Jane’s: Exército Brasileiro busca obuseiros rebocados
O Jane’s noticiou que o Exército Brasileiro está explorando uma possível aquisição de obuseiros rebocados M119 Light Gun de 105 mm e M198 155 mm, na esperança de obter itens excedentes (Excess Defense Articles) do Exército dos EUA.
O serviço está prospectando o mercado e realizou estudos iniciais para informar uma eventual compra como parte de seu Programa Estratégico do Exército “Alcançando Capacidade Operacional Total”, informou o Jane’s.
Os atuais recursos de artilharia rebocados do Exército Brasileiro incluem o L118 Light Gun de 105 mm (a versão britânica original da arma M119 sendo solicitada nos EUA), Mod 56 PH e M101/M101A1, bem como obuseiros M114/M114A2 de 155 mm e morteiros raiados M2R de 120 mm.
O EB tem encontrado nos Excess Defense Articles uma ótima oportunidade para reequipar suas unidades com equipamentos usados mas de boa qualidade, enquanto aguarda melhores condições futuras do país para adquirir equipamentos novos de fábrica.
Senhores, boa tarde!
O que torna um equipamento desse tão obsoleto? Os mais atuais incorporam novas tecnologias ou têm mais alcance ou são mais resistentes? Cadência de tiro?
Conta muito os sistemas de mira modernos e principalmente a capacidade de disparo de munições “inteligentes”, já bastante presentes nos sistemas de ponta atuais.
Sinceramente, o que eu não entendo é a falta de capacidade da indústria nacional em desenvolver equipamentos semelhantes.
Li que a idéia inicial era adquirir 60 M198 , o que é uma excelente notícia, aliás devia ser mais, quanto mais melhor, o M198 não é o mais moderno do mundo , pessoalmente eu preferia o EB com M777 , mas o M198 está anos-luz à frente das atuais peças de museu de 155mm que o EB usa atualmente, se pudessem adquiri também um lote de Chinook fecharia o ano com chave de ouro.
Os fuzileiros navais é que estão atrás do M777
Ouvi dizer q os americanos não querem vender o M777.
Se eu nao me engano o M777 é da BAe Systems inglesa..e sim eles vendem.. o Canada a Australia um pais arabe ..os EUA e ingleses possuem ele..oq talvez nao vendam é a muniçao excalibur que ele utiliza
O M777 é produzido pela BAE Systems em sua maior parte no Reino Unido.
Obrigado!
Estou tocando as bolas!!!
Trocando!! Kkkk
Atualmente, o q menos faço é coçar!
Carpophorus, o que torna os canhões obsoletos é seu alcance menor e impossibilidade de usar munições assistidas por foguetes, entre outras. Fora que os canhões/obuseiros mais modernos usam materiais mais leves e resistentes, eletrônica e ótica melhores, cadência maior, mobilidade…
Muito obrigado amigo
Carpophorus,
O Juvenal está certo mas basicamente o que o EB quer é um obuseiro que tenha maior alcance que os limitados 14 km do M-114. A capacidade de atirar mais longe é essencial hoje em dia para que as forças de manobra possam avançar com velocidade.
Muitos aqui irão com certeza poderão nos esclarecer acerca da vantagem de ter obuseiros com maior alcance.
Vale salientar que o M-198 é até mais pesado que o M-114, mas tem quase o dobro do alcance.
Em optando pelo M-198 praticamente seremos “obrigados” a adquirir o Chinook (ou assemelhados), já que o transporte por helicóptero é tido como complemento indispensável para obuseiros autorrebocados.
Mas acho que na pratica, se o EB for movimentar alguma coisa com helicóptero, ele vai acabar se limitando aos 105mm sendo transportado por H225M, já que até a munição também facilita a logística.
A principal necessidade no alcance maior é o fogo de contrabateria. Uma força que tem obuseiros de alcance mais curto estará vulnerável a eles sem capacidade de reação, tendo para tal que posicionar-se mais a frente, quando os obuseiros inimigos não estarão mais lá. O fogo de contrabateria é talvez a missão mais importante da artilharia de campanha, e dela pode depender a própria sobrevivência de toda a força. Uma força que conta com alcance superior, em contrapartida, pode atirar livremente se preocupar com os fogos inimigos, a menos que estes “cheguem mais perto”.
sem se preocupar
Contrabateria é a principal missão quando o quesito é o alcance, é uma missão muito difícil visto que os materiais modernos ficam muito pouco tempo em posição, atiram e trocam de posição. Porém se esta ameaça não existir o alcance maior permite maior arco de tiro sem mudar de posição. A precisão depende do desvio provável de cada material.
Não tem necessariamente o dobro do alcance do velho M-114, pois este desempenho precisa ser sustentado por munição assistida. O Exército Brasileiro não faz uso deste tipo de obus. Ademais, duvido que o fornecedor, ou seja, o deserto, esteja lotado de M-198 com tubo de 52 calibres…
E esqueça os Chinnoks, caro Bosco, pois as peças mais pesadas serão rebocadas, sendo helitransportadas apenas as peças mais leves, pelos H225…
É isso…
Houve um tempo em que se pensava e se planejava comprar peças novas, hoje, o deserto é a solução… Com coleira e tudo.
Será que vai vir as munições Copperhead, junto ??
Olhando sobre o M198, ele tem umas munições interesses:
DPICM- munição que tem submunições dentro.
ADAMS- munição que dispersa minas anti-pessoal
RAAMS- munição que dispersa minas anti-tanque.
Agora falando serio, se o EB tiver no minimo um radar de localização de artilharia e projéteis com buster de foguete já daria uma capacidade enorme ao EB de neutralizar a artilharia inimiga.
Que munições malvadas… e o Brasil que tem que assinar tratados de clusters e minas. Tá certo.
Bem lembrado Augusto! Radar de contrabateria é um item que realmente falta.
Ótimas aquisições que serão estas, o EB aos poucos e em plena crise financeiras onde está recebendo poucos recursos está se reequipando com o melhor disponível em matéria de material bélico usado. Vamo que vamo!!!
Para o EB ficar completinho falta só um obuseiro AR de 155 mm mais moderno que o M114, um sistema de defesa antiaéreo de média altitude (Pantsir ??), um helicóptero de ataque e um helicóptero pesado (Chinook ?).
Precisávamos de quantos 155 mm atualmente? Pois os que vi na lista do exercito brasileiro, deve ser mais velhos que meus avós! A grande maioria nossa é de 105 mm, e acho muito pouca nossa quantidade de 155 mm!
Seria ótimo o EB e MB fecharem um pacote para o AH-1W e Chinook.
Uns 90 pelo menos, para os 5 grupos de 155mm autorebocados.
Douglas,
Não saberia dizer essa quantidade não. Mas há militares e ex-militares que comentam que devem nos informar sobre a quantidade mínima necessária (e a ideal).
São 5 grupos com 12 peças = 60 peças para a atual composição.
Seriam 120 peças de M198 oferecidas ao EB, segundo documento oficial do USA Army:
http://www.dsca.mil/programs/excess-defense-articles-eda
Vá em: “Access the Database” lá tem uma lista de países que pediram material bélico as reservas dos EUA.
São 120 peças as disposição do EB.
o 16 GAC vai para formosa
Biscoito, vc que é o mestre dos mísseis pra vc qual seria o melhor pro Brasil ,custos,alcance,mobilidade e etc?
Seria muito bom se vc fizesse uma matéria aqui no forte sobre cada sistema AA pra MB, FAB e EB,dentro de suas necessidades.
Abs.
Saiu biscoito, em vez de Bosco, rs.
O General Juarez Aparecido de Paula Cunha foi bem categórico ao dizer que o EB estaria para receber novos materiais. Daí ele citou o A5 PLUS, M198, Light Gun 105 mm e outros (?)
https://www.youtube.com/watch?v=OZMviHwMTms
Eu vendo as noticias, sempre pensei que o EB compraria o M777.
Uma força que tinha planos para comprar o sistema CAESAR. O M198 já é ótimo.
A Força de Artilharia do EB, juntamente com o Astros 2020, é digno de respeito e deixa os vizinhos preocupados!
O “problema” do M777 é que é muito caro e só tem “zero” bala. A vantagem é que poderia ser levado pelos helicópteros médios que o EB possui.
É capaz que pelo preço de um M777 dá pra comprar todo um lote de M-198.
Bosco, boa tarde. Já que tocou no assunto Pantsir…
Você já opinou sobre o Pantsir em postagens anteriores.
Mas, podendo adotar apenas um, na sua opinião, seria mais vantajoso o próprio Pantsir, o Bamse ou a variante terrestre do camm?
Além disso, considerando que dificilmente podemos adotar sistemas complementares para média altura, apenas um deles atende satisfatoriamente a necessidade?
O bom é que os três poderiam ser atrelados a algo mais amplo, já que a lei impõe a questão dos offsets…o russo, poderia envolver, por exemplo, uma produção sob licença do igla, já utilizado pelo EB e necessário em grandes quantidades. O sueco, conta com o histórico de colaboração advindo do gripen e poderia, quem sabe, envolver uma produção sob licença do RBS 70 ou alguma vantagem em sua aquisição. E o inglês, tem a vantagem de ser o modelo que possivelmente equipará a classe Tamandaré, em sua variante naval.
Felipe,
Listinha boa essa sua. rssrss
São três sistemas muito bons e eu teria pena de quem se visse forçado a escolher entre um deles. rssss
Em termos de desempenho do míssil propriamente dito os 3 são bem parecidos.
Em termos de míssil a proposta mais avançada é o CAMM (com um seeker por radar ativo). O inconveniente disso é o custo. O míssil é caro, o que por um lado compensa já que não há sistema de direção de tiro. O míssil é autoguiado.
Os outros dois sistemas (Bamse e Panstir) têm mísseis teleguiados (por comando). O que barateia cada tiro mas em compensação aumenta o preço da unidade de controle e comando.
O Pantsir é mais avançado tendo em vista que utiliza um radar de controle de tiro de varredura eletrônica e assim pode engajar 4 alvos ao mesmo tempo (desde que venha da mesma direção).
Já o Bamse só pode engajar um alvo de cada vez, com até 2 mísseis por alvo de cada vez.
O alcance dos três é parecido. Em torno de 20 km horizontal e 15 km de altura.
Outro quesito a ser avaliado seria a mobilidade estratégica. Essa, o Pantsir perde já que ele não cabe num C-130, mas ao que parece o EB quer um míssil pra proteger pontos sensíveis e não as tropas. Em sendo assim essa característica não é importante.
Mas como você me instigou a escolher um dos três, eu fico com o CAMM. Acho um sistema mais moderno, modular, não tripulado, que provavelmente pode ser combinado com o SABER (??).
O Pantsir seria minha segunda escolha.
Bosco
Me permita uma correção.
É um sistema importante para proteção de estruturas estratégicas. Estarão centralizados. Para deslocarem-se para o local de conflito onde tiver a ameaça, precisará de transporte aéreo. Como o Pantsir não cabe no KC-390, é um requisito importante a ser considerado.
Não sei a situação dos outros quanto a isso.
Sds
Eu ficaria com o Spyder que pode usar tanto o Phynton-5 como o Derby.
Ou seja é como se fosse uma mistura de CAAM com NASAMS.
O bom seria se o Brasil tivesse um sistema de misseis baseados em misseis Ar-Ar de WVR e BVR como o israelense Spyder mas montado num veiculo leve como um jipe.
3 jipes como lancador e um jipe como rebocador de radar e operador + um como remuniciador.
Seria muito + facil de transporte do que um caminhão ou um veiculo de lagartas.
Valeu Bosco, como sempre, uma aula. Valeu Augusto. Frequentemente levantam a ideia de fazer algo baseado no a darter. Mas daí, o custo de desenvolver algo novo, cuja previsão de demanda não é alta e com boas opções no mercado, não parece viável. Especialmente considerando ser um dos pontos mais carentes do EB hoje.
“Augusto L 30 de Abril de 2018 at 13:20
…se o EB tiver no minimo um radar de localização de artilharia…”
.
Numa pesquisa rápida na internet não consegui entender como funciona o radar anti-bateria. Ele faz contato com os projéteis disparados, calculando sua origem conforme a trajetória?? Se alguém tiver oportunidade ou paciência para explicar, desde já agradeço.
É exatamente isso
Opa, muito obrigado, Almeida.
.
Acabei achando mais um texto na internet, interessante porque fala de um produto sueco (possibilidade de parceria??). Então, pelo que o Augusto L falou acima, o EB ainda não dispõe de radares anti-bateria??
“O exército da Coreia do Sul conta atualmente com o sistema Arthur-K, desenvolvido pela sueca SAAB, para detectar as posições da artilharia da Coreia do Norte, com quem permanece tecnicamente em guerra há quase 70 anos.
Ao Arthur-K se somará este sistema fabricado inteiramente pela Coreia do Sul desde 2011 com um custo de cerca de 54 bilhões de wons (quase US$ 47 milhões).
Este dispositivo pode detectar a posição da artilharia inimiga a 60 quilômetros de distância, frente aos 40 quilômetros do sistema sueco.
O novo radar, equipado sobre um caminhão, é planejado para identificar o ponto de lançamento de ataques com morteiro, mísseis e foguetes, e enviar a informação às unidades de artilharia para que contra-ataquem “de maneira quase que imediata”, segundo o texto da Dapa.”
EB enchendo a sacola no brechó do US Army!
E que brechó, só os M-109 é de dar uma alegria, agora com a estimativa para uns 12 heli ataque. Ai sim!
Atualmente a artilharia autorebocada do EB conta com 5 grupos com o M-114 de 155m, 10 grupos com o M-101 de 105mm, 4 grupos com o M-56 Oto Melara, e 2 grupos com o Light Gun, ambos também de 105mm, totalizando 21 grupos.
A média de obuses em cada grupo é de 18 unidades, mais alguns usados para treinamento, tem-se atualmente 90 e poucos M-114, aproximadamente 200 M-101, 72 M-56 e 36 L-118 Light Guns.
Os M-101 e M-114 são do tempo da segunda guerra mundial, o M198 e Light Gun são do final dos anos 70 e anos 80.
eu contei estes. me corrija se estiver errado
seq Id Id material Sede subst
1 2 GAC Lv M56 105 mm Itú mesmo
2 3 GAC AP M108 105 mm Santa Maria M109A5 155 mm
3 4 GAC Lv M56 105 mm Juiz de Fora mesmo
4 5 GAC AP M108 105 mm Curitiba M109A5 155 mm
5 6 GAC M101 105 mm Rio Grande L119 105 mm
6 7 GAC M101 105 mm Olinda L119 105 mm
7 8 GAC Pqdt M56 105 mm Rio de Janeiro mesmo
8 9 GAC M101 105 mm Nioaque L119 105 mm
9 10 GAC Sv M56 105 mm Boa Vista mesmo
10 11 GAC M114 155 mm Rio de Janeiro M198 155 mm
11 12 GAC M114 155 mm Jundaí M198 155 mm
12 13 GAC M114 155 mm Cachoeira do Sul M198 155 mm
13 14 GAC M114 155 mm Pouso Alegre M198 155 mm
14 15 GAC AP M109 155 mm Lapa M109A5 155 mm
15 16 GAC AP M109 155 mm São Leopoldo M109A5 155 mm
16 17 GAC M101 105 mm Natal L119 105 mm
17 18 GAC M101 105 mm Rondonópolis L119 105 mm
18 19 GAC M101 105 mm Santiago L119 105 mm
19 20 GAC Lv M56 105 mm Barueri mesmo
20 21 GAC M101 105 mm Niterói L119 105 mm
21 22 GAC AP M108 105 mm Uruguaiana M109A5 155 mm
22 25 GAC M101 105 mm Bagé L119 105 mm
23 26 GAC L118 105 mm Guarapuava mesmo
24 27 GAC M114 155 mm Ijuí M198 155 mm
25 28 GAC M101 105 mm Cricúma L119 105 mm
26 29 GAC AP M109 155 mm Cruz Alta M109A5 155 mm
27 31 GAC M101 105 mm Rio de Janeiro L119 105 mm
28 32 GAC L118 105 mm Brasília mesmo
os m102 de Bagé? não estão mais na ativa?
O GAP de São Leopoldo foi transferido para Formosa-GO e transformado num grupo de misseis e foguetes com ASTROS II Mk.6
Atualmente temos 5 grupos autopropulsados, sendo 3 com o M-109A3 e 2 com o que restou dos M-108, todos aguardando serem substituídos pelos M-109A5 , sendo que os A3 deverão ir para reserva de peças.
ARTILHARIA DE TUBO
Obuseiros Autorrebocados: 200 M-101, 92 M-114, 36 Light Gun, 72 M-56 Oto Melara
Canhões Antiaéreos: 26 Bofors C-70, 38 Oerlikon GDF-001
RS: 5 GAC,1 GAAE, SC: 1 GAC, PR: 1 GAC, MS: 1 GAC, SP: 3 GAC, 1 GAAE, RJ: 4 GAC, 1 GAAE, MG: 2 GAC, 1 GAAE, DF: 1 GAC, 1 GAAE, MT: 1 GAC, RR: 1 GAC, PA: 1 GAC, RN: 1 GAC,
PE: 1 GAC
AM: 1 GAAE.
Os dados que tenho batem, na verdade são 23 grupos com obuses autorrebocados, 10 M-101, 6 M-114, 5 Oto Melara, 2 Light Gun, e conforme estes 2 ultimos modelos vieram, parte dos M-101 foram desativados, tivemos no passado cerca de 320 unidades, hoje no máximo 200 ativos.
na minha conta tem 5 grupos M114 qual é o sexto?
são 6 ap = 5, 22, 16, 29, 15, 3
o 16 ainda não foi.
tem + o 1º GAc Selva = 29 grupo – 16 GAC AP = 28 grupos
corrigindo 0 21 GAC também tem M114 155 mm.
e o radar Sentir M-20 da Bradar? se presta a função de contrabateria?
Acho que pode estar equivocado, em relação ao M-114 tava na dúvida mesmo se eram 5 ou 6, mas os demais números creio estarem corretos, na época em que o site do EB tinha o mapa com todas unidades, hoje não está mais disponível lá.
Colombeli, 12 acho muito pouco, salvo se pela idade é o que tem se mantido ativo no momento, o mínimo necessário, nos grupos com M-114 e M-101.
Sei que os 2 grupos com Light Gun tem 18 peças cada, e os 5 grupos com o Oto Melara tem um pouco mais de 12, não esquecendo que os números são quebrados sempre tem algumas unidades a parte usadas para treinamento em unidades escolares, então é só uma media.
Então com uma possível compra de Light guns e M198 da pra aposentar a turma da II Guerra né!!
Obs. Será q se casaria a compra do M198 com ao menos uns 4 Chinook já que são mais pesados e tal???
Pelo que eu sei os m114 são orgânicos da artilharia divisionaria lá no sul, então acho que o EB não precisa de um Chinook.
Colombelli, está na fonia? Lembra que comentamos isto em uma debate no ano passado, Eu te comentei que o pessoal do EB estava no Tio Sam revirando os estoques do US Army. Ta aí. M 198 na cabeça e de quebra M 119.
Posso estar enganado. Mas creio q há peças de L 118 q iriam pro exército australiano e cancelaram.
Sds
O moderno radar de contra-bateria equipa a maioris das forças armadas dos paises atualizados. Dificilmente uma bateria fixa sobrevive ao fogo de contra bateria se o inimigo dispuser deste radar.
O sistem determina as cordenadas da bateria que disparou e regula o tiro de resposta. Dai a grande difusão dos obuseiros auto propulsados na atualidade. Eles enquadram seus alvos, disparam algumas salvas e mudam rápidamente de posição, antes de serem atingidos pelo fogo de contra-bateria. A peça rebocade e fixa num ponto do terreno somente será viável se o inimigo for carente de recursos eletronicos ou estiver embasada em um bunker muito resistente.
M=198 é uma boa compra de oportunidade,e juntamente com os obuseiros rebocados dará aquela força no EB.Estava vendo um vídeo das forças de artilharia e o Brasil não aparece nem no 5 lugar,estranhei que era um vídeo meio antigo em espanhol.Mas acho que essa compra o Brasil possa situar melhor,não gostaria que o Brasil perdesse terreno na américa latina e principalmente na do sul.
Mas ai fica a pergunta, usar o parque nacional para modernizar os M101a1 e M114 trocando os tubos e adcionando os modernos equipamentos eletronicos que um obuseiro 0km hj tem, não seria mais negocio já que seria supostamente barato e não mandariamos dinheiro pra fora ???
Colombelli eu tbm pensei isso do pq o EB nunca ter feito essa modernização mas como nunca vi um estudo sobre, sempre fiquei com a questão na minha cabeca.
No mais não custa nada questionar, né, as soluções vem assim, questionando.
colombelli acho que com um radar anti-bateria moderno o fogo anti-bateria não seria tanto usual assim, na Otan, eles consideram o fogo anti-bateria essencial, principalmente contando que na maioria das vezes eles tem menos obuses que seus inimigos, mas suas baterias tem mais alcance.
Num cenario como num potencial confronto contra a Venezuela onde não teriamos como destruir ou passar pelas suas defesas aereas o fogo anti-bateria e até a utilização de Obuses para destruir os SAMs inimigos à longa distancia mudaria completamente o conflito.
Quanto aos M101 eu achei estranho o que vc falou, sempre pensei que eles já fizessem partes das brigadas de infantaria espalhadas pelo o Brasil e que somente no Sul existesse uma Artilharia Divisionaria com os M114.
Então quando vc fala em aposentar os M101, as brigadas ficariam sem obus ?? So com morteiros ??
Augusto, boa noite.
A AD/1 possui 3 GAC 155 AR e há 1 GAC 155 AR na 2a DE.
Sds
4 ou 6, pelo que me consta são 6 grupos com M-114 no total.
Só temos grupos AR de 155mm com o M-114 nas artilharia divisionárias, e são apenas no RJ e RS, 6 grupos no total.
Na internet conta o EB, com 72 M108, 40 M109a3, 100 M109a5, 92 M114, 320 M101a1, 72 Oto melaras, 54 L118.
Não sei se isso representa a Vdd mas aposentar as 320 M101 assim sem ter reposição parece meio loucura.
Á não ser que o Brasil compre uns 300 M119 numa veizada só junto com os 60 M198.
São 36 M-108 ativos, 12 em cada GAP, outros 36 já foram desativados e servem como fonte de peças.
São 36 Light Gun, 200 M-101 no máximo, só chegamos a ter 320 na época que não tínhamos os M-56 e L-118, boa parte foi desativada quando eles vieram. São 37 M-109A3, que darão lugar também ao A5. E 72 M-56, este está correto.
O US Army habitualmente utiliza as munições do M119 com propelente de carga 8. Diferença de alcance de cerca de 25% com relação ao L118.
A propósito:
Deu para perceber que depois que saiu o PT os negócios militares com o americanos deslancharam.
(e tratativas com os russos pararam….)
qual é o atual estado dos M114. Estão desgastados ou dão um bom caldo ainda em se tratando de condições do material?
Colombelli e Angelo, obrigado por me responderem, mas ainda fico em duvida, se são 76 M114 e 60 ou 72 M56 e 36 L118 como só 38 M119 iriam substituir os restantes 120 M1a1??? Ou vc quis dizer que os M1a1 iriam específicamente para as Bgds Selva?
Quanto a questão da Venezuela, tirando os S-300, seus outros sistemas tem alcance de até 35km se empregados na linha de frente, acho que daria pra destrui-los com artilharia, a FAB teria meios para detectar acima de 35 km.
Mísseis AAe como esse são utilizados muito a retaguarda da linha de contato.
Devem ser destruídos por aviação ou ter seu sistema (como os radares Q os alertam) destruídos por Comandos ou guerrilha, por exemplo.
Sds
Mestre Colombelli,
Poderia fazer um rapido comentario comparativo de desempenho e satisfação da tropa entre as peças de 105 mm e os morteriros 120 mm? A tropa conseguiu se integrar satisfatoriamente a eles ou trouxe muitas limitações?
É possível modernizar todos os M109 para o padrão A5 plus? Com 128 unidades a indústria brasileira poderia participar do processo.
Talvez seja feito mais para frente, financeiramente deu apenas estes 32 no momento.
O importante é padronizaremos a artilharia autopropulsada com o M-109A5, 32 modernizados e 40 não modernizados.
A versão A3 e parte dos A5 serão de reserva e peças extras.
qual é o sexto grupo com M114? só contei 5
tem mais 1 GAC Sv. então são 6 grupos de M56 . 1,2,4,8,10,20
o grupo de Boa Vista usa o Ligh Gun não o M-56.
Colombelli, encontrei o pessoal do grupo de artilharia de Cachoeira do Sul na 290, o tenente me confirmou que operar com M 109.
g abraço
36 L-118, 72 M-56, 200 M-101 , 92 M-114, 37 M-109 A3, 36 M-108, isso que temos no momento, pelo menos ativo, 23 GAC e 5 GAP, o de São Leopoldo foi para Formosa, eram 6.
Em Formosa, 38 lançadores Astros 2020.
Dos 100 M-109 A5, provável, 72 ativos, substituindo os A3 e os M-108, os demais como peças extras. Os A3 também servirão de reserva, menos modernos e muito usados.
Eu ACHO q os A3 irão para os Grupos das CMec, com prioridade pra 4a Bda C Mec. 36 dão pra 3 Grupos, faltando 01 Bda C Mec.
Plus para as Bda Bld. A5 para as AD AP, 198 para as AD AR, 119 deverão substituir os “velhos do rio”, mas não acredito q irão, inicialmente, substituir todos os M101, pois são muitos.
Como eu falei mais acima, chegamos a ter 320 M-101 e 92 M-114, com a chegada dos M-56 e L-118 e a idade destes primeiros , não nego que seja provável o que tu falou, 120 M-101 em 12 grupos, e alguns para instrução a parte, e 76 M-114 em 6 grupos e alguns para instrução.
Em relação aos M-109A3 creio que por questões econômicas e por serem muito usados não deverão ser remanejados e sim servir de reserva, sendo canibalizados ao longo do tempo, acredito em 72 M-109A5 ativos no total, 2 grupos com os 32 A5 plus, e outros 3 com os 36 A5 normais, outros 4 para instrução.
Havendo recursos seja possível novos grupos AP sejam criados, mas acho difícil. O GAP de São Leopoldo seria transferido para Formosa onde iria operar parte dos Astros, por isso contei 5 GAP em vez de 6, não sei ao certo se a tranferencia foi ou será feita ainda.
Aposto em 64 M198 e 128 L-119 para nos livrarmos dos M-101 e M-114 em definitivo.
Tomara!! Acho 128 do 119 muito, mas seria muito bom.
Sds
Prezado Bosco o spada 2000 nO seria um sistema melhor que o camm?
Rafael,
O Spada 2000 é outra boa opção para a defesa de média alcance mas comparado com o CAMM é um conceito mais antigo baseado num míssil guiado por radar semi-ativo. Ele tem a vantagem de uma ogiva maior e em tese ser mais resistente às ECMs, mas seu rendimento é semelhante ao do CAMM que tem metade do peso, com o inconveniente de ter que ter um radar iluminador.
O Spada poderia se beneficiar com um radar multifuncional de varredura eletrônica banda X já que vários alvos poderiam ser engajados ao mesmo tempo, mas isso nunca foi feito e ele utilizar um radar iluminador mecânico.
Eu considero o CAMM mais adequado pra nós que o Spada 2000.
Um abraço.
Os sistemas SPADA 2000 e o Skyguard dos italianos vão ser substituídos por CAMM-ER.
Comentario preso.
Voltando ao radar anti-bateria, pelo que entendi talvez apenas o Giraffe do CFN tenha a capacidade. E os demais países sul-americanos, algum tem tal capacidade??
Falta ainda um UAV, para designar alvos.
Qual? Aqueles pequenos, com raio de operação menor que o alcance de atuação da Artilharia ou os da FAB?
Um armamento que também julga escasso no EB (talvez por questão doutrinária) são os lançadores de granadas.
Os fuzileiros parece que têm uma maior quantidade (relativa) de M-203 (encaixável) além de operar o Mk-19 (automático). O EB parece ter poucos M-79 (tiro único) e MGL (múltiplo).
A impressão que dá é que é uma falha doutrinária (dada à letalidade do conceito) ou realmente denota falta de recursos.
Mais uma sucatinha pro EB:
O Reino Unido irá vender sua frota de “Panthers”.
No BA o “Panther” é uma versão do Light Multirole Vehicle (LMV) da Iveco, 395 unidades serão vendidas.
(http://www.janes.com/article/79677/uk-sells-panther-fleet)
MQ-1 recém desativados da USAF ou Predator XP direto da fábrica?????
Isso se a Elbit recém libertada da Hápia, não cortar por fora.
Mais uma sucatinha pro EB:
O Reino Unido irá vender sua frota de “Panthers”.
No BA o “Panther” é uma versão do Light Multirole Vehicle (LMV) da Iveco, 395 unidades serão vendidas.
(http://www.janes.com/article/79677/uk-sells-panther-fleet)
Leu o texto Bardini, viu, como eu tinha razão sobre o “candango da Barbie”…
Bardini, o tempo e senhor de todas as verdades, aproveita e aprende enquanto eu estou vivo…
Humildade, Bardini, ouvir, pensar, aprender…..
O Brasil poderia aproveitar esta venda de 395 IVECO LMV(Panther) do UK e cancelar a fabricação deles aqui.
Claro que não, a intenção em fabricar os LMV aqui é manter operante as instalações que fabricam o Guarani, e gerar empregos e divisas aqui, é cada um, além de virem novos de fabrica.
Como postei anteriormente:
Nos temos 29 GAC na ordem de batalha do EB.
São eles:
1* GAC SL – M56 – Marabá, PA – 23* Bda Inf Sl
2* GAC LV – M56 – Itú, SP – 11* Bda Inf Lv
3* GAC AP – M108 – Santa Maria, RS – 6* Bda Inf Bld
4* GAC LV – M101 – Juiz de Fora, MG – 4* Bda Inf Lv
5* GAC AP – M108 – Curitiba, PR – 5* Bda C Bld
6* GAC AR – M101 – Rio Grande, RS – 15* Bda Inf Mtz
7* GAC AR – M101 – Olinda, PE – 10* Bda Inf Mtz
8* GAC Pqd – M56 – Rio de Janeiro, RJ – Bda Pqd
9* GAC AR – M101 – Nioaque, MS – 4* Bda C Mec
10* GAC SL – M56 – Boa Vista, RR – 1* Bda Inf Sl
11* GAC AR – M114 – Rio de Janeiro – AD 1
12* GAC AR – M114 – Jundiaí, SP – AD 2
13* GAC AR – M114 – Cachoeira do Sul, RS – C Art Ex
14* GAC AR – M114 – Pouso Alegre, MG – AD 1
15* GAC AP – M109 A3 – Lapa, PR – AD 5
16* GAC AP – M109 A3 – São Leopoldo, RS – C Art Ex
17* GAC AR – M101 – Natal, RN – 7* Bda Iinf Mtz
18* GAC AR – M101 – Rondonópolis, MT – 13* Bda Inf Mtz
19* GAC AR – M101 – Santiago, RS – 1* Bda C Mec
20* GAC LV – M56 – Barueri, SP – 12* Bda Inf Lv
21* GAC AR – M114 – Niterói, RJ – AD 1
22* GAC AP – M108 – Uruguaiana, RS – 2* Bda C Mec
25* GAC AR – M101 – Bagé, RS – 3* Bda C Mec
26* GAC AR – L118 – Guarapuava, PR – 15* Bda Inf Mtz
27* GAC AR – M114 – Ijuí, RS – AD3
28* GAC AR – M101 – Criciúma, SC – 14* Bda Inf Mtz
29* GAC AP – M109 A3 – Cruz Alta, RS – AD3
31* GAC AR – M101 – Rio de Janeiro, RJ – 9* Bda Inf Mtz Esc
32* GAC AR – L118 – Brasília, DF – 3* Bda Inf Mtz
Soma-se a estes o 6* GMF.
Disso podemos concluir que temos atualmente 6 grupos equipados com o vetusto M114. E que um desse grupos, no caso o 13* GAC passará a ser AP. Restando 5 grupos para terem seus armamentos substituídos. 10 grupos operando o obsoleto M101, que na minha opinião, é o nosso ponto critico. 05 unidades utilizam o M56 nas unidades aero moves, Paraquedista e de selva, junto com morteiros de 120 mm. 02 Grupos estão dotados com o L118 e são o que temos de mais moderno ate a chegada dos 32 M109. A5+BR. E 06 Grupos AP. Estas unidades estão recebendo os M109 A5 recém adquiridos, que posteriormente serão elevados ao padrão A5BR aqui no Brasil. E o 16* passará a utilizar o sistema astros 2020, e junto ao 6* GMF formara o forte Santa Barbara, unidade dedicada ao emprego de mísseis e foguetes. Tendo em vista a disponibilidade de M198 nos estoques dos EUA, seria interessante adquirirmos umas 120 peças para substituir todos os M114 e parte dos M101. E 144. L119 para substituir os demais M101. Com essa aquisição teríamos uma poderosa artilharia. As peças que dessem baixa e estivessem em bom estado poderiam forma uma reserva estratégica. Um grande abraço a todos e FOGO NO TERRENO!
Foi justamente o que falei mais acima, 23 grupos de artilharia autorrebocada e 6 autopropulsada, sendo que o de São Leopoldo seria transferido para Formosa operando parte dos Astros, restando 5 GAP.
Com a evolução do campo de batalha, é exigido da artilharia de campanha um aprofundamento cada vez maior dos fogos de artilharia. A granada de 105 tem um desempenho muito limitado salvo em algumas manobras realizadas por tropas leves, paraquedistas e de selva. O EB deve aproveitar essa oportunidade e passar elevar a grande maioria de suas unidades do 105mm para o 155mm.
E se possível mobiliar e completar todas as suas BDAs com GAC.
As nossas BDAs tem em sua grande maioria 03 ou 04 batalhões ou regimentos como elementos de manobra. E os nossos GAC em sua grande maioria são unidades tipo 02, ou seja, com duas BO orgânicas. Partindo disso, podemos concluir que se faz necessário uma reformulação dos nossos GAC. Criando 01 ou 02 Baterias de Obuses adicionais em cada OM de Artilharia de Campanha. Tornando os GAC unidades, verdadeiramente capazes de apoiar suas brigadas na plenitude!
FOGO NO TERRENO!
Só uma correção, se me permite.
O de Rio Grande – RS é da 8ª Bda Inf Mtz
Sds
O 17º GAC (orgânico a 7ª Brigada) tem duas baterias com 4 obuses cada. Opera o M-101.
Aurélio 1 de Maio de 2018 at 12:25
Sinceramente, o que eu não entendo é a falta de capacidade da indústria nacional em desenvolver equipamentos semelhantes.
Caro Aurélio, partilho de sua indignação e desapontamento, pois capacidade temos, dinheiro temos, cadência de aquisições etc.
Mas muitos aqui dirão que não vale a pena desenvolver para comprar algumas unidades, que melhor é comprar usados, que não precisamos fabricar isso, que somos pobres e precisamos de esmolas, que somos coitadinhos etc.
Mas não dirão o óbvio, que nossos militares perderam o interesse em transformar essa repúbliqueta em um país verdadeiramente independente e capaz, autônomo e desatrelado a interesses de nações opressoras.
Já falei várias vezes e volto a repetir, peguem os obuses que temos, façam engenharia reversa em parceria com faculdades, centros de P&D das FAA,s e empresas.
Somado a isso, façam parceria com a Argentina em seu programa CALIV (canhão de 155mm, se não me engano), gerando assim demandas de aquisição maiores e diminuição de tempo de desenvolvimento.
Mas, preferem atrelar nossa soberania e independência a interesses pessoais e forças alienígenas.
Como disse o saudoso engenheiro Reginaldo Bacci ” podemos desenvolver tudo no Brasil, basta para isso interesse”!
Engraçado que nos tempos da Engesa,Motopeças etc, nossa indústria não tinha capacidade de fazer nem Tornos, mas desenvolveram nosso PEB, Blindados, Tanques etc..
Hoje com todo avanço nacional, somos menos capazes que antigamente ( ou menos desinteressados)
O problema do Brasil é escala amigo, não falta de capacidade.
Desenvolver um carro de combate por exemplo, do zero, para 368 unidades apenas seria uma loucura.
Desenvolver um caça do zero para 120 unidades também, inviável.
Fabrica quem desenvolve a tecnologia e o expertise pra tanto, assim vai se fabricar MBT ou avião de caça como, com qual know how e know why????
Pra “chão de fábrica”, quase todo galpão serve.
Correção! Menos interessados!
Enfim ninguém toca num ponto, e a artilharia antiaérea de tubo? Irão abandonar os canhões AAe e ficar só com os misseis portáteis IGLA e RBS-70 e o Guepard 1A2 para apoio dos blindados?
Os Bofors C-60 foram desativados nas baterias orgânicas, algumas baterias foram extintas, outra formou em Manaus o 12 grupo AA com misseis, outras estariam planejadas para formar grupos AAe em Campo Grande, Paraná, e uma em MG, provavelmente com misseis portáteis.
Os canhões ainda operativos são os 26 Bofors C-70 e 38 Oerlikon GDF-001 muito obsoletos, para se ter uma ideia o Chile usa o Oerlikon GDF-007.
Abandonarão os canhões ou compraram novos? Creio que modernizar equipamentos tão antigos não valeria a pena.
Rapaz a diferença do GDF-001 pro GDF-007 é absurdamente gritante.
Eu considero os canhões AA obsoletos na função “antiaérea” clássica, mas fato é que estão ressurgindo com força na função C-UAV (anti drone), ACM (anti míssil cruise) , C-PGM (anti armas guiadas de precisão) e C-RAM (anti foguete, morteiro e obus).
O problema é que nessas funções há de se ter um sistema C2 (comando e controle) avançado. Não dá pra ser no “olhômetro”.
Mestre Bosco,
.
‘Boca de fogo’ e ‘Indigestão por chumbo’.
Nunca menospreze os canhões.
Estarão sempre no campo de batalha, mesmo que seja a laser, eletromagnético ou intervalar.
.
Forte abraço,
Ivan, o Antigo.
Alguem falou em colocar esses obuses na Selva?
Mas tem que conhecer a região. Lá se deslocam na selva, com o mínimo de apetrechos. Até a barraca é substituida por uma armação de galhos e folhas. O deslocamento se faz, a maior parte das vezes, em canoas leves. Os caminhos são abertos a facão. Se for necessário o emprego de artilharia teriamos que desenterrar o “bom e velho” Schneider cal. 75 mm. desmontável. Ou adotar o 106 mm. recoiless, ou mesmo uma versão do RPG.
Curiosa esta questão de escala. A Alemanha e a França desenvolvem seus próprios armamentos mas não os compram aos milhares, mas algumas centenas apenas. Se eles contam com exportações para viabilizar seus projeto, também podemos contar aqui. Então, o argumento de escala fica muito frágil… eles são capazes, nós não.
Eles possuem clientes consolidados de longo prazo, o que é bem diferente. O ASTROS 2020 só foi viável pelo potencial de exportações para clientes já existente por exemplo.
Boa tarde foristas.
Aos militares uma pergunta: o que é lanço?
Quando um ou mais homens ou algum meio se desloca rapidamente de uma posição específica para outra.
Exemplo:
O Infante fica em uma posição abrigada atirando, ao mesmo tempo que seu companheiro executa um lanço para uma outra posição abrigada, para fazer o mesmo apoio ao primeiro atirador.
Uma Metralhadora MAG fica atirando, ao mesmo tempoi que outra executa um lanço para uma posição mais a frente, para q o Pel q a Sec de MAG apoia possa ter apoio de fogo continuo.
Sds
‘Fogo e Movimento.’
Caro Agnelo, você esta corretíssimo com relação ao 6* GAC AR. Este grupo é orgânico a 8* Bda Inf Mtz.
Fico grato pela correção!
Caro Colombelli,
Salvo algum engano, além dos 1* e 10* GACs SL, temos os seguintes grupos com duas Baterias de Obuses:
2*, 4*, 7*, 9*, 10*, 11*, 12*, 17*, 18*, 19*, 21*,25* 27* e 28* GACs AR.
E o 20 GAC LV tinha um projetode ativar a 3* BO, não sei como esta hoje.
Os Grupos AP tem 03 ou 04 BO.
E os, 8*, 14*, 26*, 31* e 32* GACs AR com 03 BO cada.
Vale ressaltar que os grupos de elva tem uma terceira BO ativa, mas com morteiros 120mm.
É com FOGO que se ganha as BATALHAS!
Prezado Colombelli, segue abaixo o organograma do 17º GAC.
http://www.17gac.eb.mil.br/index.php/organograma
Em 1987 eram 8 obuses divididos em duas baterias. E pelo que consta não mudou.
Todos os Grupos supracitados, tem 12 peças como dotação mínima em seus pátios de obuseiros. São 12 bocas de fogo divididas em duas baterias. Alguns grupos se adestram com BO a 04 peças. Isso se dá pelo fato de, em caso de necessidade, uma terceira BO também com 04 peças possa ser desdobrada para apoiar outro elemento de manobra da BDA. Mas o normal são 02 BOs com 06 bocas de fogo.
Precisamos aproveitar essa oportunidade e sanar essa deficiência.
É necessário que cada grupo tenha como material orgânico 18 peças.
E como já falei, salvo em alguns teatros específicos, o desempenho da granada de 105mm não atende as necessidades de um campo de batalha moderno.
Temos que elevar a nossa artilharia ao 155mm.
Barragem Rolante, esse organograma do 17* GAC foi o único que encontrei pra citar como fonte de referência. Hoje em dia, todos os GAC tem como dotação minima 12 peças. As informações nem sempre estão fáceis.
As informações que repassei são frutos de experiências empíricas, um pouco de pesquisa e alguns telefonemas.
Suas colocações são bem fundamentadas.
Eu vejo como alternativa adquirirmos uma qualidade em torno de 160 peças M198. 144 para 08 grupos com 18 bocas de fogo. Ou o mais provável, 144 para 12 grupos. E as 12 restantes nas escolas de formação. Acho que dá pra conseguir essa quantidade. Também não escondo minha preferência pelo L118 no lugar dos L119. Não acho nada de outro mundo 72 L118 novos para 04 Grupos com 18 ou 06 com 12 peças. As unidades AP serão 10, e estas com o M109. O restante dos grupos AR com M56.
Fogo no terreno!
Muito se fala em diminuir o efetivo do EB, mas é preciso um olhar mais acurado sobre a força.
Concordo que precisamos enxugar algumas áreas, mas é preciso fortalecer outras.
Sei que temos problemas de restrições orçamentarias, mas o EB precisa completar algumas áreas.
Um grande abraço a todos!
Silvio, boa noite.
Eu entendo Q antes de reduzir o efetivo, temos Q readequa-lo. Fazendo isso, talvez nem diminua.
Unidades Tipo II passando a Tipo III. Melhorando a Inteligência Operacional, AAe e AC, etc.
Sds
Obrigado Agnelo.
marujo 2 de Maio de 2018 at 10:43
Curiosa esta questão de escala. A Alemanha e a França desenvolvem seus próprios armamentos mas não os compram aos milhares, mas algumas centenas apenas. Se eles contam com exportações para viabilizar seus projeto, também podemos contar aqui. Então, o argumento de escala fica muito frágil… eles são capazes, nós não.
Disse tudo Marujo!
O problema na verdade ,reside na falta de interesse mesmo.
Mais fácil comprar usado ou montar localmente do que desenvolver e fabricar.
Afinal de contas temos os melhores engenheiros de caneta do planeta ( só sabem assinar )!
Que saudades da engenharia nacional da década de 70/80 e dos militares daquela época.
Esses sim tinham interesse no produto nacional, os de hoje são os melhores lixeiros do mundo.
Vivem fussar lixo estrangeiro em busca de uma boa sucata.
E ainda vivem sonhando com Hélis de ataque, porta aviões, subnuc com tanta carência para sanar, chega a ser ridículo!
São 120 peças de M198 colocadas a disposição do EB (não quer dizer que o EB irá adquirir tudo).
http://www.dsca.mil/programs/excess-defense-articles-eda
“Access the Database” e procurem na lista.
boa, se viesse todos seria otimo, mas provável um pouco mais da metade
Também tem estes itens liberados pro EDA (Service Authorized to Supply EDA);
– M88A1 RECOVERY VEHICLES, 6 unidades;
– M577A2, COMMAND POST CARRIER, 200 unidades;
Sim, 200 M577 chama a atenção. Fora do comum!!!! rs
Porém trata-se de um documento oficial.
Argentina requisitou 36 M109A5.
Colombelli, no link que o Foggeracm apresentou é possível baixar uma planilha que apresenta todas as requisições sobre os excedentes americanos desde 2008.
Tomei a liberdade de “printar” a requisição feita pelos argentinos a respeito dos M109A5, segue no link abaixo:
É, o Exercito Hermano pediu “uns 36” e o US ARMY disponibilizou de suas reservas 36 VTRs. Se vão levar é outra historia, sabe como é politico argentino né. rs
sim é verdade, de cabeça me equivoquei, mas sabia que eram 2