Batalha dos Guararapes

Batalha dos Guararapes

Batalha dos Guararapes (óleo sobre tela de Victor Meirelles)
Batalha dos Guararapes (óleo sobre tela de Victor Meirelles)

Por 2º Ten R/2 Art Sérgio Pinto Monteiro

No dia 15 de fevereiro de 1630, o Nordeste brasileiro começava a viver o pesadelo da invasão dos holandeses, pertencentes à Companhia das Índias Ocidentais. Após 15 anos de bravo enfrentamento, lutando contra forças superiores, em 23 de maio de 1645, 18 líderes da Insurreição Pernambucana assinaram um termo, no qual se destaca o uso, pela primeira vez no Brasil, da palavra “pátria”, no seu sentido atual.

No documento, verdadeiro “Compromisso Imortal”, há, também, providências que, hoje, seriam consideradas mobilização de Reservas:

“Nós abaixo assinados nos conjuramos e prometemos em serviço da liberdade, não faltar a todo o tempo que for necessário, com toda ajuda de fazendas e de pessoas, contra qualquer inimigo, em restauração da nossa pátria; para o que nos obrigamos a manter todo o segredo que nisto convém (…)”.

Estava criado, segundo o mestre Capistrano de Abreu, o sentimento da existência nacional brasileira, que iria se fortalecer ao longo dos próximos dois séculos, até a Independência, em 1822.

Paralelamente, surgia, consolidado, o Exército de Patriotas, formado pela fusão das três etnias – branca, negra e índia – com suas miscigenações. Nascia o Exército Brasileiro, democracia multirracial, sem discriminações e preconceitos, sem cotas, numa pluralidade étnica e social, unida pela alma de combatente do nosso soldado.

Em 19 de abril de 1648, uma força holandesa, com 7.400 homens, marchou no sentido Barreta-Guararapes, tendo como objetivo final apoderar-se do cabo de Santo Agostinho. O Exército Patriota, de 2.200 homens, deslocou-se para interceptar o invasor. O Sargento-Mor Antônio Dias Cardoso, “soldado mais prático e experiente”, sugeriu que o melhor campo de batalha seria o Boqueirão dos Guararapes.

Na manhã de 19 de abril, primeiro domingo após a Páscoa (“pascoela”), dia de Nossa Senhora dos Prazeres, o Sargento Dias Cardoso, no comando de 200 homens, investiu contra a vanguarda inimiga para, em seguida, retrair em direção ao interior do Boqueirão, onde o restante do nosso Exército estava escondido, pronto para a batalha. Ao comando de “ás de espadas”, os patriotas lançaram-se sobre o inimigo.

O terço (regimento) de Pernambuco, comandado por João Fernandes Vieira, auxiliado por Dias Cardoso, rompeu o inimigo nos alagados. Os índios de Felipe Camarão assaltaram a ala direita dos holandeses. O terço dos negros de Henrique Dias atacou a ala esquerda, ficando as tropas de Vidal de Negreiros em reserva. Os batavos contra-atacaram com suas reservas de 1.200 homens, enquadrando o terço de Henrique Dias.

Os patriotas, habilmente, lançaram a reserva de Vidal de Negreiros no momento adequado. Foram quatro horas de confronto, entre alagados e morros. Ao final, o exército holandês, derrotado, retirou-se com pesadas perdas: 1.038 combatentes, entre mortos e feridos.

Menos de um ano depois, em 19 de fevereiro de 1649, patriotas e holandeses enfrentaram-se na segunda e derradeira Batalha dos Guararapes. Novamente derrotados, os batavos fugiram para Recife, ainda sob o controle holandês, deixando para trás 927 mortos, 89 feridos e 428 prisioneiros, contra 45 patriotas mortos e 245 aprisionados.

Em 14 de janeiro de 1654, o Exército Patriota atacou o último reduto holandês em Recife. Após dez dias de combates, a cidade foi reconquistada. No dia 26 de janeiro, na Campina da Taborda, os holandeses assinaram a rendição e retiraram todas as suas forças no Brasil.

O Decreto do Presidente da República, de 24 de março de 1994, instituiu o Dia do Exército Brasileiro em 19 de abril, data da primeira Batalha dos Guararapes (1648), quando se uniram, no nascedouro, os conceitos de Pátria e de Exército.

Decorridos 370 anos do sacrifício daqueles bravos que, ao expulsarem o invasor holandês, deram origem ao Exército Brasileiro (instituição detentora dos maiores índices de confiabilidade do nosso povo), paira sobre a data um injustificável silêncio. São tempos estranhos, em que as comemorações ficam restritas, praticamente, ao meio militar. A quase totalidade da mídia ignora o acontecimento e os meios educacionais e culturais se omitem, contaminados pela nefasta doutrina do “politicamente correto”.

A história do Exército Brasileiro confunde-se com a da Pátria. Os Soldados de Caxias – povo brasileiro em armas – participaram, intensa e decisivamente, dos acontecimentos mais relevantes de nossa jornada como Nação. O Exército atual é a mesma Pátria em armas do passado. Os soldados de hoje em nada diferem dos militares de ontem, eis que seus princípios, valores e atributos são imutáveis.

O espírito do Pacificador gera não só tolerância, paciência, grandeza, compreensão e capacidade de perdoar, mas também, firmeza, decisão, energia, coragem, retidão de propósitos, nobreza de ideais, culto à verdade e um inquestionável amor ao Brasil.

Ainda hoje, quando vivenciamos um cenário em que maus brasileiros promovem a degradação dos princípios e valores que forjaram a nacionalidade, os herdeiros de Caxias, de Tamandaré e de Eduardo Gomes são a grande reserva moral e ética que leva milhões de brasileiros às ruas e redes sociais, clamando por seu vigoroso Braço Forte e fraterna Mão Amiga. Os soldados brasileiros de terra, mar e ar são exemplos de cidadãos, e a Nação neles reafirma a sua irrefutável confiança.

Soldado do Brasil! … Presente!

FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx

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Camilo
Camilo
6 anos atrás

O Brasil tem muitos argumentos e histórias para fazer filmes para a grande tela e de passo ensinar um pouco de história aos Brasileiros.

Saldanha da Gama
Saldanha da Gama
Responder para  Camilo
6 anos atrás

onde assino?

pangloss
pangloss
Responder para  Camilo
6 anos atrás

Mas se depender dos nossos cineastas, isso não vai dar certo.
Ou são tecnicamente ineptos, capazes de produzir apenas comédias de nível mental digno de uma toupeira oligofrênica pós-lobotomia, ou são ideologicamente viciados, que insistem no revisionismo histórico pregado por Gramsci et caterva.
E também há casos em que as duas características acima mencionadas são encontradas no mesmo cineasta.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  pangloss
6 anos atrás

Tem o José Padilha que, a meu ver, não se enquadra em nenhum desses estereótipos.
Aliás, ele acabou de lançar o “7 Dias em Entebbe” .

Pangloss
Pangloss
Responder para  Rafael Oliveira
6 anos atrás

Rafael Oliveira, concordo com seu comentário, mas o Padilha é quase um caso isolado. Lembre-se da histeria da classe, quando do lançamento do documentário sobre o Olavo de Carvalho. Essa turma adora liberdade de expressão, desde que isso não contrarie seus dogmas ideológicos.

Pangloss
Pangloss
Responder para  Rafael Oliveira
6 anos atrás

Rafael Oliveira, só para acrescentar um detalhe: a classe “artística” costuma rotular os dois “Tropa de Elite” como filmes de orientação “fascista” – algo de que eles entendem bem. Aliás, o uso da expressão “fascista” é tão vulgarizado pelos esquerdistas, para designar qualquer coisa que lhes contrarie, que a palavra vai acabar vazia de significado.

Angelo Chaves
Angelo Chaves
Responder para  pangloss
6 anos atrás

Kkkkkk! A toupeira oligofrênica pós lobotomia foi ótimo! Se adicionasse 25 sessões de eletroconvulsoterapia bi-eletrodo o quadro estaria completo!

Marcelo
Marcelo
Responder para  Camilo
6 anos atrás

Camilo,
Vc comentou e eu fiquei vasculhando a minha memória…não me soou estranho um filme nacional que vi quando criança no cinema mesmo sobre a Batalha dos Guararapes. Pesquisei e não é que foi feito sim…!
Produção de1978.
Recordo-me vagamente das cenas da batalha final..umas tomadas aéreas…muitos figurantes.
Por incrível que pareça existe esse filme!
Abs!

Dan01
Dan01
6 anos atrás
Victor Moraes
Victor Moraes
6 anos atrás

Parabéns! O caso citado só mostra que embora sejamos o que somos, seja lá o que formos, brasileiros, somos dignos de muita cautela por parte de estrangeiros quando o assunto é dizer quem manda aqui. Nunca perdemos uma guerra e nunca vamos perder! Tipo assim, não mexam conosco!

Jefferson
Jefferson
6 anos atrás

Brasil é verde e amarelo e sempre será!

Rinaldo Nery
Rinaldo Nery
6 anos atrás

Sempre que pouso em Recife lembro dessa história, olhando o histórico morro atrás da Base Aérea.

Alex Nogueira
Alex Nogueira
6 anos atrás

Eu não sabia dessa parte da história, mas fico muito orgulhoso em saber que mesmo em menor número nossos soldados não fugiram da luta. Tenho muita esperança de que nosso país em breve tenha dias melhores e que nossos cidadãos passem cada vez mais a lutar pelo que é correto e que cada um comece a trazer dentro de si os valores que nossa sociedade tanto precisa.
Parabéns ao Exército brasileiro!

Luiz Campos
Luiz Campos
6 anos atrás

Ainda nos resta esperança.

Mateus von Marchi
Mateus von Marchi
6 anos atrás

Exército de Caxias! A única mancha na história do Exército Brasileiro é ter apoiado o golpe republicano.

William Coimbra
William Coimbra
Responder para  Mateus von Marchi
6 anos atrás

Mateus Von Marchi, somos 2.

Roberto Medeiros
Roberto Medeiros
Responder para  Mateus von Marchi
6 anos atrás

Três

Bravox
Bravox
Responder para  Roberto Medeiros
6 anos atrás

Sim o exercito fez isso acabou com o pais no golpe republicano….

Roberto Santana
Roberto Santana
Responder para  Bravox
6 anos atrás

Nunca acuse uma instituição, acuse seus homens.
Foi Benjamin Constant (maçom) que atuou na Escola Militar do Exército e trouxe os ideias republicanos à instituição.
Enquanto Dom Pedro II sucumbia pateticamente à influência, Constant, já conspirava com Sólon Ribeiro (maçom), Deodoro da Fonseca (maçom), Rui Barbosa (maçom), Aristides Lobo (maçom), Quintino Bocaiúva (maçom), Francisco Glicério (maçom) e outros. Exércitos são como o povo, não existe exército bom ou mau, assim como não existe povo bom ou povo mau, são massas humanas que podem ser manipuladas.
Todo governo, de qualquer país, é mantido a toque de negociatas, conspirações, traições, conluios. O Brasil, por uma terrível desgraça, é vítima eterna dessa sina.

Victor Moraes
Victor Moraes
Responder para  Roberto Santana
6 anos atrás

Realmente grave!

Mateus von Marchi
Mateus von Marchi
Responder para  Mateus von Marchi
6 anos atrás

Não conheço hoje, nenhum brasileiro que diga ser um republicano, mas vejo muitos brasileiros declarando publicamente(pessoas de grande importância nacional) seu apoio ao movimento monárquico.

Saldanha da Gama
Saldanha da Gama
Responder para  Mateus von Marchi
6 anos atrás

Irão dizer meu caro, que monarquia é uma forma ultrapassada de governo, que custa caro manter a família real etc e tal. Caro e que nos custa muito mais, exponencialmente mais, é manter membros dos 3 poderes como reis absolutos da nação! abraços st4

Mateus von Marchi
Mateus von Marchi
Responder para  Saldanha da Gama
6 anos atrás

Não querem pagar o salário de um Imperador, mas não reclama em pagar a aposentadoria de milhares de reais, para todos os ex presidentes, que se não me engano, são 8.

Luciano
Luciano
Responder para  Mateus von Marchi
6 anos atrás

Conheça um, Mateus, eu sou republicano.

Luciano
Luciano
Responder para  Luciano
6 anos atrás

Em principio, o que custa caro é ineficiência. Seja na monarquia ou na república. Há monarquias eficientes e repúblicas eficientes, assim como o inverso.

Mateus von Marchi
Mateus von Marchi
Responder para  Luciano
6 anos atrás

O problema é que, a República já provou não ser eficiente aqui neste país. Seis constituições da réPublica, contra uma da monarquia(1922-1889).

Mateus von Marchi
Mateus von Marchi
Responder para  Luciano
6 anos atrás

Você deve ser o único então. E duvido que tenha ai dentro, algum orgulho VERDADEIRO deste país que só nos trás tristezas.

Luciano
Luciano
Responder para  Mateus von Marchi
6 anos atrás

Mateus, uma coisa é acreditar numa forma ou regime de governo, outra é ser patriota. Eu amo meu país, nao quem governa ele, porém acredito que a melhor forma de governo seja a República. Nao estamos numa monarquia, então eu posso dizer, baseado no fato de vc defender a monarquia, que vc nao ama seu país? Percebe como esse argumento nao se sustenta?

Mateus von Marchi
Mateus von Marchi
Responder para  Mateus von Marchi
6 anos atrás

República melhor forma de governo? Sete golpes de estado, 6 constituições, vários presidentes depostos, apenas poucos conseguiram terminar o mandato. Isso nos meus conceitos, é insistir no erro, e com isso, vai-se o futuro de muitos brasileiros nesse vem e vai da Republica.

Rafael_PP
Rafael_PP
Responder para  Mateus von Marchi
6 anos atrás

Acredito que você more em uma ilha deserta e de forma transitória teve acesso a internet, o que possibilitou este comentário.

A título de informação, em 1993, no contexto de algo chamado Revisão Constitucional, o eleitor brasileiro teve a oportunidade de optar pelo regime monárquico. Dos 67 milhões de votantes, cerca de 44 milhões optaram pela República. Os que apoiaram a volta de uma Família Real P-O-R-T-U-G-U-E-S-A foram cerca de 10% do eleitorado. O resto (ainda maior que os monarquistas) não se importou muito…

Mas reconheço: a disputa pelo cargo de masturbador real terá mais pretendentes do que muito concurso público.

Victor Moraes
Victor Moraes
Responder para  Rafael_PP
6 anos atrás

O povo é ignorante para decidir sobre república ou monarquia, como sempre foi em todos as mudanças de poder no país, como sempre elegeu desgraças para governar o país. Na verdade quem venceu aquele plebiscito foi Milton Gonçalves, que vendeu bem o “nóis põe nóis tira” embalado pelo impeachment de Fernando Collor. Além do mais, não foram cerca de 10%, e sim mais de 12% de eleitores conscientes. Ou você acha que com a informação que foi dada era fácil para mais da metade da população realmente saber as vantagens de problemas de um ou outro sistema? Quem votou monarquia sabia o que fazia. Apenas a título de curiosidade, eu votei pela república e me arrependo amargamente. Eu era jovem e não entendia sobre monarquia. ALém deles terem feito uma péssima campanha publicitária, com aqueles intrusos da outro ramo da família. Eu tenho certeza que se este plebiscito fosse hoje, a monarquia iria ter muito mais votos. Muito mais. Além do mais o que eu tenho proposto é um rei para ser chefe de Estado, fiscal máximo das instituições, com um orçamento votado no congresso para realizar estas tarefa e um salário igual ao do ministro do STF. Dizer que haverá um número de puxa sacos do rei, é verdade, mas isto não é culpa do rei, certo? Porque existem puxa-sacos inclusive hoje, lotam brasília, com salários enormes, aposentadorias enormes, mil privilégios, uma classe diferenciada de brasileiros, que nada mais fazem do que viverem como reis. E, por fim, Dom Rafael de Orleans e Bragança, tem nome e descendência portuguesa, mas é tão Brasileiro quanto eu e você, carioca e gente boa.

Victor Moraes
Victor Moraes
Responder para  Victor Moraes
6 anos atrás

*ascendência portuguesa, não descendência, perdoe-me…

Mateus von Marchi
Mateus von Marchi
Responder para  Rafael_PP
6 anos atrás

Você também deve morar em uma ilha ou em baixo de uma pedra. Durante todo o segundo reinado, o partido republicano conseguiu ser insignificante, tendo pouco ou nenhum espaço no parlamento(não conseguiam pessoas que votassem em parlamentares republicanos). As propagandas e idéias impostas depois da golpe republicano, tentaram soterrar o movimento monárquico, porém HOJE, vemos que sua missão fracassou; toda a propaganda, toda a doutrinação nas escolas a favor da “democracia republicana” foi em fim, em vão.

Em quanto a campanha pró réPublica tinha milhões de reais e muito tempo a mais nos veículos de comunicações, a campanha pró monarquista era deixada de lado no orçamento, quem você acha que ganharia com isso, e com um povo que futuramente elegeria FHC e Lula como presidente.

Rafael_PP
Rafael_PP
Responder para  Mateus von Marchi
6 anos atrás

Seguindo a lógica do seu comentário, os monarquistas também só tiveram predominância no debate político enquanto dominaram a máquina pública…

Mateus von Marchi
Mateus von Marchi
Responder para  Mateus von Marchi
6 anos atrás

Não, até porque naquela época, praticamente poucos sabiam o que é república, e os republicanos não conseguiam uma parcela significante do parlamento.
Nas escolas não era ensinado que república é ruim, não ficavam demonizando-a. Mas durante toda a república, tentaram esconder essa parte de nossa história.

Victor Moraes
Victor Moraes
Responder para  Rafael_PP
6 anos atrás

Eu não defendo um rei absoluto, mas como eu jpa disse com poderes definidos e um orçamento votado. Talvez, algo inovador como um misto de república e monarquia. AO mesmo tempo república, mas com as vantagens de uma monarquia, como eu poderia citar várias, mas as principais vantagens no meu entendimento seriam “perenidade de poder”, “continuidade de projetos estratégicos”, “solução rápida para questões de Estado”, “melhor representação do Estado Brasileiro internacionalmente”, “melhor fiscalização”, “melhor inspiração para o povo, que é carente de personagens poderosos”, “menor conflito político”, “estabilidade das leis”, entre outras inúmeras vantagens que eu poderia citar. Então, olhe para frete, com o aprendizado do passado. Nós não precisamos desperdiçar nossos tesouros. Ser completamente avesso à Monarquia, renovada e moderna, legalizada, limitada mas poderosa nas suas atribuições, é uma idiotia. Se você é republicano, e pessoa de bem, quase ou politicamente correto, há de ver que há, como você disse, cerca de 10% que querem o rei. Como satisfazer este povo? Expulsar todos do país? Há como conciliar as coisas? Eu acredito que uma mistura de República com Monarquia pode ser ótimo para o Brasil. Poderíamos mudar o nome do país para República Monárquica do Brasil. Ou então, Reino da República do Brasil. Ou República Imperial do Brasil. Por favor entenda,m o humor. O fato é que não se pode completamente descartar esta opção, que não é ruim, apenas faz doer egos.

Saldanha da Gama
Saldanha da Gama
Responder para  Mateus von Marchi
6 anos atrás

Da forma como foi feito, e espoliando e dividindo entre eles o tesouro nacional sim, concordo, mas não foi o exército como instituição que o fez e sim alguns comandantes e até civis que de forma maquiavélica implantaram a república por interesses próprios e não com o pensamento em nação! st4

Roberto F Santos
Roberto F Santos
6 anos atrás

Só esse R2 acredita que o Exercito foi criado em Guararapes, sabe de nada.

Piloto de Combate
Piloto de Combate
6 anos atrás

E quando foi, Sábio Roberto F Santos?

Leonardo
Leonardo
6 anos atrás

Existe bibliografia que demonstre que o sentimento de nação surgiu nessa batalha? Tecnicamente o exército da época não era brasileiro, pois o país nem existia, não é? É uma pergunta sincera, não quero causar conflito.

Luciano
Luciano
Responder para  Leonardo
6 anos atrás

Exatamente! Eu tb discordo, como historiador, que nesse momento, nesse contexto, da ideia de que as forças que lutaram contra os batavos possam ser chamadas de “exército brasileiro”. O sentimento de “brasilidade”, de pertencimento a uma nova nacionalidade só apareceria pra uma parte da população em fins do séc XVIII, justamente mais de 100 anos depois. Assim, de cabeça, isso aparece nas revoltas separatistas da Inconfidência Mineira (1789) e na Revolta dos Alfaiates (1798).
.
As forças regulares que lutaram contra os holandeses era de que nacionalidade??? Nao havia tropas de linha de colonos. Estes, por obrigação à coroa, deveria prover a defesa quando convocados e havia regulamentos estabelecidos pelos governo-geral já em 1549:

“os Capitães das Capitanias da dita terra e senhorios dos engenhos e moradores da terra, tenham a artilharia e armas seguintes, a saber: Cada Capitão em sua capitania será obrigado a ter ao menos dous facões e seis berços, e seis meios berços, e vinte arcabuzes ou espingardas, e pólvora para isso necessária; e vinte bestas, e vinte lanças ou chuças, e quarenta espadas e quarenta corpos d’armas d’algodão das que na dita terra do Brasil se costumam. E os senhorios dos engenhos e fazendas que pôr êste Regimento hão de ter tôrres ou casas fortes, terão ao menos quatro berços e dez espingardas, com a pólvora necessária; e dez bestas e vinte espadas, e dez lanças ou chuças e vinte corpos d’armas d’algodão; e todo morador das ditas terras do Brasil que nelas tiver casas, terras ou águas ou navio, terá ao menos, besta, espingarda, espada, lança ou chuça;”

Luciano
Luciano
Responder para  Luciano
6 anos atrás

“Paralelamente, surgia, consolidado, o Exército de Patriotas, formado pela fusão das três etnias – branca, negra e índia – com suas miscigenações. Nascia o Exército Brasileiro, democracia multirracial, sem discriminações e preconceitos, sem cotas, numa pluralidade étnica e social, unida pela alma de combatente do nosso soldado.”

Este é o trecho absurdo do texto! Em pleno século XVII, com tráfico negreiro ativo no Brasil, tanto por portugueses quanto por holandeses, com indígenas sendo capturados e mortos por colonos, muitas vezes com avala da coroa (Guerra justa), o tenente vem falar q esse possivel proto exército era uma “democracia racial”?!? Mesmo com o nascimento do EB, durante as lutas pela a separação em relação a Portugal (nesse momento sim, temos um ideal de nacionalidade mais cristalizado em boa parte da população), nos nao teriamos essa “democracia”. E ao longo de todo Império a mesma coisa!! O próprio exército, até a Guerra da Triplice Aliança, por vezes tinha como função secundária a captura de escravos!! O exército seria formado em boa quantidade por negros porque a maior parte da população branca nao queria servir!! Isso perdurou até a primeira metade do séc XX, mesmo com a lei do recrutamento de Hermes da Fonseca (1908)!! Democracia racial só veriamos lentamente se formar dos anos de 1920 em diante! Na FEB sim, isso já estaria bem mais forte, por exe.

Luciano
Luciano
Responder para  Luciano
6 anos atrás

Digo, democracia racial NO EB em formação dos anos de 1920 em diante

Fabiano WVJ
Fabiano WVJ
Responder para  Leonardo
6 anos atrás

Em A História da Guerra de Pernambuco pode-se achar informações nesse sentido. A maioria dos lusos do reino nem estava mais em Pernambuco, já havia vazado pra Bahia pois aquela região estava perdida. João Fernandes Vieira era um mestiço, assim como a maioria dos que lutaram. Portugal ajudou extra oficialmente mas não conseguiria o feito da expulsão sem a vontade dos brasileiros envolvidos.

Tio Velho
Tio Velho
6 anos atrás

Esqueceram de citar outro fato de destaque e orgulho de nosso Exército! Nos reinados de Pedro I e Pedro II o Exército estava na gloriosa batalha de buscar escravos fujões e devolverem ao seus senhores….

Luiz Campos
Luiz Campos
Responder para  Tio Velho
6 anos atrás

Tem que analisar os fatos históricos dentro de sua época. Escravidão naquela época era atividade econômica legal, não só no Brasil, mas em todo novo mundo. Inclusive na África os reinos mais fortes capturavam nativos de outras tribos para vendê-los aos europeus. Hoje o EB está tentando combater o crime no RJ, talvez daqui uns 150 anos, algum Tio Velho comente que o exército prendia traficantes.

sub-urbano
sub-urbano
Responder para  Tio Velho
6 anos atrás

Na Guerra do Paraguai o EB recrutava escravos para lutar. O cidadão que enviasse um escravo em seu lugar ele se livrara do serviço militar. Os oficiais, em grande parte, eram os gaúchos com seu espírito secessionista. Para o EB quanto mais desses ultimos morresse, melhor.

Um outro grande feito do EB foi manter a esfera de influência ianque durante a guerra fria. O EB lutou bravamente… contra o próprio povo perseguindo estudantes esquerdistas.

Existem manchas negras, bem escuras, no passado dessa Instituição.

Luiz Campos
Luiz Campos
Responder para  sub-urbano
6 anos atrás

Discurso de perdedor.

Luciano
Luciano
Responder para  Luiz Campos
6 anos atrás

Nao se trata de “discurso de perdedor” citar os fatos histórico, Luiz. O EB foi mais utilizado contra o próprio povo do que em guerras externas. Tá lá em qualquer livro de História Militar nacional. Acho q todos os exércitos no mundo tem episódios nada louváveis, porém uns tem mais que outros.

Rodrigo Ferreira
Rodrigo Ferreira
Responder para  sub-urbano
6 anos atrás

“Um outro grande feito do EB foi manter a esfera de influência ianque durante a guerra fria. O EB lutou bravamente… contra o próprio povo perseguindo estudantes esquerdistas.”

– Pena que perdeu esta guerra, já que infelizmente temos que aturar vocês até hoje sabotando o país.

Leonardo
Leonardo
6 anos atrás

Tio Velho, sei que você é um troll e não deve ter nada mais importante para fazer, mas vou te responder:

Não existe nada mais errado do que tentar interpretar o passado com o olhar do presente. É ÓBVIO que o Exército estava cumprindo uma missão que hoje seria vista como imoral mas que na época não era e estava completamente inserido no regime jurídico vigente.

Leonardo
Leonardo
6 anos atrás

Minha resposta ao Tio Velho foi engolida por uma sucuri.

Bueno
Bueno
6 anos atrás

Linda historia!! Brasil !!! Exercito , Pátria, Força expedicionária ,

Alexandre
Alexandre
6 anos atrás

“Ao Exército, com orgulho” , exatamente para mim é motivo de muita alegria ter servido do Exército brasileiro , que serviu ou ainda serve sabe muito bem o que estou dizendo . Parabéns !!!

M.Silva
M.Silva
6 anos atrás

Quatro.

E nos lançou neste mar de lama, que é a república instável maçônica.

E parece não querer nos tirar deste atoleiro, a futura República Soviética Bolivariana del Brasil, capital em Havana. Está com medinho do que vão falar na imprensa, dos gritinhos das ONGs picaretas, dos universitários analfabetos funcionais, da verborragia da ONU e dos eurobambis.

Estão esperando a China terminar de armar suas forças para poderem intervir no Brasil e garantir seus investimentos – com apoio dos cubanos (como em Angola), sustentados pelo nosso dinheiro com estadia grátis (para eles). Um país deste tamanho será dominado por gente do outro lado do mundo e por um bando saído de uma população de 11 milhões de arrogantes vindos duma ilhota do tamanho de Pernambuco, recebido por um punhado de PicareTas e idiotas-úteis locais.

Em breve, o EB será extinto e substituído por uma Guarda Revolucionária Bolivariana Popular Soviética comandada por membros do PCC ou outro grupo narco-terrorista/guerrilheiro. Olhos abertos! Este país está virando um narco-Estado, igual ao RJ.

Ah, perdemos a guerra pela província Cisplatina. Faltou grana para prosseguir.

Darei os parabéns se nos livrarem dos traidores da pátria, antes que viremos pátria dos outros (colonizados por dezenas de milhões de excedentes populacionais chineses nas terras e instalações que compraram de nós – e aí perderemos a noção do que é ser brasileiro).

Manuel Souza
Manuel Souza
Responder para  M.Silva
6 anos atrás

Só um aviso: A guerra fria acabou em 1991. Melhor se atualizar. Estamos em 2018. O maior inimigo do Brasil atualmente é seu povo. É da gente que sai os políticos que saqueiam a nação em Brasília. O que temos que mudar é a forma como pensamos a nação. Não adianta ficar culpando A, B ou C. Os políticos são nosso reflexo. Tudo de ruim que ocorre em Brasília está no nosso cotidiano enraizado em nossa cultura do mais esperto. Temos que extirpar são esses comportamentos mesquinhos que temos. A toda hora desobedecendo a Constituição e sonegando impostos. E achando que estamos fazendo o certo porque o país não nos dá retorno. O brasileiro só quer ser político para ficar rico. Como pode uma nação desenvolver desse jeito? Um sujeito se torna vereador (nem irei citar deputado e senador), com um salário melhor que 90% dos brasileiros e só sabe extorquir o prefeito pra aprovar as coisas da cidade. O prefeito em menos de 1 ano paga todos os débitos que contraiu na campanha e no outro ano está cheio de fazendas. Essa é a realidade de nosso Brasil. Uma balbúrdia. Um bando de desonestos educando seus filhos com base na desonestidade e na cultura da impunidade. É atualmente o que somos. Como podem as pessoas ficarem defendendo políticos em 2018? É inacreditável. E acham que ainda estão com a razão. Os que não votaram na Dilma, votaram no Aécio. Ou esqueceram? Os que não votaram no Lula votaram em Serra e Alckmin. Daqui dois anos estarão todos presos. Esse é o nosso país.

Roberto Santos
Roberto Santos
6 anos atrás

Piloto de Combate e os demais que acreditam em historias da carochinha.
O movimento constitucionalista de 1821, ( Convenção de Beberibe ) foi o inicio da expulsão dos exércitos Portugueses no Brasil, Pernambuco foi a primeira província a expulsar os Lusos.
A guerra da independência teve inicio em 1822 e terminou em 1825, ai sim o Exercito pode dizer que teve sua origem, ai sim o Brasil virou uma Nação, Pátria, Terra, Solo etc etc.
Agora dizer que foi em 1630, desculpe mas é muita ignorância.
Acho bonito quem admira, curte, vibra, ter servido ao Exercito, mas digo : Vão estudar a Historia do Brasil que faz bem.
Pra não perder o tom, acho muito engraçado o Corpo de Bombeiros de Pernambuco ter no seu simbolo a data 1636 kkkkkkkkkkkk, piada.

Thomas Santana
Thomas Santana
6 anos atrás

Parabéns ao Exército Brasileiro!

Silvio RC
Silvio RC
6 anos atrás

HINO A GUARARAPES
Desta gente soma e parcela,
No presente seu futuro faz,
É vontade que luta e zela
Pela ordem, segurança e pela paz
Responsável, moderna liderança,
Braço forte, defesa destemida,
Na coragem, lealdade e confiança,

Ao irmão a mão amiga estendida.
Fusão de raças, forte semente,
Em Guararapes pujante surgiu,
Presença nacional no continente,
É a Força Terrestre do Brasil,
É a Força Terrestre do Brasil.
Reverente à ordem e à disciplina,
O Exército constrói a sua história,
Suas armas, ciência e doutrina,
Seu passado de luz e de glória.
De Caxias e do estelar cruzeiro,
Sabre honrado voltado à missão,
Povo bom, valente, altaneiro,
Verde-Oliva vestindo o coração.
Fusão de raças, forte semente,
Em Guararapes pujante surgiu,
Presença nacional no continente,
É a Força Terrestre do Brasil,
É a Força Terrestre do Brasil,

As palavras do CEL Rinaldo Nery, ao relatar que sempre que faz um pouso em Recife, e olha o Monte dos Guararapes, se lembra dessa parte da nossa história. Encheram meu peito de horgulho. A instituição Exército Brasileiro transcende qualquer personagem ou determinado local do território brasileiro, Sendo uma instituição nacional, sólida e alicerçada na hierarquia e na disciplina.
Mas Eu, como bom Pernambucano me encho de orgulho por saber que o meu estado é o berço da pátria. Quem sabe, os Chefes Navais seguiram essa mesma linha de raciocínio do CEL Nery, pra dar nome ao nosso navio capitânia.
Salve os heróis de Guararapes!
Salve o Exército Brasileiro!
Daqui do velho Recife, desejo um grande abraço a todos!!!

Flanker
Flanker
6 anos atrás

Roberto Santos, na época da batalha de Guararapes, o Brasil era uma colônia de Portugal. Mas, existiam aqui pessoas das mais variadas etnias. Brancos (portugueses, em sua maioria), índios e negros. Esses, eram os que habitavam esse solo. Para eles, essa era sua pátria. E os holandeses eram os invasores. Foi uma reação dos moradores dessas terras aos estrangeiros invasores. O Brasil não era ainda um país independente. Demoraria quase 200 anos ainda para isso acontecer. Mas, essa data foi escolhida como formação do Exército Brasileiro por representar a reação do povo que aqui habitava à uma invasão estrangeira. Na época, é óbvio que não existia o Exército Brasileiro, e nem passou a existir assim após aqueles acontecimentos. O que passou a existir doi um sentimemto de nacionalidade, de defesa dessas terras. É uma data simbólica, que significa o surgimento de um entendimento de nacionalidade. É isso que significa. Se formos pensar como você propõe, a data de nascimento do Corpo de Fuzileiros Navais, que é cultuada como sendo 1808, também está errada. Mas, se você for buscar o significado dessa data, vai entender o motivo. O Brasil existia muuuito tempo antes de 1822. Se apegar a marcos históricos, em casos assim, nem sempre é uma coisa exata.

Silvio RC
Silvio RC
6 anos atrás

Roberto Santos, Um dos grandes erros de história, são as versões serem mais verdadeiras do que a verdade!
O grande erro do Exército Brasileiro e de todos os historiadores envolvidos nos estudos, para se chegar a decretar, como dada magna da força, 19 de Abril de 1648 em decorrência do nascimento do sentimento de pátria. Foi não terem consultado a versão do nosso nobre historiador Roberto Santos!

Saldanha da Gama
Saldanha da Gama
6 anos atrás

Parabéns a Pátria Brasil, pouco honrada e adorada!

Fabiano
Fabiano
6 anos atrás

Pergunta: Se os luso-brasileiros lutassem à moda européia, trocando cargas de fogo à distância, conseguiriam vencê-los?

Resumo da 1ª batalha extraído de um cronista da guerra – Wikipedia
“Na entrada dos montes, nossos 60 soldados atacaram a vanguarda holandesa e vieram se retirando sem dar costas ao inimigo, atraindo-o a uma passagem estreita entre os montes e o mangue, até poucos passos de onde estava o nosso exército. Do nosso lado houve certa confusão e opiniões de retirada frente àquele exército tão superior, mas os dois mestres de campo, João Fernandes Vieira e André Vidal de Negreiros, resolveram, conforme combinado, enfrentá-los ali, dando a primeira carga e investindo no inimigo à espada, mesmo que sob fogo dos mosquetes.
Marchou André Vidal pela baixa com o Camarão à sua direita pelo mangue. Vieira avançou pelo alto com Henrique Dias à sua esquerda. Aguardaram os nossos duas espantosas cargas de mosquetaria e artilharia sem da nossa parte se dar nenhum tiro, indo ao encontro do inimigo já bem perto. Neste tempo, por toda parte, disparou nosso fogo de uma só vez, causando grande dano e desorganização nos esquadrões inimigos. Logo os nossos sacaram as espadas e atacaram com tanto ímpeto e violência que não puderam os lanceiros conter os nossos de infiltrarem-se, matarem e destroçarem por meia hora, até que lhes pusessem em fuga.”

Ou seja, iam espalhados pelos matos e só se juntavam pra dar a carga e desembainhar as espadas já no meio da confusão criada pelo medo do fogo na cara.
No meu humilde entendimento, eles passaram a vencer após conhecerem bem os processos do inimigo e acharem a melhor forma de tirar vantagens.

Roberto F Santos
Roberto F Santos
6 anos atrás

A vida é assim, as pessoas acreditam no que lhe faz bem, saci pereré, mula sem cabeça, tem gente até que acredita que o PT não roubou.
Sou historiador sim, não me deixo enganar por falsas fantasias, vejo aqui que muita gente se acha esperto, que entende de armamento, de estrategias, respeito.

Luiz Campos
Luiz Campos
6 anos atrás

Entre a ditadura militar e a ditadura do proletariado fico com a primeira.

Delfim
Delfim
6 anos atrás

E a Gleisi imita Calabar, comete traição e lesa-pátria, e conclama o terror muçulmano a lutar por Luís Inácio.

Luiz Campos
Luiz Campos
Responder para  Delfim
6 anos atrás

Ela quer ser escrava sexual do ISIS, apesar já estar meio velhinha.

Saldanha da Gama
Saldanha da Gama
Responder para  Luiz Campos
6 anos atrás

Mas dá um bom caldo ainda !!!!

Luiz Campos
Luiz Campos
Responder para  Saldanha da Gama
6 anos atrás

Cuidado que comunista come criancinha.

Agnelo Moreira
Agnelo Moreira
6 anos atrás

Quem está impregnado por pensamento e cultura marxista não é capaz de distinguir sentimento de nacionalidade ou afeição à pátria. É incoerente. Quem acha q Nações são ideias para dominar, quem nega sua patria por uma internacional, nunca vai entender coisa tão simples e óbvia.
Guararapes é simbólico pelo sentimento de união em armas para defender um chão q lhes pertencia contra a invasão de estrangeiros.
O não entendimento disso reforça o que todos sabem que é o quão patética está a formação dos nossos ditos historiadores.

Bardini
Bardini
6 anos atrás

O Exército, armado com os ideais falidos do positivismo e agindo como instituição, que representava os interesses e as vaidades de seus comandantes, foi o inimigo mais traiçoeiro e covarde que o Brasil já enfrentou em toda sua rica História. Infelizmente, os efeitos deste ataque ao Brasil, perduram até hoje.
.
Viva ao Exército.
Ao Brasil, não há o que se comemorar na derrota.

João Adaime
João Adaime
6 anos atrás

Concordo plenamente que esta data pode ser considerada como a “origem” do Exército Brasileiro. E que nossas tropas lutaram com grande bravura. Isto ninguém discute.
O que é preciso analisar, é a motivação que levou ao confronto.
Enquanto Maurício de Nassau estava por aqui (entre 1637 e 1644), havia harmonia entre brasileiros/portugueses e holandeses. Ele coibia os agiotas de cobrarem juros exorbitantes, não deixava que dívidas dos usineiros fossem executadas, havia liberdade religiosa (a primeira sinagoga das américas foi construída no Recife), a câmara de vereadores (também primeira das américas) era composta até por brasileiros, sem falar nas melhorias urbanísticas e de saneamento.
Mas isto diminuía o lucro da Cia das Índias. Até que ele foi chamado de volta para a Holanda.
Os primeiros a se insurgirem foram os usineiros, que viam suas propriedades sendo confiscadas para pagar as dívidas. Muitas usinas fecharam. Estavam criadas as condições para “revoltar” o povo.
O resto a gente sabe.

João Adaime
João Adaime
Responder para  João Adaime
6 anos atrás

Permitam uma correção:
Onde eu cito câmara de vereadores, quis dizer assembléia legislativa democrática. Tinha representantes do povo e não apenas fidalgos. Nestes moldes foi a primeira das américas.

M.Silva
M.Silva
Responder para  João Adaime
6 anos atrás

Era tanta liberdade religiosa e co-existência harmoniosa que os holandeses saquearam e queimaram Olinda, massacraram católicos durante Missas em todo o Nordeste e transformaram a Sé de Olinda em estrebaria de tanto respeito e tolerância pela religião alheia…

Portugal estava sob domínio espanhol de 1580 a 1640, arcou com dívidas espanholas e ficou arruinado nessa época. Por isso que os holandeses invadiram o Brasil (estavam em guerra com a Espanha) e os portugueses não organizaram uma reação à altura.

João Adaime
João Adaime
Responder para  M.Silva
6 anos atrás

M.Silva
Estou me referindo ao período em que Maurício de Nassau estava aqui.
Claro que a União Ibérica deu os motivos para os holandeses virem para o Brasil. Porém, ao término deste período, em 1640, Portugal e Holanda restabeleceram a paz entre si e o rei de Portugal proibiu que os holandeses fossem atacados aqui, inclusive seus navios que levavam mercadorias da América para a Europa.
Porém os senhores de engenho, os equivalentes da época aos empreiteiros de hoje, endividados com os holandeses, sabiam que se o Brasil expulsasse os batavos, não precisariam mais pagar suas dívidas. E começaram a fomentar a revolta. Curiosamente, somente após a saída do Maurício de Nassau, a partir de 1644. Isto porque a presença do Nassau aqui era bastante conveniente para eles. Pelos motivos expostos no comentário acima.
As tais atrocidades por você citadas dos holandeses sobre os brasileiros ocorreram principalmente no Rio Grande do Norte, cometidas pelos indígenas aliados dos invasores. Muito do que foi destruído, inclusive o porto de Olinda, assim como o estoque de açúcar, o foi pelos próprios brasileiros como resistência aos holandeses. A tática de terra arrasada, para dificultar a vida dos mesmos.
Enfim, o que eu quero dizer é que o exército patriota formado à época e que culminou com a expulsão dos holandeses, foi o instrumento das classes dominantes para defender apenas seus próprios interesses.
Infelizmente.

M.Silva
M.Silva
Responder para  João Adaime
6 anos atrás

Os indígenas serviam como guias ou aliados, não como o grosso da tropa dos militares. Sendo só no RN ou não, cometeram massacres de motivação religiosa.

Os índios não fizeram a Sé de Olinda virar estrebaria – a não ser que nossos índios fossem os comanches e apaches dos EUA.

Os índios não atearam fogo em Olinda, nem os locais; foram os holandeses.

Atear fogo em cargas de navio era uma tática comum – foram mesmo os locais.

Os holandeses deram alguma contribuição cultural, além de uns edifícios acanhados nos centro histórico do Recife e uma fortaleza? Nenhuma! O negócio deles era grana, usura braba! O eixo banqueiro da usura era Suíça-Francônia-Holanda-Inglaterra (Veneza já estava sendo desmontada).

Então a presença holandesa não foi nada “civilizatória”, e muito menos civilizada.

Nenhum exército funcionava aqui além dos holandeses. Foram forças locais, civis, que promoveram a expulsão dos batavos, ainda que seja por motivação financeira (duvido que tenha sido a única). Isso prova a miséria político-econômica em que Portugal se encontrava à época.

João Adaime
João Adaime
Responder para  M.Silva
6 anos atrás

Prezado M.Silva
Pela última vez, eu estou me referindo ao período governado pelo Maurício de Nassau. Negar as melhorias que ele proporcionou, assim como a forma com que tratou a todos indistintamente, é desconhecer a História do Brasil.
Quando os holandeses desembarcaram na Capitania de Pernambuco, em 1630, os locais fugiram, mas antes destruíram os estoques de açúcar e outras benfeitorias. Recife, na época, era uma vila de pescadores. Olinda era a capital da Capitania. Mas não era uma verdadeira cidade. Os donos de engenho moravam no interior e só vinham a Olinda fechar negócios. Não existia uma população fixa. Variava muito conforme a época do ano.
Para os holandeses, Olinda não oferecia condições de ser defendida, devido a sua topografia. Escolheram Recife para se instalar. Tanto que em 1631 a Companhia das Índias achou mais econômico destruir a cidade, para evitar que os portugueses a ocupassem novamente. Saquearam os prédios, derreteram sinos e imagens católicas para fazer armas, transformaram alguns prédios em quartéis e depósitos e incendiaram o que havia restado.
Como podemos ver, foi apenas uma decisão estratégica, puramente econômica. Não foi por ódio e nem vingança. A decisão foi tomada pelos acionistas da Cia, lá na Holanda, depois de um ano de discussões. Isso mesmo, um ano procurando a melhor solução, para eles, com relação à vila de Olinda.
Até que Maurício de Nassau chegou e humanizou o território em posse dos holandeses.
Não se baseie num único livro e nem somente na internet. Biblioteca pública é um bom local para a gente ler vários autores e comparar versões, até formar uma opinião própria.
Abraços e vamos mudar de assunto.

Igor Almeida
Igor Almeida
6 anos atrás

Descrição do confronto, por Diogo Santiago (cronista da batalha): http://www.ahimtb.org.br/2h.htm

DaGuerra
DaGuerra
6 anos atrás

Engraçado alguns, pergunta: onde está a origem dos exércitos europeus, por exemplo? Visto que Estados nacionais se iniciam no Sec XVI e exércitos nacionais regulares apenas após a Revolução Francesão. Não foram “holandeses” que invadiram o NE e sim mercenários da WIR. Porquesta o EBAY não pode fixar sua origem em Guararapés?

DaGuerra
DaGuerra
Responder para  DaGuerra
6 anos atrás

WiC

Rafa_positron
Rafa_positron
6 anos atrás

Só sei que la no Estado do Ceara um General se filiou ao PSDB pra ser candidato ao Governo

kkkkkkkkkk

Talvez por isso o General Villas Boas nao tenha se revoltado pelo fato de o Judiciário fechar os olhos pra aves bicudas que sobrevoam o planalto central

E quem tem bandido de estimação né?

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Nada como um dia após o outro com uma noite no meio

Flanker
Flanker
Responder para  Rafa_positron
6 anos atrás

Ah é? E qual o peoblema? O general é da reserva e, sendo assim, pode se filiar ao partido que quiser! Se ele se filiasse ao PT você estaria achando euim? Não né?

E a revolta quanto ao judiciário é porque ele prwndeu o líder de vocês? Tinha que prender mesmo! E jogar fora a chave da cela!

O STF não aceitou o indiciamento do Aécio na última sexta-feira? Só não fez antes pela excrescência do foro privilegiado. Mas, mesmo ele ainda sendo senador, foi indiciado e o STF deu andamento ao processo. Quando Dilma quis proteger o grande líder de vocês, dando um cargo de ministro para ele, vocês não acharam ruim o foro privilegiado né?

E pode esperar acabar o mandato do Temer para ver se ele não vai ser inidiciado também.

O judiciário é um exemplo de probidade e lisura? Claro que não! Mas, as mazelas desse Poder só são apontadas por vocês quando prende ou processa alguém de esquerda.

E se o judiciário não faz mais é por conta da Constituição falida que ai está e que vocês, de esquerda, ajudaram a escrever.

Rafa_positron
Rafa_positron
Responder para  Flanker
6 anos atrás

E a revolta quanto ao judiciário é porque ele prwndeu o líder de vocês? Tinha que prender mesmo! E jogar fora a chave da cela!

Lider?
meu lider?

kkkkkkkkkk

Pq que quando a gente ousa mecher com as “aves bicudas de ouro” o pessoal tacha logo a gente de petista eim?

O PSDB é quase uma vaca sagrada pro povo daqui eim

ahuahauhuahuahuauhauhauhuhauhauha

Flanker
Flanker
6 anos atrás

Ah e? E ele, como general da reserva, não pode se candidatar e nem se filiar ao partido que quiser?

E o STF não aceitou, na última sexta, a denúncia contra o Aécio?

E espera, que terminado o mandato do Temer, ele também vai ser indiciado.

Calma. Logo o teu líder supremo vai ter companhia na cadeia…..kkkkkkkk

Rafa_positron
Rafa_positron
Responder para  Flanker
6 anos atrás

Mais um coitado iludido com aquele teatro do Aecio como reu

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Na boa
Isso não é mais ingenuidade
É má fé mesmo

R_Cordeiro
R_Cordeiro
Responder para  Rafa_positron
6 anos atrás

Quem abriu uma mortadela aqui? Danem-se PSDB e PT. Morte ao Lula e ao Aécio, alkmin, FHC, Dilmanta, a todos. Viva nosso exército, que erros sim em muitos pontos da nossa história porém ainda é nosso único irmão mais forte que podemos chamar quando o bicho pega. Acredito q o exército de uma nação só nasce quando o país de fato nasce. Mas enfim, sem polemizar mais, se deram esta data ao exército, entao Parabéns exército!

Rafa_positron
Rafa_positron
Responder para  R_Cordeiro
6 anos atrás

Eu não desejo morte a ninguem
Se vc se sente bem falando essas coisas, sugiro que se trate

A unica a coisa que eu quero é esfregar nas ventas de uns e outros “a hipocrisia nossa de cada dia nos dai hoje”

E acabar com essa falacia de que “só os os outros tem bandidos de estimação”

Flanker
Flanker
Responder para  Rafa_positron
6 anos atrás

Cara, você precisa se tratar! Eu quero que Lula, Dilma, Aécio, FHC, Sarney, Jucá, Temer…..todos esses ladrões vão para a cadeia. Não voto no PSDB, PT, MDB,…..voto em pessoas, independente do partido.
Se Lula não é teu líder, estás perdendo tempo….pois seu discurso é idêntico ao dos petistas.
De resro, você é um troll…..sabe o que é isso? Só entra nos comentários para agitar, provocar e não diz nada de proveitoso. Não lembro de nenhum comentário seu que tenha se referido ao tópico em questão. São todos com estilo e teor irônico e provocativo.

Jorge Faustino
Jorge Faustino
6 anos atrás

Muito democrática essa página.
Quem foge do debate ou é Frouxo ou Ditador.
Onde vocês se enquadram?