os principais compradores dos produtos chineses.
Entâo esse papo que a china quer destruir os EUA é conversa fiada.

Mauricio R.
6 anos atrás

E nós perdendo tempo e gastando nosso pouco dinheirinho como o “matador”, é em minúsculas mesmo, da Avibrás…
Bem poderia ser pior, muito pior, afinal poderia ser a “tar” da Mectron 2.0, aka “SIATT”, ou qualquer coisa que o valha.
Deveríamos focar o desenvolvimento do 14-X, emulando o Brahamos e um ICBM.
O resto deixa-se pra quem tem grana.

Carlos Alberto Soares
Carlos Alberto Soares
6 anos atrás

“Bosco 11 de junho de 2018 at 20:55
…. com seus navios pesqueiros mas com certeza virão aqui no nosso litoral e ai de nós se metermos bala neles.”

Bosco,

No Atlântico Sul tem solução e é simples, creia-me.

Fabiano WVJ
Fabiano WVJ
6 anos atrás

OFF – Alguém reparou na suástica gigante ‘enterrada’ no mapa 3 km a NO do Capella Hotel Singapore?

Luiz Trindade
Luiz Trindade
6 anos atrás

Na realidade os russos vem recebendo um aperto nos seus orgãos, como diríamos, sensíveis, a muito tempo pelos chineses. Eles avançaram de modo surpreendente de modo a dar entender no mundo que se não são o rei no tabuleiro de xadrez mundial, pelo menos a dama, o que o torna mais mortal ainda!

Guerra Fria do século XXI se mostra no horizonte, mas diferente que foi no século XX, esta não vai ser em dizer qual o sistema político esta certo e sim quantos países ficarão subjulgados à um ou a outro economicamente!

100nick-Elã
100nick-Elã
6 anos atrás

_RR_ 12 de junho de 2018 at 11:23

Se isso, se aquilo, se num futuro próprio. O termo “se” não passa de conjecturas, o concreto, o real, o que está acontecendo agora, nesse exato momento, é que Rússia e China são parceiros estratégicos e estão juntos nessa. A relação entre esses dois gigantes é de respeito mútuo, e eventuais divergências são resolvidas na negociação e nas leis internacionais. Esse história de forte imigração é conversa mole para boi dormir, a China está se desenvolvimento e está transferindo sua população rural, gigantesca, para a cidades e não haverá necessidade de “levas de imigrantes”. A menos que a China continue sendo um país subsenvolvido e ela já deixou essa condição faz décadas. E apoiar conflitos internos, terrorismo ou revolução coloridas é “modus operandi” dos EUA, a China não age assim e a China não tem interesse em instigar conflitos com seu vizinho, ainda mais um vizinho tão poderoso e estratégico. A Rússia tem recursos naturais quase infinitos e pode vender à China muitas comodities. A China ganha muito mais com uma relação amistosa com a Rússia do que com conflito. E ao contrário dos EUA, que só aceitam ser os primeiros e tem que mandar em todo mundo, nem China nem Rússia quero a hegemonia: querem só ser soberanos e aumentar o nível de vida de suas populações. Você sabia que hoje a Rússia já é o maior fornecedor de petróleo para a China, suplantando a Arábia Saudita? você sabia que a Rússia não vende só materia-prima, mas também tecnologia de ponto para a China? mas ok. Continue com seu devaneio. Aquilo que você acredita não muda em nada a realidade.

_RR_
_RR_
Responder para  100nick-Elã
6 anos atrás

100nick-Eclã,

Primeiro de tudo, não nego os eventos atuais. Faço, isso sim, uma projeção do futuro baseado em dados que se apresentam. Portanto, descrevo possibilidades de fato, e não meras conjecturas…

A questão de imigração é sim muito levada a sério pelos russos. Tanto que há leis específicas bastante rigorosas. E nos últimos 20 anos, a Rússia recebeu mais de 16 milhões de pessoas, e com uma população que até a pouco estava em franco declínio… Resta evidente, portanto, que a composição étnica russa vai mudar, e isso vai ativar uma série de problemas nas próximas décadas, notadamente no Extremo Oriente russo ( que tem sido foco de interesse maior da administração russa nos ultimos dez anos ).

O desenvolvimento chinês por região é hoje bastante díspare… Há regiões muito desenvolvidas, como Hong Kong e Macau, e outras mais ao interior que são tão pobres quanto os mais desafortunados países da África. Grosso modo, somente os países do centro-oeste europeu, EUA, Austrália e Canadá apresentam um desenvolvimento mais uniforme, com o Extremo Oriente apresentando algumas “ilhas de excelência”, como Japão e Coréia do Sul. E chineses ainda estão longe disso; e se um dia chegarem a tanto, tendo que alimentar 1,5 bilhão de bocas ( e tudo isso me leva a crer que estarão ainda por muitos anos exportando gente… ).

No mais, acabou de conciliar o que eu disse… Os russos estão se tornando fornecedores de commodities em relação aos chineses, e só… Logo, o Dragão superará o Urso em todas as áreas, e se tornará o dominante dessa relação; algo que virtualmente já é… E o afastamento russo do Ocidente apenas compromete a própria Rússia, pois suas prateleiras ver-se-ão umbilicalmente ligadas ao desenvolvimento chinês e tendo em visto uma economia russa ainda dependente massivamente de exportações de não manufaturados.

Por fim… Por favor… Fomentar discórdia no seio de quem se quer conquistar é uma “tática” que pode ser adotada por qualquer país… Simples assim… Aliás, não é de hoje que isso é utilizado…

E mais uma vez: penso que nenhum soldado chinês jamais irá cruzar a fronteira russa… Não creio que haverá essa necessidade ( ou possibilidade de se faze-lo… ) no futuro previsível.

_RR_
_RR_
Responder para  100nick-Elã
6 anos atrás

100nick-Eclã,

Russos buscam colonos para recolonizar o Extremo Oriente ( o que só demonstra a preocupação destes com seus preciosos recursos frente a seus vizinhos ):
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/03/05/internacional/1520276311_167027.html

Texto muito bom para entender a questão ( aliás, creio que valeria um post no Forte ):
https://www.huffpostbrasil.com/artyom-lukin/por-que-o-extremo-oriente-russo-e-tao-importante-para-a-china_a_21672813/

Matheus Vinicius
Matheus Vinicius
6 anos atrás

País sério desenvolve meios de exportar democracia e pax.

nonato
nonato
6 anos atrás

Durante a guerra da Coréia, o general Mac Arthur sugeriu ao presidente americano soltar bomba nuclear na China.
À época a China tinha dois milhões de soldados prestes a invadir a Coreia…
Os EUA tiveram a chance de enfrentar a Rússia em 1945, após a Rússia ocupar toda a Europa oriental.
À época a Rússia não tinha armas nucleares.
Os EUA assistiram passivamente.
Em qualquer época da história existem potências dominantes.
Tais potências podem perder tal posto.
Cabe a elas usarem suas estratégias.
Antes da segunda guerra Mundial, o primeiro ministro britânico visitou a Alemanha aliviado por conseguir acordo diplomático.
Todo mundo prefere evitar a guerra. É mais cômodo.
Nem toda ação tem que ser por meio de guerras.
Contra a Rússia recentemente, usaram sanções.
Se funcionaram não sei.
Qualquer país pode usar estratégias.
A China está usando as delas. Fabricando armas em escala de guerra.
O mundo tenta evitar que outros países obtenham armas nucleares.
Por que não impedir que determinados países ultrapassem certo patamar militar?
Isso pode ser uma vontade de um país.
Pode ser uma estratégia.
E pode ser uma ação de fato, limitada ou em grande escala.
Inclusive nos EUA, já se apontou o risco do uso de fibras óticas, roteadores, servidores, smartphones chineses que poderiam estar sendo usados para espionagem.
Os chineses desafiam os EUA abertamente.
Cabe aos EUA assistir ou adotar providências.
Qual a melhor eu não sei.
Um dos principais riscos de um confronto com a China é uma guerra nuclear.
Mas como os próprios chineses sabem que essa é uma cartada final que ninguém de bom senso gostaria de utilizar, investe bastante em armamentos convencionais.
Ou seja, a China quer agir, peitar e intimidar os EUA.
Não podem fazer isso com armas nucleares, já que seria o fim.
Querem confronto convencional.
Se os EUA atacassem a China convencionalmente, de forma limitada ou não, dificilmente a China reagiria com armas nucleares. Poderia ser apenas um chega para lá.
Por falar nisso, hoje em dia há outras formas de guerra. A cibernética, por exemplo.
Se um país conseguir invadir todos os computadores de outro país, conseguir derrubar toda rede elétrica, parar todos os aeroportos por uma semana, já seria uma forma de deixar o outro de joelhos, ou não.
Recentemente, diplomatas americanos foram vítimas de ataques sonicos em Cuba e na China.
De repente poderia ser outra forma de atacar uma cidade inteira… Deixar todo mundo perturbado numa cidade.
Quem assiste passivamente, perde o posto de hegemonia sem luta com medo de uma guerra.
Depois terá que ficar de joelhos.
Quanto a 11/9, a Al Qaeda fazia o que queria, atuavam em vários países inclusive Osama Bin Laden mas os EUA não agiram.
Depois tiveram que reagir.
Especialmente, no Afeganistão onde o talibã escondia Osama Bin Laden.
Duas outras táticas anti ocidente usadas pelos islâmicos e pela china é o crescimento populacional.
Com isso pretendem inundar o mundo com nativos que interferirao nos rumos de outros países.
A própria Rússia está preocupada com sua parte oriental e ofereceu terras de graça a quem quiser plantar.
Há vários brasileiros de origem russa cultivando soja próximo a Vladivostok, que já pertenceu a China e tem diferentes nomes em chinês, coreano e japonês.

100nick-Elã
100nick-Elã
6 anos atrás

_RR_ 12 de junho de 2018 at 16:58

A Rússia era culturalmente muito ligada à Europa. O que poucos perceberam, é que uma importante mudança na mentalidade russa ocorreu. O Ocidente teve sua chance de “conquistar” a sua amizade – e perdeu. Ao invés disso, tentaram conquistar a soberania e os recursos naturais da Rússia. Durante a década de 90 e início dos anos 2000, a diversão norte-americana e européia foi a de humilhar a Rússia, cercá-la e ameaçá-la. E a China, o que fez? a China preocupou-se em se desenvolver e sempre respeitou a Rússia e os seus interesses, enquanto o Ocidente dizia: “nós ganhamos a guerra fria, vocês são bêbados perdedores e tudo que têm a fazer é nos ceder seus recursos naturais e ficarem ai no seu canto gelado”. O Ocidente deveria ter sido mais sábio e ter em mente que um urso, mesmo ferido, é perigoso e que pode reerguer-se. Foi arrogância e idiotice, mas é isso que aconteceu. Mas enquanto o Ocidente teve sua chance e desperdiçou, a China dificilmente cometerá o mesmo engano: a Rússia hoje pertence à China e o que os ocidentais não entendem é que ela não se importa em ser a segunda, terceira ou quarta potência: só quer que sua soberania e seus interesses sejam respeitados, só isso. É por isso que a a Rússia vê na China e no Oriente o seu futuro; por isso que a Rússia lutará ao lado da China se houver uma grande guerra; por isso que a Rússia não se importa com dependência econômica com a China, por esse dependência não significará perda de soberania, como ocorre com a Europa, que perdeu sua soberania ante os EUA. Mas o mais importante de tudo isso não é nem questão da geopolítica que o governo Putin está adotando: Putin, cedo ou tarde, irá embora – pois não viverá mais de 100 anos. Mas a Rússia permanecerá, e o que mudou, muito mais que a geopolítica, foi a mentalidade russa. A Rússia está aprendendo a amar a China, porque sabe que é na China que está seu futuro. Enquanto a China respeitar a Rússia, o que o Ocidente não fez após o colapso da URSS, a China poderá contar com a Rússia como um parceiro fiel. Duvido que a China seja tão estúpida para não perceber isso.

De resto, são só análises criativas e tendenciosas de especialistas ocidentes, que se negam a enxergar o mundo como ele de fato é. Tal como os textos que você sugeria.

Quanto à política de dar terras para os russos para o Extremo Oriente, nada demais.

A Rússia quer desenvolver seu extremo oriente e por isso aplica políticas para estimular a migração dos russos europeus. As terras russas do extremo oriente, desabitadas e riquíssimas estão lá, para quem quiser tomar. O único problema para tomar essas riquezas é só que elas são defendidas pelo exército mais eficaz e o povo mais patriota que já existiu: os 30 milhões de russos mortos na Segunda Guerra comprovam.

100nick-Elã
100nick-Elã
6 anos atrás

Trump, pragmático, percebeu a estupidez que é arranjar confusão com a Rússia e tentou, de todas as formas, melhorar as relações com ela. Mas o “Estado Profundo” americano e os neoconservadores que de fato governam aquele país, mandando inclusive no presidente, não permitiram – dada à sua extrema russofobia. Mas mesmo com toda a boa vontade do Trump, duvido que as relações melhorassem: o processo já é irreversível. A Rússia é da China e isso é fato incontestável.

Podem chorar, vocês que torcem para os EUA, nossos algozes; a Rússia os EUA já perdeu. Também o Paquistão, está do lado oriental.

Resta a Índia. Vamos ver para que lado a Índia ia debandar, mas na minha opinião a Índia tentará permanecer neutra até quando possível e tentará tirar proveito da disputa entre os dois blocos a seu favor, debandando-se para o lado que estiver vencendo. Torçam para conquistar a Índia, porque a Rússia já perderam.